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2.3.

INSTRUMENTOS DE
FISCALIZAÇÃO
Contextualização
❑ CF/88:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

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Contextualização
❑ CF/88:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,
ao qual compete:
[...]
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados,
do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito,
inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
e demais entidades referidas no inciso II;
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Instrumentos de fiscalização
❑ Levantamento: conhecer a organização e funcionamento de
órgão ou entidade pública no que se refere aos aspectos
COFOP; identificar objetos e instrumentos de fiscalização;
avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações;

❑ Auditoria: examinar (verificar in loco) a legalidade e a


legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil,
financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o avaliar o
desempenho operacional (economicidade, eficiência e eficácia
dos atos) e os resultados alcançados; subsidiar a apreciação dos
atos suj. a registro.

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Instrumentos de fiscalização
❑ Inspeção: suprir omissões e lacunas de info., esclarecer dúvidas ou
apurar denúncias quanto à legalidade, à legitimidade e à
economicidade de fatos e atos praticados;

❑ Acompanhamento: examinar (legalidade e legitim. dos atos) e a


avaliar (desempenho) ao longo de um período pré-determinado.
Atividades são acompanhadas de forma seletiva e concomitante
mediante: publicações oficiais; documentos solicitados; visitas
técnicas; acesso à informação.

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Instrumentos de fiscalização

❑ Monitoramento: aferir/verificar o cumprimento das deliberações


do Tribunal e resultados delas advindos.

Plano de fiscalização: as Auditorias, Monitoramentos e


Acompanhamentos obedecerão a plano de fiscalização elaborado
pela Presidência

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(CESPE / TCE-PR – 2016) Acerca dos instrumentos de fiscalização,
assinale a opção correta.
a) Inspeção é o instrumento de fiscalização que examina a
legalidade e a legitimidade dos atos de gestão e avalia o
desempenho das organizações auditadas.
b) Auditoria consiste no instrumento de fiscalização utilizado para
suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou
apurar denúncias quanto à organização auditada.
c) O levantamento tem como função o acúmulo de informações
acerca do funcionamento da instituição e dos objetos a serem
auditados.

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(CESPE / TCE-PR – 2016) Acerca dos instrumentos de fiscalização,
assinale a opção correta.
d) O monitoramento é o instrumento de fiscalização empregado
para examinar e avaliar, ao longo de período predeterminado, o
desempenho da organização auditada.
e) O acompanhamento corresponde ao instrumento de fiscalização
utilizado pelo tribunal de contas para a verificação do
cumprimento de suas deliberações e dos resultados delas
advindos.

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(CESPE / TCE-PA – 2016) Com relação aos instrumentos de
fiscalização da auditoria bem como ao seu planejamento e à sua
execução, julgue o item seguinte.
O monitoramento, um instrumento de fiscalização previsto pelo
TCU em seu regimento interno, é considerado essencial para
assegurar a eficácia das decisões desse tribunal e os resultados
delas decorrentes.

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(CESPE / EMAP – 2018) Acerca dos instrumentos de fiscalização,
julgue o item seguinte.
A inspeção é o instrumento de fiscalização empregado para suprir
omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar
denúncias ou representações no que diz respeito à legalidade, à
legitimidade e à economicidade de fatos e atos administrativos.

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(CESPE / EMAP – 2018) Acerca dos instrumentos de fiscalização,
julgue o item seguinte.
Por meio do instrumento de fiscalização denominado auditoria
avalia-se o desempenho organizacional, bem como os sistemas, os
programas, os projetos e as atividades governamentais, quanto à
economicidade, à eficiência e à eficácia dos atos praticados.

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(Cebraspe / TCE-RO – 2019) Com relação à auditoria
governamental, assinale a opção correta.
E) O monitoramento é um instrumento de fiscalização dos tribunais
de contas para examinar, ao longo de um período
predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão
quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e
patrimonial.

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2. AUDITORIA GOVERNAMENTAL
2.2 AUDITORIA DE
CONFORMIDADE E OPERACIONAL
Contextualização
❑ Auditoria (NAT):
Processo sistemático, documentado e independente de
se avaliar objetivamente uma situação ou condição para
determinar a extensão na qual critérios são atendidos,
obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os
resultados dessa avaliação a um destinatário
predeterminado.

