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” Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2015, ESERIE — Némero 104 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIGUE 3.° SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E.P, AVISO ‘A materia a publicar no «Boletim da Republica» deve ser remetida om cépia devidamente autenticada, uma ,Por_cada agsunto, conde consie, além das indicagios necessarias para esse efsito, o averbamento seguinte, “assinade e autenticado: Para publicagao no «Boletim da Repiibtica:, SUMARIO Conselna de Ministros: Deeretonn* 352018: Aprova o Regulamento de Protecpo Altemativa de Mencres. Decree n* 242016: Aprova o Regulamento das Oporigées Petrol(eras. CONSELHO DE MINISTROS Deereto n.* 33/2015 de 31 de Dezembro Havendo necessidade de regulamentar as condig6es € procedimentos para a protecgao alicrnativa de menores, separedos, tempordtia ou defnitivamente, das seus familiares ov «ma risco de separagio, com vista & consolidagdo ¢ harmonizagdo dos mecanismos de proteeso dos seus direitos, ao abrigo do disposto no antigo 68 da Lei n° 7/2008, de 9 le Julho, © Conselio de Miistros, decrets: Arligo 1, Baprovadoo Regulamento de Protecgio Allemativa: ‘dc Mcnores,em anexo, que é parte iniegeanic do presente Decrelo. ‘Art.2.0 presente Deereto entra em vigor noventa dias a.contar 4a data da sua publicagto. ‘Aprovado pelo Conselho de Ministros,a0s 20de Outubro de 2013. Publique-se. 0 Primeiro-Ministto, Carlos Agostinho do Rosdrio, Regulamento de Protecodo Alternative de Menores CAPITULO TL Disposicdes gerals Axnco | (Objecto} © presenic Regulamento estabelece as condigdes ¢ proce- imentos relativos & proteceéo alternativa de Menores, Armaa 2 ‘Amite Obyecthe) 1A proteogio alternativa de menores aplica-se is situagSes que requeirem a instauragio de processos de Tutela, Fania de Acolhimento ¢ Adopga0. 2. Quando as circunstncias o ditarem, aplica-se 8s situagties de alendimento provisério de menor em estabclecimento de assistencia, Axniao 3 Bmbito Subjective) Opresente Regulamento aplica-seatodasas pessoas singulives ordenadas ou autorizadas pelo Gibunal, Anao 4 (Prinefpios) A protec alternativa de menores observa os seguintes prine!pios: 4) A rotiada de um menor da sui farailia bioldgica deve - __servisia come timo recurso; 1) As decisdes sobre a retiradz devem ser revistas num erfodo nfo superior um ano e 0 retorna do menor 40s cuidados parentais deve ser assexuracio quando as ‘causas da su rotrac vere cessed, ©) A falta ou caréneia de recursos materlas nfo deve servie ‘de fundamenio para a redrada do menor dos cuidados pareatais ou impedira sua reintogragao: 4 Irmiios ndo devern ser zeparados a0 serem colocados $06 rotecgio alternative; €) O menor deve scr atendido na sua familia biolégica ¢ atternativamente sob os cuidados do tutor, do acethedor ¢ do adoptante; © intermamento de menores em institnigdes vocacionadas deve ter cardcier provisétio e constituir 0 iltimo recurso; ‘794 — (82) 2) Nome e dadas de identificagao do ditector responsive! pela Tulela proviséria, nos terms da artigo 372 ca Lei da Fama, 2. 0 registo mencionado no n° | do presenie antigo deve ser feito na dats da recepeio. ¢ a periodicidade dos cegistos subsequentes em Fungo Gas revises que Forem send feitas 20 rocesso, CAPITULO VI Disposicdes finals Acingo 27 (Normss complementareo) Compete ao Ministro que superiatende area da Acgo Social defisir¢ apcover normas cormplementares ¢ modelos de egisto de dados, para a operaciualizagso da proteogdo alternativa de menores ‘Agnion 28 (Funclonarserto do Cadastra Kactonal) Compete ao Ministre que suiperintende a area da AcgZo Social definir normas de funcionamento da Cadasuo Nacional ‘de Proteactio Alternativa de Menores. . Glossario ‘Adopeie ~ Eo vinculo que, independentemente dos lagos de sanguc, se estabelece legalimente © por sextenga judicial eve das pesscas, ca qual resulta para c adoptante e adoptado relagoes familiares semeltiantes s da fiiagio natural com idéeticas aire'tos e deveres Bstabelecimenty de assistéacia — S¢o insttuigses pitlicas ‘ou privadas de atendimento de ménorés em situagai dificil ¢ de vulnerabilidads © que podem ser infantétios ou centros ée acolhimento. . Familia de acolhimento ~ fo meio ahternativo de suptir ‘© peder parental proporcionando ao mencr 6rt%0. filho de pals inedgnitos, abandonado ou desamparado a integragao ‘uma famfliae decretada pelo tribunal competente, verifcada a impossibilidade de adopeo ou constituigio de tela, Protecciio alternativa de menores— Actividade concernente A representagio exercida pelo Estado na proteegzo de menor que tenba fade terspordia ou permanentemente privada da sto Faria satura “Tutela de menores ~ £0 meio altemativo de suprir 0 poder parental de representagao do menor e que nae altera.os vincules Jegais existentes entre 0 menor e a sua familia natural e que torn porobjectivoz guards e educagao, defesa de direitos, proieegso ‘da pessoa © do patrimsnio de menor ¢ decretada por teibunal ‘competente, O enrgo de tutor recai sobre pessoa desi gnada pelos