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Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16101 Primeira edigao 29.08,2012 Valida a partir do 29,09,2012 8 Filtros para particulas em suspensao no ar — g Determinacao da eficiéncia para filtros grossos, & médios e finos g Particulate air filters for general ventilation — Determination of the fitration Zz performance 3 g 2 5 g € 3 2 2 zg es 28.100.60; 23.120 ISBN 978-85-07-03701-9 ASSOCIACAO Numero de referéncia BRASILEIRA TECNICAS 61 paginas © ABNT 2012 Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 9 Q & g g @ABNT 2012 ‘Todos os diteitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e micrafilme, sem permisséo por ‘escrito da ABNT. Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso excl ARNT ‘Av‘Treze de Malo, 13 - 28° andar 2001-901 - Rio de Janeiro - RU Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: +55 21 3974-2346 abnt@abntorg.br wwwabntorg.br ii ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Sumario Pagina Prefacio Introdugao 1 Escopo 2 Referéncias norm: 3 Termos e definicdes. 2 4 Simbolos e siglas. 8 5 Requisitos......... 3 6 Classificagao g 7 Tanel e equipamentos para ensaio... 8 71 Condigées de ensaio .. 8 72 3 7.3 a 7.4 Sistema de amostragem de aerossol.. eA 75 Medico do fluxo.. g 76 Contador de particulas... g WwW Instrumento de medi¢ao da pressao diferencial 3 78 Alimentador de po. 2 8 Qualificagao do tunel de ensaios e seus dispositivos g Materiais de ensaio 3 Ar de ensaio — limpeza, temperatura e umidade g Aerossol de ensaio 3 P6 de carregamento. g Filtro final do tunel de ensaio e Procedimento de ensaio para o filtro... 2 Preparagao do filtro a ser ensaiado § Perda de pressao inicial & Eficiéne 1 fF Carregamento de pé z Procedimento de carregamento de pé. E Arrestanci 3 Eficiéncia. i Eficiéncia média Ensaio para a verificagao da influéncia da carga eletrostatica na eficiéncia do mei Itrante (Procedimento para descarga eletrostatica do m Equipamento.. Preparagao das amostras para ensaio. Medico da eficiéncia do meio filtrante .. Procedimento para o ensaio com Isopropanol (IPA) Expressao dos resultados... Relatori Calculo de incerteza nos resultados do ensaio... trante). © ABNT 2012 - Todos o& direitos reservados Documento impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 13 Relatério dos ensaios. 13.4 Consideragses gerai 13.2 Interpretacao do relatério dos ensaios. 13.3 Resumo do ensaio 13.4 Eficiénei: 13.5 Perda de pressao e vazao de ar.. 13.6 Arrestancia e capacidade de acumulagao de pé 13.7 Identificagao do filtro ensaiado .. Anexos Anexo A (informativo) Desprendimento de fibras/particulados dos filtros Aq cr A2 Desprendimento A241 Ricochete de particulas 22 Liberagdo de fibras ou de material particulado do meio filtrante. A23 — Arraste de particula: AS Ensaios.. Aa Bibliogra Anexo B (informativo) Comentérios, BA Geral B2 Classificacao .. B3 Ensaio. B.3.1 Aerossol de ensaio... B.3.2 Pé de carregamento. B.3.3 _Distribuicao das amostras de aerossol B.3.4 —_Caracteristicas do contador de particulas. B.3.5 Ensaio no material filtrante plano (mantas) Ba Caracteristicas de filtragem su. B41 Geral B.4.2 _ Perda de pressa B43 Eficiéncia descarregada Anexo C (informativo) Calcul da perda de pressio Anexo D (informativo) Exemplo de um relatério de ensaio completo. Da Exemplo de relatério de ensaio D2 Exemplos de calculos... Ds Resultados finals a 450 Pa. Anexo E (normativo) Conceitos e def EA Geral E2 Identi E3 Dimensées dos filtros. E4 Dimensées padronizadas para ES Orientagao da comunicagao das dimensées dos filtros .. v ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados Documento impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 E6 Identificagao visual dos filtros. E61 __Filtros grossos... E.6.2 Outros tipos de filtros grossos, médios e finos.. E7 Fichas técnicas/catalogos. EB Validade dos ensaios.. E9 Posi¢do dos filtros na instalaga ‘Anexo F (informativo) Classificagao de eficiéncia energética para filtros de particulas em suspensao no ar. Fa F2 Consumo de energia relacionado aos filtros de ar. F3 Avaliagao e classificagao da eficiéncia energética Fa Etiqueta de eficiéncia energétic FS Simbolos... Fé Exemplo Figuras Figura 1 - Diagrama esquematico do tunel de ensaio.. Figura 2 — Dimensées do tunel de ensaio.. Figura 3 - Diagrama esquematico do sistema de amostragem do aerossol Figura 4 - Equipamento para ensaio da influéncia eletrostatica no meio filtrant Figura 5 — Principio do sistema de ensaio com isopropanol. Figura B.1 - Exemplo de moldura em forma de W e detalhes para ensai Figura D.1 — Sumario de resultados de ensaio. Figura D.2 - Eficiéncia apés diferentes etapas de carga de pé Figura D.3 — Eficiéncia inicial e média em diferentes ensaios de perda de pressao final. Figura E.1 - Representacao da base (B) e altura (H) dos quadros de fixacao, da aba de apoio (W) e da largura (L) e profundidade (d) do enc: Figura E.2 — Defini¢ao de base (B), altura (H) e profundidade (P) Figura F.1 - Exemplo de apresentacao de resultados... Figura F.2 - Perda de pressao em fungao da carga de pé de carregament Figura F.3 - Exemplo de etiqueta de eficiéncia energética para filtros de ar classificados de acordo com esta Norma 0 material filtrante....36 © ABNT 2012 - Todos o& direitos reservados v Documento impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Tabelas Tabela 1 — Classificacao dos filtros de ar... =x Tabela 2 — Distribuicao por tamanho do pé de ensaio ISO 12103-1 - A2. Tabela 3 — Ciclo de contagem para uma faixa de tamanho “i” Tabela 4 Valores de desempenho a serem medidos ou calculados apés cada etapa de carregamento de pé Tabela 5 — Distribuigao T Student conforme a ISO 2854 Tabela D.1 - Eficiéncia e incerteza apés diferentes fases de carga de pé Tabela D.2 - Eficiéncia média em diferentes ensaios de perda de pressao final... Tabela D.3 -Vazao de ar e perda de pressao apés diferentes fases de carga de po. Tabela D.4 — Perda de presséo e arrestancia apés diferentes fases de carga de po Tabela D.5 - Eficiéncia e perda de presso do material do filtro nao tratado Tabela D.6 - Eficiéncia e perda de presso do material do filtro descarregado Tabela D.7 - Capacidade de retengo de pé no ensaio e arrestancia médi Tabela D.8 - Célculo da eficiéncia para tamanho da particula de 0,4 um.. Tabela E.1 — Dimensées de quadros de fixagao e seus correspondentes nos filtros .. Tabela F.1 - Limites de eficiéncia energética relaci conforme esta Norma. Tabela F.2- Exemplo de apresentagao de resultado: Tabela F.3 - Dados do ensaio da perda de pressdo em fungao da alimentacao de po de carregament nados com as classes de filtragem vi ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (universidades, laboratérios outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasiloira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. ‘A ABNT NBR 16101 foi elaborada pela Comissao de Estudo Especial de Equipamentos para Lim- peza de Ar e Outros Gases (ABNT/CEE-138). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 05, de 07.05.2012 a 05.07.2012, com o ntimero de Projeto 138:000.00-001 Esta Norma é baseada na EN 779:2012. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 0 seguinte: Scope This Standard refers to particulate air fitters for general ventilation. These filters are classified according to their performance as measured in this test procedure. This Standard contains requirements to be met by particulate air filters. It describes testing methods and the test rig for measuring filter performance. In order to obtain results for comparison and classification purposes, particulate air filters shall be tested against two synthetic aerosols, a fine aerosol for measurement of filtration efficiency as a function of particle size within a particle size range 0,2 um to 3,0 um (fitter classes M e F), and a coarse one for obtaining information about dust holding capacity and, in the case of coarse filters (filter classes G), filtration efficiency with respect to coarse loading dust (arrestance). This Standard applies to air filters having an initial efficiency of less than 98 % with respect to 0,4 um particles. The performance results obtained in accordance with this standard cannot by themselves be quantitatively applied to predict performance in service with regard to efficiency and lifetime. Other factors influencing performance to be taken into account are described in Annex A and Annex B. © ABNT 2012 - Todos o& direitos reservados vii 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Introdugao Geral Os procedimentos descritos nesta Norma foram desenvolvidos a partir da EN 779. O projeto basico dos dispositivos de ensaio apresentados na EN 779 € mantido. Um aerossol de desafio de DEHS (DiEtil/ Hexil/ Sebacato), ou equivalente, é disperso uniformemente através do duto a montante do filtro a ser ensaiado, As amostras representativas de ara montante e a jusante do filtro ensaiado sao analisadas por um contador de particulas discretas (CPD) pata fornecer dados de eficiéncia do filtro de acordo com 0 tamanho das particulas. ‘Também é descrito nesta Norma o procedimento para determinar a arrestancia. Complementarmente foi criado 0 Anexo E, que abrange definicées e conceitos para o mercado usuario de filttos de ar. Esses conceitos e definicées dizem respeito basicamente as caracteristicas fisicas, nomenciatura ¢ identificagao dos filtros que sao distribuidos no mercado. Classificagao Os filtros com um valor de eficiéncia média inferior a 40 % para particulas de 0,4 um sao alocados no grupo G e tém sua eficiéncia relatada como “< 40 %". A classificacdo de fitros do grupo G (G1 a G4) 6 baseada na arrestancia média medida pelo método de carregamento de pé sintético. Os filtros com eficiéncia média de 40 % até menos que 80 % para particulas de 0,4 um sao alocados no grupo M (MS e M6) e a classificagao é baseada na sua eficiéncia média para particulas de 0,4 um. Aantiga classificagao F5 e Fé mudou para M5 e M6, porém com os mesmos requisitos de classificagao, Os filtros com eficiéncia média de 80 % ou maior para particulas de 0,4 jim seréo alocados no grupo F (F7, F8 e F9) ea classificagao é baseada em dois critérios: 1) Conforme a eficiéncia média (Ej,) relatada para particulas de 0,4 jm (como nas versées anterio- res da EN779) 2) Conforme a eficiéncia minima (Emin) relatada para particulas de 0,4 um durante todas as etapas do ensaio. Aerossol de ensaio O aerosol de desafio de DEHS (ou equivalente) foi escolhido para o ensaio de eficiéncia pelas seguin- tes razées: ‘+ experiéncia adquirida por usudrios no método de ensaio da EN 779 e da Eurovent 09/04, jé que existem muitos equipamentos adequados para essa finalidade; + 08 aerossdis Ifquidos sao facilmente gerados atendem a concentragao e faixa de tamanho requeridas; + 0 DEHS nao diluido é usado para getar aerossol nao carregado; + particulas esféricas de létex sao usadas para calibrar os contadores de particulas. A determina- 40 do tamanho das particulas estéricas Iiquidas com contadores de particulas discretas é mais precisa do que seria no caso de particulas sdlidas nao esféricas de sal e do pé sintético de ensaio. vill @ABNT 2012 - Todos os draltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Caracteristicas de filtragem Foram incluidos no Anexo A esclarecimentos sobre os potenciais problemas de arraste e desprendi- mento de particulas nos filtros. Em um processo de filtragem ideal, cada particula deveria ser permanentemente retida no primeiro contato com o meio filtrante; porém, particulas entrantes podem impactar com particulas retidas, desalojando-as e as liberando no fluxo de ar. As fibras ou particulas do préprio filtro podem também ser liberadas, devido a estorgos mecanicos. Esse comportamento provavelmente ndo sera identificado por um contador de particulas usado de acordo com esta Norma. Certos tipos de meio filtrante contam com efeitos eletrostaticos para atingir alta eficiéncia com baixa resisténcia ao fluxo de ar. A exposicao a alguns tipos de desafios tais como particulas de combustao presentes no ar atmostérico ou névoa de dleo — pode neutralizar estas cargas eletrostaticas resultando ‘em uma piora no desempenho do filtro. E importante notar que ha a possivel degradacao do desempenho quando a perda de carga eletrostatica ocorre. Também ¢ importante que haja meios disponiveis para avaliar os casos em que o problema em potencial existe. Como parte integrante dos ensaios, um ensaio é utilizado para determinar o quanto a eficiéneia do meio fitrante ¢ dependente do efeito da retengao eletrostatica © prover informagao quantitativa sobre a importancia deste efeito. Isto é obtido através da medicao da eficiéncia de retengao de meio filtrante nao tratado (como fomecido pelo fabricante) e da eficiéncia deste apés a eliminagao 0U inibigao do mecanismo de retengao eletrostatica. © ABNT 2012 - Todos o& direitos reservados ix Documento impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16101:2012 Filtros para particulas em suspensao no ar — Determinagao da eficiéncia para filtros grossos, médios e finos 1 Escopo Esta Norma contém requisitos a serem atingidos pelos filtros de particulas do ar. Ela descreve 08 métodos de ensaio e os equipamentos para medir o desempenho do filtro. Esta Norma refere-se a filtros para particulas em suspensao no ar para sistemas de ventilagao @ con- dicionamento de ar. Estes filtros sao classificados de acordo com o desempenho verificado por meio deste procedimento de ensaio. Esta Norma aplica-se aos filtros de ar com uma eficiéncia inicial inferior a 98 % om relagao a particulas de 0,4 um. A fim de obter resultados para comparacao @ classificacao, os filtros de particulas do ar deve ser ensaiados com duas fontes de desafio (aerossol e pé de carregamento): um aerossol fino para a medi- 40 da eficiéncia de filtragem em fungao do tamanho das particulas na faixa de 0,2 um a 3,0 um (fitros classes M e F) e um pé de carregamento padronizado para obter informacées sobre a capacidade de retencdo do filtro e, para o caso de filttos grossos fitros classe G), a eficiéncia de filtragem em relacdo a retencdo de pé (arrestancia). A arrestancia, eficiéncia e acumulagao obtidas a partir dos ensaios conforme esta Norma nao podem ser utiizadas para prever o desempenho em campo. Outros fatores que afetam o desempenho do filtro podem ser consultados no Anexo A e Anexo B. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicagao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicées mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 2854, Statistical interpretation of data - Techniques of estimation and tests relating to means and variances ISO 12103-1, Road vehicles— Test dust for filter evaluation - Part 1: Arizona test dust ANSV/ASHRAE 52.2, Method of testing general ventilation air-cleaning devices for removal efficiency by particle size EN 77, Particulate air filters for general ventilation ~ Determination of the filtration performance EN 1822-1, High efficiency air filters (HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing, marking ENISO 5167-1, Measurement of fluid flow by means of pressure differential devices inserted in circular cross-section conduits running full— Part 1: General principles and requirements © ABNT 2012 - Todos 08 direitos reservados 1 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 3 Termos e definicdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 acumulagao massa de pé de carregamento, expressa em gramas (g), até atingir o limite de perda de pressao final do ensaio 32 aerosol de ensaio aerossol usado para desafiar os filtros durante o ensaio 3.3 amostragem isocinética amostragem cuja velocidade do ar na admissao da sonda é a mesma velocidade no ponto de amos- tragem dentro do duto do tunel de ensaio 34 ar de ensaio ar utilizado para ensaio do filtro 35 rea efetiva de filtragem rea efetiva do meio filtrante que realmente é usada na retengao de pé expressa em metros quadra- dos (m2) 3.6 rea de face do filtro em ensaio rea da seco externa do filtro em ensaio (valores reais 0,59 m x 0,59 m = 0,348 m2) NOTA —Tolerancias estao referidas no Anexo E. 37 rea de face do tunel de ensaio rea da segao interna do tiinel de ensaio imediatamente a montante do filtro em ensaio (valores nomi- nais 0,61 m x 0,61 m = 0,37 m2) 3.8 arrestancia massa removida do carregamento total de pé com o qual o filtro é ensaiado expressa em porcentagem (%) NOTA — Também conhecida como eficiéncia gravimétrica. 3.9 arrestancia inicial (ensaio) arrestncia imediatamente apés 0 carregamento dos primeiros 30 g de pé sintético de ensaio, no tunel de ensaio, expressa em porcentagem (2%) 3.10 arrestancia média (Am) proporgao, expressa em porcentagem (%), entre a quantidade de po retida pelo filtro © a massa total de pé carregado até alcangar a perda de pressao final de ensaio NOTA — Usada para classificagao de filtros classe G, expressa em porcentagem (% 2 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 3.11 capacidade de acumulagao de pé (TDC) massa de pé acumulada pelo filtro durante o ensaio até atingir a perda de pressao final do ensaio, expressa em gramas (g) 3.12 capacidade de retencao de po quantidade de pé sintético retido pelo filtro até se atingir a perda de pressao final recomendada, expressa em gramas (9) 3.13 concentragéo de particulas niimero de particulas por unidade de volume de ar do ensaio 3.14 condigao “como recebido” condi¢ao na qual o filtro foi recebido pelo certificador para a realizagao dos ensaios 3.15 diametro médio média geométrica da faixa de tamanho das particulas, expressa em micrémetros (uum) 3.16 DEHS liquido (DiEti/Hexil/Sebacato) para geracdo do aerossol de ensaio 3.17 desprendimento particulas que jé haviam sido retidas anteriormente pelo filtro e so desprendidas para o fluxo de ar 3.18 desprendimento total particulas liberadas para o fluxo de ar devido aos efeitos do desprendimento (3.33) e ricochete (3.29), @ particulas ou fibras que se soltam do proprio meio filtrante 3.19 eficiéncia média para particulas de 0,4 um (Em) proporao em porcentagem, entre a quantidade de particulas retida pelo filtro © a quantidade total a qual foi desafiado, até alcangar a perda de pressao final de ensaio NOTA —_ Usada para classificagao de filtros classe F, exprossa em porcentagem (%) 3.20 eficiéncia média para particulas (Ej,) eficiéncia média para uma faixa de tamanho de particulas “i” em distintos intervalos mento de pé, expressa em porcentagem (%) de carrega- jal por tamanho de partic eficiéncia do filtro limpo na vazao de ar do tunel de ensaio expressa em porcentagem (%) para cada tamanho de particulas selecionado ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 3 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 3.22 eficiéncia minima para particulas (Emin) a eficiéncia minima a 0,4 um, menor eficiéncia verificada no decorrer de qualquer uma das etapas do procedimento de ensaio (eficiéncia inicial do filtro e/ou da amostra de meio filtrante, eficiéncia do meio filtrante catregado ou descarregado eletrostaticamente) 3.23 elemento filtrante tro filtro de ar, que pode ser constituido somente do meio filtrante ou do conjunto da moldura e meio filtrante, com ou sem selante e/ou vedagao 3.24 elemento de fixagao dispositivo normalmente presente no quadro de fixacdo, capaz de pressionar e/ou ajustar o elemento filtrante ao quadro de fixagéo 3.25 encaixe (header) moldura que fica em contato com os quadros de fixagdo para o perfeito fechamento e vedagao do con- junto de filtragem 3.26 estrutura de sustentagao suporte que acondiciona um ou mais quadros de fixagao, podendo ser construido em uma sé pega para miltiplos elementos filtrantes 3.27 filtro de ar de admissao filtro destinado a purificar o ar a montante do tunel de ensaio 3.28 filtro carregado filtro que € carregado eletrostaticamente 3.29 tro final do tunel de ens: filtro de ar usado no tiinel de ensaio para coletar o pé de carregamento no retido pelo filtro ensaiado 3.30 tro fino filtro classificado em uma das classes de F7 a F9 3.31 itro grosso filtro classificado nas classes G1 a G4 3.32 tro HEPA filtro de ar de alta eficiéncia para particulas (High Efficiency Particulate Air Filter), classificado em uma das classes de H13 a H14, de acordo com a EN 1822-1 4 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 3.33 filtro médio filtro classificado em uma das classes de M5 a M6 3.34 filtro ULPA filtro de ar de baixissima penetragao (Ultra Low Penetration Air filter), classificado em uma das classes de U15 a U17, de acordo com a EN 1822-1 3.35 meio filtrante material filtrante usado na fabricacao do elemento filtrante, responsével pela filtragem do ar 3.36 moldura estrutura que acondiciona o meio filtrante, com ou sem o selante e/ou vedagao 3.37 penetracao razao da concentragao de particulas a jusante e a montante do filtro, expressa em porcentagem (%) 3.38 perda de presséo (perda de carga) diferencial entre a pressao estatica a montante e a jusante do filtro, sendo esta causada pela resistén- cia imposta & passagem do ar, expressa em pascals (Pa) 3.39 perda de pressao final do ensaio maxima perda de pressdo considerada para fins de determinagao da eficiéncia do filtro ensaiado, expressa em pascal (Pa). Para filtros grossos, a perda de pressao final padronizada para o ensaio 6 de 250 Pa, Ja para filtros médios ¢ finos, a perda de pressao final padronizada pata o ensaio é de 450 Pa NOTA Outros valores de perda de pressao final do ensaio podem ser aceltos @ acordados entre forne- cedor e cliente, no entanto, a eficiéncia e classificagao do filtro sAo acompanhadas dos valores de vazao € perda de pressao final adotado no ensaio, entre parénteses, por exemplo: G4 (0,7 m/s, 200 Pa). 