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Mediunidade

Conexão
Glândula Pineal
Maldição ou Benção
Tipos de Mediunidade
Mediunidade
A palavra Mediunidade vem de
médium, “pessoa que diz ter meios
sobrenaturais para saber assuntos
desconhecidos ou influenciar os
acontecimentos”, do Latim medium,
com o sentido de “canal de
intermediação”.
E esta se relaciona ao Grego meso,
que foi gerado por uma fonte Indo-
Europeia medhyo- a partir da base
me-, que queria dizer “entre”.

Em nosso idioma ela é registrada


desde 1899.
"Todo aquele que sente, num
grau qualquer, a influência dos
Espíritos é, por esse fato,
médium."

"Médium, do latim medium,


meio, intermediário – é a pessoa
que pode servir de intermediário
entre os espíritos e os homens".
(Alan Kardec - O Livro dos
Médiuns)

Pessoa que, supostamente,


possui dons ou capacidades para
perceber ações, situações ou
coisas sobrenaturais.
(Definição Dicionário)
Mediunidade, é a prática de
mediar a comunicação entre o
mundo espiritual e material.
Tal prática é exercida por
pessoas denominadas como
"médiuns".

Entre as formas mais conhecidas


de mediunidade estão:
o transe (incorporação),
(psicofonia), (psicografia),
(vidência / clarividência).

Não necessariamente necessita


que o médium esteja em transe.
A faculdade mediúnica é,
portanto, inerente à criatura
humana. Não constitui um
privilégio exclusivo desse ou
daquele indivíduo.

Importante também dizer que


essa faculdade não se revela da
mesma maneira em todos.
Geralmente, os médiuns têm
uma aptidão especial para os
fenômenos dessa ou daquela
ordem.

No caso das crianças, por


exemplo, até os 7 anos têm elas
facilidade enorme para a
vidência, faculdade que se apaga
com o passar dos anos.
Conexão
Uma das formas mais eficazes é
incluirmos a espiritualidade
como um pilar na nossa vida, e
adicionar uma rotina espiritual
em nossos dias, para que isso
seja parte do nosso dia. Assim
como nosso trabalho, estudo,
afazeres do dia a dia, incluir a
espiritualidade é uma excelente
opção para mantermos essa
conexão acesa com o Divino.
Outra forma de conexão que
podemos buscar, são cursos de
desenvolvimento mediúnicos e
estudos sobre a espiritualidade;
ótimas oportunidades, inclusive
de acessar seu interior e
também trabalhar seu
autoconhecimento
Incluir uma rotina de meditação
de conexão.
A conexão mediúnica requer:

Prática
Disciplina
Ritualística
Estudo / Conhecimento
Autoconhecimento

Um fato bastante importante


para praticar a conexão com o
Divino é não se comparar a
outros irmãos ou a outras
caminhadas espirituais.
Importante sempre lembrar que
a jornada espiritual é individual
e cada ser irá se conectar de
forma diferente.
Quanto mais nos aproximamos
da espiritualidade, mais nos
aproximamos de nós mesmos, e
isso nos traz a sensação de que
viver a dualidade é algo
importante, para que a ocorra a
nossa evolução.
Outras Formas de Conexão
Dentro de uma Sessão ou
Gira

Bater Palmas: Ativamos os


chacras localizados em diversos
pontos das mãos, entramos em
sintonia com a curimba, que
deixa de trabalhar sozinha e
passa a ter o apoio da corrente e
assim conseguimos alcançar
esferas espirituais às quais
necessitamos para aqueles
trabalhos.
De cada chakra principal, partem
algumas correntes para
distribuir o prána pelos chackras
secundários. Há um número
indeterminado de chackras
secundários no corpo humano.
Só nas palmas das mãos temos
cerca de 35 em cada.

Assim, quando procedemos


marcando o ritmo com palmas,
estamos estimulando nada
menos que 70 pequenos
chackras através do atrito. O
atrito gera energia térmica e
eletricidade estática,
manifestações do prana.
Dança
O ato de dançar faz com que o
médium saia do eixo central da
linha vertical, isto é, o vértice
dos chackras, fazendo com que a
energia seja deslocada
circularmente promovendo
assim dessa forma a expansão
da energia de conexão ao Divino
para o trabalho necessário a
ocorrer.
Atabaque
(Curimba)
Os ogãs ou as ogãs, médiuns
participantes da corrente
Mediúnica, são os responsáveis
por trazer a vibração da energia
através do toque do atabaque.

