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CURSO BASICO Prserbe « Pislura. Prof. Marcelo Brito Old artista! Essa apostila contém contetidos e exercicios que ir4o complementar seus estudos de desenho e pintura. Lembre-se de praticar suas habilidades diariamente e em pouco tempo seus trabalhos artisticos terao muito mais qualidade. Além da pratica recomendo o estudo de teorias de cores e historia da arte, esses contetidos sao enriquecedores e essenciais para sua formacao artistica. CURSO BASICO espetenn Dosen « Prato ames bese ten Prof. Marcelo Brito 2007 tora Wher Marin Fontes Eltora td. ‘A forma da ponta 2a posigdo cs bara de grafte em relep0 20 papel 50 fundamentals pare contoler 2 qualisade ao traco. (temas alferentes results ‘esennando com @ pants aflaga (A), com a ponte asta (B) ou com 0 gra ‘maximo de ininagso (C) © grafite & um dos meios de desenho que gozam de maior popularidade tanto entre os estudantes de arte como entre os profissionais, em vitude de sua parmanéncia e facilidade de manejo, comparativaments a outros procedimentos. Constitul o melo mais imediato, versatile sensivel, valida para realizer um rascunho répido ou um trabalho detalhado. O grafite & ‘quebracico, aleoso macio ao tato. E encontrado em varias apresentagies: barras, lapis, minas e p6, Pode-se desenhar com grafte em quase todas as superficies, e sua natureza oleosa torna-o bastante permanente. Nao precisa de nenhurna fixagiio final, embora em determinados casos esta seja aconselhavel, Em papel, apresenta um aspecto suave e aveludado, quando aplicado & maneira de gris8, ou intenso e agudo quando se pressiona sua, pponta contra o papel. O artista tern um controle muite preciso da linha porque pode apagé-la e desonhar tantas vezes quantas precisar. DP OEM E BL) Gy (Convém exparimentar as possilidados do materia, testanco com lps, baras efftinas de grafte de aferantes durezas. Barras de grate em forma de lps ou dle corte hexagonal tem cferentes graus ob ddureza: as mais duras proporcionam um trago suave e sao usadas para projetos pralminares. As barras mais macias proporcionam um taco mas intenso e espesso, Send usadls para anotazies oastuals e tabalhos tons, Tambérn exstam barras de orate de corte retangular ede corte quactade: assim como as de corte ‘axagonal, ten diferentes curezas. GRAFITE EM BARRA DE CORTE QUADRADO E RETANGULAR Existem algumas variedades de grafite em barra ‘que podem ser usadas para trabalhos de grandes dimensdes que exijam amplas areas de sombra. So muito éteis para esbogar com tragos grossos de forte intensidade, Em sua maioria, as barras de grafite ndo tém ponta @ so concebidas para serem usadas de canto. Por nao terem invélucro de madeira nem de péstico, sua ponta ndo fica limitada, possibiltando enti uma grande variedade de tragos, A barra quadrada cle grate possi 0 -- tratamento do superfces mais amples Desenhand com a bara vansversaiment, ‘consequem-se aralos rises Desenhande com ‘ponte da bara, — a margem do fonalad — ‘ard mais esvota, itis onbera mas tere i eee. ‘Observe una amosta de tapos @ eis abtidas com a barra quacrada @ com a bara retangular do graft: marcas lineares coma bara longtucinaknents (A). espiais com o lado estraito da barra (6), amos grisds com a barra para (C)@linhas lrgas © grossas com a ponta plana (0) ‘As lapis so mato ‘cémodts, por possbitarem ‘ol transporte @ mangio, Again came os lps, as sminas oe lapisetra podem ‘Ser acqutidas am todos 05 rau oe dureza GRAU DE DUREZA As diferentes intensidades de trago possibilitadas pela mina de grafite dependem Pe A™ de sua dureza. Os lépis eas minas sao - Ww ‘ classificados segundo 0 grau de dureza, 4 f expresso por meio de niimeros ¢ letras, Para 0 deseniho artistico aconselham-se 08 grafites macios, que vao do HB as gamas mais altas do B. Os pertencentes & gama dos H, mais, dures, destinam-se ao desenho técnico Vale a pena comprar varios lapis @ duas ou lu@s lapiseiras diferentes para ter a opgao de escolfer 0 quo mais se adapte a cada caso. Geralmente, o artista utiliza as minas mais macias porque sua gradagao é mais intensa, ‘embora em determinados casos soja conveniente altornar lapis de diferentes: gradagées num mesmo desenho e, assim, ‘conseguir reproduzir desde a luz mats sinuosa ‘até a sombra mais profunda e intensa. lépis oe grafte pete um trabalho depuredo e tear ia igure. Pare isso, bastard deserinar com traco firme seguro, usando uma ponta bem aaa e evtanco qualquer atamanto tonal. Nesse too de desenho, Corvin ter ume soley dl kipis de oferentos durezas _evern-se ewlar os Kips demasiacio macics ov ~0 que para consaguir oferentes valores de tracos, 8 na mesma ~ de gracacao ata, rey VAAVADAALEAE QUALIDADE DA LINHA Para quem prefere tracos largos, recomendam-se 