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As Dificuldades de Uma Criança Com Tdah
As Dificuldades de Uma Criança Com Tdah
FORTALEZA
2023
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.........................................................................1
2- OBJETIVOS.............................................................................3
3- JUSTIFICATIVA.......................................................................4
4- METODOLOGIA......................................................................6
5- REVISÃO TEÓRICA.................................................................8
6- CRONOGRAMA.......................................................................21
7- CONCLUSÃO...........................................................................22
7- REFERÊNCIAS.........................................................................23
1. INTRODUÇÃO
Observando cenário, muito se tem discutido sobre diagnóstico precoce de uma criança
com Transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH).
Considerado pelos educadores um fator preocupante na fase escolar, o TDAH é uma
condição diferenciada do neurodesenvolvimento caracterizada por problemas de
atenção, hiperatividade e dificuldade em controlar comportamentos inapropriado para a
idade. Os sinais começam a ser percebidos na infância e o desempenho escolar em
crianças com TDAH normalmente são prejudicados.
Nesse trabalho abordaremos essa condição, em crianças de 6 a 12 anos, de como é
a realidade delas no âmbito escolar e o que podemos fazer para minimizar esse
impacto na aprendizagem.
Os sinais de dificuldades começam ainda na infância, antes dos 12 anos e em alguns
casos são perceptíveis a partir dos 3 anos de idade. Desatenção, agitação, Dificuldade
de compreender instruções, são alguns dos sintomas clássicos, além disso, acredita- se
que se a criança não entender de primeira, segunda e terceira vez, ela pode ser
hiperativa.
A grande preocupação que geram nos pais, é o medo que todos estes sintomas,
possam gerar, um sentimento de ansiedade crônica, pois, para as crianças é tão difícil
coordenar as atividades diárias que terminam por experimentar tipos de ansiedade na
forma de pressão.
A falta de conhecimento, informação e compreensão que envolve o processo escolar
são grandes obstáculos que a criança enfrenta neste período, juntamente com as
características do transtorno, fazendo com que professores, colegas e pais considerem
o comportamento desta criança como sendo rebelde e desinteressado, tendo para com
ela um tratamento preconceituoso.
Dentro do âmbito escolar, as crianças com esse transtorno podem ficar desatentas
durante a explicação do professor. Além disso, tendem a ser mais hiperativas, e por
vezes, até impulsivas, reagindo a situações negativas de maneira intensa.
A importância de uma avaliação neuropsicológica, torna - se essencial para que seja
feito um estudo criterioso e detalhado do caso, aferindo as diversas funções cognitivas,
colhendo dados clínicos, familiares e escolares, desta forma contribuindo para um
diagnóstico mais seguro e acertado. As Instituições de Ensino seguem a norma de
inclusão. Onde estabelece que as escolas de rede pública e privada devem garantir
acompanhamento específico, direcionado a dificuldade e de forma mais precoce
possível.
Os meios de Inclusão e de abordagem dessas crianças com TDAH, se tornam
diferenciados desde a acolhida aos métodos de aprendizagem. É interessante que os
educadores ofereçam atividades com movimentação, como jogos, gincanas e outras
tarefas mais ativas. Além disso, em aulas tradicionais, o professor permite que o aluno
ande pela sala, apague a lousa ou recolha as atividades dos outros colegas.
O apoio da família justamente cm a escola e a comunicação entre ambos, é de
extrema importância para um aprendizado com êxito.
2. OBJETIVOS
hiperatividade) estão cada vez mais presentes em nosso ambiente escolar, esse é um
ensino para essas crianças e adolescentes e não menos importante, o acolhimento que
história do paciente, onde também podem ser utilizados vários recursos instrumentais,
TDAH se vê necessário o apoio consistente não apenas a eles mas também a família e
associados a criação de uma criança com TDAH pode tornar-se um dos maiores
entre os membros da família, pois o não controle e a não habilidade em lidar com os
conflitos, podem gerar problemas futuros à família e principalmente no desenvolvimento
a dividir, a gerar suas relações sociais e desenvolver relações interpessoais. É por meio
pessoas que convivem com ele, como terapia para os pais ou família, esclarecimento
que será gerada uma resposta emocional positiva. Uma vez determinado o TDAH, se
juventude.
4. METODOLOGIA
Ela acha que o ensino é ainda muito conservador, e a necessidade de se usar outras
estratégias de ensino é fundamental, pois, quanto mais crianças puderem realizar
atividades na natureza, mais irão se desenvolver e aprender.
