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1- Qual a importancia da Comunicagao nas Agées de Controle Social E-Book - Apostila Quala importancia da E-Book -Apostila Comunicagao nas Acoes de Controle Social? Doutora em Ciéncias da ey ti) {taperidnia neni: Dutra em Cléncis da Lingusgem [UNSUL Campus ce Pathog Sh, ete em ers {URUFM) eLieninea em trae URI) Fi rfesor ar dcipnar de {attra Produia Teal, Afabetiacto etrament Ie Revs « rode Terual ne Centre niverstra Manipal de Ss 36 (US) (2017 2022, £ umaém pokesora dengue deensine COC Fanianépol Se), Facldsce Borges ce Mendongae Faculdade Deco. {Fendptssic Introdugao \océ se lembra da frase do apresentador Abelardo Barbosa (0 famaso Chacrinha), “Quem no se ‘comunica se trumbica"? Pois bem, essa expresso ainda faz sentido. Por exemplo: quando se percebe que muitos eventos nfo ebtém sucesso por falta de investimento em comunicagdo. Em ‘outras palavras, se a mensagem (informagdes sobre o evento) no for divulgada e/ou direcionada 20 pibico-alva (a quem interessao evento), serdimpossivel alcangar as exnectaivas (sucesso do evento}, ‘como vocé observou no exemplo descrito, comunicar éimprescindivel para que exista 2 interacio ‘entre os envolvides em determinado contexto, de maneira que ainformagéo no seja vista apenas ‘como um “repasse de palavras’, mas percebida como uma mensagem viva aserrecebida, ‘compreendida praticada Voc® deve ter notado as campanhas instrucionas, preventvas ede conscientizagio para a saiide ivulgacas diariamente por meio de diferentes veicus, entre as quais outdoors, TV folders comunitiriase redes socials Promover a sailde e prevenir doengasséo os principals objetives das insttuigdes como o Sistema Unico de Sade (SUS}, por exemplo, Mas por que » comunicagSo & Ko importante nessa Srea? Porque é assim que se estabelece a relacio entre a comunidade e os profisionais da saide, e2 ‘roca de informagdes amplis-se por meio de diversos canais, Portanto, a comunicacso é fundamental para que se posse educar, humanizar e promover estratégias de controle em bene! da sociecade, E-Book - Apostila ancamente de palavras’ énecessério seguir todo um processo para que os objtivas - prevencio de doengas, humanizaga0 da satide, por exemplo -sejam alcancados. Neste capitulo, vocé saberd quais so 0s tipos de comunicacSo e as suas dferencas. Entenderé, um responsével pela também, come se dé o processo de divulgagio, percebende que sempre Aisseminacao das informacBese que, por meio da comunicacéo, épossivel produzir sade! \océjé percebeu que, a todo instante est-se expressande alguma informagi0? Por ‘exemplo, a maneira como alguém se veste e/ou age sio mensagens percabidas por quem esté a0 lado, ou préxima. Mas serd que somente esses fatores comunicam, ou otom de vor € 0 olhar também transmitem mensagens? Sers que essa transmiss30 significa inguagem, ou néo? Ficou curioso? Acompanhe o contetide desenvolvido aprenda a comunicar-se de forma efieaz na rea da sate, 1.1 Quais os tipos de comunicagao? Vocé sabe comunicar-se bem? Bem, sea respesta fo negativa, é porque talvez no alba o que é, de fi tum convite ou uma instrugSo, comunicar & estabelecer uma relaglo de troca, fazendo-se entender, comunicagio, Muito além da simples transmisslo de uma mensagem, seja ela um aviso, sia, Cuando 6 ave se diz nfo ¢ comoreendido, nie hé comunicacio, mas agenas transmissio da 3-25 Book -Apostila informacie, Ou sea, pare haver comunicagao, preciso que a mensagem transmitida seja entendida por quem a recebe ‘Torquato (1991) reconhece que a comunicacSo consiste na forma de se expressare, por isso, & preciso dominé-la. 0 autor ainda acredita que esse fendmeno tem um imenso potencial pa influenciar as pessoas 2 cooperarem, partiiparem, liderarem e serem solidérias. Segundo Passadorl (2003, p. 2), a comunicagSo se dé de diversas formas [..]no