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Profa.

Raphaelle Frota
Deriva do grego: “pro”- diante, em lugar de; ”thesis" – colocar.

Ciência médica: "A parte da terapêutica cirúrgica que tem por objetivo
recolocar, mediante uma preparação artificial, um órgão perdido
totalmente ou em parte, ou ocultar uma deformidade”.

Comitê da Associação Americana das Escolas Odontológicas: “Ciência e a


arte de prover substitutos convenientes para a porção coronária dos dentes
ou para um, ou mais dentes perdidos e para suas partes associadas,
restaurando funções perdidas, aparência estética, conforto e saúde”.
1. Prótese unitária
2. Prótese parcial fixa
3. Prótese parcial removível
4. Prótese total
5. Prótese bucomaxilofacial
• Tem por finalidade restaurar um dente destruído
por cárie ou traumatismo, que resulta na perda
parcial ou total da porção coronária;

• Pode ser: extracoronária ou intracoronária;


Extracoronária
restaurações das faces de um dente (coroas ¾,inlays,
onlays, totais);
Intracoronária
Quando a destruição coronária for total, mas ainda restar
a raiz. Núcleos de preenchimento, que reforçam a
estrutura dentária remanescente;
• Tem sua base na prótese
unitária, necessita de
retentores que apoiem sua
fixação;

• Recurso mais generalizado


para a confecção de PPFs é
através do uso de coroas
artificiais;

• Início anteriormente ao
império romano, onde usava-
se incrustações de ouro;
Começo do século XVIII-
início das coroas de
porcelana na França e
Inglaterra;

Atualidade: coroas e
elementos suspensos
(pônticos);
Idealizadas para recompor
espaços, de dentes, e de
fibromucosa gengival, quando
se torna impraticável a
construção de PPF;

Objetivo: melhorar e
estabilizar a boca, de maneira
que o complexo vivo, biológico,
forme com a estrutura metálica,
uma unidade funcional estável,
garantindo um equilíbrio
duradouro;
1692- primeira dentadura
inferior (molar de hipopótamo);
No início (1830) as bases eram
construídas com marfim;
Nesta época, a cera de abelha
era utilizada como material de
moldagem, logo após, passou-
se a utilizar o gesso para
moldagens, depois a godiva,
tendo sido melhorada em
1880 e muito difundida;
Dentes artificiais: já foram
utilizados marfim, dentes
naturais, e até porcelana;
Substitui arcos dentários
perdidos, osso alveolar e
fibromucosa gengival,
recompondo o sistema
estomatognático, o bem
estar psíquico e social;
Está intimamente ligada
aos problemas de saúde
geral do corpo humano;
Fatores que influenciam na estética: distribuição dos dentes, postura
labial, forma do rosto, sorriso, idade, sexo;
Profa. Raphaelle Frota
• Coleta de informações que
vão orientar na determinação
do plano de tratamento;
• Questionários sobre o estado
de saúde do paciente;
• Exames clínicos intra e extra-
orais;
• Exames complementares.
1. O paciente já usa prótese? Está insatisfeito com sua P.T atual?
2. O paciente compreendeu as possíveis limitações estéticas e
funcionais do seu caso?
3. O paciente está informado dos custos do tratamento?
4. O paciente sabe que serão necessários ajustes subsequentes à
instalação da prótese?
5. O sucesso da reabilitação depende da manutenção após a
instalação da prótese!!!
• Estado geral de saúde;

• Condições físicas e
emocionais;

• Queixa principal;

• Hábitos parafuncionais
(apertamento, bruxismo...).
• Dimensão vertical;
• Suporte labial;
• Linha do sorriso;
• Altura incisal;
• Grau de higiene com as
• próteses antigas;
• Características estéticas;
• Desgaste acentuado das
próteses;
• Relações intermaxilares.
• Avaliação da musculatura e
da ATM;

• Sensibilidade a palpação=
problemas intra-articulares
ou alterações na tonicidade
muscular.
• Mucosa, lingua, rebordos;

• Hipertrofias ou atrofias do
rebordo;

• Tecidos moles hiperplásicos,


pontos sensíveis a palpação.
• REABSORÇÃO DO REBORDO
RESIDUAL: diminuição dos
rebordos que dificulta a
obtenção de PT funcionais;

• Tamanho do rebordo residual se


reduz mais rapidamente nos
primeiros 6 meses=
remodelação óssea continua por
toda a vida.
• A maxila perde de 2 a 4 mm de
osso no primeiro ano e 0,1 mm
por ano nos anos subsequentes;

