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Gontitico, p LEI COMPLE! ESTADO DA PARAIBA LELCOMPLEMENTARN® 87, DE 02 DE pezemsro DE 2008 Dispose sobre a — Organizagiio Estrutural e Funcional da Pol Militar do Estado da Paraiba e determina outras providéncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAIBA: Fago saber que 0 Poder Legislative decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TITULOI Das Disposigdes Fundamentais CAPITULO I posigées Gerais Das Art. 1° A Policia Militar do Estado da Paraiba — PMPB 6 instituigéo permanente, forga auxiliar ¢ reserva do Exército, organizada com base na hierarquia ¢ na disciplina militares, érgao da administrago direta do Estado, com dotagiio orgamentiria propria e autonomia administrativa, vinculada 4 Secretaria de Estado da Seguranga e da Defesa Social - SEDS, nos termos da legislagao estadual vigente. Art. 2° A Policia Militar do Estado da Paraiba € parte do Sistema de Defesa Social do Estado, atuando de forma integrada com os Grgiios do respectivo Sistema, em parceria com a comunidade e as instituigdes publicas ¢ privadas, de maneira a garantir a eficiéncia de suas atividades, cabendo-Ihe, com exclusividade, a policia ostensiva, a preservagiio da ordem piblica e a incolumidade das pessoas e do patrim6nio. CAPITULO IE ios = ESTADO DA PARAIBA Art. 3° Sao prinefpios basilares a serem observados pela Policia Militar do Estado da Paraiba: 1a hierarquia; I ~a disciplina; Ill —a legalidade; 1V ~a impessoalidade; V —amoralidade; VI ~a publicidade; VII —a eficiéneia; VIII — a promogio, o respeito ¢ a garantia & dignidade aos direitos humanos; IX ~ 0 profissionalismo; X~—a probidade; XI—a ética. CAPITULO IIT Da Competéncia Art. 4° Compete 4 Policia Militar do Estado da Paraiba, dentre outras atribuigdes previstas em lei: 1 — planejar, organizar, dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as agées de policia ostensiva e de preservacio da ordem piblica, que devem ser desenvolvidas prioritariamente para assegurar a incolumidade das pessoas e do patriménio, o cumprimento da lei e o exercicio dos Poderes constituidos; Il — executar, com exclusividade, ressalvadas as missdes peculiares as Forgas Armadas, 0 policiamento ostensivo fardado para prevengio e repressao dos ilicitos penais e infragdes definidas em lei, bem como as agdes necessdrias ao pronto restabelecimento da ordem publica; Ill — atender & convocagao do Governo Federal em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave subyersio da ordem ou ameaga de sua irrupg%io, subordinando-se ao Comando do @ ESTADO DA PARAIBA Exército, em suas atribuigdes especificas de Policia Militar e como participante da defesa territorial, para emprego; IV ~ atuar de maneira preventiva ou dissuasiva em locais ou dreas especificas em que se presuma ser possivel e/ou ocorra perturbagdo da ordem piblica; V — atuar de maneira repressiva em caso de perturbagdio da ordem, precedendo eventual emprego das Forgas Armadas; VI — exercer a policia ostensiva e a fiscalizagao de transito nas rodovias estaduais, além de outras agdes destinadas ao cumprimento da legislagéio de transito, e nas vias urbanas e rurais, quando assim se dispuser; VIL — exercer a policia administrativa do meio ambiente, nos termos de sua competéncia, na constatagao de infragdes ambientais, na apuragiio, autuagdio, pericia e outras agdes legais pertinentes, quando assim se dispuser, conjuntamente com os demais 6rgaos ambientais, colaborando na fiscalizagao das florestas, rios, estudrios e em tudo que for relacionado com a fiscalizagiio do meio ambiente; VIII — participar, quando convocada ou mobilizada pela Unido, do planejamento e das ages destinadas @ garantia dos Poderes constitucionais, da lei ¢ da ordem, e 4 defesa territorial; IX — proceder, nos termos da lei, 4 apurag’io das infragdes penais de competéncia da policia judicidria militar; X — planejar e realizar agdes de inteligéncia destinadas 4 prevengio criminal e ao exercicio da policia ostensiva e da preservagio da ordem publica, observados os direitos e garantias individuais; XI — realizar internamente correigdes € inspegdes, em carater permanente ou extraordinario; XII = autorizar, mediante prévio conhecimento, a realizacao de reunides ou eventos de carater publico ou privado, em locais que envolvam grande concentragao de pessoas, para fins de planejamento e execugio das agdes de policia ostensiva e de preservagdo da ordem publica; XII — emitir, com exclusividade, pareceres ¢ relatérios técnicos relativos a policia ostensiva, 4 preservagéo da ordem publica e as situagdes de ogy & ESTADO DA PARAIBA XIV — fiscalizar 0 cumprimento dos dispositivos legais e normativos pertinentes 4 policia ostensiva e a preservagao da ordem piblica, aplicando as sang6es previstas na legislagao espectfica; xv realizar pesquisas _ técnico-cientificas, estatisticas e exames técnicos relacionados as atividades de policia ostensiva, de preservagéio da ordem piblica, de policia judiciéria militar ¢ outras pertinentes; XVI — acessar os bancos de dados existentes nos Orgios do Sistema de Defesa Social do Estado da Paraiba e, quando assim se dispuser, da Unido, relativos a identificagao civil ¢ criminal, de armas, veiculos, objetos e outros, observado o disposto no inciso X do art. 5° da Constituigao Federal; XVII - realizar a seguranga interna do Estado; XVIII — proteger os patriménios historico, artistico, turiation © oultunals XIX — realizar o policiamento