You are on page 1of 12
x 13 gor 4.8 REGURSO DE MANDADO DE SEGURANGA Ne 887 - R.G. do Norte EMENTA - Prescrigao. Decadéncia. Mandado de seguranga con- tra ato tipicamente Judicial © elementarmente le: gislativo. Inicio do prazo de caductdade. acbrpko Vistos, relatados © discutidos estes autos de recurso de mandado de seguranca n° 887, do Ric Grande do Norte, recorrente Joao Neto Guimaraes, recorride Estato do Rio Grende do Norte. Acorda o Supremo Tribunal Federal, integran- do neste o relatério retro e na conformidade das.notas ta~ quigraficas precedentes, dar provimento ac recurso, nos ter mos do voto do relator. Custes ex-lege. Ric, 28 de malo de 1948 (aata ao julgamento) (a) José Linheres - presidente (8) Orcaimbo Nonate - relator eueneMo TRUNAL eEDENAL 14 “MD RECURSO DE MANDADO DE SEGURANGA N® 887 - R.G. do Norte RELATOR: - 0 Sr.Miniatro Orosimbo Nonato RECORRENTE: - Joao Neto Guimaries RECCRRIDO: - Est. do Rio G. do Norte RELATORIO SR MINISTRO OROSIMBO NONATO: - 0 ilustre Tri- bunal do Rio Grande do Norte, em acérdéio lavrado pelo Exu®sr, Des; Vergilio Dantas: decidiu: ~ "Vistos os presentes autos de mendado de segu~ ranga om que é impetrente o dr. Manoel Augusto Bezerra de Arad, jo, em favor de Jo&o Neto Guimaraes, tebeliso, escrivao e ofi- ciel de registro da comarca (do Currais Novos). © mandedo 6 requerido contra o ato do Bxme Sr. Interventor Federal, publicado no érgéo oficial "A Replica", de 15 de set. de 1946, que nomeou o cidadio Mancel Ildefonso de Azevedo para o cargo de escrivio e tabelio publico do 2% certorio judiciério da referida comerea, Afirma o peticionério que o ato do Exm? Sr. Interventor Federal é manifestamente ile gal, porque: - A - fére de frente o art. 51 da “Lei de Org.Ju Aiciaria do Estado", porquanto fol preticado sem representagiio do Exm? Sr. Dr. Juiz de Dirdito da Comarca, demonstrendo neces- sidade ou conveniencia dacriagéo de meis um cartérios b) -quo, na verdsde, o ato de nomeagio de Manoel Ildefonso de Azevedo, praticado pelo Exm: Sr. Interventor Federel, por estribado nu- ma lei inaplicavel, dado o arbitrio que encerra, dec.le1 387, de 10 de Julho de 1945, criando nos termos, sede de comarca, que ainda o néo tivessem, om 2° certorio, sem representagio ao Rec.memd. seg. 687 "Juiz de Direito da comarca. Ademais, esse dec. 387, para sua validede, dependia de aprovagio do Departemento Administrativo do Extado e do Exn® Sr. Presidente da Repiiblica, face ac dis- posto no art. 62, inciso V, art. ke © art. 18, respetivanen- te dos dees. federais 1.202, de 8 de abril de 1939; 5.511, de 21 de ebril de 1943, © 7.518, de 5 de mato de 1945, formalides des que se néo verificarams C) - 0 art. 130 do dec-le4 7.586, de 28 de mato de 1945 (1e1 elettoral, dispde: - "Os que perten coliGos érgGos do servigo eleitoral, tem, durenté este, as ga~ wontias das letras be ¢ do art. 91 da Const. Fed. (Const. de 1937, de 10 de novenbro, ento,ainda em vigor). Essas geranti- as de que o impetrante,na qualidade de escrivac eleitoral de 13a. Zona, esta no respetivo goso, siio: = inamovibllidade e ZEBREE sete sec wempsnen con, eemEs ge guste stents ate. ‘mpugnado}ihanifestanente 1iégal'S hulo. Céneluiu pedihdo Fos-7y 80 cassedo o ato administrative impugnado, e declarado supri- 1 mido o cartério de Currais Novos?. DA o acérdo noticia eompendiosa de debate travado entre es partes, assinalendo que, ouvido o Sr. Inter~ ventor Federal, S.Exc. alegou, preliminarmente, que "o men- dado fra requerido fére do prazo legel, 120 dias, porquento © ate impugnado, odec. 387, 6 de 30 de julho de 1945, © 0 pe- dido do mandado 6 de 30 de desembro de 19.6". E essa weliminar vingou, como se ve de fis: = "As preliminares de incompetencia deste EB. Tri- bunal pare conhecer do mandado no procedem. a 4, porém, de ser acolhida a de prescriggo do prazo, se se adwitir que o mandado foi requerido contra o De- ereto 367, que criou os segundos cartérios, por considerado como o ato impugnada ofensor, ao direite do suplicente, porque entre a date deste decreto © a do podido, mediou mais de um a- no, Esta prolimtnar envolve, até, parte do mérito, como se de- monstra. O caso, nos seus termos, 6 o seguinte: - o pedido do mendado 6 de 30 de dez. de 1846, contra o ato do Exm? Sr. In- terventor Federal, de 14 de set. do mesmo ano, publicade no Srgiio Oficial de 15 do dito ano e més, que nomeou eserivac para o 28 cartorio do termo sede da comarca de Currais Novos, portento, antes de escoado o prazo de 120 dias, porque esate a. to infringiu 0 disposto no art. 51 da Lei de Org. Judiciaria do Estado, que condicions a criag&o de novos cargos a repre- sentegao do Juiz de direito da comerca e esse representacgaio nao foi fetta. Rec. mand. seg. 887 "Na primeira hipotese, estava ox- tinto o prazo para o pedido do mandedo, embora se possa ale- ger, om contrério, que o prazo para requerimento deve ser con~ tedo da data da execuciio da lel, © nfo da data desta, o que néo & admissivel porquanto, como no caso sub-iudice, o que infrin~ giu o art. 51 da Lei Judiciaria foi o decreto 387, @ nio a no- meagio, vez que esta, @ nomeagio, n&o dependia de representagio do Juiz. Assim, o direlto indicado si pode ser discutido em a- gH de nulidade do ato administrative. Isto posto ~ Acordam, por unanimidade de votos rejeiter as preliminares de incompetencia para conhecer do mendado e,por matoria, preliminarmente, deneg ra do prazo! Houve embergos que, entretanto, nao lograrem exito feliz. Re- lo por ter sido requerido fé- Weitou-os o ilustre Tribunal do Rio Grande do Norte, adotando as razdes desenvolvidas no parecer de Procuredoria Geral (fis 35-v 6 39). Daf, o presente recurso, com fundsmento no art. 101, II, @ da Constituicéo Federal, lendo-se no respetivo pedi- dor = “gm vordade, d.v., a decis%o recorrida merece reforma. Somente a 15 de set. do ano pp., comegou a correr o prazo pera o recorrente requerer o mandado de seguranga, Até ent&o, n&o tinha o recorrente sofrido nenhum pre juizo. Poderia permenecer o 2% certerio, como acontece em outras comarcas, sem ser provide, Deste mode, até aquela data ainda néo tinhan sido subjetivamente ofendidos os direitos do Recorrente. Os ai- reltos deste somente vidram a ser efetivamentse violades com o ato de provimento do 22 cartorio, em data de 15 de setembro. E foi contra o ato desse data que o revorrente agitou o seu man- dado de seguranga a 30 de dez. do ano p. passado. Noutro aspecto, até a promulgagao da vigente Const. Fed., a legislagao vigorante proibla ao recorrente re- quer mendado de seguranga contra sto Interventorial (art. 319 do C.P.Civi1). Ora, se somente depois de promulgagio de Const. Fed. de 18 de set. de 1946 fol que se tornou possivel ao recor- rente © exercicto de mandedo de segurenga contra o ato inter- ventoriel que instituiu 02° certorio de Currais Novos, s egue-se, que, a partir da dsta daquele promulgagao, teve iniclo o prazo