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Classificação (NAT)
❑ Quanto à natureza:
– Auditorias de Regularidade
• Exame da legalidade e legitim. dos atos de gestão
(CFOP);
• Auditorias de conformidade e contábeis

– Auditorias Operacionais
• Objetivam examinar 4 E’s c/ finalidade de…
• (…) Av. de desempenho p/ aperf. da gestão

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Classificação (ISSAI / NBASP)
❑ Auditoria Financeira: determinar se a informação financeira é
apresentada em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro e o marco regulatório aplicável.

❑ Auditoria Operacional: determinar se intervenções, programas e


instituições estão operando em conformidade com os princípios
de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há
espaço para aperfeiçoamento. Objetivo: responder a questões-
chave de auditoria e apresentar recomendações para
aperfeiçoamento.

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Classificação (ISSAI)
❑ Auditoria de Conformidade: determinar se um objeto está em
conformidade com normas identificadas como critérios. É
realizada para avaliar se atividades, transações financeiras e
informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as
normas que regem a entidade auditada.

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TCU / 2015
Com relação às normas de auditoria emanadas do TCU e de
organismos internacionais, julgue o item.
Denomina-se auditoria financeira, de acordo com as normas da
INTOSAI, a realização de avaliação independente com o objetivo
de obter-se garantia razoável de opinião, por meio da verificação
da conformidade, com os relatórios, da condição financeira, dos
resultados e do uso de recursos da entidade examinada.

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Auditoria Operacional
❑ Definição
– Economicidade: minimização dos custos dos recursos
utilizados na consecução de uma atividade, sem
comprometimento dos padrões de qualidade.

– Eficiência: relação entre os produtos (bens e serviços)


gerados por uma atividade e os custos dos insumos
empregados para produzi-los, em um determinado período
de tempo, mantidos os padrões de qualidade

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Auditoria Operacional
❑ Definição
– Eficácia: grau de alcance das metas programadas (bens e
serviços) em um determinado período de tempo,
independentemente dos custos implicados. Diz respeito à
capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos

– Efetividade: alcance dos resultados pretendidos, a médio e


longo prazo. Refere-se à relação entre os resultados de uma
intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a
população-alvo (impactos observados), e os objetivos
pretendidos (impactos esperados).
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Auditoria de Conformidade
❑ Auditoria de conformidade: Instrumento de fiscalização
utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a
legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua
jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário
e patrimonial (Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU).

❑ Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a


legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos
responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos
aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (NAT).

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(CESPE / TCM-BA – 2018) Examinar a economicidade, eficiência,
eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades
governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e
de promover o aperfeiçoamento da gestão pública são objetivos
da auditoria
a) de conformidade.
b) contábil.
c) financeira.
d) operacional.
e) patrimonial.

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Auditoria de Conformidade Auditoria Operacional
(e Financeira)

Padrões relativ. Fixos Flexib. na escolha de temas, objetos,


mét. e formas de comunicação

Opin. concisa e formato padronizado


s/ dem. financeiros e conform. c/ leis Variação escopo e natureza (analít. e
e reg. argum.)

Materialidade ligada ao montante $$ Questão subjetiva (consid. s/ contexto)

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(CESPE / TCM-BA – 2018) Assinale a opção que apresenta
característica da auditoria de regularidade.
a) flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria e
métodos de trabalho
b) ampla seleção de métodos de investigação de diferentes áreas
do conhecimento, em especial das ciências sociais
c) relatório com aspectos de economicidade e eficiência na
aquisição e aplicação dos recursos
d) conclusões expressas sob a forma de opinião concisa e de
formato padronizado sobre os demonstrativos financeiros
e) exame da materialidade com base em considerações sobre a
natureza ou o contexto do objeto auditado

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2.4. PLANEJAMENTO; 4.1 ATIVIDADES
PRELIMINARES; 4.2 ESCOPO
4.3 MATERIALIDADE, RISCO E RELEVÂNCIA
4.5 RISCO INERENTE, DE CONTROLE E DE
DETECÇÃO; 4.6 RISCO DE AUDITORIA
8 MONITORAMENTO.
O processo da auditoria
Planejamento Execução Relatório Monitoramento

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TCU / 2015
Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após
a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item
O monitoramento das deliberações tomadas em decorrência da
realização de determinada auditoria é de responsabilidade do
auditor, a quem cabe decidir o escopo e a oportunidade desse
monitoramento.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Planejamento Geral:
– Curto prazo (até 1 ano) / Longo Prazo (mais de 1 ano);
– Alinha atividades às expectativas do CN…compatibilidade
com o planejamento estratégico e diretrizes do TCU.
– Documenta e justifica as seleções realizadas Segundo
critérios de: relevância, materialid., risco e oportun.

