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Quinta-feira, 14 de Margo de 2019 IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E. P. AVISO ‘> matéce a plat vo »Boletim lz Repobice-cve ger remetca om cpa evidamente autentceda, ume por cada essunio, donde conse, além des Indcagbes nevesséres para esc lst, 0 averbamento segue, essinaco & Conselho de Decreta n 15/2018: Aprova o Regulamento de Licenclamento Funcionamento insttuigdes do Investizago Cientiiea, de Desenvol- vyimento Teenol6gicn e de Inovacdo ¢ revoga o Deereio 1n# 25/2007, de 10 de Julho, que aprova o Regulamento da Actividade de Investigaglo Cientfca ¢ Registo das Insti tuigdes de Investigagto, ros: CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.” 15/2019 do 14 de Margo. Hayendo nocessidade de se proceder“A revisio'do Decreto n° 25/2007, de 10 de Julho, que aprova o Regulamento de Licenciamento da Actividade de Investigagio Ciemtifica € Registo de Instituigdes de Investigagio de modo a adequi-lo 4 dindmica actual da investigacao cientfien em Magambique, a0 abrigo da alinea f) do n.” 1 do artigo 203 da Constituigao da Repailica, 0 Conselho de Ministros decreta: Artigo 1. Eaprovado 0 Regulamento de Licenciamento * eFuncionamento das Instituigdes de Investigagio Cientfica, de Desenvolvimento Tecnolégico ¢ de Inovagio, em anexo, que € parte integrante do presente Decreto. Art, 2, E revogado 0 Decreto n.° 25/2007, de 10de Julho, que aprovs o Regulamento da Actividade de Investigacfo Cientifica « Registo das Insituighes de Investigacio. Art.3, Compete ao Ministro que superintende a érea da Ciéncia © Tecnologia aprovar os diplomas legais complementares. Ait. 4, © presente Decreto entra em vigor na data da sua publicacao, . : ‘Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 22 de Janeiro de 2019. Publique-se, © Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosdrio. 1 SERIE — Numero 51 BLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE Regulamento de Licenciamento e Funcio- namento das Instituig6es de Investigacso Cientifica, de Desenvolvimento Teenoldgico e de Inovacao . : CAPITULO T Disposigdes Gerais SECCAO! {(Objecto, Ambito Dever do informer) Antigo 1 {(Objecto) (O presente Regulamento tem por objecto regular a criago, 0 funcionamento © a fiscalizagit das Instituigoes de Investigagao Cientfica, de Desenvolvimento Teenolégico e de Inovacao, abjeviadamente designadas por CDT. Anmigo 2 (Ambito de apticagao) 1: As disposigdes contidas neste Regulamento aplicam-se a todas as insttuigdes pablicas e privadas nacionals eestrangeiras de investigagio cientifica, de desenvolvimento teenol6gico de inovaglo, incluindo os insttutos, centtos e unidades criadas por Insttuigdes dc Ensino Superior, Sociedades Comerciais, Fundagbes, Associagbes, Organizagdes Nao Governamentais, ‘Museus e Parques de Ciéncia e Tecnologia, 2, A aplicacto do regime previsto neste Regulamento faz-se om respeito pelo principio da autonomia univetsitéria e pela legislagio do Ensino Superior em vigor. 3. 0 Presente Regulamento’nio se aplica as insttuigdes de investigagtio cientffica, de desenvolvimento tecnolégico de inovagio de natureza militar, ‘Arico 3 (Dever de informar) 1. Asinsttuigdes de investigagao cientfica, de desenvolvimento {ccnol6gico ede inovasto abrangidas pelo presente Regulamento esto sujeitas& superintendéncia do Ministério que superintende a fea de Ciéncia e Tecnologi 2. Asinstituigdes que desenvolvem actividades de investigagio cientfica, de desenvolvimento tecnol6gico e de inovagio devemn prestar anualmente ao Ministério que supetintende a frea de Cigncia ¢ Tecnologia informagies referentes a: «) Projectos de investigagio cientiica, de desenvolvimento tecnolégico © de inovagio desenvolvidos; +b) Resultados aleangados; ©) Impacto da investigagao cientitice, do desenvolvimento teenoldgico © da inovagio; : 596 4) Investigadores estrangeiros e entidades estrangeiras que prestam servigos ao abrigo de contratos e memorandos de entendimento; 2) Novas unidades de investigacio, de desenvolvimento teonologico © de inovagio criadas dentro ¢ fora da sua sede: ‘P Parecrias interinsttucionais nacionais e internacionais. 