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Teste de avaliagdo 1) DNA e sintese proteica BIOLOGIA Cielo celular Nome Turma NI Data__/ Em cada item sem instruo, selecione a opgiocorreta, GRUPO! Areplicagaoe os telémeros Acestrutura da molécula de DNA é determinante para a sua replicagao, visto ser uma dupla-hélice cujas cadeias servirdo de molde para a sintese de novas cadeias de DNA (Fg. 1). Nos cromossomas lineares dos eucariontes, a replicagio inicia-se com a abertura da dupla hélice em diversos pontos, onde a sintese de novas cadeias complementares ocorrerd por atuagio de enzimas. A cadeia-molde 3-5’ é adicionada uma sequéncia de RNA complementar ~ primer -, para que haja a disponibilidade de uma extremidade 3'OH, a partir da qual se inicia a extensio da nova cadeia no sentido 5’-3’ (cadeia leading), ocorrendo a sintese de forma continua. A ou- tra cadeia-molde sao adicionados primers em intervalos ao longo do processo de deslocamento da forquilha de replicagao, a partir dos quais a DNA polimerase realiza a sintese de forma des- continua de cada fragmento, a partir da extremidade 3’ de um primer até ao primer do préxi- mo fragmento. Estes fragmentos recém-replicados da cadeia descontinua (ou lagging) sio os fragmentos de Okazaki. No final da replicagio, as sequéncias de primers, em ambas as cadeias recém-formadas, sero removidas e os espagos gerados serio replicados por outra DNA polime- rase e, em seguida, ligados pela DNA ligase (Fig. 2). Os telémeros sao estruturas da cromatina presentes nas extremidades dos cromossomas linea- res, compostas por uma sequéncia especifica de nucledtidos, repetida centenas ou milhares de vezes. De entre virias fungdes, os telomeros permite compensar a perda de nucledtidos do DNA da extremidade do cromossoma que ocorre a cada ciclo de replicago do material genético. Em diversos vertebrados, a sequéncia telomérica é TTAGGG, e 0 nimero de repetigdes varia de acordo com o tipo celular ¢ a idade do individuo. Na cadeia descontinua, o espago gerado pela remogio do primer do iiltimo fragmento de Okazaki, na extremidade do cromossoma, ori- gina uma extremidade de cadeia simples pois, como nao ha um novo fragmento de Okazaki, a DNA polimerase nao é capaz de completar 0 espago deixado, por nao haver extremidade 3’ de um fragmento que permita a extensao da cadeia. A repetigio da sequéncia telomé- rica permite que os telémeros desempe- nhem a fungio de manter a estabilidade dos cromossomas eucariéticos ao longo das divisGes celulares (Fg. 3). Em estudos realizados utilizando culturas de células somiticas, observou-se que 0 mimero de divisées celulares até que se atinja a morte celular varia de 20 a 70 di- es, dependendo do tipo celular. Além disso, observou-se que em culturas cehula- res mais velhas, os cromossomas posstem telémeros mais curtos. 1 eee are) / poste cats tigoqrcosqnooblsagtesne ‘Comalndocm ofoioa) Fig A Representa a esrturadamelécula do DNA Edtivel eftocoplivel © Text | BIOGEO 11 15 Final dareplicagio da cadeia descontnua lagging) adeia easing Sequéncia telomeérica-TTAGGG (300 a 5000 repeticses) Topoisomerase —_—e—e—— ‘continuagie do cromossoma linen, e020 cetrémetro Helicase SI Polimerase do DNA Primase Cadeladescomtnua (lagging) timo fragmento de Okazaki Sequénci iniiadora recémsintetzado (orimer Sequéncia iniciadora Proteinasde igagdo | Primer) 1 0DNA. Fragmento de Okazaki Fig. 2 Replicagio do DNA. Fig. 3 Encurtamento dos telémeros na replicagio. 1. Na figura 1, as letras A, B e C podem corresponder, respetivamente, a ___, estando representa- dos nuclestidos. CO) (0) uracilo, grupo fosfato e ribose... trés (_) (8) uracil, desoxirribose e grupo fosfato ... trés (_) (0) timina, grupo fosfato e ribose ... seis () (0)timina, desoxirribose e grupo fosfato ... seis 2, Nas moléculas de DNA, a quantidade de ____ é igual a de ___, respetivamente. (CD Wa\timina e uracilo ... adeninae citosina—_ (_) (C) adenina e citosina...timina e guanina (CD (@) adenina e guanina.. uraciloecitosina _ (_) (0) adeninae timing .. citosina e guanina 3. Visto as cadeias-molde da replicagdo serem .