Fas, pela lei ou pelo Tribunal, O menor esté obrigatoriamente suelo 8 tufele quando os pais tenham falecido ob esiejam nd mais de seis meses inibidos do exercfeio do poder parental, ‘41 se estes fore ined gnitos, Pessoa ordenada pelo ‘Tribunal - 2 pessoa ou pessoas a quem o Tribunal por despacho ou sentenga designa para ‘exereicio de poderesem relag2oa menor, no Ambito da protoego altemativa de menores. Decreto n° 34/2015 de 31 de Dezembro Hayendo necessidade de definir as modalidades, iermos © condigsies de contratas, as prdticas de operagdes petrol ileras, incluindo 9 geste de recursos, seguranca, sade ¢ proiecgza ambiental, bem come a submissio de planos, relatsrics, dados, LSERIE — NUMERO 104 amostas © outs infermagées pelos ttates de ditos para a realizago de operagées petrlieras; 20 abrigo do artign 27 da Lei n? 212014, do 18 de Agosto, o Conselho de Ministos sdocrea: Antigo 1, & aprovads o Reguiamento das Operagics Petroliferas, cin anexo ao presente Deereto-que ¢ parte infegyante, _ Ax.2, Evevogado o Ducreta n° 24/2004, de 20 de Agosto. ‘Art 3.0 presente Deorelo entea em vigor na data sun publicagao, Aprovado pelo Consetho de Minisios, 003.3 de Novembre te 2015 Publique-se © Primeiro- Minis, Carlos Agastiuko do Rosco. Regulamento das Operagées Petroliferas . CAPITULO Disposigdes Gorals, Axtino 1 (Betinicdas) significado dos termos asaces eoasta do glassitio na Lei n° 21/2014, de 18 de Agosto, Lei dos Petrécos e do Glossirio constante no Anexo A, que é parte integrante do presente regulamento. Awa {Objecto © aio) 5. © presente regulamento estabelece as regras de aribuigi. do diseito de exercicia das operagdes potroliferas por micio dde um contrato de concessio, de forma a assegurar que todas 43 operngdes petrolfferas sejam realizades de modo sistemtico € em condigSes que permitam ums supervise abrangeute © coordenada. 2.0 presomte regilamento aplica-se as operagdes peiroliferas © @ quaisquer iafra-cstruiuras tituladas ou delidas por ‘soncessiondrias ou terciros usadas em conexdo com as operagces potoliferas, no Ambito ca Lei n.? 21/2014, de 18 de Agosto. Agnigg 3 (Competéneias do Ministro que auperintende a dreads petrsteos) Compete ae Ministro que superintende a érea dos pettccs: «) Aprovar os contratos de eoncessio de reconbecitiento: 2») Aprovar windicagdo ou madangs do operador, 6) Autorizar a queima de peirsien e 0 sew uso como ‘combustivel para efeitos de produc: 4) Autorizat a transmissfo de interesses particigativos nas sociedades concessionétias, acgdes, direitos «© obrigagdes da concessionsria ae exereicio de opo- rap6es peirolieras; ¢)Autorizara entrada em fuacionamento de nfra-estraturas, Jf Antorizar a delimitagio de areas descoberias cariTULON Contratos de Concessio seccAOL, Abibuigto de Otaon ‘Artioo4 (Conaigose Gerais) 1. As operagies petroliferas sto réalizadas com base num ‘contrato de concesso que pode ser de: a} Reconhecimento; 31 DE DEZEMBRO DE 2015, 794 — 80) 6) Pesaisa € produgso: 2) Sistemas de olendutos ov gasodvton: & 2 Construgdo e operagao de infre-esintures. 2. ceniiato de concessio deve prever a cessaetio ordenada das operas peteulifers ¢ a suit desmobilizagdo mos teurnes de um plano de clesmobilizacte apiovedo, 43, 0 direito de exerefeio dc opevagdes petrolferas ao abrigo da Lei dos Petrdlcos ser atribuido & pessoa que demonstrar competincia iéeiea,experiéacia ¢ meias fnancetrosadequados e suficientes para a sta tealizagao © gos.é0. 4. Todas as concessiondras doven, apds a dala de aprovagsio do qualquer plano de desenvolvimento, estar inciilas na Bolsa de Valores de Mogambique, nos termos sa lexislagZo aplicdvel. 3. A eoncessiondria & responsével por assegurar que 1 operagées perrolfieras so realizadas de forma prucente, ‘em conformidade com a fei aplicdvel ¢ ee aeondo comm 28 Boss Priticas da Inckstria le Poinsien, prestandira devida cousideragio {i soguranga e satide do pessoal, proteccao do eanbiente ‘6. Os contrates de concessio devem ser iedigidos en lingut portuguesa, “7 A tramitagiodo pedido de eontrato de concessio esti sujeita ab pagnnento de um taxa, nos ‘ercios do presente regelamen:o, 8, Os conliates de coneessao.e qualquer cantaic ou autorizegies relacionadas com as operagies petrol(feras.cclebrades pele Govern so regidas e interpretacics em confarmidade com as leis da Repébliea de Mogarnbique. 9. Sem prejuizo da scivaguasda da confidencialidade dia infovrnagio comercial estratégicae concorrencial das operagécs potcoliferas,o couttato de concessao princigal celebrade sujet “sc afisealizagaie visto da entidade fegaimente conypetente pare feito, cio come a pblicago dos iermos prin pais do contro se concessio. Agii00 5 {@onewstso Mobile, 1.05 eontratos de concs:sto para a reallzagto de operagies petoliTeras,esullam de eoncurs pilblies eujos proced.mentos dievem ser publicados quer tics joraais de mai eleculagéo no * pats quer vletronieamente no poral do Govern. 