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Normas regulamentadoras de segurança do trabalho e sua importância

As NRs podem ser definidas como um conjunto de normas técnicas que estabelece
medidas e procedimentos que devem ser observados pela empresa e seus colaboradores
para garantir a segurança no ambiente de trabalho e, consequentemente, o bem-estar,
saúde e integridade física dos trabalhadores. Cabe ressaltar que grande parte das
Normas Regulamentadoras foi editada em 1978, focalizando o que está colocado no
artigo 200, da Consolidação das Lei Trabalhistas (CLT). Ele atribui ao Ministério do
Trabalho a competência para editar disposições complementares às normas contidas na
CLT, para garantir a segurança e saúde do colaborador. Vale lembrar que, no decorrer
dos anos, as NRs passaram por várias alterações, e nos últimos dois anos muitas delas
estão sofrendo revisões profundas, com vistas à adequação de suas disposições às
mudanças ocorridas no desempenho das atividades laborais. Para evitar transtornos, é
importante ficar atento às disposições normativas e obrigações da empresa.

NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho (SESMT)

A NR 4 trata sobre a implementação do SESMT. Ele consiste em um órgão formado por
profissionais da saúde ocupacional e segurança do trabalho que tem a função de
prevenir acidentes e criar o planejamento de segurança da empresa. Os profissionais que
devem fazer parte do SESMT são o engenheiro de segurança do trabalho, médico do
trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e técnico em
enfermagem do trabalho.É essencial compreender que o SESMT não é obrigatório para
todas as corporações. As corporações que realizam atividades cujo risco é de graus 1, 2
ou 3 e/ou possuem poucos funcionários (até 500 se o grau de risco for 1 ou 2 e até 100
para grau de risco 3), não têm a obrigatoriedade de constituir esse órgão internamente,
ou seja, elas podem contar com esse serviço no ambiente externo.
O SESMT é um elemento-chave para a prevenção de acidentes e para a diminuição de
riscos, pois age na implementação das demais normas regulamentadoras. Os
profissionais desse órgão devem trabalhar para identificar e eliminar os riscos existentes
no ambiente de trabalho, devendo, inclusive, acompanhar a instalação de quaisquer
máquinas e equipamentos no local em que o colaborador desempenha suas funções,
sempre tendo como objetivo garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.

NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Outro órgão que precisa estar presente nas empresas para a proteção da saúde e
segurança dos trabalhadores é a CIPA. Ela é uma comissão constituída por
representantes tanto do empregador quanto dos empregados, lembrando que a sua
atuação deve ser conjunta com o SESMT. Instituída pela NR 5, dentre outras
atribuições, a CIPA tem a função de viabilizar e organizar diálogo sobre a segurança e
saúde no trabalho no âmbito interno da empresa. Para isso, ela organiza os diversos
interesses dentro da organização, possibilitando que todos consigam planejar, propor,
informar, fiscalizar e fazer cumprir as NRs e acordos laborais adjacentes. É importante
destacar que quem elege os representantes dos colaboradores são eles próprios durante
uma assembleia. Já os representantes do empregador devem ser escolhidos por ele.
Independentemente de quem represente, todos os membros da CIPA têm a
obrigatoriedade de passar por um treinamento em segurança do trabalho. Assim como o
SESMT, a constituição da CIPA não é uma obrigação de todas as empresas. Caso o
quadro de funcionários seja inferior a 20 e/ou o risco das atividades desempenhadas
pelos colaboradores seja considerado baixo, em regra, a CIPA não será obrigatória. No
entanto, nesse caso, um funcionário treinado deve ser designado para cumprir as
funções que seriam desempenhadas pela referida comissão.

NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Os EPIs são todos os produtos ou dispositivos de uso individual que têm como
finalidade proteger o colaborador dos riscos presentes no local de trabalho, visando
garantir a segurança e integridade física de cada funcionário durante o desempenho das
suas atividades laborais. Existem diversos tipos de EPI. Alguns exemplos são os cintos
de segurança, roupas, botas de segurança, luvas, óculos, protetores auditivos, capacetes
e máscaras respiratórias. A questão que define qual equipamento deve ser utilizado pelo
colaborador é o risco inerente à atividade que ele desempenha. Logo, o EPI varia de
acordo com a atividade, devendo o dispositivo ideal ser indicado por profissional
habilitado em segurança do trabalho. Cabe ressaltar que todas as disposições relativas
ao fornecimento e uso dos equipamentos de proteção individual estão previstas na NR 6.
Dentre elas, cabe ressaltar que a empresa tem a obrigatoriedade de adquirir e fornecer
ao colaborador os equipamentos de proteção necessários para a atividade. Além disso,
também incube ao empregador exigir o uso dos equipamentos e treinar os funcionários
da empresa para utilizá-los corretamente.

NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Operacional (PCMSO)

Outro órgão que integra todas as estratégias de saúde e segurança do trabalho é


o PCMSO. Ele consiste em um programa que especifica os caminhos que devem ser
tomados para a preservação da saúde dos trabalhadores de uma empresa. Suas diretrizes
são dadas pela NR 7.O programa é implementado de acordo com os riscos à saúde
relacionados ao trabalho em questão. Seus focos são:

 prevenção, incluindo o fornecimento de equipamentos de proteção individual e


treinamento, por exemplo;
 rastreamento de possíveis agravos à saúde gerados pelo trabalho;
 diagnóstico de riscos existentes no ambiente de trabalho.

Um dos pontos importantes que constam no PCMSO é a obrigatoriedade do Atestado de


Saúde Ocupacional (ASO) para que um trabalhador possa exercer uma função. Ele tem
como finalidade atestar a aptidão ou a inaptidão psicofísica de um profissional para
determinado ofício, bem como demonstrar as condições de saúde dos trabalhadores
antes da admissão na empresa.
Dessa forma, o ASO deve ser feito antes do início do trabalho nos casos de admissão,
mudança de função (com alteração de riscos) e retorno ao trabalho, ou antes do
desligamento em situações de demissão. Ele também deve ser repetido periodicamente,
ou seja, ainda que não haja a interrupção do trabalho. Vale lembrar que os exames
são custeados pela empresa.

NR 8 – Edificações

A NR 8 foca na segurança do trabalho em edificações. No canteiro de obras, há um


grande número de dispositivos e ferramentas que podem resultar em riscos para os
colaboradores. Além disso, há condições que, em excesso, podem provocar doenças,
como a longa exposição ao sol e ao ruído. Em algumas passagens, há também o risco de
acidentes.

Assim, a NR 8 estabelece diversas regulamentações para tornar o ambiente mais seguro


e com as proteções necessárias com relação a agentes externos. O chão, por exemplo,
precisa ser liso, sem fatores que prejudicam a circulação. Locais escorregadios devem
ter material antiderrapante. Todos os sistemas devem ser formatados de acordo com as
normas técnicas.

NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

A NR 9 prevê a formulação de um PPRA, listando e classificando os riscos presentes no


ambiente de trabalho. Essa norma propõe formas de diminuição e, sempre que possível,
de neutralização desses riscos.

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Essa norma dispõe sobre as medidas de segurança exigidas para os trabalhos


desempenhados em instalações elétricas e com eletricidade. Dentre suas inúmeras
disposições, está a obrigatoriedade de treinamento direcionado à segurança e prevenção
de acidentes para todos os funcionários que atuam na área.

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

A NR 11 diz respeito às normas de segurança na instalação e operação de guindastes,


máquinas transportadoras e elevadores. Ela envolve os parâmetros materiais e espaciais
e inclui também a manipulação dos equipamentos.

Há o estabelecimento de peso máximo que um colaborador pode carregar


individualmente. Nesse contexto, ela se relaciona com a norma reguladora 17, que será
explicada em breve.

NR 12 – Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos

De maneira sucinta, pode-se dizer que a NR 12 prevê mecanismos de segurança no


maquinário e nos equipamentos a serem utilizados pelo trabalhador, como botões de
pane e de emergência ao alcance do operador (ou operadores, se for mais de um) e exige
a qualidade e a manutenção desses equipamentos.

NR 15 – Atividades e Operações Insalubres

A NR 15 classifica as atividades e operações insalubres (nocivas acima do limite de


tolerância) e trata da prevenção, acompanhamento e restrição de seus malefícios. A
norma ainda determina as porcentagens adicionais relacionadas ao contato com
ambientes e materiais insalubres.

