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21 Normas Regulamentadoras de Segurança Do Trabalho e Sua Importância
21 Normas Regulamentadoras de Segurança Do Trabalho e Sua Importância
As NRs podem ser definidas como um conjunto de normas técnicas que estabelece
medidas e procedimentos que devem ser observados pela empresa e seus colaboradores
para garantir a segurança no ambiente de trabalho e, consequentemente, o bem-estar,
saúde e integridade física dos trabalhadores. Cabe ressaltar que grande parte das
Normas Regulamentadoras foi editada em 1978, focalizando o que está colocado no
artigo 200, da Consolidação das Lei Trabalhistas (CLT). Ele atribui ao Ministério do
Trabalho a competência para editar disposições complementares às normas contidas na
CLT, para garantir a segurança e saúde do colaborador. Vale lembrar que, no decorrer
dos anos, as NRs passaram por várias alterações, e nos últimos dois anos muitas delas
estão sofrendo revisões profundas, com vistas à adequação de suas disposições às
mudanças ocorridas no desempenho das atividades laborais. Para evitar transtornos, é
importante ficar atento às disposições normativas e obrigações da empresa.
Trabalho (SESMT)
A NR 4 trata sobre a implementação do SESMT. Ele consiste em um órgão formado por
profissionais da saúde ocupacional e segurança do trabalho que tem a função de
prevenir acidentes e criar o planejamento de segurança da empresa. Os profissionais que
devem fazer parte do SESMT são o engenheiro de segurança do trabalho, médico do
trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e técnico em
enfermagem do trabalho.É essencial compreender que o SESMT não é obrigatório para
todas as corporações. As corporações que realizam atividades cujo risco é de graus 1, 2
ou 3 e/ou possuem poucos funcionários (até 500 se o grau de risco for 1 ou 2 e até 100
para grau de risco 3), não têm a obrigatoriedade de constituir esse órgão internamente,
ou seja, elas podem contar com esse serviço no ambiente externo.
O SESMT é um elemento-chave para a prevenção de acidentes e para a diminuição de
riscos, pois age na implementação das demais normas regulamentadoras. Os
profissionais desse órgão devem trabalhar para identificar e eliminar os riscos existentes
no ambiente de trabalho, devendo, inclusive, acompanhar a instalação de quaisquer
máquinas e equipamentos no local em que o colaborador desempenha suas funções,
sempre tendo como objetivo garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.
Outro órgão que precisa estar presente nas empresas para a proteção da saúde e
segurança dos trabalhadores é a CIPA. Ela é uma comissão constituída por
representantes tanto do empregador quanto dos empregados, lembrando que a sua
atuação deve ser conjunta com o SESMT. Instituída pela NR 5, dentre outras
atribuições, a CIPA tem a função de viabilizar e organizar diálogo sobre a segurança e
saúde no trabalho no âmbito interno da empresa. Para isso, ela organiza os diversos
interesses dentro da organização, possibilitando que todos consigam planejar, propor,
informar, fiscalizar e fazer cumprir as NRs e acordos laborais adjacentes. É importante
destacar que quem elege os representantes dos colaboradores são eles próprios durante
uma assembleia. Já os representantes do empregador devem ser escolhidos por ele.
Independentemente de quem represente, todos os membros da CIPA têm a
obrigatoriedade de passar por um treinamento em segurança do trabalho. Assim como o
SESMT, a constituição da CIPA não é uma obrigação de todas as empresas. Caso o
quadro de funcionários seja inferior a 20 e/ou o risco das atividades desempenhadas
pelos colaboradores seja considerado baixo, em regra, a CIPA não será obrigatória. No
entanto, nesse caso, um funcionário treinado deve ser designado para cumprir as
funções que seriam desempenhadas pela referida comissão.
Os EPIs são todos os produtos ou dispositivos de uso individual que têm como
finalidade proteger o colaborador dos riscos presentes no local de trabalho, visando
garantir a segurança e integridade física de cada funcionário durante o desempenho das
suas atividades laborais. Existem diversos tipos de EPI. Alguns exemplos são os cintos
de segurança, roupas, botas de segurança, luvas, óculos, protetores auditivos, capacetes
e máscaras respiratórias. A questão que define qual equipamento deve ser utilizado pelo
colaborador é o risco inerente à atividade que ele desempenha. Logo, o EPI varia de
acordo com a atividade, devendo o dispositivo ideal ser indicado por profissional
habilitado em segurança do trabalho. Cabe ressaltar que todas as disposições relativas
ao fornecimento e uso dos equipamentos de proteção individual estão previstas na NR 6.
Dentre elas, cabe ressaltar que a empresa tem a obrigatoriedade de adquirir e fornecer
ao colaborador os equipamentos de proteção necessários para a atividade. Além disso,
também incube ao empregador exigir o uso dos equipamentos e treinar os funcionários
da empresa para utilizá-los corretamente.
NR 8 – Edificações
NR 17 – Ergonomia
NR 19 – Explosivos
A organização deve ter autorização do exército para produzir esse tipo de artigo e o
terreno de produção deve obedecer a especificações diversas. É essencial contar com
dispositivos para combate a incêndios e os colaboradores devem ser instruídos
adequadamente sobre como se portar nesses ambientes. Dessa forma, a NR 19 apresenta
uma série de regulamentações para que os profissionais estejam protegidos de riscos e
acidentes.