4s barras retangulares ou quadradas, com 0 ‘comprimento aproximado do dedo indicador ‘A combinacdo alternada de lapis e barra de ratite 6 fonte de criagdes fascinantes. O lapis possibilita um controle bastante preciso do tom da linha, enquanto a largura da barra de Grafite permite cobrir rapidamente uma grande superficie de papel. As minas duras s80 adequadas para projetar desenhos detalhados ‘© para os primeiros sombreamentos de uma ‘obra; as mais macias, por sua vez, ressaltarn 4 partes mais escuras. Muitos artistas praferom ullizar Iépis de diferentes graus numa obra, criandla assim um jogo interno de traco e tom. E possivel car gradapbes continuas com lapis macios #2 depois eshater 08 tapas corm os dacs au com 0 asfurinho para obter um efato mais cise. Oneerve @ resenga de cferentes grisés@ traces no deseniio baba. A combinagao de ofarentas apleagdes de trapos contiou' para canter maar variadade e efoto 0 profunciace @ aba A-Grisé otéssica B Estumado com os dads Grisés cldssicas oe ctarentes nensicecas sobrep0stos Hachure paraietaintensa Hachura oe tacos paraoios reaizados com ‘asta passar 0 dado §] Por cima para que grate 28 esbata, os tacos se diam ean T eogis®apresente Beene {uate G. Contraste tora’ para ressaitar olferentes planas i Hi. Arabesco pare solvoionar as fexturas da vegetago 4. Tragas abertos com a bomacha sobre um gis® cesumado E F s 4 i ©) cariao.conetate nisi pecs a8 maiteen exrtiontzada que permite tear ‘a superficie do papel com um trago forte de cor preta. E comercializado em barras clindrces, barras quadradas, em kipis em p6. Tata-se de um meio de desenho muito instdvel e pouco aderente: para apagé-lo, basta passar (8 dedos por cima - portanto, essa ago pode ser modulada para se ‘obterem cinzentos intermedirios. Quando se sopra com forga no dasenho feito com carvlo, 0 gris# do traco perde a forga do contraste. A Carvao, o material mais antigo VALORES TONAIS Uma das maiores virtudes do carvao é sua grande cepacidade de criar valores tonais, ou se, 08 tons criados com ele podem ser tundidos, aumentados ou matizados, A versatiidade e a instabilidade fazer dele, justamente, um material ideal para ainiciagao no desenno, permitindo todos 0s tivos de corre estimuland 0 tratamento de motives é «de modo amplo, sem perde-se em detalhes. cane perrite combinar ‘com grande tacifadle ‘tages, tons esfumados 6 e Aqui esto guns ‘examples de tragos {eitos com cand: com {a ponta do carvéo (4, com a barra detec lengitucinaimente (8) com linnas grossas faftas com a largura da barra (0 AP 0 trago com card pode ser aterscio _giando-se a bara enqusnio 6 desiocsds pela supercede papel Abana de carvio pode ser quebrada ‘com os dados para ‘9 obtor um podace (da medida necossra ~ para desontar © tamarina ideal 6 de cinco ou seis sentietros de ‘comprimenta 0 possioita ora qustquer efoto 1 papal watural. $0 mais (© canvdo & mato instavl @ a0 menor Frgels; 804 prego é maior toque desprend-se da sup ‘das bars de carvao compasto 0 pope prensad A Instablidace do material possibilt © apagemento, ‘Apesar do desprendimento de grande nimero oe partizutes, parte 00 dosent permanece vse (Com 6 carvéa pode-se elaborar um rascunho ‘em pouces minutos, trabahando-se ateradamente ‘com 0 lado ou com a ponta da barra (Com @ ponta rombud co canio, obtém-se um rago ireto de grande intensiaad, Com a ponta chant, 0 rage serd mais argo # regula Se rabaiharmas com a bane em posicéo langituainal, as Iinfas retas sero mais tna, firmas e moisves. Anastande 0 can lateraimento, 6 possivel obter fesas argas oe grads MODO DE USAR O carvao pode sor usado de diferentes maneiras, por exemple utlizando a largura da barra ou sua pponta em forma de cunha. Girando e variando a pprossdo sobre a barra, 6 possivel obter tragos fluidos, sejam eles suaves @ indecisos ou audazes e vigorosos. As diferentes formas de ssogurar a barra detorminam o tipo de trago. O carvao macio é mais granulado e tem menor ‘aderénola a0 papel do que 0 carvao duro. Este se mostra mais adequado para obras de detalhe linha, pois no se borra com tanta faclidade. Com a inveneto do Nquide txador, 0 carvéo dolrou da ‘Ser um meio efémero ce desent, nara consaldar 30 ‘como um dos melas mals nobres. ‘TRAGO E EFEITOS ‘Se sogurarmos a barra de carvao como se ‘segura um lépis, os tracos que fizermos sera0, limpos e dirigidos polo movimento da mao. ‘Arrastando a barra em posicae longitudinal sobre a superficio do papel, conseguiremos um trago estreito e seguro, visto ser quase impossivel que 0 carvao trema. Gom 0 carvao ‘em posicao transversal, criam-se amplos gfisés, 1o largos quanto 0 comprimento da barra. Com movimentos continues da mao, transformamos as tracos transversais, em longitucinais. Estes 680 08 efetos