___. ¢ a DNA polimerase sintetizar novas cadeias , estas so sintetizadas de modo () () paralelas ... nos sentidos 5'-3' e 3'-5' ... diferente (CD) (8) antiparalelas .. apenas no sentido 5'-3' .. diferente () (©) paralelas ... apenas no sentido 5’-3' .. idéntico () (D)antiparalelas .. no sentido 3'-5' .. idéntico 4. Na replicag3o do DNA, as novas cadeias formam-se através da ligagdo entre o de um nu- clestido e _ de outro nuclestido. C (A\C3'... o grupo fosfato OC (0) c3'...a pentose () (8) 65"... 0 grupo fosfato (to) cs"....a pentose 5. Na formacao das novas moléculas de DNA ocorre o emparelhamento entre ____, através de (8) purina-pirimidina ...ligagdes fosfodiéster © (®) purina-purina .. igagdes fostodiéster () (©) purina-pirimidina ... gages de hidrogénio () (0) de purinas ... igagdes de hidrogénio 16 oplivel © Texto | BIOGEO 11 6. Por replicagao, .., ocorrendo a... do material genético. () (a) nie hd contribuigdo da dupla cadeia original ... redugo (C (8) cada nova molécula contém uma cadeia nova e uma cadeia parental .. manutengéo () (©) a dupla-cadeia original é preservada e uma nova molécula é sintetizada ... reducdo (©) (0) cada nova molécula contém uma cadeia nova e uma cadeia parental .. duplicagao 7. Se a sequéncia de bases azotadas numa cadeia de uma molécula de DNA for 3' GGT TAC GTA’, a sequéncia na cadeia complementar & ©) ta)s'cca au cau 3 ©) (o 3'cca ate cat () (8) s* cca ate car 3" ©) (o)3'ccuute curs’ 8. Considere as afirmagdes seguintes referentes a integridade dos telémeros. |. O modo de atuagao da DNA polimerase condiciona a integridade dos telémeros. |. A.uma maior taxa de ciclos celulares corresponde um aumento de sequéncias repetitivas TAGGG. lll. 0 encurtamento dos telémeros promove a renovacao dos tecidos ao longo da vida. (J) (8) 1€ verdadeira; Ile Il slo falsas. () (0) é verdadeira; |e Ill sd0 falsas. (CD (8) tet sao verdadeiras; Il é falsa (CD (0) é verdadeira; |e II sdo falsas. 9. Explique em que medida, nos eucariontes, o modo de atuacao da DNA polimerase condiciona a renovagio dos tecidos, promovendo o seu envelhecimento. GRUPO II Aacondroplasia A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo. Em 98% dos casos, é causada por mutagdes no gene que codifica o recetor 3 do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR3, do inglés Fibroblast Growth Factor Receptor 3), um recetor transmembranar importante para o crescimento linear dos ossos. As pessoas com acondroplasia apresentam, na maioria dos casos, baixa estatura, tronco e mem- bros desproporcionais, deformagées na coluna, atraso no desenvol- vimento motor, dificuldades respiratérias, sem comprometimento na fungo cognitiva. Um exemplo de uma pessoa que possui acon- Groplasia é 0 ator Peter Dinklage, da série Game of Thrones (ig. 4, Fig. 4 Peter Dinklage, ator da série Game of Thrones. oplivel © Texto | BIOGEO 11 v7 Os recetores FGFR3 dos condrécitos’ controlam o crescimento dos ossos longos, diminuindo 0 seu ritmo de formagio a partir do tecido cartilagineo sempre que necessirio. Na acondropla- sia, uma mutagio do gene FGFR3 resulta na inibigao excessiva do crescimento dsseo, tendo os condrécitos dificuldades em se alinharem para a formagio do novo osso, condicionando o seu normal crescimento. ‘A mutagio mais comum do gene FGFR3 leva 4 alteragio de uma glicina por arginina. A acondro- plasia possui poucas variagdes genéticas; tora-se, deste modo, mais facil de ser diagnosticada. ‘Além disso, possui uma incidéncia e uma taxa de mutago de aproximadamente 2 em cada 10 mil nascimentos ¢ 1 em cada 100 mil genomas, e é igualmente comum em homens e mulheres. A seguinte tabela apresenta a sequéncia normal e a sequéncia alterada: DNAnormal | _5'..10G ATG CCC CCA CCC ...3" DNAalterado | 5’. TCG ATG CGC CCA CCC .. 