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Manual 3 Ajustes
Manual 3 Ajustes
Curso
Diagnóstico de Tuberculose -
Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3
Controle de Qualidade –
Meio de Ogawa-Kudoh
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Expediente
Produzido por
Núcleo de Doenças Infecciosas da
Universidade Federal do Espírito Santo
(NDI/UFES) - Vitória / ES
Equipe responsável
Moisés Palaci
Solange Alves Vinhas
Eunice Atsuko Totumi Cunha
Luiz Guilherme Schmidt Castellani
Rosalia Maia
Adaptação pedagógica
Lucy Maria Bez Birolo Parucker
Helena Cristina Franz
Darcita Buerger Rovaris
Breno Biagotti
Artemir Coelho de Brito
Nicole Menezes de Souza
Diagramação
Bruna Goddini de O. Ferreira
Apoio
OPAS/OMS - Organização Pan-Americana
da Saúde
Sumário
1. Introdução 4
2. Controle de qualidade 4
3. Observação dos aspectos macroscópicos e
microbiológicos do meio de cultura. 5
3.1. Aspectos macroscópicos 5
3.2. Aspectos microbiológicos 6
4. Controle de esterilidade 6
5. Controle microbiológico 7
6. Materiais utilizados para o controle microbiológico 7
7. Referências 11
Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
1. Introdução
A avaliação da confiabilidade e da eficiência de procedimentos relacionados
ao cuidado das pessoas com tuberculose depende fundamentalmente do
processo de monitoração e da melhoria da qualidade no laboratório de
microbiologia.
Acurácia, confiabilidade e reprodutibilidade são propriedades procuradas
para os testes realizados no laboratório de microbiologia nos programas
de controle de qualidade. Para isso, o microbiologista responsável deve
continuamente:
• Avaliar a qualidade das amostras recebidas;
• Monitorar os procedimentos técnicos;
• Monitorar a qualidade dos reagentes;
• Garantir a integridade dos meios de cultivo;
• Avaliar o funcionamento de equipamentos;
• Garantir a qualidade da equipe de profissionais;
• Rever os resultados e avaliar a aplicabilidade clinica das informações
produzidas.
2. Controle de qualidade
Todos os lotes de meio fabricado, com ou sem droga, devem passar pelo
controle de qualidade, que se dá pela observação dos aspectos macroscópicos,
pelo controle de esterilidade e o controle microbiológico.
Todas as etapas de execução e os parâmetros físico-químicos dos meios de
cultura devem ser monitorados, documentados e criteriosamente avaliados
antes do uso na rotina laboratorial.
Os indicadores da qualidade (esterilidade, pH, características físicas e a
viabilidade ou inibição do crescimento) são estratégias que irão colaborar
com a reprodutibilidade e confiabilidade dos ensaios microbiológicos.
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
4. Controle de esterilidade
O Controle de esterilidade é o procedimento utilizado no laboratório para
garantir que o meio de cultura é estéril, isto é, não está contaminado com
qualquer microrganismo. A esterilidade é uma propriedade fundamental dos
meios de cultura.
Os materiais utilizados para controle de esterilidade são o lote do meio
fabricado e a estufa a 37°C. Afrouxe as tampas de rosca para que penetre o
oxigênio e também proporcione a secagem da água de condensação formada
durante a coagulação.
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
5. Controle microbiológico
O controle microbiológico do meio de cultura utiliza cepas padrões ATCC
de M. tuberculosis H37Rv -ATCC 27294 e M. tuberculosis H37Ra -ATCC 25177
que são cepas de referência e avalia o desempenho e a capacidade do meio de
cultura de proporcionar crescimento de micobactérias, avaliado pelo número
de unidades formadoras de colônias (UFC) estabelecidas como critérios de
desempenho do meio de cultura.
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
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Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
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Curso: Diagnóstico de Tuberculose – Método de Ogawa-Kudoh
Módulo 3: Controle de Qualidade - Meio de Ogawa-Kudoh
7. Referências
1. Costa, R.R. et al. Comparação entre os métodos de Ogawa-Kudoh
e Petroff modificado para o cultivo de micobactérias no diagnóstico da
tuberculose pulmonar. v. 16, n. 2, p. 1-5. São Paulo: Einstein, 2018.
2. Pedro, H.S.P. et al. Avaliação do desempenho dos meios de cultura
Ogawa-Kudoh e MGITTM para isolamento de micobactérias. BEPA, Bol.
epidemiol. paul. (Online). São Paulo, v. 8, n. 91, jul. 2011. Disponível em
http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
42722011000700002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 10 ago. 2020.
3. Costa, R.R.; Silva, M.R.; Gonçalves, I.C. Diagnóstico laboratorial da
tuberculose: Revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais 2018; 28 (Supl 5):
e-S280525.
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