ddsicos que devem ser dominads para desenhar cam carvéo: 0 grisé Ccontraiando a pressao (A), a Variecade © a intensicade do trapo (B}, 0 modeled @ a tudo de tons (0) #0 dégrads por meio do modeled ©). Controtande esses quatro recursos, gode-se desonhar qualquer Jorma @ dominar qualquer eto tonal O cars possibita uma primeia abordagem esquemetica oo ‘motvo, sam detaines demasiados. Técnicas tonais com carvao (© carvao exige uma atitude mais audaz que o lapis. Obriga O fépis de carvto ‘a desenhar formas de conjunto, mais do que detalhes, e & compost ¢ ica! para ‘mais oficaz em desonhos de tamanho grande. Combinando trabstnos hneares. de modo adequado diferentes trapos, & possivel desenhar formas aparentemente complexas, DESENHO COM TRACOS Para isso, @ prefervel utiizar lapis de mina de carvao aghutinado, ‘muito Gtels em obras de tamanho pequeno que exijam 0 predominio da linha sobre a mancha, Os tragos intensos do carvao conferem maior intensidade e expressividade 0 desenho do que os realizados com mina de grafite. ‘As sombras sao criadas a partir de pequenos tragos, que se distinguem em intensidade de acordo com a area. As partes mais escuras ¢80 obtidas com maior pressio sabre © papel. (0s tacos fotos com Kis 9 carvao também podem ser esbatidos, embora sua ‘maleabliade sofa menor que a dos tapos fotos com barras. Diferentes eft idsioos de astumaco, obtidos com ‘cary em bara. Aqui se pode comprovar a voatiicade ‘esse materia: para duit ou esfumar um gris ciéssico, ‘basta pasar 0 dado por cin (A 2B). ‘A maleablidade do carvio em barra & comorovade _quandb se traga uma ln ou um ciclo (C1), quando ‘com 2 pojpa dos dads se percarre o pigmento até ‘obter um efeto de sombroado hisivo (C2), quancio '5 fac um trtamento tonal apenas manioulano 2 _superfici do papel com as mos au com ur ‘afuminto (C3 6 C4) 0 tapos tneares com caro prodluzem grande efio ‘expressive, Precisamas somara tar am ment 0 po ie tragado que vamos aplcar ern cada regio do uadro, para obter detnicdo e contrast. escartande qualquer utr tna fantasna, LINHAS FANTASMA (Os desenhas com carvao sao feitos coma sobreposicao de inimeras linhas justapostas ‘que vamos apagando e corrigindo durante o desenrolar do trabalho, Esse acumulo de linhas descartadas, ou linhas “fantasma", produz um feito tonal interessante sobre o fundo do papel, Proporcionando as vezes até maior ‘expressividade e conterindo variodade ao desenho. A linha escolhida é tragada com finmeza e intensidade, 0 que dé mais autoridade {inna que definiré 0 perfil do modelo, } Emcertos trabahos, 1 para evitar manchas, pode-se recortar uma fotha de paps! com a forma deseada € isa coma Algurs artistas lee cero pulverized para car ‘suaves estumados © bgradés em obras do formato grande, Para aoicéeo, ftiiona-se uma. ‘woneoa de algodao improgradia de 66, ESFUMADO OU ESFUMATURA (© carvao possibilita construlr 0 desenho a partir de manchas amplas que se fundem umas nas. ‘outras; com um pouco de esfumado, eriam-se desenhos bastante difusos. Quando se esfuma 0 carao, é preciso leveza, para reter a textura e a vivacidade do papel. Um dos perigos do esfumado, quando usado em excesso, & criar ‘um desenho artificial. A auséncia de trago freqdientemente confere ao desenho um acabamento muito pictérico. ‘Nestas ouas sequence, vemos como & possivel ‘crar um efoto oftiso apenas passando a mao ‘ou um pedaco de pano por cma. A maleabiidade do carvdo permite modiicer diversas vezes a suparcia que estamos trabananco. ‘Com 0 esfumado, ou estumature, pocem-se caiar desenhos muito dfanos w pitiricos. APROVEITAMENTO DA TEXTURA DO PAPEL Uma das caracteristicas mais interossantes do desenho com carvao sua {acil adequagao a textura do papol. Se desenharmos numa folha muito texturizada, 0 traco apresentara um efeito granulado, um efeito de semitom tniforme, que poderd ser interessante para o desenho. Quanto mais rugoso © papel, mais intansidadle ter8o os tragos, porque mais particulas fiearao alojadas nas iregularidades da folha. Em virtude da forca exercida sobre a barra, é possivel variar a sombra ou a luminosidade do desenho. A bara os caro G1s8 inenso que cobre ‘compost fou carvéo 2s porns do papal nas -prenisaco) ten regiées mais sombreadas cconsisténciaparecica ap area, coma de His de canvao. Seus elftos sto semethantes aos do ‘caro natural: centanto, com a ‘obtém-se ragos ris Intensos @ contrastados Ged untorme es casas, Latoral oo muro @ ‘eaquinas com grsés que apresentam dégracés tena. E pnssivel abter aesantos tanais interassanies trabathanco-se quase exctusvamente ae lado com a bara ce canvdo compost @ borracha tem inimeras utilidades. Pode ser usada para limpar uma rea, esbater um trago ou desenhar em negativo, ou seja, tragar linhas ‘apagando