You are on page 1of 4

Autor:

Nasceu a 2 de novembro de 1919 em Lisboa.


Foi poeta, ficcionista, dramartugo, ensaísta, crítico, tradutor,
professor universitário e engenheiro.
Teve uma infância solitária e infeliz, o que fez com que se
tornasse introspetivo, observador e imaginativo,na sua
juventude lia bastante, tocava piano e escrevia poemas.
Sena frequentou o colégio Vasco da Gama e depois do liceu,
ingressou na escola naval, curso que não concluiu por
impedimentos vários.
Veio a formar-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto.
Ainda durante os seus estudos universitários publicou as suas
primeiras composições poéticas sob o pseudónimo Teles de
Abreu. Após isso foi para o Brasil em exílio, onde dava aulas de
literatura portuguesa e onde acabou por se doutorar em Letras.
A sua obra focava nos problemas sociopolíticos portugueses e
criticava o Estado Novo que liderava na época, principalmente
pela censura da arte. Era ativista e estava sempre envolvido em
movimentos anti-fascistas.
(poliglota, guitarra e acordião estudou pintura em lisboa e
paris)
Produziu uma vasta obra literária em diversos gêneros,
incluindo poesia, prosa ficcional, ensaios e crítica literária.
Algumas das suas obras mais conhecidas incluem: "Pedra
Filosfal" (1950), "Os Grão-Capitães" (1962), "Sinais de Fogo"
(1979), "Poesia III" (1981).
Além dessas obras, Jorge de Sena também deixou uma vasta
produção ensaística e crítica literária, que inclui estudos sobre
autores como Camões, Pessoa e Saramago, e reflexões sobre
questões políticas e sociais do seu tempo
Ao longo de sua carreira foi muito prestigiado e conquistou
diversos prémios, entre eles:
Prémio Dom Dinis (1959) por seu livro de ensaios "Os Grão-
Capitães"
Prémio Internacional de Poesia Etna-Taormina (1960)
concedido na Itália pelo conjunto da sua obra poética Prémio
Nacional de Poesia (1965) concedido em Portugal pelo livro de
poesia "Coroa da Terra".
(Foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do
Infante D. Henrique (9 de abril de 1977), por serviços prestados
à comunidade portuguesa. Recebeu, postumamente, a Grã-Cruz
da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal a 30 de
agosto de 1978.[7] Em 1980, foi inaugurado o Jorge de Sena
Center for Portuguese Studies, na Universidade da Califórnia,
em Santa Bárbara.)

Análise por estrofes:

1ª est: O poeta começa por expressar a dor que sente


relativamente à idolatria da ditadura. Critica a atitude das
pessoas por terem o foco nos ideais errados e não lutarem pela
sua liberdade e pelos seus direitos
2ªest: Critica ainda a estagnação em que o país se encontra e
apela pela resposta do povo, espera que tenham fome de
mudança ao invés de esperar que as coisas se resolvam por
conta própria com o passar do tempo.
3ªest: Se não tomarem iniciativa pode ser tarde demais para a
redenção
4ªest: O poeta usa expressões como "rasgar" e "gritar" para
reforçar a ideia de revolta. Conclui que a redenção é quem a
faz, e esta é independente da sua sabedoria, força e outros
atributos, só depende da vontade conjunta do povo.
5ªest: "Aqui está a redenção." O poeta faz referência à estrofe
anterior, onde apresenta a "fórmula" para a redenção. "Tomai-a
toda." funciona como um aviso/conselho do autor para o povo
português por em prática aquilo que lhes é transmitido. Afirma
que se

You might also like