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Abandono - Da.activ - Agric Jan03
Abandono - Da.activ - Agric Jan03
AGRÍCOLA
Este Relatório sobre o Abandono da Actividade Agrícola foi elaborado no âmbito do Grupo de Trabalho Agro –
Ambiental criado, junto do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural através do Despacho Conjunto n.º
700/2000 do então Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e do Ministério do Ambiente e
do Ordenamento do Território, e coordenado pelo Auditor do Ambiente do então MADRP.
As propostas apresentadas são da responsabilidade dos autores não vinculando as entidades atrás referidas nem o
Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar.
Janeiro de 2003
_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
1. INTRODUÇÃO
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
A ocupação das áreas rurais manteve-se mais ou menos constante até final da
década de 80, tendo-se mesmo assistido a algum rejuvenescimento do sector
agrícola, como consequência de atribuição de ajudas muito atractivas aos
jovens que pretendiam iniciar a sua actividade agrícola.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
4. CAUSAS DO ABANDONO
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Uma situação idêntica ocorreu, nas regiões serranas, com o efectivo caprino, o
qual, aproveitava igualmente recursos naturais, portanto gratuitos para as
comunidades rurais.
O mesmo se passa com as produções de azeite, amêndoa, centeio, milhos
regionais, e feijão, os quais sofreram uma redução significativa nas últimas
décadas.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
MELGACO
MONCAO
VALENCA
VILANOVADECERVEIRA
PAREDESDECOURA
ARCOSDEVALDEVEZ
CAMINHA VINHAIS
PONTEDABARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTEDELIMA CHAVES
TERRASDEBOURO
VIANADOCASTELO
Alto Trás-Os-Montes
VILAVERDE BOTICAS
AMARES
VIEIRADOMINHO
ESPINHO PENEDONO
FEIRA MOIMENTADABEIRA
Muito Elevado: SAOJOAODAMADEIRA
AROUCA CASTROD'AIRE SERNANCELHE
MEDA
FIGUEIRADECASTELORODRIGO
OVAR VILANOVADEPAIVA
1 - Entre Douro e Minho Interior OLIVEIRADEAZEMEIS
VALEDECAMBRA SAOPEDRODOSUL
TRANCOSO
SATAOAGUIARDABEIRA
2 - Alto Trás-Os-Montes ESTARREJA
MURTOSA
SEVERDO
OLIVEIRA
VOUGADEFRADES PINHEL
ALBERGARIA-A-VELHA VISEU
VOUZELA PENALVADOCASTELO
3 - Beira Litoral Interior FORNOSDEALGODRES
PENACOVA
COVILHA
VILANOVAPOIARES ARGANIL
MONTEMOR-O-VELHO COIMBRA
PENAMACOR
FIGUEIRADAFOZ
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDADOCORVO GOIS
PAMPILHOSADASERRA
SOURE
CASTELOBRANCO
PROENCA-A-NOVA
FERREIRADOZEZERE
VILANOVADEOUREM
VILADEREI VILAVELHADERODAO
BATALHA
MACAO
NAZARE TOMAR
ALCOBACA PORTODEMOS SARDOAL
NISA
TORRESNOVAS
Concelhos CALDASDARAINHA
VILANOVADABARQUINHA
ALCANENA ENTRONCAMENTO
CONSTANCIAABRANTES GAVIAO
CASTELODEVIDE
MARVAO
essencialmente PENICHE
OBIDOS
RIOMAIOR SANTAREM
GOLEGA
CRATO
BOMBARRAL
urbanos LOURINHA CADAVAL ALPIARCA
CHAMUSCA PORTALEGRE
ALTERDOCHAO
PONTEDESOR
ALMEIRIM
CARTAXO
AZAMBUJA ARRONCHES
TORRESVEDRAS ALENQUER
AVIS FRONTEIRA
SALVATERRADEMAGOS MONFORTE CAMPOMAIOR
SOBRALDEMONTEAGRACO
Concelhos com risco MAFRA ARRUDADOSVINHOS
VILAFRANCADEXIRA CORUCHE
SOUSEL
MORA ELVAS
reduzido ou sem LOURES BENAVENTE
ESTREMOZ
SINTRA BORBA
ODIVELAS
risco de abandono AMADORA
LISBOA MONTIJO
ARRAIOLOS
VILAVICOSA
CASCAIS OEIRAS ALCOCHETE
MONTIJO
MOITA VENDASNOVASMONTEMOR-O-NOVO
ALMADA BARREIRO PALMELA REDONDO ALANDROAL
SEIXAL
SETUBAL EVORA
SESIMBRA
REGUENGOSDEMONSARAZ
VIANADOALENTEJO
ALCACERDOSAL
MOURAO
PORTEL
ALVITO
CUBA
GRANDOLA VIDIGUEIRA BARRANCOS
MOURA
FERREIRADOALENTEJO
SANTIAGODOCACEM BEJA
SERPA
SINES
ALJUSTREL
CASTROVERDE
MERTOLA
OURIQUE
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
Serra Algarvia
ALJEZUR CASTROMARIM
SILVES
LOULE TAVIRA
PORTIMAO SAOBRASDEALPORTEL VILAREALDESANTOANTONIO
LAGOS ALBUFEIRA
LAGOA
VILADOBISPO
FARO OLHAO
ALCOUTIM
MONCHIQUE
Serra Algarvia
ALJEZUR CASTRO MARIM
SILVES
LOULE TAVIRA
PORTIMAO SAO BRAS DE ALPORTEL
VILA REAL DE SANTO ANTONIO
LAGOS
LAGOA ALBUFEIRA
VILA DO BISPO
FAROOLHAO
Hipótese de Zonagem do Abandono Agrícola.
Concelhos com Risco de Abandono elevado e muito elevado no cenário de
desaparecimento de todas as ajudas e suporte de preços actualmente existentes
MELGACO
MONCAO
VALENCA
VILANOVADEPAREDES
CERVEIRADECOURA
ARCOSDEVALDEVEZ
CAMINHA VINHAIS
PONTEDABARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTEDELIMA TERRASDEBOURO CHAVES
VIANADOCASTELO
VILAVERDE BOTICAS
AMARES VIEIRADOMINHO
POVOADOLANHOSO VALPACOS
VIMIOSO
ESPOSENDE
BARCELOS BRAGA CABECEIRASDEBASTO MACEDODECAVALEIROS
RIBEIRADEPENA
VILAPOUCADEAGUIAR MIRANDELA MIRANDADODOURO
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDADOCORVO GOIS PAMPILHOSADASERRA
SOURE
CASTANHEIRADEPERA
PENELA
MARINHAGRANDE LEIRIA
urbanos FERREIRADOZEZERE
PROENCA-A-NOVA
VILANOVADEOUREM VILADEREI VILAVELHADERODAO
BATALHA
NAZARE TOMAR MACAO
ALCOBACA PORTODEMOS SARDOAL
NISA
Concelhos com risco TORRESNOVAS
VILANOVADABARQUINHA
ALCANENA ENTRONCAMENTO CASTELODEVIDE
GAVIAO
reduzido ou sem PENICHE CALDASDARAINHA
GOLEGA
CONSTANCIAABRANTES
MARVAO
OBIDOS
risco de abandono BOMBARRAL
RIOMAIOR SANTAREM
CRATO
CHAMUSCA PORTALEGRE
LOURINHA CADAVAL ALPIARCA
PONTEDESOR ALTERDOCHAO
CARTAXO
AZAMBUJA ALMEIRIM
TORRESVEDRAS ARRONCHES
ALENQUER
AVIS FRONTEIRA
SALVATERRADEMAGOS MONFORTE
CAMPOMAIOR
SOBRALDEMONTEAGRACO
MAFRA ARRUDADOSVINHOS SOUSEL
VILAFRANCADEXIRA CORUCHE
MORA ELVAS
SETUBAL EVORA
SESIMBRA
VIANADOALENTEJO REGUENGOSDEMONSARAZ
ALCACERDOSAL
MOURAO
PORTEL
ALVITO
CUBA
GRANDOLA VIDIGUEIRA BARRANCOS
MOURA
FERREIRADOALENTEJO
BEJA
SANTIAGODOCACEM SERPA
SINES
ALJUSTREL
CASTROVERDE
MERTOLA
OURIQUE
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
ALJEZUR CASTROMARIM
SILVES
LOULE TAVIRA
SAOBRASDEALPORTEL
PORTIMAO VILAREALDESANTOANTONIO
LAGOS
LAGOA ALBUFEIRA
VILADOBISPO
FARO OLHAO
_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Pelas razões referidas, não é fácil quantificar, sem erro apreciável, o abandono
verificado entre os dois últimos Recenseamentos Agrícolas.
Poderá, contudo, e com base nos valores referidos, admitir-se que se deverá
situar entre 300 000 e 400 000 hectares.
O abandono agrícola tal como foi referido começou ainda em meados da
década de 60. A dificuldade em quantificar o abandono desde essa época é
inultrapassável, dada a alteração de critérios verificada nos recenseamentos
entretanto ocorridos.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Esta actuação deve ser planificada, por forma a que haja uma aplicação
concertada de diversas medidas, designadamente o apoio ao investimento nas
explorações, a reforma antecipada dos agricultores, a instalação de jovens
agricultores e a florestação de solos agrícolas.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Medidas Específicas
Outras Medidas
As medidas específicas apontadas não são, por si, suficientes, para assegurar
o redimensionamento e viabilização das explorações.
Tal como já foi referido, as medidas de política que venham a ser definidas, a
nível nacional ou comunitário, terão uma influência decisiva na evolução do
abandono, designadamente:
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
A continuidade das ajudas directas é essencial, uma vez que são aquelas
que proporcionam ajudas mais significativas à generalidade dos agricultores. A
redução destas ajudas ou o seu desaparecimento conduziriam ao abandono da
actividade agrícola em vastas áreas do território, com consequências
extremamente negativas.
Neste contexto, é preocupante a proposta de reforma da PAC, do Comissário
Fischler, a qual prevê a possibilidade das ajudas directas serem desligadas da
produção, o que poderá conduzir ao abandono dos sistemas agrícolas
tradicionais, cuja rendibilidade é marginal.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Por outro lado, os jovens (< 35 anos) representavam em Portugal, 13,7% dos
activos agrícolas sendo a média europeia de 28,1%.
Estes valores expressam a realidade do envelhecimento dos agricultores em
Portugal, situação que não tem paralelo em nenhum outro Estado da União
Europeia.
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_______________________________________________O Abandono da Actividade Agrícola
Estas estruturas deverão ser constituídas por técnicos dos Serviços Regionais
do MADRP, e poderão integrar técnicos das Associações de Agricultores mais
representativas da Região onde actuam.
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11. CONCLUSÕES
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ÍNDICE
Pág.
1. Introdução 1
2. História do Abandono Recente 2
3. Evolução Previsível do Abandono 3
4. Causas do Abandono 4
5. Consequências Sociais e Económicas 7
6. Consequências Ambientais 9
7. Quantificação do Abandono Agrícola 9
8. Regionalização do Risco do Abandono 11
9. Medidas de Política a Propor 13
10. Estrutura Responsável pelo Redimensionamento das
Explorações 23
11. Conclusões 25
ANEXOS:
ANEXO I – Caracterização dos Concelhos de acordo com a redução da SAU, MB/
UTA e Agricultores com idade > a 55 anos
ANEXO II – Caracterização das Zonas com risco de abandono muito elevado
ANEXO III – Impacto Ambiental do Abandono
ANEXO IV – Florestação de Terras Agrícolas
ANEXO V – Estudo de um caso de abandono no concelho de Pombal
ANEXO VI – Mapas complementares: proporção dos produtores com idade superior
a 55 anos; variação da SAU com uso mais produtivo entre os RGA 89 e 99; Margem
Bruta por Unidade de Trabalho Agrícola; todos por concelho; distribuição do
indicador do abandono agrícola ao nível da freguesia; proporção das ajudas directas
e das medidas de suporte de preços de mercado na Margem Bruta Total de cada
Concelho e distribuição das principais orientações técnico-económicas.