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Materialidade, Relevância e Risco
❑ MAnop: materialidade, relevância e vulnerabilidade são critérios de
seleção de objetos de auditoria (obs.: após revisão -> materialidade
e risco)
❑ O critério de materialidade indica que o processo de seleção deve
levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria,
pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.
❑ O critério de relevância indica que as auditorias selecionadas devem
procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão
em debate público e são valorizadas.
❑ Vulnerabilidades são situações ou propriedades intrínsecas do
objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de
eventos adversos.
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Materialidade, Relevância e Risco
❑ NAGs:
– RISCO DE AUDITORIA: é a probabilidade de o profissional de
auditoria deixar de emitir apropriadamente sua opinião e comentários
sobre as transações, documentos e demonstrações materialmente
incorretos pelo efeito de ausência ou fragilidades de controles internos
e de erros ou fraudes existentes, mas não detectados pelo seu exame,
em face da carência ou deficiência dos elementos comprobatórios ou
pela ocorrência de eventos futuros incertos que possuam potencial
para influenciar os objetos da auditoria.

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Materialidade, Relevância e Risco
❑ NAGs:
Risco de auditoria é classificado em:
– Risco Inerente: é a possibilidade de o erro acontecer em face da não
existência de controle.
– Risco de Controle: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não ser
detectado pelos controles existentes, em face das limitações desses
controles.
– Risco de Detecção: é a possibilidade de o erro acontecer, mas não
ser detectado pelo profissional de auditoria governamental.

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TCU / 2015
Julgue o item, acerca das normas técnicas de auditoria.
O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor, por algum
motivo alheio a sua vontade, vir a emitir uma opinião tecnicamente
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente
incorretas. Para fins de análise, o risco de auditoria divide-se em
três componentes: risco inerente, risco de controle e risco de
detecção.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Proposição de auditorias (objetivo; escopo preliminar e alocação
de recursos)
– Objetivos da auditoria (av. preliminar de riscos relevantes)
– Alocação de recursos
– Id. e Av. de Riscos, Objetivos e Controles**

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TCU / 2015
Informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto
auditado devem ser obtidas pelos autores até, no máximo, a fase
de planejamento do trabalho.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Planejamento e execução de auditorias
– Construção da visão geral do objeto:
I. descrição do objeto de auditoria, com as características
necessárias a sua compreensão;
II. legislação aplicável;
III. objetivos institucionais, quando for o caso;
IV. setores responsáveis, competências e atribuições;
V. objetivos relacionados ao objeto de auditoria e riscos
relevantes a eles associados, bem como eventuais deficiências
de controle interno.
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Planejamento e Execução (NAT)
– Escopo da Auditoria:
Deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os
objetivos do trabalho.
Definição das questões de auditoria*, a profundidade e o
detalhamento dos procedimentos, a delimitação do universo
auditável (abrangência/amplitude), a configuração da amostra
(extensão) e a oportunidade dos exames.

* elemento central na determinação do direcionamento dos trabalhos


de auditoria, das metodologias e técnicas a adotar e dos resultados
que se pretende atingir.
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(Cespe / TCU – 2015) Com relação à auditoria governamental,
assinale a opção correta.
Julgue o item, acerca das normas técnicas de auditoria.
A determinação do escopo do trabalho constitui um dos pontos
essenciais a serem obrigatoriamente documentados nos papéis de
trabalho do auditor, que deve observar o conceito de
materialidade quanto aos procedimentos e à relevância da
informação, além de ter senso crítico e julgamento para direcionar
o seu trabalho.

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(Cebraspe / TCE-RO – 2019) Com relação à auditoria
governamental, assinale a opção correta.
A ) Para ser atingido o objetivo da fiscalização, o escopo da
auditoria deve estar relacionado com a profundidade e a
amplitude do trabalho.