assistencial de protegao as criangas, aos adolescentes ¢ aos idosos, o patrulhamento aéreo ¢ fluvial, a guarda externa de estabelecimentos penais e as misses de seguranga de dignitarios em conformidade com a lei; XX — gerenciar as situagdes de crise que envolva reféns; XXI — apoiar, quando requisitada, o Poder Judiciario ¢ 0 Ministério Publico Estadual, no cumprimento de suas decisdes; XXII — realizar, em situagdes especiais, 0 policiamento velado para garantir a eficiéncia das agdes de policia ostensiva e de preservagao da ordem piiblica. XXIII — atuar na fiscalizagio e controle dos servigos de vigilincia particular no Estado, vedando-se 0 uso e o emprego de uniformes, viaturas, equipamentos e apetrechos que possam se confundir com os por ela adotados; XXIV. — lavrar, subsidiariamente, o Termo Circunstanciado de Ocorréncia — TCO; XXV — executar as atividades da Casa Militar do Governador; XXVI — assessorar as Presidéncias dos Poderes Legislativo ¢ Judiciario, a Prefeitura da Capital, ao Tribunal de Contas do Estado, Procuradoria Geral de Justiga, a Justia Militar Estadual e as ESTADO DA PARAIBA Secretarias da Seguranga e da Defesa Social e da Cidadania e Administragao Penitenciaria, nos termos definidos na legislagao peculiar; XXVII ~ desempenhar outras atribuigdes previstas em lei. § 1° Os integrantes da Policia Militar do Estado da Paraiba no desempenho de atividade policial militar no ambito de suas responsabilidades siio considerados autoridades policiais. § 2° Para o desempenho das fungdes a que se refere 0 inciso IX deste artigo, a Policia Militar requisitard exames periciais e adotara providéncias cautelares destinadas a colher e resguardar indicios ou provas da ocorréncia de infragdes penais no Ambito de suas atribuigdes, sem prejuizo da competéncia dos demais drgdos policiai: § 3° As atividades previstas no inciso XXVI deste Artigo so consideradas como em servigo de natureza policial militar, ¢ 0 efetivo empregado fara parte da Ajudancia Geral. Art. 5° A Policia Militar sera estruturada em érgaos de diregao estratégica, de diregao setorial, de execugio e vinculados. Art. 6° Os drgios de diregao estratégica realizam 0 comando e a administragao da Corporagao, executando as seguintes atribuigdes: 1 — planejar institucionalmente a organizagao da Corporagiio; Il — acionar, por meio de diretrizes e ordens, os 6rgaos de diregdo setorial e os de execugiio, para suprir as necessidades de pessoal ¢ de material no cumprimento de suas misses; Ill — coordenar, controlar e fiscalizar a atuag’o dos Orgaos de diregao setorial e de execugao. Art. 7° Os drgios de diregiio setorial atendem as necessidades de pessoal ¢ logistica de toda a Corporagio, realizam a atividade meio e atuam em cumprimento as diretrizes e ordens dos érgaos de diregao estratégicay) ESTADO DA PARAIBA Art. 8° Os érgdos de execugao sdo constituidos pelas Organizagdes Policiais Militares — OPM que se destinam & atividade-fim, focando o cumprimento da missio e dos objetivos institucionais, executando as ordens e diretrizes emanadas dos érgios de diregio estratégica e apoiados em suas necessidades de pessoal e logistica pelos Srgios de diregao setorial. compreendem: GATE. _ CAPITULO IV Dos Orgios de Diregao Estratégica Secio I sigh e das Atribuigdes Art. 9° Os érgios de diregio estratégica 1—Comando Geral; II Subcomando Geral; III — Estado-Maior Estratégico; TV — Corregedoria; V — Ouvidoria; VI — Comandos Regionais; VII —Comissdes; VIII — Procuradoria Juridi IX — Assessorias. Segiio II Do Comando Geral Art. 10. O Comando Geral é constituido de: 1—Comandante-Geral; Il - Gabinete do Comandante-Geral; IIL — Grupamento_de Agdes Titicas Especiais ~ & TADO DA PARAIBA Art. 11, © Comandante-Geral é responsivel pelo comando e administragao da Corporago, ¢ seu cargo sera ocupado por um Coronel da Ativa do Quadro de Oficiais Combatentes — QOC da Policia Militar, escolhido pelo Governador do Estado, e tera precedéncia funcional e hierarquica sobre os demais, quando este nao for o oficial mais antigo da Corporagao,. § 1° A nomeagao para o provimento do cargo em comisséo de Comandante-Geral da Policia Militar, simbolo CDS-1, previsto na Estrutura Organizacional da Administragio Direta do Poder Executivo do Estado da Paraiba, sera feita por ato do Governador do Estado. § 2° © Comandante-Geral tem honras, prerrogativas, direitos ¢ obrigagSes de Secretario de Estado. Art. 12. Compete ao Comandante-Geral: 1— 0 comando, a gestao, 0 emprego, a supervisio ¢ a coordenagao geral das atividades da Corporagao; Il — presidir as Comissdes de Promogao de Oficiais e de Julgamento do Mérito Policial Militar; IL — encaminhar ao érgio competente 0 projeto de orgamento anual referente & Policia Militar e participar, no que couber, da elaboragao do plano plurianual; IV — celebrar convénios e contratos de interesse da Policia Militar com entidades de direito publico ou privado, nos termos da lei; V — nomear e exonerar militares estaduais no exercicio das fungdes de direg’o, comando e assessoramento, nos limites estabelecidos na legislagdo vigente; VI —autorizar militares estaduais e servidores civis da Corporagao a se afastarem do Estado e do pais; VII — ordenar o emprego de verbas orgamentarias, de créditos abertos ou de outros recursos em favor da Policia Militar do Estado da Paraiba yy | ESTADO DA PARAIBA VIII — incluir, nomear, licenciar e excluir Pragas e Pragas especiais, obedecidos os requisitos legais; IX — promover Pragas e declarar