3. ara além do dever de informar, devem ainda 4) Disponibilizar originais dos dados e da informagiia colectados em Mocambique; ») Contribuir para a eapacitagio © desenvolvimento de recursos humanos e institucional nacional: insituigdes estrangeiras seegioin (Prncipes Crientadores) ‘Anmd 4 (Uberdade de Investigarso) A liberdade de investigacao € garantida a todas a instituigbes 4e investigagao cientfica, de desenvolvimento tecnoldgico ‘dc indvagio, devendo ser exercida de acordo com o quado legal ‘que estiverem sujeitas e pelasrespectivas missées , Arnis ‘(Responsabilidade) 1. A responsabilidade ¢ indissocifvel da liberdade de investigagto. 2. O responstvel méximo da instituigao responde pelas consequéncis da divulgagio ou ndo divulgagio dos resultados da sctividade de instituigio, sempre que estiverem em causa questées, entre outs, relevantes para a moral, sadde piblica, Gia, seguranga e ordem pablica, Arnica 6 (Cooperagao Interinstitucional) As instituigdes de investigagio cientfica, de desenvolvimento {evmol6gico e de inovagdo devem promover, dentro das suas capacidades, formas de cooperacio interinstitucion: hacionais ou internacionais, como forma de potenciar € desenvolver as actividades cientficas, ecnolégicas ede inovacio, Agrico 7 (Bon Prétiea Cienties) As institigdies de investigagio cientfica, de desenvolvimento {ecnol6gico € de inovag2o deverao pautar a sua actividade pelo principio de boa prética cientifica, devendo para tel, adoptar 95 provedimentos adequados para que-os mesmos se tornem efectivos. CAPITULO Classificago des InstitulcBes de Investigagao Cientfica, . de Desenvolvimento Tecnolégico e de Inovacao ‘Agrigo 8 (Classificagéo) ‘As instituigdes de investi gagao cientitica de desenvolvimento tecnoldgico ede inovagko classficam-se em insiuigbes piblicas e privadas e tipificam-se em: 4) Institutos de inyestigagio, de desenvolvimento tecnologico e de inovacto; 1 SERIE — NUMERO $1 ) Centros de investigayo, de desenvolvimento teenolégico ©de inovagio; ©) Laboratérios de investigacZo, de desenvolvimento teenobigicn € de inovacio: 4) Unidades de investigagio, de desenvolvimento teenoldgico e de inovagio. Annico 9 (Unidades orgénicas) 1, Sem prejufzo da previsio de outrascategorias nos respectivos estatutos orgdnicos, as instituigdes de investigagao cientfica, de desenvolvimento fecnolégico ede inovagio devem ter duss éreas distintas, uma cienttica e outra administrativa 2, A drea cientfica é composta pelas seguintes unidades oruinicas: 4) Conselho Cientific ) Centros de investigacio; ©) Departamentos cicntficos ¢ ou tecnol6gicus d) Laborat6rios de investigagio e ou tecnolégicos. 3. drea administrativa é composta pelas seguintes unidades orginicas: a) Consetho da Instituigdo; b) Consetho Directivo; ©) Auditoria; 4) Administrador; 1) Unidade de producto ¢ Servigos. 4. Asinstituigbes de investigayiocientfids, de deyenvolvimento tecnoldgico € de inovagao sao dirigidas por um Director coadjuvado por Director Cientifico ou mais consoante as carueterfstieus da instituigio e um administradcr para Srea administrativa. 5, As unidades orginicas previstas nasalfneus a) e'e)do n.°2 nas alineas 6), ¢), d) do n.° 3 io obrigatérias, sendo as demais facultativas, sem prejufzo da previsio de outras categorias de (rglos mas respectivas leis organicas. 6. Os estatutos de cada instituigao de regular com precisao a composi duracio dos mandatos dos seus membros ¢ a respectiva forma de designagao, 7. A classificagto atribuida a uma insttnigao de investigngio ciomifica, de desenvolvimento teenol ico ede inovacao pode ser revista a requerimento do titular do Alvard, verificada a alteragho dos pressupostos que a determinaram. CAPITULO IIL Proceso de Licenciamento Arrigo 10 yestigagio devem (Gcenciamento) 1.0 provesso de Licenciamento de intituighes de investigagto cientifica, de desenvolvimento tecnolégico e de inovagio ‘compreende duas fases: 4) A autorizagio para‘a criago; 6) A autotizagio para o funcionamento. 