2.0s procedimentos do eoncurso para a outorga de contratos de concossii devom ineliti,no minimo.os seguintes: (0) Os tenmos ¢ candiobes sob eancurso € neoclsvess; £}0s prazos misimos para submisséados pedids, que nfo ddovein ser inferiores e ? meses no cao co contra1o de concessde ce reconhecimento e 6 meses para 0 testantes contratos de coneesséo; 21.0 conteato de concessio modelo. 4. contratos de conesseBo para a reulizagso das aperngces petroliferas podem ainda resullar de negociagio sinwultinea cou dvecta,om relagio 2) Arcas ji declaradss dispontveis em resultado de concurs0 ico anterior que iio tonkam side concessionadas, b) Areas dectaradas visponiveis como resultado de término, entincia, evogagde eabandoria, nos tenes do disposto no artigo 22; 6) Necessidade de juncdo de Srcas adjacentes a uma drea 0 contrzio de concessiorquanda se justificar por raaBes de ordem técnica e econémica: 4) Contralo de concessto de infa-estrouiras ¢ de sistemas de oleoduto ou gasaduto, no cobertos por um plano de desenvaivimenio de pesquisa e produgio aprovaco. Acro 6 (Gontigencindade ae cates) J. Salvo agordo em contrivio, 08 dedos adquitides ap abrigo docontraicci eoncessfo de rocotiecimento deve ser reantidos ‘onfidenciais durante o pesiodo de vigéncia go respoetivo coma de concessio, a contar da sun dats efectiva, 20s clados de reconhecimento adquirides muma &rea do contrato de concessao de pesquisa © produgto devein sex iratados como quaisquer outros relacionades com a mesma dren 3-Os dacos adquiridos no dimbita do contrato de concessiic de pusquisa ¢ produgo dovem ser mantides confdessinis por tum period de eined anos a contar da dala da sua aquisicio titalé uc tenia havi sentncia Bates de conttatode comcessa0 os iteitos sobre Area sejam revogados ou ainda contrato de concesso termine, 4. Acanfidencialidade referids nos niimeros antetiores, 0 se aptien 2) Ao use de (al infermagéo entre © Minisiro que supe- rintende a dreus dos petroees ¢ otra emidade esata, ‘wt entreas etiades esata s quando cin comuricego, bo ctimprimento das suas obrigsedes impostas plas Leis dit Repabiica de Wogamnbique; 4) Se ewtiver eta coneRdo com qualquer procedimento judicial ou de arbtragems 6) Se estiver em conexdo com a ceterminagdo das obsi- “pages e esponsabilidades ca concessionza avespeite de pagamentos cevidos a0 Estado 5. Nao se considera divulgagao de dados coafidenciais sempre ‘que se posse peevar que os dados divulgades ja eram de dominio pile. 6. Sem prejutzo do estabelecido no niimero anterior, 0 Governa pose fazer declaragdes geuéricas sobre a3 operagoes petroleras objecto co conlrato de concessao as probubilidades. fe Gescoberta de petesle. SECCAO Pedicos Awniae 7 (Wutauigdo Go rete de recontectmento} 1. A atsibuigio do direito de reconhecimento € cfectuada ‘nediante requerimenta, dirigido a0 Ministro que superintende 4 rea cos pelroleos. 2.0 requetimento deve ser submetido ao Instivsto Nacional de Peusslea ¢ conter. no minim, a seguinle informagic: 1) © nome, enderega e nackonalidade do requerentes 8) Sendo uma pessoa juridica estrangeira, a identificaglo ‘do seu representaste legal em Mogambique; co} A deserigiio da natureza do requerente, incluindo a elaglo ca identificacdo da empresi-mze ede cutras {iliis, local de constituigdo € registo, identiiengto clus membros da adruinistragio a requerente, 1oeal de residsncia ¢ respeciiva nacionalidade, ) Domonstragio de competEneia técnica, experiéncia ‘ccupacidade financeira para exer cn yeti operagses potrofiferass ©) Aidewtiticag30 da dea reer, ncluirido eoordenadas geoaréficas © mapa (3); {AA descrigo do objectivo, natnreza ¢ perfodo previsto das actividades; 4) Bescrigio tenis cos aquipamentos¢ métedos aplicados, veiculos, barcos € acronaves a serem ullizaces, +) Proposta de um plano de aetivicades, 3. Nocase te pedidode atribuigao do direlio ser apresentadlo em nome de mais Ue uma pessoa junidica,z informago enunciada nas alfosea a} ad) do niimero anterior reere-se a ena um dos requerentes, 794 — G4) SERIE — NUMERO 104 Axico 8 (Tormos do Contrato de Concessio de Reconhacimente) 1.0 contrato de concessto de recontecimento deve incluir. tum plano de actividedes, indicando as formas e os prazos : de realizagSo das obrigngtes de trabalho nele previstzs,¢ conter, i 10 minimo, a8 seguintes disposigses: ! «@) Identficagdo das partes no contrato de concesséo; £5) Sendo unta pessoa Juridica estrangeira, ter capacidede . civil e sede estatutéria em Mogamnbiques ¢) Natureza e condigdes da assaciagio do requerente com ‘uiras pessoas junidicas, se aplicével; 4) Ientificagéo da drea do contrato de concesséo; 2) Obrigages das partes; i A) DuragSo das aetividaides de reconhecimento; L '2) Tratamento de informaea0 confidenci +) Resolugo de lit 4) Cldusula anti-corrupgdo, | 2. O contrato de concessfio de reconhectmento pode conesder : o diteito de realizagio das seguintes actividades: i 6) Levantamentos magnéticos e aeromagnéiicas: i ») Levantamentos gravimétricos; | +) Levantamentos sfsmicos; | ) Medigies da cireulagdo geotérmica; |...) Medigses radiométricas; | | | ‘P Levantamentos geoquimicos: '8) Recolha de amostras do solo da area; 2) Perfurago par efeitos de calibro até urn profundidace no superior @.cem metros; 4) Outras actividades relevantes cones, Axrico 9 i {Atribulpho do Dureite de Reaquiea ¢ Producéo) i 1A atibulgdo do direto de pesquisa e produgdo 6 ofectuado i mediante requerimento, dirigide ac Ministro que superintende. 