partes de superticies previamente manohadas. FEITOS OBTIDOS COM A BORRACHA (0s efeitos que podem ser alcangados com esse utensilio so muitos, & nao especialmente complexos. Com a ponta chanfrada, por exemplo, obtém-se tragos amples; espalmada sobre papel, proporciona faixas ‘amplas; de canto, tragos fines, Também serve como instrumento de desenho: como meio para trabalhar fa qualidade da linha e o tom, Assim como ¢ possivel obter diferentes tonalidades da preto com 0 carvao, conforme a pressao exercida sobre 0 papel, a borracha possibilta um trabalho semelhante, embora inverso: ‘quanto mais prossao, mais branca ficard a area apagada no papal. ‘Se 0 apagamento for leve, com a passagem suave Ga borracha por cima do tom, este se esbaterdligeiramente, Borracha, um instrumento muito versatil A borracha imgactipos & 2 mats nals ‘para trabalhos com carvo e iz pastel E tél variar 0 ago na drea apagadla: basta mudar @ posiedo da mo ov da borracha, controlande a pressdo ‘tered com este sobre 0 sombreado. PRATICANDO TRACOS: Para comprovar 03 efeitos da borracha, cria-se lum grisé com a barra de carvao plana © transversal, até cobrir toda a superficie do papel. ‘A-seguir, com a borracha, abrem-se diferentes claros, variando a posicao e a pressio exercida, ‘com 0 objetivo de verificar 0 efeito produzido ‘em cada variante sobre o grisé. ‘Assin como nos lips de graft, as derentes ‘combinapdes de hachurasfetas com ios-boracte oroporoianam interessante variedede de sombreads e textures, Acagando-29, 6 possial abter uma interessante a7 0b ofetos O ldpis-borracha 8 mute dil para “desenbar-apagando’, 6 ideal para realizar hhachuras @resoWver cetathes. Existe uma grando vetiedade do borrachas. As macias ‘0 as mals apropraces para 0 trabalho com grate: 1 borracha ipa: tip08, para dasenhar ‘com carvao, oto desenho por BORRACHA LIMPA-TIPOS PARA © CARVAO Abboracha ganha maior importéncia quando se trabalha com carvo do que com gratite, acrescentando detalhes e introduzindo areas iluminadas. No entanto, as borrachas dures Ganificam a superficie do papel e, evidentemente, sujam muito mais. Utlize de preferéncia borrachas macias ou limpa-tipos nos desenhos com giz pastel e carvao. Esta lltima, quando se suja, deve ser amassada, Introduzindo-se a parte suja em seu interior, ‘6m seguida, ela pode ser usada de novo para pagar e abrir claros. A borracte & um instrumento excelente para esbater ‘A borracha também serve para fondir Ccontomos ¢ tabalhar ‘mais com manchas ou valores tons, contenido aspacto mais pictéico ao desenho. 1. Nestas seouéncias vernos a ‘éonica de desenhiar apagando: primeira, abrem-se claros sobre fund de sombreado uniforme. 22. Aos claros iniciais ‘acrescentam-se tracos realizados ‘com barra de graft, para ‘complatar a forma dos abjatos, 8. Finalmente, as éreas claras ‘so complementadas com mais (gris6s o dégradés, para terminar de definiro volume. E preciso mpar a borachs antes de ‘spagar qualquer ‘coisa: pera tanto, basta fccionar sua pponta num padago de papal impo. LAPIS DE COR SOLUVEIS EM AGUA (LAPIS-AQUARELA) ‘Também chamados de lapis aquareldveis, so minas elaboradas basicamente com pigmontos aglutinados com ceras e vernizes, incluindo um ingrediente soluvel que possibilita sua dissolucao em contato cam a ‘Agua. Foram criados para satisfezer &s necessidades dos desenhistas agréticos e dos ilustradores, sendo recentemente incorporades ao campo das Belas-Artes. De certa maneira, essa técnica poderia ser considerada mista: retine dois procedimentos em um. Por sua composicao cerosa, 08 lapis convencionals nao se dissolvem quando umedecidos com agua; a0 contrario, eles a repelem. Os lipis- ‘aquarela, porém - sobretudo os de boa qualidade -, possibilitam uma explosao de cores. Com a absorgdo da agua, o desentio de hachura pode até desaparecer. Normalmente, desenha-se com ldpis-aquarela como se fossem lapis convencionais, porém mais macios. Depos, a essa base de desenho, incorpora-se a agua. Os tragos duros do lapis resistem e fica visiveis por tras da aguada. Secas essas aguadas, 6 possivel acrescentar ‘mais cores e detalhes com os ldpis. Quando se trabalha com papel molhado, os tragos se dispersam e esbatem, Para fazer este desenho, ‘combinarant-se apis (cor tipis-aquereta. Os tragos ndo precisam ser mecénicos @ sinéticas, a inhas pode ser finas ou grossas, arredondando-se 8 forma do tronca @ dos ramos segundo iferentes érquos, o que propia grande riqueza gréfea @ cromatca, 0s lpis-equares tém as mesmas caractersticas formals dos cis de cor ‘No entanta, quando passamos um pincel Lumedecito por cima co traco, veriicamos que o pigmento se ossoive, dando kigar a ‘uma mancha que redne squads tacos. 