ANEXO VII – Metodologia utilizada na regionalização do risco do abandono
agrícola.
ANEXO I
Caracterização dos concelhos - Lista alfabética
Código das Códig Variação da
Código do Designação do Designação das MBT/UTA com Percentagem de SAU mais
zonas em o das SAU mais MBT/UTA desaparecimento de Produtores com SAU Média
Concelho Concelho NUTIII todas as ajudas mais de 55 anos
Produtiva Méd
abandono NUTIII produtiva
0 140100 ABRANTES 10304 Médio Tejo -15,82 7807,94 5496,94 78,8 7,30 5,77
3 10100 AGUEDA 10201 Baixo Vouga -31,46 2887,15 1625,33 65,7 1,28 1,25
7 90100 AGUIAR DA BEIRA 10205 Dão-Lafões -22,04 2988,30 1986,14 56 3,65 3,33
70100 ALANDROAL 10403 Alentejo Central 6252,62 9687,18 4718,76 74,8 46,39 19,15
7 10200 ALBERGARIA-A-VELHA 10201 Baixo Vouga -19,75 3418,08 1430,16 56,5 2,60 2,30
0 80100 ALBUFEIRA 10501 Algarve 7,51 12258,43 9715,53 76,8 4,56 4,14
0 150100 ALCACER DO SAL 10401 Alentejo Litoral 12,56 11900,22 6912,13 53 103,12 43,14
0 140200 ALCANENA 10304 Médio Tejo -15,39 8689,19 5958,21 70,3 4,59 4,21
0 100100 ALCOBACA 10301 Oeste -24,77 8484,73 6841,07 62,3 3,18 2,92
0 150200 ALCOCHETE 10303 Península de Setúbal 56,32 18022,53 14124,80 68,6 12,54 10,87
6 80200 ALCOUTIM 10501 Algarve -33,75 6896,60 5642,62 79,8 10,43 5,69
0 110100 ALENQUER 10301 Oeste -0,16 12021,11 8333,50 66,3 5,45 5,14
0 40100 ALFANDEGA DA FE 10108 Alto Trás-os-Montes -16,42 8851,05 6239,03 68,9 9,07 7,68
0 170100 ALIJO 10107 Douro -1,35 3657,18 3220,43 63,3 3,16 2,97
6 80300 ALJEZUR 10501 Algarve -43,61 6406,88 3850,88 80,6 7,43 3,87
0 20100 ALJUSTREL 10404 Baixo Alentejo 3,43 19668,35 5534,27 50,1 80,54 52,92
8 150300 ALMADA 10303 Península de Setúbal -49,46 8456,60 6537,52 71,1 3,09 2,97
4 90200 ALMEIDA 10208 Beira Interior Norte -39,53 4346,59 3629,43 71,7 18,78 7,26
0 140300 ALMEIRIM 10305 Lezíria do Tejo -34,45 13059,23 10671,90 61,5 6,88 5,89
7 20200 ALMODOVAR 10404 Baixo Alentejo -217,21 8227,31 4821,26 67,3 52,66 13,31
0 140400 ALPIARCA 10305 Lezíria do Tejo 38,53 17344,17 13847,53 63,9 14,30 13,10
0 120100 ALTER DO CHAO 10402 Alto Alentejo 670,31 10678,23 4073,81 67,5 86,37 34,69
5 100200 ALVAIAZERE 10204 Pinhal Interior Norte -21,14 1799,56 1173,01 74,4 1,84 1,79
0 20300 ALVITO 10404 Baixo Alentejo 67,10 10551,32 4375,30 68,3 67,60 37,71
8 111500 AMADORA 10302 Grande Lisboa -73,63 9275,65 4987,49 70,6 15,40 6,75
1 130100 AMARANTE 10105 Tâmega -33,29 3686,99 3079,67 59,5 2,62 2,35
1 30100 AMARES 10102 Cávado -39,32 3743,31 2870,12 64,6 2,35 2,35
3 10300 ANADIA 10201 Baixo Vouga -19,28 2672,98 1899,28 64,4 1,87 1,80
5 100300 ANSIAO 10204 Pinhal Interior Norte -17,81 1996,53 1169,21 67,5 1,92 1,88
1 160100 ARCOS DE VALDEVEZ 10101 Minho-Lima -48,50 2371,78 1664,69 67,1 5,41 1,47
5 60100 ARGANIL 10204 Pinhal Interior Norte -38,76 1562,74 975,15 69,9 1,70 1,68
0 180100 ARMAMAR 10107 Douro -18,46 4613,29 3953,72 62,8 3,50 3,43
7 10400 AROUCA 10106 Entre Douro e Vouga -36,97 2312,15 1347,69 50,7 2,38 1,61
0 70200 ARRAIOLOS 10403 Alentejo Central 11,35 14299,14 7592,56 65,3 136,71 67,55
0 120200 ARRONCHES 10402 Alto Alentejo 33,08 10500,97 2092,35 69,8 54,49 20,17
0 110200 ARRUDA DOS VINHOS 10301 Oeste -34,80 7364,16 5839,07 67,8 4,64 4,05
0 10500 AVEIRO 10201 Baixo Vouga -33,86 3943,45 2260,07 60,2 2,48 2,28
0 120300 AVIS 10402 Alto Alentejo 58,54 12154,80 5865,69 64,1 91,63 40,60
0 110300 AZAMBUJA 10305 Lezíria do Tejo 3,53 10516,88 7631,93 68,2 7,02 6,17
1 130200 BAIAO 10105 Tâmega -26,81 2747,60 2368,59 61,8 2,06 2,00
0 30200 BARCELOS 10102 Cávado -21,45 6388,56 3382,78 57,2 3,05 3,04
0 20400 BARRANCOS 10404 Baixo Alentejo -82,61 13163,60 1925,16 68,4 49,44 5,59
8 150400 BARREIRO 10303 Península de Setúbal -55,64 6201,29 4262,63 85,7 2,25 1,81
0 100400 BATALHA 10203 Pinhal Litoral -21,90 4071,07 2684,94 73,2 2,01 1,91
0 20500 BEJA 10404 Baixo Alentejo 19,23 17903,48 5843,05 65 74,58 53,06
7 50100 BELMONTE 10210 Cova da Beira -13,83 3068,17 2331,44 73,6 6,75 5,52
0 140500 BENAVENTE 10305 Lezíria do Tejo 21,18 24932,37 17680,68 61 53,77 38,69
0 100500 BOMBARRAL 10301 Oeste -23,24 11839,36 9355,06 60,1 4,94 4,53
0 70300 BORBA 10403 Alentejo Central -36,32 9244,58 7123,30 71,1 15,56 9,59
2 170200 BOTICAS 10108 Alto Trás-os-Montes -6,03 2199,51 919,56 58,9 8,24 5,34
0 30300 BRAGA 10102 Cávado -27,45 3984,81 2679,58 63,6 2,89 2,86
0 40200 BRAGANCA 10108 Alto Trás-os-Montes -17,71 7161,90 4693,63 66,2 10,85 7,95
1 30400 CABECEIRAS DE BASTO 10105 Tâmega -32,76 3351,69 2714,60 63 4,66 3,73
0 110400 CADAVAL 10301 Oeste -14,16 10446,99 8300,71 61,1 3,82 3,56
0 100600 CALDAS DA RAINHA 10301 Oeste -30,05 11769,98 7898,46 61,7 3,29 3,08
0 160200 CAMINHA 10101 Minho-Lima -79,75 2801,75 1806,52 57,8 4,11 1,50
0 120400 CAMPO MAIOR 10402 Alto Alentejo 2,43 10058,95 3256,78 65,9 31,06 21,62
0 60200 CANTANHEDE 10202 Baixo Mondego -19,92 3103,20 1665,07 56,4 1,90 1,89
(Continua)
Caracterização dos concelhos - Lista alfabética (continuação)
Código das Códig Variação da
Código do Designação do Designação das MBT/UTA com Percentagem de SAU mais
zonas em o das SAU mais MBT/UTA desaparecimento de Produtores com SAU Média
Concelho Concelho NUTIII todas as ajudas mais de 55 anos
Produtiva Méd
abandono NUTIII produtiva
0 40300 CARRAZEDA DE ANSIAES 10107 Douro -1,87 4868,23 4037,14 69,6 4,16 3,91
3 180200 CARREGAL DO SAL 10205 Dão-Lafões -44,07 2078,95 1440,89 65,8 1,73 1,67
0 140600 CARTAXO 10305 Lezíria do Tejo -16,94 12862,39 8888,92 65,4 7,58 6,29
8 110500 CASCAIS 10302 Grande Lisboa -75,72 22704,11 13266,94 78,8 5,56 3,34
5 100700 CASTANHEIRA DE PERA 10204 Pinhal Interior Norte 23,80 1184,11 810,70 73,5 1,27 1,20
0 50200 CASTELO BRANCO 10209 Beira Interior Sul -15,24 3653,86 3102,05 76,7 11,91 7,39
1 10600 CASTELO DE PAIVA 10105 Tâmega -37,89 2023,18 1579,44 55,2 1,59 1,58
7 120500 CASTELO DE VIDE 10402 Alto Alentejo -21,32 7423,54 4232,86 70,5 68,13 19,65
3 180300 CASTRO D'AIRE 10205 Dão-Lafões -45,66 1593,85 823,64 59,8 2,09 1,40
0 80400 CASTRO MARIM 10501 Algarve -29,43 10406,53 8157,82 80 8,55 5,65
0 20600 CASTRO VERDE 10404 Baixo Alentejo -6,62 19388,38 5305,62 56,7 173,49 62,57
4 90300 CELORICO DA BEIRA 10208 Beira Interior Norte -21,07 3445,12 2947,63 67,5 9,71 5,90
1 30500 CELORICO DE BASTO 10105 Tâmega -29,01 2976,61 2327,47 59,3 2,05 2,04
0 140700 CHAMUSCA 10305 Lezíria do Tejo 31,90 17013,09 13045,15 65,5 36,34 25,24
2 170300 CHAVES 10108 Alto Trás-os-Montes -20,78 2240,98 1446,76 64,4 4,79 4,18
1 180400 CINFAES 10105 Tâmega -48,47 1945,81 1479,57 57,1 2,67 1,87
0 60300 COIMBRA 10202 Baixo Mondego -7,75 3900,07 2793,30 63,2 2,36 2,28
5 60400 CONDEIXA-A-NOVA 10202 Baixo Mondego -31,69 2197,55 1379,78 67,7 2,51 2,20
0 140800 CONSTANCIA 10304 Médio Tejo -15,85 12471,29 9049,58 73,4 8,90 8,54
0 140900 CORUCHE 10305 Lezíria do Tejo 96,16 19542,36 16125,68 65 46,14 42,92
7 50300 COVILHA 10210 Cova da Beira -2,37 3405,70 2421,97 68,6 4,91 3,94
0 120600 CRATO 10402 Alto Alentejo 41,48 11966,29 8827,44 68,5 55,37 42,40
0 20700 CUBA 10404 Baixo Alentejo 77,60 19812,67 5925,12 69,9 31,01 25,39
0 120700 ELVAS 10402 Alto Alentejo 15,82 14072,36 4130,53 62,5 69,34 34,68
0 141000 ENTRONCAMENTO 10304 Médio Tejo -17,91 8107,48 5689,22 81 3,99 2,96
8 10700 ESPINHO 10104 Grande Porto -52,31 2158,24 1484,46 61,7 1,53 1,53
0 30600 ESPOSENDE 10102 Cávado -28,94 3519,70 2144,72 58 1,98 1,98
0 10800 ESTARREJA 10201 Baixo Vouga -29,31 4904,02 1654,29 54,4 2,85 2,57
0 70400 ESTREMOZ 10403 Alentejo Central 31,12 10550,01 6910,81 69,4 37,21 21,66
0 70500 EVORA 10403 Alentejo Central -0,90 13224,50 6269,77 64,6 93,36 47,47
1 30700 FAFE 10103 Ave -35,25 2420,16 1780,53 67,2 2,30 2,21
0 80500 FARO 10501 Algarve -6,28 11560,86 9170,45 72,4 3,21 2,94
0 10900 FEIRA 10106 Entre Douro e Vouga -40,62 3285,34 1958,00 69,3 1,74 1,72
0 130300 FELGUEIRAS 10105 Tâmega -19,19 4788,16 3778,33 60,1 2,51 2,50
0 20800 FERREIRA DO ALENTEJO 10404 Baixo Alentejo -9,82 18512,82 7737,81 59,6 65,22 42,32
7 141100 FERREIRA DO ZEZERE 10304 Médio Tejo -20,62 6697,76 4371,04 74,2 2,71 2,07
0 60500 FIGUEIRA DA FOZ 10202 Baixo Mondego -23,75 4397,23 2085,18 57 3,13 3,07