3.40 perda de pressao final recomendada pelo fabricante maxima perda de pressdo recomendada pelo fabricante para a troca do filtro, expressa em pascals (Pa) 3.41 perda de pressao inicial do ensaio perda de presso do filtro impo para a vazo de ar do tine! de ensaio, expressa em pascals (Pa) 3.42 p6 de carregamento (pé sintético de ensaio) 6 especificamente formulado para determinar a arrestancia dos filtros grossos e incrementar a perda de presséo durante o ensaio de eficiéncia dos filtros médios e finos 3.43 quadro de fixagao suporte onde o elemento filtrante é montado ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 5 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 3.44 retencao parcela de particulas ou aerosol retida no filtro para determinar a eficiéncia e a arrestancia 3.45 ricochete (rebote) da particula ‘comportamento das particulas que incidem no filtro e nao sao retidas por ele 3.46 selante material ou substéncia que promove a vedacao entre o meio filtrante e a moldura 3.47 tamanho da particula didmetro éptico equivalente de uma particula 3.48 vedagao dispositive aplicado & moldura ou ao quadro de fixagao visando assegurar a estanqueidade do conjunto 3.49 velocidade de face do filtro em ensaio vazao de ar dividida pela area de face do filtro em ensaio, expressa em metro por segundo (m/s) 3.50 velocidade de face do tunel de ensaio vazao de ar dividida pela area de face do tunel de ensaio, expressa em metro por segundo (m/s) 3.51 velocidade no meio filtrante vazio de ar dividida pela area efetiva de filttagem, expressa em metro por segundo (m/s) com trés alga- rismos significativos 4 Simbolos e siglas Para a aplicagao desta Norma, os seguintes simbolos e siglas so aplicaveis: A Artestancia Aj Arrestancia em fase de carregamento de pé "j’, % Am — Arrestancia média durante o ensaio até a perda de presséo maxima, % CL Limite de concentragéo do contador de particulas CV Coeficiente de variagao CV Coeficiente de variagao para uma faixa de tamanho “i” TDC Capacidade de acumulacao de pé, g ci —_Faixa de didmetro ou diametro médio de uma faixa de tamanho “i”, um. 6 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 d Limite inferior de didmetro para uma faixa de tamanho, um. a Limite superior de diametro para uma faixa de tamanho, jim 6 Eficiéncia média inicial para uma faixa de tamanh Ey Eficiéneia média para particulas Emi Eficiénia media para uma faixa de tamanho “i” durante o ensaio, até atingir a perda de pressao final de ensaio, % Em Eficiéneia (média para particulas de 0,4 um) Emin Eficiéncia minima para particulas 1 Eficiéneia média das amostras de meio filtrante tratado (descarregado) para uma faixa de tamanho “i” psi _Eficiéncia média das amostras de meio filtrante tratado “s” (descarregado) para uma faixa de tamanho “i uj Eficigncia média das amostras de meio filtrante sem tratamento (carregado) para uma faixa de tamanho Eusi Eficiéncia média das amostras de meio filtrante sem tratamento “s” (carregado) para uma faixa de tamanho “i” 9 Q & g g G1aG4 Classes de filtros grossos M5eM6 Classe de filtros médios F7aF9 Classes de filtros finos My Massa de pé incrementado durante a fase de carregamento ‘, (9) mean Valor médio mean, __ Valor médio para faixa de tamanho “i Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc ma P6 de carregamento no duto depois do filtro ensaiado, g ™ Massa de pé que passou pelo filtro na fase de carregamento ‘j", (a) Mot Massa acumulada de pé no filtro, g m Massa do filtro antes do carregamento do pé, g me Massa do filtro apés 0 carregamento do pd, g Ni Numero de particulas da faixa de tamanho “I” a montante do filtro n Numero de pontos ny Numero de particulas na faixa de tamanho ‘7’ a jusante do filtro, ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 7 Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 cPD Contador de particulas discretas p Pressao, Pa pa Presso absoluta a montante do filtro, KPa Pos Perda de pressao da amostra “s” do meio filtrante tratado (descarregado) g Pst Pressao estatica no medidor de vazao, kPa g Pus Perda de pressao da amostra “s” do meio filtrante sem tratamento (carregado), P: Z Gm azo em massa do ar, ka/s e w Vazao em volume de ar no filtro, m/s 2 ow Vazo em volume de ar no medidor de vazao, m/s f s ‘Subscrito indicando o numero da amostra (1, 2, 3, 8 t Temperatura a montante do filtro, °C é 4 ‘Temperatura do ar no medidor de vazAo, °C 2 (1-0/2) Distribuigao varidvel g u Incerteza, % da unidade i 8 Desvio-padrao z 8 Desvio-padrao para faixa de tamanho “ 2 v Numero de grau de liberdade g p Massa especifica do ar a montante do filtro, kg/m? : 9 Umidade relativa a montante do filtro, % i Am Incremento de pé (adig&o), g : Amy Ganho de massa no filtro final, g i Ap Perda de pressao medida no filtro, Pa Apt Diferencial de pressdo no medidor de vazéo, Pa Api.20 _ Perda de pressao do filtro com a massa especifica do ar igual 1,20 kg/m3, Pa ANSI American National Standards Institute ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers ASTM American Society for Testing and Materials 8 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 CAS Chemical Abstracts CEN European Committee for Standardization EN European Norm EUROVENT — European Committee of Air Handling and Refrigeration Equipment Manufacturers Iso International Organization for Standardization 5 Requisitos O filtro deve ser projetado ou construido: — com a indicagaéo de montagem para prevenir montagem incorreta (ver Anexo E); — para que, quando corretamente montado em um sistema de ventilagao, nao ocorra vazamento pela vedacao; — para resistir aos esforgos mecanicos oriundos do uso para o qual este tenha sido projetado; — de tal modo que poeira, gases ou fibras desprendidas do meio filtrante com a passagem do ar polo filtro nao oferegam risco para &s pessoas ou processos que estarao expostos ao ar filtrado; — para suportar as condig6es ambientais de uso (temperatura, umidade, componente corrosivo etc.) para as quais este tenha sido projetado. 6 Classificagéo Os fitros sao classificados de acordo com a sua efi condigdes de ensaio: ncia média ou arrestancia média nas seguintes — _vazo de ar de 0,944 ms (3 400 m9/h), se o fabricante nao especificar outra vazao de ar nominal; — 250 Pa como a maxima perda de pressao final para filtros grossos (G); — 450 Pa como a maxima perda de pressao final para filtros médios (M) e finos (F). Se os filtros forem ensaiados a 0,944 m3/s @ a perda de presséo final maxima indicadas acima, deve entao ser clasificados de acordo com a Tabela 1, por exemplo: G3 e F7. Filtros ensaiados com vazao de ar e/ou perda de pressao final diferentes daquelas indicadas acima, devem ser clasificados de acordo com Tabela 1. Porém a classificacao deve ter a indicagao de perda de pressao e vazao entre parénteses, mesmo que um dos parémetros seja igual aos indicados nas condigdes acima, por exemplo: G4 (0,7 m/s, 200 Pa) ¢ F7 (1,25 m/s, 450 Pa). ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 9 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 Tabela 1 - Classi icagao dos filtros de ar Perdade | Arrestancia | Eficiéncia média (Em) | Eficiéneia minima (Emin) ® Grupo | Classe | pressio final (Am) | para particulas de 0,4 um iculas de 0,4 ym Pa % % % Gt 250 | So 1220 350 > 1.830 1830 2130 Figura 2 - Dimensées do tuinel de ensaio 12 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 7.3 Gerador de aerossol Aerossol de ensaio DEHS aerosol de ensaio deve consistit de um DEHS (DietiIhexilsebacato). Qualquer outro aerossol que comprovadamente apresente desempenho equivalente pode ser usado. O aerosol de ensaio de DEHS produzido por um gerador de aerosol com bico de Laskin é bastante usado em ensaio de desempenho de filtros EPA, HEPA e ULPA. O aerosol é produzido pela alimentagao de ar comprimido livre de particulas através do bico de Laskin. As goticulas pulverizadas sao entao introduzidas diretamente dentro do tnel de ensaio. A pressao @ a vazao de ar para o bico variam de acordo com a vazo de ensaio e a concentracao de aerossol requerida. Para uma vazao de ensaio de 0,944 mis, a pressao ¢ cerca de 17 kPa, correspondendo uma vazao de ar proxima de 1,4 m%/h através do bico. Qualquer outro gerador capaz de produzir gotfculas em concentragao adequada na faixa de tamanho entre 0,2 um a 3,0 jum pode ser usado. Antes de ensaiar, ajustar a concentracao & montante para obter um estado estavel e ter uma concen- tragao abaixo do nivel de coincidéncia do contador de particulas. 7.4 Sistema de amostragem de aerossol Dois tubos rigidos de ligagao de igual comprimento e geometria equivalente (curvas e comprimentos retos) devem conectar as sondas de amostragem (a montante ¢ a jusante) ao contador de particulas, conforme a Figura 3, Esses tubos devem ser eletricamente condutores ou ter uma alta constante dielétrica. A tubulagao deve ter uma superficie interna lisa (ago, polimero etc.) Sondas de amostragem com perfil apropriado sao colocadas no centro das se¢des de medigao a mon- tante ¢ a jusante. As sondas de amostragem devem estar localizadas no centro da segao transversal do tunel, com a abertura direcionada para a entrada do tUnel e paralela ao fluxo de ar. A amostragem deve ser isocinética com 10 % de tolerancia a uma vazao de 0,944 m/s. Trés valvulas de uma via tornam possivel amostrar 0 aerossol a montante e a jusante do filtro em ensaio, ou ter uma succao sem aerossol através de um filtro HEPA. Estas valvulas devem ser do tipo passagem reta. Devido a possibilidade de perdas de particulas do sistema de amostragem, a primeira medigao apés a abertura da valvula deve ser desprezada. ‘Avazao pode ser mantida por uma bomba do contador, no caso de um contador de particulas de alta vazo (por exemplo, 0,47 dm%s ou 28 Limin), ou por uma bomba auxiliar, no caso de um contador com uma vazao de amostragem menor. A linha de exaustéo (para a bomba) deve entao ser ajustada com um bico de amostragem isocinético diretamente conectado ao contador de particulas para atingir condigdes isocinéticas dentro de uma tolerancia de + 10 %. Perdas de particulas ocorrem no tiinel de ensaio, tubos de ligagao do aerossol e contador de particulas. A minimizagao das perdas de particulas ¢ desejavel porque um ntimero menor de particulas contadas significa maiores erros estatisticos e, portanto, resultados menos precisos. A influéncia das perdas de particulas sobre o resultado & minimizada se as perdas de amostragem a montante e a jusante ficarem tao préximas da igualdade quanto possivel. ARNT 2012 - Todos 08 ai tos reservados 13 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 = 5 = Legenda fitro ensaiado filtro HEPA (ar limpo) vaivula, montante vaivula, ar impo vaivula, jusante computador contador de particulas eyonnon bomba Figura 3 — Diagrama esquematico do sistema de amostragem do aerossol 7.5 Medigao do fluxo ‘A medigao do fluxo deve ser feita por um dispositive padronizado de acordo com a ISO 5167-1, por exemplo, placas de orificios, bicos, tubos do tipo Venturi ete A incerteza de medigao nao pode exceder 5 % do valor medido com nivel de confianga de 95 %. 7.6 Contador de particulas O contador de particulas discretas (CPD) deve ter uma faixa de tamanho de particulas de pelo menos 0,2 um a 3,0 um. A eficiéncia da contagem deve ser de > 50 % para particulas de 0,2 um. A faixa de tamanho deve ser dividida em pelo menos cinco classes de tamanho, os limites destas aproximada- mente equidistantes numa escala logaritmica. A Segao 8 contém mais informagées e detalhes sobre a operacao e calibragao de um CPD usado para esse ensaio. 7.7 Instrumento de medi¢ao da pressao diferencial ‘As medigdes da perda de presséo devem ser efetuadas entre os pontos de medigao localizados numa parede do tUnel como mostrado na Figura 2. Cada ponto de medigéo deve conter quatro tomadas de pressao estatica, interconectadas e igualmente distribuidas ao redor do perimetro da segao trans- versal do tiinel. 14 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 instrumento de medigao de presséo usado deve ser capaz de medir diferencas de pressao com uma exatidéo de + 2 Pa na faixa de 0 Pa a 70 Pa. Acima de 70 Pa, a exatidéo deve ser de + 3 % do valor medido, 7.8 Alimentador de pé Qualquer alimentador de pé pode ser escolhido, contanto que apresente o mesmo resultado que © alimentador de pé mencionado na EN 779. 0 objetivo do alimentador de pd é abastecer com pé sin- t6tico 0 filtro em ensaio a uma taxa constante durante o periodo de ensaio. Uma quantidade de massa de po previamente pesada é carregada na bandeja mével do alimentador de pé. A bandeja 6 move a uma velocidade uniforme e 0 pé 6 coletado por uma roda dentada e conduzido para a abertura do tubo de captagao de pé do ejetor. ejetor dispersa 0 pé com o ar comprimido e o direciona para dentro do ttinel de ensaio através do tubo de alimentacao de pd. O bico de injecao de pé deve ser posicionado na entrada da Se¢ao 2 do tinel e ser coincidente com a linha de centro do ttinel. © ar comprimido deve ser seco, limpo ¢ isento de dleo. O refluxo de ar através do tubo de captagdo, devido a pressao positiva do duto, deve ser evitado quando © alimentador nao estiver em uso. grau de disperséo de pé pelo alimentador é dependente das caracteristicas do ar comprimido, da geometria do conjunto aspirador e da vazo de ar através do aspirador. O Venturi do aspirador de ar esta sujeito ao desgaste devido ao pé aspirado e aumentaré com 0 uso; suas dimensdes devem ser monitoradas periodicamente para assegurar que as tolerancias construtivas originais sejam mantidas. A pressaéo manométrica na linha de ar para o Venturi correspondente a uma vazéo de ar de 6,8 Lis + 0,2 L/s no tubo alimentador de pé deve ser medida periodicamente para diferentes perdas de pressao no tiinel. Ver qualificagao de alimentador de pé na Segao 8 da EN 779:2012. 8 Qualificagado do tunel de ensaios e seus dispositivos tiinel de ensaios seus dispositivos devem ser qualificados conforme os seguintes ensaios descri- tos em 8.1 a 8.13 da EN 79:2012 As frequéncias de calibragao dos instrumentos e manuten¢o do tiinel de ensaio e seus dispositivos estao desoritas na Secdo 8 da EN 779:2012 A qualificagao do tunel de ensaio deve estar concluida antes da sua colocagao em operagao 9 Materiais de ensaio 9.1 Arde ensaio — limpeza, temperatura e umidade Tanto 0 ar interno como o ar externo do laboratério podem ser usados como fonte do ar de ensaio. Em ensaio de eficiéncia, 0 ar é filtrado com filtros HEPA para se obter um ar de ensaio livre de particulas. As condiges de ensaio devem estar de acordo com 0 Se¢ao 8. 