NR 16 – Atividades e Operações Perigosas


Essa norma define as atividades e operações perigosas como sendo as que envolvem
exposição a explosivos, produtos inflamáveis, radiações ionizantes, eletricidade e
violência física (ambiente vulnerável, segurança pessoal e patrimonial). Normatiza o
adicional de periculosidade para esses profissionais.

NR 17 – Ergonomia

A NR 17 determina a obrigação do empregador de proporcionar um ambiente e


equipamento de trabalho que favoreça o bem-estar e a saúde psicológica e física do
profissional. A regra também diz respeito às doenças do trabalho causadas por situações
como movimentos repetitivos, postura inadequada, excesso de esforço físico e
iluminação insuficiente, entre outras.

NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Com diversas atividades insalubres e perigosas envolvidas na indústria da construção,


a NR 18 cria diretrizes para minimizar os riscos que se apresentam nesses ambientes de
trabalho. Ela regulamenta o planejamento de segurança e gestão de riscos nas obras e
determina os seus responsáveis.

NR 19 – Explosivos

Os materiais explosivos são aqueles que, a partir de um desencadeador, se decompõem


em grande velocidade em produtos que são mais estáveis e que, nessas reações, há
liberação de calor e aumento de pressão. A NR 19 envolve uma série de condições para
que os riscos de fabricação dos explosivos sejam minimizados dentro das circunstâncias
possíveis.

A organização deve ter autorização do exército para produzir esse tipo de artigo e o
terreno de produção deve obedecer a especificações diversas. É essencial contar com
dispositivos para combate a incêndios e os colaboradores devem ser instruídos
adequadamente sobre como se portar nesses ambientes. Dessa forma, a NR 19 apresenta
uma série de regulamentações para que os profissionais estejam protegidos de riscos e
acidentes.

NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

Relativa à extração, transporte, armazenamento e manipulação de materiais inflamáveis


e combustíveis, a NR 20 determina, por exemplo, as questões de segurança na
construção, gestão e desativação de postos de combustível, além de exigir treinamento
de segurança de acordo com as funções exercidas pelo funcionário.

NR 21 – Trabalho a céu aberto

A NR 21 reúne recomendações para qualquer modalidade de trabalho a céu aberto,


incluindo o meio rural, o agronegócio e outras profissões que envolvam atividades ao ar
livre. É necessário considerar que esses contextos envolvem exposição para diversos
tipos de agente, como sol forte, chuva, vento, condições climáticas intensas, poeira e
agentes danosos liberados no ar.

A normatização estabelece que o espaço deve ser planejado para oferecer proteção aos
profissionais. Além disso, em casos em que haja alojamentos, é essencial que esses
locais sejam construídos com conforto e condições adequadas para o descanso. A
empresa deve fornecer roupas e dispositivos para amenizar impactos em caso de
exposição a agentes físicos.

NR 23 – Proteção contra incêndios

A NR 23 é aplicada a todos os ambientes de trabalho em relação à proteção contra os


incêndios. Os edifícios devem ser desenvolvidos com locais apropriados para retirada
ágil de pessoal em caso de fogo. Além disso, devem incluir equipamentos de combate a
incêndio. Deve haver um número adequado de colaboradores que saibam manejar esses
dispositivos. Ou seja, é essencial oferecer treinamentos para que a equipe tenha acesso a
treinamentos sobre o tema.

NR 24 – Condições de higiene e conforto no local de trabalho

A NR 24 aborda as condições de higiene e conforto para que os colaboradores tenham


dignidade no trabalho. Isso significa acomodações sanitárias, limpezas, estrutura
adequada para a circulação e ergonomia. A proposta é evitar condições desfavoráveis
para a produtividade e também estabelecer um ambiente sem riscos de adoecimentos
ocupacionais e contaminações.

É importante destacar que a qualidade é essencial, mas que as quantidades também são
avaliadas. É imprescindível que haja um número adequado de banheiros e
acomodações, de acordo com a quantidade de profissionais em exercício.

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

Como os estabelecimentos de saúde apresentam inúmeros riscos (objetos perfurantes e


cortantes, exposição a doenças infectocontagiosas, manipulação de materiais insalubres,
radiações etc), a NR 32 estabelece diretrizes para identificação e classificação dos riscos
existentes nesses locais, bem como para elaboração dos respectivos PPRA e PCMSO.
Desse modo, a referida norma dispõe sobre as medidas que devem ser adotadas para
garantir a segurança e saúde do trabalhador e de todos aqueles que desempenham
atividades de assistência e promoção à saúde de modo geral.

