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BARBO TROMPEIRO OU CUMBA | Luciobarbus comizo

zona de origem

Alimentação – herbívoros, planctófagos, invertebrados.

Morfologia: Peixe que pode atingir grandes dimensões, com o corpo longo e fusiforme. A cabeça é
alongada e a boca apresenta 2 pares de barbilhos que atingem a linha anterior do olho. O perfil da
cabeça é côncavo e os olhos contíguos ao perfil dorsal da cabeça. O perfil da barbatana dorsal é
côncavo, com inserção perpendicular ao perfil do corpo.

Longevidade: 8 anos.

Comprimento total (cm): 100 cm.

Época de reprodução: abril a maio ou junho.

Nº médio de ovos por fêmea: 6 000 ovos / Kg.

Habitat geral: O Cumba ocorre em rios de grandes dimensões com grandes profundidades e larguras
geralmente com condições lóticas durante o verão. Os adultos surgem em locais distantes da
nascente enquanto os juvenis ocorrem em locais mais a montante de profundidades mais reduzidas.
LÚCIO | Esox lucius

zona de origem

Alimentação – Carnívoro, predador.

Distribuição Global: Amplamente distribuído no Hemisfério Norte. Foi introduzido em Espanha na


década de 50, estando atualmente em diversos rios portugueses, entre eles no rio Guadiana.

Morfologia: Apresenta um corpo alongado quase cilíndrico. O focinho é comprido e achatado, maior
que metade do comprimento da cabeça. A boca é grande com dentes caninos. A barbatana dorsal é
oposta à anal e muito posterior. Cor verde ou esverdeada com manchas amarelas.

Longevidade: 8 anos.

Comprimento: Até 107 cm.

Época de reprodução: entre fevereiro e abril.

N.º médio de ovos por fêmea: 36 500 ovos por kg de fêmea.

Habitat geral: Vive em zonas remansas com correntes baixas e vegetação abundante. Ocorre nas
margens de barragens e em zonas muito profundas dos rios.

Alimentação: Carnívoro predador que muda progressivamente de invertebrados para vertebrados de


acordo com o seu tamanho. Os peixes maiores de 20cm comem sobretudo gambúsias, bogas,
achigã, escalos, barbos e carpas, ocasionalmente também se alimentam de lagostim-se-água-doce e
anfíbios e até mamíferos e aves.
Origem

Barbo Comum (barbus bocagel)


O Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais
fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se
maioritariamente de invertebrados, como pequenos crustáceos, larvas de insectos e
moluscos. A desova ocorre de Maio a Julho depois do Barbo ter migrado pelo rio
acima. Os ovos são venenosos.

Distribuição Geográfica
Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro,
Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa,
Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique,
Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto
Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e
Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.

Características

O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de


água permanentes com marcadas características lóticas (com corrente) e reduzida
instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos,
com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma
profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita
cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de
deslocação.

Habitat 
O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de
água permanentes com marcadas características lóticas (com corrente) e reduzida
instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos,
com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma
profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita
cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de
deslocação.
Alimentação
O barbo-comum apresenta uma alimentação generalista e oportunista. Alimenta-se
principalmente de material vegetal (plantas e algas filamentosas) e larvas de insetos
aquáticos nomeadamente de dipteros (quironomídeos e simulídeos), efemerópteros
(caenídeos), plecópteros, coleópteros, hemípteros, moluscos, ácaros e tricópteros
(hidropsiquídeos). Ocosionalmente ingere areia, cladóceros, insectos terrestres
(formicídeos) e sementes. Os peixes de maiores dimensões alimentam-se mais de
material vegetal e ocasionalmente de outros peixes. Em barragem alimenta-se
principalmente de larvas de dipteros, detritos e crustáceos planctónicos e algumas
algas filamentosas.

Reprodução
Na época da reprodução, de finais de Abril a Junho/Julho, os machos exibem umas
pontuações brancas à volta do focinho designados de tubérculos nupciais. Realiza a
desova no final da Primavera ou já durante o Verão, com uma capacidade de cerca
de 8.000 ovos em média, em zonas de fundos pedregosos e arenosos e de águas
pouco profundas mas ricas em oxigénio.

Tamanho mínimo de captura: 20 cm.

Período de pesca: 16 de Julho a 14 de Março.


Origem
Foi introduzido na Península Ibérica, em Espanha, no Rio Tejo, do qual se expandiu
para alguns dos outros rios portugueses, como o Guadiana ocorrendo em menor
quantidade em alguns dos principais rios situados a norte do país.

Distribuição Geográfica
Encontra-se nos Açores, no rio Cávado, Douro, Guadiana e Tejo e também nas
barragens de Azibo, Bemposta, Caia e Lamas de Olo.

Características
Quando adulto o Lúcio é um peixe solitário, bastante voraz no seu ambiente natural
e muito vigoroso na luta pela sobrevivência. Possui um corpo bem alongado, tendo
uma cabeça e boca grandes, esta provida de várias fiadas de dentes pontiagudos e
cortantes, cerca 700 dentes. Os olhos situam-se no alto da cabeça em posição que
que lhe dão um amplo campo de acção visual. Normalmente apresenta-se com uma
tonalidade verde-acastanhada com manchas amarelas douradas nos flancos,
possuindo a grande capacidade de mimetismo, podendo assim adoptar a coloração
do meio onde vive. As barbatanas são poderosas no seu trabalho propulsor, tendo a
dorsal e a anal muito próximas da barbatana caudal. A maxila inferior ultrapassa a
superior, sendo as suas faces ventrais perfuradas por 5 poros cefálicos de cada
lado.

Habitat
O lúcio vive em zonas remansas com correntes baixas e vegetação abundante.
Ocorre nas zonas litorais das barragens e em zonas muito profundas dos rios.

Alimentação
O lúcio é uma espécie carnívora predadora que muda progressivamente de
invertebrados para vertebrados de acordo com o seu tamanho. Os indivíduos
menores que 20cm ingerem principalmente efemerópteros, gambusias, larvas de
dipteros, odonatas, isópodes, anfipodes, cladóceros, coleópteros, plecópteros e
verdemãs. Os peixes maiores que 20cm comem sobretudo peixes, nomeadamente
gambusias, bogas, achigã, escalos, barbos e carpas, ocasionalmente também se
alimentam de lagostim-se-água-doce e anfíbios. As presas são preferentemente
atacadas em movimento e por emboscada

Reprodução
A desova, de 10.000 a 20.000 ovos/kg. por fêmea, realiza-se entre Fevereiro e Abril,
quando as temperaturas da água atingem valores entre os 7 e os 10ºC., em áreas
pouco profundas e com muita vegetação. A eclosão das novas crias dá-se ao fim de
mais ou menos 15 dias.
O Lúcio é uma espécie com crescimento muito rápido.

Período de pesca - Todo o ano.

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