Aspirantes-a-Oficial; XI — conceder férias, licengas ou afastamentos de qualquer natureza; XI — decidir sobre a instauragdo e a solugéo dos procedimentos e processos administrativos disciplinares, aplicando as penalidades previstas nas normas disciplinares da Corporagéio; XII — expedir os atos administrativos necessarios & gestao Institucional. Paragrafo nico. © Comandante-Geral poderé delegar competéncia para a expedigao de atos administrativos. Art. 13. O Gabinete do Comandante-Geral, definido como Estado-Maior Pessoal, é constituido de: I~ Assisténcia de Gabinete; I~ Ajudancia de Ordens. Paragrafo tnico. O Estado-Maior Pessoal, Orgiio de Apoio, tem a seu cargo as fungées administrativas de Gabinete do Comandante-Geral, sendo composto pela Assisténcia ao Gabinete, gerenciada por um Coronel do QOC, ¢ a Ajudancia de Ordens, com cargos a serem exercidos por Oficiais Intermediarios do QOC. Art. 14. O GATE € 0 comando de pronto-emprego do Comandante-Geral, com um efetivo minimo de uma Companhia, especialmente treinado para missdes especiais e gerenciamento de crises, o qual poder ser empregado também em outras missdes do policiamento ostensivo geral. Segaio IIT Do Subcomando-Geral Art. 15. O Subcomando-Geral é constituido de: ESTADO DA PARAIBA 1 — Subcomandante-Geral; I — Gabinete do Subcomandante-Geral; II - Ajudancia-Geral. § 1° O Subcomandante Geral, cargo em comissio simbolo CDS-2, previsto na Estrutura Organizacional da Administragio Direta do Poder Executivo do Estado da Paraiba, € exercido por um Coronel da Ativa do QOC, escolhido ¢ nomeado pelo Governador do Estado. § 2° O Subcomandante-Geral é 0 responsdvel pela garantia da disciplina da Corporagao e Presidente da Comissio de Promogao de Pragas, além de prestar assessoramento ao Comandante-Geral na coordenagao do funcionamento da Instituigio, sendo seu eventual substituto. § 3° O Gabinete do Subcomandante-Goral tem a seu cargo as fungdes administrativas do Subcomando-Geral. ‘Art, 16. A Ajudancia Geral tem a seu cargo as fungdes administrativas, de seguranga e de controle do efetivo do Quartel do Comando Geral, bem como a administragao do Presidio e do Museu da Policia Militar. Pardgrafo timico. A Ajudincia Geral é constituida de: 1 Gabinete do Ajudante-Geral; Il Gabinete do Ajudante-Geral Adjunta; III — Museu da Policia Militar; IV ~ Presidio da Policia Militar V - Secretaria - AG/1; VI-— Arquivo Geral - AG/2; VII— Companhia de Comando e Servigos - CCSv. Secao IV Do Estado-Maior Estratégico ESTADO DA PARAIBA Art. 17. O Estado-Maior Estratégico € 0 érgdo que tem a competéncia de assessorar 0 Comandante-Geral no planejamento € gestio estratégica para o desenvolvimento © cumprimento das missdes institucionais, tendo a Coordenagdo Geral de um Coronel do QOC da ativa. Paragrafo dnico. O Estado-Maior Estratégico sera assim organizado: I~ Gabinete do Coordenador Geral; IL - Gabinete do Coordenador Geral Adjunto; Ill — Coordenadorias: a) de Integragio Comunitaria e Direitos Humanos — EM/1; b) de Inteligéncia ~ EM/2; ¢) de Planejamenta ¢ Rlaboragta de Prajetas = BM73; d) de Combate e Resisténcia as Drogas e a Violéncia —EM/4; £) de Comunicagao Social e Marketing - EM/5; 2) de Gerenciamento de Crises ~ EM/6; h) de Estatistica e Avaliago — EM/7; i) de Tecnologia da Informagao — EM/8 Segio V Da Corregedoria Art. 18. A Corregedoria da Policia Militar tem a finalidade de correig&o das infragdes penais militares ¢ do regime ético- disciplinar, apurando, acompanhando, fiscalizando e orientando os servigos da Corporagdo, em articulagdo com as Corregedorias Setoriais. Pardgrafo nico. A Corregedoria ¢ constituida de: 1 — Gabinete do Corregedor, Il Gabinete do Subcorregedor; III - Divisoes: a) de investigagao de infragdes penais militares — CORG/1; Qe ESTADO DA PARAIBA b) de apuragdo de transgressdes disciplinares — CORG?; c) de andlise procedimental ~ CORG/3; d) de estatistica e avaliagao — CORG/4; e) de apoio administrative - CORG/S. Art. 19. A Ouvidoria da Policia Militar tem por finalidade receber ¢ registrar dentincias, reclamagées € representagdes de atos desabonadores praticados por integrantes da Corporagao ou criticas & prestagio de servigo institucional, bem como de encaminhar e acompanhar a solugio das mesmas, funcionando em estreita articulagio com as Ouvidorias Setoriais. Paragrafo Unico. A Ouvidoria é constituida de: 1 — Gabinete do Ouvidor; Il — Gabinete do Subouvidor; Ill — Divisdes: a) de atendimento e triagem — OUV/1; b) de estatistica e avaliagao — OUV/2; c) de apoio administrativo — OUV/3. Segito VI Dos Comandos Regionais Art. 20. Os Comandos Regionais tém por finalidade planejar, coordenar, controlar e supervisionar, na Regiio Metropolitana de Joao Pessoa e do Interior, as atividades realizadas pelos Orgdos de Execugao, no que concerne a eficiéncia nas missdes de policiamento ostensivo, de acordo com as necessidades de preservagdio da ordem publica. Parigrafo nico. Os Comandos Regionais sao: 1 — Comando do Policiamento da Regio Metropolitana da Capital - CPRM; I — Comando do ee iamento Regional I — CPR I; ESTADO DA PARAIBA III — Comando do Policiamento Regional II — CPR II Art. 21, © Comando do Policiamento da Regio Metropolitana da Capital, com sede em Joao Pessoa, ¢ 0 érgao responsdvel pelo emprego e atuagaio da Corporagao na Regido Metropolitana da Grande Jodo Pessoa e adjacéncias, de acordo com as diretrizes emanadas do Comando Geral, e sera integrado pelos 1°, 5° e 7° Batalhées de Policia