28 2 Papéis de desenho: conhega as diferengas ‘Assim como a variedade de cores, 0 papal & extremiamenta importante no desenho; por esse ‘motivo, é preciso dedicar-the atengao muito ‘especial, estudando as caracteristicas mais importantes, que é preciso lovar em conta ao desenhar. Gonforme sejam acetinados ou rugosos, grossos ou fins, 0 resultado final do trabalho variard consideraveimente, tanto no que se refere a intensidade do trago quanto no que diz respeito & qualidade do acabamento. ESCOLHER 0 PAPEL DE ACORDO COM O MATERIAL ‘Cada material pede um papel determinado, (Os papeis acetinados de gro superfino, quase imperceptivel, prensados a quonte precisamente para acentuar a lisura, proporcionam uma gama de cinzentos @ conferem otimos resultados as {fusdes e esfumados quando se trabalha com lapis de grafite. Os papéis de grdo fino também ‘so adequados para desenhos detalhados com lapis de cor. Os papéis de aro médio combinam ‘com 0 carvéo © 0 giz pastel, pois retém as particulas de carvao. O papel verge ¢ 0 tradicional no trabalho com carvao. Sua textura ‘especial tem o grau justo de “pega” que lina fens dasha’ com desenvotura eoetr enone sombreados satisfatorios. ees ee somone vac cartes. acter tos ce peps peace Ienica de desentio. “3 0 180 fino 6 0 mais apropniaco para os Cao @. texture esenhos com lis de grate ov de cor 10 pape determina, 8 para fazer esbopes. oresitado dos 5] trabalhos com paste. PAPEIS COLORIDOS Muitas industrias fabricam papéis colorides de alta qualidade. Quem desejar criar um feito vibrante deveré escolher uma cor de papel que ccontraste com a cor dominante do desenho que se propée realizar. Para um efeito harmonioso, deve-se escolher um papel ‘prOximo @ cor dominante do desenho. s papéis coloridos so comercializados numa ampla gama de texturas, portanto nao se deve esquecer que, além da cot, sua superficie produz efeito sobre os materiais. Ademais, com os papéis coloridos & possivel trabalnar também com realces de giz pastel branco. GRAMATURA E GRAO DO PAPEL, Quanto mais alta a gramatura, mais grosso 0 papel, portanto mais resistente, E mais facil perfurar um papel muito fino ao tragar com a Ponta do lapis: por isso, & preciso muito ‘cuidado quando se trabalha com papeis de baixa gramatura. O papel de grao fino permite que os lapis manifestem suas diferentes gradagdes, proporcionando gris8s e linhas diéfanas de grande qualidade; 0 pape! de gro grosso, em contrapartida, rompe as linhas @ os tragos, conferindo-thes aspecto mais descontinuo © rasgado, e proporcionando grisés rugosos que cconferem ao desenho um efelto muito mais. difuso. No papel de gro grosso, as particulas de pigmento ficam fixadas nas saliéncias do 1 DESENHAR COMO SE 0 OBJETO FOSSE TRANSPARENTE Para desenhar um objeto, ¢ necessério ter clareza sobre sua esirutura. Com essa finalidade, muitas vezes 6 itil desenhar o modelo como @ ele Coane trancprents, oo 8, desenhar também as faces que ficariam ocultas 0s olhos do espectador. Isso possibilitara estudar com mais faciidade tanto a estrutura ‘quanto a forma, Desse mado, semare é mais simples situar a estrutura e a forma dentro do ‘contexte do quadro, podendo-se desenvolver osteriormante o progresso do desenho dentro {as linhas gerais que o delimitam. Part oe uma forma geomética sinptes, vista como Se sus faces fesse oo voto, 6 um bor metodo pare ‘Sonsini formas um pouco mais elaboradas, como este caso da cada. o ‘No desenho prévio, rmuitas vezes no deveros fechar 08 contornos, pois eso Poderiaestragar as trareigges ante, luzes © sombras. A part de um eka vartca, de um roveantale oa intervengao de umas pouces figuras geaméircas, Conseguiremos reprasenter objres simatricas sem ‘parents cesproporcdes entre um ado € out. lnaginar 0s abjetas coma se fossem transparentos & um bor método para estusar a comoreender sua cesta interne, \ Clepois de desennara marc funcamental dos objeto, comea-se a rabalhar cle manera mais indvicusizada, Desennamos os pers © cestacamos as nas os eontoros dos obetos, sem nos preccuparmnes com as znas ona. Para seo, é mito mporante que 08 prmelos pasos team edo realzados com inhas suaves que possam ser congas com faclidado, Tracgos e perfis REFORCO DO TRACO (Quando a forma exterior do modelo estiver completamente concluida, reforga-se 0 trago com um tipo de linha muito mais ive e firme, no téo rigida. Comprova-se enttio que, sobre um esquema prévio, é muito mals fécll conseguir linhas mais defintivas. € ai que se pode comecar a aplicar diferentes tragos que se sobreponham ‘08 anteriores e conoretizem as formas. Amedida que se for avangando, as linhas ficardo mais firmas e intensas, concretizando €¢ definindo as formas com mais precisao. ‘Os rascunhos & desenhos preiminares costumam fcar Intesiados oe ines que daa inforagces damals, 4s