FIGUEIRA DE CASTELO
0 90400 RODRIGO 10208 Beira Interior Norte -13,34 6430,85 5513,49 70 16,96 9,00
5 100800 FIGUEIRO DOS VINHOS 10204 Pinhal Interior Norte -46,24 1598,66 1148,14 70,7 1,36 1,31
7 90500 FORNOS DE ALGODRES 10207 Serra da Estrela -11,62 3853,70 2979,00 71,1 4,86 3,91
0 40400 FREIXO DE ESPADA A CINTA 10107 Douro -22,93 6640,03 5614,55 74,2 8,59 6,92
0 120800 FRONTEIRA 10402 Alto Alentejo 50,15 12748,43 4968,33 58,5 70,35 42,34
7 50400 FUNDAO 10210 Cova da Beira -13,67 3518,03 2520,30 73,2 5,65 4,80
7 120900 GAVIAO 10402 Alto Alentejo -37,23 4009,65 2703,28 82,8 8,19 4,64
5 60600 GOIS 10204 Pinhal Interior Norte -19,05 2696,00 2043,08 71 1,99 1,29
0 141200 GOLEGA 10305 Lezíria do Tejo -8,68 19840,87 10570,30 60,7 21,40 18,78
8 130400 GONDOMAR 10104 Grande Porto -44,19 3776,05 2942,03 67,8 2,01 1,97
7 90600 GOUVEIA 10207 Serra da Estrela 14,09 4133,87 3542,57 72,2 5,04 3,40
0 150500 GRANDOLA 10401 Alentejo Litoral -28,10 8022,57 5323,12 67,8 43,62 11,21
4 90700 GUARDA 10208 Beira Interior Norte -52,37 4035,49 3162,58 71,1 7,95 4,39
0 30800 GUIMARAES 10103 Ave -38,77 4648,34 3317,51 65,3 3,09 3,08
0 50500 IDANHA-A-NOVA 10209 Beira Interior Sul 81,52 8348,88 6500,64 76,9 42,36 20,85
0 11000 ILHAVO 10201 Baixo Vouga -44,18 4722,81 2593,17 69,3 3,26 3,15
0 80600 LAGOA 10501 Algarve -34,24 7339,10 5998,16 82 3,73 3,20
6 80700 LAGOS 10501 Algarve -28,36 5484,45 3772,84 74,4 6,15 4,06
7 180500 LAMEGO 10107 Douro -21,52 2642,59 2320,29 62,1 2,94 2,50
0 100900 LEIRIA 10203 Pinhal Litoral -14,24 6171,36 3913,90 66,9 1,77 1,69
(Continua)
Caracterização dos concelhos - Lista alfabética (continuação)
Código das Códig Variação da
Código do Designação do Designação das MBT/UTA com Percentagem de SAU mais
zonas em o das SAU mais MBT/UTA desaparecimento de Produtores com SAU Média
Concelho Concelho NUTIII todas as ajudas mais de 55 anos
Produtiva Méd
abandono NUTIII produtiva
8 110600 LISBOA 10302 Grande Lisboa 0
7 80800 LOULE 10501 Algarve -8,61 6425,51 5064,04 80 4,67 4,19
0 110700 LOURES 10302 Grande Lisboa -34,91 10172,53 7854,72 66,4 6,14 4,43
0 110800 LOURINHA 10301 Oeste -21,09 11712,50 8667,46 56,2 3,62 3,54
5 60700 LOUSA 10204 Pinhal Interior Norte -36,63 8325,01 6359,85 70,1 1,92 1,88
0 130500 LOUSADA 10105 Tâmega -15,99 4616,58 3391,10 61,1 2,98 2,96
5 141300 MACAO 10206 Pinhal Interior Sul -28,41 2268,76 1461,42 82,4 2,16 2,03
0 40500 MACEDO DE CAVALEIROS 10108 Alto Trás-os-Montes -20,39 6237,51 4079,55 66,6 7,56 6,29
0 110900 MAFRA 10301 Oeste -42,32 8040,33 5403,87 65,6 3,80 3,37
0 130600 MAIA 10104 Grande Porto -31,45 6267,14 3591,05 56,6 4,36 4,33
7 180600 MANGUALDE 10205 Dão-Lafões -44,63 2951,87 2461,01 69,2 2,91 2,66
4 90800 MANTEIGAS 10208 Beira Interior Norte -12,45 2069,33 1866,17 68,9 5,82 2,08
1 130700 MARCO DE CANAVEZES 10105 Tâmega -28,05 2745,06 2281,86 60,5 2,34 2,17
0 101000 MARINHA GRANDE 10203 Pinhal Litoral -60,60 3881,54 1830,96 71 1,39 1,24
7 121000 MARVAO 10402 Alto Alentejo -53,12 4973,46 2159,84 75,5 18,65 5,87
0 130800 MATOSINHOS 10104 Grande Porto -26,45 6288,46 3102,58 58,1 4,17 4,16
3 11100 MEALHADA 10201 Baixo Vouga -24,66 2713,65 1653,68 62,8 1,79 1,70
4 90900 MEDA 10208 Beira Interior Norte -38,68 3394,15 2868,08 69,9 6,21 4,87
1 160300 MELGACO 10101 Minho-Lima -48,96 2287,55 1860,13 67,2 4,64 1,32
0 20900 MERTOLA 10404 Baixo Alentejo 38,47 12691,52 8997,32 68 113,26 42,45
7 170400 MESAO FRIO 10107 Douro -16,77 3062,56 2808,38 62,2 2,07 2,06
0 60800 MIRA 10202 Baixo Mondego -53,91 4045,47 2338,20 58,3 1,90 1,84
5 60900 MIRANDA DO CORVO 10204 Pinhal Interior Norte -45,54 4625,77 3593,00 64,9 1,21 1,18
0 40600 MIRANDA DO DOURO 10108 Alto Trás-os-Montes 2,94 6557,01 3792,23 67 12,47 8,67
0 40700 MIRANDELA 10108 Alto Trás-os-Montes 1,42 5723,84 3802,28 64,4 7,39 5,78
0 40800 MOGADOURO 10108 Alto Trás-os-Montes -4,72 7361,05 4581,80 60,1 13,75 9,66
7 180700 MOIMENTA DA BEIRA 10107 Douro -34,60 3754,95 2420,12 57,3 4,30 3,76
0 150600 MOITA 10303 Península de Setúbal -32,67 15939,59 5892,62 73,1 5,37 4,30
1 160400 MONCAO 10101 Minho-Lima -67,60 2598,87 2027,93 62 3,18 1,39
6 80900 MONCHIQUE 10501 Algarve -32,82 5700,87 4390,99 73,1 3,85 1,93
1 170500 MONDIM DE BASTO 10105 Tâmega -37,07 3294,50 2644,69 56,1 6,75 2,15
0 121100 MONFORTE 10402 Alto Alentejo 8,10 18364,47 3798,27 70,7 149,76 53,42
0 170600 MONTALEGRE 10108 Alto Trás-os-Montes 4,94 2745,82 1045,18 59,9 13,89 7,09
0 70600 MONTEMOR-O-NOVO 10403 Alentejo Central -1043,78 14243,54 8264,94 65,3 109,29 53,87
0 61000 MONTEMOR-O-VELHO 10202 Baixo Mondego -16,59 4305,79 1898,21 53,4 3,16 2,89
0 150700 MONTIJO 10303 Península de Setúbal 52,60 15021,48 12143,83 62,8 13,75 12,24
0 70700 MORA 10402 Alto Alentejo -274,93 13070,49 6050,77 71,7 84,36 22,06
3 180800 MORTAGUA 10205 Dão-Lafões -36,98 2067,64 1159,46 61,9 1,48 1,45
0 21000 MOURA 10404 Baixo Alentejo -5,31 11516,78 6695,27 61,3 43,72 27,84
0 70800 MOURAO 10403 Alentejo Central -13,91 12053,10 4355,23 68,6 74,48 27,34
0 170700 MURCA 10108 Alto Trás-os-Montes 4,42 4825,10 3891,46 58,1 3,42 3,18
0 11200 MURTOSA 10201 Baixo Vouga -5,94 6279,85 2831,67 54 4,22 4,04
0 101100 NAZARE 10301 Oeste -35,75 9888,79 7385,56 59 3,52 3,38
3 180900 NELAS 10205 Dão-Lafões -41,38 2312,20 1915,48 66,6 2,10 2,05
7 121200 NISA 10402 Alto Alentejo -33,00 4297,39 2456,12 80 18,39 7,58
0 101200 OBIDOS 10301 Oeste -41,09 15918,75 12110,93 57,7 4,45 4,15
0 21100 ODEMIRA 10401 Alentejo Litoral -18,65 10524,57 5292,09 67 40,36 12,57
8 111600 ODIVELAS 10302 Grande Lisboa -51,37 9636,36 4260,49 77,3 4,29 2,86
8 111000 OEIRAS 10302 Grande Lisboa -50,41 14962,39 11003,48 86,7 31,51 19,68
5 50600 OLEIROS 10206 Pinhal Interior Sul 18,10 1261,67 770,60 75,3 1,58 1,57
0 81000 OLHAO 10501 Algarve -13,06 9443,08 7402,56 76 3,78 3,34
0 11300 OLIVEIRA DE AZEMEIS 10106 Entre Douro e Vouga -27,13 4811,31 2241,62 62,8 1,82 1,81
3 181000 OLIVEIRA DE FRADES 10205 Dão-Lafões -47,29 2589,81 855,02 50,7 1,63 1,62
0 11400 OLIVEIRA DO BAIRRO 10201 Baixo Vouga -32,92 2604,55 1696,63 67,5 1,53 1,45
3 61100 OLIVEIRA DO HOSPITAL 10204 Pinhal Interior Norte -21,59 2578,08 2030,22 70,2 2,64 2,58
0 21200 OURIQUE 10404 Baixo Alentejo -16577,01 11854,47 5424,05 69,2 64,42 18,46
0 11500 OVAR 10201 Baixo Vouga -28,44 6393,17 1977,30 53,7 3,02 3,00
7 130900 PACOS DE FERREIRA 10105 Tâmega -36,95 3140,74 2045,61 70,6 2,25 2,22
0 150800 PALMELA 10303 Península de Setúbal 9,23 11752,55 9554,98 65,5 8,46 7,43
(Continua)
Caracterização dos concelhos - Lista alfabética (continuação)
Código das Códig Variação da
Código do Designação do Designação das MBT/UTA com Percentagem de SAU mais
zonas em o das SAU mais MBT/UTA desaparecimento de Produtores com SAU Média
Concelho Concelho NUTIII todas as ajudas mais de 55 anos
Produtiva Méd
abandono NUTIII produtiva
0 150800 PALMELA 10303 Península de Setúbal 9,23 11752,55 9554,98 65,5 8,46 7,43
5 61200 PAMPILHOSA DA SERRA 10204 Pinhal Interior Norte -53,54 1076,02 754,35 76,5 1,08 1,05
7 131000 PAREDES 10105 Tâmega -45,85 3365,91 2473,59 57,9 2,09 2,07
7 160500 PAREDES DE COURA 10101 Minho-Lima -38,48 2689,89 1948,80 62,2 3,79 2,28
5 101300 PEDROGAO GRANDE 10204 Pinhal Interior Norte -64,25 1451,38 846,32 79,1 1,40 1,40
5 61300 PENACOVA 10202 Baixo Mondego -31,68 1699,84 1121,67 66,4 1,59 1,58
7 131100 PENAFIEL 10105 Tâmega -37,57 3445,98 2695,63 57,1 2,06 2,04
3 181100 PENALVA DO CASTELO 10205 Dão-Lafões -24,93 2264,61 1752,49 65,5 2,63 2,44
4 50700 PENAMACOR 10209 Beira Interior Sul -5,91 3333,88 2794,43 81,1 8,72 6,92
7 181200 PENEDONO 10107 Douro -30,21 3899,98 3001,67 65,4 5,42 4,67
5 61400 PENELA 10204 Pinhal Interior Norte -16,53 1706,48 1168,86 68,1 2,33 2,17
0 101400 PENICHE 10301 Oeste -38,41 13116,13 9960,42 60,4 3,84 3,73
0 170800 PESO DA REGUA 10107 Douro -13,91 3237,07 2988,08 58,3 2,73 2,71
7 91000 PINHEL 10208 Beira Interior Norte -3,86 3732,15 3193,44 66,9 7,67 4,97
0 101500 POMBAL 10203 Pinhal Litoral -23,23 2469,27 1289,83 65 1,60 1,52
1 160600 PONTE DA BARCA 10101 Minho-Lima -50,95 2251,21 1749,63 60,5 9,60 1,68