Albano AMS et al. (2012) apud Acúrcio e Andrade (2003), ressaltam igualmente a im-
portância do jogo como estratégia de desenvolvimento de raciocínio, da lógica, como
forma de entendimento e fixação de conteúdo. Propiciar ao aluno TDAH atividades por
meio de jogos e brincadeiras, o coloca a cumprir tarefas seriamente que prendem a
atenção, ao cumprimento de desafios e regras, tão importantes para o seu
desenvolvimento. No momento do jogo, esse aluno busca possibilidades de superar
algumas dificuldades em busca de alcançar o objetivo traçado, e atividades lúdicas
podem contribuir na aprendizagem, pois os prazeres o desejo de aprender devem
caminhar juntos (ALBANO AMS et al., 2012).
O professor deve inserir essas atividades lúdicas em suas práticas pedagógicas, pois
ajuda a criança a estabelecer vínculos positivos e a compreender situações de limites.
Por conseguinte, entende-se que as estratégias utilizadas por meio do lúdico, além de
serem atividades agradáveis poderão contribuir muito para alcançar as habilidades
previstas nas atividades diárias, e também contribuir para que a desatenção e a
inquietude sejam amenizadas.
5. REVISÃO TEÓRICA
O TDAH é uma condição psiquiátrica que atinge muitas crianças brasileiras. Na maioria
das vezes, lidar com esse quadro pode ser bem desgastante, o que representa um
grande desafio para pais de crianças com TDAH ou qualquer pessoa que tenha que
lidar com essa situação, como professores, por exemplo: se envolver no dia a dia,
identificar os problemas que o paciente tem por causa do TDAH. Algumas crianças
precisam ter mais atenção e aprender a ouvir os adultos, enquanto outros precisam
melhorar a hiperatividade. Pedir ajuda ao terapeuta da criança para dicas e maneiras
de ajudá-lo. Ensinar uma coisa de cada vez, não tentar trabalhar em todos os
problemas só de uma vez. Começar aos poucos, escolha um aponto de cada vez para
ter como foco e elogie a evolução da criança. Acompanhar o desenvolvimento escolar,
conversar com o professor de seu filho para ficar por dentro das dificuldades dele na
escola e quais medidas podem ser adotadas para que ele melhore o desempenho
acadêmico. Se informar sobre como falar como a crianças, algumas abordagens podem
ser melhores para uma criança com TDAH e outras podem piorar o transtorno. Então, é
importante conversar com o médico sobre a melhor maneira de responder aos
comportamentos da criança de forma encorajadora e solidária. Conversar sobre o
TDAH, não é necessário ter medo de falar sobre o transtorno. Ajudar as crianças a
entender que ter TDAH não é culpa delas e que elas podem aprender maneiras de
melhorar os problemas que isso causa.
O TDAH ainda é pouco conhecido pelos professores, mas se acredita no
desenvolvimento de novas tecnologias que favoreçam o trabalho desses educadores
frente a essa problemática. No que se refere à sala de aula, o professor precisa dar um
novo formato ao espaço, tornando-as dinâmicas e objetivas, com atividades que sejam
motivadoras e que as instruções dadas sejam claras e gradativas, trabalhando a
importância das regras e dos limites. Os alunos devem ser avaliados diariamente, de
forma a promover sua autoestima, ajudando-os a descobrirem por si próprios as
estratégias mais funcionais. O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC) nas escolas vem anulando padrões desatualizados. Hoje em dia está sendo
descoberta a educação 4.0 que garante uma educação mais atrativa, com
equipamentos, jogos, vídeos, totalmente diferente da sala de aula tradicional. Apesar de
serem ainda ferramentas muito debatidas e desafiadoras, fazem com que as crianças
se tornem pesquisadoras, despertem a vontade de ir além do tradicional e estejam
sempre em busca das inovações. Seja pelo uso de computadores, navegação na
internet, laptops em sala de aula, jogos, data show, entre vários recursos. Os quais
buscam que as aulas sejam mais interativas, fornecendo uma percepção diferente ao
conteúdo.