siténco, gestos ou palavras,o importante é estar preparado para se comunicar, canhecer essa arte que transcend nossa contemporaneidade e remonto a0 inico da civlizagSo, sfirmando-se come alcerce central da sociedade moderna FIGURA 1- Comunicagao é a interagdo entre quem transmite e quem recebe a mensagem. E-Book - Apostila No ambiente profissional, comunicar-se bem e entender © que © outro diz, ou estétentando dizer, sfofatores de extrema Importincia, Por exemplo: se voc® for médico, 20 receber um paciente que sente muitas doves, mas no consegue expressar verbalmente o que ests sentindo, precisaré estar atento 20s sinals de comunicagéo verbal enéo verbal emitides por ele e por vocé durante a internagio, Assim, seré possvel dar as instruges adequacas, adotando procedimentos que nfo prejudicarso o paciente (SILVA, 2006, p. 14) rT | comunicagSe humana evoluiz,€ muito! A eralidade marcou os primérdios da ccomunicagie humana, precedendo a escrts. 0 livra Da oralidade & excrta, de Oni Claro lbrese Mozara Rossetto da Silva, relata a histria da evelugSo da comunicagSo, apresentando informagdes muito interessantes para aprimorar 0s seus conhecimentos, Mas o que seriam sinais verbais enfo verbais de comunicagS0? Ve 1.1.1 Comunicagio verbal ‘ko conversar com alguém, sea vie e-mail, chat ou pessoalmente, voc esté-seutilizande de comunicagio verbal, que pode ser excita ou falaca (CEREJA; MAGALHKES, 2005). FIGURA 2- A comunicagao verbal depende da palavra. E-Book - Apostila Mas quais io 0s principais fatores para sucesso desse tipo de comunicagio? Clareza ¢ objetivicade, conforme descritos a seguir Clareza: tanto na fala quanto na escrita, & precisa ser claro, ou sea, evitar emir mensagens que ‘Bo possam ser compreendidas pela pessoa que a recebe. "O texto claro é aquele que éfacilmente compreendido pelo destinatéro, tanto no que se refer & organizagSo das ideias, quanto 8 prétice do material linguistico." (GOLD, 2003, p 65 undefined Objetividade: é preciso ser direto para expressar aquilo que se quer. Comunicar-se com abjetivicadeé falar ov escrever com prec comunieativa, Observe um exemplo de texto sem objetividade 0, sem incluirinformacBes desnecessérias 8 situaco Tendo em vista as atribuigSes determinadas a0 Departamento: Geral de Administraglo, em especial aquelas elencadas no art. 25 do Manval para a Conferéncia do Rio (documento em anexo), solicito 8V. Sa. que promova, coordene e dra, no émbite deste GA, a adogio das medidas tendentes a9 fel desempenho das atribuigBes em tela, para o que igualmente determino as Chefias «as unidades subordinadas, desde js, todo 0 apoio que se fzer necessério& obtencio do desiderato colimade (GOLD, 2003, Lembre-se de que a abjetividade &tendéncta da comunicaglo, que esté cada ver mals dindmi rpidae interativa, Anal, as pessoas nSo tem tempo a perder com perguntas “O que vocé quis dizer?" ou "Por que voc® fala tanto para dizer uma coisa tio simples? Vamos agora entender um pouce mais sobre a comunicagio oral? E-Book -Apostila Assista 0 video abaixo Recurso Externo Se eee 41.1.2 Comunicagio nio verbal (0 corpo fala, nfo é mesma? Quantas vezes vacé fo! a uma consulta médica enotou arecepcionista, com expressia infelizou debrucada sobre a mesa? Diante dessa situagSo, certamente voce pensou! “Ou ela estdsofrendo por algum motivo pessoal, ou no quer me atender” Veja que, nesse caso, a recepcionista nfo preciou falar para expressaro que estava sentinda no momenta, pis a sus face ‘© pasiclonamento dos bragos revelavam seu sentimento, Nota-se que no houve a necessidade de ‘se utilizarem palavras para que a mensagem pudesse ser comunicada, por isso trata-se de um ‘exemple de comunicagio ni verbal nr 6 ouviu alguém dizer “o que a boca nie fla o corpo revels"? Lela o textoA comunicagio indo verbal na drea da satide, de Ana Paula Ramos e Francine