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Direito Internacional
Direito Internacional
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pMIRUY Z9'S'ECAPITULO3
3.1 Operagies paae
3.2 Operagiies de crédito,
3.3 Operagies de transporte
4. Lex Mereatoria ¢ Soberania Nac
5.Jurispn
6Act of July 19%h, 1984, SP Ne Tome EUA..
7, CoMehas8 cn
CAPITULO 4
Fowres no Dinerto INTeRNAcIONA!
1. Fonte x Fundamento,
2. Classificasio
3. Fontes, segundo 0 Bata de Conte = Intennacionl de Suan
cu.
3.1 Fontes principais,
3.2 Fontes aunilares ou secundérias.
3.3 Hierarquia das fontes,
4 Fontes no, revises uo Esato da Corte internacional
caPiTULOs
‘Trarabos IreRwactonais
1. Tntrodugdo.
2, Conesito.
3, Terminologis
4. Condiges de Validade dos Tratados
4.1 Capacidade das partes. occas
4.2 Habilitagto dos agéntes signatérios..
4.3 Objeto ito e possiv
4.4 Miituo consent
5. Classificago dos Tratados..
6. Fundamento dos ‘Tratados...
7. Bisito dos Tratedos.
8. Normas Contrad
9. Composisio.
10. Idiomas...
Processo de Conclusio..
12, Execugto dos Tratados.
13. Intexpretagio dos Tratados....
13.1 Métodos de interpretagao.
14. Conflito Tratado x Direito Lntero.
17 Sistemas de Recaso dos Tatados lntecnsion
18. Os Tratados no Direito brasileiro.
18.1 A Constituigto,
18.2 Apreciagto do Legislative
18.3 Acordos complementaces.
184 Bmendas e zeservas,
18.5 Trémite dos tratados.
19. A Convensio de View 128
CAPITULO 6
(Ouraas Fontes Do DiReiT0 INTERNACIONAL... 131
1. Costume Internacional... BL
132
Costume x uso.. 132
13 Blementos.. 133
14 Fundamento..
136
138
138
1.7 Interpretasio.
1.8 Decadéncia,3.1 Jurisprudéncia
3.2.Doatrina,
4. Eqbidade ¢ Analogia
7. Opinio Pablica e So/
‘CAPITULO 7
-RELAGOES ENTRE O Dinero InvTeRNO 6 0 DinstTo INTERNACIONAL...
1 Concepedo Dualista,
LLLA Teoria da Incorporagdo de ripe
. Pritica internacional
5.1 lia.
5.2 Alemanta
5.3 Espana e Franga...
5.4 Estados da Common Law.
5.5 Argentina
capiTuLo 8
Apuicagio po Dirsito Esmmanaaizo
15
5. Cartas Rogatérias.
‘CAPITULO 9
ssons IivTERNACIONAAS
LOB:
3. Pessoa Humaaa,
4, As Empresas Transna
5. As Organizagdes Nlo-Governementais~ ONG
caPiruLo10
(Os Bsrapes,
L.Coneeito
2, Classificagso..
2.1 Estados simples...
2.2 Estados compostes.....
2.2.1 Estados compostos por coordenasso.
2.2.1.1 A commonwealth. 7
2.2.2 Bstados campostos por subordinagZo
2.3 Estados
3. Blementos
3.1 Introdugao,
3.2 Poder eon
3.2.1 Govemo x Soberania,
185
190caPiTULo 17
Dirsrros, Daverss 2 Sucessko bo ESTADO.
defesa x represélia x
oletiva
2. Deveres dos Estado:
2.1 Os deveres p
2.2°0s deveres previ
3, Sucesstio de Estados...
CAPITULO 18
‘Rereasetagho InreenactonAt,
1. Chefe de Estado,
<4Agentes Consular
4.1 Classificagao.
4.2 Carta-patente ¢ exequatur
43 Premrogati
4.4 Deveres...
4.5 Término das fans
CAPITULO 19
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO EStADO
1 Responsabilidade
Ls Diretos....
