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CP 1-Lib Resp Demo - 2 Parte
CP 1-Lib Resp Demo - 2 Parte
democráticas
50 horas
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3. Democracia representativa e participada
Estado
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3. Democracia representativa e participada
Democracia, o queé?
“A Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”
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3. Democracia representativa e participada
Winston Churchill
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3. Democracia representativa e participada
1ª Constituição – 1822:
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1ª Constituição – 1822:
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1ª Constituição – 1822:
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2ª Constituição – 1911:
Nos finais do século XIX a maioria do povo português continuava a viver com
grandes dificuldades. Os pobres ficavam mais pobres, e os ricos ficavam mais ricos.
Os sucessivos governos da monarquia liberal mostraram-se incapazes de melhorar
as condições de vida da população. Nesta altura, surgiram os republicanos, que
eram contra os liberais e achavam que à frente do País não devia estar um rei, mas
sim um presidente eleito pelos Portugueses e que só governasse por alguns anos.
A 4 de outubro de 1910 iniciou-se em Lisboa a primeira grande revolução
portuguesa do século XX. Essa revolução saiu vitoriosa e, em 5 de outubro de 1910
é proclamada a República. Assim termina a monarquia em Portugal.
Em 1911 fez-se uma nova Constituição.
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2ª Constituição – 1911:
A Primeira Républica ❖A 5 de Outubro de 1910 dá-se a
Implantação da Républica em
Portugal.
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2ª Constituição – 1911:
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3. Democracia representativa e participada
3ª Constituição – 1933:
Durante a 1ª República, entre 1910 e 1926, Portugal viveu um período de grande
instabilidade governativa.
Tanto o Presidente da República como o Governo, para não serem demitidos,
precisavam de ter no Parlamento uma maioria de deputados que os apoiasse. Isso
raramente acontecia porque os deputados do Parlamento estavam frequentemente
em desacordo - 16 anos, Portugal teve 8 Presidentes da República e 45 Governos.
A maioria dos Presidentes não cumpriu os 4 anos de mandato que a Constituição
estipulava. E os Governos eram substituídos constantemente, não chegando a ter
tempo de concretizar medidas importantes para o desenvolvimento do país.
A instabilidade governativa culminou no golpe militar de 28 de maio de 1926,
colocando fim à 1ª República e iniciando uma ditadura militar que durou de 1926 a
1933. 15
3. Democracia representativa e participada
3ª Constituição – 1933:
Durante a ditadura militar não se realizaram mais eleições para o Parlamento, e
os governadores passaram a ser escolhidos pelos militares. Proibiram-se as
greves e as manifestações e a imprensa passou a ser controlada pela censura.
Ainda em 1928, o presidente Óscar Carmona convidou o Dr. Oliveira Salazar
para fazer parte do Governo como ministro das Finanças. Salazar só aceitou o
cargo depois de lhe ter sido garantido que ficaria a fiscalizar as despesas de
todos os Ministérios.
Em 1932, Salazar foi nomeado Chefe do Governo (Primeiro-Ministro), cargo que
manteve durante 36 anos (até 1968).
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3ª Constituição – 1933:
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3ª Constituição – 1933:
Durante os anos de ditadura não havia liberdade de expressão, de reunião e
de associação. Foi proibido o direito à greve e não era permitido aos
trabalhadores associarem-se livremente em sindicatos e federações. Também
não era autorizada a formação de partidos políticos. Havia uma polícia
política que tinha informadores secretos e perseguia todos aqueles que
manifestassem ideias contra o Estado Novo.
Existiam portugueses a defenderam ideias contrárias à ditadura e a lutarem
pelos direitos e liberdades perdidas. Durante os longos anos de ditadura,
várias manifestações se foram organizando contra a falta de liberdade. Esses
golpes tinham de ser planeados em segredo, pois senão, os envolvidos eram
perseguidos pela PIDE. 18
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3ª Constituição – 1933:
Para além da falta de liberdade do povo português, também as colónias
portuguesas sofriam com a falta de autonomia dessas populações. A revolta dos
povos africanos contra a ocupação portuguesa foi crescendo porque, ao
contrário da França e Inglaterra, Salazar negava o direito de independência às
colónias. Por isso, as colónias começaram movimentos de guerrilha.
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4ª Constituição – 1976:
Cansados da repressão e da guerra colonial que parecia não ter fim, um grupo de
jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e começou a
preparar um golpe militar. Esse golpe viria a realizar-se no dia 25 de abril de 1974.
Acabava a ditadura e restabelecia-se, então, o regime democrático em Portugal – a
2ª República.