1 rea dos peiréteos. ' 2.0 requesimento deve ser submetido 2 Insiuto Nacional de Potréleo ¢ conter, no minimo, as seguintes informagée i @).0 nome, enderego ¢ naclonalidade do requerente: ! 5) Sendo pessoa juridicaestrangeira, a identificaggodoseu . " sepresentante legal em Mogambique; i 6} A descrigio da natureza do requorente, incluindo : arelagdo ea identificagdo da empresa-mée ede outras : filiis, local de ¢onstituigdo € registo, idemtificag a0 dos membros da adriinistrago da requercnte, local de resicéncia e respectiva nacionatidace; 4) Sco requerente for uma associagdo de pesscas juridicis, ‘a natureza ¢ condigdes dessa associagao; «) Acxpetiéncia do requerente na Indistria Petroléra, em especial na rea de perfuraqio, producdo ¢ transporte ‘de petroleo em circunstincias similares aquelas em _que pretends vira cxercer actividade na érearequerida, ‘bem como sobre a producdo de petréleo, refinagio ¢ actividades de comercalizacdo,incluindo informagdies sobre ag actividades de venda de petréleo do requerente. ‘ow das sespectivas filiais e outras candies de actss0 ‘808 mereados; PA descrigdo da competéncia técnica operacional do requerente, Incluindo as suas capacidades de pesquisa, desenvolvimento e produso; ' 8) A deserigdo’ da organizagio e recursos iéenicos ‘que © requerente terd disponivels em Mogambiq ‘bem como em qualquer outro focal, para a realizacio dag ocllvidades nas éreas abrangidas pelo requerimento; 4) A situagdo finanesira do requerente, incluindo 0 valor do seu capital social, esttutura accionista € docu- mentagio financeira, incltindo os seus irés dltimos relatsrios e coritas anuais.auditados bem como 08 da respectiva empresa-mfe, se foro case: 1A idontificagio das dreas objecto do requetimento, incluindo coordenadas geogrdficas ¢ mapa(s); DA informagao sobre os dados geoldgicos e geofisicos que fundamentam 0 pedido, incluindo os mapas «_ estruturais dos horizonies prospectivos na drea objecte dorequerimiento; 4) A proposta de programa de trabalho, inclvindo o-res- .,_Peetivo cronograma e demais propostas; ‘) Propostas pata cad um dos tens negoeisveis identifcados ha proposia de contrato de coneessio abjecto do reque- rimento; 1) Proposta para a indicagio de um operador, 1) A proposta da participagio do Estado, 3. Qualquer outra informagiio adicional quis possa ser pelo Ministro que superintende a drea dos petsdlens. 4, Nocasodeo pedide de aribuigdo do direito ser apresentado ‘em nome de mais do uma pessoa jurfdica,ainformagao enunciada ‘nas alineas a) a A} do mdmero anterior refere-se @ cada um dos requerentes. ‘S.A atribuigio de direitos de pesquisa e producto de gés metano associado ao carvao seré (ratada em regulamentago cespecttica. Amico 10 {Termos do Contato de Concessio de Paoquien @ Producto} Ocontrato de concessiio de pesquisa e produglo deve conter, ‘no minima, as seguintes disposides: 4) A identificaglo das partes do contrato de concessio; -}) Sendo uma pessoa jurfcica estrangeira, ter capacidade civil e sede estatutéria em Mocambique; +) Aidemtificagio da frea do contrato de concessio; 4) O tratamento da matéria sabe 0 uso e apioveitamento dda terrae direitos conexos; <2) As obrigaces minimas de trabalho; A A duragio das vévias fases das operagSes petroliferas; <8) O tretamento de informagio confidencial; +4) Os direitos de pesquisa, descavelvimenta ¢ produgéo; 1A indicagto do operador; JO acesso de terceiros aos sistemas de oleodutos ou gasodutos, 4 Os termos dla panticipagdo do Estado; 2 Os requisitos amt especificas: ‘m) O plano de formagdo de (Senicos nacionais das insi- ‘wigdes envalvidas nas operagdes petroliferas; 12) Os requisitos para o plano de eonteitto local; ‘O}A resolugio de lithgias; p> Cléusula anti-comupezio. Agnico H (Alrtbulgso do Diketo de Construgia de Sistemas e Operarso de Gleoduto ou Gasoduto) , 1. Aatiibuigso do diteito de construgioe operagdo de sistemas de oleoduto ot gasoduto para o transporte de petileo ou gis nalural 6 ofectuado mediante equerimento dirigida ao Mi ‘que superiniend a drea dos petrélens. 2. 0 requerimento deve ser submetido a0 Instituto Nacional de Petisleo.e comer. no minima, a seguinte informagio: 4) O nome, endereco e naconalidade do requerente: ') Sendo uma pessoa juridica estrangeira, a identficagio do scu tepresentante legal em Mocambique: 31 DE DEZEMBRO DE 2015 ©) A deserigao da natureze do requerente, incluindo a relagdo com e a identificacao da empresarmée das iliais local éeconsticioe registoeidentificagdo dos membros da administragéo do requerente, focal de residéncia ¢ respoeiiva nacionctidade; 4) Se osequerente for uma associapo de pessoas juridicas, a natureza e condigdes dessa associacao: 2) A situago finanecira do requerente, incleiido 0 valor do respective capital social, estmutara acionista ¢ documentagio financeita, incluinds 0s seus tr¢s likimos relates