1.6 Finaneiamento,
Organizages Intemacionsis.e... o
2. A Bvolupo do Processo de Criagio das Oranrzares
Internacionais..... ve
2.1 A Sociedade das Naso
CAPITULO 21
Oncantzaio ous Nacdes Ustpas — ONU.5.1 Astembléia Geral ~
52.Conselho de Segurana~ CS...
5.3 Conselho Beonfnio eSovial ~ CESIECO:
5.4 Conselho de Tutela ~ CT.
5.3 Secretariado
5.6 Corte Internat
caPiTULo 22
Oncanteagbes BSPEciALizaDas DA ONU...
1. Organizagio Internacional do Trabalh
‘Coaveng6es internaciomas...
2. Oneanizao das Nabe Unidas pra
5. Orpanizayio Muncial da Sade OMS.
6. Orgenizago ds Nagbes Unidas pare a Educa, Casa
8. Ontras Ongenizagbes Especializadas,
9..A Organizagto Mundial do Comércio—OMC..
412
445 Area de Livre Comércio das Américas — Alea
4.6 Comunidade Andina — CAN.
4:7 Cominidade do Caribe Carico
4.8 Assoiagfo dos Estados do Caribe
49 Mereado Comum Centr-Ame
OrganiangSes Asitias
5:1 Associag das Ns
5.2. Cooperao Ezondm
5.3. Liga dos Estados Au
6. Organizagbes Africanes
7. Organizages Sobre Pro
para a Asia e Patfico— Apec.
CAPITULO 24
Onciantzagbes Nio Estaras...
1. Santa Sé,
419
23
433
415
463. Cruz Vermelha Internacional.
4, Empresas Transnacionais...
5. Organizapses Nfo-Govemnamentais - ONG
CAPITULO 25
A Pessoa Humana...
41.1 Doutrinas que negam a personalidade
indiv
2.5 0 Brasil e 08
3. A Pessoa Humana
CAPITULO 26
2. Modos Pacifioos de 8
2.1 Modos diplo
2.1.3 Sistema de consultas
2.1.4 Mediagto....
2.1.5 Conciliago...
2.1.6 Investizegtio ow
2.2 Modos politicos.
2.3 Mods jurisdci
23.1 Arbitragem.
2.32 Tribunal intemacional de car
a8
481
482
485
485
486
486
487
CAPITULO 27
SaxO8s be Dinerro Inrerxactonat
1.3 Represtia (Reta
CAPITULO 28
Dinero pe Gueera & Desarmanenro.
4.2 Tratado de Tlatelolco,
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
313
513
314
514
515
si
317
37
518
sig
519
519
521CAPITULO 1
DA IMPORTANCIA DO DIREITO
INTERNACIONAL' NOS DIAS ATUAIS
1, ANOVA ORDEM ECONOMICA INTERNACIONAL - NOEL
ast,
A Nova Ordem Econ6mica Internacional — NOEI consistiu-se no
desenvolvimento, em busca
= Em Ide maio de 1974, foi aprovas
‘o estabelecimento de uma ladwa onde
, foi aprovada, no mesmo 6rgiio, a Carta
de Direitos e Deveres Econdmicos dos Estados — Resoluedo 3.281
social;\Continha quest
partir dela proclarou-se,iras sem obrigago de the outorgar nenhum
to preferencial, bem como regulamentar e supervisionar
s de empresas transnacionais que operem dentro de
igo;
* a proibisdo do enriquecimentoilfito em caso de nacionalizagi, ex:
_Propriario ou transferéncia da propriedade de bens estrangetros
* @ promssao da cooperagiio internacional em matéria de ciéncia
¢ tecnologia, bem como a transferéncia de tecnologia, levando
se em consideraplo todos os interesses legit
direitos e deveres dos titulares, provedores ¢ bencficiérios da tee.
