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ÉTICA
ÉTICA
SÃO PAULO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 4
CONCLUSÃO.........................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................13
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INTRODUÇÃO
Ética e justiça são temas sempre lembrados por estarem interligados ao que
corresponde ao Direito. Vê-las distintamente na visão de Aristóteles, e John Rawls,
nos dão uma visão ampla e completa sobre ambas. Discorremos então, a teoria
desses grandes homens que fizeram história, teorias essas que continuam sendo
objetos de estudos e referência em nossa atualidade.
Pelo Filósofo John Rawls, temos uma visão ampla sobre o conceito de justiça.
John nasceu em 21 de fevereiro de 1921, região nordeste dos Estados Unidos. Filho
de família influente na política acabou se rendendo a questão social ainda muito
jovem, pois percebia certa precariedade e desmerecimento em relação às pessoas
negras que habitavam sua cidade, pessoas essas que viviam em condições
inferiores em relação à população branca do local.
Partindo de seu pensamento, veio à famosa obra que lhe rendeu bons
resultados e abrilhantou sua trajetória acadêmica. “Uma Teoria de Justiça” trás
claramente a proposta de uma nova organização social que funcione de forma justa
e com objetivo final uma estrutura básica da sociedade e bem-estar dos indivíduos
que a compõem. Para Rawls pensar em justiça é pensar a respeito do justo e do
injusto de cada instituição, e a melhor forma de “cuidar” desse aspecto é através de
instituições sociais, não apenas visando cada pessoa em si, mas observando o todo.
Nessas condições, Rawls propõe dois princípios da justiça, tal ideia é
representada pela posição original de uma situação hipotética na qual as partes
contratantes representando o grupo de pessoas racionais, morais e livres escolhem
sob um “véu de ignorância”, os princípios de justiça que devem governar a estrutura
básica da sociedade. Ao que se refere estrutura básica, podemos entender pelo
modo que as instituições, tanto econômicas quanto políticas, se organizam para
atribuir corretamente os direitos e deveres aos cidadãos, determinando assim,
formas de vida.
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É sobre esse exemplo que conhecemos a utilidade marginal, onde o valor pra
uns fazem uma enorme diferença e pra outros esse valor em nada acrescenta.
Dessa forma uma quantidade de riqueza trará mais felicidade do que infelicidade se
esta for tirada daqueles que a possuem em grande quantidade e for transferida para
a classe mais baixa.
Sendo assim, entendemos que o objetivo da teoria da justiça é conciliar a
igualdade e liberdade. Certamente em um mundo de diferenças, personalidades
distintas e pensamos contrário igualar classes sociais proporcionando igualdade
entre si, e trazendo liberdade é uma tarefa difícil.
Quanto a essa teoria há várias críticas, e uma das principais é a difícil
harmonização entre tais princípios. Pois afirmavam ser impossível ter igual liberdade
se não houver igual riqueza. E em segundo lugar, se uma pessoa possui igual
liberdade de adquirir bens e riquezas, limitar a quantidade de bens que uma pessoa
pode adquirir ou receber restringe a liberdade de cada indivíduo.
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assim a equidade que para ele é a melhor espécie de justiça. A equidade, segundo
Aristóteles, visa corrigir a lei quando esta se demonstra incompleta.
Conclusão
Por todo esse trabalho apresentado podemos compreender que tais teorias
contribuíram para nossa vivência em sociedade, pois as mesmas visam a ética em
todos os âmbitos e a justiça como algo primordial e de direito a todos os indivíduos.
Por Rwals, entendemos que todos são possuidores de liberdade, seja ela
referente à religião, política, expressão etc. Todos gozam desse direito, e merecem
ser respeitados por seus pensamentos. Tal liberdade vem seguida da igualdade, os
indivíduos precisam ser tratados em igualdade, deixando as questões econômicas
de lado, sempre evitando que uma sobressaia ao outro. Por tudo isso, vemos o
quanto Rwals lutou para unificar os dois lados da sociedade, sempre visando o bem-
estar de todos.
Com Aristóteles não foi diferente, o filósofo coloca a necessidade de termos
um bem final que realmente vale a pena. Em razão disso, nos trás seu
posicionamento, ao qual se refere que, todas as ações dos indivíduos são voltadas
por uma razão, tudo acontece porque há o desejo final por algo, e Aristóteles faz
questão de afirmar que embora tenhamos desejos diversos sobre nosso bem final, o
que devemos buscar como finalidade é a felicidade, pois esta deve ser ansiada em
todos os momentos. Também vale ressaltar que o mesmo pontuava a justiça como
algo principal, e que merecia destaque. Por isso deus várias classificações a elas,
tais como justiça universal, que é regida pelo conjunto de leis; justiça particular, que
se destina a uma parte da coletividade, e outras justiças, que regem sua teoria.
Sendo assim, tais teorias contribuíram em nosso âmbito jurídico, trouxeram
uma compreensão ampla e de grande utilidade e valores.
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Referências Bibliográficas
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Tradução. Almiro Pisetta – São Paulo:
Fontes, Martins – 1997.