NR 33 – Espaços Confinados

A NR 33 define os espaços confinados — que não são projetados para a ocupação


humana, possuem entraves ao livre tráfego e ventilação anormalmente pequenas (como
galerias subterrâneas, tubulações, digestores, silos, etc) — e determina as medidas de
segurança relacionadas a eles, como máscaras de oxigênio, plano de evacuação, etc.

NR 35 – Trabalhos em Altura

Apresentando um dos maiores riscos de acidente, o trabalho em altura necessita de uma


norma regulamentadora específica para promover a segurança. Por isso, a NR
35 estabelece diretrizes acerca de treinamento, aptidão psicológica e física,
planejamento de proteção e equipamentos necessários ao desempenho das atividades em
alturas.

Essas normas regulamentadoras fazem parte dos direitos dos trabalhadores brasileiros,
ajudando a preservar a integridade física e psicológica enquanto exercem suas funções e
para além delas. A empresa que não cumpre com as NRs pode sofrer penalizações
graves mediante fiscalização, denúncia ou processo judicial.

Independente da atividade desenvolvida pelo colaborador, se ela o submete a algum tipo


de risco, é fundamental que o empregador forneça o treinamento adequado ao
desempenho da atividade de forma segura. Conforme previsto nas normas
regulamentadoras, os treinamentos devem levar em consideração os riscos inerentes à
atividade e, por isso mesmo, ser ministrados por profissional habilitado em segurança
do trabalho.
O que é ISO:
ISO é a sigla de International Organization for Standardization, ou Organização
Internacional para Padronização, em português. A ISO é uma entidade de
padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947.

A sigla para International Organization for Standardization deveria ser IOS e não ISO.


No entanto, como em cada país de línguas diferentes existiria uma sigla diferente, os
fundadores decidiram escolher uma só sigla para todos os países: ISO. Esta foi a sigla
escolhida porque em grego isos significa "igual", o que se enquadra com o propósito da
organização em questão.

A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em todos os campos
técnicos, como normas técnicas, classificações de países, normas de procedimentos e
processos, e etc. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).

A ISO promove a normatização de empresas e produtos, para manter a qualidade


permanente. Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, ISO 9001, ISO 14000 e ISO
14064. As ISO 9000 e 9001 são um sistema de gestão de qualidade aplicado em
empresas, e ISO 14000 e ISO 14064 são um sistema de gestão ambiental.

Os acidentes ocupacionais são muito comuns e infelizmente, não é raro saber de casos
de trabalhadores que perderam a vida ou tiveram que se afastar de seus trabalhos por
conta do exercício irregular da profissão.Para evitar que esses acidentes de trabalho
continuem a ocorrer com tanta frequência, a legislação está sempre buscando novas
formas de tornar a fiscalização no ambiente laboral ainda mais eficiente.Dentre as
estratégias usadas para diminuir a ocorrência dos acidentes ocupacionais, foram criadas
as ISOS. Você conhece as isos? sabe como elas funcionam? descubra nesse artigo tudo
que você, colaborador ou empregador, precisa saber sobre as isos, em especial sobre
a ISO 45001.

ISO 45001 E SUAS FUNÇÕES

A ISO 45001, é uma norma internacional para o Sistema de Gestão de Saúde e


Segurança Ocupacional, com o foco na melhoria do desempenhos das empresas no que
diz respeito à saúde e segurança do trabalho.Segundo a norma 45001, uma empresa é
integralmente responsável  pela saúde e bem estar de seus colaboradores, sendo assim,
esta deve se responsabilizar por realizar ações que promovam e assegurem a saúde, seja
ela física ou mental de seus trabalhadores.A ISO 45001, deve ser adotada por qualquer
empresa que vise promover cuidados e segurança para os seus colaboradores,
impedindo e/ou diminuindo a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais.

QUAIS AS VANTAGENS DE IMPLEMENTAÇÃO DESSA ISO?

A OIT(Organização internacional do trabalho) estima que cerca de 2,3 milhões de


mortes ocorram todos os anos em âmbito ocupacional. Segundo a OIT, o objetivo é
implantar estratégias para reduzir, ou melhor, eliminar a ocorrência de acidentes
ocupacionais.As vantagens de se implementar a ISO 45001, está  tanto para
colaboradores, quanto para os empregadores.

