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Trablho Evoluçao Ao P.Geograf. Contribuições de Humbuldt, Ritter, Ratzel e Hettner
Trablho Evoluçao Ao P.Geograf. Contribuições de Humbuldt, Ritter, Ratzel e Hettner
Contribuições de Alexander Von Humboldt, Karl Ritter, Friedrich Ratzel e Alfred Hettner
para a sistematização da Geografia
Código –
Tutor:
Contribuições de Alexander Von Humboldt, Karl Ritter, Friedrich Ratzel e Alfred Hettner
para a sistematização da Geografia
Código:
1
I. Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Normas APA 6ª
edição em Rigor e coerência das
Referências
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
0
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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1. Introdução
O estudo quanto a estrutura, pode-se referir que, está dividido em três (3) capítulos,
sendo de destacar, entre outros, o primeiro dos três é a introdução, o segundo é a
fundamentação teórica e o último são considerações finais.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
Descrever as
1.2.2. Objectivos Específicos
Identificar as
Descrever o
Distinguir a
1.3. Metodologia
3
1.4. Estrutura do trabalho
Referencial Teórico
2.4. O contributo da Escola geográfica alemã à Geografia
Segundo Moreira (2006), a Alemanha é o berço das primeiras metodologias e correntes
do pensamento geográfico. A partir do início do século XIX temos a sistematização do
conhecimento geográfico.
Para Moreira (2006), o território alemão até meados do século XIX não era unificado, e
com isso, a Geografia surge para atender a duas necessidades, sendo estas: a unificação
territorial e a sua expansão de domínio.
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ciência, seja no abstracto que é característico da Filosofia. E vai buscar os pontos de
apoio na geografia e na História. Na Geografia vai buscar os conhecimentos empíricos
concernentes à natureza.
Conforme Moreira (2006), para Kant, dados empíricos eram necessários, pois, a ciência
vem das experiências dos homens. Este filósofo assume uma grande e singular
importância ao levantar questões sobre a natureza do conhecimento geográfico.
2.4.1. Humboldt
Para Gomes (2007), Alexander Von Humboldt (1769-1859), nasceu em Berlim, na
Alemanha, dedicando-se aos estudos da botânica foi considerado um naturalista.
Estudou geologia, física, astronomia, entre outras ciências e, por pertencer a uma
família aristocrata, fez inúmeras expedições por todos os continentes, fazendo
excelentes observações na América Latina.
Segundo Gomes (2007), através dessas expedições, ele pode observar os diferentes
climas e paisagens e registou os em suas obras, nas quais temos ricas informações
através dos seus relatos. Humboldt descrevia os fenómenos, e pela sua grande cultura,
proporcionou um novo modelo à ciência geográfica, fazendo com que se realizassem
novas descobertas, descrevendo-as.
Consoante Gomes (2007), Humboldt fez relações entre o uso da terra e o homem, das
mais diversas formas, pois acreditava que através destas relações poderia obter os
recursos disponíveis. Através das suas observações estabelecia relações com tudo o que
estava inserido no espaço geográfico.
Conforme Gomes (2007), para Humboldt, a terra tem uma ordem estabelecida,
constituída de uma totalidade de todas as coisas deste universo de forma ordenada;
nestas obras o pesquisador descreve os fatos concretos e paisagens detalhadas. Em
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termos de método, Humboldt propõe o empirismo raciocinado, isto é, a intuição a partir
da observação.
Segundo Moraes (1992), para ele, a geografia é essencialmente uma disciplina histórica
que tem o seu próprio centro no estudo das relações entre o ambiente natural e o
desenvolvimento dos povos.
De acordo com Moraes (1992), Ritter define o conceito de sistema natural, isto é, uma
área delimitada dotada de uma individualidade. Cabe a geografia se valer dos estudos
dos lugares, mas em busca de suas individualidades.
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Segundo Moraes (1992), o defensor foi Vidal de le Blache (1845-1918), historiador da
escola francesa, opõe-se ao determinismo. Segundo ele, a terra não determina o
comportamento do homem. Vidal escreveu várias obras, e foi, na França, o primeiro
mestre da geografia dos professores. Isto não quer dizer que antes de Vidal de La
Blache não houvesse geógrafos na França, mas sim, que é com Vidal que a geografia
deste país ganha o status de uma ciência importante.
Moraes (1992), diz que, uma vez que La Blache criou uma doutrina, o possibilismo, e
fundou a escola francesa de geografia. E, mais, trouxe para a França o eixo da discussão
geográfica. Segundo Vidal, a terra não determina o comportamento do homem. Apenas
oferece-lhe oportunidades: o homem é quem faz a escolha.
Ferreira & Simões (1994), dizem que, como Vidal, ao rejeitar o determinismo
ambientalista, falasse frequentemente de possibilidades ambientais, seu ponto de vista
foi cognominado de possibilismo. Mas Vidal não queria dizer que o homem é um
agente livre para quem tudo é possível.
Segundo Ferreira & Simões (1994), ele reconheceu plenamente que a escolha do
homem é severamente limitada pelo sistema de valores de sua sociedade, sua
organização, tecnologia, em suma, pelo que Vidal chamava genere de vie.
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Apesar das suas ideias ridículas e obsoletas, serviu para a afirmação da
Geografia perante a comunidade científica da época;
Tem uma visão fatalista da humanidade;
Com as ideias estavam criadas as bases para justificar a política expansionista
colonial, o racismo, nazismo, a dominação dos povos;
Não considera a análise da evolução recente dos fenómenos humanos;
Afasta-se da cientificidade na medida em que se estudam fenómenos específicos
em cada região e não se podem atingir leis gerais;
Defendia a existência de raças superiores, povos dirigentes, povos débeis,
portanto com uma visão fatalista da humanidade.