Militar. Art. 22. O Comando do Policiamento Regional I, com sede na cidade de Campina Grande, é 0 érgdo responsavel pelo emprego e atuagao da Corporagao nas regides do Estado polarizadas pelos municipios de Campina Grande e Guarabira, de acordo com as diretrizes emanadas do Comando-Geral, ¢ sera integrado pelos 2°, 4°, 8°, 9°, 10° 11° Batalhdes de Policia Militar. Art. 23. O Comando do Policiamento Regional Il, com sede na cidade de Patos, ¢ 0 6rgao responsavel pelo emprego & atuagdo da Corporagao nas regides do estado polarizadas pelos municipios de Patos ¢ Cajazeiras, de acordo com as diretrizes emanadas do Comando- Geral, ¢ sera integrado pelos 3°, 6°, 12°, 13° ¢ 14° Batalhdes de Policia Militar. Art. 24. Os Comandos do Policiamento da Regio Metropolitana e Regionais tém a seguinte organizagao: 1— Gabinete do Comandante; II — Gabinete do Subcomandante; III — Estado Mai a) Segiio de Gesttio de Pessoas - PM/I; b) Segdio de Inteligéncia — PM/2; ©) Segao de Planejamento e Operagdes — PM/3; d) Segao de Estatistica e Avaliagiio— PM/ 4. IV -Tesoureiro; V -Setor de ‘opine \ ESTADO DA PARAIBA Pardégrafo Gnico. O Subcomandante é 0 chefe do Estado Maior dos Comandos Regionais. Segio VII Das Comissoes Art. 25, As Comissdes destinam-se 4 execugao de estudos e trabalhos de assessoramento direto ao Comandante-Geral ¢ teraio cardter permanente ou temporario. § 1° As Comissdes de cardter permanente so: a) A Comissio de Promogao de Oficiais — CPO, presidida pelo Comandante-Geral, e a Comissao de Promogao de Pragas — CPP, prosidida pele Subcomandante Geral, cujas composig6es & competéncias serio fixadas por regulamentos, aprovados por Decretos do Chefe do Poder Executivo; b) A Comissio de Julgamento do Mérito — CIM e a Comissiio Permanente de Licitagdo — CPL, cujas composigdes competéncias serio fixadas em regulamentos, aprovados por Portarias do Comandante-Geral. § 2° As Comissdes de cariter temporirio tém objetivos ¢ fins especificos previstos em lei, decreto ¢ regulamentos ou serdo criadas a critério do Comandante-Geral. Segao VILL Da Procuradoria Juridica Art. 26. A Procuradoria Juridica é 0 érgaio que presta assessoramento juridico-administrativo direto a0 Comandante-Geral, tendo a seguinte composigao: I- Gabinete do Procurador Juridico; II — Segiio de Estudos e Pareceres; III — Segao de Projetos Normativos; IV ~ Segaio de Apolg Administrativo. ESTADO DA PARAIBA § 1° Compete a Procuradoria Juridica: 1 — © estudo das questées jurf icas afetas a Corporagao; I — acompanhar, em juizo ou fora dele, por determinagio do Comandante-Geral, os procedimentos do interesse da Policia Militar; III — 0 exame da legalidade dos atos e normas que forem submetidos a apreciagao; TV — demais atribuigées que venham a ser previstas em regulamentos. § 2° O cargo de Procurador Juridico da Policia Militar, simbolo CAD-2, previsto na estrutura organizacional da Administragéo Direta do Poder Executivo, serd exercido por Advogado do quadro de servidores civis do Estado, nomeado por Ato do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral. Segiio IX Das Assessorias Art. 27. As Assessorias constitufdas eventualmente para determinados estudos que escapam as atribuigdes normais especificas dos orgaos de diregao estratégica e setorial, destinadas a dar flexibilidade & estrutura de Comando da Corporagao, sero integradas por servidores do Estado, postos a disposigdo da Corporagao, por ato do Governador do Estado ou do Secretario de Estado da Administragao. _— Cdpitulo V Dos Orgiios deDiregiio Setorial Art. 28. Os drgdos de diregao setorial compreendem: I—Diretorias; Il — Centro de Educagao. ESTADO DA PARAIBA Seco I Das Diretorias Art. 29. As Diretorias estruturadas sob forma de sistema destinam-se as atividades de administragao financeira, gestio de pessoas, logistica, satide e assisténcia social. Pardgrafo tinico. A Corporagao tera as seguintes Diretorias: 1 de Finangas — DF; ll — de Gest&o de Pessoas — DGP; ILI — de Apoio Logistico — DAL; IV — de Satide e Assisténcia Social — DSAS. Art. 30. A Diretoria de Finangas € 0 rgao que tem como finalidade a administragio financeira, contabil, orgamentéria ¢ de auditagem, bem como coordenar, supervisionar, auxiliar ¢ controlar as atividades financeiras dos érgdos da Corporagao Paragrafo unico. A Diretoria de Finangas € constituida de: I= Diretor; Il — Vice-Diretor; III — Divisoes: a) de Administragdio Financeira - DF/1; b) de Contabilidade - DF/2; c) de Auditoria e Controle Interno- DF/3; d) de Implantagao - DF/4; £) de Orgamento -DF/5; g) de Apoio Administrative - DF/6. Art. 31. A Diretoria de Gestiio de Pessoas é 0 érgao que tem como finalidade o planejamento, execugao, controle e fiscalizagao das atividades relacionadas com 9 pessoal, legislagio e assisténcia ESTADO DA PARAIBA Paragrafo unico. A Diretoria de Gestao de Pessoas é constituida de: I— Gabinete do Diretor; I~ Gabinete do Vice-Diretor; III — Nicleo de Recrutamento e Seleg’o — NRS; IV ~Capelania; V —Divisoes: a) de Inativos e Civis - DGP/1; b) de Identificagaio, Cadastro e Monitoramento - DGP/2; c) de Anilise e Legislagao - DGP/3; d) de Aplicagaio e Movimentagaio - DGP/4 e) de Justica e Disciplina - DGP/5; f) de Apoio Administrativo - DGP/6. Art, 32. A Diretoria de Apoio Logistico é 0 érgao de direcdo setorial do Sistema Logistico, incumbindo-se do planejamento, coordenagio, fiscalizagao e controle das atividades de suprimento ¢ manutengao da logistica ¢ do patriménio da Corporagio. Paragrafo Unico. A