nologia, fcilitando 0 acesso dos paises em desenvolvimento aos
avangos da cigncia e da tecnologia;
* .adopio de medidas comerciais mais benéficas para os paises em
teat
* 2elaboragdo gradual de um novo sistema de relagbes econdmicas
baseado no principio da int entre Estados desen-
‘volvidos e em vias de desem
. 7 Alconcessto de preferéncias aduainei
Procas ¢ nio discriminatérias, para os. paises em desenvolvimen-
+A*-¥p 2 fm de satisiuzer suas necessidades em matéria de coméero
© desenvolvimento.
generalizadas, nfo-reci-
Os paises desenvsuidas, em sua'msir pate, otaram contra mapea-
asd. da Cart? ou se abstiveram'. Além disso, ao questionarem a sag
Ta eze Jttidca,efiemaram referiese essa apenas tos “direitos” que
120 palses peticondcis quiserama fazer vaer frente aos demais peises
ta a Carta‘ lemanhu; Belgica; Dinamatca; Estados Unidos; Lu
(Canad; Espana; France; Ilanda; eral; Ide
PAIMPORTANCIA DO DIREITO INTERNACIONAL. 2
Sam que, Surpreendentemente, no se estabelocesse “teveres” para tais
Bstados, no intuito de lograr-o equilibrio.econdmicn ¢
veria buscar‘. Deram-lhe apenas o valor de um
lume vez que a Carta no teria outra qualifcaso ju
2 de uma “resolugio” da Assembiéia Geral, on
uma “recomendagic
Ja 8 paises em Yesenvc nt, embasados em Posicionamen-
tos de alguns de seus ites doutrinadores*, consideraram
que, sendo aprovada pela Assembléia Geral da Organizagéo das Na-
ges Unidas — ONU, tal C: teria gata
@ necessidade sequer de
ONU, uma vez que os
Estados que a
haviam aprovado. Além do mais, ao interpretar o seu contetido, afir-
junldigg ONT Mela tes critéros basicos que lhe contetian valor
Jaridico:
7 Vadis ia ge meer essa o cones
Alcetos cos Estados
critica af Cat
° ide BROWER,+ ritério de subordinagdo: a Carta estaria subordinada as disposi-
das NagSes Unidas, sendo que suas normas nfo as
+ critério de unidade de interpretago: como 0 propésito da Carta
60 de obter o estabelecimento de uma Nova Ordem Econémica
Internacional, justa ¢ eqiitativa, ela deve ser 0 resultado da apli-
cago de decistes harménicas;
+ critério de vigéncia dinémica: a Carta deveria ser examinada a
cada 5 anos pela Assembiéia Geral
“Apesar de ter sido originalmente negocieda para ser um documento
‘com obrigagées legais, as divergéncias de opinibes entre os Estados,
jevou a'um crescente sentimento
‘como a expressa oposigio n«
senvolvidas & Carta impossibi
2. ANOVA ORDEM INTERNACIONAL - NOI (1989)
‘A chamada Nova Ordem Internacional -NOI surgiu paulatinamente,
39, comn a superatio do modelo bipolar de confronto ideo
sistema internacional”, assurninda. segundo nosso entendjmento, trés
ve “politica, a econémica ¢ a do comércio internacional.
TEMES politica, @ econémica ea do comércio internariont®
2.1 Nova ordem politica internacional
A nova ordem pol
sucessivos eventos que
deres pés-Segunda Guerra Mut
é marcada por uma série de
ificativamente o balango de po-
1B” Apetar de ullizapto dessa terminologia, a maior parte dos historiadores insis-
tem em airmar que muito pouco eftivarmente mudou: os Estados Unidos con-
‘Gnuam poderosos; a Europa continua seu caminho integracionista; a divisto
‘at paisagens.
va
DAIMPORTANCHA 0 DIRENTO HITERNACIONAL... 5
‘A queda do Muro de Berlim, en 09.11.1989, foi evento deci
mareou o fim da hegemonia de um dos p6los do poder, 0 80
Seguiram-se a unificaglo da Alemanha em 03.10.1990 e,
portante, 2 integragao da ex-Alemanha Orie1 movimento de
“unificagio européia, fato que, por si s6, & detineava um dos focos de
concentragao de poder: a Unio Européi
Bm 1990 houve, ainda, a invasio do Kuwait pelo Iraque, cuja cro-
nologia nos remonta a um memorando apresentado por e
Liga dos Estados Arabes, em 18 de julho daquele ano, no qual, a prin-
niié respeitando a sua
tagnagio dos pregos do
ppetrdleo, ao nfo respeitar a sua quota de produgo, ixeda pela OPEP.
