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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do trabalho: Importância de Efectivação de fichas na actividade


académica

Nome do Estudante: Domingos


Código:

Curso: Português
Disciplina: Português I
Ano de frequência: 1º

Cidade de Pemba, Maio, 2023.

Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
Tutor
Aspectos  Capa 0.5
Organizacion  Índice 0.5
ais  Introdução 0.5
Estrutura
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualizaçã 1.0
o (Indicação
clara do
problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do
trabalho
Análise e  Articulação e 2.0
Conteúdo discussão domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
 Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos 2.0
dados
 Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Formatação  Paginação, tipo 1.0
e tamanho de
Aspectos letra,
Gerais parágrafos,
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e 4.0
Referência 6ª edição em coerência das
Bibliográfica citações e citações/referên
bibliografia cias
bibliográficas

Observações de melhoria:

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Índice

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Introdução..................................................................................................................................5

1. Importância de Efectivação de fichas na actividade académica............................................6

1.1. Principais tipos de fichas de leitura.................................................................................6

2. Diferença entre Ficha bibliográfica temática e de Leitura.....................................................7

2.1. Ficha bibliográfica Temática...........................................................................................7

2.2. Ficha de Leitura...............................................................................................................8

2.3. Fichas temáticas..............................................................................................................8

3. A importância da referência as páginas da obra original.......................................................9

Conclusão...................................................................................................................................9

Referências Bibliográficas.......................................................................................................10

Introdução

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Este trabalho, tem como, “Importância de Efectivação de fichas de leitura na actividade
académica” Um dos principais desafios a ser enfrentado pela escola é o de fazer com que os
alunos aprendam a ler correctamente, pois a aquisição da leitura é essencial para agir com
autonomia nas sociedades letradas.

Na obra “Estratégias de Leitura”, Isabel Solé tem a leitura numa perspectiva interactiva,
segundo a qual escreve:

A leitura é o processo mediante o qual se compreende a linguagem


escrita. Nesta compreensão intervêm tanto o texto, sua forma e
conteúdo, como o leitor, suas expectativas e conhecimentos prévios.
Para ler necessitamos, simultaneamente, manejar com destreza as
habilidades de decodificação e aportar ao texto nossos objectivos,
ideias e experiências prévias (Solé, 1998, p.23).
O desafio da leitura é um desafio de democracia e de cidadania, da formação do aluno
cidadão leitor, e isso vai além das paredes da escola. Porém, a escola é uma etapa muito
importante nesse processo. A leitura é também instrumento para a participação do aluno, nas
discussões da comunidade política

A Leitura é condição necessária para a conquista da cidadania e participação social, para o


acesso a informações que circulam das mais diversas maneiras, assim como para ingressar no
mundo do trabalho. No entanto, mesmo diante de sua relevância, a leitura ainda é praticada
por um número muito pequeno de pessoas académicas.

O objectivo geral deste trabalho é de conhecer Importância de Efectivação de fichas na


actividade académica. E pretende-se que se pode:

 Entender a Importância de Efectivação de fichas na actividade académica;


 Identificar qual é a Importância de Efectivação de fichas na actividade académica;
 Diferenciar entre ficha de bibliográfica temática e de leitura.

A metodologia usada para elaboração deste trabalho foi por meio de consultas de trabalhos
disponíveis na internet, livros e o módulo de Língua Portuguesa 1 da UCM, para dar
credibilidade daquilo que foi trazido neste trabalho. Este trabalho tem a seguinte sequência: a
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

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1. Importância de Efectivação de fichas na actividade académica

Na elaboração de fichas para actividades académicas é importante referenciar informações ou


elementos do texto, de modo a que, posteriormente, e sempre que necessário, seja possível e
facilmente localizável no texto; - sintetizar o trabalho de modo a podermos utilizar essa
informação na redacção do estado das artes.

De acordo com Labate (2002), em função do objectivo da leitura, a leitura pode


ser denotativa, interpretativa, crítica ou problematizante. Denotar significa “compreender o
sentido mais literal, directo e superficial" (idem, 2002) do texto. Implica proceder a um
levantamento dos diversos aspectos do texto (caracterização do vocabulário, dados sobre o
autor, finalidade do texto, contextualização temporal e espacial, autores referidos no texto,
teorias mencionadas, factos relatados, etc.)

Fernão e Manjate (2010, cit. por Lerner, 2006), refere que, “no processo de aprendizagem
das técnicas de elaboração de uma ficha de leitura, solicita-se aos alunos que realizem um
exercício que remete para o primeiro tipo de fichas de leituras referenciado, as que dizem
respeito ao texto integral”.

Neste caso, os procedimentos são os mesmos que os descritos neste documento, com uma
única excepção: não existem objectivos exteriores que orientem e comandem a leitura.

