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Doenças Sistemicas
Doenças Sistemicas
RESUMO.....................................................................................................................................1
OBJETIVOS................................................................................................................................2
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
1. Patologia..............................................................................................................................4
2. Divisão da patologia.............................................................................................................4
2.1. Ramos Tradicionalmente, o estudo da patologia é dividido em:...................................4
a) Patologia geral..............................................................................................................4
b) Patologia especial.........................................................................................................4
3. Áreas....................................................................................................................................5
3.1. A patologia engloba áreas diferentes como:.................................................................5
a) Etiologia.......................................................................................................................5
b) Patogenia......................................................................................................................5
4. Alterações morfológicas.......................................................................................................5
5. Fisiopatologia.......................................................................................................................5
6. Classificação das lesões........................................................................................................5
6.1. Lesão celular............................................................................................................6
6.2. Lesão celular reversível............................................................................................6
6.3. Lesão celular Irreversível.........................................................................................6
7. Alteração do interstício........................................................................................................7
7.1. Distúrbio da circulação.....................................................................................................7
a) Alteração da inervação.....................................................................................................7
b) Inflamação........................................................................................................................7
8. ODONTOLOGIA E RISCOS SISTÊMICOS DA DOENÇA...............................................7
9. DOENÇAS SISTÊMICAS E SUAS MANIFESTAÇÕES...................................................7
9.1. Escarlatina....................................................................................................................8
10. VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)...................................................8
11. A DOENÇA PERIODONTAL.........................................................................................9
12. ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL..............................................................10
13. RELAÇÃO DOS FUMANTES NAS DOENÇAS PERIODONTAIS............................10
14. SISTEMA RESPIRATÓRIO RELACIONADO ÀS DOENÇAS PERIODONTAIS.....11
15. RELAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL COM O DIABETE MELLITUS............11
15.1. O Diabetes do tipo 2...............................................................................................11
16. RISCOS SISTÊMICOS ENVOLVENDO O SISTEMA CARDIOVASCULAR...........13
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17. SARAMPO....................................................................................................................14
18. Leucemia........................................................................................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................15
Referências.................................................................................................................................16
Bibliografia................................................................................................................................16
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RESUMO
Como forma de tratamento, a periodontia apresenta-se entre as áreas que a Odontologia
pode abordar. Todavia, a saúde periodontal não depende apenas dos tratamentos.
Diversas atitudes do paciente podem promover saúde periodontal ou prejuízos ao
periodonto, através da higiene oral. Pacientes, que passam por situações em que se
encontram como portadores de doenças crônicas sistêmicas, como diabetes, doenças
cardiovasculares, hábito de fumar (hábito deletério para a saúde sistêmica e oral),
obesidade, gravidez, entre outras patologias sistêmicas, apresentarão relações com as
doenças crônicas sistêmicas, interagindo com a doença periodontal. Cabe ao clínico
cirurgião-dentista entender a relação da cicatrização prejudicada nos diabéticos e
portadores da doença periodontal, do risco do infarto agudo do miocárdio nos pacientes
cardiopatas e com doença periodontal em estado de inflamação crônica sistêmica e
outras relações que existem entre as doenças sistêmicas e periodontais, assim como a
relação com o tabagismo. Esta revisão de literatura aborda sobre a interação das doenças
periodontais com as doenças crônicas sistêmicas a que o paciente provavelmente já está
submetido ao procurar tratamento odontológico.
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OBJETIVOS
Mostrar a ligação entre as doenças sistêmicas e doenças periodontais. Descrever sobre a
ligação e evolução das doenças sistêmicas e as periodontites. Mostrar que a prevenção
da doença periodontal se baseia na higiene bucal e nos cuidados que pacientes com
doenças crônicas devem ter.
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INTRODUÇÃO
Em geral, os seres humanos têm quase um bilhão de bactérias na cavidade oral. Essas
bactérias, podem vir a interagir sistemicamente. (LOCKHART et al., 2008)
Diversos procedimentos comuns do dia-a-dia podem levar essas bactérias da cavidade
oral a formarem uma bacteremia (presença de bactérias na corrente sanguínea). Dentre
os procedimentos diários, apresenta-se a escovação dental e o uso de gomas de mascar.
(LOCKHART et al., 2008) Isso acontece, primariamente, nos casos das doenças
periodontais, quando a estrutura anatômica normal do tecido periodontal é rompida.
(MILLER, 1921)
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1. Patologia
Patologia (derivado do grego pathos, afetação, doença, e logia, ciência, estudo) é um
ramo da biologia e medicina primariamente dedicado à análise e estudo de órgãos,
tecidos e fluidos corporais, com a finalidade de fazer um diagnóstico das doenças.
Por extensão, pode ser considerada além disso, em geral sob aspectos determinados,
tanto na medicina quanto em outras áreas do conhecimento como matemática,
arquitetura e engenharias, onde é conhecida como "Patologia das Edificações" e estuda
as manifestações anômalas (lesões, danos, defeitos e falhas) que podem vir a ocorrer em
uma construção.