Por muito tempo, nos primórdios


da Umbanda por uma questão
mais espírita, não se usa
atabaque ou qualquer outro tipo
de instrumento, e algumas casas
ainda carregam até hoje essa
questão.
O toque do atabaque auxilia o
médium a elevar a vibração
através do chakra cardíaco, que
desta forma eleva a frequência
dos médiuns facilitando a
conexão com o Divino.
Glândula Pineal
A glândula pineal ou epífise é um
agente crono biótico. Isso
significa que ela sincroniza
nosso relógio interno com o
ciclo claro-escuro. Na ausência
de luz, esse pequeno órgão
cerebral de apenas 120
miligramas produz o hormônio
que nos leva ao mundo dos
sonhos: a melatonina.
Ela é conhecida desde a
Antiguidade. Até o século XIX, os
estudos a respeito dela eram
feitos principalmente por
filósofos, sendo ela relacionada
com funções metafísicas e
misteriosas. Atualmente, sabe-
se que a glândula pineal está
relacionada com a síntese de
melatonina e atua como marca-
passo do ritmo circadiano (ciclo
de 24 horas). A glândula é
reconhecida como um dos
principais componentes do
chamado sistema do relógio
biológico.
Glândula pineal - Preciosa
“antena” de contato com o
Divino
Muitos afirmam que ela
representa a “união” do corpo e
da alma. A glândula pineal é uma
estrutura com o tamanho
aproximado de um grão de arroz
cozido, localizada na porção
mais central da nossa cabeça.
Relativamente pequena no
tamanho, mas extremamente
grandiosa no que tange à
conexão com a mediunidade e a
plasticidade espiritual.

A glândula pineal se localiza, nos


seres humanos,
aproximadamente no centro do
encéfalo. É uma estrutura
pequena que apresenta o
formato de pinha, daí o seu
nome.
Maldição ou
Benção
Não é benção, nem maldição. A
mediunidade, como todas as
demais aptidões humanas, é
neutra. A inteligência humana é
uma aptidão neutra. Em si
mesma, ela não constrói, nem
destrói. Se o portador da
inteligência irá construir pontes,
escolas, polos de progresso ou
bombas, esquemas de corrupção
e enriquecimento ilícito,
dependerá da evolução moral de
quem a possui.
Assim também é a mediunidade.
Essa aptidão do espírito humano
em si mesmo é neutra. Ela foi
confiada à criatura que já possui
evolução suficiente para lidar
com ela, mas que dará utilidade
à mediunidade para o bem ou
para outras finalidades, de
acordo com sua própria evolução
moral, suas crenças e seus
valores. Tudo dependerá de
como ela será utilizada.
Tipos de Mediunidade
Psicografia

A primeira menção sobre


psicografia dentro da Umbanda é
de Pai Rubens Saraceni. Com
mais de 50 obras o sacerdote
divide seus livros, entre os que
fundamentam a Umbanda e seus
ritos e os romances
psicografados.
Rubens Saraceni iniciou um
processo que ia na contramão do
que se considerava “correto” à
sua época.
Hoje, é fácil encontrar obras de
diversos autores umbandistas
que psicografam romances
mediúnicos, porém, nem sempre
eles foram bem aceitos.
Em entrevista com a Revista
Sexto Sentido, Pai Rubens
Saraceni contou que quando deu
início a prática de psicografar
na Umbanda recebeu diversas
críticas, inclusive de irmãos
espíritas
porém respondeu a elas dizendo:
“Médium é médium, seja de
Umbanda, Candomblé ou
Espiritismo, não importa a
doutrina que ele siga. Eu mostrei
que o dom da pessoa independe
da formação religiosa e que
tendo o dom, ela canaliza o que
o astral quer“
Destaque na Psicografia Espírita:
Chico Xavier (Espiritismo
Cristão - mediunidade a serviço
de Jesus e do Evangelho) -
Emmanuel e André Luiz -
Centenas de livros publicas,
havendo informações de
psicografia com as duas mãos ao
mesmo tempo com histórias
diferentes.
Incorporação
A manifestação mediúnica mais
comum a Umbanda e a qual
também se deve a sua fundação
e sustentação é a incorporação.
O ato de incorporar uma
entidade, consiste em fazer a
conexão entre os chakras do
médium e os do guia.
Psicofonia
Nessa modalidade o espírito se
comunica por meio da fala do médium
transmitindo sua mensagem.
Xenoglosia