• A mandíbula perde de 4 a 6 mm
e a média anual é de 0,4 mm.
• CANDIDÍASE ERITEMATOSA OU
CANDIDÍASE ATRÓFICA
CRÔNICA: resposta inflamatória
na mucosa relativa à area de
suporte na prótese;

• Pode se apresentar com a


superfície lisa ou papilomatosa.
• Fatores que predispõem à
candidíase:

1. Presença da prótese que


diminui a ação antimicrobiana
da saliva na mucosa;
2. Má higienização;
3. Uso contínuo da prótese- uso
a noite para dormir.
• Irregularidades ou porosidades
na base da prótese podem dar
início as lesões;

• Hipersensibilidade a resina
acrílica podem desencadear
lesões.
Tratamento para candidíase- condicionamento tecidual:

1. Adaptar, regularizar e polir a superfície interna da prótese;

2. Orientar o paciente em relação a higienização;

3. Orientar a não dormir com a prótese;

4. Uso tópico de substâncias antimicrobianas (nistatina ou


clorexidina a 0,12% em forma de gel ou bochecho);

5. Casos graves ou persistentes: medicação sistêmica.


• Na forma papilomatosa
das lesões, quando
após o tratamento
ainda persistirem as
lesões, pode-se fazer a
remoção cirúrgica das
mesmas.
• QUEILITE ANGULAR:
candidíase nas
comissuras labiais,
em pacientes com a
DV reduzida.
• HIPERPLASIA FIBROSA
INFLAMATÓRIA: resposta
da mucosa à permanência
de uma irritação crônica.
• Prótese mal adaptada.
• HIPERPLASIA FIBROSA
INFLAMATÓRIA:
tratamento é a
remoção da porção
sobreestendida da
base da prótese.

• Tratamento: remoção
cirúrgica da lesão.
• HIPERPLASIA
FIBROSA
INFLAMATÓRIA:
próteses com
câmara de sucção;
• “SÍNDROME DA
COMBINAÇÃO”:
em pacientes que
usam PT superior
e PPR inferior
extremo livre;
• “SÍNDROME DA COMBINAÇÃO”: em pacientes que usam PT
superior e PPR inferior extremo livre:

1. Perda de suporte ósseo sob a base da PPR;


2. Reposicionamento espacial da mandíbula anterior;
3. Reabsorção óssea na porção anterior da maxila;
4. Hiperplasia inflamatória no palato duro;
5. Crescimento das tuberosidades maxilares;
6. Alterações periodontais;
• “SÍNDROME DA
COMBINAÇÃO”:

1. Perda de suporte
ósseo sob a base
da PPR: Pacientes
com diabetes e
osteoporose tem
aumento no grau
de reabsorção
óssea;
• “SÍNDROME DA
COMBINAÇÃO”:

3. Reabsorção óssea na
porção anterior da
maxila: Essa região é
a parte da arcada
que apresenta
menos resistência às
tensões;
Tecido frouxo causado por perda óssea anormal.
• “SÍNDROME DA
COMBINAÇÃO”:

4. Hiperplasia na
região de palato
duro e região
anterior do fundo
de vestíbulo: pelo
deslocamento da
PT para frente e
para cima;
• “Síndrome da
combinação”:

5. Crescimento das
tuberosidades
maxilares: devido à
pressão negativa
da base da prótese;
• “SÍNDROME DA
COMBINAÇÃO”:

6. Alterações
periodontais: pelo
aumento das
tensões impostas
aos dentes, que
gera espessamento
dos ligamentos
periodontais;
 Pode ocorrer diminuição do
espaço em razão das
mudanças que ocorrem após
a extração dos dentes;

 Deve-se avaliar a possível


necessidade de correção
cirúrgica: redução da
tuberosidade da maxila;
 Radiografia periapical: para
avaliação do estado dos
elementos dentários;

 Imagem com mais detalhes;

 Avalia-se o suporte
periodontal;
 Radiografia oclusal: úteis
no exame inicial e
diagnóstico de patologias
para ambas as arcadas;
 Radiografia panorâmica:
avalia condições gerais de
dentes presentes e
diagnostica possíveis
alterações patológicas;

 Analisa seios maxilares,


canal do nervo alveolar
inferior, forâmen
mentoniano...;
Referências:

1. Turano JC; Turano LM; Turano MVB. 9.ed. Fundamentos de Prótese


Total. São Paulo: Livraria Santos Editora Ltda, 2010. (Capitulo 1 e 7)
2. Telles D. 1.ed. Prótese Total Coonvencional. São Paulo: Livraria Santos
Editora Ltda, 2011. (Capitulo 2 e 3)

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