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  • Elizabeth Edwards - Rastreando A Fotografia

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    What is it to practice history in an age in which photographs exist? What is the impact of photographs on the core historiographical practices which define the discipline and shape its enquiry and methods? In Photographs and the Practice of History, Elizabeth Edwards proposes a new approach to historical thinking which explores these questions and redefines the practices at the heart of this discipline.

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    Elizabeth Edwards - Rastreando a fotografia

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    Rastreando a fotografia’ Evans Eownnos a Ajustando 0 foco ‘ste ens explore a conturbads is da Fotoraia ma rita antropokigs, Iterpretando- enguanto uma série de ineragdes uansculturas, ages, en fjementosepotencins de evidécs,Pas tn, apresento tes “nstantineas™ {emiticos de momentos de enzelagmeto, os quis apeianodeslocamento da telco antropgcacom omen eager, tl core argent ‘Ploey (1992), exst uma conven ist no paseo entre antropaloga fotaraha que sina atravessa rmpar, de forma mt, sas item um ‘omplexa mati incrio mein, dso, poder atoridae ean Nes ‘sedi, os instantines” que props pdevam sr resumidnsquestes de ein, poder ean, Ess motes no so mastuamente exchdentes eles se sovepem ese amalgamam em wos pono max cnsituem momentos fe foc. Aemas,embors ha una grande vrai cronolipca~ de 1800 1970 de menos de 1970 até fas de 190, ede meade de 1990 até di Adehoje- ¢necesro dizer que tal varias, com requénc, dobre abe Imes pra asim const tir uma histeta lien Refletinde aera dat me facets hts da antopolg, ponder, agus fotografie com as gua os sntropogor se envolseram ne apes aguas qu els praia ‘Obriaments, Ih muita cosa que feu de fr. Nest texto, concentr-me em restos hitricse resultados de pesquisa, mais do que na apresentago de ‘uma hitra da metadologi~snds que € preciso restr mais uma ver, que ‘sas questesextejam loge de serem mutarnenteexchaents. Os ios desenvolvimentscomtersprinea sae otra ple ser stead em ale uns os, como os de Pink (200), Banks (2001) e, amb as pgs de ‘Sumas evita expeciladas. Devo iniages que um curt ensao como ‘tein, devorestngirme, em grande medida a univero dang ea, no obstante es iste esas anlises posi ser ects, ignlmente = com sobveposges, par um ad, e flexes spectias, po ous, poe intermedi ‘de imagens prods em pts antrpolgeas elias, por eacrpl, pot falanes de ingu rancesa, lems ou bones bem como em qs tos gare ao rer do mando em quese nateaaplicacso do metodo antopolgco. [No primeioistantine, que ata de quests de evidénci,abord as ma: eras pels quis a fotografia (meio) eas fet objtos materia) tém sido liza pra estbelecer ato antropolgico, Ness enti, igo odesoca- mento de resorts em dies a realism e aor valores de verdade da foto ‘afi, que se astauram através de umn conjunto de peoposg es sociostticas reunidas em weno do dscurso da “pase”, cm todas sus mpliagSes para © no-atural,o irrea eo “nsturalismo" antrpoliio.? Ess questes esto foteralmente associa 3s Kets de observacio, evidéacl,verdade e int ‘pidae clara ~cuos pesos mora S00 cere do projeto antopolgis [No segundo iastantinco, lho pars os modes pelos qua as pics represen acon da ftogaiavornaram-se presen marcane em polities cultura Aerepresentas, dentro c fora da dsciplins. A fotografi, especialmente se ‘pena produc do corpo colon enquanto objeto antropanc, tomas tin elementochave da crite cultural a charada “cre da representa ‘qe comeyou ns décda de 1970. Asombrada por seu pasado colonial, tind ceres dese papel em milo aum ambiente pse-colnial cadaver mais ‘al dsciptina encotrou, no lezad visual de seu pssao, unico psa ‘mediante oa pode explora constrain do conheciment ateopliic, es 55,7, tra 195) Thee (8, Seb 198.Znmen {hen tc 2 Tap pe mes de gn ep i ‘oon eran re ere na em ten TL Teena endo oman mae ema or fim, explor o papel revitalize rentrptada da fotografia dentro da ntropolgi, nomeadamenteaemergéncia de etnografias de pitas fotat- Tics de um ldo, eo reengajamento hsteco cor olga visual da ateo- poli de outro as estos no apenas abriram a possible de agcin to dominio da hstria curl, a, também, desestablizaram a autordade ‘tanto de antropslogs quanto de as proiaes ftorifiss. Iso permit © surgimenta de micro-hinris visu critics, flexor ¢colaborativas, ber ‘como encntrostransculturaserelgses da foografia cm omaterile0Sen- Soria: sss estos revelam at complexas dens da fetograss port sina ‘nai signficatvament, eles am Fotografia no somente pars reir de ‘coro com a melhor pritic do momento, mas camo um prima a pari do (Gal sc torna pone pens outas en do erpreendimenteantropegc, ‘Asim, de modo gra, xt nso anlisa como a ftograia pode sr suse ho apenas na anropclogi aul, as a dpa como en todo. Atavés 4 cirulago Muda de imagens e das estatégis de representag, bem ‘como ds rontccas moves da pti dscipinar eda makivalacie pss- Dildade de ecodficato da fotorafinem 5 constelase wns complexa tein de aflsncas,declogin abordagens teria e metalic cm lagi 8 Totogsfia, de modo que as prices contemporiness da disiplina eo legato ‘ial da antropolgia