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Planejamento e Execução (NAT)
O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos
obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da
definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-
los e deve evidenciar:
I. o objetivo e o escopo da auditoria;
II. o universo e a amostra a serem examinados;
III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios
de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a
serem cumpridas com respectivos cronogramas;
IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do
trabalho.

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(Cebraspe / TCE-RO – 2019) Com relação à auditoria
governamental, assinale a opção correta.
B ) O programa de auditoria limita-se não só à evidenciação do
objetivo e do escopo, mas também ao universo e à amostra a
serem examinados bem como aos procedimentos e técnicas a
serem utilizados.

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Atividades Preliminares
❑ O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do
trabalho de auditoria corrente:
(a) realizar os procedimentos de Controle de Qualidade ligados à
aceitação e continuidade dos trabalhos;
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independência; e
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho.

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Atividades Preliminares
❑ O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do
trabalho de auditoria corrente:
(a) realizar os procedimentos de Controle de Qualidade ligados à
aceitação e continuidade dos trabalhos;
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive
independência; e
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho.

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TCE MG – 2018
Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada
auditoria, o auditor deve
a) definir o envolvimento de especialistas.
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho.
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados.
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada.
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria.

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4.10 TESTES DE AUDITORIA
5. EXECUÇÃO; 5.1 TÉCNICAS E
PROCEDIMENTOS
6 EVIDÊNCIAS. 6.1 CARACTERIZAÇÃO DE
ACHADOS;
9. DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
Planejamento e Execução (NAT)
❑ Desenvolvimento dos achados.

– Achado

– Impropriedade (nat. formal)

– Irregularidade (resulta em dano ao erário)

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Atributos essenciais / Aspectos dos achados.

– Situação encontrada
– Critério de auditoria
– Causa
– Efeito (real ou potencial)
– Evidências (*)

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(CESPE / TCE-PA – 2016) Acerca dos achados de auditoria, julgue
o próximo item.
Um achado de auditoria decorre da comparação entre uma
situação encontrada e um padrão que se considera ideal ou
desejável. A causa é a explicação possível para o desvio entre o
critério referencial e a realidade constatada pelo auditor.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Evidências:
– Elementos essenciais e comprobatórios do achado
– Suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis
para comprovar os achados e sustentar suas opiniões e
conclusões.
– Atributos:
• Validade
• Confiabilidade
• Relevância
• Suficiência
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São atributos das evidências:
I. VALIDADE: a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em
informações precisas e confiáveis;
II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos
resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências
confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar
diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens;
fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas;
evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências
obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que
aquelas obtidas indiretamente;

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São atributos das evidências:
III. RELEVÂNCIA: a evidência é relevante se for relacionada, de
forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;
IV. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas
devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões,
recomendações e determinações da auditoria estão bem
fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta
dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto
maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade
do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de
evidências mais robustas.

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(CESPE / TCM-BA – 2018) Os atributos que devem acompanhar as
evidências, elementos essenciais e comprobatórios dos achados
de auditoria, são
a) razoabilidade, plausibilidade, materialidade e suficiência.
b) validade, confiabilidade, relevância e suficiência.
c) integralidade, abrangência, materialidade e legalidade.
d) razoabilidade, confiabilidade, integralidade e plausibilidade
e) validade, adequação, relevância e legalidade.

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(CESPE / TCE-RO – 2019) O atributo de auditoria em que a
quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer
o gestor público de que os achados, as conclusões, as
recomendações e as determinações da auditoria estão bem
fundamentados denomina-se
A) confiabilidade.
B) suficiência.
C) relevância.
D) exatidão.
E) validade.

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TCU / 2015
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a
correta conclusão da auditoria, julgue o item.
A evidência de auditoria engloba tanto a informação que respalda
e corrobora as manifestações da administração da entidade
auditada quanto a informação que as contradiz.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Alinhamento Conceitual
❑ Documentação de Auditoria:
– Auditores devem preparar a documentação de auditoria em
detalhes suficientes para fornecer uma compreensão clara
do trabalho realizado, incluindo a fundamentação e o
alcance do planejamento, a natureza, a oportunidade, a
extensão e os resultados dos procedimentos de auditoria
executados, os achados de auditoria e as suas evidências.
– Não há padrões rígidos quanto à forma, devendo apenas
contribuir para os objetivos e preparados de forma clara e
ordenada
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TCE RO / 2019
Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a
opção correta.
C) O objetivo precípuo da documentação de auditoria é
apresentar a identificação dos supostos autores de não
conformidades, a análise de impacto dos danos causados e os
valores a serem ressarcidos.