Diretoria de Apoio Logistico é constituida de: 1 — Gabinete do Diretor; Il — Gabinete do Vice-Diretor; III — Centro de Suprimento Logistico — CSL; IV — Divisées: a) de Engenharia ¢ Construg4o - DAL/L b) de Motomecanizagao - DAL/2; c) de Patriménio - DAL/3; d) de Compras ¢ Registros - DAL/4; e) de Cadastramento de Armas dos policiais militares -DAL/S; f) de Apoio Administrativo - DAL/6. Art. 33. A Diretoria de Satide e Assisténcia Social é 0 6rgao que tem como finalidade planejar, coordenar, fiscalizar, controlar € ESTADO DA PARAIBA executar todas as atividades de satide, assisténcia social ¢ veterindria, além do trato das questées referentes ao estado sanitario do pessoal da Corporag&o e¢ seus dependentes, devidamente articulada com os Nucleos Setoriais de Satie. Parfgrafo Unico. A Diretoria de Sade Assisténcia Social € constituida de: 1— Gabinete do Diretor; Il — Gabinete do Vice-Diretor; II - Junta Médica Especial — JME; 1V — Divis6 c) Odontolégica - DSAS/3; d) Farmacéutica - DSAS/4; e) Enfermagem - DSAS/5; £) Nutrigdo - DSAS/6; g) de Apoio Administrative - DSAS/7. V — Unidades Executivas: a) Hospital da Policia Militar General Edson Ramalho - HPM; b) Policlinica - POLI, c) Centro de Assisténcia Social - CASO; 4) Centro de Assisténcia Psicolégica— CAPS. Secao VII Do Centro de Educagio Art. 34. O Centro de Educagao, instituig&o que compreende 0 ensino em todos os niveis previstos na legislagao federal ¢ estadual, € 0 Srgio que tem como finalidade a gestio da politica educacional da Corporagio por meio do planejamento, supervisdo, coordenagao, fiscalizagao, controle ¢ execugao das atividades de ensino, treinamento e pesquisa, relacionadas com a qualificagao profissional de servidores militares ou civis de outros entes piblicos ou privados, observadas as modalidades presencial, ren ou a distancia. ESTADO DA PARAIBA § 1° O Centro de Educagio € constituido de: 1 Gabinete do Diretor, Il - Gabinete do Vice-Diretor; Ill —Conselho Educacional; IV —Conselho de Conduta Escolar e Etica; V — Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pesquisa — CETP, compreendendo: a) Divisio de Ensino Superior — DESU; b) Divisdo de Formagao Técnica de Nivel Médio - DIFO; ©) Divisio de Educagiio Basica ~ DIEB; d) Divisao de Tecnologias Educacionais — DITE. VI - Coordenadoria de Educagao Fisica e Desportos — COEF, compreendendo: a) Divisio de Educagiio Fisica ~ DEF; b) Divisdo de Avaliagao e Pesquisa — DAP; c) Divisio de Desportos — DID; VII — Nacleo Setorial de Satide - NSS; VIII — Orgiios Executivos do Ensino: a) Centro de Pés-Graduagao e Pesquisa - CEPE; b) Academia de Policia Militar do Cabo Branco - APMCB; c) Centro de Formagio ¢ Aperfeigoamento de Pragas - CFAP; d) Colégios da Policia Militar - CPM (unidades de Joao Pessoa, Campina Grande, Patos, Guarabira e Cajazeiras); e) Niicleo de Programas de Extensao e Treinamento - NuPEx; f) Nucleo de Estudos de Transito - NET; g) Niicleos de Formagio e Aprimoramento Profissional — NuFAP. IX — Segdes de: a) Gestdo de Pessoas — P/1; b) Inteligéncia — P/2; c) Planejamento e Operagdes — P/3; d) Administragao — me ee ESTADO DA PARAIBA ¢) Comunicagao Social - P/5. X — Setores de: a) Motomecanizagio; b) Comunicagses; c) Tecnologia da Informagao; d) Armamento e Munigdes; e) Tesouraria; £) Aprovisionamento; g) Almoxarifado; h) Corregedoria Setorial; i) Ouvidoria Setorial; j) Companhia de Comando ¢ Servigos; k) Miisica. § 2° O Conselho Educacional podera instituir Departamentos, em areas especificas de conhecimentos, para atender as pesquisas educacionais, face &s novas competéncias exigidas pelas mutagdes sociais. § 3° 0 ensino tecnolégico podera ser desenvolvido em qualquer dos niveis de ensino previstos na Legislagaio Federal. _ Capitulo 1V Dos Orgiios de Execugio Art. 35. Os dredios de execugao da Policia Militar constituem as Organizagdes Policiais Militares que executam a atividade- fim da Corporagio, com atribuiglio de realizar os seguintes tipos policiamento ou misses policiais militares: 1 — policiamento ostensivo geral em seus processos a pé, montado, motorizado, aéreo, em embarcagdo ¢ em bicicleta, nas zonas urbanas e rurais; Il — policiamento de guarda, que tem a seu cargo a seguranga externa dos estabelecimentos prisionais, das sedes dos poderes estaduais e, em particular, de estabelecimentos piiblicos; Ill — policiamento de transito urbano ¢/ ou rodoviario; IV — policiamento scbiens ‘operagdes taticas; ESTADO DA PARAIBA V — policiamentos especiais de choque e/ou VI —policiamento suplementado pelo uso de ces; VII — policiamento velado. Paragrafo tinico. Com o desenvolvimento do Estado e consegiiente aumento das necessidades de seguranga, poderio ser implementados outros tipos, processos ou modalidades de policiamento. Pessoa; Campina Grande, Patos; Guarabira; Pessoa; Cajazeiras; Santa Rita; Itabaiana; Picui; Campina Grande; Monteiro; Seciio I Das Unidades Operacionais Art. 36. SA0 Unidades Operacionais — UOp: I — 1° Batalhao de Policia Militar, com sede em Jodo Il — 2° Batalhao de Policia Militar, com sede em Ill — 3° Batalhdo de Policia Militar, com sede em IV- 4° Batalhao de Policia Militar, com sede em V —5° Batalhao de Policia Militar, com sede em Joao VI — 6° Batalhdo de Policia Militar, com sede em VII - 7° Batalhao de Policia Militar, com sede em VIII — 8° Batalhao de Policia Militar, com sede em IX — 9° Batalhao de Policia Militar, com sede em X — 10° Batalhdo de Policia Militar, com sede em XI = 11° Batalhdo de Policia