presericional para a interposicgéo do mandado. A Gonst. Fed.fot promuigeda a 18 de set, de 1946 @ © mandado interposto a 30 de setombro do mesmo ano". sueneno thlauvel SsoEsaL 17 Rec-xax da mand. seg. 887 “he As rezdes do recorrido encontram-se a fis k3 (ler). Eo pa- recer do Exm? Sr. Dr. Lutz Gallotti, D.D. Procurador Geral aa Repiblica (f1ls 51), vasa-se nestes termos: "Em nosso entender, data venta, tendo a Cons- titulgo permitide o usc do mandado de seguranga contra euto- ridades cujos ates anterlormente n&o podiam ser aprecisdos por esse meio, e sendo de lei que 6 mandado de seguranga 86 cabo dentro de 120 dias contados da ciéncia do ato impugnado, niio flearam reabertos pela Lei Magna os prazos de decadéncia que ela encontrou consumados. Para tanto, féra necessario que a Constituigao assim dispusesse, e nao dispés. Constdtul norma indiscutida de direito inter temporal que @ lei nova jamais influi sdbre preserigio ou de- ecadéneta j& consumada. B claro que a Constitulgéo, admitindo o map dado contra atos de certas autoridades, poderia, em relacgio aos atos antoriores, estebelecer que somente da vigéncia dela correria p prazo pare usc do remedio. Mas seria indispensavel uma @isposigéo nesse sentido. E, na falta desta, na de prevale- cer equela horma inveriavel. Assim, entretanto, nbo tem entendido o Egrésio Dritunel (v., p. ox., acdrddos nos mandados de seguranga 772 © 781). De acérdo com esse respeitével entendimento, caso seré de dar provimento ao presente recurso, para que o Tribunal locel, rejeitadg preliminar de decadéncia, julgue o maidedo de seguranga codo fr de direito. Distrito Federal, 20 de janeiro de 1948. (a) Luiz carzotes Procurador Geral da Repiblic Peito assim o relatério, prossiga-se- Ricy 27 de janeiro de 1948. (a) Orosimbo Nonato. 28-5-48 BeS.c. ‘TRIBUNAL PLENO HANDADO DE SEGURANCA N° 887 - RTO GRANDE DO norTE voro © SR MINISTRO OROSIMBO NONATO ~ (Relator) Decidiu 9 ilustre Tribunal do Rio Grande do Norte pela ecorréncia do prazo de cadicidade do mandado de seguran~ ga. O eminente dr. Procurador Geral da Repiblica, em ob séquio a jurisprudéneia déate tribunal, opina no sentido 40 provimente do recurso porque 0 “acéraio" recorrido 96 desconvizinha daquela jurisprudéncia. wo coulta, porém © nobre Chefe do Ministério Pablico sen douto entendi - mento favordvel ao reconhectmento de decadéncia, vorbis: "s+ sendo de lef que o mandado de sogu- ranga s6 cabe dentro de 120 dias contados da eféneia do ato impugnado, nfo ficaram reabertos pela Lei Magna os prazos de decadéncia que ela encontrou consumados". Bainda: - "Conatitul norma indiscutida de direito intertemporal que @ lei nova jamais influi sébre a pres- erkgdo on decadéncia jd consumada.” 0 sasorto 6 pontualmonte vordadotro. A prescrigéo n&o consumada deixa do originar direito adqui, Pido ©, agsim, a lot mova, om linha do principio, a ela a0 aplica, o que ndo ocorre se se trata de prescrigéo cumprida. Et princ{pio de curso desembaragado (védo uand. Soge R° 887 -ae cioneNo Trigun PROERAL 19 Guillonard, Traité de la Prescrip., v. I, n° 38; Ferrara, Trat., I, p- 27h; Roubler, Les Conflits de lots dens le temps, I, p- 387; Gabba, Retroativité, I, p- 387; Faggel te, fn Corso, do Binncht, v. 2° page. 569 © seguintes; Dornburg, Pandette, trad. it. de Cicala, I, pags. 1105, Carlos Maximilieno, Direito Intertemporal, n°s. 206 © so guintes; Bento de Faria, Aplicagdo © Rotroatividade da lei, n° 70; Ribas, Dir. Civ., I, 