0 160700 PONTE DE LIMA 10101 Minho-Lima -36,36 2834,80 2010,32 56,8 2,88 1,86
7 121300 PONTE DE SOR 10402 Alto Alentejo -34,98 7084,72 4214,60 73,9 28,28 7,46
7 121400 PORTALEGRE 10402 Alto Alentejo -25,99 6750,48 3601,63 75,2 17,92 7,74
0 70900 PORTEL 10403 Alentejo Central -284,66 9864,71 5628,36 72,8 50,30 23,51
7 81100 PORTIMAO 10501 Algarve -53,30 8187,21 6393,72 71,7 5,34 3,92
8 131200 PORTO 10104 Grande Porto 0
0 101600 PORTO DE MOS 10203 Pinhal Litoral 24,22 6558,66 3033,38 66,1 3,93 3,41
0 131300 POVOA DE VARZIM 10104 Grande Porto -13,17 6967,38 3780,01 38,6 2,57 2,57
1 30900 POVOA DO LANHOSO 10103 Ave -50,29 3563,25 2587,34 62,5 2,64 2,58
5 50800 PROENCA-A-NOVA 10206 Pinhal Interior Sul -39,08 2543,83 1552,34 73,7 2,36 2,30
0 71000 REDONDO 10403 Alentejo Central 317,53 10102,54 6859,71 70,2 40,18 25,73
0 71100 REGUENGOS DE MONSARAZ 10403 Alentejo Central -11,91 9648,11 6345,88 70 37,86 18,19
1 181300 RESENDE 10105 Tâmega -43,97 3316,42 2819,01 58,2 3,46 2,50
1 170900 RIBEIRA DE PENA 10105 Tâmega -27,36 3583,15 2623,43 62,1 3,65 3,01
0 141400 RIO MAIOR 10305 Lezíria do Tejo -15,08 9260,46 6932,48 62,3 3,63 2,80
0 171000 SABROSA 10107 Douro 10,39 3138,66 2748,78 63,3 3,28 2,81
4 91100 SABUGAL 10208 Beira Interior Norte -30,17 3057,10 2510,53 75,6 10,56 4,47
0 141500 SALVATERRA DE MAGOS 10305 Lezíria do Tejo 26,41 14324,15 10599,88 63,6 12,36 11,25
3 181400 SANTA COMBA DAO 10205 Dão-Lafões -43,12 2752,92 1802,28 61,1 1,98 1,90
SANTA MARTA DE
0 171100 PENAGUIAO 10107 Douro 6,61 2761,55 2562,83 60,7 2,48 2,25
0 141600 SANTAREM 10305 Lezíria do Tejo -12,16 12353,43 7756,04 67,4 7,06 6,01
0 150900 SANTIAGO DO CACEM 10401 Alentejo Litoral 64,93 11688,56 6088,13 67,2 42,35 16,49
7 131400 SANTO TIRSO 10103 Ave -21,26 4716,34 3227,36 73,7 3,26 3,23
6 81200 SAO BRAS DE ALPORTEL 10501 Algarve -32,62 6122,37 4839,21 81,8 3,32 2,80
8 11600 SAO JOAO DA MADEIRA 10106 Entre Douro e Vouga 0
0 181500 SAO JOAO DA PESQUEIRA 10107 Douro -13,45 5611,45 4883,91 57,9 5,69 5,32
3 181600 SAO PEDRO DO SUL 10205 Dão-Lafões -34,57 1777,51 870,85 56,3 1,97 1,70
5 141700 SARDOAL 10304 Médio Tejo -2,61 4501,14 3568,44 74,5 1,91 1,84
3 181700 SATAO 10205 Dão-Lafões -39,52 1804,95 1141,60 62,2 2,14 2,00
7 91200 SEIA 10207 Serra da Estrela -1,60 3191,10 2510,17 69,2 3,09 2,63
0 151000 SEIXAL 10303 Península de Setúbal 58,47 6503,56 5759,09 69,4 9,61 7,52
7 181800 SERNANCELHE 10107 Douro -29,05 2851,18 2166,18 63,4 4,26 3,46
0 21300 SERPA 10404 Baixo Alentejo -19,17 10188,85 4804,33 65,5 44,77 26,87
5 50900 SERTA 10206 Pinhal Interior Sul -46,09 1548,73 933,88 74,7 1,46 1,39
0 151100 SESIMBRA 10303 Península de Setúbal -34,40 7017,01 5736,09 75,3 6,80 4,49
0 151200 SETUBAL 10303 Península de Setúbal 31,63 7480,46 6169,51 68,6 11,25 7,88
3 11700 SEVER DO VOUGA 10201 Baixo Vouga -34,14 1855,03 829,58 50,8 1,28 1,22
0 81300 SILVES 10501 Algarve 0,49 10208,94 7950,03 73,6 5,04 4,17
0 151300 SINES 10401 Alentejo Litoral 7,87 12459,30 4035,30 64,8 38,65 14,17
0 111100 SINTRA 10302 Grande Lisboa -30,55 7389,00 5587,21 70,3 4,69 3,86
0 111200 SOBRAL DE MONTE AGRACO 10301 Oeste -33,48 8724,10 5675,12 65,8 4,88 4,33
5 61500 SOURE 10202 Baixo Mondego -8,38 2557,50 1460,26 65 2,84 2,58
0 121500 SOUSEL 10403 Alentejo Central 62,38 12464,71 8084,31 72 44,80 33,38
(Continua)
Caracterização dos concelhos - Lista alfabética (continuação)
Código das Códig Variação da
Código do Designação do Designação das MBT/UTA com Percentagem de SAU mais
zonas em o das SAU mais MBT/UTA desaparecimento de Produtores com SAU Média
Concelho Concelho NUTIII todas as ajudas mais de 55 anos
Produtiva Méd
abandono NUTIII produtiva
3 61600 TABUA 10204 Pinhal Interior Norte -50,13 2211,12 1480,84 66,8 2,34 2,30
7 181900 TABUACO 10107 Douro -24,56 3520,30 3000,55 65 3,46 3,32
7 182000 TAROUCA 10107 Douro -23,46 2857,55 2131,18 64,2 2,36 2,26
7 81400 TAVIRA 10501 Algarve -42,93 9917,25 7797,95 76,1 5,67 4,44
1 31000 TERRAS DE BOURO 10102 Cávado -34,42 2738,45 2158,50 62,6 11,20 2,59
7 141800 TOMAR 10304 Médio Tejo -30,14 4688,38 3135,91 75,2 3,16 2,51
3 182100 TONDELA 10205 Dão-Lafões -40,35 2254,94 1205,67 65,1 1,71 1,53
0 40900 TORRE DE MONCORVO 10107 Douro 1,66 6239,34 4964,88 69,2 7,83 6,81
0 141900 TORRES NOVAS 10304 Médio Tejo -13,36 9547,58 6990,49 70,9 5,03 4,55
0 111300 TORRES VEDRAS 10301 Oeste -25,42 8594,47 6598,60 61,5 4,08 3,74
4 91300 TRANCOSO 10208 Beira Interior Norte -20,62 3749,50 2932,71 68,4 6,53 4,28
0 131800 TROFA 10103 Ave -20,59 7478,56 3793,36 47,7 4,71 4,70
0 11800 VAGOS 10201 Baixo Vouga -30,11 3829,94 1969,15 55,4 1,70 1,65
7 11900 VALE DE CAMBRA 10106 Entre Douro e Vouga -43,69 1715,95 1078,39 59,8 1,19 1,17
1 160800 VALENCA 10101 Minho-Lima -46,07 2495,05 1815,26 63,4 2,68 1,64
0 131500 VALONGO 10104 Grande Porto -42,48 4786,19 3098,77 63 2,51 2,49
2 171200 VALPACOS 10108 Alto Trás-os-Montes -19,12 3627,74 2607,25 64,2 5,41 4,89
0 71200 VENDAS NOVAS 10403 Alentejo Central 128,91 9517,31 6820,06 64,9 75,66 36,84
0 71300 VIANA DO ALENTEJO 10403 Alentejo Central 326,40 13559,45 7072,28 66,6 108,86 54,35
0 160900 VIANA DO CASTELO 10101 Minho-Lima -50,83 3084,04 1979,73 63,2 2,98 1,87
0 21400 VIDIGUEIRA 10404 Baixo Alentejo 17,51 12608,73 7898,51 69,5 45,96 30,73
1 31100 VIEIRA DO MINHO 10103 Ave -61,53 2017,98 1428,70 63,8 4,10 1,94
5 51000 VILA DE REI 10206 Pinhal Interior Sul -49,06 1393,99 755,61 82,1 1,27 1,20
7 81500 VILA DO BISPO 10501 Algarve -60,14 9888,62 4288,85 78,4 15,12 8,78
0 131600 VILA DO CONDE 10104 Grande Porto -10,59 12207,94 5439,97 43,7 6,89 6,88
0 41000 VILA FLOR 10107 Douro 8,21 5416,08 4037,96 63,1 5,53 5,03
0 111400 VILA FRANCA DE XIRA 10302 Grande Lisboa -24,49 14975,46 9262,34 70,8 12,47 10,65
7 142000 VILA NOVA DA BARQUINHA 10304 Médio Tejo -50,18 9294,87 6355,47 75 7,96 3,73
1 161000 VILA NOVA DE CERVEIRA 10101 Minho-Lima -79,39 2609,47 1618,39 60,8 2,56 2,02
0 31200 VILA NOVA DE FAMALICAO 10103 Ave -20,43 6833,51 4100,41 64,6 3,69 3,65
0 91400 VILA NOVA DE FOZ COA 10107 Douro -11,24 6158,60 5133,05 70,2 6,85 5,29
8 131700 VILA NOVA DE GAIA 10104 Grande Porto -46,67 4055,77 2994,23 75,2 2,26 2,25
5 142100 VILA NOVA DE OUREM 10304 Médio Tejo -21,79 4444,11 2656,20 71,5 1,83 1,69
7 182200 VILA NOVA DE PAIVA 10205 Dão-Lafões 4,75 2638,18 1495,94 60,3 3,24 3,04
5 61700 VILA NOVA POIARES 10204 Pinhal Interior Norte -28,79 1822,00 1283,08 68,9 1,61 1,57
2 171300 VILA POUCA DE AGUIAR 10108 Alto Trás-os-Montes -0,40 3033,84 1768,34 67 5,81 4,53
7 171400 VILA REAL 10107 Douro -23,52 2143,57 1487,93 63,8 3,33 1,97
VILA REAL DE SANTO
0 81600 ANTONIO 10501 Algarve -3,90 15449,88 11999,47 80,7 6,70 4,79
7 51100 VILA VELHA DE RODAO 10209 Beira Interior Sul 8,69 5397,84 4021,92 81,6 6,67 6,18
1 31300 VILA VERDE 10102 Cávado -44,69 2522,96 1743,67 61,1 2,18 1,92
0 71400 VILA VICOSA 10403 Alentejo Central -26,68 8704,05 4075,78 70,9 40,88 21,88
0 41100 VIMIOSO 10108 Alto Trás-os-Montes -5,33 5992,20 3758,00 69,3 10,39 7,23
0 41200 VINHAIS 10108 Alto Trás-os-Montes -0,03 6191,40 4267,96 65,9 8,97 7,33
3 182300 VISEU 10205 Dão-Lafões -38,92 1936,29 1382,41 63,8 1,88 1,77
7 31400 VIZELA 10103 Ave -38,80 3361,38 2514,12 58,1 2,59 2,58
3 182400 VOUZELA 10205 Dão-Lafões -37,93 2220,41 1029,72 32,6 1,98 1,72
0 40300 CARRAZEDA DE ANSIAES 10107 Douro -1,87 4868,23 4037,14 69,6 4,16 3,91
0 140600 CARTAXO 10305 Lezíria do Tejo -16,94 12862,39 8888,92 65,4 7,58 6,29
0 50200 CASTELO BRANCO 10209 Beira Interior Sul -15,24 3653,86 3102,05 76,7 11,91 7,39
0 80400 CASTRO MARIM 10501 Algarve -29,43 10406,53 8157,82 80 8,55 5,65
0 20600 CASTRO VERDE 10404 Baixo Alentejo -6,62 19388,38 5305,62 56,7 173,49 62,57
0 140700 CHAMUSCA 10305 Lezíria do Tejo 31,90 17013,09 13045,15 65,5 36,34 25,24
0 60300 COIMBRA 10202 Baixo Mondego -7,75 3900,07 2793,30 63,2 2,36 2,28
0 140800 CONSTANCIA 10304 Médio Tejo -15,85 12471,29 9049,58 73,4 8,90 8,54
0 140900 CORUCHE 10305 Lezíria do Tejo 96,16 19542,36 16125,68 65 46,14 42,92
0 120600 CRATO 10402 Alto Alentejo 41,48 11966,29 8827,44 68,5 55,37 42,40