vazes até cantractéres, motivo pelo qual é necesséio depurar os pers. Depots ca estrutuacdo ical, devem ser selelonadas as inhas que mais interessem para datiniro objeto. preciso canfioné-las com tapas mals ntensos. Por fin, os grisés ©: tragas itansos deve mmistorar-s da manera dosigual. Mio & nacesséiio ‘menter a sttuetagem compacta da imagem anterior E mais importante suger do que explcar em excesso, Depaks do esto50 prapearatvio, reateado ‘oom traps tdnues que podem sar facimente apagados, Snecassdrio Mf. contimar 0 cesenna com (rapos mass intansos; ara iso, rebates cam 0 controle ds prassio co lépis. EVOLUGAO DO TRAGO € importante fazer uma estruturagao prévia cuja evolugae no tago Saja acompantads da sguranga dos inhas au foram. No sve er + Napier ae no ero de shustar todo o deserho com um traco mais itenso; 6 devern ser confirmadas as zonas consideradas defntvas; dessa maneira, eT ot. destacam-se 05 principals elementos do deserho, Considerando-se tvercor ten defiitiva a estruturacao, pode-se comecar a realizar diferentes tragos que Gelimenco! se sobreporham aos anteriores 8, assim, coneratzar as formas. € preciso eerias lember que os tracos que estao sendo desenhacos renresentam as rower agua regs diferentes margens 6o motivo, tanto internas como externas, E precise ir pimariane © altorando diferentes gradagées de pis para confer um carter mais te Soto ensional divesidade da tragos a0 modelo, As has mais espessas fazem 0 objeto destacar-se do fundo; os tragos mais fines costumam ser reservados para os sombreados o os dotalhes intoriores do modelo, criando-se uma improssao de tridimensionalidade, (© dasenia nici pode ser ur simples ‘isco; seguir, passa-se a seiecionare ‘afimar ques trapos e parts serio ‘mas signifcatvos. Néo basta trabalhar com us nha continua @ unierme; & necessario tia cterentes gracecées de inh, com as quais se estabelece certa ‘lerarqua no deseno. Composicao e estrutura Por composi ontende-se a manera de Gispor o moto dento do plano do quacro, Antes de cometar 0 desea, € importante etrutura, esbogar eavalar 0 motivo, tentar Compreender como 80 articular as formas e 08 tons que configuram uma disposigao equilibrada ¢ refletir sobre 0 aspecto que o modelo devera transit no deseno. Mas para compor 6 necessério aprender a esiuturer A esrturagso reprecena.a primeira etapa quo o dosentista deve levar a efeito no papel, para definir a fstutura forma do modelo, coraderendo 00s limes o proporgoes, RESUMIR EM POUCAS LINHAS GERAIS Sabemos que todas as formas da natureza podem ser reduzidas a umas poucas linhas. esquematicas, Esse é um bom ponta de partida ppara poder esbocar, ou seja, situar em tragos ¢gerais © desenho do modelo no papel. Algumas linhas simples e claras delimitarn as formas, seguindo pautas quase geométticas. O ideal é partir de esquemas simples e ir desenvalvendo hovas divisGes que aproximem as formas dos ‘elementos que compdem 0 modelo a outras formas geométricas simples. (© melhor para esinauar um modelo & parr de "meiuilos* simples nos quais 9 insere a forma, Essas fons, overdo sor simpficadas,planas @ muito esquemétlcas. E preciso saber sinteizar os abjotos em formas _gecmaticas simples; aqui esto trés exempios: Lum vaso com uen rama de foes pode redtizi-se @ mt trepée0 invertiio € a ume circunferéncia (A), uma jarra pode ser nso numa forma tiangulr (3), © quacrados de diferentes tamaninas poder ser usados para ‘estrutuar un grupo de arvores (C), \ ) A B Vaia nestes dois deseninos a cferenca entre uma ‘estruturagao geométrica @ ura estenuracio tyre A csiruturagao geoméires (A) possi anatsar 8 forma a part de um esquema preva; a estruturaco Ire (8) cistingue-se da anterior por se tratar de um tatato com 0 fps, desenhando-se dretamente a forma ‘sam esquama previ A esiruturacto lire permite maior Gesrreocupago ‘com as praporeées e confere mai 80 desenho prvi ESTRUTURACAO LIVRE ‘Aeestruturagao também pode ser elaborada sem nenhum tipo de delineado geométrica, desenhando-se diretamento a forma geral e repetindo 0 processo até encontrar a forma adequada. O tracado deve ser muito rapido © espontaneo, tentando-se entender ao mesmo tempo composicao & proporgao. Esse tipo de esboco rapido facilta enormemente a compresnsdo das formas do modelo, servindo: Posteriormente para um tipo de desenho muito ‘mais desenvolvido, que tenha como referéncia tanto o modelo como as estruturacées realizadas previamente. A linhas que definem os contomos nao precisam Ser finas @ elegantes; podem ser entrecortadas, ‘a0 moc de tateio. Para estruturar, © melhor 6 ir tragando © conjuntolivremente, sem parar para ‘oontornar ou modelar com sombras cada forma dda paisagem. As linhas poderao ser repassadas ‘tantas vezes quentas se achar