243 e 2k; Esp{nola- Bs pf{nola Filho, Trat. do Dir. Civ. Bras., v. II, pag. 360, otc., etc.). was, s0 © princfpte 8 verdadeiro, tenho, @.v., por duvidosa a sua aplicabiiidade ao caso dos au tos. B! que @ hipétese néo é de presorigio ou @ocadéncia verificada no regime da lei caduca. Esta de. sautorizava, no caso, 0 uso do romedium iuris e, pois dmpodia a abortura do prazo de decadéncia. Nao oo trata, propriamente, de susponado, inapliedvel acs casos ao do- eadéncia, som ombargo do conceito de Wodica, cancetto que, de-resto, ten sido fonte de equfvocos 0 aesacértos- 0s prazos de decadéncia e de caducidade néo se interrom- pom, nox 80 suspendem; mas ha causes obatativas de sua abertura, de seu infcio, do aparecimento do seu proprio marco inieial, como fatos existem que, poste nfo suspon= Bivos, impedem a docadéneia, como acsinala o bonfesimo Coviello: - “pers viha aleuniatti che pur easends, thterut! tivi di preserizione, valgono ed impedire la Jocu~ donza; ma questo accade non in forza ai estensicne analogica delle norme relative alla prescriaione , ma per 1'indole stessa delltatto, 11 quale ponendo Wand. Seg. n° 887 -3- “in esercizio i1 diritte, rende impossibile 1a deca donza. ‘elo atto 6 sonza dubbio la domanda giudi glale..." {Dir. Civ., fls. 79). =— No caso, desprovalece, data-venia, o argu monto do douto parecer de fis., porque nfo se tratava de inexerefeio voluntdrio ou evitdvel de un remédio de at - retto, de prescrigi#o ou decadéncia consumada quando ao purto da lef nova. as, da roadmisaio de garantia cons titucional que o direito antigo eliminara e que o preces to da lel maior, cuja intense irrediagdo é apregoada por todos os D.D., restabsleceu. Wao ha que falar de deca ~ @énoia ou presorigéo de um direito eujo pedido de reco - nhecimento a ordem Juridica abolida nfo permitia fdoce levado,em manéado de seguranca, acs tribunals. E assim 4mpossfvel paragonar © case dos autos ao de decadéneia consumada em um regime © que seria inalterdvel ea face @a lot nova. Rege-se 0 caso por outros princ{pios, a que nio 6 ostranno 0 da intensidade do precelto constitu ofenal, como tem decidtdo Sete colégio Judictério, no aé mandados de seguranga 772 e 781, citados pelo eminente Sr. Dr. Procurador Geral da Republica, como ainda no de n° 777, em quo estudes o assimto con corto apontamento , atendendo a outras objegdos auscitadas pelo eminnkte or. Br. Themistocies Cavalcant1, ontdo Proourador Geral da Repiiblica. © acérdfo recorride larga dos suacos da Jurisprudéncia aéete tribunal. Pemais disso, o sou provimento, a meu ver, ® d.v., 20 importa porquo o aresto recorride contou 0 Mand. n° 887 oe a prazo de 20, ndo do ate a quo mira a providéncia pedida, sendo ¢o decroto, que o autorizou. ora, © writ impetrado no visa,nen pode visar, 20 ato legislativo, mas ao ato executivo, caso om que nfo so terta verificade o diseurso do 120 datas. No mandado do soguranga 768 dosenvolvi conaideragées no sen tido de mostrar quo, assim no atual como no regime pasa do (ness-e pouco néo se vorificaram alteragées), o manda, do de seguranga nao atinge nom ao ato tiptcamente judict drio (a sentenga), nem ao ato elementarmente logislativo (@ let). Dilargar-ahe as raias a termos do aleangar a sentence mosma © a mesma lei seria hipertrofiar o insti~ tuto, altorar-ine a fetgdo caracterfstica, com eversdo profunda do nosao préprio alatema jurfaico. Se a lei néo distingue, a0 propésito, en tre autoridades, né