0 20700 CUBA 10404 Baixo Alentejo 77,60 19812,67 5925,12 69,9 31,01 25,39
0 120700 ELVAS 10402 Alto Alentejo 15,82 14072,36 4130,53 62,5 69,34 34,68
0 141000 ENTRONCAMENTO 10304 Médio Tejo -17,91 8107,48 5689,22 81 3,99 2,96
0 30600 ESPOSENDE 10102 Cávado -28,94 3519,70 2144,72 58 1,98 1,98
0 10800 ESTARREJA 10201 Baixo Vouga -29,31 4904,02 1654,29 54,4 2,85 2,57
0 70400 ESTREMOZ 10403 Alentejo Central 31,12 10550,01 6910,81 69,4 37,21 21,66
0 70500 EVORA 10403 Alentejo Central -0,90 13224,50 6269,77 64,6 93,36 47,47
0 80500 FARO 10501 Algarve -6,28 11560,86 9170,45 72,4 3,21 2,94
0 10900 FEIRA 10106 Entre Douro e Vouga -40,62 3285,34 1958,00 69,3 1,74 1,72
(Continua)
Caracterização dos concelhos - Lista por zonas (continuação)
SAU mais % SAU + produt. % SAU + produt. SAU mais % SAU + produt. % SAU + Variação da SAU +
Indicadores
produtiva em 1999 em 99 nas zonas em 99 no cont. produtiva em 1989 em 89 nas zonas produt. em 89 produt. de 89 a 99
População % PopAgricFam % PopAgricFam Pop.Agr.Fam. c/ menos % Pop.Agr.Fam. <16 % Pop.Agr.Fam. <16 %Pop.Ag.F.<16 /
Indicadores
Agrícola Familiar nas zonas no continente de 16anos nas Zonas no continente Pop.Ag.F. Total
Zonas com risco muito elevado de abandono
1_Entre Douro Minho Interior 110944 31,08 9,91 15749 39,69 13,52 14,20
2_Alto Trás Os Montes 39280 11,00 3,51 4665 11,76 4,01 11,88
3_Beira Litoral Interior 100495 28,15 8,98 11228 28,30 9,64 11,17
4_Beira Interior Norte 35512 9,95 3,17 3157 7,96 2,71 8,89
5_Pinhais Interiores 65504 18,35 5,85 4925 12,41 4,23 7,52
6_Serra Algarvia 9542 2,67 0,85 660 1,66 0,57 6,92
Total 357003 100,00 31,90 39676 100,00 34,06 11,11
Concelhos com risco elevado de abandono
171481 15,32 16680 14,32 9,73
Zonas com risco muito elevado de abandono e concelhos com risco elevado de abandono
528484 47,22 56356 48,38 10,66
Concelhos sem risco de abandono ou com risco reduzido de abandono
590799 52,78 60122 51,62 10,18
Total do Continente
1119283 100,00 116478 100,00 10,41
Investimento nas % Investim.Expl. % Investim.Expl. Investimento por Investimento por Investimento por ha
Indicadores
Explorações nas zonas no Continente exploração ha de SAU de SAU +prod.
Produtores com menos % Prod m40anos nas % Prod m40anos no % Prod m 40 anos em Populacao % Populacao %Populacao
Indicadores de 40 anos zonas Continente cada grupo ResidenteHM2001 ResidenteHM2001 ResidenteHM2001
Indicadores SAU média SAU+prod Méd MBT Média MBT/SAU MBT/SAU+prod MBT/UTA UTA Média
Zonas com risco muito elevado de abandono
1_Entre Douro Minho Interior 3,59 2,04 4885,565 1359,065 2390,791 2761,823 1,769
2_Alto Trás Os Montes 5,50 4,60 3603,251 655,311 783,702 2818,380 1,278
3_Beira Litoral Interior 1,90 1,75 3217,569 1694,980 1836,968 2227,492 1,444
4_Beira Interior Norte 9,21 5,11 3701,726 401,773 724,280 3585,019 1,033
5_Pinhais Interiores 1,91 1,80 2598,500 1360,048 1441,112 2466,115 1,054
6_Serra Algarvia 6,68 3,84 5148,938 770,766 1339,415 6030,070 0,854
Total 3,78 2,61 3702,071 979,959 1418,169 2740,782 1,351
Concelhos com risco elevado de abandono
6,74 3,94 4747,001 703,981 1206,229 3873,936 1,225
Zonas com risco muito elevado de abandono e concelhos com risco elevado de abandono
4,78 3,06 4055,208 848,385 1325,999 3099,441 1,308
Concelhos sem risco de abandono ou com risco reduzido de abandono
14,13 8,59 10256,673 725,923 1194,046 7907,928 1,297
Total do Continente
9,74 5,99 7345,105 754,140 1225,661 5639,916 1,302
Caracterização das zonas com e sem risco de abandono no cenário de
desaparecimento de todas as ajudas directas e de suporte de preços actualmente existentes
Produtores com % Prod M55 % prod M55 em Produtores com % Prod m40a no % Prod m40a
Indicadores mais de 55 anos anos no Cont. cada zona menos de 40 a Cont. em cada zona
sem risco abandono 39531 16,06 65,54 5500 17,75 9,12
com risco de abandono 206617 83,94 65,68 25494 82,25 8,10
Total 246148 100,00 65,70 30994 100,00 8,27
Indicadores SAU média SAU+prod Méd MBT Média MBT/SAU MBT/SAU+prod MBT/UTA
ANEXO III
Instituto da Conservação da Natureza
Acção 3.A.2.2.1
Impacto do Abandono, designadamente de ordem ambiental, da
actividade agrícola e identificação das medidas que contrariem os seus
efeitos negativos
Novembro de 2002
Entidade Coordenadora:
Direcção Geral do Desenvolvimento Rural
Entidades envolvidas:
Instituto Nacional de Investigação Agrária
Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral
Gabinete de Planeamento e Políticas Agro-Alimentares
Instituto da Conservação da Natureza
Direcção Geral das Florestas
Preâmbulo
Os efeitos da marginalização da agricultura ou do seu efectivo abandono podem variar
consideravelmente e diversos estudos evidenciam que o processo de abandono e as suas
consequências ecológicas podem ser complexas, específicas em cada local e de grande
heterogeneidade mesmo numa relativamente pequena região geográfica (Baldock et al.,
1996).
Em termos gerais, o abandono ou conversão de sistemas intensivos em extensivos
apresenta benefícios potenciais para a biodiversidade, criando a oportunidade de corrigir ou
rectificar alguma degradação dos habitats provocada pela intensificação da agricultura
sentida nas últimas décadas, mais concretamente no período após a II Grande Guerra
(Baldock et al., 1996).
Contudo, nas condições de Portugal Continental, considerado por estes autores com alto
risco de marginalização agrícola e abandono em grande parte do seu território, devido não
só às deficientes condições biofísicas mas também a aspectos sócio-económicos, com
predominância de condições desfavoráveis e sistemas agrícolas de baixa competitividade,
os efeitos deste fenómeno na conservação da natureza são mais complexos e relativamente
desconhecidos.
Nesta área geográfica a alteração de uso de solo diz respeito principalmente ao abandono
da actividade agrícola e subsequente desertificação humana, confirmada pela frequência de
aparecimento de olivais, pomares e áreas de horto-frutícolas em completo estado de
degradação e confinadas aos vales e zonas aluvionares junto a linhas de água, geralmente
com presença de ruínas de habitações a atestar a sua passada utilidade. Por outro lado o
decréscimo de efectivo pecuário sentido em ambos os distritos da Guarda e Castelo Branco
foi sentido nestas serranias – de igual forma o maneio das áreas de maior altitude e declive
com queimadas e rejuvenescimento de pastos criavam naturalmente condições mais
adequadas à manutenção desta espécie de leporídeo.
É neste sentido que apontam os resultados preliminares do projecto referido, sendo
significativo o aumento da densidade de coelho-bravo nas áreas sujeitas a intervenção
(abertura de pastagens, rejuvenescimento da vegetação pelo uso de fogo-controlado,
instalação de abrigos artificiais).
Também outros autores (Baldock et al.; Beaufoy et al.) associam o declínio deste felino ao
abandono da gestão tradicional das áreas serranas, designadamente das técnicas de fogo,
pastoreio e corte, necessárias à pastorícia e responsáveis pelo rejuvenescimento da
vegetação e mosaico paisagístico.
Fonte: Relatório Life – RNSM – 2001; Baldock et al. – Farming at the Margins, abandonment
or redeployment of agricultural land in Europe; .
Breve Enquadramento
MELGACO
MONCAO
ARCOSDE VALDEVEZ
TERRASDE BOURO
VILAVERDE BOTICAS
AMARES
VIEIRADO MINHO
POVOA DO LANHOSO
BRAGA
RIBEIRADEPENA
0 3 6 9 12 Km
O passado recente
1
O relevo do Parque Nacional é dominado pelos planaltos, nos extremos NW e NE, respectivamente,
de Castro Laboreiro (1 340 m) e da Mourela (1 380 m) e, entre estes, por uma região montanhosa, onde
se destacam as serras da Peneda (1 340m), Soajo (1 430 m), Amarela (1 350 m) e do Gerês (1 545 m).
A variação altitudinal é relativamente grande. Os valores das cotas mais baixas verificam-se na
Caniçada (150 m) e em Entre-ambos-os-Rios (50 m), nas bacias dos rios Cávado e Lima,
respectivamente.
2
A principal forma de organização da actividade agrícola integra-se nas explorações agrícolas
familiares. A estes núcleos familiares correspondem pequenas e muito pequenas unidades produtivas.