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TCU / 2015
Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após
a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item
O TCU estabelece padrões rígidos quanto à forma e ao conteúdo
dos papéis de trabalho da auditoria, devendo esses padrões ser
adotados na confecção dos referidos papéis em cada auditoria.

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Planejamento e Execução (NAT)
❑ Documentação de Auditoria:
– Preparados pelo auditor, pelo auditado ou por terceiros.
– Os papéis de trabalho devem ser revisados para assegurar
que o trabalho foi desenvolvido conforme o planejado...
– Transitórios: necessários ao trabalho somente por um
período limitado, para assegurar a execução de um
procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho
subsequentes;
– Permanentes: demais.

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Testes e Procedimentos -
Categorias

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(CESPE / SEFAZ DF – 2020)
Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados á
verificação do cumprimento dos procedimentos de controles
internos da auditoria.

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(CESPE / TCM BA – 2018) Os testes de auditoria que visam à
obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade
dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade
são denominados
a) aprovações.
b) observância.
c) salvaguarda.
d) segregações.
e) substantivos.

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(CESPE / TCE RO – 2019)
Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a
opção correta.
D) Os testes de observância objetivam a obtenção de evidências
quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos
pela instituição auditada.

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Padrões de Auditoria de Conformidade
(TCU) – Técnicas e Procedimentos
❑ Procedimentos – itens de verificação, a serem executados
durante a fiscalização para consecução do seu objetivo. Devem,
na medida do possível, ser detalhados em tarefas descritas de
forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e
esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como
expressando as técnicas a serem utilizadas.
❑ Técnicas – formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos
procedimentos com vistas à obtenção de diferentes tipos de
evidências ou ao tratamento de informações. As técnicas mais
usualmente utilizadas são:

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Técnicas de Auditoria
❑ Exame documental – uma das técnicas mais utilizadas no âmbito
do setor público, sendo muitas vezes, por falta de
conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida
com o próprio trabalho; no exame documental, a equipe deverá
observar se as transações realizadas estão devidamente
documentadas, se a documentação que suporta a operação
contém indícios de inidoneidade, se a transação e a
documentação suporte foram por pessoas responsáveis e se a
operação realizada é adequada em função das atividades do
órgão/entidade;

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Técnicas de Auditoria
❑ Inspeção física – constatação “in loco”, que deverá fornecer à
equipe a certeza da existência, ou não, do objeto ou item
verificado;
❑ Conferência de cálculos – objetiva a conferência das operações
que envolvam cálculos; na aplicação da técnica, a equipe não
deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros,
fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que
serão comparados, ao final, com aqueles apresentados pelo
fiscalizado;
❑ Observação – consiste em olhar como um determinado
processo ou procedimento está sendo executado por outros;

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Técnicas de Auditoria
❑ Entrevista – consiste na elaboração de perguntas objetivando a
obtenção de respostas para quesitos previamente definidos;
❑ Circularização – consiste na confirmação, junto a terceiros, de
fatos alegados pela entidade; no planejamento dos trabalhos, a
equipe deve considerar as partes externas que podem ser
circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser
satisfeitos pela circularização;

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Técnicas de Auditoria
❑ Conciliações – objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo
das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou
ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com
elementos recebidos de fontes externas;
❑ Análise de contas contábeis – objetiva examinar as transações
que geraram lançamentos em determinada conta contábil; essa
técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação
dos fatos e documentos que o suportam; as contas são
selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade da
equipe;

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Técnicas de Auditoria
❑ Revisão analítica – objetiva verificar o comportamento de
valores significativos, mediante índices, quocientes,
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à
identificação de situações ou tendências atípicas. Na aplicação
dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve
considerar:
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade
dos resultados alcançáveis;
b) a natureza do órgão/entidade e o conhecimento
adquirido em fiscalizações anteriores;
c) a disponibilidade de informações, sua relevância,
confiabilidade e comparabilidade.
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(CESPE / TCU – 2015)
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a
correta conclusão da auditoria, julgue o item.
Caso considere que a avaliação da realização de determinado
processo ou que a avaliação da prestação de determinado serviço
pela entidade auditada é essencial para a formação de sua
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada.