Militar, com sede em ESTADO DA PARAIBA XII — 12° Batalhdo de Policia Militar, com sede em Catolé do Rocha; XII — 13° Batalhdo de Policia Militar, com sede em Itaporanga; XIV — 14° Batalhdo de Policia Militar, com sede em Sousa; XV — Batalhao de Policia Ambiental — BPAmb, com sede em Joao Pessoa; XVI — Batalhaio de Operagdes Especiais - BOPE, com sede em Jodo Pessoa; XVII — Batalhdo de Policia de Transito Urbano e Rodovidirio - BPTran, com sede em Joao Pessoa; XVIII — Regimento de Policia Montada - RPMont, com sede em Jo’io Pessoa; XIX = Comando de Operagdes Aéreas — COA, com sede em Joao Pessoa. Art. 37. Sao Sub-Unidades Operacionais - SubUOp: 1 — Companhia de Policia Militar - Cia PM; Il — Companhia de Policia de Guarda - CPGd; II] — Companhia de Policia Rodoviaria - CPRv; IV — Companhia de Policia Tatica e Motorizada - CPTMtz; V — Companhia de Policia de Transito - CP Tran; VI — Companhia de Policia de Choque - CPChoq; VII — Companhia de Policia Rural - CPR; VIII Companhia de Policia Ambiental — CPAmb; IX = Companhia de Policia de Apoio ao Turista - cPAT X — Esquadrao de Policia Montada — EPMont. Art. 38. Denominam-se Pelotées Operacionais - PelOps: 1 — Pelotao de Policia Militar - Pel PM; Il — Pelotao de Policia de Guarda - PPGd; III — Pelotao de Policia Rodoviaria - PPRv; ESTADO DA PARAIBA IV — Pelotéo de Policia Tatica e Motorizada - PPTMtz; V —Pelotio de Policia de Transito - PPTran; VI — Pelotao de Policia de Choque - PPChog; VII —Pelotao de Policia Rural - PPR; VIII — Pelotao de Policia de Apoio ao Turista— PAT; IX — Peloto de Policia Ambiental — PPAmb; X — Pelotao de Policia Montada — PPMont, Art. 39. As Areas de Responsabilidade Territorial dos Batalhdes de Policia Militar ou congéneres e as subireas das Subunidades dos Batalhdes de Policia Militar ou congéneres ser’io estabelecidas por Ato do Comandante-Geral, mediante estudos do Estado- Maior Estratégico e dos Comandos Regionais. Art. 40. As Unidades Operacionais de Policia Militar, com efetivos previstos em Quadros de Organizagao - QO atuariio de acordo com as necessidades de suas areas de responsabilidade e missdes, sendo constituidas de: 1— Gabinete do Comandante; 1 — Gabinete do Subcomandante; III — Gabinete do Ajudante secretario; TV — Segies de: a) Gesttio de Pessoas - P/1; b) Inteligéncia— P/2; c) Planejamento e operagdes ~ P/3; d) Administragao — P/4; e) Comunicagio Social ~ P/S. V —Setores de: a) Motomeeanizagao; b) Comunicagdes; c) Educagao Fisica e Desportos; d) Tecnologia da Informagao; e) Armamento ¢ Munigdes; f) Nuicleo Setorial de Saiide - NSS; 2) Tesouraray) ‘TADO DA PARAIBA h) Aprovisionamento; i) Almoxarifado; j) Corregedoria Setorial; k) Ouvidoria Setorial; m) Coordenagao do Policiamento; n) Masica. VI — Companhias PM; VII —Pelotdes PM ¢ de Comando e Servigos; VIII — Grupo PM - GPM. Art. 41. As Subunidades Operacionais de Policia Militar, com efetivos previstos em Quadros de Organizagiio - QO atuarao de acordo com as necessidades de suas subareas de responsabilidade ¢ missdes, sendo constituidas de: 1— Gabinete do Comandante; Il — Gabinete do Subcomandante; IIL ~ Segdio de Gestiio de Pessoas e Operagdes; IV ~Tesoureiro e Aprovisionador; V —Setores de a) Armamento e Munigao; b) Coordenagio do Policiamento. VI-— Pelotes PM — Pel PM; VII - Grupo PM - GPM. Art. 42. Cada Grupo PM 6 responsavel pela manutengdo da ordem pablica nos Municfpios e Distritos do interior, denominado de destacamento, com efetivo varidvel de acordo com o seu subsetor de responsabilidade e missdes. Art. 43. © Batalhdo de Operacées Especiais — BOPE, com atuagio em todo o Estado e subordinacdo direta ao Comandante-Geral, realizar as missées especiais do Comando Geral, e tera a mesma estrutura orgénica de um Batalhéo de Policia Militar, acrescido de suas Subunidades specs ESTADO DA PARAIBA Art. 44. O Comando de Operagdes Aéreas - COA, com atuagao em todo o Estado € subordinagao directa ao Comandante- Geral, € responsavel pelo comando, planejamento, coordenagao, operacionalizagao, fiscalizagao, treinamento, seguranga, manutengao ¢ controle das atividades aéreas, além de apoio as atividades de defesa civil, tendo a seguinte estrutura: I— Gabinete do Comandante; I — Gabinete do Subcomandante; III — Segdes de: a) Gesttio Administrativa — SGA; b) Seguranga de Véo - SSV; ©) Operagies de Voo — SOV. d) Instrugao e Treinamento — SIT; e) Suprimentos ¢ Manutengaio — SSM; f) Apoio Administrativo — SAA. Art. 45. O Regimento de Policia Montada — RPMont ¢ os Batalhdes de Policia de Transito Urbano e Rodoviario — BPTran e de Policia Ambiental — BPAmb, com atuagdo em todo o Estado, subordinam- se aos Comandos Regionais, realizando as miss6es especiais e tendo a mesma estrutura orgdnica de um Batalhiio de Policia Militar, acrescidos de suas Subunidades Especiais. CAPITULO V Dos Orgios Vinculados Art. 46. Orgaos Vinculados sao entes pUblicos que possuam, em suas estruturas orgdnicas, a previsio legal de emprego de policiais militares, observados os limites quantitativos e a respectiva competéncia. § 1° Sao Orgiios Vinculados: 1 = Secretaria de Estado da Seguranga e da Defesa Social; ESTADO DA PARAIBA Il — Secretaria de Estado da Cidadania e da Administragao Penitencidria; III ~ Casa Militar do Governador, vinculada a Secretaria de Estado do Governo; IV ~ Tribunal de Justiga; V—Assembléia Legislativa; VI —Procuradoria Geral de Justiga; VII — Tribunal de Contas do Estado; VIII — Justiga Militar Estadual; IX ~ Secretaria Nacional de