O minifúndio assume-se como uma característica estrutural desta zona. A família agrícola para fazer
face a esta condicionante, integra na sua gestão fundiária, as superfícies de montanha – áreas de baldio
- o que lhe permite um acréscimo do potencial produtivo.
3
Nas cotas mais baixas, a terra arável é ocupada, no período estival, pela cultura do milho-grão
estreme ou em consociação com o feijão, à qual se sucedem as ferrãs outono-invernais e em rotação
aparecem a batata e as hortícolas, para completar o quadro de ocupação do solo. A vinha apresenta
muito pouco significado. Nas cotas situadas entre os 400 e os 800 metros, é possível encontrar encostas
com terrenos armados em socalcos. Nas terras aráveis ainda permanece a tradição do cultivo do milho-
grão em sucessão cultural com as culturas forrageiras. Nas cotas mais elevadas, o milho começa a
rarear, sendo substituído pelo centeio, batata e lameiros.
Figura nº 1 – Organização espacial dos sistemas agrários de produção tradicionais no
território do PNPG.
Branda
Caminho
Levada
Bosque- carvalhal
Prados de Vinha
montanha Aldeia
Matos Milho
Curral
Incultos
Área em pousio
Moínho Terraços
de água Terraços
Estrume
Queimadas
Área Serrana
Alimento
Fertilização
Controlo
Pasto Trabalho
Feno
Roço
Palhas
Lenha Aldeia e Área
Madeira Agrícola
Para além do uso sustentável e equilibrado do território, os sistemas
tradicionais possuíam um conjunto de infra-estruturas que permitia optimizar os
recursos existentes, nomeadamente socalcos, regadios e caminhos. A elevada
fragmentação da propriedade rural4 , com pequenas parcelas dispersas no território,
exigiam a existência e manutenção de acessibilidades dentro da área agrícola e
serrana. Os regadios tradicionais, constituídos por um complexo sistema de levadas e
respectivas ramificações, conduziam a água dos cursos de água até às áreas agrícolas.
Em alguns locais, a energia da água das levadas era aproveitada para a movimentação
dos moínhos-de-água e moagem dos cereais. Os socalcos são infra-estruturas
imprescindíveis para o cultivo das encostas na medida em que estabilizam o solo das
vertentes, aumentam a sua espessura e previnem a sua erosão. Além disso permitem
uma maior produtividade porque promovem a irrigação das culturas e facilitam a
preparação do terreno. Naturalmente, a produtividade das áreas agrícolas dependia,
também, da produtividade das variedades cultivadas. Estas variedades regionais,
perfeitamente adaptadas às condições edafo--climáticas locais, representam o
4
Em média a área de superfície agrícola útil (SAU) de uma unidade de produção encontra-se
repartida por 15 a 16 blocos.
Quadro nº 1 – Explorações por classes de área (% do total)
5
O valor atribuído às sementes pode ser deduzido pelo facto de, até há bem pouco tempo, o dote das
filhas do senhor da casa incluir as sementes/germoplasma das principais espécies e variedades
cultivadas. Da mesma forma, quando uma criada casava e tinha de abandonar a casa que servia,
também levava consigo as sementes/germoplasma de espécies e variedades cultivadas. Em anos de má
colheita, em que a produção não garantia o sustento da família, a quantidade de semente seleccionada e
armazenada nunca era consumida ou vendida, nem mesmo em caso de fome. As sementes eram tidas
como um património da família – um património genético – que garantia a produção de alimento.
6
O Parque Nacional da Peneda-Gerês, cujo território começou a ser submetido ao regime florestal nos
finais do século XIX (Gerês e Manteigas foram as primeiras administrações florestais a instalar-se no
interior do país, em 1888) é atingido por este forte movimento migratório, perdendo entre 1960 e 1970
cerca de 12,4% da sua população e 21,6% durante a década seguinte.
Entre 1981 e 1991, período que a nível nacional foi já de alguma recuperação, o PNPG apresentava
ainda um decréscimo populacional de 14,7%, valor que se situava bastante acima da média nacional.
Durante a década de noventa a tendência não se altera muito, mantendo-se um decréscimo da ordem
dos 14%, o que contraria a evolução positiva que o país no seu conjunto, e o Norte em particular,
apresenta (cf. Quadro nº 2).
1981-1991 1991-2001
Portugal 0,4 4,9
Região Norte 1,8 6,3
PNPG -14,7 -14,1
Minho-Lima 2,6 -0,1
- Melgaço -16,8 -9,5
- Arcos de Valdevez -13,4 -8,3
- Ponte da Barca -6,1 -1,8
Cávado 7,4 11,2
- Terras de Bouro -7,2 -11,5
Alto-Trás-os-Montes -13,7 -5,2
- Montalegre -20,3 -17,3
Por outro lado, a acumulação de fitomassa vegetal nas áreas serranas potencia
significativamente o risco de incêndio. É certo que a relação quantidade de fitomassa
acumulada e o fogo pode não ser directa. Porém, o recurso ao fogo surge como uma
forma alternativa/adaptativa resultante da necessidade de limpar e rejuvenescer as
áreas de pastagem ou mesmo exercer controlo sobre a regeneração natural da
vegetação, sem ter meios humanos para o fazer pelo roço, desbaste ou fogo
controlado. Assim, ocorrem os fogos descontrolados que acabam por atingir
proporções e áreas que ultrapassam em muito o que inicialmente se pretendia.
Decorrente dos fogos descontrolados aumenta a erosão/degradação dos solos e
aumentam também os factores de risco sobre habitats e populações de espécies
prioritárias ou protegidas.
A emersão de factores de ameaça
2000,00
Área (ha)
1500,00
1000,00
500,00
0,00
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Anos
• perda de biodiversidade
À escala global, a biodiversidade constitui uma porção estratégica dos
recursos naturais de um país, na medida em que pode constituir fonte de produção de
alimentos, uso medicinal, industrial, ornamental ou cultural.
A perda de biodiversidade não inclui apenas a referida anteriormente,
envolvendo espécies ou populações selvagens, da flora e da fauna, de elevado
interesse para a conservação. Há toda uma perda associada ao sistema agrário
tradicional. O abandono agrícola e o abandono do cultivo de variedades locais ou
regionais podem levar à perda de recursos genéticos representados por um conjunto
enorme de plantas cultivadas, desde produtos hortícolas, cereais, fibras, fruteiras, etc.
Não havendo uma acção concertada de conservação “in situ” e “ex situ”, toda esta
biodiversidade, seleccionada localmente e transmitida ao longo de gerações acabará,
também, por se perder. Existe, ainda, a biodiversidade representada pelas raças
autóctones tradicionais, estando, algumas delas, a atingir o limiar da extinção. Além
disso, a prática agrícola contribuía decisivamente para a sobrevivência de diversas
espécies cinegéticas. Algumas já se extinguiram, como, por exemplo, a perdiz
cinzenta (Perdix perdix). Outras, como a lebre (Lepus granatensis) tornaram-se
extremamente raras. Outras, ainda, têm efectivos populacionais muito reduzidos,
nomeadamente o corço (Capreolus capreolus), a perdiz vermelha (Alectoris rufa),
galinhola (Scolapax rustica) e o pombo bravo (Columba oenas).
• degradação da paisagem
Diversos factores têm contribuído para a degradação da nossa paisagem,
nomeadamente:
- o aumento da frequência do fogo;
- o desaparecimento e/ou degradação dos lameiros ou prados de regadio por
abandono do seu maneio tradicional;
- o abandono agrícola, resultando a degradação de infra-estruturas agrícolas,
particularmente, dos socalcos e a degradação e descaracterização das brandas.
Área Agrícola
Área agrícola
Área serrana
• reabilitar / reforçar a capacidade do baldio na gestão e uso comunitário do
seu território;
• Reabilitar as infra-estruturas de uso colectivo do baldio imprescindíveis à
manutenção da produtividade dos sistemas agrários da região;
• Reabilitar/valorizar as actividades produtivas de base comunitária como
complemento do rendimento familiar agrícola;
1
A área florestal do Continente, em 1995, é de 3 349327 ha; DGF_IFN.
2
A área de sobreiro teve um acréscimo de 10% relativamente à área constituída por povoamentos puros e
mistos dominantes existentes em 1995.
3
CCD – mapa de susceptibilidade à desertificação.
uma contribuição relevante para a prevenção dos riscos de erosão e
dessecação do solo, com particular relevância nos concelhos com elevada
susceptibilidade à desertificação 3. A par destas funções, a florestação
impulsiona ainda a constituição e manutenção de empresas prestadoras de
serviços e geradoras de empregos, embora temporários, ligados à arborização
e manutenção das arborizações.
4
Foram importadas 330 mil toneladas de madeira tropical e 580 mil toneladas de madeira de origem
temperada.
5
O PDSFP prevê, para a 1ª década de 200o, uma taxa média de crescimento da floresta nacional de 2%
ao ano; a arborização de terras agrícolas abandonadas ocorreria a um ritmo de 12 000 ha por ano.
ANEXO V
1
ABANDONO AGRÍCOLA
INTRODUÇÃO
O presente relatório é o produto do trabalho por nós efectuado num troço do vale
do rio Arunca, localizado na Freguesia e Concelho de Pombal, Distrito de Leiria.
O rio Arunca é um afluente do rio Mondego e atravessa 3 Concelhos (figura 1):
- Pombal, do Distrito de Leiria
- Soure e Montemor-o-Velho do Distrito de Coimbra
Apresenta um vale principal largo com cerca de 3.800 ha de terrenos com
elevado potencial agrícola.
As razões que nos levaram a eleger este troço do vale do Arunca prendem-se
essencialmente com o facto de existir, em termos teóricos, uma contradição entre, por
um lado as elevadas potencialidades agronómicas, a curta distância aos centros de
consumo, a existência de boas vias de comunicação, a boa dinâmica económica do
Concelho e por outro lado o elevado abandono de terras (fotografias 1 a 4).
Relativamente às potencialidades agronómicas podemos citar algumas
características que o indiciam, como sejam:
- relevo plano
- solos de aluvião
- existência do rio Arunca e várias linhas de água secundárias como fonte de
captação de água para rega
- existência do rio como linha principal de drenagem
- etc.
2
OBJECTIVOS
Houve uma redução na área de todas as culturas excepto nos prados temporários,
tabaco, horta extensiva, citrinos.
Houve um aumento do número de máquinas agrícolas.
3
FASEAMENTO DO TRABALHO
RESULTADOS OBTIDOS
- Emigração
- Oferta de emprego noutras actividades com rendimento assegurado e horário
fixo
- Baixa rentabilidade económica das culturas praticadas
- Falta de mão de obra agrícola e custos elevados da que se encontra
disponível
- Elevado número de parcelas e grande dispersão das mesmas
- Falta de sistemas de rega e drenagem
Ara ze de
Liceia Tentúgal
Meãs do campo
Gatões
Carapinheira
Montem or-o-Velh o
Stº Varão
Pereira
Granja do Ulmeiro
Alfarelos
Ere ira
Figue iró do Campo
Verride
Abrunheira Vila Nova da Barca
Vila Nova de Anços
Bunhó s
Sam uel
SOURE
Gesteira
Soure
Vinha da Rainha
Tapéus
Pombalinho
Louriçal
Degracias
Redinha
Carriço
Almagreira
Pelariga
Mat a Mourisca
Gui a
Ilha
POMBAL Pom bal
Vila Chã
Carnide Abiul
Santiago de Litém
Meirinhas
Vermoil
S. Simão de Litém
Ara ze de
Liceia Te ntúg al
Meãs do ca mpo
Gatõ es
Cara pin heira
Sam uel
SOURE
Gest e ira
Sou re
Vin ha da Rain ha
Ta pé us
R edinha D egracia s
C arriço
Alma gre ira
Pelarig a
M ata M ou risca
Gui a
Ilh a
POMBAL Pom bal
Vila C hã
C arn ide Abi ul
S. S im ã o de L itém
POMBAL Pombal
Santiago de
Meirinhas
Vermoil
Área de amostragem
Parcelas cultivadas
O mapa 2 apresenta a variação da superfície agrícola utilizada com uso mais produtivo
(SAU+prod), entre os RGA 89 e 99. O uso da SAU+prod como indicador de uso da
terra foi considerada mais adequada do que a SAU total, porque deste modo não se
contabilizam as pastagens pobres, uma categoria frequentemente utilizada pelos
agricultores para dissimular o abandono de parcelas e que teve um grande incremento
entre os dois recenceamentos. Mais uma vez os concelhos foram divididos em quatro
classes, sendo que a 1ª corresponde uma redução extremamente elevada da
SAU+prod, acima dos 50%, a 2ª classe agrupa os concelhos com uma redução
elevada, entre 20 e 50%, a 3ª classe corresponde a uma redução moderada, entre 5%
e 20%, e por fim a 4ª classe com uma redução ligeira ou com aumento dessa
superfície.