no padem, necestaramente, ear demvenchades (0 que ets epic ness histori € 9 deslocimento dnsmio de como & stropolgi produ sas evidéncas, como elachega i suts verdad, como situa sua obyetidade, come lida com ua subjetidade enim, come emtende ‘un intersbjetividade (PINK, 2001, pp 19-21). Estratégias de evidencia ‘A natureza mecinica india das fotografi, enquantoinscrgSs aparen- ‘temente no medias, er com que ees Se tomassem cents para 0 «str ‘elemento eariculagio do metodo objeto do deseo de abetividad por ‘ums mpl ara de dacninas Entetnt,embors fotografia poss se unt Ferramenta eal por exceléci valdato da eidénca tem sido atu, mais de ur clo & qualidade da cero. leo fled creacentemen: ‘we incorprao a presenga de pesqusadores de campo, na medida erm que © ‘corpo se tornou urna espcie de clmer,absorvendodados pointer da ‘bserach conto em termos centiios eral por ols naiticos ‘reindos (GRIMSHAW, 2001, p53; GRASSENI, 2011). Assim, font da fotografia, ou sj, 0 ol antropolgio rior, tornow-se tio importante i ‘quanto o conto inscrito de modo mecic, abrangendo, com eft, tanto sconfiabiidade empirica quanto coreg procedimental (DASTON & GA ISON, 1992, p82) demos rar am reali anropolgio aston. claro que o ream e eu empiricismo = como um cimplice politico, he _emdnico e mais propia — tm ido objeto de especial ateng$0 no cinema «nn ftopafia ao long dos kimos rata anos, tlver mais Mas este no & © espago para revistar ei argument. O que & significa, a, € 4 mae ira ela qulo efit fortemente realist da fotografia us traneparéncia Fomneceram autoriade atvidade etnogrfics, pl menos to nos 1960, «dram uma forma concrets 2 sonsme da epresentacio antopolgica, proclamando: Iso € que vet tera visto se estivese I comigoobsernda” ce "Voet est i. porque eu extive” (CLIFFORD, 1988, p. 22) Desse modo, 2 fotogzafiasornaram ae hares pivilegiados ary comtnicar «sentiment be imersio cular uma espécie de substitute da experiencia pss dota bo de campo, apresertando~ om autoridade - que poder te sido vito Foi preciamente por tas ries que fimo dos parmetrox da imagem tomou-s tho importante. A fotogiitinha no apenas qu registrar, mas ue reservar aautordade da eidéncn ea hi, O ato fotorico, msi mesmo, leva er imperceptveleransparente: em 1951, vr Nets end Queries on Antiraploy desaconelbva ous da mera 38 milimetrns, qe eva manta temfienteaos lbs, mascarando portant, face de forma lndessjavelmente Intrasiva"(RAL, 1951, p. 354); , a0 longo do agculo XX, 6 mesmo manual exortaa sentido de espontaeidade enisbildade da cimers, pol "mtas Foxagrafias [| s extagadas porque o sje ert allan pars fotgrafo® (BAAS, 1912, p. 271), conselho eepetido a edgfo de 1929. Obhar ps “iment numa representagso atoconsciente arcs a presenga do sto, do autor edo espectador,desafiando 2 autoridade do anteopslgo, 0 que pert th sentido de imedatismo, espontanedade naturale sobre 0s quai valdade da dbseragso ea representa ison esto seas, Posar¢, nese sentido, consierado alo “ao satura’ comsiderando que a ntropolgi est preacupods justamente como fsx natal da cut, Imedndo deta, ses aloes foram artculados com clrez por Margaret Mead e Greory Bateson, uj trabalho seminal sabre o desenvohiment in fan socialaso ea personal em Ba, entre 1936 1938, resukouem tum tour de fre da ado observacional naga ca, na medida fem qu eles tentaram srs cmers como uma nova metaologi sstemiticn Fern 1. (101) ete (8 Ae preciso e intgdade° Mais de 750 fotografia foram publcaas em Ba linse Character: a Photographic Anais (1942), oranzadas em sis de ens Fotografias centficor que demonstra tse dos antroplogo, 28 eterminadas russ, tis como "Stages of Childhood”, "Autocosmi Play” "Boy! Tantrums” CACKNIS, 1988, pp 168-70), Vea pena considera o mito ws poe Mead e Bateson png cle articla lum pata climate de um conjnt capeicode rele ene a anroploga de campo a fotografia ea constr de seu bjt, sobretada no qe ange pose € 20 “atu” A pose, a interengSo ou 3 rencenaso pera cont Tair ma verdadeantopoigcs? les airmar “Nie tenants caper gat Acontecisnormalmentec espntancamnente, rs verde decidir sobre orm, eto, fier os hlineses reptirem os comportamentasemcondgges dens the ninagso" (BATESON & MEAD, 1942, p 49). Ein outas plats, os valores dominantes de traduto imedata da vss e da experiéncia moldaram tanto a metodlogi otgrtica quanto a and subnequene Fi). "age 1997 Fos Mage ed tome bee ema a "Noctanto suacSo nfo asim th clr, Apesar de sua preocupaco com “o normal” no “espag e tempo natura, les excreveram o seguite: “Em tos eis, ns crams © contesto em que as nots eat fotografi foram rovuzias, sea mediante pagamento pela dana seja penn para que 4 mde arate banho de eu fio até que o ol eiveste alo"; prem, les salentam: iso € muito diferente de fotografie posts” (i lp 50), ‘Acting intervencionisa de contexts se jusicsva como wma extensio dot parkmetros aceite de purticipacioe, assim, da propia verdade discipline, fem que o pgarnento ers, de fto, ase econtmica pa performances te ‘ras ou que o tase do banho seria prs focar a atengio natural no bebe, iminuindo a consiéciapeoblemstica de er fotogrtade, algo que podia esestblizar cones chave da valida da dscns como a normalidade eacspontaneidade, [No ent, simultaneamente Batson © Mead lcaliam a verde ante polgia na iascrigSo quimica nfo mediads do negativo. Ince, Bateson (id, ibid; p. 51) tem o cudado de saenta que qualquer Interven nas fotcrafis for fits dentode “convenes cenicis[] excrupalonamente respitadas, que nada fora adiciondo ds fotos, e que qualquer manipula ds neptivos ou da impeessio a cfmara escurs sera, merunent, para “fuser o pssivel para que o papel obivesse o maximo de rendimento sobre quilo que ets presente no neativo™ (el, sid; p. 52). Now egativos que foram apereioados,o process fo rvado com cade extreme, tormando © parimetros da manipula claro. Da means form, os parmetos da selego apresentagio ds fotograias a liv foram exlarecidos, ma ui ‘vex articulando a qualidade ea forma do valor evidence: “Cada fotografia pode ser vista como quate puramente objet, mis,» justposgo de das Foxoprafis diferentes cu conzastantesf um pss em drei general entific (bi, p. 53) Em tal delaras, perecbemse valores moras fem toro da artculagSo de uma verdad antropoligca que emerge como re- miss no apenss de una verdade da natreza (0 normal eo espontinc}, mas também da moralidade da astarestiSo cinta, Ino exclu o potencial eaestailizador da “pe” «eve vm emquadarnente enfice mo ‘ulbjetisdaes pode ser contrladae Se pose notar no trabalho de Bateson © Mead uma antec ds debe tes posteriores sobre a fotografia ea cnstrucio da sutriade ntropligie, pode-se, também, encontrar resonincas desis preacupayies muito antes, (Os valores grupos em trno da fotografi, bem com da rstalzai da ‘verdad da observagioenquanto algo aser artical através ds cme, suger to comego do sea XX. Na mods en gue a pric do trabalho de campo {oi se estabelecend com mais forma e mas fore, 0 valores de verdad em {ood fotografia tam foram midando, Mais uma vex ¢ pose ver ease process eft nas atte em relago a questo da pose. Apesar do dif felasonamento de Malinowski cm 0 meio fotogrfico e suas implicates (MALINOWSKI, 1935, pp. 161-82; YOUNG, 1998, pp. 5), ele fr um {oxsgrafo avo ecompetete Inclusive, le usva extensamente sfetorafis fm mis publicages, com cuidadosa montagern e cm refertcias creas [SAMAIN, 1995), Sun atengio 8 natures de suns evidencis Fotis ‘conta sunpostra manifesta, Contudo, Malinowsi assim como Mead e Hteson, foi cuidadoo 20 rar suas otgratias dentro das pritias coments do realm eda atoridadectnogrfic,Istocré mais acento ma legend para {foto rimero cem de Corl Gardens and Their Magic onde ele €cutelo=0 {osaientar base de observacio da autora do pesqusador de campo"Et foxomnio€ posads cla fo tings durateo verdadero rt burke, e mostra Aconcentragio do feitcir no usb" (MALINOWSKI, 1935, p.280)-Ou fej, pce parecer posado, mas no ¢. A despito desu nfse na ubseragso med, ee noes aveseo a0 uso cuidadosamente controle ds poe ou eda eenenasSo pra ater imagens que ao poderiam ser obtidas “rauralment’, tain com em stuagSes de mais de guerra ou relies sexu (sbi, pp 461-62; YOUNG, 1998, . 17) A atentar pasos parimetros da fcoprain, Malinowski ess tree, dino os parimetias dackser aso participante ocampo , com eet,» prpriavalidade ntropolgica de suas evaenciase ‘papel da fotografia dentro del, De modo similar, em sua cls etnograi, rari, onus e magia entre fy Azande (1987), Evans Pritchard chara 8 stencio para os partes da Foto trexe, "Kamangaasaprando um apito magico (oto posada). Hl ets ‘onsen das quests acerca do stars da evidéncl eda autoridade, como Malinowski Enreano, a fotografia de Evan-Pritchard carrega uma marca ial dese perio starus. No apenas os lbs de Kamangsnio ches 3 cero apt (o gut bxo da chimera mostra io de fora clara), como 0 fengudramentproximo da fotografia vem corte estisticamente diferente th “suo sem estilo” e do imeditsmo que est incorporado mo abservacio que informa grande parte de suns fotoraias (MORTON, 2005}."E como se fle etivesc afimand que esa fotografi € de ours ordem (Spurs 2) pincer tne ne a cr a enrte nc ev aS meiner ease Raison mane il" Claro, ¢ possvelargumentar que a neessidade da pose oda reconstrusso Adepende ds tecnolgas disponives Seguramente, iso parte da equa At onibidades tcncasmalan an expecta ol ee apa or da fotcgafia~ de ato, o que ¢ eccamente pose ets emead de forma mum dado momento hstrico (WINSTON, 1998, pp 120-23). Noentanto, no podemos reat slags entre nara «-oposado,oreal ofa", absohitosdeterminados ecnicamente, em vez iso, como seri, devemos considera deslocamento ds parimetos de bjetvdadee at maifetagtes ius que Ths esto ssocnda, integral om oq éconcebinel No periodo inca pose ea seencenago deve ser entends como uma ova de demonsraio cients, a ala replica ea pate el mec sistema evidenciativo. Por exemple, respondendo 3 primeia edi de Notes and Queries (1874), E. H. Man inacteveu em wna chap ftoprifica un quacro cura “Andamanese Shooting, Dancing, le png and Greeting ‘que fo reproduida come evidenciademonstrativa mas pins do Journal of the Amthropelgial Instr (gua) ‘conceit de demonstraio cen do métdo da cin, esevconcelto ‘relato de “test virtual, eso tas do trabalho de muitos ante [logos centifcaente tends do inal do sul XIX e do ini da 3 ilo, por exemplo, uss poe ea reencenaco par verificar csr seus those para demoastrar um pont cientfico (EDWARDS, 1998). De mo a, oss no pros “ocprafa poss” para demonstrat ss dn UUACKNIS, 1984, como ele mesmo pos pra foto, fim de demonstar a forma eat da ceria Hamat aren intuit de a representaies hen famente auras pao Museu Americano de Histra Natural (GLASS, 200) 1 conccito de demonstasso, no sentido de confemaso performativa de fidencn © cientiicidde, ermboraproveiene da ciéncio lo seco XIX, Permanece central pura o estabelecimento de autoridade atropoligca mas Publicis. Buteson © Mead, ‘exemple, “bjetvaram nos mostrar que rafa So uma demonsrago decom o ros bios dos blineses formar sea carter (SULLIVAN, 1992, p29; rifo me). No entanto,« relagio entre antropoogia © fotografia fai assombrada pela Impossislidade de controlar chai aletéria dese meio Tana eta 2 ‘is de evidenci ho tentaias, em sas ferents maneias, de conte ‘exces de slnfcados na fotografi (PINNEY, 1992, p.27; POOLE, 2003), que, por sua instablidade ineente, ameagou desestbilizar nio apenas os dados antropogios, mas pps autoridade anteopoligia ‘intervengi cent e pose consti, nas uma forma de conto ‘exces ftoprifico,oranzando os dads focando a tengo. Porm, Sas Totografias nko poderiam se contdas no nivel dans, eas poderian ser ‘contd, entio, por intermodretrica dolar da discpina, No sul XIX fot argument que o “lho centficament rina supimiia ‘nae categorised nfrmags vs 20privilear tess, de manciea ert ‘evidences sft ruc dado que, no period em questo, pouas “fotgsafias ntropoligias foram fet com una itengo cnt espec fice, torandose"antropoigcs”somente por intermedia de categoris de ‘consumo, conforme as imagens foram, frequentemente, vendo nec tent or regimes exc pcos concorrentes do veyeurismo popular e da céacla (EDWARDS, 2001, pp 27-50, ZIMMERMAN, 2001, pp. 17475). Tadava a apropriagi das imagens pela cia tomou-se cad vez mais pro- bemitic pare o antroplogo do inal do sécalo XIX. Os concets de oe centifico e abjetvidade ado poderiam mals, sozinhos,serem invests na recedfiagso do trago indi sim, como suger por men da qualidade da ‘shueragha. Osmond rode da evidncia visa gue presui um aie ‘deinterengio no se encalnava mas no modo “nara da ntropologa tal como quando ca srr mo ince do scale XX. Ese natura, comma ‘mos, rego a experéniadrta de campo, mais qu odesenolsimen to de cpacidades dos dads Gentficos (GRINSHAW, 200, . 52). Nessa redid, ni pose a ntervenco tram desagradivel ressondaca com ‘mlpeament Ftogrfin da rage cla material da geraco anterior 0 ‘ual Malinowski (1935, p. 460) desceeveu como “cientifcamente esti” = ‘oma sa também fv entend come alta de vale inteectsis emoraisde imediatsmo,proximdede eobeeraio, De fate no momento en que Coller ublicos Visual Anthropology, mn 1967, quests sobre «pose no eram ci tidar releme sem medina, ve trad experdncla da obverngbo prtcpunte para ins interslaconados de resto, foto-enteit, snes € Anise tina tornado valor asumido de ftograi No podem conti, ver ne proceso de refnamento davidii desde tam blest dip Grins apoto paras roti Hada nite ‘nope ota rts vay 3 0 ce fer da fora lp ‘ic d ser control dentro da rp strpos tr covet $ stropalg sos pelts edu ogres (RUBY, 1976, BEC KER, 1981; EDWARDS, 1997; GRIMSHAW, 2001). atroplaga sempre eve consciénci dese “outro fotgrfico”~ de una inscrcso mais criti da rea das arts eds pritias documents! Nese sentido, pass, go, 2 ‘explora, de manera et, o statu da evidécla ness Frnt. Becker defini» diferense entre as chncas socas a fotografi, afirmando na como adescoberta da verdad sobre o mand e tra comm expres so estetica da vss inca de alg’; ms ele tre sugeria que as das ‘ertentesestavam indasocivelneteenredads (BECKER, 1981, p 9), Co- Iexdes dese tipo podem sr Fits, por exempo, etre oarajo ftogriico de Malinowski, en Coral Gardens and Their Magic sequtnca de Bateson f Mead, em Balinese Character, 3 forma fotoensisica emergent et tevistas como Life ePeue Past. Exist clos parlor estistcos ent 4 ‘verossimihangs sem medias da fotografia antopolgiadecampo outs pitas amadras de fotografia instants. ‘Un bom exemple desseenriquecimento recipraco entre antropaage fae {ogra documenta pod ser encontrado no tabulho de Tim Asch, reali tmha Cape Breton, na provincia canadense da Nova Esc um projet de tfocumentacio rural executsd durante alguns anos, a partir de 1952 (HAR- DPER, 1994) Anda que « importincia do projto no tena sid reconhecida for antropslogos mguele tempo, ele & interesante porgue data do pesado [pi Sonunds Guers Mandi, quando a antroploga visual, enguant ubirea fotalmenteaticulada, emer paride um grande nimero de diferentes Fuiaeseexpcincias sis especialmente dosestdos em coming na enquanto que, 0 mesmo tempo, esboava um est fotogrsio ato. Ensciente para rar um sens de ntintimo c de solder dacbservago em Hes do "eno sem ex” antropolgico Tinbora mais conhecdo come cineast etsogriic, Asch possi wm pano de undo fotogrtico que ea bastante rio eltco Ele tinh taal com Aotgrafos modernists, tis como Minor White, Edward Westone Ansel ‘Adams, «f inflenciado por outros, como Eagene Smith (NORDSTROM, 1994, p97). No pejenn dle Cape Renton, Ach trbalhon mut peimo & Toh Coler, que, no perio, estvacaborand sas idea sabre a fotografia am mtd de pesquisa antropooga Entretanto, a prépia inspira ie Cole veo no apenas da antropolgi, mas