Portanto, a grande diferença é que a ficha de leitura procura fazer essa condensação a partir
de uma orientação exterior ao texto ou, melhor, visando o objectivo de quem a produz.

Na ficha de leitura cria o domínio da linguagem, actualmente, são considerados instrumentos


de apropriação de conhecimentos que contribuem para melhor desenvolvimento e realização
pessoais, maior grau de autonomia para o indivíduo actuar na sociedade, condições para o
exercício pleno da cidadania (Fernão & Manjate, 2010).

1.1. Principais tipos de fichas de leitura

 Bibliográfica – segundo consiste numa pequena cartolina, contendo os elementos


identificadores de documentos, entre os quais se encontram: apelido do autor (em
maiúsculas), nome do autor, titulo da obra (sublinhado ou em itálico), subtítulo (se
houver), local onde foi editada a obra, nome da editora, colecção, ano da edição,
número da edição, número do volume, indicação do número de páginas.

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 Citação – é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra (incluindo erros,
que devem ser seguidos pelo termo sic, colocado entre parênteses rectos [sic]) e
reproduz frases consideradas relevantes num trabalho. As frases citadas são colocadas
entre aspas, referindo a página; para indicar a supressão de palavras, recorre-se
também a parênteses rectos.

 Resumo ou conteúdo – é uma sinopse das principais ideias do autor.

 Comentário ou analítica – contém a interpretação das ideias do autor, o valor


critico-reflexivo do leitor. Pode incidir sobre o conteúdo, a forma, a clareza ou a
obscuridade do texto, uma perspectiva comparativa com outros textos e/ou a
importância da obra.

2. Diferença entre Ficha bibliográfica temática e de Leitura

Lerner (2006), considera que, “ as fichas são indispensáveis, tanto para o investigador como
para o estudante. Eles são pontos de referência, pequenos fios de uma longa teia que vamos
construindo ao longo dos anos.

É preciso constituir um ficheiro é uma das primeiras necessidades de qualquer estudante e,


claro, do investigador. Sobre este assunto não há regras absolutas, e o que os professores, os
investigadores e todas as pessoas que estudam num determinado momento um assunto, para a
realização de um trabalho escolar ou de um relatório no emprego, podem fazer é transmitir a
sua experiência de organização do trabalho.

Segundo Amaral (2000-2010), “as fichas são um instrumento importantíssimo na Vida


estudantil, uma vez que permitem identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer
citações e criticar o conteúdo da obra. Deves, no entanto, e, antes de mais, distinguir uma
ficha de leitura de uma síntese, de um resumo, de um sumário e de uma recensão critica”.

2.1. Ficha bibliográfica Temática

Para Umberto (1982), define “ a  ficha bibliográfica temática como a organizada por autor.
Cada livro que se identifica dedica-se uma ficha. Arrumam-se as fichas numa pequena caixa,
ou entre dois cartões unidos por dois elásticos largos, um que passe pelos lados e o outro
pelas partes superior e inferior.

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Na parte superior direita da ficha deve-se colocar a cota da Biblioteca em que a
referenciámos, e do lado esquerdo para o que é que nos pode servir - para a introdução, para
um capítulo, ou sub-capítulo, e assim por diante.

2.2. Ficha de Leitura

Para Adelino (1980) considera que, as fichas de leitura, são as fichas mais correntes e de
facto as mais indispensáveis. Elas se verificam que, anotam com precisão todas as referências
bibliográficas de um livro ou de um artigo, se escreve o seu resumo, se transcrevem algumas
citações mais importantes, se escreve uma apreciação ou observações de leitura.

Amaral (2000-2010), afirma que, “ todas as fichas são realizadas de acordo com uma regra
geral: devem conter uma única ideia ou a discussão de uma ideia, e conter informação de
uma única fonte.” O formato pode ser um qualquer, mas o A5 como base parece-me o
melhor; não é grande nem é muito pequeno, e é um formato fácil de encontrar. Há os
cadernos e os blocos de apontamentos, e quando só temos folhas A4 à mão é fácil de criar - é
só dividir ao meio, não é verdade. O papel em que se escreve não deve ser muito leve, sendo
que o mínimo deve ser o de 80 gr/m2, para  não se estragar ou rasgar facilmente, e permitir a
utilização dos mais diversos meios de escrita - esferográficas, canetas de tinta permanente,
marcadores, lápis -, sem borrar.

O exemplo mostrado, que é uma ficha de citações não é obrigatório, mas as fichas devem
incluir sempre 4 zonas, que neste exemplo estão separadas por linhas

 Zona de citação bibliográfica básica,

 Zona que remete para o plano de trabalho,

 Zona de transcrição, que é a área maior,

 Zona de notas, ou melhor, área onde eventualmente podem ser escritas notas .