2, A autorizagdo para x criagdo de uma instituigao de investigagio cientifica, de desenvolvimento tecnolégico ¢ de jnovagao € concedida para a preparagao de condigGes que tem em vibta a construcdo, o apettechamento das instalagdes ¢ todas as actividades conducentes 40 inicio do seu funcionamanto.. 3, A autorizapio para o funcionamento de uma instituigio € concedida para 0 inicio'das actividades de investigagio Cientifica, de desenvolvimento tecnoligico e de inovago, senda 4 DEMARCO DE 2019 indispenséivel que osrequisitos minimos de ordem infra-estrutural, deequipamento, de higiene e de seguranca estejam reunidos pelo proponente e verificados através da vistoia, 4, Nenhuma instituigao de investigayao vientifica, de desenvolvimento tecnolégico e de inovagio pode iniviar o funcionumento antes de Ihe ser comunicada a devide autorizagiio pela entidade licenciadora Arno 11 (Criagao de Instituigdes de investigagéo cientific, da desenvolv- ‘mento tecnolégico e de inovaeio pilbicas e privadas) iyo cienttica,dedesenvolvimento tecnolégien € de inovagas piblicas sio criadas por iniciativa de instituigdes do Estado, cubendo ao Governo a garantia do seu funcionamento. 2. As pessoas colectivas privadas podem apresentar tay Ministério que superintende a area de Ciéncia e Tecnologi iniciativas de criagao de instituiybes de investigagao cientfica, de desenvolvimento tecnolégico ¢ de inovago, nos termos do presente Regulamento e demais legislagBes apticaveis. 3. A criagio de insttutos, centros ¢ unidades de investigagiio cientifica, de desenvolvimento tecnolégico e de inovagio com ‘stato igual ou superior de Faculdade, por Insttuiges de Ensino ‘Superior paticase privaday€ eit nos fermos dos seus estatutos, ficando apenas 0 inicio de funcionamento sujeito ao disposto neste Regulamento: Agno 12 (Competéncias para. autorizaglo da criago de institulgbes ‘de Investigacgo cientitica, de desenvolvimento tecnolégico ‘@ de inovagto) 1, Compete ao Consetho de Mii de investigagio cis de inovaglo pablicas e autorizar-a criugRo das instituigbes de inyestigagto cientifica, de desenvolvimento tecnolégicd ¢ de inovagio privadas, mediante parecer do Conselhs Nacional de Ciencia e Tecnologia (CNCT), 2. Compete a0 Minisigro que superintende a érea de Ciéncia ¢ Teenologiatramitar os pedidos de autorizagto para a criagio de instituigdes de investigacao cientifica, de desenvolvimento tecnalégica e de inovagio e subrmeter ao’ Conselho de avompanhados pelo correspondente parecer. 3.Eim caso de indeferimento do pedido de cago da instituigo de investigagio cientifca, de desenvolvimento teénolégico ¢ de inovacio, o despacho deve especificar os fundamentos de facto de diteito, ¢o requerente pode apresentar novo pedido, desde que tenha sanado as irregularidades que determinaram 0 indeferimento, sem prejzo do direito 2 impugnacdo. 4, pedido de criagto da nsituigao de inves de desenvolvimento tecnoldgico e de inovagio que tiver sido apfeciado negativamente pelo Conselho Nacional de Ciéncia € Tecnologia duas vezes no pode ser apresentado novamente ‘no prazo de cinco (5) anos, contados da data de comunicagaio do parecer, e 0 proponente nao pode-apresentar outro pedido com a mesma finalidade, AnriGo 13 (Requisitos para a criagdo de institulpSes do Investigaggo.clent- fica, de desenvolvimento teenolégico e de Inovaglo por entidades nacionais) 1. © pedido de autorizagao para a criagdo de instituicdes ppblieas € privadas deve ser formulado em requerimento com 597 4 assinatura reconhecida do proponente, dirigida ao Ministro ue superintende a drea de Cincia e Teenologia acompanhado dos seguintes documentos: 4) Tipologia da instituieto de investigagdo cientifica, de desenvolvimento tecnoldgica de inovagio; +) Proposta de Estututo Organic ©) Curriculum Vitae, endereco fisico e identificagio do proponente ou do representante da entidade proponente d) Enderego de correio electrénico do proponente ou do representante da entidade proponente; €) Contacto teleféinico’do proponente ou do representante da éentidade proponentee um segundo contacto telefGnico alternativo: ‘A Localizacio geverifica inequivoca da Sede dainstituigao: “g) Ceitdo de Reserva de Nome; ‘h) Namero Unico de Identificagao Tributaria (NUIT); {Planta cu projecto do im6yel onde funcionaré a instituigao ¢ respectiva memoria descritiva; J)-Demonstragio documental da existéncia de patriménio ¢ da capacidade financeira para criar e garantir-o funcionamento e desenvolvimento de uma Instituiglo de Investigagio Cientifica, de Desenvolvimento. ‘Teenoliigico ou de Inovagio; 4) Indieagao dots) dominio(s) de investigagio; I) Indi¢agao da origem do financiamento. 