tambem de Roy Stryker eeu ‘sis tn me ene den nae ri en Aico ited mr roca ra (298 ¢ intr) 164 ‘wahalho na Farm Security Adminstration? Nese empreendimento, Stryker tinh empreqado fotgrafos como Dorthes Lange e Walher Evan, js seo bro 2 misrin apéria dos nos 193, ss Tata Uni, trans «ios do cinone documenta humanist progress." Por consesiate, ‘enquanto as ftografias de Cape Breton etavamn funda nos principio da ‘bservgio antopoligica ~ “at poquens coisas da vida” (HARPER, 1994, » 13), que tém resoninca nos “ponders” de Malinowski - ls de ‘monstram, no entanto, a elsia articulate modemista do cater do melo foxaprfico. O impacto do detalheetngrin stesivo repos, enti, em seu cfc chee a elementos de campos (NORDSTROM, 1934), Tadavia, pesr do potencial para uma base extended trabalho ftogsfco dentro ca antopolgia do surgimento ada vee maior de volumes focads em metodo tai como o Visual Antrhapelogy, de Calli (1967) ees peo ‘ugagdespersntentessbmeaevidénca metodligica (RUBY, 1976, HARPER, 1987; LARSON, 198]; CALDAROLA, 1998; GRADY, 1991; PAUWELS, 993; SIMONI, 1996), parece tr avid, simultaneamente, uma neal sitemitica do potencil das fotografis em aiciona algo a0 entendiment sntropolico, Esa “conofbisstémica€ demonstada por outro Iron fontirs da anropoogi eda peta ftogsfic. Tate de Death Ritu of Rural Greece (1982), metade taoyraia, metade ens fotogrific, que ‘onto com oantrpslogo Loring Danforth nterigincom um conjntode fotografi cde Alexander Taras. Asati de cada veg, nterclada com vers de laments nebres, feivamente, espetarnse de maneia mit A intenglo dos autores fl, precissmente, “comunicar tanto uma rept Intelectual quanto uma emocional” , com iso, “colpsar a dsinca entre 1 uo Outro” (DANFORTH & TSIARAS, 1982p. 7). As fotografia de ‘Bina, em uma tradigdodocumental humanistic, proporcionan uma seni ‘od ems e afet por mei eum fort sentido de engaamento pes Entretanto, quando o volume fo sesenhado em revistasantropolgiss, cle {oi analisado como text. Os percursos de Danforth, que pasa por Van Gennep, Hertz Geertz, em react 2 itl, more a0 cotidan, foram Alssecaos com pouca ot nena rleéncn be fata Ser uefa Sd eh Va Atop (1679 Sk ‘co ema Men e aes stan han stale Je compo cm a (ARSON, ian "faceplate kang (184 (10), 6718 ath {irs ideal Ona (198334 pA) ea ‘questo do que urna desig racional? Ox por que imager, erm mesa, ‘sav simplesmente “invsel” e margnalizada no debate intelectual? Ter ‘Geddes tenharesumido bem o diem a0 reseahar outro lvo ftgrifico, ‘Gardens of War de Robert Garner (1958), na Americen Anthro. Aide ‘ve poatn ser vistas como “exessivamente bjt" eleescreveu “Jah Interpretagdestransculuris, no entanto, dever,necessaramente alm do Tato, test inal pra ser se elas devern ser tds comm apenas subj J persicazes de fato deve sero grau de comico que elas proprcionar 40 Indiv ~ eto, espectadoreouvinte” (GEDDES, 1971, p.347) Noliamos,ento, as questse ceca dos muitos sigificados dla possibildade de controled evden, 10 rewltado parce ser uma fotografia qu, apesr das hats metodlipes, fi efetivamente, maginaiads, pelo menos ntlectuslmente, no interior ds Aebate antrpoliico, De ato as fotos praticentedespareeram de textos Anropokiniosséros na década de 1960 (HEUSCH spud POOLE, 2005, p. 090), trando as fotogratasdeautemicasi dis cbueraées do trabalho de Kampo ede montagem de cenas.Além dss, o advento de tecnologia mals ‘heise acessbeis de filmagem oferecea formas de esr que parecer “Mule apropriadas a0 projetosatropoligic. E, anda mais importante, a des fies contnsa da ntropologia cami em relao ao val ~ especial te fragmento e 3 reiicaco, quaidades do instantineo ftopdfico = torn 0 no apenas peoblemstco, mas intelectualmente est, ase fecramenta de uma vlhaantropoogs, qe permaneceu dlinadara de es eno reveador de verdadesprofundse ds experiéncia humana Poder da representacio prficio de Meal prs» bea Pini of Vieual Anhrpolgy, de Hox (1975), lamentandoa condo do visa x una disciplined paves, tl de fato, uma declaraio Final da confana real eda preoeupago alvaent ~ mais do que wma madang radial no perfil da fotografia esta send colocada em cena. Como em ours dicplins das icin it enn pets A Nee Mel oA eg 1S 2 emo fanny cn soci € humanas, 4 veuda pésestruturista na antropoogaolhow pora-a ‘conse do conhecimento dciplnare pra sus pritcsrepeesentaonls « stg aseciada, do trabalho de campo a0 muse Apesa da ean fobia da dicplina os debates sabre fotografia se mistraram ds erica mais mpl eculrcentriso"daantropoogie sas ansiedas sobre avis, ‘pecialmente nos contexts de colapo do paradgma cent antopolgics (GRIMSHAW, 2001, p. 6-7). A fotografia trou central na madanga dv ‘ows enquanto metadlgiade campo pra colts ale de dado (ainda ie de forma cada vez mais reflex) para uma antropologia dos sistem ine Exam, sobretudo num setido mais amploe, por se ocupu da atures sociale poiticamente const das pestis de imagen, talvertenha sda ' contrbuio mais sigifictiva da fotografia a pensamento antropoégca, ‘Concetosantopogicos sbstratay, ta como etic, pero identi, ‘sim como a propria histva ds dscilingeateagad com ocolonialamoe sn autodefinigSo,pussram a sercrescentemente exploraden través pion a foogafia. Esse momento, qundo fotografi, ais efetivament, trie