 Os acidentes ocupacionais são decorrentes, em grande parte dos casos, pela falta ou uso
indevido dos equipamentos de proteção, negligência e falta de fiscalização dos
profissionais prevencionistas.Independente do fator, todo acidente ocupacional se torna
responsabilidade da empresa, visto isso, os trabalhadores perdem por terem que se
afastar de suas funções e a empresa fica afetada financeiramente e juridicamente por ter
que responder processos e pagar indenizações.A implementação da ISO 45001; protege
a força de trabalho, cumpre os requisitos legais e melhora a produtividade da empresa.

OHSAS 18001 e ISO 45001- ENTENDA AS DIFERENÇAS.

A ISO é uma norma internacional relativamente nova, apesar de semelhante à OHSAS


18001, a ISO 45001 adota uma estrutura superior do anexo SL, presente em todas as
normas de sistema de gestão ISO, novas e revisadas.O foco da ISO 45001, é
principalmente o contexto ocupacional, uma norma que define claramente as
responsabilidades dos empregadores e administradores, quanto à gestão da saúde e
segurança ocupacional.A nova ISO 45001, garante que a responsabilidade máxima não
seja delegada para os gestores de saúde, e sim para a alta administração de uma
organização.

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL COMO ITEM ESTRATÉGICO.

A ISO 45001 tem como principal objetivo, resguardar e garantir a segurança e o


cuidado dos colaboradores, promovendo ações de prevenção e redução ou anulação de
fontes de riscos.Pode se dizer que a saúde e segurança ocupacional é um item
estratégico da nova norma, que agora passa a ter uma atenção especial voltada para o
ambiente ocupacional.

CONCLUSÃO

Existem alguns cursos e consultorias que oferecem treinamento para gestores,


empresários e empregadores que buscam conhecer melhor sobre a norma ISO 45001, e
que tenham objetivo de implementar e receber o certificado da nova norma. O
certificado é importante para assegurar todos os benefícios que essa norma tem a
oferecer para sua empresa. Para obter a certificação, é necessário passar por uma
auditoria de certificação. O processo de certificação é feito pelos certificadores
reconhecidos pelo IAF(International Accreditation Forum). No Brasil, esse certificador
é o INMETRO(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Sistema de Gestão Integrada (SGI)

Um sistema de gestão integrada (SGI) é um tipo de software de gestão que reúne


todas as informações da empresa e permite organizar as operações. Assim, fica mais
fácil executar os processos internos.  

A gestão de uma empresa é o coração das atividades. Para manter tudo funcionando
de forma ótima, os gestores contam com a ajuda de uma série de ferramentas. Nos
últimos anos, as ferramentas digitais e automatizadas têm conquistado cada vez mais
espaço, uma vez que trazem mais segurança e eficiência para a empresa. Os Sistemas
de Gestão Integrada são um exemplo desse tipo de ferramentas, às quais muitas
empresas têm recorrido para ganhar eficiência.

O que é um sistema de gestão integrada? 

Hoje em dia, grande parte das empresas utiliza diferentes softwares para atender as
necessidades dos vários departamentos. Assim, o RH tem o seu sistema, o contas a
pagar tem outro, o financeiro tem um terceiro sistema e assim sucessivamente.Um
Sistema de Gestão Integrada é a ferramenta que vai unir a função de todos esses e
outros mais. A principal característica desse tipo de sistema é integrar (como o
próprio nome sugere) diferentes aspectos das operações de uma empresa.

Os SGIs evitam a duplicação de informações e o retrabalho. Basta pensar, por


exemplo, em tarefas que envolvem mais de um setor. Sem um sistema integrado, cada
um terá que lançar sua parte da tarefa no seu sistema. Ou seja, são pelo menos dois
funcionários fazendo praticamente a mesma coisa.Com um sistema integrado, basta
que uma pessoa faça o lançamento, para a outra ter os dados à disposição. Fazendo
uma mudança relativamente simples, você libera tempo de trabalho de pelo menos
uma pessoa, que pode se dedicar a outras coisas.

Quais as vantagens do sistema de gestão integrada? 

