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Física II

1) Usando análise dimensional, complete a equação das ondas


preenchendo corretamente o quadradinho que representa a posição
na equação onde fica a velocidade ao quadrado:

A resposta ou é

ou é

uma vez que a unidade de velocidade vezes a unidade de tempo


fornece a unidade de posição

obs.: a unidade de y cancela dos dois lados, então não precisamos nos
preocupar com ela. Se for onda na corda, y será medido em metros. Se
for onda de pressão, y será medido em Pascal. Não importa o tipo de
onda, a unidade de y na equação está igual dos dois lados.

2) Se um movimento ondulatório é descrito pela equação

qual é o valor da velocidade da onda?

A resposta é, supondo x e t medidos no SI,

Obs.: deve-se comparar a equação dada com a resposta da questão


anterior para não confundir e responder que a velocidade é 4 m/s
3) A equação abaixo representa algum movimento ondulatório?

Não, porque ao escrever , estamos restringindo a constante


multiplicativa na equação a um número positivo (nenhum número ao
quadrado é negativo).
Obs.: fato semelhante acontece com a equação do oscilador
harmônico

4) Sabendo-se que a equação das ondas eletromagnéticas


unidimensionais no vácuo é dada por

com e , encontre o valor da


velocidade da luz a partir desses dados .
(obs.: hoje em dia, o valor da velocidade da luz é definido).

Basta realizar a continha, e o resultado será algo próximo a

Obs.: em meios materiais, esse valor diminui.

5) a) Mostre que uma onda senoidal do tipo de


fato satisfaz a equação da onda da questão 1 (realize as derivadas
necessárias e substitua na equação da onda para obter ), desde
que

Obs. 1: precisa derivar o seno duas vezes em relação ao tempo. Depois,


derive novamente duas vezes em relação ao cosseno. Substitua o
resultado na equação das ondas. Só teremos que 0=0 (ou seja, que
encontramos uma solução) se

Obs. 2: você não irá cancelar o seno dos dois lados da equação... pois
o seno é uma função, que assume vários valores a depender de t ou de
x... Você simplesmente notará que uma constante vezes uma função é
sempre zero – sendo que a função pode assumir diferentes valores a
depender de t e x – se a constante for zero. Não importa o valor de t e
de x que você escolha, o produto será zero apenas se a constante for
zero (ou seja, se ).
Obs. 3: colocar uma fase não altera o
resultado acima.
b) Mostre que também satisfaz (realize as derivadas
necessárias e substitua na equação da onda da questão 1 para obter
), desde que (a unidade “i” é tratada como constantes
nas derivações)

Obs.: Idem ao exercício anterior. Repare que derivar exponencial é mais


fácil que derivar senos e cossenos

c) Conclua que o item “b” implica o item “a” (ou seja, não
precisávamos ter realizado o item “a”...; bastávamos-nos realizar o “b”)

Precisamos do seguinte teorema que demonstramos em sala de aula no


contexto de oscilador forçado:
“Se uma função é solução de uma equação diferencial, então a parte
real da função é solução e a parte imaginária da função também é
solução da equação. Havendo termos não homogêneos, devemos
tomar suas partes real e imaginária, respectivamente”
Este é um teorema muito útil no dia a dia. O caso da equação das
ondas é simples porque não contém termos não homogêneos e assim a
conclusão do item segue.

Obs. 1: o teorema é fácil de demonstrar porque a derivada de algo do


tipo é , já que a unidade
imaginária obviamente não depende de x e é tratada como constante
na derivação.

Obs. 2: a conclusão do teorema segue porque i) foi dado como


hipótese que a função é solução da equação diferencial (ou seja, o
lado direito é igual ao lado esquerdo) e ii) dois números complexos são
iguais se, e somente se, suas partes reais são iguais e suas partes
imaginárias também são iguais (isso é óbvio, mas é interessante pontuar
em algum momento, já que é bastante interessante refletir sobre
igualdade entre objetos)

6) a) Suponha que duas soluções da equação das ondas foi


encontrada. Mostre que qualquer combinação linear delas também é
solução da equação.