O termo patologia tem sido usado, erroneamente, como sinônimo de doença. Tal uso é
decorrente da tradução imprópria do inglês pathology.
2. Divisão da patologia
2.1. Ramos Tradicionalmente, o estudo da patologia é dividido em:
a) Patologia geral
Está envolvida com as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais
provocados pelas doenças. Por isso é denominada patologia geral, doenças relacionadas
a todos os processos patológicos, referentes às células.
b) Patologia especial
Examina as respostas específicas de órgãos especializados e tecidos a estímulos
definidos.
3. Áreas
Todas as doenças têm causa (ou causas) que age(m) por determinados mecanismos, os
quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em
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alterações funcionais do organismo ou parte dele, produzindo alterações
subjetivas(sintomas) ou objetivas(sinais).
b) Patogenia
É o processo de eventos do estímulo inicial até a expressão morfológica da doença.
4. Alterações morfológicas
As alterações morfológicas, que são as alterações estruturais em células e tecidos
características da doença ou diagnósticas dos processos etiológicos. É o que pode ser
visualizado macro ou microscopicamente.
5. Fisiopatologia
Estuda os distúrbios funcionais e significado clínico. A natureza das alterações
morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam o funcionamento
normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da
doença.
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b) componentes intercelulares ou interstício;
c) circulação sangüínea e linfática;
d) inervação.
7. Alteração do interstício
Englobam as modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas,
colágenas e fibras reticulares, que podem sofrer alterações estruturais e depósitos de
substância formadas in situ ou originadas da circulação.
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7.1. Distúrbio da circulação
Incluem aumento, diminuição, cessação do fluxo sangüíneo para os tecidos (hiperemia,
oligoemia e isquemia), coagulação sanguínea no leito vascular (trombose),
aparecimento na circulação de substâncias que não se misturam ao sangue e causam
oclusão vascular (embolia), saída de sangue do leito vascular (hemorragia) e alterações
das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (edema).
a) Alteração da inervação
Alterações locais dessas estruturas são pouco conhecidas.
b) Inflamação
A lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais.
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Acompanhe com a gente algumas delas:
9.1. Escarlatina
A escarlatina é uma doença infectocontagiosa aguda (de transmissão rápida e fácil) que
costuma atingir crianças, provocando sintomas como febre, erupção cutânea,
descamação e faringotonsilite, ou seja, dores de garganta e ouvido.
Tal transmissão ocorre por meio do ar, por gotículas de saliva da pessoa infectada ou
pelo contato com alimentos e objetos contaminados.
b) Papilas em relevo;
Quando se manifesta no corpo humano, o HIV causa alguns sintomas claros na boca,
como:
a) Predisposição a herpes;
b) Lesões orais;
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anatômicos da margem gengival (HERRING et al., 2006).
Em meio à constituição dessa placa acumulada, há bactérias, proteínas que banham a
saliva, e ainda, a presença de células epiteliais que se apresentarão descamadas
(HERRING et al., 2006). Inicialmente, a doença periodontal, será chamada de
gengivite, cujas características principais serão a hiperemia, o edema, além da recessão
gengival e sangramento gengival. (ALVES C., 2007).
O cigarro aparece como o principal fator de risco comum às duas doenças (doença
periodontal e doença cardiovascular), o tabagismo é conhecido não só como fator de
risco comum, mas como variável que pode confundir alguns estudos, visto que o cigarro
e a pobreza socioeconômica têm ligação, além de que, o consumo de cigarro tem
propriedades patogênicas tanto na doença periodontal quanto na aterosclerose. Do ponto
de vista biológico, o cigarro pode induzir, assim como as infecções periféricas, a uma
irritação endotelial através de agentes nocivos, efeitos antigênicos ou a estimulação de
citocinas pró-inflamatórias (AMAR E HAN, et al 2002)
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O fumo é o inimigo número um da saúde periodontal. A fumaça do cigarro resultante da
combustão incompleta do tabaco é constituída por uma mistura heterogênea, da qual
fazem.
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está alta ou baixa, em um tempo maior de análise (YALE et al. 2001, HUNDAL et al.
2002, KNOWLER et al. 2002, SELVIN et al. 2004).
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16.RISCOS SISTÊMICOS ENVOLVENDO O SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares
escleróticas (ASCVD) são, nos dias atuais, a maior causa de morte no globo terrestre
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014). A American Heart Association (AHA)
preconizou que a cada 40 segundos, uma pessoa no mundo sofre de infarto do
miocárdio agudo (IAM), cujas manifestações são assintomáticas previamente ao
acontecimento, ou seja, silenciosas (BENJAMIN, 2017).
Os níveis bacterianos que podem cair na corrente circulatória, nos pacientes que sofrem
doença periodontal ativa, aumentarão a incidência das doenças cardíacas coronarianas.