Seguranga Publica; X — Prefeitura Municipal de Joao Pessoa. § 2° Os policiais militares empregados nos érgios vinculados ficarao adidos ¢ devidamente controlados pela Diretoria de Gestdo de Pessoas. TITULO I Do Pessoal e Efetivo Art. 47. O pessoal da Policia Militar seré composto por policiais militares e servidores civis. CAPITULO I Dos Policiais Militares Art. 48. Os policiais militares encontrar-se-4o0 em uma das seguintes situagdes: T—naativa; Il — na inatividade, compreendendo os_policiais militares: a) da reserva remunerada; b) reformados. § 1° Os Quadros de Oficiais sao: ESTADO DA PARAIBA 1 — Quadros de Oficiais Combatentes — QOC, constituido de oficiais possuidores do Curso de Formagao de Oficiais PM ou equivalente; I — Quadro de Oficiais de Satide ~ QOS, constituido de oficiais médicos, odontélogos, _farmacéuticos, _veterinarios, fisioterapeutas, nutricionistas e outras especialidades; III — Quadro de Oficiais Masicos — QOM, constituido por pessoal orjundo das graduagdes de Subtenente ou 1° Sargento, possuidores do Curso de Habilitago de Oficiais - CHO ou equivalente, na respectiva especialidade, destinado ao exercicio das fungdes de regente ou maestro de banda de miisica; TV — Quadro de Oficiais de Administragao — QOA, constituido por pessoal oriundo das graduagées de Subtenente ou 1° Sargento, possuidores do Curso de Habilitagao de Oficiais - CHO ou equivalente, destinado ao exercicio de fungdes administrativas na Corporagao. §2° As Qualificagdes de Pragas sto: 1 — Qualificagio de Pragas Combatentes — QPC, constituido por pragas com 0 Curso de Formagao de Combatentes; Il — Qualificagéo de Pragas Misicos — QPM, composto por pragas com 0 Curso de Formagiio de Especializagao em Masica; IIL — Qualificagiio de Pragas para o apoio Saiide — QPS, compostos por pragas auxiliares de satide. Art. 49. As Pragas Especiais sao: 1 — Aspirante-a-Oficial PM; Il — Cadete PM. CAPITULO II Dos Servidores Civis Art. 50. Os servidores civis da Policia Militar serio profissionais de nivel superior ou técnico nas areas de educagio, psicologia, administragao, ciéncias juridicas, contabilidade, engenharia ESTADO DA PARAIBA civil, tecnologia da informagao, espiritualidade, _fonoaudiologia, biblioteconomia, sociologia, assisténcia social, comunicagao social, estatistica e outras determinadas pela dindmica social, os quais constituirao 0 Corpo de Servidores Civis da Policia Militar - CSCPM, em caréter permanente ou temporario, conforme Anexo II Paragrafo tnico. Os servidores civis da Policia Militar serao disciplinados pelo Regime Juridico dos Servidores Publicos Civis do Estado da Paraiba, com remuneragdo prevista em lei, ¢ seu ingresso processar-se-4 através de concurso piiblico, mediante proposta do Comandante-Geral ao Chefe do Poder Executivo. CAPITULO III Do Efetivo da Policia Militar Art, 51. 0 efetivo da Policia Militar da Paraiba sera de 17.933 (dezessete mil novecentos ¢ trinta e trés) militares estaduais, sendo 1.362 (um mil e trezentos € sessenta & dois) oficiais e 16.571 (dezesseis mil quinhentos e setenta ¢ uma) pragas e 54 (cingiienta e quatro) servidores civis, conforme o Anexo IL. TITULO IV Das Disposigées Finais Art. 52. Os drgdos da Corporagio poderiio, excepcionalmente e por necessidade do servigo, ser comandados, dirigidos ou chefiados por oficiais ou pragas de grau hierarquico imediatamente inferior ou superior ao previsto nesta Lei Complementar. Parigrafo dinico. Quando efetivada a situagao em que o titular da fungao possua grau hierérquico inferior a0 previsto no Quadro de Organizagao, fard jus & remuneragao imediatamente superior. Art. 53. A_ estrutura organizacional ¢ 0 funcionamento da Policia Militar, prevista nesta Lei Complementar, seré efetivada progressivamente, por meio de atos do Poder Executivo, até dezembro de 2010. ESTADO DA PARAIBA Art. 54. As_ missdes, o detalhamento, as responsabilidades, as 4reas ¢ as competéncias dos érgdos de diresdo estratégica, setorial, e de execugo, bem como as atribuigdes dos comandantes, diretores e chefes serao estabelecidas em regulamento, a ser editado em 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicagdo desta Lei, Art. 55. Os recursos necessirios A execugfio da presente Lei Complementar correrao a conta do Tesouro Estadual, consignados no orgamento do Estado, ficando o Poder Executivo autorizado a proceder ao escalonamento na liberagtio dos recursos pertinentes, medida que os drgaos forem ativados, e as vagas previstas forem devidamente preenchidas. Art. 56. Aos membros das Comissdes de Promogao de Oficiais e de Pragas, da Junta Médica Especial e dos Conselhos de Justiga Militar Estadual, devido por comparecimento a reuniées ou audigncias, previamente convocadas por autoridade competente, na retribuigdo de até 08 (oito) reunides ou audigncias mensais, fica concedido “jeton” nas seguintes condigdes: I — Para presidente, de R$ 120,00 (cento e vinte reais), por reunido; Il — Para membros, de R$ 80,00 (oitenta reais), por reunido ou audiéneia. ‘Art, 57. Os incisos I, TV e V do Artigo 90 e os Artigos 105 e 110 da Lei n° 3.909, de 14 de julho de 1977, passam a ter a seguinte redagao: “Art. 90. 1 —atingir as seguintes idades limites: a) Para os ofits) ESTADO DA PARAIBA 1. Coronel: 60 anos; 2. Tenente-Coronel e Major: 58 anos; 3. Capitiio, 1° e 2° Tenentes: 56 anos; b) Para pragas: 1. Subtenente: 60 anos; 2. 1° e 2° Sargentos: 58 anos; 3. 