Feito em sala

a) Comente: toda teoria física deve obedecer ao princípio da


superposição? Por exemplo, em um planeta que está sujeito ao campo
gravitacional de duas estrelas, a força total sobre ele é igual à soma das
forças exercidas pelas estrelas individualmente (como se a outra não
existisse). Para ondas, você mostrou no item “a” que a soma de ondas
também é onda. O item agora pede que se comente se na física (ou
química) a soma de soluções (de um problema) será sempre uma
solução.

Nem sempre a soma de soluções de uma equação diferencial será


solução. Quando a equação for linear isso acontece (demonstre), mas
para equações não lineares, isso não acontece...
É por isso que estudar equações não lineares é bem mais difícil e
concentramos apenas nas equações lineares.

Obs.: Para Newton, a força gravitacional sobre a Terra é igual à soma


das forças que o Sol e a Lua exercem na Terra isoladamente
(“isoladamente” no sentido que para calcular a força do Sol sobre a
Terra não consideramos a existência da Lua. E para calcular a força da
Lua sobre a Terra, não consideramos a existência do Sol) mais as forças
que os outros corpos exercem isoladamente na Terra. Pela teoria da
relatividade geral, não podemos fazer essa soma, já que se trata de
uma teoria altamente não linear.

7) Por que o comprimento de onda de uma onda senoidal do tipo


é dado por ?

Porque este é o período de uma função trigonométrica. Ao fixar t,


temos uma função y de x. Ocorreu de essa função ser um seno e os
senos têm período igual a sobre o número que multiplica a variável
independente.

Obs.: Essa questão não trata de ondas necessariamente, não usamos


física para respondê-la. É uma questão matemática apenas

8) Suponha a existência e propagação de uma onda plana


tridimensional dada por , em que o vetor de
onda é dado por = {2,3,4} e rad/s. a) Qual é a direção de
propagação da onda? b) Qual é a velocidade de propagação dessa
onda?

a) A direção de propagação é dada pelo vetor de onda, então é =


{2,3,4}.
Obs.: geralmente quando queremos especificar direções, damos a
resposta em termos de vetores unitários. Então, a resposta fica melhor se
calcularmos o vetor unitário

b) A velocidade de propagação será

Obs.: o símbolo foi usado porque calculamos norma de vetor. O


símbolo é usado para módulo de números. Mas, na prática, podemos
também usar para norma de números.

Obs.: não calcule o período e o comprimento de onda para depois


calcular a velocidade, porque os irão cancelar...

9) Suponha duas ondas senoidais de mesma amplitude interferindo-se


de modo 100 % destrutivo. O que acontece se subitamente a fase de
uma delas mudar?
A interferência deixará de ser 100% destrutiva e passaremos a detectar
a onda.
Obs.: este exercício é simples, mas a gente precisa entender
o conceito de fase!

10) Duas ondas se propagando no mesmo sentido de movimento, com


mesmas amplitude e frequência, mas com constantes de fase distintas,
se interferem.
 Caso 1: a diferença de fase é igual a 0 radianos
 Caso 2: a diferença de fase é igual a radianos
 Caso 3 : a diferença de fase é igual a radianos
Em qual caso a amplitude da onda resultante será máxima? E mínima?

A amplitude resultante é

O cosseno será máximo no caso 1, e será mínimo no caso 3.

Obs.: este exercício é simples, mas a gente precisa entender o conceito


de fase... A amplitude resultante não é simplesmente a soma das
amplitudes, porque a diferença de fase influencia o resultado... A
maneira quantitativa de como influencia fizemos a continha em sala,
mas devemos saber qualitativamente por que existe essa relação entre
diferença de fase e amplitude na interferência.
11) A figura mostra os diagramas fasoriais de três situações nas quais
duas ondas se propagam na mesma corda. As seis ondas têm a mesma
amplitude (duas ondas para cada caso, então são seis). Ordene as
situações de acordo com a amplitude da onda resultante, em ordem
decrescente.

A equação que podemos usar é

Então, a ordem decrescente é a,b,c

Obs.: Precisamos antes entender o que um exercício


de soma de vetores está fazendo em Física 2!
Obs.: Como as amplitudes são iguais, poderíamos também usar a
equação

12) Duas fontes de ondas sonoras (com velocidade e


frequência ) oscilam em fase cada qual nas suas respectivas
fontes. Em um ponto a de uma fonte e a da outra, a
amplitude de cada onda é e .

a) Encontre o comprimento de onda.

Como , então ou 34 cm

b) Encontre em metros a diferença de caminho percorrido pelas duas


ondas.