se metéfora para oconhecientoantropoligico © ss estraturas de Pade ‘consti meu segundo instante. A fotografia suas priticssgniicantes form fac de ma aise de pros ‘esa sofiticago teri e complexdade no context de frnento de pol ‘as cultura identias que desflaram a heetnoniaocident. Sep ot teabalhos de Foucault sobre as estruturs de per, icplin, vgn € a8 «complex pltias do saber tomow-se prt iterate dot egies discuss oral (198) e Kopytof (1986) acerca cd ogra vaca dos oben Ess «studos angumentaram que cs objets no peri er entendos como que sind identi sgnificads estes; em ver dso eles assim ¢€ acumularinm sgifcador na sndida orn que ac moves por diferentes ‘xpos interpretative. Qusiguer que sj suns intaes, ese modelo ‘evelou-se especialmente relevant par fotografi co seus mitiplo org ‘ns, sus aris performances seus significado instr dependentes do ‘context. Por exemple, Merton (2005) dst tranformacio das fotografi ‘de Erans Pritchard, do trabalho de campo até public, compexiicando 2 eis derelagies de caro eautordade,Embora exe modelo tebe na ossibidade de recofcaio da imagem, ele trsbém apresets una prec fo com a possi de siguficado grado materimente. © lwo Camera Baer (1997), pn cnc aleers ener engin omic por Interméida intersego ds pisagens cultura histrcas da fn. Ligando frites hist e contempociess, tanto em temas de continudade qua {de contest, cle argument sobre a tansformayio da meio Fotografia rats de tres moments hiericas diferentes o olen, oesabeleciments ‘omer Estado-Nacto da nda spits coidansscontempordneas ‘de eavolimentosmaginativ cm a otra. Emors vind de uma fre © ‘tn hase teri, esses estos gras, deforma crescent, earacteriaram Iotgrafia no como discurso shat, sms, sin, como algo stuao no re, Its consitoesterskoente ere pases no eparoe no tape. Aden pr vas, nates ratanete pasando debate sobre Aa plcas de repesentaa eo saa sida Stra a eles Armas, prdese ramet, permit cbr ma conibusio fib ao pense tric dents da atropclg. A emergnia de folticsrconfguaiss do conbeciments, qu aftr reaconamento fhe aneptogc Ftp, € parte de um descent mats moma wolugo do concen, que €ssnutaneanente elaborate eco Elnerencionsa" (el, 2015p. 170A mance pee alo torn fornaranse hore verdacinmente tei de contestsio« snboln do forme ao ns les de pnt, do corked sta do, a, Ito = pclae ete oe pon een ecole hilo ¢regseo eque sus ipa len dogs meramente fepesenacina. As espostasantopaipcs aso conte gus dos fas ngrsanes iro recente cm anopleg nal ‘Reexperienciando e reposicionando “eno iso em consdersSo, meu teri istantinco trata de das da ve {entescontemporinas que tém suas aes nos debates cima discus. Em primes hogar, lho para» congas dar queries « metodlogat fie, novamente,ensjramse cm ox repertrgestricen da antopolia fe fzeram dels o foco da pesquisa de campo contemporine.” Em segundo ge, explora x etngrafa da peta fotogrifis da forma come ela emergs “tostkimos tempos dentro da antropolgia visual Nese sentido, os ois eos Fr Dryas cb jn er ca ve mane ogi ‘aden ems Py 7, Wg (00), Ba 2H Cramae ‘ooo 0 Primate, comida real das pas colons, reas Scabies ¢ ds ligl sgaria c d omen see at € ds roa (i) Em nds dtl de eons tame desde scr vind hist de nope comets tra en ‘ate diem (ao). fa rth ncn an kid is Mesmo que aj perio de J gringo lt dss abr ¢rereentaso por out dos enunametointecuise plies de dentro dels. Pagnnt, por exp, demure como, mesmo em sa Shorigenes em um gro fotografi, aponimadaent en 180, tra ara “alga am pete osc, fete ua rlagie de parents en una erdem impos pla fetal POIGNANT, 1952, p38), Scherer (2000), por us ver, explora as rage tranaculurais de um esto fotoprifico em ho al Shochone- Bannock, fm ort al. ‘ind ques images resukantes possi srs como esterestpos tena sido wtizadas como ts elaslogram revelar sextesso na qua avo comisio fimento das imagen fi essen par negocio da dentdades indigeas Tres Lyndon, examin simagens ds esta de Coranert, em Vitor, fh Austria, demonstra a frm pela ql, através de um entendnento do fuel das imagens ma yociedade colons ox povos aorgenes tentaram exerer Iafluécis sre a pete representaconl dentro das reas complenas © ftunblanes da stuagio colonial (LYNDON, 2005) 0 que tdosesses estos monsran ¢ a posslidade de esavar os espugs dialgicos a fogs, tis, compleniicar a vsh ds relies ranscltras, da agéncaindigera€ thre nse a iscrico fotogia Gade pre dessestrbulos et, agora, contecende de fora colabortiva {vem envorendo tant 0 recomprometimento cam © materi hstric em IungSes contemporineas como produ de novos materia em projets Jobrativos econo: E importante esl, al, que as comunidades Indigenas tm se reapropiad,reengaadoe, mais efetvament,rexssumdo tora das fotografie antropolgics, 3 medida que as Fotografias em ess tém se trad sntora smbolo do deseo ds poos de contol tas pps itr ews prépeios destino iv umlindo a quando as escamas cram coe mes ths, pel re ve, mons! beri ogi Un ldo da quando eu deci que eo mesma Homans ropensbilide de enterpetar x inages dis pro avs Minha font ear prt, pecchs com hire de sabres. Mths Vises tec des nage era originales cds —uma pepe gens rucrdem dvmmente lefismrem un ode hata (TSINHINAIINNIE, 198.42) *oheranaftogrifis” um conceRo que tem sid desenvovido, de specie, no