econtas anvais audilacas, bem como ‘os da respectiva’ empresa-maes ‘P Exporiéncia do requerente a Indstria Petrolifera, em ‘especial na actividade de transporte de potréloo em ccireunstdneas similares aguelas em que protende vir exercer actividade ma érea objecto do requerimento;, 2) A descrigo da organizagiio ¢ recursos t6enices que © requerente ter disponivels em Mogembique, bem coruo em qualquer outso local, para realizar a8 actividades tas areas abrangishs pelo requerimentos 1) Estado de Viabilidade do Projecto a desenvolver de aeordo vom o eontiato de concessi0, ') Fstndo de pré-viabilidede ambiental programa para 1 realizigdo do estudo de viabiligade, ‘A Proposia de plano de desenvolvimento de oleoduta ‘ou faseduto; {A proposta da participagéo do Estado: }) Proposte de acordos de finanelamento, atribuigio do direito de participagio, gestto e utilizagdo de ‘leoduto ou gavodulo, lertnase eoncigses de transporte eacesso de tereeiros: 2m) Qusisqar outros terinos relevamtes para o coateato ‘de concess5o requetido _2) A proposta de indieagdo do operador, ‘2) Qualqucr outa informagio adicional que possa ser exigida pelo Ministro quo superintende a rea dos pesréleos, 3. Se 0 pedide de atribuigdo do direito for apresontado fem nome de'rmais de uma pessoa jucidica, a informagdo ‘enurciads #08 alfacas a) a g) doe °2-deve referirse a cada tnt os requerenies. Arico 12 (Termoe do Contiats de Concesséo de Sistemas a Oleodute ‘eu Gasoduto) |. Qeontato ds eoncessio de ssie as de olooduto ou gasodulo devo conter, no mftioo, as seguines disposigies: 4) A identificagao das partes do contrato de concessic 1) Sendo uma pessoa juridica estrangeire, 1 capacidade Civil e sede estatuliria em Mogambique; ©) A natureza e condigses de associagdo da concessiondeia, ‘quando se trate de associagdo de pessoas jurfdicas; 4) A espesificagio dds sistemas de oleoduto © gasodute € rola do g2sodulo cu oleostuio; @) 0 tralzmento da materia sobre uso © aproveitamento dda terra « direitos conexos: fi O direito de construgio, colocagio e operagdo do sistema de oleadulo € gasoduto e as respectivas infra-estrusuras; 48) A duraglo do eonirata de concessio; 1A incicagao do operador; 1) Oacesso de tereziros an sistema de oicoduto ou gasoduto, 1) 08 termes da participaga do Estado, 794 — (85) 1) Os requisites ambicnia's especificoss 1 Reeratamento ¢ plano de formagia de téenivog nacionais| ds insltuigGes envolvicas nes onetacbes petroliferas; 1m) Os termos para plano de contesde local; 1) A resolugdo ce litig 0} Cléusula anti-corrupedo. 2. A construgio de um sistema de clecduto ou gasoduto a0 abrigo de um contsato de concessfo de pesquisa e provugto seré parte do plano de desenvolvimento aprovedo. Agmigo 13 {Atrtbulgda do Contrato de Concessdo de Construgio e Operacio de lnrarostruturas) 1.A alribuigdo des direitos de construgio € operagio de inra- -estruturas para a8 operagBes pelrolieres é efectuada mediante equerimento dirigido ao Ministro que superintente a érea dos petileos. . 2. O requcvimento deve ser submetide 20 Institito Naciovil de Petréleo ¢ conter no minima a seguinte informagto: 4) O nome, encerego ¢ rawonalidade do requerente, 5) Sendo 0 tequerente unta pessoa jurfdica estrangeira, a ideatificagao do seu representante egal em Mogambique; ‘eA descrigio da natureza do requerenie include arelago ‘com a empresa-mae ¢ a identificagdo de suas (lias, local de constituigao¢ registo, ea identificagso, local de residéncia ¢ nacionalidade dos administradores da requerente; 4) Seo requerente for uma associago de pessoas a.nalureaa eas condigdes dessa associagao; ©) A descrigo da situagdo finunceire de requerente, ncluindoo valor dorespoctivo capital social,estutura accionista ¢ documentagzo financeira, incluindo 08 seus irés tItimos reiat6rios € contas anoais ‘auditadas. bem como es da respeetiva empresa. A) Acexperiéncia do requerente ¢ do operador proposio, na Indisteiz. do Petrdieo, em especial nas operagtes potroliferas, actividade relacionadas com 0 pedido em circunstincias similares aquelas ein que pretende consttuir ou operar infr2-esiruturas, Tiquefagao, armazenamento ¢ comercializacae de petséleo, incluindo informagao sobre as atividades de, Yendas cdo roquerente ou das suas aifiacas € outras condigoes de acesso ao mercado; _g)Ademonsteagio das campeténcias técricas ¢ peracionals do requerente ¢ do cperador proposto, ineluinds ccompeténcias de pesquisa e desenvalvimento; 1) A descrigéo da organizacdo € recursos tEcnicus que 9 requerenie tera disponiveis em Mogambique, ‘bem como em qualquer ovtto local, pera realizar as cctividedes nas reas abrangides pelo reqgesimento; i) Bstudo de pre-viabilidads nmbiental € programa para a realizacio; : {) Proposta dos contratas de fsmneiamente, de propiedad, _gestdo ¢ uso das infra-estrutucas,termos © condigies para o transporte eacesso de terceiras; 1) A proposta da participagio do Estado; 1) Quaisquer outros termo6 relovantes do contraterde Con cesso requerido:, 1m) A proposta para indicagao do operedor: . 