Democratizar
Descolonizar
Desenvolver
eram os objetivos do MFA
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4ª Constituição – 1976:
Era necessário substituir a Constituição de 1933 por uma nova Constituição que
incluísse as liberdades. A nova Constituição resultou do trabalho de todos os
partidos políticos representados na Assembleia Constituinte. E, depois de pronta,
foi aprovada pela maioria dos deputados e publicada em 2 de abril de 1976.
Com a democracia todos os Portugueses passaram a ser iguais perante a lei, quer
dizer, a ter os mesmos direitos e deveres e a poder escolher os governantes do
País através do direito de voto.
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4ª Constituição – 1976:
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4ª Constituição – 1976:
•A Constituição da República promulgada em 1976
representa o fim legal do Estado Novo.
•Restitui aos portugueses direitos, liberdades e
garantias de que tinham sido privados durante a
ditadura (como por exemplo: o direito ao voto, a
liberdade de expressão, entre outros).
•Estabelece o funcionamento dos órgãos de poder
central, local e regional (é dada à população a
possibilidade de eleger os órgãos de poder local e
regional, coisa que não acontecia até aqui).
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4ª Constituição – 1976:
Princípios da Constituição de 1976:
• Na divisão de poderes:
- legislativo (que compete à Assembleia da República);
- executivo (que compete ao Governo);
- judicial (conferido aos Tribunais);
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• Central;
• Regional (regiões autónomas dos Açores e da Madeira);
• Local.
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Reeleito em 24.janeiro.2021.
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• Promulgar os diplomas legais, tendo ainda, a este respeito, o poder de vetar (o direito
de veto define-se na capacidade de não promulgar um determinado diploma legal,
dentro do estipulado pela Constituição);
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• Lei eleitoral;
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• elaborar os planos (por exemplo, nas áreas da economia, das finanças e do orçamento,
das relações exteriores, da justiça, da segurança e de outras áreas setoriais) e ordenar a
sua execução;
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3. Democracia representativa e participada
A todos os cidadãos é assegurado o acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos seus
direitos e interesses legalmente protegidos. Todos têm direito, nos termos da lei, à
informação e consultas jurídicas, ao patrocínio judiciário e a fazer-se acompanhar por
advogado perante qualquer autoridade.
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3. Democracia representativa e participada
Supremo Tribunal Administrativo: são competentes para julgar litígios emergentes das
relações jurídicas administrativas e fiscais.
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3. Democracia representativa e participada
Para além dos Tribunais Judiciais, existe uma figura primordial, no âmbito da justiça e da
cidadania, no regime democrático – o Provedor de Justiça.
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José Manuel Bolieiro Miguel Albuquerque
3. Democracia representativa e participada
Pedro Alves Catarino – desde 2011 Ireneu Cabral Barreto – desde 2011
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3. Democracia representativa e participada
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3. Democracia representativa e participada
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Cidadania Europeia
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4. Comunidade global
Cidadania Europeia
Direitos e deveres do cidadão europeu
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4. Comunidade global
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4. Comunidade global
Tratado de Maastricht
Com a assinatura deste tratado em 1992 (entrou em vigor em 1993) abandona-se a logica
da integração apenas centrada na questão económica, para se introduzir também a via da
integração política e social. A então CEE passou a chamar-se Comunidade Europeia.
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4. Comunidade global
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4. Comunidade global
Para além da abolição de todas as fronteiras, era necessário derrubar outro obstáculo que
agora se colocava à livre circulação, a existência de diferentes moedas dos países-membros.
Nesse sentido, foi estabelecido como meta a alcançar a prazo, o estabelecimento de uma
união monetária e a adoção de uma moeda única em todo o espaço da comunidade.
As moedas nacionais vêm a ser substituídas pelo euro e a circulação do euro como
moeda física veio então a acontecer em janeiro de 2002
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4. Comunidade global
Tratado de Maastricht – União monetária
Critérios de convergência para adesão à União Monetária:
• Estabilidade de preços: a taxa de inflação média não poderia ultrapassar 1.5% da taxa de
inflação média verificada nos 3 países com melhores resultados em termos de
estabilidade de preços, ou seja, com menor inflação.
• Défices orçamentais: os défices de cada país não poderiam exceder 3% do PIB (deveriam
ser inferiores a 3% do PIB).
• Estabilidade de cotações: a moeda nacional de cada país não poderia ter tido grandes
flutuações nos últimos dois anos, mantendo-se dentro da margem de flutuação prevista
pelo Sistema Monetário Europeu.
• Taxas de juro: as taxas de juro a longo prazo não poderiam exceder em mais de 2% a
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média da taxa de juro a longo prazo dos 3 países com as taxas mais baixas.
4. Comunidade global
Direitos dos cidadãos europeus
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