Seguiu-se a invasio do Kuwait em 02 de agosto! e ¢ Resolugio n. 660
do Conselho de Seguranga da ONU, exigindo, por unanimidade, a
“etirada imediata e incondicional” das forgas
‘oTraque anuncia a
do Iraque e do Kuwait: Em 24 de setembro, temos, pela pri
‘vez, uma alta do prego do barril de petréleo (que era de USSI6, era
jlho)—ultrapassa a casa $840 -, levando a uma queda genera-
lizada nas Bolsas de Valores." Seguem-se a adogto da Resoluglo
678 do Conselho de Seguranga da ONU, de 29 de novebro, aut
zando os membros das NagGes Unidas que cooperam com o Kuw
a usar de “todos os meios necessirios” para fazer respeitare ap
‘Resolugdes do Conselho de Segurange, s¢ até 15.01.1991 0 Traque no
2s tivesse aplicado!* Na noite de 18.01.19 se a guerra entre
as tropas iraquianes e as tropas aliadas, que se encerra em 28 de feve-
reiro, seguindo-se a Resolueao n. 687 do Consetho de Seguranga da
Com orehgio do Emir Sabor al Sebah na Ardbia Saudita,
"2 Tornada nule pela Resolugf n, 662 do Conselho de Seguranga da ONU, de
(05.8.1990.
De G2 de agosto 028 de
Londres, -15,4% em N
bro: 32% én Téquio; 24% em Paris, -17% em
‘ONU autori2a os Batados-membros a usarem da fora contra um outro Bsta-
do-membro.. Fopeus, of
para o impasse criado, decide bombardear a Iugoslévia, durante 78
dias, em represilia & ocupacdo de Kosovo, levando ao primeiro con-
flito armado dentro do continente europen apés 0 final da Segunda
Guerra’, sendo este, juntantente com a propria reestruturagaio e alar-
gamento dessa organizagio internacional com a entrada de Estados
do Leste Europeu, o fato mais marcante de 1999.
Manifestagdes populares em Belgrado derrubam, em 2000, 0 go-
vverno do sérvio Slobodan Milosevic, 0 éltimo ditador comunista da
que, em outros Estados eu-
.dfios decidem, por meio do voto, demonstrar toda a sua
insatisfagZo com a politica adotada internamente, levando @ vitéria
do Partido Conservador, na Austria, & quase vitoria de Le Pen, na
Franca. Alguns paises com dificuldade para abrir sua economia 20,
‘luxo internacional de recursos decidem, ainda, trocar a moeda local
pelo délar®. Apesar de resolver o problema cambial, a dolarizagio é
considerada uma medida extremada, Ao adoté-la, o pals abre mio de
sua politica econdmica. Deixa de decidir, portanto, sobre a taxa de
juros e a quantidade de dinheiro que circula em seu territério, Fica
submetido, ainda, as decistes do FED, o banco central norte-america-
no, 0 que torna iniqua a prépria nog de soberania,
Ein janeiro de 2001, como contraposigao ao 31° Féruin Beondmico
Mundial — FEM de Davos (Sufga) € realizado o Férum Social Mun-
dial — FSM, em Porto Alegre, reunindo governos, ONG ¢ liderangas
partidarias de esquerda. Ao final do encontro, o FSM faz propostas
a0 FEM, como: a anulagio da divida externa do Terceiro Mundo; &
adogio da taxa Tobin (que incidiria sobre o movimento internacional
. Por outro lado, o FEM
langa a “Iniciativa para o Didlogo Informal”, que propde 0 didlogo
centre empresas e ONG para a solugo de problemas nas dreas de edu-
casio, condigbes gerais de trabalho ¢ meio ambiente,
.sérvia de Kosovo, na Tugostivia, dese-
, 990 0 comando de
ve resultou na morte
® Bim janeiro de 2000, 0 Equador anus
‘gerar emprego. E seguido por El Salvador, forgado pe flta de