2.3. Fichas temáticas

Solé (1998). São fichas que se destinam a servirem de apontamentos pessoais, transcrição de
passagens e de anotação de ideias próprias que surgem provocadas pela leitura, Esta
caracterizam-se por terem um ASSUNTO como CABEÇALHO, que é criado de acordo

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com o plano de estudo, ou de acordo com uma lista de assuntos pré-existente, como seja a
CDU - Classificação Decimal Universal.

Servem para serem agrupadas por temas, e podermos assim saber facilmente o que lemos
sobre um determinado assunto. O conjunto das fichas temáticas cria um ficheiros de
ideias que pode ser organizado das maneiras mais variadas.

Assim, numa tese sobre a História do Exército, podemos ter fichas sobre o Corpo de oficiais,
a Artilharia, a Engenharia, os Hospitais, o material médico, a legislação; mas também
poderemos querer organizar as fichas de uma maneira cronológica, e organizá-lo por
períodos, para nos apercebermos da evolução diacrónica da instituição militar, dos períodos
de maior ou menor actividade legislativa, etc., etc. Por isso é bom tentar dar uma data à ficha
temática.

3. A importância da referência as páginas da obra original

Lakatos e Marconi (2003, cit. por, Amaral, 2000-2010), explica que, “ Em qualquer trabalho
que realizemos, quando se mencionam as ideias de um dado autor, temos de o referenciar,
não apenas na obra, como na página ou páginas concretas onde se encontram essas ideias.
Portanto, para o fazermos, esta informação tem de constar da própria ficha de leitura. Assim,
praticamente cada parágrafo e muitas das orações terminam com uma referência ao número
da página do texto original, onde se encontra a ideia em causa. Nos casos onde uma ideia se
desmultiplica por várias páginas, a referência deve ser feita através de «pp.», estando as
páginas separadas por um traço ou uma barra (por exemplo, pp. 55/57 ou pp. 55-57). Quando
a ideia em causa é a tese de fundo da obra, não é necessário colocar a(s) página(s).

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Conclusão

Concluiu-se que a ficha de leitura é uma ferramenta para te ajudar a contextualizar e


compreender melhor o que foi lido. Além disso, é perfeita para futuras consultas, ajudando a
poupar um tempo precioso. Assim, a importância da efectivação de fichas na actividade
académica, reside pelo facto de as fichas de leitura não deixarem de ser resumos dos textos
lidos. Mais do que uma técnica de leitura, elas convertem-se em instrumento de pesquisa
bibliográfica, funcionando como recursos de memória imprescindíveis sempre que se está a
elaborar uma monografia científica. As principais funções das fichas de leitura são: i)
permitir o registo da referência bibliográfica completa, para uso posterior na redacção do
relatório final; ii) referenciar elementos do texto, de modo a que, posteriormente, e sempre
que necessário, seja possível, de um modo fácil e rápido localizar essa informação no texto;
iii) Registar a informação de modo a que ela possa ser facilmente localizada quando
necessitarmos dela (através de temáticas ou palavras-chave, por exemplo); iv) sintetizar o
trabalho de modo a podermos utilizar essa informação na redacção do estado da arte (revisão
da bibliografia).
Compreendeu-se que a diferença entre ficha bibliográfica e de leitura é que, as fichas de
leitura são as que se anotam com precisão todas as referências bibliográficas de um livro ou
de um artigo, se escreve o seu resumo, se transcrevem algumas citações mais importantes, se
escreve uma apreciação ou observações de leitura. Ao passo que A Ficha de leitura é o nome
dado ao conjunto de informações referentes à sua identificação, bem como à sua edição,
impressão e distribuição.

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Referências Bibliográficas

 Adelino, T. (1980). O Método no Estudo. Lisboa: A Regra do Jogo.


Amaral, M. (2000-2010). Noções gerais sobre metodologia e prática histórica. In: O Portal
da História. Disponível em https://www.arqnet.pt/portal/estudo/fichas.html. Acesso: 16 de
Abril de 2023.
Fernão, I. A. & Manjate, N. J. (2010). Português 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição.
Maputo: Longman. Moçambique,
Labate, T. (2002), “Aprendendo a ler um texto escrito”. Disponível em
http://www4.fe.uc.pt/fontes/fichas_de_leitura.html. Acesso: 16 de Abril de 2023.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2003), Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.
São Paulo: Atlas.Brasil.
Lerner, D. (2006). É preciso dar sentido à leitura.. São Paulo: Nova Escola.
Manual de Lingua Portuguesa 1. A006. UCM- CED. Beira
Solé, I. (1998). Estratégias de Leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed.
Umberto, E. (1982). Como se faz uma Tese em Ciências Humanas. 2. Ed. Liboa: Editorial
Presença. Portugal.

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