A primeira da lista de vantagens do sistema de gestão integrada é a que acabamos de


falar: eliminando retrabalhos entre os seus colaboradores, você vai ganhar muitas
horas de produtividade a mais. Se esse motivo ainda não te convencer sobre a
importância de um SGI, talvez as próximas vão. Dê uma olhada a seguir. 

 Centralização dos dados


Ter dados centralizados é fundamental para tornar a gestão empresarial mais simples.
Em vez de ter planilhas que ficam “andando” de um email para o outro (e nem
sempre atualizadas), você vai ter tudo em um mesmo lugar, que todos os
colaboradores podem acessar de forma rápida, segura, e ter acesso a informações
atualizadas.  

 Maior segurança da informação


Um Sistema de Gestão Integrada é um ambiente seguro que pode ser acessado por
senha. Alguns sistemas permitem inclusive que você crie áreas diferentes para os
usuários, dando acesso somente àquilo que é pertinente para cada pessoa. 

Além disso, como todas as alterações são feitas dentro do sistema, é mais fácil
manter um histórico e descobrir quando e quais mudanças foram feitas. 

 Rapidez na tomada de decisão


Para tomar boas decisões, o gestor precisa ter boas informações. Em muitas
empresas, isso pode significar precisar contatar outros três interlocutores de
departamentos diferentes, e esperar que eles voltem com as respostas para questões
importantes. 

Com o SGI, esse drama termina. Todas as informações já estarão disponíveis, o que
torna o processo de tomada de decisão muito mais rápido. 

 Redução dos custos 


O sistema de gestão integrada ajuda na redução de custos de formas diretas e
indiretas. Indiretamente, quando você usa melhor o tempo da sua equipe, você está
economizando — afinal, os colaboradores poderão fazer mais nas mesmas 44 horas
semanais de trabalho. Além disso, um sistema único significa menos gastos em
treinamento para os colaboradores e manutenção. Essa é uma forma mais direta de
economia. 

Quais os requisitos para um sistema de gestão integrada? 

O principal requisito para um sistema de gestão integrada é que ele seja um software
capaz de atender necessidades de diferentes áreas. Esse tipo de sistema precisa dar
conta da gestão para o desempenho da qualidade da empresa, do meio ambiente e
responsabilidade social, saúde e segurança do trabalho. 

Cada uma dessas áreas tem normas específicas, como o ISO 9001 e o ISO 14001.
Assim, é imprescindível que os sistemas possam atender a todas as especificidades
para conseguirem integrar as diferentes áreas da empresa. 

Tipos de empresas que possuem sistema de gestão integrada

Nos últimos anos, a automatização tem sido um grande tema em empresas de


diferentes áreas. Além disso, existem no mercado Sistemas de Gestão Integradas de
diferentes perfis, para atender as necessidades de segmentos variados. 

Isso faz com que esse tipo de software esteja se popularizando no mundo empresarial.
Outro fator que também contribui para isso é o fato de esses sistemas estarem mais
acessíveis. 

 E-commerces
As lojas online têm crescido muito e viram sua importância aumentar no contexto
mundial depois da pandemia de covid19. Esses negócios precisam lidar com questões
como atendimento ao cliente, logística, preparação de mercadorias para envio e tantas
outras. 

O SGI vai reunir todas as informações necessárias para que o pedido chegue ao
cliente mobilizando o mínimo possível de recursos dentro da empresa. 

 Fintechs
Os bancos online e outras fintechs são empresas que lidam com dados sensíveis e
precisam de máxima eficiência no tratamento dessas informações. Além disso, seu
serviço se baseia na simplicidade. 

Um sistema de gestão integrada é capaz de garantir a segurança necessária nos


processos, a agilidade e a eficiência para as operações. 

 Empresas de varejo
A produção ou distribuição de produtos para o varejo exige que as operações sejam
otimizadas. Os diferentes setores da empresa podem se comunicar melhor e funcionar
de uma forma mais dinâmica com a ajuda dos SGI. 
Além disso, esse sistema pode ajudar a automatizar uma parte do atendimento ao
cliente, como FAQs e topo do funil de atendimento.

https://blog.safesst.com.br/16-normas-regulamentadoras-de-seguranca-do-trabalho-e-
sua-importancia/
https://sistemaeso.com.br/blog/seguranca-no-trabalho/o-que-e-iso-45001
https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/sistema-de-gestao-integrada-sgi/

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