Pela interpretação do enunciado, é 0,17 m ou 17 cm


c) As ondas saem da fonte em fase, mas elas chegam em fase no
ponto P? Por quê?

A diferença de fase será

Ou seja, será de

Então a resposta é não, porque há uma diferença de caminho que


gera uma diferença de fase que não é múltipla de

Obs.: precisamos entender o conceito de fase para entender essa


resposta (precisamos realmente pensar sobre o que calculamos!)

d) Encontre a diferença de fase entre as duas ondas ao chegar ao


ponto P.

Realizado no item c

e) Encontre a amplitude da onda resultante no ponto P.

Como a diferença de fase é de , então a resposta é

Obs.: precisamos entender o conceito de fase para entender essa


resposta. Se a diferença de fase não fosse , mas fosse um número
qualquer, a interferência não seria 100% destrutiva e deveríamos usar a
fórmula:

13) Duas fontes de ondas sonoras (com velocidade v = 340 m/s e


frequência 1000 Hz) oscilam na fonte em fase. Elas atravessam duas
fendas como mostra a figura. Em um ponto P sobre um anteparo
localizado muito longe, a 5,00 m de uma fenda e a 5,30 m da outra, a
amplitude de cada onda é e
a) Se a diferença de caminho percorrido pelas duas ondas ao chegar
ao ponto P é dada por , calcule a distância entre as fendas no
caso de .

A diferença de caminho é, pelo enunciado,


Calculando, temos que a distância vale m

Obs.: Para resolver o item, não importa muito porque a diferença de


caminho é dada aproximadamente por . Isso será verdade
sempre quando o anteparo estiver muito longe, ou seja, quando a
distância ao anteparo for muito maior que a distância entre as fendas
(e os raios emergindo das fendas forem paralelos). Olhando a resposta
da questão, vemos que 60 cm não é um número muito pequeno
comparado com os cerca de 5 metros até o anteparo... Eu acredito
que isso seja um defeito com os números de quem fez a questão. Mas
bola para frente: vamos apenas raciocinar a questão e deixar esse
aspecto de lado... Não vamos deixar a questão de lado só por isso...

b) Encontre o comprimento de onda. ok

c) Encontre a diferença de fase entre as duas ondas ao chegar ao


ponto P. ok

d) Encontre a amplitude da onda resultante no ponto P.

Essa questão repete o raciocínio da anterior. A diferença aqui é apenas


a diferença de fase não ser tão simples quanto ou ou , por
exemplo. Então devemos necessariamente usar a fórmula
Obs.: Ele forneceu no enunciado as amplitudes no anteparo. Isso é
particularmente importante a gente reparar, porque para ondas
esféricas, a amplitude cai com a distância (e isso nada tem a ver com
absorção da onda). Esta observação é um detalhe. Se ele não tivesse
dado as amplitudes no anteparo (mas sim nas fendas), a gente teria
que investir um tempo calculando as amplitudes no anteparo... Essa
observação vale para a questão 12 anterior também.

14) A velocidade de ondas transversais em uma corda esticada é igual


a . Se a corda possui de comprimento, encontre as
frequências do harmônico fundamental e do segundo harmônico.
Desenhe os modos normais de vibração, indicando na figura as
posições dos nós.

15) Uma corda de massa e comprimento vibra com


frequência de 250 Hz no estado estacionário esquematizado na figura a
seguir).

a) Indique qual é o harmônico (o valor de " ").


b) Determine o comprimento de onda.
c) Determine a velocidade da onda.
d) No quinto harmônico, aumentam ou diminuem ou permanecem
iguais:
i) o comprimento de onda, ii) a velocidade e iii) a frequência?