0 fluxo de exaustao pode ser liberado para o exterior, interior ou recirculado, Quando houver a presenga de aerossol ou pé de carregamento no ar de exaustéo, é recomendado ©.uso de um sistema de filtragem. ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 15 Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 9.2 Aerossol de ensaio O aerossol de DEHS produzido por um bico de Laskin é bastante usado nos ensaios de filtros EPA, HEPA e ULPA. O DEHS também é chamado como DES ou DOS. Qualquer gerador capaz de produzir goticulas em concentragao suficiente na faixa de tamanho de 0,2 um a 3,0 jum pode ser usado como alternativa ao gerador Laskin. DEHS/DES/DOS - férmula: (C26H5004 or CH3 (CH2)3CH(C2H5)CH200C (CH2)8COOCH2CH(C2H5)(CH2)3CH3 CAS NUMBER 122-62-3 As propriedades do DEHS esto descritas na Seco 9 da EN 779:2012 9.3. Pé de carregamento O pé de carregamento é 0 pé de ensaio sintético ASHRAE 52.2 com a seguinte composigao: — 72% em peso do pé de ensaio fino ISO 12103-1 — A2 (pé do deserto do Arizona); — 23 em peso de negro de fumo; — 5% em peso de linteres de algodao. O pé de ensaio ISO 12103-1 — A2 consiste principalmente em particulas de silica com a distribuigao de tamanho dada na Tabela 2. 9 Q & g g 5 3 Tabela 2 — Distribuicdo por tamanho do pé de ensaio ISO 12103-1 — A2 g Tamanho | Volume total maior que o tamanho g um % a 1 96,5 -97,5 8 2 87,5- 89,5 S 3 780-815 8 4 70,5 -74,5 £ 5 64-69 E 3 7 54-59 i 10 46-50 i 20 26-30 40 9-12 80 0-05 9.4 Filtro final do tunel de ensaio O filtro final do tiinel de ensaio capta o pé que passa através do filtro em ensaio durante o procedi- mento de carregamento, O filtro final deve reter pelo menos 98 % do pé de carregamento e nao ganhar ou perder mais que um grama, por exemplo, como um resultado da variagao de umidade encontrada durante um ciclo de ensaio. 16 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 © tipo do filtro final é opcional. Para atender ao requisito de arrestancia > 98 %, 0 filtro deve possuir uma eficiéncia inicial > 75 % com relacdo a particulas de DEHS de 0,4 wm. 10 Procedimento de ens: parao fi 10.1 Preparagao do filtro a ser ensaiado 0 filtro deve ser montado de acordo com as recomendagées do fabricante e, apés estabilizar com © ar de ensaio, pesado com arredondamento ao grama. O filtro, incluindo qualquer moldura de mon- tagem normal, deve ser selado no interior do duto de maneira que previna vazamentos. A estanquei- dade deve ser verificada por inspegao visual e nenhum vazamento visivel 6 admitido. Se por alguma raz4o, as dimensées do filtro ndo permitirem o ensaio nas condigdes padronizadas, a montagem de dois ou mais filtros do mesmo tipo ou modelo é permitida, contanto que nenhum vazamento ocor- ra no conjunto resultante. Filtros que requeiram acessérios externos devem ser operados durante 08 ensaios com acessérios que tenham catacteristicas equivalentes aqueles usados na pratica. As condigées de operacao de tal filtro e acessérios devem ser registradas no relatorio de ensaio (Anexo D). 10.2 Perda de pressao inicial © valor da perda de pressao inicial deve ser registrado para 50 %, 75 %, 100 % © 125 % da vazao de ar nominal, para determinar uma curva de perda de pressao em fungao da vazéo de ar. As leituras da peda de pressao devem ser corrigidas para a densidade do ar de 1,20 kg/m? (ver Anexo D). 10.3 Eficiéncia inicial A Eficiéncia do meio filtrante descarregado eletrostaticamente deve ser ensaiada de acordo com a Segao 11 enquanto o filtro propriamente dito € ensaiado de acordo com a Segao 10. A eficiéncia E para uma dada faixa de tamanho de particula (entre dois didmetros de particulas) deve ser calculada como segue: e=(1-2}100 N onde ny 60 ntimero de particulas na faixa de tamanho “i” a jusante do filtro; Nj 60 ntimero de particulas na faixa de tamanho “i” & montante do filtro. Acurva de eficiéncia em fungao das faixas de diametro das particulas deve ser “plotada” em um grafico. O diametro da faixa de tamanho ou o diametro médio di é a média geométrica dos diametros dos limites inferior e superior na faixa de tamanho ‘i” d= ax dy onde d, &0didmetro do limite inferior da faixa de tamanho; , 60 didmetro do limite superior da faixa de tamanho. ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 17 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 A determinagao da eficiéncia inicial é feita na vazao de ar nominal, e a saida do gerador de aerosol 6 ajustada para gerar uma concentragao estavel de aerosol dentro dos requisitos de nivel de coincidéncia do contador de particulas ¢ tal que a contagem a jusante seja suficiente para um resultado valido estatisticamente dentro de uma escala de tempo aceitavel. ‘A medigao da eficiéncia é feita através de uma série de pelo menos 13 contagens de no minimo 20 s executadas sucessivamente a montante e a jusante do filtro em ensaio e com uma purga antes de cada contagem, ou com uma amostragem a montante ou a jusante sem contagem (descartada), a fim de estabilizar a concentracao de particulas nas linhas de transferéncia (sonda e mangueiras). O ciclo de contagem para a faixa de tamanho ‘i’ 6 entéo como mostrado na Tabela 3. Tabela 3 - Ciclo de contagem para uma faixa de tamanho “i Contagemn? | 1 | 2 | 3 | 4] 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | a2 | 13 Montante Nui Nai Noi Nai Nsi Nei Nai Jusante Di Nai ns. nai ni ne. A primeira eficiéncia singular para a faixa de tamanho “i” deve ser calculada como segue’ 100 As 13 medigées geram seis resultados de eficiéncias singulares (E} deve ser calculada para a faixa de tamanho “’ como segue: 6). A eficiéncia média inicial E Epi tot EoN6 & a eficiéncia média inicial do filtro para a faixa de tamanho “i”. 10.4 Carregamento de po 10.4.1 Proce: jento de carregamento de pé O filtro € progressivamente carregado com o pé de ensaio padronizado e as mudangas consequentes na perda de pressao e eficiéncia sao determinadas. Incrementos de po sao pesados com a preciso de + 0,1 ge colocados na bandeja de pé. O pé é carregado para o filtro com concentragao de 70 mg/m? até cada nivel (estdgio) de perda de pressdo ser alcangado. A arrestancia e a eficiéncia média sao deter- minadas apés cada incremento de adi¢ao de pé. Para fitros que sejam conhecidos por ter uma eficiéncia média menor que 40 % somente a arrestancia necessita ser determinada. Antes de parar 0 carregamento, escovar o pé remanescente na bandeja alimentadora para o tubo de captagao de pé para que seja arrastado pelo fluxo de ar do duto, Vibrar ou sacudir o tubo alimen- tador de pé por 30 s. O pé carregado para 0 filtro pode também ser estimado pela pesagem do pd remanescente no alimentador. Com o fluxo de ar de ensaio mantido, arrastar qualquer pé sintético no duto a montante do filtro usando um jato de ar comprimido direcionado obliquamente distante do filtro em ensaio. Parar o ensaio e pesar novamente 0 filtro final do tunel de ensaio (com pelo menos 0,5 g de precisao) para determinar a quantidade de pé de carregamento capturado e calcular a arresténcia (a massa 18 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 removida do carregamento total de pé com 0 qual o filtro 6 ensaiado, expressa em %). Qualquer depésito de pé de carregamento no duto apés o