MELGACO
MONCAO
VALENCA
VILA NOVA DE
PAREDES
CERVEIRA
DEARCOS
COURADE VALDEVEZ
CAMINHA VINHAIS
PONTE DA BARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTE DE LIMA CHAVES
TERRAS DE BOURO
VIANA DO CASTELO
VILA VERDE
BOTICAS
Alto Trás-Os-Montes
AMARES
VIEIRA DO MINHO
VALPACOS
GUIMARAES FAFE
POVOA DE VARZIM MURCA
VILA NOVA DE FAMALICAO CELORICOMONDIM
DE BASTO
DE BASTO
VIZELA ALFANDEGA DA FE MOGADOURO
VILA DO CONDE FELGUEIRAS
Concelhos com uma percentagem de TROFA
SANTO TIRSO
PACOS DE LOUSADA
FERREIRA
VILA REAL
ALIJO
VILA FLOR
AMARANTE SABROSA
produtores com idade superior a 55 anos MAIA
MATOSINHOSVALONGO SANTA MARTA DE PENAGUIAO CARRAZEDA DE ANSIAES
PAREDES PESO DA REGUA TORRE DE MONCORVO
no total de produtores: PORTO
GONDOMAR
MARCO DE CANAVEZES
PENAFIEL BAIAO
MESAO FRIO
SAO JOAO DA PESQUEIRA
ARMAMAR
TABUACO
FREIXO DE ESPADA A CINTA
VILA NOVA DE GAIA RESENDELAMEGO
•
VILA NOVA DE FOZ COA
Superior a 72,25% ESPINHO
CASTELO DE PAIVA
CINFAES
TAROUCA
PENEDONO
FEIRA MOIMENTA DA BEIRA
•
OLIVEIRA DE AZEMEIS
VALE DE CAMBRA
Superior a 59,25% e inferior a 65,75% MURTOSA
ESTARREJA
SAO PEDRO DO SUL
SATAO TRANCOSO
AGUIAR DA BEIRA
PINHEL
SEVEROLIVEIRA
DO VOUGA
DE FRADES
• Inferior a 59,25% ALBERGARIA-A-VELHA
VOUZELA
VISEU
PENALVA FORNOS
DO CASTELO
DE ALGODRES
AVEIRO ALMEIDA
Concelhos essencialmente urbanos ILHAVO
Beira Litoral Interior
AGUEDA
TONDELA
MANGUALDE
CELORICO DA BEIRA
MIRA
MORTAGUA
SANTA COMBA DAO MANTEIGAS
SEIA
OLIVEIRA DO HOSPITAL SABUGAL
CANTANHEDE MEALHADA
TABUA BELMONTE
PENACOVA
COVILHA
MONTEMOR-O-VELHO VILA NOVA POIARES ARGANIL
COIMBRA
FIGUEIRA DA FOZ PENAMACOR
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDA DO CORVO G O I S
PAMPILHOSA DA SERRA
SOURE
CASTANHEIRA DE PERA
PENELA
POMBAL ANSIAO
Pinhais
PEDROGAO
FIGUEIRO GRANDE
DOS VINHOS
OLEIROS
IDANHA-A-NOVA
CASTELO BRANCO
ALVAIAZERE SERTA
MARINHA GRANDE
LEIRIA
PROENCA-A-NOVA
FERREIRA DO ZEZERE
VILA NOVA DE OUREM
VILA DE REI VILA VELHA DE RODAO
BATALHA
NAZARE TOMAR MACAO
ALCOBACA
PORTO DE MOS SARDOAL
TORRES NOVAS NISA
ALCANENA VILA NOVA DA BARQUINHA
ENTRONCAMENTO CASTELO DE VIDE
GAVIAO
PENICHE CONSTANCIAABRANTES
CALDAS DA RAINHA MARVAO
GOLEGA
OBIDOS
RIO MAIORSANTAREM
CRATO
BOMBARRAL
CHAMUSCA PORTALEGRE
LOURINHA CADAVAL ALPIARCA
PONTE DE SOR ALTER DO CHAO
CARTAXO
AZAMBUJA ALMEIRIM
TORRES VEDRAS ARRONCHES
ALENQUER
AVIS FRONTEIRA
SALVATERRA DE MAGOS MONFORTE CAMPO MAIOR
SOBRAL DE MONTE AGRACO
MAFRA ARRUDA DOS VINHOS SOUSEL
VILA FRANCA DE XIRA CORUCHE
MORA ELVAS
LOURES BENAVENTE ESTREMOZ
SINTRA BORBA
ODIVELAS ARRAIOLOS
AMADORA VILA VICOSA
LISBOA
CASCAIS
OEIRAS ALCOCHETE MONTIJO
MOITA
ALMADA BARREIRO VENDAS NMONTEMOR-O-NOVO
OVAS
REDONDO
SEIXAL PALMELA ALANDROAL
SETUBAL EVORA
SESIMBRA
PORTEL MOURAO
ALVITO
CUBA
GRANDOLA VIDIGUEIRA BARRANCOS
MOURA
FERREIRA DO ALENTEJO
BEJA
SANTIAGO DO CACEM SERPA
SINES
ALJUSTREL
CASTRO VERDE
OURIQUE MERTOLA
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
ALJEZUR CASTRO MARIM
MONCAO MELGACO
VALENCA
VILA NOVA DE
PAREDES
CERVEIRA
DE COURA
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA
VINHAIS
PONTE DA BARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTE DE LIMA TERRAS DE BOURO CHAVES
VIANA DO CASTELO
Alto Trás-Os-Montes
VILA VERDE
AMARES
VIEIRA DO MINHO
BOTICAS
VALPACOS
TRANCOSO
• AGUIAR DA BEIRA
de redução inferior a 5% ou com aumento MURTOSA
ESTARREJA
SEVEROLIVEIRA
DO VOUGADE FRADES
SATAO
PINHEL
ALBERGARIA-A-VELHA VISEU
VOUZELA
Concelhos essencialmente urbanos PENALVA FORNOS
DO CASTELO
DE ALGODRES
ILHAVO
Beira Litoral Interior
AVEIRO
AGUEDA MANGUALDE
CELORICO DA BEIRA ALMEIDA
MIRA
MORTAGUA
SANTA COMBA DAO MANTEIGAS
CANTANHEDE OLIVEIRA DO HOSPITAL
SEIA SABUGAL
MEALHADA
TABUA BELMONTE
PENACOVA
COVILHA
MONTEMOR-O-VELHO VILA NOVA POIARES ARGANIL
COIMBRA
FIGUEIRA DA FOZ PENAMACOR
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDA DO CORVO G O I S
SOURE PAMPILHOSA DA SERRA
CASTANHEIRA DE PERA
PENELA
POMBAL ANSIAO
Pinhais
PEDROGAO
FIGUEIRO GRANDE
DOS VINHOS OLEIROS
IDANHA-A-NOVA
CASTELO BRANCO
ALVAIAZERE SERTA
MARINHA GRANDE
LEIRIA
PROENCA-A-NOVA
FERREIRA DO ZEZERE
VILA NOVA DE OUREM VILA VELHA DE RODAO
VILA DE REI
BATALHA
NAZARE TOMAR MACAO
ALCOBACA
PORTO DE MOS SARDOAL
TORRES NOVAS NISA
ALCANENAENTRONCAMENTO
VILA NOVA DA BARQUINHA CASTELO DE VIDE
GAVIAO
PENICHE CALDAS DA RAINHA CONSTANCIA
ABRANTES MARVAO
OBIDOS GOLEGA
RIO MAIORSANTAREM
BOMBARRAL CRATO
LOURINHA CHAMUSCA PORTALEGRE
CADAVAL ALPIARCA
ALTER DO CHAO
PONTE DE SOR
CARTAXO ALMEIRIM
AZAMBUJA
TORRES VEDRAS ARRONCHES
ALENQUER
AVIS FRONTEIRA
SALVATERRA DE MAGOS MONFORTE CAMPO MAIOR
SOBRAL DE MONTE AGRACO
MAFRA ARRUDA DOS VINHOS SOUSEL
VILA FRANCA DE XIRA CORUCHE
MORA ELVAS
LOURES BENAVENTE ESTREMOZ
SINTRA BORBA
ODIVELAS
AMADORA ARRAIOLOS VILA VICOSA
LISBOA MONTIJO
CASCAISOEIRAS ALCOCHETE
VENDAS NOVAS
MOITA
ALMADA BARREIRO MONTEMOR-O-NOVO
PALMELA REDONDO
SEIXAL ALANDROAL
SETUBAL EVORA
SESIMBRA
PORTEL MOURAO
ALVITO
CUBA
GRANDOLA VIDIGUEIRA
BARRANCOS
MOURA
FERREIRA DO ALENTEJO
BEJA
SANTIAGO DO CACEM SERPA
SINES
ALJUSTREL
CASTRO VERDE
OURIQUE MERTOLA
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
Serra Algarvia
ALJEZUR
SILVES
LOULE TAVIRA
CASTRO MARIM
MELGACO
MONCAO
VALENCA
VILA NOVA DE
PAREDES
CERVEIRA
DE COURA
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA
VINHAIS
PONTE DA BARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTE DE LIMA TERRAS DE BOURO CHAVES
VIANA DO CASTELO
VILA VERDE BOTICAS
FAFE
GUIMARAES
MURCA
POVOA DE VILA
VARZIM
NOVA DE FAMALICAO CELORICO DE BASTO
VIZELA MONDIM DE BASTO
VILA DO CONDE SANTO TIRSO FELGUEIRAS ALFANDEGA DA FE MOGADOURO
Concelhos com MB por UTA: TROFA
PACOS DE FERREI
LOUSADA
RA AMARANTE
VILA REAL ALIJO
VILA FLOR
SABROSA
MAIA SANTA MARTA DE PENAGUIAO CARRAZEDA DE ANSIAES
MATOSINHOS
VALONGO
•
PORTO PAREDES BAIAO
MESAOPESO DA REGUA
FRIO TORRE DE MONCORVO
< 3000 € GONDOMAR
PENAFIEL
MARCO DE CANAVEZES
SAO JOAO DA PESQUEIRA
ARMAMAR
TABUACO
FREIXO DE ESPADA A CINTA
LAMEGO
•
VILA NOVA DE GAIA RESENDE VILA NOVA DE FOZ COA
> = 3000 e < 5000 € ESPINHO
CASTELO DE PAIVACINFAES TAROUCA
PENEDONO
•
FEIRA MOIMENTA DA BEIRA
> = 5000 e < 10000 € SAO JOAO DA MADEIRA
AROUCA CASTRO D'AIRE SERNANCELHE
MEDA
•
OLIVEIRA DE AZEMEIS
> = 10 000 € ESTARREJA
VALE DE CAMBRA
SAO PEDRO DO SUL
AGUIAR DA BEIRA
SATAO
TRANCOSO
MURTOSA PINHEL
Concelhos essencialmente urbanos SEVEROLIVEIRA
ALBERGARIA-A-VELHADO VOUGA
DE FRADES
VOUZELA VISEU PENALVA DO CASTELO
AVEIRO FORNOS DE ALGODRES
elevado VAGOS
OLIVEIRA DO BAIRRO
ANADIA
NELAS
CARREGAL DO SAL
GOUVEIA
Beira Interior
GUARDA
MIRA MORTAGUA
SANTA COMBA DAO MANTEIGAS
CANTANHEDE OLIVEIRA DO HOSPITAL
SEIA SABUGAL
MEALHADA TABUA BELMONTE
PENACOVA
COVILHA
MONTEMOR-O-VELHO VILA NOVA POIARES ARGANIL
COIMBRA
FIGUEIRA DA FOZ PENAMACOR
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDA DO CORVO G O IPAMPILHOSA
S DA SERRA
SOURE
CASTANHEIRA DE PERA
PENELA
POMBAL
Pinhais
ANSIAO PEDROGAO GRANDE
FIGUEIRO DOS VINHOS
OLEIROS
CASTELO BRANCO
IDANHA-A-NOVA
ALVAIAZERE SERTA
MARINHA GRANDE
LEIRIA
VENDAS NOVAS
MOITA
ALMADABARREIRO MONTEMOR-O-NOVO
PALMELA REDONDO
SEIXAL ALANDROAL
EVORA
SESIMBRA SETUBAL
ALVITO
CASTRO VERDE
OURIQUE MERTOLA
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
Serra Algarvia
ALJEZUR
SILVES
LOULE TAVIRA
CASTRO MARIM
Alto Trás-Os-Montes
Entre Douro e Minho Interior
Freguesias com:
Pinhais
Serra Algarvia
Mapa 5
Percentagem das Ajudas Directas e das Medidas de Suporte de