Obs.: o harmônico é determinado pelo número de “loops” na figura,


que no caso são 3

Obs.: o valor da massa no enunciado está ali para confundir, porque


não é necessário para resolver a questão

Obs.: Para responder o item d, não precisa fornecer os números, porque


a questão é qualitativa (mas você pode encontrar os números). A
velocidade não se altera porque a velocidade de uma onda na corda
só depende do meio (densidade e tensão na corda)
Obs.: O mais interessante dessa questão é o item b.
Você pode (ou seja, é legítimo) simplesmente substituir na
fórmula com o valor de 3 encontrado no item a).
MAS SÓ FAZER ISSO TALVEZ ESCONDA O VERDADEIRO
RACIOCÍNIO ENVOLVIDO.... TENTE RESPONDER VISUALMENTE
SEM FÓRMULA: apenas olhe a figura e note que ali temos um
comprimento de onda e meio
Só de olhar a figura automaticamente deduzimos que

16) Um vídeo caseiro sobre a medida da velocidade da luz é:


https://www.youtube.com/watch?v=qSRJwG5H8Lo

(Obs.: não é qualquer objeto que podemos colocar em um aparelho de


micro ondas nem durante muito tempo. Não é para fazer em casa,
apenas para ver e compreender o raciocínio do vídeo! O vídeo pode
ser visto sem áudio)

(Existem vários outros vídeos similares com o mesmo experimento).

Explique como os estudantes no vídeo calcularam a velocidade da luz.

Ao esquentar o chocolate no forno, as ondas estacionárias não


aquecem as regiões de nós. Eles contaram quantos nós foram formados
e com isso descobriram o valor de n. Sabendo a medida do
comprimento L da barra de chocolate, eles calcularam o comprimento
de onda da onda incidente. Em seguida, olharam a frequência da
onda especificada no aparelho. Por fim, usaram que para
calcular a velocidade da luz.

17) Dadas duas ondas

a) Qual deles se movimenta para a direita da folha e qual delas se


movimenta para a esquerda da folha?
se move para a direita da folha
b) Qual é a velocidade de cada onda?
Os módulos das velocidades são iguais e valem m/s, supondo
unidades dadas no SI
c) Some as duas ondas e calcule a expressão da onda resultante.
Sublinhe o termo que representa a amplitude resultante.

Ou seja,

d) Se as ondas estão confinadas em uma região unidimensional de


tamanho , calcule os valores possíveis para o comprimento de
onda da onda resultante.

Obs.: Ele forneceu no enunciado o valor de (ou seja, do comprimento


de onda), então a pergunta não faz sentido...
Talvez o que ele queira perguntar são os valores possíveis para L. Assim,
usamos que ou seja,
18) Sabendo-se que a potência transmitida por uma onda é dada por
(força escalar velocidade):

( é a tensão na corda e é a componente da força na direção


da velocidade ),

use a sua resposta do item “c” da questão 17 para calcular a média


sobre um período da potência transmitida pelas ondas estacionárias (o
que justifica o nome “estacionária” para essa onda, em vez de “onda
progressiva”).

Obs.: para calcular a média de uma função qualquer no intervalo


, basta integrá-la:
No exercício proposto, calcule a média no caso em que é um
período (ou seja, ). A função dada é de duas variáveis, mas pede-
se apenas a média temporal sobre um ponto “x” fixo.

Devemos calcular a seguinte integral

Obs.: Isso é algo que podemos concluir apenas olhando o gráfico do


seno em um período: a área sob a curva tem uma parte positiva que é
igual à parte negativa... Podemos também fazer a conta se quisermos

Obs.: podemos também calcular a potência de uma onda progressiva


usando essa fórmula dada no enunciado. O resultado será exatamente
o mesmo que calculamos em sala nos slides:
Dada alguma , então basta que derivemos em t e
depois em x e integremos o seno ao quadrado. A integral do seno ao
quadrado fica fácil se lembrarmos que

Ou use o seguinte truque para realizar a integral do seno a quadrado:

Uma vez que , então

(que é uma fórmula muito útil no cotidiano). Com isso, calculamos seno
ao quadrado:

Será uma soma de exponenciais, que são bem fáceis de integrar. O


resultado será o mesmo se tivéssemos usado a fórmula
19) A Figura abaixo geralmente é mostrada no contexto do átomo de
Bohr, uma teoria de 1915 que considera o elétron como uma onda
estacionária orbitando ao redor do núcleo no átomo de hidrogênio:

Cada raio em cada órbita é dado por metros (a figura


está fora de escala, porque nela as quatro órbitas estão desenhadas
com mesmo valor de raio...). Por exemplo, no estado fundamental do
átomo de hidrogênio, o raio é dado nessa teoria por metros
(bastou substituir , que corresponde ao menor nível de energia, ou
seja, o estado fundamental).

Vemos nas figuras que as ondas “se encaixam” perfeitamente nas


circunferências.