necessario, mas ddeve-se considerar que é conveniente dar forma ‘cada objeto com uns poucos tracos lives. Num meseno desenho, devern-20 alternar versa urezas de pis para conterir varies tanto & esposeura ‘quanto a intensidage trap Aostnituragdo arta, sam méduios ou esquemas, 6 mais ropicia para ‘conposindes simples @ ‘muito dlesaconselnave ‘para modelos mais ‘complenos. Nastos ca80s & preferival eservoler uma estnturagao geométrica para eter eros do forma ou desproporgbes entre os cierentos elementos quo ‘compe o mata ‘A estuturagao deve simaicar 0 mode\o, crando ume ‘estrutura baseada em formas geométricas planas que [proporcionan um primai deinaamento composiional 0 conjunta, Aqui vamos dis exemplos, com uma ‘componicto trangular © outa crcutor APRENDER A ESTRUTURAR Accstruturagao deve sintetizar a0 maximo 0 desenho; por esse motivo, quanto mais se restringir o médulo a estrutura do desenho, ‘mais limitado ele ficaré, e sua representacao ‘serd muito mais concisa. Nos casos em que o modelo seja composto por uma grande massa que defina a forma e por ‘outros elementos que enriquegam e transmitam Informagdo sobre ela, a estruturagéo das formas ppoderd ser muito mais efetiva se as linhas do ‘esbogo se restringirem ao maximo & massa principal do modelo. A partir das formas basicas, 6 facil acabar de completar 0 desenno, As linhas acessérias, ao se toriarem inuteis, poderdo ser eliminadas faciimente com uma simples passada de borracha. © mécuie prmeinal deve resting & estrture Brncpay,esquecendio-s No prinioio tanto 0 cabo (quanto 0 bica. Depois de desenhadt a forma da Cafetara, podler-se acreacentar novos quedhiéteros que compesmsnitin a strut primeira passo da estruturacdo sera resumir cada ‘elemento 6m pequenos enquacramentos simples. rm seguide, parindo das olmens6es desses méctios, Ccrcunsoreve-se cade uma das formas, prestando mais ‘tengo 803 perts © & aperéncta dos objetos reprosentaces. Depois de aprender a estntuar naturezas- moras ‘singelas, 0 desentista aos poucds poder ovsar com modelos mais complcados, cambinando maior ‘quantiade de formas e fas pera obter um desenho ‘Proporcionad. Freaventemente, 2 pica do eebogo serve de experimentagio para cchegar a conctisdos sobre a compostcdo, o enquacramento oa estrsturagao do motivo que se estea trebanando ESTRUTURACAO POR SOMBRAS Nos casos em que o modelo estejaforlements uminado,outra forma muito prtica de resolver a estruturagao 6 deixar olaramente estabelecidas as zonas de luz « as de sombra 0 desenho com sintese do jogo de hz e sombre constitu parte do processo inicial do desenho, a tal ponto que no & estranho ‘cometar um desenho aternanco as primeiras has com umas primeiras manchas. Esse processo omite por completo todos 08 dltalhes, inclusive as gamas médias de cinzento; assim se faz uma primeira etura do modelo, da qual se pode partir na reelaboracao dessa primeira estrituragdo das zonas de luz e das que estao na penumbra, Os limites das sombras também sso uma boa refaréncia com linhias de estaituracio, sobretudo em modelos que apcesentem forte contraste, Trata-se entao de ver € ddesenhar grandes areas de uz © sombra, passando por ato sobre 0s detahes, simplticando a gama de tors. 0 siemens sombras rarma figura humana é um bom _método de estruturagao. Compare a estruturagao por sombyas oa parte Superior 6 0 posterior decenvalrmento do rascunto. A estruturagio por sombras 6 muito incicad para realizar notas de paisagons. Tabard como fado de ura bara de gi paste, em poucos segurds & ppossivel abterrascunhas coma este (Guana aparece ‘laramente ‘contrasted, as ‘somes ern um ‘modelo podem ser um bom referencil para estrturar 0 moino. Geometria \, dos corpos Para eeinulurar volumes, & necessério acquit destreze ‘com as formas geométicas, que saréo desanhadas ‘Sintaticamente, como se suas faces fossem transparent ‘Gluzndio se delineia 0 inicio do desenho, como pudemos ver em capitulos: anteriores, é possivel recorera dlersos sistemas de abordagem do modelo Uma das mariras mais habituats de dalinear a estruturagdo 6 parte da formas geoméitricas como esferas e poledros. Pode-se clzer que quem & ccapaz de resumir 0 modelo em algumas forras basicas 6 também capaz de deseria-o por intoro - desde quo, ¢ claro, sua vista saiba calcuar © Ccomparar as cistancias, @ sua mao soja capaz de tragar as figuras bésicas ue Ine dardo as proporgdes do modelo no desenho. A asiruturagso também pode ser feta 2 pert de auras geométricas volumeétiogs. ‘Se analsarmos qualquer objeto, veiicaremos que ele pad ser inscrito em uma as fora basicas represents, COMO INSCREVER UM OBJETO DENTRO DE UMA FORMA GEOMETRICA A forma da maioria dos objetos pode ser inscrita no intarior de um cubo, de um prisma retangular ‘ou de um