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(CESPE / CGM João Pessoa – 2018) Acerca dos procedimentos de
auditoria, julgue o item subsequente.
Entre os procedimentos de auditoria inclui-se o exame
documental, o qual permite a análise de processos, atos
formalizados e documentos avulsos.
4402.2.4 – Exame documental: consiste em apurar, demonstrar,
corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a
validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo, ou a
responsabilidade do universo auditado, por meio de provas obtidas em
documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário,
financeiro, contábil, operacional, patrimonial ou gerencial do ente
público.
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(CESPE / TCE-RO – 2019) Nas auditorias, os seguintes
procedimentos devem ser realizados pelos auditores
governamentais:
I. observar se as transações realizadas estão devidamente
documentadas, se a documentação que suporta as operações
contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes
realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;
II. conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se
necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao
final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;
III. realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela
entidade fiscalizada;

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(CESPE / TCE-RO – 2019) Nas auditorias, os seguintes
procedimentos devem ser realizados pelos auditores
governamentais:
IV. verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas
com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;
V. averiguar o comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à
identificação de situações ou tendências atípicas.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação
correta de cada um desses procedimentos.
A) observação; conferência de cálculos; conciliação; circularização;
análise de contas contábeis

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(CESPE / TCE-RO – 2019) Nas auditorias, os seguintes
procedimentos devem ser realizados pelos auditores
governamentais:
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação
correta de cada um desses procedimentos.
B) observação; conferência de cálculos; circularização; conciliação;
análise de contas contábeis
C) averiguação in loco; conferência de cálculos; circularização;
conciliação; análise de contas contábeis
D) exame documental; conferência de cálculos; conciliação;
circularização; revisão analítica
E) exame documental; conferência de cálculos; circularização;
conciliação; revisão analítica
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7 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS 7.1
RELATÓRIOS DE AUDITORIA.
Comunicação de Resultados (NAT)
❑ Relatório de Auditoria:
– Instrumento formal e técnico por intermédio do qual a
equipe de auditoria comunica aos leitores o objetivo e as
questões de auditoria, o escopo e as limitações de escopo,
a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as
conclusões e as propostas de encaminhamento.
– Sempre por escrito, impessoal, conteúdo objetivo, fácil
compreensão, etc.

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(CESPE / TCM-BA – 2018) O instrumento formal e técnico por
intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores o
objetivo e as questões de auditoria, o escopo e as limitações de
escopo, a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as
conclusões e as propostas de encaminhamento é denominado
a) certificado de auditoria.
b) papel de trabalho.
c) matriz de planejamento.
d) relatório de auditoria.
e) nota de auditoria.

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Comunicação de Resultados (NAT)
❑ Relatório de Auditoria:
– Devem contemplar:
I. a deliberação que autorizou a auditoria e as razões que
motivaram a deliberação, se necessário;
II. uma declaração de conformidade com as NAT*;
III. o objetivo e as questões de auditoria;
IV. a metodologia da auditoria, o escopo e as limitações de
escopo;

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Comunicação de Resultados (NAT)
❑ Relatório de Auditoria:
– Devem contemplar:
V. a visão geral do objeto da auditoria, revisada após a
execução;
VI. os resultados da auditoria, incluindo os achados, as
conclusões, os benefícios estimados ou esperados, o
volume de recursos fiscalizados e as propostas de
encaminhamento;
VII. a natureza de qualquer informação confidencial ou
sensível omitida, se aplicável

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TCU / 2015
Acerca do trabalho de acompanhamento e controle realizado após
a conclusão da auditoria no âmbito do TCU, julgue o item
Em situações específicas, nas quais as normas de auditoria do TCU
não puderem ser seguidas na íntegra, será necessário declarar no
relatório de auditoria, especificamente, os requisitos não
observados, assim como as razões para a não observância desses
requisitos.