1) Qualquer cutza informagao adicional que possa ser exighda pelo Ministro que soperintende a ea 0s petreos, “ 794 = (86) I SERIE — NUMERO 104 3. Se 0 pedido ce atribuicae Ge direitos for apresentado etn fnome de mais de uma pessoa juridica, a inferriaggo crunelada nas alineas a) a #) co ndimero anterior deve referir-se 2 cada um dos requereates. Anna bt ‘(formas do Contrato de Concessio de Construgio e Opoiagio do tiire-eetrutures) {. 0 contrato de coneessio de intriestruluras deve conte, no infaimo, a8 seguintes dispesigSo: + @)Afidentificagdo das partes do cortrato de concessao; 4) Sendo uma pessoa jurica estrangcia, tor capacidade ‘ivi © sede estatutécla em Mogambique; ; 2)/A natureza © cotidigdes de essociagia do requerente, ‘quando se trate de associago de pesioas juridicas, e) Acspecificato, identticagio eo local em que se pretends implantar as infra-estrturas pretendidas; @} Os termas e condigie’s essociades 80s direitos de eons: trugio e operaggo das infra-estrauras; "| 2D) A patti’ pagdo das concessionécias ' 8) Aduraiiio do contrato de conewssio; | 4) Os terms da participagdo do Estad, 1A proptiedade das infta-estroturas; J) A indicagio do operedor, 4%) Plhratarrento da matrix sobre uso e aproveitamento da (“tetra e dteltos conexos; 1 Os requisites arabientais espeertieos; tm) As condigdes econdimicas € outros ereargos; 1) AQuisigao de bens e secvigas; 0} Indeminizagao, responsabilidade e seguros, ‘P) Acesso as infta-esiruturas por tercelros, @) Recrutarmenta plano de formagéo de fnicos nacionais as insituigdes envolvicas nas operagies petrlfferas, 1) Plano de eontedido local, 5} Aresalugia de ligios, 1) Cidusula anti-corrupgao, 2. A construgio ¢ operagzo de infraestruturas 20 abrigo de umm contrato de concessio de pesquist ¢ produgio seré parte do plano de desenvolvimento aprovado, Agmico 15 (Prestagio de caueto) 4 .Como gareatia do cumprimento das obrigagtes decorrentes do conirato de concessav, a concessiondria deve apresentar: a) Uma garantia bancéria equivalente ao valor das obri- ‘gages mfoiinas de trabalho estipulado num contcato de concessio;, +) Uma garantia de empresa-mie incondicional eievogavel de urna entidace aceitével para 0 Governo em relagio A tolalidade das obrigagdes da concessionétia ou ‘operador de um contrato de conecsséio a favor do. Governo, om relaga as obrigagdes néo contratuais, além das-obrigagdies cobeites pola garantia banc previstana alfnea anterior: ' @) Bim caso de incumprimento das obrigages mfaimas ! e trabalho, o Instituto Nacional de Peteéico deve \ acionar @ gatantia bancavia relativa a0 respective petkodo de pesquisa, 2, Agounla de crprese ne serena af contain a desmobilizaglo’ ¢ cumprimento de todas a-obrigagses Portinentes ou decorrentes do contrato de concession, \s Arrtso 16 (Frensmisedo de airttos) 1. Todas as possoas que constituem a concessiondria podem coder a ontra pessca os seus direitos sujeite @ aprovagiio do Ministeo que superiniende & rea dos peirdleos nos scguintes termos: 4) Dinsitoseobrigagdes ou parte propercionalindivisa num ‘contrato de concesss b) Ouro interesse directo ¢ indirecto ou participagio no * eontrato de concessao, inclindo entre outros, e350 de partcipagdes sociais ou qualquer instrument legal que corceda ou possa coneeder controlo decisive sobre a pesto que consttut a coneessionérinou partcipagbo no contrato de C concessao; © 2) Poste do circito de uso de uma infrivestratura, 2. Nenhum consentiniente serd roquerido ao Ministio que superintende @ res dos petrSle0s, no caso.de um eessiondio ‘que nfl seencontre ein violagto materi dos termes e eandigées do contato de concesso, elalivamerte a uma cessio que sefa: a) Resultado de natifieagao da concessionaria; que s2 enenntra em incumprimento, de operagde conjunta nos termos de conta de concessa ou 1) Requesida para tomnar vatidos es procesios de tacura- primento nes termes de um conirato de operagio ‘conjunta relacionado com 2s opersgdes pettoliferas. 3. Cada cessfo deve set cfectuada por um instrumente ‘escrito, pele cossionério, em condigdes aceites pelo mesina ‘eque concorde em ser una pessoa que consti aconcessionsria, Ficando vineulados aos termos © condigées.de contrat de concessio, ineluinds todos as documentos exigidos por dociséio administrativa ou tei aplicdvel Axron 17 . (Tavas) 1.A concessiondria esté sujelta a0 pogamento das taxas que constam do anexo B, pane intogrante do presente regulaziento, 2. Compete aos Ministros que superintendem as areas de economize finangas,¢ dos petrlecs,aactualizagio dos valores ds taxes previstas na tabela referida ho 2° { do presente artigo, + 3.0 resultado das taxas decorrentes do presente regulamento sito constgnadas do seguinte modo. 2) 60% para o Estado; ¢ 2)40% para o Istituto Nacional dé Petsco. SECCAO ET Dura Antico 18 (rez0) 1.0 contrato de concesszo de pesquisa & produgdo ¢atribuido ‘em regime de exclusividade, dividido em dois periodos: @) Perfodo de pesquisa, até um mékimo de oito anos, dividido em sub-periodos conforme previsia no contrato de concessio; ¢ 6) Poriodo de desenvolvimento & produgo, até um maximo de trinta anos, a coniar da data de aprovagio do correspondente plano de desenvolvimento. 