‘A Argentina 6 atingida por grave crise politico-econdmica. Depois
de controlar 2 inflago em 1991, a Argentina viveu varios anos de
prosperidade. O rico parque estatal do pais foi privatizado ¢ a eco-
nomia cresceu, em média, quase 7% ao ano até 1996, Desde entiio,
jegaram os problemas. Para manter a popularidade e 0 apoio po-
10 a seu governo, Menem torrou rios de dinheiro. Como no po-
tir moeda, atrelada por lei aos délares disponiveis no Banco
le procisou pedir empréstimos no exterior para sustentar 0
descontrolado gasto piblico, Com um regime cambial fixo atrelado a0
délar, os argentinos so forgados a renegociar suas dividas ¢ a pedir
fnanceito ao Fundo Monetério Internacional (FMD. Cortam
salérios do funcionalismo pablico © elevam impostos. Com isso, ten~
tam aumentar mais as receitas para honrar coripromissos externos. A
situapdo afugenta investidores, que também temem pela sade finan-
ceira do Brasil, seu principal parceiro comercial.
Ainda em 2001, 0 governo turco anuncia o abandono do regime
cambial fixo e adota a livre flutuagtio da moeda local, a lira turca, em
relagio ao délar. A medida visa a conter uma crise politica que pro-
vvocou uma fuga de délares ¢ a cobranga de juros “overnight” de até
6.200% ao ano, Em trés dias, o banco central do pais gasta 7,6 bilhes
de délares para manter a cotagio da lira ¢ assim no comprometer 0
acordo com 0 Fundo Monetario Internacional (FMI)*.
Na tentativa desesperada de salvar seu governo ¢ as finanpes pibicas, osu
6es com fortes des
extavamn desempregadas. Cortou 13% dos salérios do fumcion
‘sposentadorias doe idocos. Ao cabo de uma recessdo que entra
ceiro ano, limitow os saques bancfrios a250 délares por semana, uma vez que,
Em 1999, a Turquiahavia assinado um acordo de 4 bles de délares com 0
PMI psta conter a inflago, que na époce estava em 65% ao ano, sendo fixada2 ROBERTO LUZ SYA
terrorismo por meio da identificasto de supostos agentes pela quebra
do sigilo postal e telefBnico, inclusive internet e telefones celulares.
‘Appartir de 1° de janeiro de 2002, entra em fo, em 12 patses
integrantes da Unio Européia™, 0 Buro que, imediatamente, torna-se
a moeda alternativa ao délar norte-americano nas transagBes inter-
nacionais. Existindo desde 1999, como moeda cletronica usada pelo
‘mercado financeiro, o Euro juntamente com @ entrada em vigor, em
1° de julho, do Tribunal Penal Internacional e os constantes protestos
contra a “doutrina Bush” arrefecern 0 poderio norte-americano no ce-
néio internacional.
jodavia, & restabelecido em 2003, Sob a alegagdio de
fesconder armas de destruigio ¢ financiar terroristas,
intensos ataques ao Iraque. Batizada pelos BUA de
“Operagéo Liberdade do Iraque” ¢ por Saddam de “A. ‘Ultima Bata-
tha’, a guerra comega com 0 apoio apenas da Gra-Bretanha, sem 0
cendosso da ONU e sob protestos de manifestantes ¢ de governos no
‘mundo inteiro, Com a derrubada do regime, outros Estados se alia
‘a empreitada”, mais interessados em ter acesso aos “incentives” Be-
rados pela necessidade de reconstruir o pais do que, efetivamente, em
instaurar uma democracia, segundo padrBes ocidentais. Ainda nesse
ano, os arabes sofrem outra grande derrota na politica internacional,
a partir do inicio da construgdo de um muro para separar Israel dos
territérios palestinos.