2. A anélise do processo de criagio de uma instituigo publica ou privada pelo Ministerio que superintende a area de Ciéneia e Tecnologia, através do Conselho Nacional de Ciéncia Tecnologia. ¢ feta mediante a apresentagao do comprovativo de pagamento de uma taxa, ndo teembolsével. 3. Sempre que se julgar nevessério e’em fungio do cardcter€ naturcza da uctividade que a instituigdo pretende desen volver, © Ministro que superintende a érea de Ciéncia e Tecnologia pode previamente soficitar o parecer da entidade paiblica responsavel pela drea téenica em caus Aanioo 14 (Roquisitos para « criagdo de instituigdes de investigago clent- ‘ica, de desenvolvimenta teonolégica 8 de inovagio por entdades estrangeiras) 1. As entidades estrangeiras que queiram pedir antorizagao para a criagao de instituigées de investigacao cientifica, de desenvolvimento tecnol6gico e de inovagio dever faz-o no contexto da legislagao de investimento estrangeiro vigente no pas. 2, 0 requerimento do pedido de autorizagdo para a criaglo de uma instituiglo de investigacio cientfica, de desenvolvimento, tecnol6gico ¢ de inovacso por uma entidade estrangeira, para além do disposto non 1 do artigo 13, deve ser acompantado, dos seguintes documentos: 4@) Certido de Registo Criminal do mandatério; ) Procuragao a favor da pessoa singular ou colectiva eredenciada como mandatéria’ do requerente na Repiblica de Mogambique, onde constem ‘0s respectivos poderes de representacio; €) Fotocdpia autenticada do Documento de Identificacio +do Mandatério, ou Documento de Identificagao de Residéncia de Estrangeiros (DIRE); d) Prova de registo fiscal emitide pelo Ministério que: superintende a drea das Finangas. 3. A instrugao do processo referente ao pedido de criagao ‘40 Minjstro que superintende a rea de Ciencia e Tecnologia est 598 SERIE — NUMERO 31. condicionada & apresentagio cumulativa de todos os elementos _ 2, Sem prefuizo das restantes matéras, a vstoria ince sobre indicados no n® 1 €2 do artigo 13. n.°2.do presemte antigo pel as infia-estruturas. equipamento, localizayaio, seuranga esate proponent. piblica consideradas essenciais para que o exereicio da aetividade ig, investiga cientifica, de desenvolvimento teenolégico ‘Agriao 15 0 seja Fealizado com rigor e qualidade. (Autorzagto para Inico de funclonemenio das intitulgbes asoba responsabilidad ‘do investigagao cientifia, de desenvolvimento tecnolégico ° Miniso gue siperintende a ea de Cléne plus demais dlig&ncias que se mostreim nevesséiias A ayaliag notificar o requeresite no prazo ce 15 (quinze) di de eonformidade do pedido com os-requistos legais para o. tel partir da dats du devisdo sobre 0 pedido de autorizagzo fancionamente de unt insituigio de investigagio cientficn, de PA 8 oriayo de uma insihuigbo de Investguyo Gientica. de desenvolvimento tecnoldgice ¢ de inovagiio. desenvolvimento tecnuldgico e de inovacio. Arnie 19 (Preaes de Notilez930) 14. DE MARGO DE 2019 2. A devisio sobre o pedido de autorizagio para funeionamente do uma instituigio de investigacio cienifica, dedesenvolvimento € de inovagio deve ser eomunicada a0 requerente. num prazo maximo de 30 (trinta) ins dtets contados a partir da data do ‘Srminio da realizacin da vistors, pelo Ministro que superintende 4 tea de Cigncia € Tecnolpgia, 3. Un cdpia da notificactio refed nos 2" L¢ 2 dn presente ovtigsi 6 remetida 2 entidade do Ministério que superintende a reade Ciénciae Peenologia, no local onde a insttuigdo pretende stars CAPETULO ¥ ‘Alvard e Cadiasiro An 20 (novars |. alvarathabilits 0 diutar investigngi cient, Pee UE 0 pei substituid ctividade evel di, no poxtend, sem auiorizactio fda entidade licencladora > 0 alia titular, a classitiey com i estabelecido