2. 0 contrato de concessae de sistemas de oleoduto ou gasoduto, ou de infra-esiruturas tem a duragdo maxima de trinta ‘anos contar da data de aprovacdo de plano de desenvolvimento, 3.A consirugdo e operagio de infraesiruturas carece de urna eenga nos tetmos da Jegistagto aplicavel, 31 DE DEZEMBRO DE 2015 794 — (87) Agnigo 19 (@rorrogagic) 1.0 pedido de protrogagdo do contrato de concessio € feito ‘em tequerimento dirigide ao Ministro que superintende a drea dos petrélees, acompanthade de um mapa de localizago, com indicayao das respeetivas coordemas, a parte da rea do contrato * de concesiio object do pedido de provrogacso. 2. A-concessiondria de pesquisz © produgdo mantém cs seus direitos sobre 2 area de desenvolvimento e produgio, al€ & aprovagio ce um plano de desenvolvimento, submeligo 9 Ministto que superintende a dea dos peitsleos dentro dos pprizos previstos, S20 contrato de concessio de pesquisa © producto & ser prorrogiido nas sepuintes situagies: 2) Se. findo 0 pesfodo de pesquisa, a concessionésia estiver realizar trabalhos de perfursz0 ov a procedera testes de umm pogo de pesquisa, Neste e280, send concedida © prazo necessirio que permite 4 realizago desses trabalhos¢ a evaliagdo dos resultados até dos anos; ou 4) Verificando-se una descoberta durante © perfodo de pesquisa e produgio, se a concessiowsiria liver ‘cumprido com as obti gages de trabalho e assumir 0 Ccomprosisso de realizar um programa de avaliagio e tuma avaliagao comercial da descoberts, Neste caso, sotd eonceatica uma proreegaci para conclusii desses (rabalhos até 0 maximo de cinco anos. 4. O pesfodo de prorrogeco nos termos do n: 3, do presente arfigo, termina comma primeira dos seguintes scorténcing: «@) Nacata seguicted da notfieagio da descoberta comercial ‘Po parte da concessions +) Ni daéa em que a concessionsria voluntariamente renuncie a area da descoberta ou ¢) Notermodo perfadoa que a concess!onétia ena divcito, 5. Se, no termo do perfado de pesquisa ou da prorrogagio concedida 2a abrigo dos a.” 1 ¢ 3 do presente artigo, 2 concessioméria declarar ume descoheria comercial, deve submeter um plano de desonslvimento, no prazo maximo de dcis anos a contar da data de deciaraeo de comercialidade. 6.0 pedida de prorrogacZo deve ser apresentado 20 Ministro ‘que supctintende a érea dos petisicas, aeé trés meses antes do fim do respectivo period. Anrtoo 20 eReonovacko) 1. A renovagio 36 pode ser concedida em casos exeepcionais, desde que 08 terines cconémiens oferecidos pela concessionria se reveler favonéveis para 9 interesse nacional. 2, Q requerimenta para a renovagio de um courato de cconcessio de pesquisa e produgdo, sistema de oleoduto ou gasodute, ¢ consteugdo e opcracio de infra-cstruluras Ceve ser ‘submetide ao Ministo que supsrintende a drea dos petréleos aie (085 anos antes do termo do respective contrato de concessio, Amigo 21 (Renincta de Area do Gontrato de Concestio) 1. Quando, a pedido da.concessiondria um sub-perfodo e pesquisa sea prorrogado, no final de qualquer fase do perfodo e pesquisa indieado no contrato de concesséo de pesquisa € produgf, este deve renunciar parciaimente os seus direitos tia érea do contrato de concessio, nos seguintes termes: «@) Noinicio do segundo sub-perfadordo perfodode pesquisa, nos termaos do contrato de concessdo, relativamente ‘uma parte da rea do conlrato de concessio, ce forma ue a érea retide, com exchusio da j& compreencida numa ftea ge desenvolvimento ¢ proceso ou numa area de descoberia, no exceda cinguenta ppt cento da rea inicialmento cencessionada, 4) No final do perfodo de pesquisa conforme definido 1 contfato de concesséo, relativamente & parte * —remanescente concessionada da drea do contrato ee concesso, exoeplo-as creas de desenvolvimento © produgdo’ ou qualquer drca relativamente & que! ‘pericde de pesquisa tenha sido promrogado nos termos £0 artigo anterior e do contrato de roncessio. 2, Para efeitos do presente artigo, a rea de descoberta ni inetul nenburoa dre, elacionada com uma descoberta, relativamnente & qual: 2) Quando concessiondtia tenia notifcadoo Ministro que superiatende a dee dos petrdleos de que a deseoberta no & considerada como sendo de potencial interesse comercial, ou nfo & comercial, ou ‘enka deixaco de ser eonsiderada como comercial; . Uma drea de desenvolvimento e prochigo que tena sido previamente delimitada : 3. Considera-se que # concessiondria renunclow a todos (8 direitos sobre a area cle descoerta, cago nfo tera submetido declaragao de comercialidade até ao final do perfodo de prot- rogagdo concedido. 