3° Sargento, Cabo e Soldado: 56 anos. a Il— IV — ser diplomado em cargo eletivo, na forma da alinea "b", pardgrafo tnico, do Artigo 51, percebendo a remuneragao a que fizer jus, em fungao do seu tempo de servigo; V — quando, na condigao de suplente de cargo eletivo, vir assumir 0 mandato, percebendo a remuneragao a que fizer jus, em fungdo do seu tempo de servigo. Art. 105. O oficial da ativa empossado em cargo publico permanente, estranho a sua carreira, inclusive na fungio de Magistério, sera imediatamente, por meio de demissio "ex-officio", transferido para a reserva, onde ingressara com o posto que possuia na ativa, ndio podendo acumular quaisquer proventos de inatividade com a remuneragiio do cargo publico permanente. Art. 110. © Aspirante-a-Oficial PM e as demais pragas empossadas em cargo piblico permanente estranho & sua carreira, inclusive na fungdo de magistério, serio imediatamente licenciados "ex-officio", sem remuneragao, ¢ terdio sua situagdo militar definida pela Lei do Servigo Militar.”. Art. 58. Os incisos II, Ill e VII do Artigo 12 da Lei n° 4.025, de 30 de novembro de 1978, passam a ter a seguinte redagao: “Art. 12. ... ESTADO DA PARAIBA I= . I1~ Possuir escolaridade, no minimo, correspondente ao Ensino Médio; Ill — ter, no maximo, 48 anos de idade, no ato da matricula; Vil - Classificado no comportamento “EXCEPCIONAL” e nao possuir punigao por pritica de transgressdo que afete o sentimento do dever, a honra pessoal, 0 pundonor policial-militar ou o decoro da classe, nao canceladas pelo entendimento estabelecido no Art. 64 do Decreto n° 8.962, de 11 de margo de 1981; ‘Art, 59, Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicagio. Art. 60. Revogam-se as disposigdes em contrario. PALACIO. DO ee DO ESTADO DA PARAIBA, em Joao Pessoa, 02 ey de 2008; 120° da Proclamagao da Repiblica. 20 Soverandae ESTADO DA PARAIBA _ ANEXOT Cargos integrantes da Estrutura Organizacional da Poli Estado da Paraiba ‘CARGO ___ | SIMBOLO _[ QUANTIDADE | Comandante-Geral CDS-1 1 Assistente do Comandante CAD-2, 1 ‘Ajudantes de Ordens ‘CAD-7 3 Cmt do GATE CSP-1 1 Subomt do GATE, CSP-2 L Subcomandante Geral CDs-2 1 Secretario do Subcomando Geral CAD-5 1 Ajudante Geral CAD-2 1 | Ajudante Geral Adjunto CAD-3, I | diretor do Museu. CSP-2_ 1 jiretor do Presidio Militar CSP-1 1 ‘Coordenador Geral do EME CAD-2 1 Coordenador Geral Adjunto do CAD-3 1 EME, Coordenadores do EME CAD-5 8g Corregedor CAD-4 1 Subcorregedor CAD-6 1 Chefe de Divisdes da Corregedoria CAT2 3 Ouvidor CAD-6 1 Subouvidor CAD-7 1 Chefe de Divisdes da Ouvidoria CAT-3 3 Comandantes Regionais CAD-2 3 Subcomandantes Regionais CAD-3 Bt Chefe de Segées EM Regionais CSE-1 5 Tesoureiro CSE-A 1 Chefe de Setor CSE-1 1 Procurador Juridico CAD-2 1 | Chefes de Segdes da Procuradoria CAT2 3 Juridica Diretores CAD-2 5 Vice-Diretores CAD-3 5 Chefe de Divisdes CAT-2 32 Chefe do Nucleo de Recrutamentoe | CAD-5 1 Selegio ot ESTADO DA PARAIBA Operacional Chefe do Centro de Suprimento CAD-5 1 | Logistico Presidente da Junta Médica _|-€ss-1 1 Coordenador do Centro de Educagio | CAD-4 2 Diretor Geral do IHGER CSS-1 1 Diretor da Policlinica Css-2 1 Diretor do Centro de Assisténcia Css-3 1 Social Diretor do Centro de Assisténcia CSs-3 1 Psicologica Comandante do CEPE CSP 1 Subcomandante do CEPE CsP-2 1 Comandante da APMCB CSP-1 1 Subcomandante da APMCB CSP-2 1 ComandantedoCFAP CSP 1 Subcomandante do CFAP_ CSP-2 1 Diretores dos Colégios Militares CDE-1 5 Vice-Diretores dos Colégios CVE-1 5 Militares Comandante do NUPEX CSP-1 1 Subcomandante do NUPEX CSP-2 1 Comandante do NET CSP-2 1 Subcomandante do NET CSP-3 i Regente Geral das Bandas CSP-2 1 Regente de Banda CsP-3 5 Regente Adjunto de Banda CsP-4 5 Chefe de Segao do Centro de CSE-4 5 Educagao Chefe de Setor do Centro de CSE-4 10 Educagao Chefe do NSS CSS-5 19 Comandante de Unidade CSP-1 18 Operacional Subcomandante de Unidade CSP-2 18 Operacional Ajudante-Secretario de Unidade CSE-4 18 Operacional Chefe de Segao de Unidade CSE-4 90 ESTADO DA PARAIBA Chefe de Setores CSE-4 216 Comandante de Companhia Isolada CSP-2 14 Subcomandante de Companhia CSP-3 14 Tsolada ‘Comandante de Companhia CSP-3 33 Subcomandante de Companhia CSP-4 33 Chefe de Segdes de Companhia CSE-4 180 Sargenteante da Companhia FGT-1 47 Comandante de Pelotéio CSP-5 180 Destacamento - FGT-1 120 Comandante de guamigao FGT-3 800 motorizada Patrulheiro de guarnigéo motorizada | __FGT-4 300 Motorista Operacional FGT-4 800 ‘Comandante do COA CSP-2 1 | Subcomandante do COA CSP-3 1 Chefe de Divisio do COA CSP-4. 6 cz ESTADO DA PARAIBA ANEXO II Quadro do Efetivo da Policia Militar do Estado da Paraiba 1 -Efetivo de policiais militares a) Efetivo de Oficiais: Grau Hierérquico | ~~ 908 GON om TATE | CORONEL 14 3 17 TENENTE- 39 9 48 CORONEL MAJOR 71 20 97 CAPITAO | _187_| 41 [| 30 | 2 260 1° TENENTE 223 53 67. 7_| 350 2° TENENTE 425 71 | 86 | 10 592 TOTAL 965 | 197 | 183 | 19 1.364 b) Efetivo de Praga: Grau Hierdrquico one caer Tan SUBTENENTE | 104 15 12 125 I°SARGENTO | 282 25 31 337 2 SARGENTO | 622 62 61 743 3°SARGENTO | 2.071 | 120 110 |_ 2.263 CABO 3.804 | 75 132__| 4.041 SOLDADO 8.755 | 117 173 | 9.062 TOTAL 15.638 | 414 | 519 | 16.571 Il — Corpo de Servidores Civis: _ ESPECIALIZAGAO, QUANTIDADE PSICOLOGO 10 ASSISTENTE SOCIAL 5 |__ ADVOGADO. 4 COMUNICOLOGO 2) CONTADOR 3 PEDAGOGO mS PROGRAMADOR 4 ESTADO DA PARAIBA ESTATISTICO ADMINISTRADOR TERAPEUTA OCUPACIONAL, Niw ENGENHEIRO CIVIL ARQUITETO RELIGIOSOS __ OUTROS alelale Slslaj—jy _ TOTAL

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