cilindro, a titulo de estrutura: uma mesa, um vaso, um copo, um carro, uma arvore ‘tc, Portanto, a estruturagao do desenho artistico deve nascer de uma das formas basicas descritas, de tal maneira que quem for ‘capaz de desenhar qualquer dessas formas geométricas puras acharé mais simples desenhar formas mais complexas. A primeira coisa é observar 0 modelo e decidir qual forma geométrica sera mais adequada. Desentada a forma, insere-se em seu interior 0 perfil do modelo, A figura geométrica deve servir como ‘modelo para delimitar sua forma e a relagao entre suas proporgdes. Depo's de defiir © detaihar 0 modelo, ja 6 possivel comegar a pagar a figura inicial 2. Aos poucos, vamos contornando a forma do objeto e acrescentando novas formas geométricas as anteriores, até conseguirmos aestrutura do modelo. Para estruturar, ‘orais aconselhvel @ ‘corner dssentiando ‘com lps de fraca 4 | pm a gravacao, como | HB, trebahando | dapcis com Hapa ‘mals macios que possam ser conigidos com borracha, 4. Se tivermos de desenhar um objeto ‘aparentemente complexo, a primeira coisa que deveremos fazor sora desenhar uma forma retangular que © contenha em seu interior, Tragaremos um eixo de simetria e esbogaremos com elipses e esferas uma primeira estruturagaio sobre as formas mais importantes que 0 caracterizam. 3. Por fim unimos as formas e definimos ‘a morfologia ccaracteristica do ‘objeto. Terminaremos com um ligeito sombreado para dar maior efeito| volumétrico ao dasenho. As formas geomstricas podem ser anicadas a qualquer modo, Aqui se tem um exemple de risa piamidal ‘apicac na astra ua figura buriana, OBJETOS MAIS COMPLEXOS ‘A geometria dos corpos pode ser delineada de tal ‘maneira que varias formas georétricas sejam encaixadas dentro de uma forma geomstrica (geral, Pode-se partir de uma forma simples ¢ ir ‘combinando ou sobrepondo novas figuras geométricas sequnda a forma apresentada pelo ‘modelo, Os objatos deve ser sugeridos com linhas simples e retas, sem a menor -preocupacde cam a pouca semolhanga com ‘© modelo. Eles devem ser considerados ‘meramente como figuras geométricas, ‘sem esquever a perspectiva nas linhas ‘obliquas. Para 0 tracado das linhas no se deve usar nenhurma réguar elas podem ser feitas a mao livre, mesmo ‘que nao fiquem perfeitas. Em seguida, podem ser repassadas até que se obtenha © resultado desejado, importante pratioar o desento de cubos, araleopipedos & pristmas & mao twe. Paraiso existe um ‘métoda muito simples, que consiste fn dasenhar primero a forma goomética plana @ depois prolatar seu volume ‘em perspective. Ta mr TT | 4. 0 dasenho a partir de formas geométricas y ‘com volume é muito itl para objetos em perspectiva ou que apresentem corto feito de escoreo. 3. Aos poucos, vamos defininco 0 perfil do objeto com linhas. firmes e decididas. sea primeira estruturacao linear serviré de guia para desenvolver a desenho ‘com efeitos tonais. 4. Altima fase culmina com os valores tonais com o modelado do objeto usado como modelo. Depais de concluida @ desenho, Podemos apagar a forma geométrica ‘que utilizamos para estruturar, 07 2. Depois de tragada a forma geométrica, inserem-se as orimeiras linhas estruturais, E preciso lembrar que a forma do retangulo € sempre um bom referencial para determiner o tamanho do objeto representado, caer ar Quand for preciso estruturar objeto: entra de Figures Peacaces i rh coon re By |sxrtecance ED) |storeae goométrico, ura reta erpendicur ue diigo a gura em ‘as © ser um bom roferencil para que 0 objeto axreserte aspecto smétrco. [ ons ieoee Como calcular as proporgdes © im todos os modelos 6 possivel achar distancias que se correspondam e possam ser comparadas, seja como partes inteiras, como metades, quartas parles etc. Esse trabalho de analise, de cotejamento de medidas, de planejamento do desenhe 6 imprescindivel antes de se iniciar a resolugao defintiva da obra. © PROBLEMA DAS PROPORGOES: No DESENHO 0 problema das proporgbes comoga quando 0 artista pretend reduzir as dimensdes do modelo real para a escala prépria do papel de desenho, ‘mantendo @ mesma relagdo proporcional que ‘existe na realidade. Marter essa relagfo ene 03 ciferentes elementos que fazer part do Conjunto 6 determinante na hora de desenhar. LLogicamente, havera algumas dimensbes que ‘no se alustaréo com exatiddo as medidas do ‘modelo ideal estabelecido de anteméo, mas ‘do ser cifcll determind-las por aproximacao 0 primero problema de quatquer desenista.na eotrutwrag 6 transfer as medidas clo modslo rea! ara 0 papel 0 que gera muitos ttubsios€ fnas limprecisas — com o fn do mater relar0 das preporgéies na obra Pera quem desea rmanter durante todo ‘tempo a oiago do 77] propergées num

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