Um dos postulados de Bohr afirma que o momento angular do elétron


é sempre múltiplo de uma certa constante: . em que
Js (Joule vezes segundo, que é a unidade de momento
angular) e são números naturais representando os possíveis
estados que o elétron pode ter (as diferentes órbitas ou níveis de
energia).
(Foi hipótese de Bohr afirmar que : isso partiu da genialidade
dele...)

Sabendo que o comprimento de onda do elétron é dado por e


é o momento linear, encontre os possíveis valores para o comprimento
de onda do elétron no átomo de Bohr.
O momento angular é dado por . Então

Ou seja, m
Obs.: essa questão é mais conceitual, para mostrar aplicações dos
conceitos que estamos vendo. A continha em si não interessa muito por
ora.
20) Em casa, podemos realizar um experimento bastante simples para
ver ondas estacionárias a partir de uma espiral de caderno. Os
procedimentos são:

1 – Estique a espiral em uma mesa lisa e fixe uma das suas extremidades (por
exemplo, colocando um peso/um livro em cima ou pedindo ao colega para
segurar uma das pontas). Tente fazer com um colega segurando a outra
extremidade.

2 – Agitar firmemente a extremidade livre com pequena amplitude gerando


ondas transversais (ou seja, produza um pulso perpendicular ao comprimento
da mola).

3 – Tentar produzir diferentes harmônicos (uma terceira pessoa olhando poderá


verificar se os padrões foram formados)

Obs.: estamos usando uma mola, porém nesse contexto o interesse não
são ondas longitudinais, mas as transversais.

a) Quantos e quais fenômenos ondulatórios estudados você observou


nesse experimento?

Interferência e reflexão

b) Após a reflexão da onda na extremidade oposta à sua mão, a onda


foi refletida com ou sem inversão de fase? (mesmo se você não
conseguiu enxergar a reflexão, pela teoria, qual é a resposta?)

Com inversão (não consigo ver, mas respondi pela teoria)

c) No caso do primeiro harmônico (apenas um “loop”), existe um nó na


posição central na corda?
Não. Na posição central só há um nó para n par

d) No caso do primeiro harmônico, qual é a relação entre o


comprimento de onda da onda que você gerou e o comprimento total
da “corda”?

Visualmente deduzo automaticamente que

e) Qual é a relação entre a amplitude da onda que você gerou com a


mão e a amplitude máxima da onda estacionária que você observou?
(a expressão “amplitude máxima” foi empregada porque a amplitude
na onda estacionária depende da posição; a amplitude máxima ocorre
exatamente entre dois nós consecutivos)

Como existe uma interferência com a onda refletida, a amplitude


máxima é o dobro.

f) Qual é a relação entre a frequência das oscilações que você gerou


com a mão e a frequência da onda estacionária observada?

A frequência é a mesma. A interferência não muda a frequência das


ondas. A frequência é característica da fonte.

g) A velocidade da onda na corda depende da frequência com que


você oscilou a mão ou depende apenas da tensão e da densidade
linear dela?

A velocidade só depende da tensão e da densidade linear.

Obs.: Embora esteja relacionada com a frequência por , não


depende de !

h) Tente produzir a onda referente ao segundo harmônico. Para isso,


você precisou esticar mais (ou menos) a corda ou não precisou ajustar
seu comprimento total? Quantos nós você observou? (Se não
conseguiu, basta responder que não enxergou o padrão de segundo
harmônico.) Qual é a peculiaridade dos nós? (Mesmo se não conseguiu
produzir, responda pela teoria).

Consegui uma vez realizar o segundo harmônico usando espiral de


caderno e uma outra pessoa ajudando ao segurar a outra
extremidade. No entanto, não achei algo fácil
i) Se seu colega gerar também ondas na outra extremidade com a
mesma frequência que você, a frequência resultante dobrará?

A frequência é a mesma. A interferência não muda a frequência das


ondas. A frequência é característica da fonte.

j) É possível gerar ondas estacionárias com qualquer frequência?

Não, pois...

k) Sendo as frequências possíveis sempre múltiplas de um valor ,


calcule .

Use e e isole f. Calcule a frequência para o caso n=1 e


chame isso de . Depois volte a expressão de e substitua lá

Dizemos que as frequências são quantizadas e a causa disso foram as


chamadas “condições de contorno” (a corda não se move na posição
).

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