content native orte-amercana, par defnr odzeto de el fr fetografias ede contr sun pps histria (RICKARD, 1995; TSINH. NAHJINNIE, 1998) Sio nesescontextor gue a incasividde aleatiia do fotolia e sua recottiabldade frnecer rota alerativas para produit Me Hun (198518, (10, hi S90, 8 205, e159, (198, Va 176 Sienificads. Rapropigtoe ecompromentimento visi sho questies que {tstam, cm muitos anpecto, de encontrar im presente por fotos istrics, perchendo ses “poteciais pars semear une sete de nanan vas" (POIGNANT, 1994-55 p. 55) ¢, dese modo, concede unto sce pesado, satifinendo a necesdades do presente, Come Binney ¢ Chpla, (1991) demonstra, a escrever sobre epost is imagens na coon “Tahoe Maori, em Urewer, as fotografssconfemaram ¢deram cocoa tuna read que fora vivid pride una expertci india ene {ihasidosuprimida da histriogafa colon o que permit, porcanepae, arcu atva dese historias essa mans, “thar o pasado” colonial ea superficie ienifca df rade permit a aniculago de mikipls pasos (PINNEY & PETERGON, 2003, pp. 4-5: AIRD, 2003, ». 25). "O aspect desumanizader do vats fsogrica como mero venti prejudado plate! presen de tum eu" (LIPPARD, 1992, p16) As fotografas que comesaram como doc ments antopoyicos oy colonia torar-sc hist de fans ov de cl Por mais doloross que esas hire pose ser, {imagens plan pr se eferiem a ques erage de aco cm {ods as impicages de cont cabal uc ees interes poser pala er wns, oj ars abr no apna ature et hen once a tame ceed. acl pers sens su experenes donee ‘em hina insti pr far com se los sabes fos de su comenaens (BROWN & PEERS, 2006, pp. .6) term “repatsamentovial"tem sido cada vermis sad pra tei agendas ‘boats © rsitutias envlvendo antroplogs (FIENUP RIORDAN, 3988; BROWN & PEERS, 2006 pp 101.03) Ter otro mus conpleny, atéomomento, so de Brown «Pers (2006), qu tratalharam com ae Kanai (em Alberta, no Cana), pra facta o acess eo recommrometineste istico com as foopafistiradas pela antoptoge Beate Blacamred sg {ead de 1920. projet fi cad como uma claborco com ts mle leq de pessout de anciios tas» etangat em Kade taal con ee antropsogos trabuharam sb oventagso ds comunidae evden oh Jeo, “eorentando ae trabalho pr facia e pent s parceae fa ‘omunidade na concepyo da pesquisa © no proceso de investigate ya (BROWN & PEERS, 2006, p Ton) Enbors tis relax de pesquis, cada ver mas, caracteriem o trabalho ane ‘Wop, es tomar rel entre antropolga oes alan dela ‘meramente reflex, pesado, inca, a pride a nova ordem cole Horta 0 tem impliages metodo ubsancit, no pena no que lange remodeled negociaio do aceso ao campo e do estaelecimento Ae protocols conjunts de peu, mas, também, no que se referee [olga vualreconfgrand adi de ftochicaco,” por exempla. Cole, fama clissicaconsiderato metodo, reconhecew uma quad dlp Io encontrofotorfico~ xo roporconou una senao gatfant de “expresso” (COLLIER, 1967, p. 48). Enretanto, so fo consid como wt dnt met ond ae Ae evar a compreenso do sim.» Reigurado, 0 proceso de “el iit uma madanga nas rele de per ns autrsadeatropoligis em oantopslago se afta dos igen fogs, mo sented radio ‘4 mesmo da estrutra Semitic O fecoantopugico se tora Sino, a mania pela qual fotografia asunen sas popisdead foci dentro das cormuidades. Como Niessen arguments, tl posse Iumbém desis aod etnorifia~ do mesmo mao que dt “srnstantneo~ pois expecatvade controle fara “eum aspecda [os pps mitlopa sobre qu somos em reas 0 out A toga ‘o perpetinm ese elacionaments, as so manipula seu serge sim fazed, gem como una extesio da storie enor” (NIESSEN, Np 429) Inverse, rabuhar com a saciid ds foto canton sobre a fotografi enguanto font hstrice octal dentro de um tee intreo de formas tages hist. Qual or exemple, ¢ entre oil ec?’ Qué papel ds fotografi no proceso ataves al ahi, ameméra ea deathade so rept rans? sat no sto pets incontestes Elis consttuem contexts com vere, contlitries nas comunidades, come nara ie am, por exempl, de cordo com quests de idade, genera ou nhs {eck com e em torn ds fetes. Come notou Niesen, fat de usa ase maseus textes em fote-lctagS, em Sumatra, trne pars © as relacoes de sEnera pears nor mative (ey by ps 121), hey lenses entre a comunidad eo anteopego, De orn svi, Bell Kp 115) ePignant (1992, p. 73) narraram om comoasftoprais Reece um nnd guts rte ete mn ce tic anne ges pen ts 78, stoma soni corporeal eft aanceme uae Adin a ry, & pres Frade dnc fod lng do is dacs opens ‘els sre, com iste deere plat A pes represen um eco er do tro de camps open se see age Que tess conn sen reds apn “ent Sako eetics dep pra «pai, por sep CAEL, 11 RBATZ 202, GROSS al 185, 200) ma se te tiem er isan A ee dean ‘og de faa de mao pen, crane, meds tm ier opel (DUBIN 1909, p72) eeu pects pf, ‘asc te pope saat ee be tm rio srr ms concen com bo ea, Se cen © wor (HOLMAN 106 POWERS, 194 ISAAC. 200 PETERSON, 210 MROWN. 