A normatização estabelece que o espaço deve ser planejado para oferecer proteção aos
profissionais. Além disso, em casos em que haja alojamentos, é essencial que esses
locais sejam construídos com conforto e condições adequadas para o descanso. A
empresa deve fornecer roupas e dispositivos para amenizar impactos em caso de
exposição a agentes físicos.
É importante destacar que a qualidade é essencial, mas que as quantidades também são
avaliadas. É imprescindível que haja um número adequado de banheiros e
acomodações, de acordo com a quantidade de profissionais em exercício.
NR 33 – Espaços Confinados
NR 35 – Trabalhos em Altura
Essas normas regulamentadoras fazem parte dos direitos dos trabalhadores brasileiros,
ajudando a preservar a integridade física e psicológica enquanto exercem suas funções e
para além delas. A empresa que não cumpre com as NRs pode sofrer penalizações
graves mediante fiscalização, denúncia ou processo judicial.
A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em todos os campos
técnicos, como normas técnicas, classificações de países, normas de procedimentos e
processos, e etc. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
Os acidentes ocupacionais são muito comuns e infelizmente, não é raro saber de casos
de trabalhadores que perderam a vida ou tiveram que se afastar de seus trabalhos por
conta do exercício irregular da profissão.Para evitar que esses acidentes de trabalho
continuem a ocorrer com tanta frequência, a legislação está sempre buscando novas
formas de tornar a fiscalização no ambiente laboral ainda mais eficiente.Dentre as
estratégias usadas para diminuir a ocorrência dos acidentes ocupacionais, foram criadas
as ISOS. Você conhece as isos? sabe como elas funcionam? descubra nesse artigo tudo
que você, colaborador ou empregador, precisa saber sobre as isos, em especial sobre
a ISO 45001.
Os acidentes ocupacionais são decorrentes, em grande parte dos casos, pela falta ou uso
indevido dos equipamentos de proteção, negligência e falta de fiscalização dos
profissionais prevencionistas.Independente do fator, todo acidente ocupacional se torna
responsabilidade da empresa, visto isso, os trabalhadores perdem por terem que se
afastar de suas funções e a empresa fica afetada financeiramente e juridicamente por ter
que responder processos e pagar indenizações.A implementação da ISO 45001; protege
a força de trabalho, cumpre os requisitos legais e melhora a produtividade da empresa.
CONCLUSÃO
A gestão de uma empresa é o coração das atividades. Para manter tudo funcionando
de forma ótima, os gestores contam com a ajuda de uma série de ferramentas. Nos
últimos anos, as ferramentas digitais e automatizadas têm conquistado cada vez mais
espaço, uma vez que trazem mais segurança e eficiência para a empresa. Os Sistemas
de Gestão Integrada são um exemplo desse tipo de ferramentas, às quais muitas
empresas têm recorrido para ganhar eficiência.
Hoje em dia, grande parte das empresas utiliza diferentes softwares para atender as
necessidades dos vários departamentos. Assim, o RH tem o seu sistema, o contas a
pagar tem outro, o financeiro tem um terceiro sistema e assim sucessivamente.Um
Sistema de Gestão Integrada é a ferramenta que vai unir a função de todos esses e
outros mais. A principal característica desse tipo de sistema é integrar (como o
próprio nome sugere) diferentes aspectos das operações de uma empresa.
Além disso, como todas as alterações são feitas dentro do sistema, é mais fácil
manter um histórico e descobrir quando e quais mudanças foram feitas.
Com o SGI, esse drama termina. Todas as informações já estarão disponíveis, o que
torna o processo de tomada de decisão muito mais rápido.
O principal requisito para um sistema de gestão integrada é que ele seja um software
capaz de atender necessidades de diferentes áreas. Esse tipo de sistema precisa dar
conta da gestão para o desempenho da qualidade da empresa, do meio ambiente e
responsabilidade social, saúde e segurança do trabalho.
Cada uma dessas áreas tem normas específicas, como o ISO 9001 e o ISO 14001.
Assim, é imprescindível que os sistemas possam atender a todas as especificidades
para conseguirem integrar as diferentes áreas da empresa.
Isso faz com que esse tipo de software esteja se popularizando no mundo empresarial.
Outro fator que também contribui para isso é o fato de esses sistemas estarem mais
acessíveis.
E-commerces
As lojas online têm crescido muito e viram sua importância aumentar no contexto
mundial depois da pandemia de covid19. Esses negócios precisam lidar com questões
como atendimento ao cliente, logística, preparação de mercadorias para envio e tantas
outras.
O SGI vai reunir todas as informações necessárias para que o pedido chegue ao
cliente mobilizando o mínimo possível de recursos dentro da empresa.
Fintechs
Os bancos online e outras fintechs são empresas que lidam com dados sensíveis e
precisam de máxima eficiência no tratamento dessas informações. Além disso, seu
serviço se baseia na simplicidade.
Empresas de varejo
A produção ou distribuição de produtos para o varejo exige que as operações sejam
otimizadas. Os diferentes setores da empresa podem se comunicar melhor e funcionar
de uma forma mais dinâmica com a ajuda dos SGI.
Além disso, esse sistema pode ajudar a automatizar uma parte do atendimento ao
cliente, como FAQs e topo do funil de atendimento.
https://blog.safesst.com.br/16-normas-regulamentadoras-de-seguranca-do-trabalho-e-
sua-importancia/
https://sistemaeso.com.br/blog/seguranca-no-trabalho/o-que-e-iso-45001
https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/sistema-de-gestao-integrada-sgi/