Preços de Mercado na Margem Bruta de cada concelho
MELGACO
MONCAO
VALENCA
VILANOVADECERVEIRA
PAREDESDECOURA
ARCOSDEVALDEVEZ
CAMINHA
VINHAIS
PONTEDABARCA
MONTALEGRE BRAGANCA
PONTEDELIMA CHAVES
TERRASDEBOURO
VIANADOCASTELO
VILAVERDE BOTICAS
AMARES
VIEIRADOMINHO VALPACOS
POVOADOLANHOSO VIMIOSO
ESPOSENDE BRAGA MACEDODECAVALEIROS
BARCELOS CABECEIRASDEBASTO MIRANDADODOURO
RIBEIRADEPENA
VILAPOUCADEAGUIAR MIRANDELA
FAFE
GUIMARAES
POVOADEVARZI VILA
M NOVADEFAMALICAO MURCA
CELORICODEBASTO
VIZELA MONDIMDEBASTO
FELGUEIRAS ALFANDEGADAFE MOGADOURO
VILADOCONDE
Concelhos com percentagem de TROFASANTOTIRSO VILAREAL ALIJO VILAFLOR
PACOSDEFERREI
LOUSADA
RA AMARANTE SABROSA
MAIA
ajudas totais (AD+MSPM) na MB: MATOSINHOS VALONGO
PAREDES
SANTAMARTADEPENAGUIAO
PESODAREGUA
CARRAZEDADEANSIAES
TORREDEMONCORVO
PORTO MARCODECANAVEZESBAIAOMESAOFRIO
• < 20%
PENAFIEL
GONDOMAR SAOJOAODAPESQUEIRA FREIXODEESPADAACINTA
ARMAMARTABUACO
VILANOVADEGAIA RESENDELAMEGO VILANOVADEFOZCOA
•
AROUCA CASTROD'AIRE SERNANCELHE
SAOJOAODAMADEIRA
> = 30% e < 50% OVAR
OLIVEIRADEAZEMEIS
VILANOVADEPAIVA FIGUEIRADECASTELORODRIGO
VALEDECAMBRA SAOPEDRODOSUL
•
TRANCOSO
> = 50% ESTARREJA
MURTOSA SATAO AGUIARDABEIRA
PINHEL
SEVERDO
ALBERGARIA-A-VELHA OLIVEIRA
VOUGADEFRADES
VOUZELA VISEU PENALVADOCASTELO
FORNOSDEALGODRES
Concelhos essencialmente urbanos AVEIRO
ILHAVO
AGUEDA
MANGUALDE
CELORICODABEIRA ALMEIDA
TONDELA
VAGOS
OLIVEIRADOBAIRRO NELAS GUARDA
GOUVEIA
ANADIA CARREGALDOSAL
MIRA MORTAGUA
SANTACOMBADAO
OLIVEIRADOHOSPITALSEIA MANTEIGAS SABUGAL
CANTANHEDE MEALHADA
TABUA BELMONTE
PENACOVA
COVILHA
MONTEMOR-O-VELHO COIMBRA VILANOVAPOIARES ARGANIL
FIGUEIRADAFOZ PENAMACOR
LOUSA FUNDAO
CONDEIXA-A-NOVA
MIRANDADOCORVO GOIS
SOURE PAMPILHOSADASERRA
CASTANHEIRADEPERA
PENELA
FERREIRADOZEZERE PROENCA-A-NOVA
VILANOVADEOUREM VILADEREI VILAVELHADERODAO
BATALHA
NAZARE TOMAR MACAO
ALCOBACA PORTODEMOS SARDOAL
NISA
TORRESNOVAS
ALCANENA ENTRONCAMENTO
VILANOVADABARQUINHA CASTELODEVIDE
PENICHE CONSTANCIA
ABRANTES GAVIAO
CALDASDARAINHA MARVAO
OBIDOS GOLEGA
RIOMAIOR SANTAREM CRATO
BOMBARRAL
LOURINHA CHAMUSCA PORTALEGRE
CADAVAL ALPIARCA
ALTERDOCHAO
PONTEDESOR
CARTAXO ALMEIRIM
AZAMBUJA ARRONCHES
TORRESVEDRAS ALENQUER
AVIS FRONTEIRA
SALVATERRADEMAGOS MONFORTE
CAMPOMAIOR
SOBRALDEMONTEAGRACO
MAFRA ARRUDADOSVINHOS SOUSEL
VILAFRANCADEXIRA CORUCHE MORA ELVAS
LOURES BENAVENTE ESTREMOZ
SINTRA BORBA
ODIVELAS
AMADORA ARRAIOLOS VILAVICOSA
CASCAIS OEIRAS LISBOA ALCOCHETE MONTIJO
MOITA VENDASNOVASMONTEMOR-O-NOVO
ALMADA BARREIRO PALMELA REDONDO
SEIXAL ALANDROAL
SETUBAL EVORA
SESIMBRA
REGUENGOSDEMONSARAZ
ALCACERDOSAL VIANADOALENTEJO
PORTEL MOURAO
ALVITO
SANTIAGODOCACEM BEJA
SINES SERPA
ALJUSTREL
CASTROVERDE
MERTOLA
OURIQUE
ODEMIRA
ALMODOVAR
ALCOUTIM
MONCHIQUE
ALJEZUR CASTROMARIM
SILVES
LOULE TAVIRA
SAOBRASDEALPORTEL
PORTIMAO VILAREALDESANTOANTONIO
LAGOS
LAGOA ALBUFEIRA
VILADOBISPO
FARO OLHAO
Mapa 6
Orientações Técnico-Económicas predominantes (clusters com base na
ponderação do nºexplortações, sau e mb) e zonas com elevado risco de
abandono (Fonte: Atlas do Portugal Rural – GPPAA)
Culturas permanentes
Vinha
Pecuária especializada
Pinhais
Serra Algarvia
ANEXO VII
Anexo VII 1
METODOLOGIA UTILIZADA NA REGIONALIZAÇÃO DO RISCO DE
ABANDONO AGRÍCOLA
Anexo VII 2
valor, mais facilmente ocorrerá o abandono agrícola, pois mais atraentes serão as
alternativas laborais noutros sectores da economia.
Por fim, temos três indicadores estruturais, dos quais se trabalhou apenas o respeitante à
estrutura etária dos produtores. É previsível que uma elevada percentagem de produtores
de idade avançada desencadeie abandono agrícola. Não foram considerados os dois
restantes indicadores estruturais, atendendo à profunda dualidade da estrutura agrária
portuguesa. O Norte e Centro de Portugal Continental com as suas explorações de
dimensão média muito reduzida e com MBS por hectare bastante elevada opõem-se
claramente ao Sul, com as suas explorações maioritariamente de grande dimensão e
com MBS por hectare muito reduzidas. Estes dois indicadores tendem assim a anular-se
quando utilizados em conjunto e não permitem uma clara diferenciação dos concelhos
dentro das regiões.
Começou por ensaiar-se a zonagem com base nas freguesias, o que iria permitir um
elevado nível de precisão, mas verificou-se que se originaria um número excessivo de
zonas muito pequenas e que os mapas seriam de difícil leitura. Optou-se, assim, por usar
como base o concelho, o que obviamente implica uma regionalização mais grosseira. A
título de exemplo, o concelho de Bragança, que quando considerado como um todo tem
um nível baixo de propenção ao abandono, engloba várias freguesias (ao norte do
concelho, abrangendo o parque natural do Montesinho) com uma elevadíssima tendência
para o abandono agrícola.
Por outro lado, efectuaram-se os cálculos para os concelhos onde a agricultura tem um peso
significativo, excluindo os considerados predominantemente urbanos. Foram considerados
Anexo VII 3
urbanos os concelhos em que a área de SAU total é menos de 10% da área administrativa ou
aqueles que tendo área da SAU total superior a 10 % da área administrativa, satisfaçam
simultaneamente as seguintes condições: se localizem no litoral e possuam uma área
administrativa inferior a 10 000 hectares.
Anexo VII 4
Ø Classe 1 – concelhos MBT/UTA menor ou igual a 50% da MBT/UTA média de
Portugal;
Ø Classe 2 – concelhos MBT/UTA maior que 50% e menor ou igual a 75% da
MBT/UTA média de Portugal;
Ø Classe 3 – concelhos MBT/UTA maior que 75% e menor ou igual 100% da
MBT/UTA média de Portugal;
Ø Classe 4 – concelhos MBT/UTA maior que 100% e menor ou igual a 125% da
MBT/UTA média de Portugal;
Ø Classe 5 – concelhos MBT/UTA maior que 125% e menor ou igual a 150% da
MBT/UTA média de Portugal;
Ø Classe 6 – concelhos MBT/UTA maior que 150% Da MBT/UTA média de Portugal.
Esta classificação dos concelhos revela uma grande uniformidade dentro das regiões,
uma forte concentração nas classes do extremo da escala (classes 1, 2, 6 e 7) e uma
acentuada dualidade entre o Norte e o Sul de Portugal.
Anexo VII 5
cada produtor sobre se deve ou não abandonar a sua actividade será sempre feita numa
perspectiva local.
Quadro1
Classif.redução
SAU+produtiva
1 2 3
Classificação 1 1 1 2
segundo 2 1 2 3
a 3 2 3 4
produtividade 4 3 4 5
do 5 4 5 6
Trabalho 6 5 6 7
Quadro 2
Classificação segundo idade
produtores
1 2 3
Classificação 1 1 1 2
segundo a 2 1 2 3
produtividade 3 2 3 4
do trabalho e 4 3 4 5
a redução da 5 4 5 6
SAU + produt 6 5 6 7
Obteve-se, assim, uma classificação final para o conjunto dos concelhos do continente,
excluindo os que foram considerados urbanos segundo o critério anteriormente referido.
Anexo VII 6
Esta classificação baseou-se nos valores de MBT com todos os prémios e ajudas. Tendo em
atenção o debate sobre a importância das ajudas nos rendimentos agrícolas, decidiu-se
estabelecer uma nova classificação que se distingue da primeira apenas por usar os valores
de MB por concelho sem ajudas. Para obter esses valores de MB sem ajudas utilizaram-se
dados da OCDE sobre o nível de suporte de preços e de ajudas directas, em Portugal, em
1996.
Por último, procedeu-se á elaboração dum segundo mapa que mostra os Concelhos com
Risco de Abandono elevado e muito elevado no cenário de desaparecimento de todas as
ajudas e suporte de preços actualmente existentes.
Estes dois mapas são apresentados no corpo principal do relatório.
Anexo VII 7