3" ‘Adaptado de wwew.ncbim.ih gow/books/NBK22266/ (consutado em 02/02/1022) "céluias que se encontram no tecldo cartlaginoso Partiipam do crescimento dagonal da cartager, onde divs mittens das clus excregdo de mats mati protelca entre as cus fihas permitem a expansdo da carilagem. 1. Amutag3o que estd na base da acondroplasia originou a substitui¢3o de um CO W)tripleto de ona, O © c5dio C) (8) ribonuclestido. (CD (olaminoscido. 2. Considere a sequéncia de nucledtidos do gene mutante pertencente & cadeia complementar de DNA molde: 5’ TCG ATG CGC CCA CCC 3’ 2.1 Asequéncia de nuclestidos do mRNA transcrito seré ( is'Tee are cee cca ccc 3" CO) (0) s'uce aus cee cca ccc’ ( (8) 3’Tee are cee cca ccc. (CD (0) 5’ AGc UAC GCG GGU GGG 3". 2.2. Indique a sequéncia dos aminodcidos correspondente a sequéncia de nuclestidos acima representada (consulte o cédigo genético em anexo). 3. A mutagdo ocorreu no terceito tripleto representado e 0 aminodcido glicina foi alterado, o que significa que (CD (A)a mutagao ndo teve sentido. C) () o cédigo genético nao ¢ ambiguo. (CD (8) oprimeiro tripleto é mais especifico. (_} (D)o tripleto tem dupla funcao. 4. O tipo de mutagao no gene FGFR3 pode classificar-se como mutacao () (4) sem sentido, pois gera uma mudanga na matriz de leitura levando a substitui¢go de um aminodcido por outro na cadeia polipeptidica. () (8) silenciosa, onde a alteracéo de um aminodcido por outro néo altera a sequéncia da cadeia polipeptidica em formasio. ( (©) sem sentido, pois gerou a formago de uma proteina alongada. (CD) (2) por substituigo, de um aminodcido por outro na cadeia polipeptidica em formacao. 18 oplivel © Texto | BIOGEO 11 5. Amutagio do gene FGFR3 origina uma proteina mutante, que apresenta () (a) aumento da fungao. (C18) diminuigao da funcao. (Co) inibigdo da fungao. CO (o)auséncia de fungao. 6. Ordene os acontecimentos seguintes de forma a reconstituir a sequéncia de fenémenos que ocor- rem durante a sintese da proteina FGFR3. (DA. Ligacao entre exdes. (L) 8. Ligagao do mRNA ao ribossoma. (LD ©. Libertacao do polipeptideo e das su- bunidades ribossomais (© D. Desenrolamento da dupla hélice. (COE. Separagio da RNA polimerase e da cadeia molde do DNA. F. Sintese de uma cadeia de pré-mRNA. 7. Aacondroplasia, em 80% dos casos, deve-se a uma «mutagdo de novo», em criancas com pais de estatura normal. No contexto des 0, refira o que se deve entender por «mutacao de novo», 8. O gene FGFR3 é um dos muitos reguladores fisiolégicos do crescimento linear ésseo e atua a nivel dos condrécitos, na placa de crescimento. Explique de que modo a atuacio da proteina alterada se relaciona com as deformagées do esqueleto associadas & acondroplasia. GRUPO III Ciclo celulare maturagao do odcito Em.1971, 0 japonés Yoshio Masui e o america no Clement Market desenvolveram um modo para testar se uma substincia pode ser promo- tora do ciclo celular. Selecionaram odcitos de ras que ainda tém de passar por um processo de maturagao. A investigagao neste contexto ja ti- nha fornecido informagées sobre os odcitos de 14, que permanecem dormentes na fase G,, du- rante um periodo que pode ir até cerca de 8 me- ses. Também se sabia que, durante a época de acasalamento, as fémeas produzem a hormona progesterona. Quando esta hormona atua no odcito e atinge os recetores intracelulares, 0 oécito avanga da fase G, para a fase M (Fig 5) Fig. 5 Maturacio do odcito de uma dada espécie der 8. Oscitn Fase M Edtivel eftocoplivel © Text | BIOGEO 11 19 Quando um espermatozoide fertiliza 0 o6ci- to maduro, a fase M est completa e 0 zigoto continua a realizar mitoses sucessivas. Como a progesterona é considerada uma molécula sinalizadora, Masui e Markert su- puseram que esta hormona afetaria as fun- ges e/ou as proteinas que permitem 0 o6- cito evoluir ao longo do ciclo celular. Para testar a sua hipdtese desenvolveram