No apoio organizacional, o professor pode ajudar criando uma rotina pré-estabelecida
com o aluno o qual deve seguir repetidamente e diariamente. Esta espécie de roteiro
serve para ser um lembrete diário. Os professores estão sobrecarregados e não
conseguem lidar com o assunto. Eles lidam com uma série de alunos com problemas e
não podem se dedicar aos alunos com TDAH – destaca o psiquiatra Ênio Andrade, que
coordena o Ambulatório de TDAH infantil do Instituto de Psiquiatria que funciona no
Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele pondera que diante de uma turma que não
raramente chega a 30 alunos, é difícil um professor conseguir dar atenção
individualizada e conseguir acompanhar de perto as suas dificuldades de cada um. No
stress do dia-a-dia, mandar o desordeiro para o corredor acaba sendo a maneira mais
fácil de restabelecer a ordem na turma. O aluno passa ser visto como desleixado,
preguiçoso e indolente. Na verdade, estas são limitações impostas pela doença, que se
não for corretamente diagnosticada e tratada, 18 atrapalha tanto a vida dos pais quando
dos filhos. Reuniões com a direção são frequentes e, não raro, acompanhadas de um
convite para trocar de instituição de ensino. As crianças portadoras de TDAH não se
adaptam bem a instituições de ensino muito tradicionais e que tenham um código
disciplinar muito rígido. Nestas escolas, castigos e suspensões por problemas
disciplinares são recorrentes – explica a psiquiatra Vanessa Ayrão, pesquisadora do
Instituto de Psiquiatria da UFRJ, a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
5.1 QUAIS AS DIFICULDADES COM A CRIANÇA COM TDAH
Nesse contexto, os rótulos impregnados nas crianças com este transtorno, como
criança agitada e até mesmo mal comportada ou trabalhosa, devem ser extintos do
âmbito escolar, pois o TDAH é uma alteração multifatorial e apresenta um padrão de
desatenção e/ou hiperatividade que pode levar a problemas emocionais, psicológicos e
sociais que podem acarretar déficits funcionais (Silva, 2009).
Crianças com TDAH geralmente apresentam sinais e sintomas, como agitação,
inquietação, dificuldade de atenção em atividades muito longas, facilidade de distração
com barulhos externos e com seus próprios pensamentos em determinados momentos.
Destacam-se, em alguns casos, situações de esquecimento de diversos episódios.
O TDAH é genético, vem através dos pais pois vários fatores podem influenciar muito
na evolução desse transtorno, por exemplo: a falta de compreensão de um
acompanhamento clínico pode influenciar nas dificuldades de comportamentos e de
socialização em crianças com TDAH. As escolas devem adaptar o ambiente
harmonioso e aconchegante com professores capacitados para receber os alunos com
TDAH. Então a escola deve estar adaptada para receber essas crianças, pois o
relacionamento entre os pais e a escola deve ser complementado.
Na escola deve ter atividades com dinâmicas que chamem a atenção dessas crianças,
para que as mesmas desenvolvam o gosto de aprender novos saberes e elas sintam à
vontade de querer aprender, pois sabemos que o ambiente escolar é um importante
aliado para a formação do aluno, pois ela está a cada dia construindo conhecimentos e
fazendo novas descobertas tanto como dentro da escola como fora dela também. Deve
ter atividades tanto esportivas e como dialogadas em algumas temáticas, como por
exemplo: aulas de campo com apresentação de figuras, histórias com imagens,
fotografias dos alunos e de seus familiares, vídeos curtos, músicas, entre outro
recursos, para atrair atenção e que não caiam na rotina, pois o aluno com TDAH pode
se sentir entediado e acabando não querendo participar da aula proposta. Sabemos
que o ambiente escolar é muito importante é um grande aliado na formação do aluno,
pois a cada dia estar construindo conhecimentos e fazendo novas descobertas mesmo
não estando dentro da escola. Pensar em novas formas de evoluir esse aprendizado
deve ser uma tarefa constante para os professores que realmente estejam interessados
com a qualidade de ensino. Porém muitas estratégias estão à disposição para os
professores como desenvolver uma dinâmica de estudos com planejamentos
procurando não apresentar práticas repetitivas no ensino do cotidiano, pois existe um
mundo de transformações e as crianças estão sempre ansiosas esperando por
novidades.
O professor ao lidar com alunos com TDAH deve fazer atividades que desperte tanto
o desejo de crianças que apresentam comportamento adequado como aquelas que
apresentam comportamento hiperativo, como atividades com dinâmicas voltadas à
expressões que ao mesmo tempo adquiram alguma aprendizagem.