Resumidamente, a xenoglossia pode ser


tipificada como a capacidade que o
médium desenvolve de falar em línguas.
Esses dialetos são desconhecidos ao
médium e até mesmo ao linguajar
humano.
Clariaudiência
Ouvir a voz do espírito. Pai Rodrigo
Queiroz fala: “a clariaudiência é a
capacidade de ouvir os espíritos ao vivo.
Você não ouve espírito no passado, nem
no futuro e também não ouve coisas
acontecendo fora do lugar. Não é
premonição, nem nada disso. Tem
clariaudiência, que é quando um guia
espiritual se aproxima de você, fala e
você escuta. Escuta assim como está me
escutando, isso sim é clariaudiência.”
Clariolfativo e
Clarigustativo
Capacidade de sentir aromas e gostos
presentes no mundo espiritual, ou seja,
que não estão materializados nesse
plano.
Clarevidênicia
Esse fenômeno ocorre quando o
médium consegue ter a visão do mundo
astral. É uma mediunidade mais difícil
de se encontrar e às vezes há também
uma confusão entre a pessoa que possui
clarividência e aquele que vê “vultos”
esporadicamente.
O clarividente manifesta essa
capacidade mediúnica a qualquer
momento, basta que esteja
concentrado. A probabilidade disso
acontecer aumenta quando a pessoa
está no terreiro, no mesmo nível de
ocorrência das incorporações por
exemplo.
Vidência
Nessa modalidade de mediunidade,
encontramos a pessoa que concebe
imagens de fatos e cenas que estão
acontecendo ou já aconteceram em
algum lugar.

“A vidência é quando a pessoa abre uma


visão e abre-se uma tela aos olhos
daquela pessoa. Semelhante a um
computador. Abre essa tela/janela e ela
consegue enxergar uma cena ou
situação. Um indivíduo em outro
ambiente, lugar ou tempo e traduz isso,
isso é vidência.”
Pai Rodrigo Queiroz
Pictografia
Conhecido como pintura mediúnica a
pictografia é o dom de pintar e produzir
arte conduzido pelo espírito. Nesse ato,
a entidade toma as funções motoras do
médium desenvolvendo a pintura como
forma de manifestação.
Inspiração ou
Irradiação

Consiste em “escutar” mentalmente ou


intuir algo, mas é importante ressaltar
que difere da clariaudiência, pois nessa
modalidade, como já dito, o médium
escuta claramente a voz do espírito,
podendo até identificar e discernir o
timbre da voz de seu mentor. A
inspiração é algo mais sutil.
Projeção astral
Nesse tipo de mediunidade o perispírito
ou a alma da pessoa se projeta para fora
do corpo realizando a conhecida viagem
astral.
Esse desdobramento ocorre quando o
espírito da pessoa tem alguma tarefa no
astral e se “desliga” temporariamente
do seu corpo físico para executa-la.
Psicometria

Pode ser entendida como a


mediunidade que possibilita que o
médium obtenha informações sobre a
história de algum objeto.

Pai Alexandre Cumino descreve no livro


Médium – Incorporação não é Possessão
essa projeção como “a leitura do
registro astral e temporal que fica em
cada objeto revelando seu histórico.”
Materialização

Materialização (ou manifestação), no


espiritualismo, na literatura paranormal
e em algumas religiões, é a criação ou
aparição de matéria de fontes
desconhecidas. A existência de
materialização não é confirmada por
experimentos de laboratório.
As sessões de materialização podem ser
de duas formas: Materialização física é
quando os espíritos usam objetos físicos
ou criam ruídos para se comunicar.
Materialização espiritual é quando o
espírito usa o ectoplasma para criar
imagens ou para alterar a aparência do
médium.
https://correio.news/curiosidades/os-
fenomenos-de-materializacao-de-peixotinho
Conclusão

A mediunidade não é propriedade de


uma ou outra religião, como um dos
nossos sentidos sensoriais ela é algo
natural ao homem, entretanto, cada um
de nós viemos a este plano com o
domínio de determinadas faculdades
mediúnicas, que tem ligação com a
vibração espiritual religiosa que rege
nossa ancestralidade.

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