Em 11 de margo de 2004, temos os atentados terroris
tages de trem em Madrid, deixando mais de 190 morto
a derrota o Partido Popular como reago da populagdo ci
gag precipitada do governo espankol, de m0
grupo separatista basco ETA por.tais atos. Ain
5 Aicmenha, Austria, Bélgica, Espana, Finlindia, Frange, Grécia, Repablice
de rlanda, Hala, Luxembargo, Paiees Baixos e Portugal. Apenas tr Estados
marca ¢ Suseia) nio aderem A moeda tnica européia.
aque chegou a contar com
‘que tinbs no exicito ort
50 mil sldados, e des forges
DAIMPORTANGIA 00 DAREITO NTERACIONAL, 42
‘Unitéo Buropéia que, com a adesiio de Chipre™, Eslo-
ia, EstOnia, Hungria, LetOnia, Litudnia, Malta, Polé-
ica Teheea, passa a contar com 25 membros ¢ com urn
10. Por fim, comegam a surgir deniineias sobre corrupgio
no Programa da ONU “Petréleo por Comida”, envolvendo, inctusi-
ve, 0 filho do Secretério-geral Kofi Annan
‘© ano de 2005 foi marcado pela tentativa de “redemocratizago” do
Traque, com a realizagso de eleigbes “livres” ¢ a lenta desintegracio
da coaliafo que apoiou o Presidente George W. Bush na invasto da-
quele Estado, Tal pleito, 0 primeiro em mais de 50 anos no Iraque ape-
sar de boicotado pelos sunitas®, tem como resultado um parlamento
com maforia absoluta xita", além de alguns representantes curdos ©
5 No caso de Chipre, 08 greco-ciprictas do sul nfo aceitaram a proposta da
ONU de uaificagéo com ono cipriota, ¢ apenas o sul ds ila vi fazer
parte do bloco.
‘D progzema de USS 600 milkdes, langado em 1996, tina 0 objetivo de permit
aque 0 governo do Iraque padesse comprar alimentos, remdios¢ outros supri-
tnentos de valor humenitirio, ueando © dinkei fado com a venda de
petedeo, em que isso implica na vilapto das sangBes comerciis impostas
50 pais depois da invasio do Kuwait, em 1990. a bascava ajar 08
civisiraquianos, que enfrentavam dficuldades por.
forusalmente em 2003, quando as topas estrange
‘Unidos invadiram o Irague eafastaram Saddam Tus
salicntar quo até abril de 2008 a compensagio global antorizada pela Comissto
‘de Compeasagio das Nagves Unidas ~ United Netions Compensation Com-
snission (UNCC), js havia chegado a mais de USS 25 bilhtes de déiares que,
tape 0 encerrarento do Programa Oilfor Food passaram s ser objeto de Reso~
fupdes do Conselho de Segurange, Segundo o mesmo érgfe, hé ainda dezaito
indo 5 reivindicagdes embientis,«
‘Os mugulmanos esto dividids entre sunitas,o grupo majextri, exits, a mi-
roria denteo da eligi, Os snitas formar otronco prinzipal de religito igado
2 terpetago mas aceta da histéria sli eretinem cerea de 90% dos mnugal~
‘anos no mundo. A diferenga cm relagdo ao sixitaéaaceitagto 4 sequéncia de
calif da bistbriaisitmica. Sem caracteistieas comuns ent i 0s magtlmanos
‘punitasinclvem pratcantes dareligito em todas as partes do mundo ede todas as
tendéncias, dos mai conservadores até os moderados «secures
reinem cerce de 10% doe migulmanos, ugitam come mo-
10 de apoio a Ali e acebaram formando uma ramificagao dan ROBERTO LUZ EVA _
traconservador Mahmud Ahmadinejad
Por sua vez, a Coréia do Norte declara
ue acusa de quererem derrubar o seu regime. Os franceses rejetam
em referendo (54,67% de “nio”) a Constituigdio Européia, abrindo
uma grave crise na Unido Européia e infigindo uma desrota aos seus
Girigentes, sobretudo ao Presidente Jacques Chirac, Por outro lado, 0
ano também é marcedo pela entrada em vigor do Protocolo de Quio.
