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Mensagens construídas para prevenção de afogamentos em lagos e represas,

piscinas e praias

Lagos e represas:

• São locais potencialmente perigosos, pois geralmente são desprovidos da


presença de guarda-vidas.

• Apresentam inúmeros riscos, muitas vezes desconhecidos e despercebidos


pelos que frequentam esses locais, tais como, pedras, galhos, buracos, lodo,
entulho, entre outros. Mergulhar ou saltar em represas podem oferecer sérios
riscos de lesões, inclusive, permanentes.

• Por não haver, na maioria das vezes, fiscalização ou controle, muitos


frequentadores abusam do consumo de bebidas alcoólicas. Nadar embriagado
potencializa o risco de afogamento.

Piscinas:

• pais ou responsáveis não devem deixar uma criança desacompanhada na


água ou na área de piscina por qualquer razão e não devem se distrair por
campainhas, telefonemas, tarefas, conversações ou outras atividades
paralelas;

• se tiver que deixar a área de piscina, deve levar a criança consigo e ter a
certeza de que a área da piscina ficou fechada e trancada;

• quando não utilizada, os acessos à piscina devem ser mantidos fechados a


toda hora e as chaves fora do alcance das crianças;

• piscinas em reforma ou ainda em construção devem ter, assim mesmo, seu


acesso restrito às crianças;
• piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam
ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o
acesso dos pequenos;

• pais e responsáveis devem ter consciência de que crianças pequenas podem


arrastar uma cadeira facilmente e alcançar a parte de cima da porta e abrir as
trancas;

• mesas, cadeiras e outros objetos não devem ser colocados perto de cercas de
piscina. Crianças podem usar estes objetos para escalar por cima da cerca.
Sugere-se colocar toda a mobília de piscina dentro da área fechada da piscina
onde será inacessível às crianças;

• o portão deve ser checado regularmente para verificar que esteja trancado com
firmeza, principalmente em creches e berçários;

• não se deve permitir que as crianças brinquem próximo à piscina. Remova


todos os brinquedos, triciclos, bicicletas ou qualquer coisa que uma criança
poderia ser atraída para as imediações e, acidentalmente, caia na piscina;

• boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa sensação de


segurança. Eles podem estourar ou virar a qualquer momento e ser levados
pela correnteza. O ideal é usar sempre um colete salva-vidas quando próximos
a rios, mar, lagos e piscinas;

• instruções básicas de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e o número de


emergência 193 devem estar disponibilizados visualmente na área da piscina;

• equipamentos de salva-vidas, como bóias e cordas, devem ser mantidos em


um poste, na área de piscina. Pendurados na cerca, não oferecerão risco das
pessoas tropeçarem neles;
• deve-se ter um telefone à mão na área da piscina. Não se deve atender ao
telefone enquanto crianças estiverem na piscina. O telefone só deve ser usado
para chamar o serviço de emergência (193) se um problema acontecer.

Praias:

• crianças se perdem com facilidade. Os pais ou adultos responsáveis devem


mantê-las sempre no seu campo visual. Devem ainda providenciar e colocar
uma pulseira com identificação e telefone de contato. Caso não disponha de
pulseiras de identificação, elas podem ser fornecidas pelos Guarda-Vidas;

• crianças perdidas devem ser encaminhadas a um posto de atendimento dos


bombeiros mais próximo;

• não se deve entrar na água imediatamente após as refeições. É aconselhável


um período de 2 horas de espera;

• não se deve entrar na água, caso tenha ingerido bebidas alcoólicas;

• placas de advertência, colocadas nas praias pelos bombeiros devem ser


obedecidas, pois são indicativas de que naquele local há um perigo e risco de
vida, devendo-se ali, evitar o banho;

• deve-se evitar nadar perto de pedras, costeiras e barrancos;

• deve-se orientar para que não se nade nas chamadas áreas de “corrente de
retorno”, que são locais que parecem um “corredor” onde as ondas não
quebram e com a superfície d’água bastante turbulenta;

• não se deve confiar em boias, “espaguetes” e outros flutuadores, pois passam


uma falsa sensação de segurança.

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