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Comunicação de Resultados (NAT)
❑ Relatório de Auditoria:
– Requisitos de Qualidade:

• Clareza • Relevância
• Convicção • Tempestividade
• Concisão • Objetividade
• Completude
• Exatidão

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NAGs
❑ Classificação do relatório quanto à natureza da opinião do
profissional de auditoria governamental:
1) Relatório sem ressalvas, limpo ou pleno;
2) Relatório com ressalvas
3) Relatório adverso
4) Relatório com abstenção ou negativa de opinião

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NAGs
❑ Quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria
governamental:
1) Relatório sem ressalvas, limpo ou pleno: relato indicando que o
profissional de auditoria governamental está convencido de que os
eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados
foram realizados consoante legislação e normas específicas, que os
registros e demonstrações contábeis representam adequadamente
a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente
auditado, em todos os aspectos relevantes, e que o desempenho
da gestão e os resultados produzidos pelas ações governamentais
estão compatíveis com as metas e indicadores planejados. (...)

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NAGs
❑ Quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria
governamental:
2) Relatório com ressalvas: relato emitido quando o profissional de auditoria
governamental conclui que o efeito de qualquer discordância ou dúvida
quanto a um ou mais elementos específicos que sejam relevantes, assim
como a restrição na extensão ou limitação ao escopo de um trabalho, não é
de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. O
conjunto das informações sobre o assunto objeto da ressalva deve permitir
aos usuários claro entendimento de sua natureza e de seus efeitos em
relação aos eventos, às transações e demais atos examinados, aos registros
e demonstrações contábeis, à posição orçamentária, contábil, financeira e
patrimonial do ente auditado, e ao desempenho da gestão e resultados
produzidos pelas ações governamentais.
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NAGs
❑ Quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria
governamental:
3) Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria
governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de
gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e
as normas específicas no que for pertinente, que registros ou
demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição
orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o
desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações
governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores
planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão
do parecer com ressalva.
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NAGs
❑ Quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria
governamental:
4) Relatório com abstenção ou negativa de opinião: relato em que o
profissional de auditoria governamental deixa de emitir uma opinião sobre
os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados, os
registros e demonstrações contábeis, o desempenho da gestão ou os
resultados produzidos pelas ações governamentais, por não ter obtido
comprovação suficiente para fundamentá-la, havendo incertezas ou
restrições ao escopo da auditoria tão fundamentais que tornem inadequada
a emissão de um parecer com ressalvas.

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(CESPE / TCE-RO – 2019) A auditoria em um ente público foi realizada
com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram
obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável
fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos
de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação
e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não
representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a
financeira nem a patrimonial do ente auditado. Nesse caso, o auditor
deverá elaborar um relatório
A) com ressalvas.
B) com abstenção de opinião.
C) adverso.
D) de revisão limitada.
E) de natureza especial.
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4.7 MATRIZ DE PLANEJAMENTO. 6.2
MATRIZES DE ACHADOS E MATRIZ DE
RESPONSABILIZAÇÃO.
MAnop – Matriz de Planejamento
❑ Uma vez definidos o objetivo e as questões de auditoria, a
equipe deverá elaborar a matriz de planejamento (NAT, 94).
❑ Trata-se de quadro-resumo das informações relevantes do
planejamento de uma auditoria.
❑ O propósito da matriz de planejamento é auxiliar a elaboração
conceitual do trabalho e orientar a equipe na fase de execução.
❑ É um instrumento flexível e seu conteúdo pode ser atualizado
ou modificado pela equipe à medida que o trabalho de
auditoria progride.

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MAnop – Matriz de Achados
❑ Deve registrar os achados e informações obtidas durante a
execução da auditoria, bem como as propostas de
recomendações e determinações.
❑ É instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do
relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma
estruturada, os principais elementos que constituirão os
capítulos centrais do relatório.
❑ A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus
elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de
auditoria e demais interessados.

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Pad. Aud. Conf – Matriz de
Responsabilização
❑ Matriz de Responsabilização - documento que permite a
verificação da responsabilidade pelo achado.
❑ Apresenta, para cada achado, o nome e a função ou a razão
social do responsável, a conduta por ele praticada, o nexo de
causalidade entre a conduta e o achado, e a análise da
culpabilidade.
❑ Deve ser preenchida sempre que houver achados que se
constituam em irregularidades e somente para esses achados.

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(CESPE / CGM João Pessoa – 2018) A respeito dos objetivos e dos
procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue o
item a seguir.
A matriz de achados é um quadro com linhas e colunas para que o
auditor possa elencar as constatações e informações durante a
execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões,
recomendações e determinações.

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