filtro ensaiado, entre ele ¢ 0 filtro final, deve ser coletado com uma escova fina ¢ inclufdo no peso do filtro final. A eficiéncia (para particulas de 0,4 um) e a perda de pressdo inicial séo determinadas antes do carregamento de pd, enquanto que, apés o carregamento de 30 g de pé, sao determinadas a eficiéncia (para particulas de 0,4 um), perda de pressao e atrestancia, Este procedimento deve ser repetido, pelo menos, com quatro incrementos de pé (aproximadamente 30 g cada) até a perda de pressao final de ensaio, A arrestancia inicial é obtida apés os primeiros 30 g de carregamentos de pé e os incrementos adicionais de pé devem mostrar uma curva suave de eficiéncia (para particulas de 0,4 um) e/ou arrestancia versus carregamento de pé até a perda de pressao final de ensaio. A Tabela 4 descreve os pardmetros a serem determinados durante o procedimento de carregamento de ps. Tabela 4 — Valores de desempenho a serem medidos ou calculados apés cada etapa de carregamento de pé Pardmetro a ser determinado Cy Eficiéncia (para | a + tancia | CaPacidade de ] Perda de particulas de 0,4 1m) retengao de pé | pressao Inicial, antes do earregamento do pé SIM NAO NAO SIM ‘Apés 30 9 de carragamonto de pS (@ primeira carga determina SIM SIM Niko siM a arrestancia inicial) ‘Ro final de cada ineremento de po ant me ch an intermediério ‘Apés 0 lltimo ineremento de pé 5 ik 5 5 (perda de pressao final de ensaio) sy sy SM sim NOTA _Incrementos de pé podem ser dimensionados para se obter um minimo de quatro pontos de medi das distribuidos regularmente ao longo da curva de perda de pressao x carregamento de p6. Pontos de med 40 adicionais podem ser requeridos em circunstancias onde os incrementos de pé (30 g) nao sao suficientes para determinar uma curva de perda de pressao x carregamento de pé homogénea. Os valores de capacidade de retengao de po, eficiéncia média para particulas de 0,4 um ¢ arrestancia na perda de pressdo final especificada para 0 ensaio so determinados por interpolacdo linear dos respectivos graficos. 10.4.2 Arrestan: A arrestancia deve ser determinada apés cada etapa de carregamento de pé. Apés atingir 0 préximo nivel de perda de pressao obtido através do incremento de pé, o filtro final previa- mente pesado é removido do tiinel e pesado novamente. © aumento de peso indica a massa de pé que passou pelo filtro em ensaio. A arrestancia Aj para a etapa de carregamento ‘’ é calculada como segue: Aj=(1—mj/M) 100 % onde m, _ 6amassa de pé que passou pelo filtro (o ganho de massa do filtro final mais a massa do po coletada entre 0 filtro ensaiado e o filtro final) na etapa de carregamento de ps“ M, éamassa de pé carregado durante a etapa de carregamento de pé ‘]’ ARNT 2012 - Todos 08 ai 19 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 O ensaio é interrompido se: a) aarrestancia determinada na etapa for inferior a 75 % da arrestancia maxima obtida em qualquer das etapas de carregamento anteriores; b) apés a arrestancia maxima ter sido determinada, dois valores de arrestancia determinados forem inferiores a 85 % a maxima; A arrestancia inicial é calculada apés 0 carregamento dos primeitos 30 g de ps. A artestancia média é calculada pela média de todos os valores disponiveis de arrestancia (A); entretanto, para seu calculo, deve-se ter pelo menos cinco valores de amostras, em perdas de pressao diferentes, sendo obrigatérias, a inicial e a final. O calculo da arrestancia média é como segue: Amn = (11M) x [My Ay + My x Ap tant My x Ap] onde M= My + Mp +u+ My 6 @ massa total de pé de carregamento fornecida My Mayne. My ‘so as massas de pé de carregamento fornecidas sucessivamente para atingir as perdas de pressao. Valores de arrestancia acima de 99 9 devem ser reportados como > 99 %. Para “plotar” uma curva continua de arrestancia versus pé carregado, a curva deve ser desenhada através dos pontos médios associados ao incremento de peso. NOTA My é a massa de pé (g) carregado no alimentador previamente pesada para cada etapa de carregamento. 10.4.3 Eficiéncia A eficiéncia deve ser determinada inicialmente @, se possivel, imediatamente apés cada etapa de carregamento de pé. Antes do ensaio, todas as fontes onde é possivel ocorrer vazamento de ar devem ser eliminadas, Apés cada etapa de carregamento de pé, 0 filtro deve ser varrido com ar por 5 min, para reduzir a emissao de particulas liberadas da parte parcialmente carregada do filtro e da parte interna dos dutos. O desprendimento, liberagao ou arraste de particulas apés 5 min esté incluido nas medigses ¢ influencia a determinagao da eficiéncia. A medigao da eficiéncia é feita da mesma maneira que ¢ feita eficiéncia inicial (ver Segao 10.3), por meio de uma série de pelo menos 13 contagens pelo minimo de 20 s, conduzidas sucessivamente ‘a montante e a jusante do filtro a ser ensaiado, Cada contagem deve ser precedida por um descarte (purga) do ar ou por uma amostra nao contada intervindo para estabilizar a concentragao das particulas nas linhas de amostragem. A eficigncia média apés cada etapa de carregamento deve ser calculada para a faixa de tamanho “I como segue: Biya (Evi+ + Eei/6 onde, Ej\;..1E6i 880 as eficiéncias simples para a faixa de tamanho "i" apés a etapa de carregamento de po; Bi 6 a eficiéncia média para a faixa de tamanho"”’ apés a etapa de carregamento ‘j’ 20 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 10.4.4 Eficiéncia média A eficigncia média é a média das eficiéncias obtidas através da progressdo dos efeitos nas etapas de carregamento do pé. Para uma série de “n” etapas de carregamento de pé, a eficiéncia média é dada pela seguinte formula xm) para a faixa de tamanho de particula Emi € a eficiéncia mé i carregamento de po; para todas as etapas de &j 6 aeficiéncia média para a faixa de tamanho ‘i" apés a etapa de carregamento “j'; M 6 0 total de pé alimentado durante a etapa de carregamento *j"; M 6M a n é o ntimero de etapas de carregamento. 11 Ensaio para a verificagao da influéncia da carga eletrostatica na eficiéncia do meio filtrante (Procedimento para descarga eletrostatica do meio filtrante) Este ensaio é utilizado para determinar 0 quanto a eficiéncia do meio filtrante dependente do efeito da retengao eletrostatica e prover informacao quantitativa sobre a importancia deste efeito. Isto é obtido através da medicao da eficiéncia de retengao do meio filtrante nao tratado (como fornecido pelo fabricante) e da eficiéncia deste apés a elimina¢ao ou inibigao do mecanismo de retengao eletrostatica. 