no aiao Bde 4 Oalvaré para o futons d de desenvoivi s9 (D)ainos enoysvels, media aco de uma nova Vistoria, “xcepiores cayo> de alkeragio da ctureza ca Tostituigao, suspansai de acrividede naw aut Volagio do presente Regulamentos dermis exis em Mogambiq cs apliedvek 4.4 auiotizayio para 6 Tuneionamenta de tina insti wesereve 12 (doze) meses api sncionamento sem que a mesma iniie as suas aetividads 5. Pela ents do alvard € devido o pagamenio de uma taxa sags temneos do aitige 2440 presente Regulamento. ident Inequis dese nstituigdo de acordo. oovagl é vélido equ! 4 data de autorizagia de Anni 21 (Registo no casasto) 1, Todas a instituigdes de investivagao wientifiea, de desenvolvimentes tecnoligiew © de inovagio abrangidas pelo presente Regolamento, sujeitan-se comunicar & entidade que supcrintende a diea de Cincia e Tecnologia, para efeitos Ade registo, os seguintes act ~ a) Cringio 5) Infeio dé Funcionamen» cc} Transmissdp e cessio de exploreciio da instituigto de investigeio cientifies, de desenvolvimento tecnoldgico e de inovacho; 1) Aiteraco do, pacto socials + @) Bneeraiment® temporério ou definitive: 1) Anvestigadores estrangeiros ¢ entidades estrangeiras que prestatn servigosao abrigo de euntratos e merporandos, do eniendimento: @) Novas umidades-de investi volvimento teenciigien de inova fry dws sedes 1 Diswolags de instftuigno de investlauehs desenvolvimenio teenoligica ¢ de ino 2. Bneerramente tempor presente arti a part da dated comunicagac de desen- crisis dentro flee, de don? 1, dls, comtados 599 3.0 prazo declarado no n® 2, do presente artigo, pode ser prorrogade por perio igual. quando motivos ponderosos & Justifiquem. 4. Decorridos 180 (cento oitenta) dias deelurados no n® 26 n® 2, presente artigo, € muntendo-se a situagiio que \eteiminowoenverramento lemporirio, Lentidede que autoriza 0 uncionumento da insite, mediante © parecer de uma equips de vistoria.pode proceder eonforme as sangbes previstas nos termos do présente Regulamento, Awniao 2 (dlleragio, mudangs do focal de setividade © encerramento voluntérto da institule8o) 1A alterag instinsigdes di teenaiggieh ‘que stperinten cestabelevidos na presente ea matganga do local de actividades das 10 cientifica, de desenyvalvimente ). cardce de wstarizagan do Ministry Cigneia ¢ Tecnologia, nos te egulamento. \oluuitirio de instituighes de inves nie tecnol6gico © de inv ade vompetente que aulorizou a Investig ie & emi institu, mecedepeia de novenis (0) di, sabvapitdandiose o9 Wes © intbalfiadores nos‘terines dit tagishugio CAPITULO VI ‘Taxes, Fisealizagso € Sangbes SBECAD Fisoaizaga0 Ano (Faxas) LE devido » pagaméntis de taxas por todas os actos relativos ‘nautorizaglo da evingae-e Infeto de funcionamento, nos termos «do presente Regilamento, . Aplicam-se as instituigdes pablicas de investigagio cientilica, de desenvolvimento teenol6gieo ete inovagio as seguiites texas pelos seguintes actos; «@) Pele processo de Crago: 20 (vinte) salsrios minimos pratieados no sector pablieos 'b) Pelo processo de emissio de Alvards 20 (vinte) salérios mnimos praticados no sector piblico; 6) Peli pedide de Alteragio do Alvard: 20 (vinte) silios , fnimos praticados -no sector pablicos ) Pelo podido de Renovagao do Alvards 20 (vinte) salirios inimios pratieados no sector pablico; «) Para a realizagao da Vistorin: 30 (rink) salios minimos praticados no sector pGblico. 3. Aplicam-se as instituigdes privadas.de investigagao, jentifica, de desenvolvimento tecnoligico e de inovagio, fs sepuintes taxas polos seguintes actos: 4) Pelo processo de Criaga0; 20 (vinte) salirios minimos praticados no sector piblicos, +5) Pelo proceso de emissain de Alvar: 20 (vinte)salsrios ‘minimos pnitieados no sector piblicos ¢) Pelo pedido de Alterupto do Alvard: 20 (vinte}salérios ‘minimos pratieados no sector péblico: 4) Pelo pediido de Renovagio do Alvard: 20 vi snfninos pratieados no sector pil ‘Pera realizacao da Vistoria: 100 (ceth) satios mninimos Draticados no sector pablico. 