2, EDWARDS, 209), Ec ace tes nud ascents de Nae ec An al Ign pr coe eno cna a traps So pao topics vr rte Cage a ‘extol b's at ese ier. A ag ie ot opp queers ors toe verre rch Ga teapot conga yao, earl topic pe ar com ea, nc a ot Princo concord woman TER SOR, 280) foregut pase pbs ous eat pn reo price REDE TICKS spa LPPARD, 1982p. 22} astm, cont pa Kal ‘opens pecs ve dene mas eps pas Coll RON 0091) © trot de Baume Ren 2008p. 173.9 or emp ve ‘mush cs ds oppress fo Rad ace Ime set ed cape No Zl cm 0 timgupdenvitm hsb efade een ep eab XK dopo ao mndenoa sme ange (same, Suns reps io rum, spre come pes ay Se Om fa a) tne ae den ews ig ae yor ma ey ean nde np plo ¢ ea at fotografias (DUDDING, 2003). ma 6 INu Autre, os reparoges pars ax chamades GeragSes Roubades” inch Rie Sega teal vm eoealidhbe doe wegen cy br met Ianciras pela quis a fotografie antropolipicas poem ser manejadas, ‘unto pels pros ingens quanto pos antropdlgos (FOURMILE, 1990; SMALLACOMBE, 1999; PETERSON, 2003; STANTON, 2004), Ess mo angus respondem nto apenas sensbidaes dos povos aborigenes sobre 1 aces ss prpeas imagens, mas aoe dchates em tno dl tora ‘sta enquanto uma ferramenta para fundamentar e comunicarreivindia- ier cultrae sobre determinadosasunto, tas como ox dion tera, & Thiago e 3 educa, hers como pars revere manterpitcas clit (STANTON, 2008, . 150), Ino nos leva a0 meu segundo eo: a etnopafia das piticnfotogrifics. Seo ‘engaamento com a imagem hstrcarepensida sere que as cicunsrgbes Airs ocidentuis da hiss visual slo demasadamente estes pra aco Isr o qe est realmente emergndo nos etude de campo, actors hs peta fotoriticas em relagdo Bs imagens provizidas pelos para os [povos do Quénia, Peru ou Malis, por exemplo, esto apontand para um “ino serelhante.O volume Photography's Other Histories, de Paney © ‘Peterson (2003), como o elo mesmo sugere, ena deslacaro debate eit ‘gosove fotografia pars lone do modelo eure americano dominsat e, cam ‘ho, olhar como a compreensio das pritiesftoyrsias em otros expagos {ultras pase uminarereequibraroentendimento do meio. loca son sre pesca fotoricase memoria, esritn poe Dreaens Bi ure seirmprestio do artigs furdacional de Sprapc, de 1978, How Yoruba See Themeches. Embora sida etejaentrincheirad em melo ‘enquaramentos funamentas das andes oidentas,o "veracalie™ elo a0 qu alum peri perguntar) «0 “modemo, ovo revla so profundamentectnocntrics os cinones da tora ogc seus lissices ue, lis, Fram bastante iallentes nas des de 1970 € (0 lv busca argument, in, que a price Ftogriias lobsis © fora, neestriamente etendiasem teres de models snplistae Absorgio dena tecnaley, defendendo, em contapurtida un entend qe abrangenio apenas as articles cuturalmente especias da a focgafia, mas, sobreudo, suas conexdes com a5 especies emocio, da imaginaio da stra eda polit, is ct emer dco a ia de ge Notices ec ins eo ter co ps asa ttn ar tsease pp Oana pv de mains avn eT T redido «wma imitago ds priieasackentis 3 uma absoro assim Ires das tecnlngiaeorentie Menino que at fungSor voit impute, ‘is ftogatiasposam ser similares ma maior parte do mundo ~ expresso, 180) A discusso evant questes sobre a aturens do tao inci, por exem- | pl, sobre intervengo material epitcas adits ma superficie ds ingen no ‘gue tang 2 conctos de representasso reat na India (PINNEY 1997, 2004) Tal dchae tz, sind, quests sobre as lage de fotografia com coutas pitas clr, tat como o estilo fotogrtico gambia, que se relaciona detamente com o discus ertétic da sper sca cals Particulaente, com 2 modelager e alist, especialmente 6 ore, Feeon Hs mptentnte rani tp Palas (181), \&Dehxbe en nec rem eetorm ok tein a eStats ct ny eh, qu sain» tc Sect psa oa Pe eae rt pe 0) ae Nee ‘Seon pt pss ha “ntidade,rememoracto~ a peemissasclturassabas qs sts ngs ‘so constrida so bastante diferentes. Eas requerem tm novo cont de ferramentas analitica econceitunis pura libertar © pensament fotos Mo das demandss do cinove cidental ,concomitantemente, permit 35 Pcs vs ptprins evade le levnt quests abe oe 8 olga cored como imagem coo objeto material reainete fy dstndapresnportor aces atres desis peeepedovlo Auindihda, dusts da poe one's pel as gana eco de iniddes cnn presenti dex prs a cher on fees Posen as ftgraisc, por fi, expects tlc reso oo ci i Sma eta, Bpesis ens que no poker, necetranest, sere ecemedaes Bie dems conigain Leorisns & oognia/ponsd/ mena {HOIGNANT, Iona, wrt 2007) i cea lartases caret mt races et en serge master ¢ rexel ans ps pe Boer on atoplet ame vida nomendige ne regs S experiencia no ler do semic (PINNEY, 2004, WRIGHT, 208, HDWARDS, 2008) hor exemple, ablhndo Com fotogis em uma Romande sbrgenc em Queenan, Sith argument ue srave de uslndcidade ede ua epredibtade, a ftgrs per apeecer Weijeoe duro om per rn vere panied ren vr ome Indore e agentes de rela sui. As fotografi so una ie permaldede extends por ine, cls cove una some Mls a lng do tempo. Neve eto, oct das tages no ¢ inte snbsce ovo raat de egies soca antes diss, 2 podem, as mss iar e gmat cbs sc (SMI, B11 Mes ge epic de rch pfu Beier arurmcres de Sith parece nation at pd Bryson nce werner detabade Bien peoopad com arterial" Paney (200.158) Pio orn othr prnseferi o"sbag rsa de oes, Besanesto corral gues rao das posses [| te com cbrs de Sn tego €ofeecer “un rca aordagen ae commence nec defender us rin de ort = ee etn Incrporna- rm opoa epetnio‘doterenad’ ae 182) sobrerracinaie textuliza imagem (PINNEY, 2004, p 8). Ta, et 'rgumento pod, também, funconar com uma citea «uma sbordegen ‘etd, unicamente, pla semitca visual ou por determinants tecnoligicos

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