Pelos estudos de Piaget (1976), é possível identificar que a atividade dinâmicas são
uma proposta ótima para que as crianças possam adquirir, se expressar e transformar o
meio em que ele vive e conviver em um ambiente saudável pois ainda existe muitas
possibilidades de poder compreender os desafios do mundo e dar á elas oportunidades
de suprir suas necessidades. Essas atividades de dinâmicas serão capazes de
aproximar todos os envolvidos e que mesmo tem tempo envolvê-los em situações de
parceria, podendo explorar a paciência, o respeito e principalmente a amizade, pois as
brincadeiras são capazes de dar as crianças momentos de liberdade de expressarem
suas vontades, suas ideias como as outras crianças. Se perguntando: O que posso
fazer? Com quem? Ou onde? Como? Esses são alguns questionamentos por partes
das crianças, através de seus comportamentos e o professor e os pais ou responsáveis
pela educação delas impõe a elas limites para que sua vontade e sua felicidade não
ponham em risco as dos outros.
Assim como qualquer outro tipo de mudança de cenário, a educação da criança com
TDAH também possui uma série de vantagens e desvantagens que devemos observar
para entender seus benefícios e o que ainda precisa ser melhorado. Algumas das
vantagens, é uso de conteúdos interativos nas aulas: jogos, aparelhos de realidade
virtual, vídeos em 360º e várias outras tecnologias interativas podem ser utilizadas para
passar conhecimento e engajar os alunos durante as aulas dentro da inovação da
Educação. Desenvolvimento preparado para as rápidas mudanças: não conseguimos
prever o que vai surgir de tendência em dois ou nem mesmo em um ano. Mas a partir
das ações da educação, os alunos passam a ficar mais preparados para esse novo
cenário.
Algumas das desvantagens está relacionada a preparação dos professores:
atualmente é a falta de preparo dos professores para programar essa inovação nas
aulas. A formação já precisa contemplar essas novas práticas, também como
dificuldades está relacionada a resistências dos pais: com uma formação mais
tradicional, parte dos pais de alunos tende a resistir às mudanças trazidas pela
Educação. Contudo, é preciso manter um processo contínuo de avaliação de resultados
para comprovar as vantagens dos novos métodos de ensino.
É possível manter o interesse dos estudantes na aprendizagem, pois ela é coerente
com a sua realidade e a forma como essas crianças e adolescentes funcionam, se
comunicam e interagem com o mundo ao seu redor. A transmissão de conhecimento se
torna mais efetiva, e é criado um diferencial para as escolas que adotam esse método,
uma vez que os resultados positivos são nítidos. Assim, o aluno ganha liberdade para
produzir conhecimento de acordo com os seus interesses reais, utilizando metodologias
ativas e atuais de aprendizagem. Traz mais engajamento dos alunos devido à dinâmica
das novas tecnologias melhora os resultados no longo prazo e permite uma
aprendizagem mais efetiva. Os conhecimentos são contextualizados e, com isso,
apreendidos de maneira mais eficaz. Dessa forma, tanto a satisfação dos pais e alunos
quanto à dos professores aumenta com o processo, o que melhora os resultados da
sua instituição como um todo. Na educação 4.0 trabalham-se as metodologias ativas,
sala de aula invertida, laboratório, cultura maker, atividades baseadas em projetos,
educação socioemocional, gamificação, aprendizagem colaborativa e o ensino híbrido.
É preciso entender que, a todo o momento, temos que questionar e rever nossos
pensamentos, convicções, conceitos e crenças sobre aquilo que aprendemos e
consequentemente, o que ensinamos. A humildade de estar disposto a aprender,
principalmente com os próprios alunos, é uma virtude para o educador. Ao permitir
aprender em sala de aula, os alunos também podem colaborar com seus
conhecimentos, experiências e histórias de vida. Uma das exigências do século XXI
para o educador é a formação e desenvolvimento permanente. Fato é, que
constantemente somos bombardeados por uma imensa quantidade de dados e
informações, novas tecnologias, descobertas em diversas áreas, inovações que
contribuem e afetam a vida de milhares de pessoas. Muitas vezes, o educador não tem
tempo de analisar e refletir sobre todos esses acontecimentos. Mas, cada vez mais se
faz necessária essa reflexão, pois, todas essas novidades, teorias e concepções
influenciam na prática educacional.
‘’A docência requer responsabilidade por uma boa prática pedagógica que está ligada às
atitudes críticas, discutidas com o coletivo que compõe o processo ensino- aprendizagem em uma
formação contínua. O profissional criterioso faz escolhas subsidiado no conhecimento científico, constrói
seu conhecimento considerando diversidade social, cultural, econômica, política e humana.’’
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superior.pdf/view 20/04/2023 19:50
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