600 4, 0 pagamento € efectuado por mein de guia pussada pelo 6rgio licenciador do Ministério que superintende a érea de Ciéneia e Tecnologia a depositar na Direcgdo de Area Fiscal ‘onde se situa a insituigao ou onde se exerca a actividade de investigagao clemifice, de desenvolvimento tecnolégico ¢ de inovagio. Arnica 24 (Destino das taxas) Os valores resultantes da cobranga de taxas s20 encaminhados ap Orgamento do Estado, SECGAO II Fiscalizarao Arnica 25 (6r9a08 de fieealizacio) 1. Compete ao srgtio de inspecgio do Ministério que superintende a Grea de Ciéncia ¢ Tecnologia proceder 4 fisealizaedo das instituigdes de' investiguedo cientifica, de desenvolvimento tecnolégico € de inovagao e das actividades Dor elas desenvolvidas, 2, A fsealizagto também pode ser exereida por outros Grgios a “quem fenha sido attibufd ou delegade tus funcbes pelo Ministro, que superintende a drea de Cigncia e da Tecnologia, bem como ‘outrasentidades no Ambito de competéneias especticas em fungho da rea de investigacfo, 3. Os 6rallos referidos nos i 1 ¢ 2 deste artigo podem. no ‘exereicio dus suas fungdes,solicitarcolaboracao de autoridades de defesa e seguranca, Axio 26 (Tipos de fiscalizacto) 1, Sem prejuizo de eventuais avaliagdes e ou fiscalizayiies ‘externas promovidas pels respectivas tutelas, compete a0 ‘Srgio de inspecyio do Ministério que superintende a érea de Ciencia € Tecnologia a fiscalizagio periédica das actividades ‘das insttuigdes de investigacio cientifica, de desenvolvimento tecnolégico ede inovagio. “2, A fiscelizacdo das instituigdes de investigaglo ciemtfica, de desenvolvimento teenol6gico ede inovagio referidas no n° 1 deste artigo toma a forma de: a) Fiscalizagio avisads; ) Fiscalizagdo no avisada, sempre que tal se justifique ‘no interesse do correcto funcionamento do sector de ciéncia e tecnologia ou em caso de dentincia de iregularidades 3, Sempre que poss{vel s8o privilegiadas e/ou promovidas fisealizagses multissevioriais ou conjuntas. ‘Agno 27 (Auto de noticio) Sempre que os funcionérios competentes para fiscalizagto Tenham conhecimento da existéncia de qualquer infracyio as disposigdes relativas ao licenciamento constantes dc presente Regulamento, ou dele decorrente, podem elaborar 0 auto de noticia nos termos definidos no Cédigo do Processo Peni. _1SERIE~NOMERO 51 seco Sangooe Antigo 28 (Sangbes) Sem prejufzo do outras medidas previstus em demais legislagao,¢ vilagio as disposigbes do presente Regulamiento € Druniyel com aplicayio dus sepuintes medidas: a) Mulia; ») Suspensio das actividades; ‘)Encerimento da instnuigao. Axeico 29 (Rogisto das SangBes) Todas as infracgdes is disposes deste Regulamento s30 averbadas nos Alvaris das respectvas insttuigaes e reistadas no Ministério Que superimtende adres de Cine e Tecnologia, Arnica 30 (Competéncia para Aplicaczo de Sancoes) Compete a0 Ministro que superintende a area de Ciéncia © Tecnologia a aplicagdo das sangbes referidas no presente Regulamento. SUB-SECGAO Muttas Anmico 31 (suites) 1. As infraegoes, ts disposighes do presente Regulamento para aactividade de investigacto Gientfca, de desenvolvimento tecnolSgicoeinovagio, so puniveis com multa e ém a sezuinte gradu: 4) A violagio do disposto no artigo 3 do:piesente Regulamento & punida, com o encerramenio da insttuiga0 ou multa de até cinquenta (50) saldrios ‘inimos prtieados no sector pdblico: 1b) 4 omissio de dados e o fornecimento de falsas informagoes € punida, com multa de aié cinquenta (60) saltios minimos praticados no seetor piblien; ©) A violacio do disposto no n."3 do artigo 18 do presente Regulamento é punida com multa dé até 100 (cem) salérios minimos praicados no sector pblicos 4) A violagio do disposto nos artigos 21 ¢ 22 do presente Regulamento é punida, com mula de até 150 (cento e cinquenta) salérios mfnimos praticados no sector piblico, 2, As miultas fixadas nos termos do presente Regulamento podem ser iguais 40 dobro dos séus valores em caso de reincidéncia nas infracgdes. Arniao 32 (Pagamento de muttas) 1.0 prazo para o pagamento voluntrio das multas referidas no ariigo 33 do presente Regulamento ¢ dé 30 (trinta) dias a contar dda data da notificagio, 2. © pagamento & efectuado por meio de guia passada pelo ‘Srgdo de fiscalizagio do Ministério que superintende a rea de Ciéncia ¢ Tecnologia a depositar na Repartiglo de Finangas da dea onde se situa a instituicdo ou onde se exerea a actividade de inyestigacao cientifiea, de desenvolvimento tecnolégica €-de inovagio. 