4, Qualguier érea sesunciada deve ser contigue « delimitada por meridianos © paralelos express0s em minutos. SECCAOIV Exingas Agno 22 (Cauaas do extinetio dae contmatce de conceasio) (Os Contratos de Concessio extinguem-se pelas seguintes causas: @) Tetmo do contrato de concessio; '») Remincia de diteitos ao abitigo do contrato de concessio; e ) Revogagéio, ‘Annigo 23 compensacio} Quando no decurso das operagoes petvolfferas, hala nocessidade de reassentamonto, a concessionria € responsével pelo reassentamento ¢ pagamento de jusia indemnizacso as pessoas afectadas, nos termos da legistagdo aplicdvel. SECCAOVE Operador, . Amico 29 . (Roquisttos do operador} © operador deve, para alé:n da quallficagtio minima exigida ‘para a concessionéria, reunir os seguintes requisitos: “ a) Compeséneia ¢ experiéncia em operagSes petroliferas; +) Competéncia técnica e operacional sustentada em capacisade de pesquisa, desenvolvimento, predugio, e cesmabilizagdo; ©) Bxperigncia no tipo dé operagdes petrolfferas que ‘pretende realizar ao-abrigo dacorrespondente eontrato de concessto, 4) Experiéncia comprovada ax gestdo de projectos ‘et operagies petrolferas relevanten; & @) Manier uina estrutura organtzativa capaz ¢ efieiente, devidamente-autorizada para conduzir todas 4s operagtes petroliferns, sujeltas & jurisdigto mogambleana. ‘Agnia0 40, (obrigacées a6 operacen) (© operador, mesm quando ndo seja parte da concessiondtie, responde solidariamente com a concessiondria, pela gestéo ordindcia das operagdes petroliferas, competindo-lhe nomeadament 2) Estabelocer ojectivos do seguringa e exitérios de acei- tagio para andlise de riseas; —* 2) inforznar a0 Instituto Nacional de Petréleo sobre estdgio dos edividades programades, ¢) Envclver o seu pessoal no desenvolvimento do sistema de gestio ¢ manté-to actualizadoy 4h Pagar as indempizagées devidas peta consituigao de servidéies ¢ expropriagio de direitos de terceires, @) Cumprir com as normas regulamentares em vigor respeitantes &s operagdes petroliferas; P Prestar as gorantias previstas na legislagio aplicdvel 4 sorem fixadas pefo Instituto Nacional de Petréteo: © Cumprir com a legislagio em vigor no Pate, incluindéo 8 normas faborais. CAPITULO Hit Programas, Planos # Avatlagéos ‘Agrco 31 {pos de planes) 1 As operagdes petrolfferas devem ser objecto de um plane amwenta minveiosae sistexistco. 2.A concessiondria deve apresentar a0 Ministro que: superintende a ren dos petidleos os segues programas ¢ planes: 4) Programa de pesquisa; : 2) Plano de desenvolvimento # produgtos ©) Plano de desenvolvimento de sistemas de oleoduto + on gasoduto;, 4) Plano de deseavolvimento de infracestrsturas, & @) Plano de desmobilizaggo, 3.06 planos e progrmmnas submetidos devom sor, tanto quanto possivel,extractos du documentagio, programas e pianos usados, pela concessioniiria cu operados. 3% Astioo 32, ‘Programa da pesquisa) 1. Cada fase de actvidaile de pesquisa deve sor objecto de planos elaborados mediante consulta ao Instituto Nacional ke Peirdleo, de acordo cor} 08 termes ¢ condigSes do conteato ‘60 concessio. 2..0s planes devem ineiuir, no mfnimo a seguinte informagae; a) Dados precisos acerca da rea a pesquisa, co indicagio ‘da localizago das infra-estruturas ¢ do equipamentos 2) Programm de activiéades; ©) Méiodos de pesquisa cinstrumentaco: @)-Equipamento a utilizar, transporte do equipamento, ineluindo, no eaxo de pesquisa em zenas tartinas, a volocidade dos veicutos, navies, o comprimento dios cabos sfémicos, a origem do equipamento tc a3dteas de descarga, ber como ind cegd dos portos {que sero usados come bases ou porios de escala de apotc is actividades de pesquisa; 2) Forma de apresentaglo dos resuliados. _/) Avaliagiio do impacto ambiental. 3. Cada programa. ou plano deve ser submetido ao Institute Nacional de Petrdloo com a anlecedéncia minima de cinco snanas realivamiente& datade infcio, revista para respectiva dctividade ou zo incio da respectiva act vidade, conforme 0 que ‘ocorrer primeiro, 4, Antes de dar inicio acaria activicade de pesquisa, nos termos ‘60 programa ou plano de pesquisa, a concessiondria 20 aperador Gievom cerlificarse que 28 respectivas eperagSes ike docorret ‘num ambiente seguro ¢ sem afectar outras actividades na Area, Arnica 33° {avallago ee um dopdsito ce petroiec) + 1. A concessionétia deve notificar a0 Instituto Nacional e Petréleo, no praze de vintee quatro horas, acerca de qualquer escobezta © manté-to informado sobre os resultados dos testes realizadlos ea sta avatiagio. 72.A concessieniria deve no prazo maximo de dois meses a centar da data da notificagso.submeter 4 aprovagaa do Insttaio ‘Nacional de Petrsleo am programe de evaliagdo coma definicio a dois anos, para a avaliagao da descoberia que inclua actividades de perfuragto, 3. A concessionaria deve subrieter 20 Instituto Nacional de Pettcleo, no prazo de seis meses apis aconcluscodo progransa de avatiagio, o respectivo relatério contendo os resultados das actividades realizadas 2a sua avalingio. ‘4, O3 termas ¢ condicies relativos ao programa de avaliagio « avaliagio comercial da produgdo e venda de gs natural nao + asvociadl sera os seguin 4) Aquando da conclusfo de um programa de avaliagdo relativoa uma descoberta do gs natural nfo asseciado efectunda pela concessionaria ¢ da aprescntagio do relat6rio de avaliagao da mesima, 0 periodo «de avaliagtio comercial ted inicio, se a concessionétia ‘osolicitar,¢ manier-se-S em relaeSo a qualquer rea de

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