(MUSTAPHA et al., 2007).
As mortes, no globo terrestre, são associadas a doenças cardiovasculares (DCV), ao
todo irão perfazer doenças cardíacas que podem acarretar a angina e o infarto do
miocárdio. Por ano, 17,1 milhões de vidas são perdidas por meio desses acometimentos
cardíacos (NABEL. 2003); (JAMISON et al., 2006).
O infarto agudo do miocárdio apresenta risco maior nos pacientes cuja espessura íntima
e média da artéria carótida (CIMT) é aumentada. A doença periodontal foi relacionada
por ARIC, nesse aumento da CIMT, gerando maiores níveis de ocorrência do IAM. Isso
será mais presente, nos pacientes que sofrem perdas de inserções clínicas periodontais
de moderadas a mais severas. Com perdas de 10 a 30% da inserção clínica além dos 3
mm (BECKEL atl., 2001)
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congênita cianótica complexa. É importante ressaltar a visita regular ao cirurgião-
dentista, manter a escovação, bem como usar fio dental e estar atento aos sintomas
(MALLET BARROS et al., 2012)
17. SARAMPO
O sarampo é uma doença infecciosa causada por um vírus da família paramyxoviridae,
do gênero Morbillivirus, e que costuma atingir principalmente crianças. Suas principais
características são manchas vermelhas na pele, febre e fraqueza.
18.Leucemia
A leucemia nada mais é do que o câncer do tecido hematopoiético (uma espécie de
tecido conjuntivo, responsável pela produção de linfa e células sanguíneas) e da medula
óssea. Sua classificação depende da taxa de crescimento e das células afetadas, podendo
ser crônica ou aguda.
a) Gengivite;
b) Faringite;
c) Amigdalite.
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As maiores frequências de filos medidas foram Firmicutes e Fusobacterias. As maiores
frequências de géneros foram Mycoplasmatales e Lactobacilos. (GeorgeL.Mendz,
NadeemO.Kaakoush, & JulieA.Quinlivan, 2013) É sugerido que várias bactérias do
ambiente orofaríngeo têm papel relevante em infecções intra-uterinas, apesar de usualmente
a proveniência destas bactérias ser o ambiente vaginal.Destaque para Fusobacterium
nucleatum, Rothia dentocariosa, Streptococcus oralis, Streptococcus pneumoniae e
Capnocytophaga spp. Todas estas espécies são reportadas em diferentes estudos como
agentes etiológicos de infecções intra-uterinas com potencial indutor de nascimento precoce
e complicações fetais.
Outro estudo reportado envolveu 812 mulheres grávidas que exprimiam doenças
periodontais pré-parto. Permitiu estabelecer uma forte associação entre esta patologia e
nascimentos prematuros e suportar a noção de que bactérias patológicas presentes no
ambiente oral podem se disseminar a nível sistémico, incluindo a infecção intra-uterina.
20. Farmacoterapia
Estes autores reportam que a injecção local de um antagonista de C5aR em ratos inibe
completamente a perda óssea induzida por P.gingivalis (por mecanismos previamente
descritos), mesmo quando administrada duas semanas após o estabelecimento do estado de
periodontite. É sugerido por Hajishengallis (2010) que uma intervenção a este nível teria
que ser incrivelmente específica (inibição da via implicada no processo de patogénese, e
não em todo o complemento, do que poderia advir complicações a nível do combate
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sistémico a outras infecções) e que intervenções tópicas representariam um baixo nível de
risco.
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CONCLUSÃOS
Na presente revisão de literatura, os estudos e dados levantados constatam que a doença
periodontal tem relação com as doenças sistêmicas. A doença periodontal acomete
grande parte da população brasileira, tanto pessoas saudáveis quanto pessoas que já
sofrem alguma doença sistêmica. Há evidências de que as alterações periodontais em
pacientes com doenças sistêmicas fazem com que a doença periodontal se manifeste de
forma mais severa, como a periodontite agressiva. Portanto, é importante reforçar a
necessidade dos cuidados odontológicos que visam a prevenir e a controlar a doença
periodontal, reduzindo perdas dentárias e infecções, o que também pode contribuir para
a manutenção da saúde sistêmica.
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Referências
↑ MANDAL, Ananya. What is Pathology? News-Medical.Net acesso 12 de julho de
2016↑ DÓREA, S. C. L. et al. Avaliação patológica da estrutura de concreto armado e
dos componentes de uma edificação construída em 1914 SCIENTIA PLENA VOL. 6,
NUM. 12, 2010, www.scientiaplena.org.br
Bibliografia
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Robbins & Cotran Patologia
humana. Es, Elsevier Google livros 2011
Robbins, Stanley L.; Cotran, Ramzi S.; Kumar, Vinay. Fundamentos de Robbins.
Patologia estrutural e funcional. RJ, Guanabara Koogan, 1991
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