14 DE MARCO DE 2019 3. Na falta de pyeamento voluntirio, dentro do prazo referido. rio nimero anterior. segue-se a cobranga coerciva nos termos. daLei Axricd 33, (Destino das muttas) Os valores resultantes do pagamento das multas slo encaminhados ao Oryamento do Estado, SUBSECGAO ‘Susponsto das actividades Axrico 34 (Suspensii das actividades) 1. OMinistro que superintende a rea de Ciéncia e Tecnologia, ‘ouyida a Comissio de Inquérito criada para o efeito, pode suspendey as actividades, provando-se: @) A reincidéncia no ineumprimento do. 3 sobre 0 dever de informar: ') A reincidéneia no incumprimento do disposto nos arti- 205 20 21 do presente Regulamento. 2, As multas fixadas nos termos dit alinea b) do artigo 31 do presente Regulamento, podem ser aerescidas pela medida de suspensdo do exereivio da actividade, caso se verifique o seu incumprimento, isposto no artigo Agro 35 (Levantamento da Suspensio) 1. © levantamento da suspensio € condicionado pela Yerifeagiio do suprimento das iregularidades pelas entidades ‘competentes, mediante 0 pagamerto de uma multa equivalente a 100 (vom) salfvios mfnimos praticados no sector pablic 2, Supridas as razdes que tiverem fundamentado a aplicagao, do disposto nos n.* 1 e2.do artigo 34 do presente Regulamento, 4 suspensto € levantada no prazo de 60 (sessenta) dias iteis aapds a comunicagao do facto de supressio, a requerimento do interessado, juntando para 0 efeito os documentos comprovativas. SUB-SECGAO II (€ncerramento) Arrico 36 (Encerramento) 1.0 Ministro que superintende a drea de Ciéncia e Tecnologia, ouvido 0 Consetho Nacional de Ciéncia e Tecnologia prope a0 Conselho de Ministros o encerramento das instituigdes de. investigagio cientfica, de desenvolvimento tecnoldgica de inovagt, provando-se ) Que tendo sido autorizadas, nao iniciem o seu funcionamento 12 (doze) meses apés a sua criaglo; b).A pritica de actos lesivos « economis ¢ séguranga nacion. ©) A:pnitiea de actos que atentem contra a lei,"bons costumes, a ética cientfica e moral piblica: 4) Infracgdes graves da legisiagio. laboral vigente ‘na Repitblica de Mogambique. 2. Em easo de encerramento de insituigSes, de investigagio ciémifica, de desenvolvimento tecnol6gico e de inovagtio resultante das infracgdes referidas nos mimeros anteriores, instituigdo garante a salvaguarda dos direitos dos investigadores ‘edo pessoal auxiliur de investiga. 601 Agnico 37 (Roclamagbes e recursos) Das decisties tomadas nos termos do presente Regulamento, ‘eabe a impugnaao nos termos da Lei, CAPITULO VIL Disposigdes Transitérias @ Finais Antico 38 (Conformacio) As instituigdes de investiga cientiica, de desenvolvimento tecnoligico € de inovagao em actividade antes da entrada em vigor deste Regulamento devem proceder A sua regularizagao no pperfodo de 1 (um) ano a contar da data da publicagio do presente Regulamento. Glossirio Para ofeitos do disposto no presente Regulamento entende-se poi: 1. Centro de Desenvolvimento Teenolégico e de Inovagio - entidade voeuecionada A criagao, promociio e dfusao da ciénci do desenvolvimento de competéneias téenicas e.tecnologias, ede inovagio. cased inovaglo numa dea a actiagt temic ol iea com autonomia cientfica : 3. Conselho Cientifico - & 0 érgio consultivo da direeyo ituigio para as questdes vinculadas vom 0 wabalho de investigagdo em materia increntes & sua estratégia, desempenho € avaliaglo. Tem como objectivo garantir a objectividede, pertinéncia, rigor e qualidade do trabalho reatizado com a Llilizagio da critica ciemtfica, 4. Conselho da Instituigio - € o draio que determina as, linhas de actuagao do insttuto de investizagZo, aprova os planos de actividade e avatiao seu desempenho, tendo como referencia (5 seus estatitos. 