11.1 Equipamento O procedimento descrito é baseado em um tratamento padronizado com isopropanol (IPA) para avaliar a influéncia eletrostatica na eficiéncia do filtro, ensaio para a descarga eletrostatica é feito primeiramente medindo a eficiéncia de amostras de meios filtrantes como recebidas. Em seguida, as amostras sao imersas em IPA (> 99,5 %, °GL). Caso o IPA seja reutilizado a sua pureza deve permanecer acima de 99,5 % °GL. Apés a imersao das amostras de meio filtrante em IPA, elas sao colocadas sobre uma superficie plana e inerte no interior de uma capela de exaustdo para secagem. Apés 0 periodo de 24h, as medigées de eficiéncia sao repetidas. Para verificar que a amostra esté livre de IPA residual, a massa da amostra deve ser comparada antes depois do procedimento do IPA. ‘A concepedo do equipamento de ensaio 6 mostrada na Figura 4 e consiste em um tunel de ensaio, um medidor de vazo de ar, uma valvula de controle de fluxo, tubos coletores de amostra de fluido eum manémetro. A amostra do meio filrante a ser ensaiada é fixada no tiinel de ensaio por meio de um flange. Este tinel também inclui uma seco de mistura que garante uma amostragem representativa a jusante do filtro. Os tubos coletores de amostra estéo conectados ao contador de particulas. Are aerosol para 0 ensaio podem ser retirados do tunel principal de ensaio do filtro. ARNT 2012 - Todos o¢ direitos reservados 21 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 oe pA 5 Legenda 1 manémetro duto de ensaio amostra do meio filtrante segdo de mistura tubo coletor de amostragem a jusante 2 3 4 5 6 medidor de vazdo 7 valvula de controle de fluxo 8 ventilador 9 tubo coletor de amostragem a montante 10. duto A montante da amostra 11 ponto de entrada de aerossol Figura 4 Equipamento para ensaio da influén O tratamento com IPA é feito usando o sistema mostrado na Figura 5. Esse sistema inolui um recipiente para a colocagao do IPA. O sistema também inclui superficies planas nas quais as amostras de meio filtrante so colocadas para secar. A secagem das amostras de meio filtrante deve ocorrer em uma capela de exaustéo de gases. 1 Legenda tunel (Figura 11) amostras do meio filtrante imersdo em IPA recipiente para IPA capela de exaustao de gases superficie plana e inerte para a secagem onsen Figura 5 — Principio do sistema de ensaio com isopropanol 22 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 11.2 Preparagao das amostras para ensaio Amostras representativas do meio filtrante do filtro em avaliagao devem ser fornecidas pelo cliente ou selecionadas a partir de um segundo filtro, idéntico ao filtro utilizado no ensaio principal. As amostras provenientes do filtro devem ser selecionadas (por exemplo, por corte) de forma a serem representati- vas de todo o meio filtrante do filtro. Os locais de onde as amostras de meio filtrante sao retiradas de- vem ser escolhidos aleatoriamente. Se nao for possivel obter amostras cortadas do filtro, um pedago pequeno do filtro deve ser cortado e selado em um quadro de montagem que se ajuste ao dispositive de ensaio. A tea de cada amostra a ser ensaiada deve ser de 600 om? (Area fltrante efetiva), e deve-se trabalhar com pelo menos trés amostras. 11.3 Medi¢ao da eficiéncia do meio filtrante ‘As medigées da influéncia do efeito eletrostatico (nas amostras de meio filtrante “como recebidas” — sem tratamento e, apés tratamento com isopropanol, com tratamento) devem ser feitas com 100 % e 50 % da velocidade nominal do ar através da amostra. Os resultados com a velocidade nominal ‘@ 100 % devem ser utilizados para determinar a classificagao do filtro (Tabela 1). Os resultados com a velocidade de 50 % sao reportados ¢ podem ser utilizados para avaliar a efetividade do tratamento de descarga eletrostatica, © ensaio ¢ iniciado com a montagem de uma amostra do meio filtrante do filtro no equipamento de ensaio (Figura 4). A velocidade nominal de 100 % é a mesma velocidade nominal média utilizada no filtro inteiro (utiizando a rea efetiva de filtragem). A velocidade ¢ ajustada ¢ a perda de presséo na amostra é medida. A eficiéncia de filtragem de particulas da amostra é determinada pela medi¢ao da concentragao de particulas a montante e a jusante da amostra. Os critérios do ensaio com aerossol, faixa de tamanho de particulas e medida de eficiéncia estéo de acordo com a Seco 10.3 (eficiéncia inicial. 11.3.1 Procedimento para o ensaio com Isopropanol (IPA) ensaio com isopropanol é realizado da seguinte forma: a) _pesar as amostras de meio filtrante; b) _ medir a eficiéncia e o valor da perda de pressao das amostras “como recebidas” (sem tratamento). Nomear as medigées de eficiéncia e perda de pressao das amostras sem tratamento como Eu,s, © pus, Fespectivamente; c) imergir as amostras que devem sofrer tratamento por 2 min em isopropanol (IPA); em seguida colocé-las sobre uma superficie plana e inerte para a secagem. Para permitir a rapida evaporacao do IPA, as amostras devem ser colocadas sobre uma superficie perfurada com circulagao de ar; Atengao - Este procedimento deve ser feito em uma capela de exaustao de gase: d) apés um periodo de secagem de 24h, pesar e determinar a massa das amostras do meio filtrante Se a massa for maior que alguns décimos de grama em relagao ao valor inicial, a amostra ainda contém isopropanol ¢ necesita de um perlodo maior de secagem; e) medir a eficiéncia e 0 valor da perda de pressao das amostras apés 0 tratamento com IPA (com tratamento). Nomear as medigées de eficiéncia e perda de pressao das amostras sem tratamento como Eps,i & Pos, respectivamente, ARNT 2012 - Todos 08 ai tos reservados 23 9 Q & g g Documenta impresso em 20/02/2019 15:53:05, de uso exc Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 11.3.2 Expressao dos resultados A eficiéncia média do meio filtrante das amostras sem tratamento e com tratamento (descarregadas) 6 caloulada. A eficiéncia média, Eyj, das amostras sem tratamento é calculada conforme indicado na seguinte equacao Eu,i=(Eu,1i+Eu,2,1+Eu,3,14+...+Eu,si)/n onde i 6 ointervalo do tamanho das particulas; Ss €ontimero da amostra (1, 2, 3, n — €onumero total de amostras. A eficigncia média, Eu,, das amostras com tratamento é calculada conforme indicado na seguinte equacdo: Ep,i= (Eo, 1,i +E, 2,1 +Ep,31 . +Ep,s,i)/n onde i 60 intervalo do tamanho da particula; ss 6ontmero da amostra (1, 2, 3, n— €onumero total de amostras. A eficiéncia média Eu, para as particulas de 0,4 um das amostras sem tratamento é comparada com a eficiéncia inicial E para as particulas de 0,4 jim do filtro todo utiizado no ensaio principal (no tunel de ensaio); se a eficiéncia média das amostras sem tratamento, Ey, estiver fora do intervalo de (E\ + 8) mais duas amostras devem ser ensaiadas e inclufdas em um novo calculo da média. 11.4 Relatério A oficiéncia média das amostras som tratamento e das amostras com tratamento deve ser reportada para cada intervalo de tamanho de particula “’ Os resultados com 100 % da velocidade nominal devem ser utilizados para fins de classificagao (Tabela 1) Para particulas de 0,4 um, as eficiéncias médias das amostras com tratamento e das sem tratamento (a 100 % da velocidade nominal) devem ser reportadas no sumario do relatério de ensaio. Os resultados com a taxa de 50 % da velocidade nominal devem ser reportados ao longo do relatério e podem ser utiizados para julgar a efetividade do tratamento de descarga eletrostatica (tratamento ‘com IPA). 24 ARNT 2012 - Todos o¢ dreltos reservados Documento impresso em 20/02/2018 15:53:05, de uso exclusive de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ABNT NBR 16101:2012 12 Calculo de incerteza nos resultados do ensaio A incerteza da eficiéncia média por definigéo é a correspondéncia dos dois lados do intervalo de con- fianga da média com base no nivel de 95 %. Uma amostra a montante com nao menos que 500 par- ticulas em cada faixa avaliada, inferior a 1 um, deve ser contada, ¢ os resultados avaliados conforme alSO 2854. E-us

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