que distinguir entre ato dessas auto ridades, pare quo se n&éo produza aquela “concontracéo qufmica da confusdo jurfatca" a que aludia o ominente Carvalho Mourdo. © @ quo visa o mandado de seguranga, como advorte Seatra Fagundes, & o ate adninistrativo, no sen- tido material © no sentido formal. Atenda-ae ao que discursa Machado Guima- "En relagéo & lei nfo pode ser apreciada @ sua inocnstituctonalidade em tesco..." (Com. a0 God. de Proc., da Rov. For., vol.IV, N° 349). B ao que observa Seabra Fagundes: escaps sempre ao contréle ao ju atctério por meto de mandadods seguranga, como,alids, Wand. Sog. n° 887 ~5- "por qualquer neto procecsua?. Ao Judietério, em nosso pats, nio o tem reconhecido o poder de exa~ minar a lei om tere, mas a5 om espécie, 0 quo supde ato de realizagéo, isto 6, ato adwinistrati- vo. dé sem divide opinides no sentido da possibi- lidade de impetragdo de mandado de seguranga con - tra o toxto lcgiolativo, mas o Supremo Tribunal Tre derail jamaia acoltou tal interpretagie, © o ponte 4 vista por 6lo acolhido so harmoniza molhor com os princ{ptoa gorais aplicdveis & separagée do po- der, 4 caracterizagio da gungéo jJudicante e a pro- tegdo jurindicional do administrado (0 Contréle dos Atos Adm, polo Poder Judtcidrio, p. 218, nota). B a0 que ensina, autorizada e copiosamen- te Castro Nunes (Do Poder Judictdrio, pag. 78 6 seguintes). ¥ no mandado aludido, invoquala magictral sintese do ominente Ministro Laudo de Camargo, quanto #0 cabimento do mandado: "NGo se pleiteia contra a let. 0 que o le gitima 6 0 ato aa sutoridade contrério 4 lei ou fun, dado em lei inconstitucional". Tais proposigdea, que me parecom pontual~ monte procedenten nie lavan d concluséo de néo ser posed vol, om mendado ée seguranga, versar a questéo de incona, tituetonaiidade, sendo a de que essa controvérsia eénon- te se levantard a propésite de ato praticado contra a let ou baneado on lot inconetitucional. Valno-me, ainda, do magistério do eminente castro Nunes! - Zo 9@ conclua, porém, que, pelo mandado do soguranga, nfo se possa arguir a inconstituctona Mand. Seg. n° 887 -6- "idade de uma let, de que decorre que poderd estar om causa ua ato legislative; mac tss0 por via de consequéneia, quando a arguida inconstituctonalida de do ato, objeto do mandado de sogurangn, se fun- dar na inconstitucionalidade da lei. J& ent&o de ato legislative nfo se trate, mas de ato de exocu~ go da let (Do Poder Jud., p. 83)." © prazo de 120 dias, no caso dos autos,de £104 nfo da data do ato legisiativo, sendo do ato admi- niatrativo, contra que se irrimina o recorronte, embora fundado em sor aquele frrito © nenhun. E easa razio 98 seria bastantfestma, quando outra ndo polejasse no mesmo aentido, & reforma do vonerando acégdio recorrido. Dou, assim, provimento ao recurse para quo o tlustre Tribunal do Rio Grande do Norte Julgue o manda, do de soguranga como Ihe de direito parecer, indeponden- temente da alogagio, no caso improsperdvel, de docadén ~ eta. BY o mou voto. surmEMO TRBUNAL FEDERAL 24 26 Maio .1986 G.S.c. TRIBUNAL PLENO MANDADO DE SFCURANGA N@& 887 — RIO GRANDE DO NORTE (RECURSO) AECORRFNTE: Joan Neto Guimaraes; RECORRIDO: Estado do Rio Grende do Norte. DECISAO Como constada ata, a decisio foi a seguintes DERAM PROVIMENTO AO RECURSO, UNANIMEMUNTE. Nao tomaram parte no Julgamento, os Exnos. Srs, Ministros Edgard Costa ¢ Castro Nunes. wethep Chitrs cho tactllen Subsecretario.

You might also like