{0 ¢ seu Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDLICDM ¢
Por atentados terroristas que levam a “marca” da Al-Qaeda", como
© que assolou Londres em julho, destruindo um dnibus em Tavistock
‘Square e trens do metré: Aldgate, Edgware Road, King's Cross, Old
-se em Bagdad o julgamento de Saddam,
(143 xiitas mortos em 1982), enquan-
to na Franga, a morte acidental de dois jovens que estariam sendo
1:3, em 1979, ¢ tém graves
% Segue-sea eleigio de Jae!
no, pelos Palses Baixos, onde 0 “nio” obtém 6
Que, plo seu artigo 12, pormite que paises dereavolvides
‘seassim um mercado mundial de Redubes Ce
“| Nao sé em fangao da natureza (xplosses e
‘metrépoes)
os. Ts
Qaeda), foram respons
‘Setembro de 2001 nos EUA e pelos atentados de
A RIPORTANGIA DO DIREFT WWTERWACIONAL. 1s
——SSEORTANCIADODMRETOWTERWACIONAL, ag
erseguidos pela policia, em
impasse criado na IV Ctipula das Américas, em Mar del Plata eve sus
ambigua Declarago Final®.
© ano de 2006 foi marcado pela ascenséo, no cenério internacio-
nal, de governos nacionalistas do Terceito Mundo que, financiados
€ oito délares), nfo 56 oferecem “ajuda” aos pai
enfrentar o dominio de empresas transnacionais e interesses externoe
sobre suas atividades econdmicas, como no caso da Venezuela em re,
lagio 4 expropriaso da exploragio do gés boliviano®, mas ainda “en,
fientam” os paises belicamente mais poderosos e até mesmo ONU,
como no caso do Tri e seu programa de desenvolvimento de teonolo.
Bis melear. Os confites armados intensificarm-se no oriente medio,
vemos 11 cleipSes presdencisis na
réncia dicta do presidente venerae
te como: vero
egtima para conquistaremanter 0 poder,
en
0s esforgos so mot
‘rH, ofisialmente, © wdnto seréenriquecids apenas 5%, potence culco
seja em termos de guerra civil
* seja em termos de conflitos
centre Estados ¢ movimentos guerritheires, como o ocorrido entre Is-
rael ¢ Hezbollah, no sul do Libano, levanda, nesse caso, o Conselho de
Seguranga a aprovar a Resolugao n. 1.701, de 11 de agosto, elaborada
pelos EUA e Franca com o objetivo de por fim a todos os ataques do
Hezbollah, atribuindo igualmente indicagdes para que Israel retire 08
ainda, 0 reforgo ~ pela distribuigao ao longo da fronteira do Sul do L-
‘bano ~de uma missio da ONU, auxiliada por tropas do exército reco-
shecido do Libano por meio do envio de 15.000 soléados para a zona
‘armac ums bommba. A questfo
‘empregada em ambos os casos & a mesma, todavia, com a quarta maior pro-
Adugdo de petrélee do mundo, os irtnisnos eonfiam que os patses industisli-
tar em aprovar sangBes comerciais contra cls, temendo uma
filo de que a teonologis
1a no prego dos combustiveis. Com isto, o presidente iraniano,
‘um ultimato do Consetho de Seguransa da ONU, insstiu em
‘um programa nuclear com fins obscuros © manté-io longe dos
gio em que sfo maioria, no norte. Os drabes sunites, 20% da populagto,
tinharn o poder na ditadura de Saddam e no se conformam com a elei-
1: entregou o comando do governo ds etnias rivals. Desde a invasto
+ixa ene as duas principais vertentes isl
‘quanto catlicas ¢ protostantes no ori
no Traque, Nos paises mugulmenos onde sto minor,
‘como cidade de segunda classe. No ceos que se
americana, muitos jovens
‘oportunidede perfeta para
‘Al-Qaeda na Mesopotdmia, grupo terrorist I
DAIPORTANCIA D9 OIREITO WTERWACIONAL, "
de fronteira no sul do Libano". A estratégia bélica norte-americana,