5. Conselho Directivo - & 0 6rgio de assessoria a direcgto, 4 quem compete fazer o acompanhamehto da exscugto das actividades ¢ 6 funcionamento geral da insttaigio 6, Departamento Cientifico - € a unidade da instituigio de investizagdo responsével pela realizagfo de investigagho cientifica em Areas cientificas especificas, podendo, em funya0 da natureza a insttuicao, ser consttuido por um ou mais laborat6rios. 7. Desenvolvimento eenol6gico- criagdo de novas aplicagdes tecnoldgicase/ou desenvolvimento de processossistemsticos para a melhoria da tecnologia, 8, Estagio de Investigacto Clentifica - unidade que desenvolve investigacto cobrindo uma érea de actuagio restrita, focalizada em termos teinéticos e geogrificos e condicionada pelo ecossistema. 9. Eitiea - a posigao de carfctet normativo sobre a moral, a consisténcia e a coeréncia dos valores que norteiam as accoes hhumanas, ¢ os prinefpios que orientam essas acgdes. 10, InovaeS0 - tas as deias que quando aplicadasna prtica, permitem criar ou melhorar produtos, process0s ou servigos que resultam em ganhos econdmicos ou socisis. 41, Institulgtio de Ensino Superior - pessoa colectiva de direito pablico ou privado, com personalidade juridica, que goza de autonomia cientifiea e pedag6gica, administrativa disciplinar, financeira pattimonial ese classificam consoante a sua miss30 61 tipo de propriedade ¢ financiamento, 12, Instituigo Privada de Investigacio Cientifga - peso ‘colectiva de ditto privado eriado para desenvolver actividades de investigacto’cientifica, de desenvolvimento teenolégico © de inovagio e pute ter a natureza de institutes. unidades. centros.laboratrios, estagbes enileos inclindo a eradas por inslituigdes de ensino superior privudas. assoviaydes,fundagdes. socledades ¢ organizagdes ndo-governamentais 13, lustituigio Pablica de Investigagho Cientifica - pessoa ccolectiva de.direito pablico dotada de autonoinia vientifiea, admitifirativa e financeita e pode ter « natureza’ de institutos tunidades, centros, laboratrios, estagBes e nclevs incluindo as erindas por instituigGes de ensino superior pablics 14, Instituto de Investigaco Cientifica - pessoa colectiva de direito pablico ov privado dotado de personalidade-juridica prdpra. eriada com o fim de realizar as aribuigies fixadas no acto du sua eriagio e possui autonomia cienifca, administrativa ¢ financeira 15, Investigagio Cientifiea - todo o trabalho prosseauido de forma metodolsgica. com vista a ampliar o conjunto de conhecimentos, incluinds 0 eonhecimento do Homem. da natureza, da cultura eda sociedade, bem como. utlizaio desse Conjunto de conhecimentos em novas aplicayoes. 16. Investigador Cientifico ~ todo 0 pessoal integrado na carreira de investivagio cientifica, que possuindo requisitos habilitacionais€ profissionais,trabalha na concepgio ou erialo ae novos conhecimentos, produtos: processos. métodexe sistemas € ra gestdio dos respectivos projectos. SERIE — NUMERO 31 17, Laboratério de Investigagfo - local onde se conduz a investipagio cexperimentagio cientifica ou teonolégia, setestam teoviase reatizam analies e estudos com base em fundamentos- © métoxios cienttivos. 18. Moral - conjunio de erengas. principios e regras que norfeiam o comportamento humano. portanto um campo-em que dominam os valores relacionados com bem eo mal. 19. Niicleo de Investigacio e Desenvolvimento - estruiura constitu para desenvolvere promover a investigagiocientiica desenvolvimento teondldgicne presar servigns de investigagi Cientifica e de desenvolvimento teenoligic. 20. Tecnologia - 0 conjunto dos instrumentos. métodos © processos especificos de qualquer arte, oficio ou téenica: sendo também a aplicagio sistemitiea dos procedimentos © equipamentos necessirios para a tansformagao dus matérias- rims em produtos ndusriais. 21, Unidade de Investigugio e de Desenvolvimento - sto esrucurascriadas para se dedicarem prcvtariamentefavestigugto entific, desenvolvimento tecnolGgico espevalizadoe prestagio deservigos, com autonomia administrative inaneeita,e podem tera natureza de centras.luburatirios. estagies. niclens € outtas Aesignayies afin. 22. Unldade de Produgio © Servigos - a entidade que © presia servigos Prego 40,00 MT Inaraenisa NACIONAL. 2: MocAMBIQUE.E.P.

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