um procedimento (Fig. 6). Utilizaram odcitos de Rana pipiens que submeteram & progeste- rona in vitro, tendo incubado estes odcitos durante 2 e 12 horas. Posteriormente, uti zaram uma micropipeta para transferir uma pequena quantidade de citoplasma, dos trés tipos de células dadoras, para placas de Petri onde os oécitos nio tinham sido expostos & progesterona. Concluiram que deveria exis- tir um fator no citoplasma que necessitava de mais de 2 horas para ser sintetizado de~ pois do tratamento com progesterona. Este fator permite aos odcitos avangarem da fase G, para a fase M -fator de promogio da ma- turagdo (MPF). Depois de o MPF ter sido descoberto em ris, verificou-se que estava presente em todas as espécies eucaridticas estudadas. ito recetores femincubacéo 3 Fig. 6 Procedimento proposto por Masui e Marker. Adaptado de Brooker, R, (2020), Biology, New York: MacGrawHIl Education {consultado em 20/02/2023) 11. Partindo do principio de que a progesterona influencia a evolugao do oécito ao longo do ciclo celular, Masui e Markert esperavam obter ( W\diferente ntimero de oécitos maduros nas trés placas. (_) (8) semethante ntimero de odcitos maduros nas trés placas. (J) (©) crescente ntimero de niimero de odcitos maduros no ensaio com progesterona a 2 horas. (CL) (o)ecrescente ntimero de numero de odcitos maduros no ensaio com progesterona a 12 horas, 2. Na experiéncia descrita, a varidvel dependente & () (A) ctultive de oscitos de ra durante vérias geragées. (_) (8) a transferéncia do citoplasma dos oécitos para outro meio. (J) (©) ontimero de odcitos maduros em cada placa de Petri (J) (Dla presenca de o6citos no meio de cultura inicial 20 oplivel © Texto | BIOGEO 11 3. Aanélise dos resultados permite concluir que () (a)0s oécitos dadores so 0 controlo experimental, (J) (8) a placa sem progesterona é 0 controlo experimental. () (©) a exposigao a 2 horas de progesterona teve maior nimero de odcitos maduros. (L) ()a exposicdo a 12 horas de progesterona teve menor niimero de oécitos maduros. 4. Na experiéncia realizada, a variavel independente é () (a) o tempo de exposigao dos oscitos & progesterona, (_) (8) a quantidade de MPF. () (©) a variagao da quantidade de oécitos. (_) (o)a variagdo da quantidade de progesterona: 5. Ahipétese inicial dos investigadores foi: () (a) progesterona induz a sintese de um fator que impulsiona o ciclo celular. () (8) a progesterona reprime a sintese de um fator que impulsiona o ciclo celular, () (©) 0 fator de promogio da maturacdo do ciclo celular esté presente nos odcitos. 1) (0 fator de promoro da maturac do ciclo cellar ésintetizado pela progesterona, 6. Durante o ciclo celular de oécitos de Rana pipiens, os cromossomas apresentam-se constituidos Por um cromatideo desde o final da (CD) (aitelotase até ao fim de G,. (CD (0 anafase até ao fim de G,. (_) (8) telofase até ao fim de G,, () (0) anafase até ao fim de G,. /. Rana pipiens tem um cariétipo 2n = 26. Deste modo, pode afirmar-se que as células da ré em metafase apresentam (_) (4) 13 cromossomas e 13 cromatideos. () (8) 13 cromossomas e 26 cromatideos. (_) (c) 26 cromossomas e 26 cromatideos. () (2) 26 cromossomas e 52 cromatideos. 8. Ordene as afirmagées A a €, relativas a acontecimentos ocorridos ao longo do ciclo celular, com inicio em G,. . Replicagdo do DNA. |. Desorganizagao do invélucro nuclear. . Ascenso polar dos cromatideos. . Formagao da placa equatorial. Descondensacao dos cromossomas. oplivel © Texto | BIOGEO 11 a 9. Explique a forma como os investigadores justificaram a diferenca entre a exposi¢o a 2 a 12 horas a progesterona, enquadrando o papel que consideravam ser atribuido a esta hormona. Grupo wen Cotacao (em pontos} yh la fa pas | 6 2 |e | 8 [rom p77 tt 37 oR maz TO 7 Fe a y pepe pa pe ps pe ps 9. TOTAL 7 7777 ToraL 200 Sian genes . D colo denne 2 oplivel © Texto | BIOGEO 11

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