Manara Bortagaral vela como é possivel humanizar © atendimento por mela deste tipo de linguagem Disponivel em: http/wnwwscielobrpctcefac/201inahesd/186_10.paf ‘ko comentar a forga da comunicagio no verbal na ambiente de trabalho, Scheller (2008, p. 5) salienta que PY E-Book - Apostila Atitudes tals coma: bom anime, atengéo, produtividade, prazer © coutras atitudes positivas demonstram que hésatistagio no trabalho, Porém, o contrrio: bala produtividade, desinimo, falta de satisfago e forga para o trabalho, insatistagSo perene, critcas excessvas evidenciarSo que no hé prazer ou satisfag30 no trabalho, mesma que verbalmente o empregade ou executive a0 ser perguntado se estésatisfite com seu trabalho dig ‘sim’ Evidencia-se que mesmo que alinguagem verbal diga que si, 9 linguagem ngo-verbal transmit que nfo. Para estudar 0 desdobramento da comunicacéo nio verbal, é fundamental entender que a postura um grande veiculo de transmissio de mensagens. Além do caréter, a postura expressa uma atitude (PEASE; PEASE, 2008}. Assim, é possveltrazer duas observacGes sobre a postura: tanto pode indicat a posigie do corpo (mos abertas, ombros cafdos etc) quanto © comportamento de quem a expresso, FIGURA 3- Exemplo de linguagem nao verbal. Chogar atrasado ou faltar muito 20 trabalho, mexer no celular enquanto conversa com alguém, ou clevara vor 20 falar com um paciente, por exemplo, so atitudes que revelam posturas que. expressam desinteresse, agressividade e indiferenca. Ou seja, comunicam essas informagdes sem o uso das palavras E-Book -Apostila [Amaneira como vocé se veste também passa uma mensagem, porisso éimportante usar roupas acequadas para situagdes dstinas, Por exemplo: um médica que usa boné a9 dar palestra 8 comunidade; uma enfermeira que exe decote acentuado ao atender o paciente, um agente de satide que vestecamiseta-regata 20 inspecionar um restaurante Lembre-se de que, mesmo na falta da palavra escrita ou falada, hd um tipo de comunicacio que ‘expressasignficados de acordo com diferentes situag&es Cert ‘Quando se fala 20 telefone, o tom de voz comunica mais de que 2 palavras. De acordo com a pesquisa de Albert Mehrabian (1967), doutor pela Universidade da Califérnia, a comunicagSo face a face utiliza 5534 da linguagem corporal, 38% do tom de vor e7% das palavras usadas, enquanto na comunicacio telefnicautilza-se 82% do tom de vor € 18% das palavras usadas (PEASE; PEASE, 2005), 1.2 Quais as caracteristicas do processo de comunicaao? ‘ost ania qun pana comunicagio acrrar deforma eit Gnmentiro am process, que funciona como una “ect, para que 2 mensagem chegue a0 destnatira deforma segura clara Tatas deur esquema de elementos que auam a comunicagio desde oencaminhamento at a compreensio da informagdo que se quer transmit A interpreta (decodfcago] da mensagem dlepende do cuidado empregado na uiizgSo do melhor canal de comunicago eda adaptago da linguagem a0 perfil do receptor. ‘Observe a figura abano, que representa com se da comunicago de acord como processo clinic, FIGURA 4- O processo de comunicagao coNTEXTO: EMISSOR > | MENSAGEM = “—" \ on Ginchanal = Lae Analisando a figure anterior, voc8 pide perceber que o processo comunicative obedece 2 uma ‘sequéncia de elementos interligados, que s50.0 emissor, a mensagem, o context, © canal, 0 receptor, os ruidos e o feedback. Maso que significam? Acompanhe! (Quem emite, “lanca’,encaminha a mensagem para alguém, Meio de comunicagio a ser utilizade para encaminhara mensagem, por exemple: telefone, rio, TV ou outdoor. Sitvagio em que acorre a comunicagSo, ou sea, entre amigos em uma festa; no hospital, com 0 paciente; ou entre colegas, no ambiente de trabalho. Informacio encaminhada pelo emissor ao receptor. A mensagem pode ser um avso, um conwite, um esclarecimento, um pedide, um anincio ete. Pessoa (ou grupo) que recebe a mensagem. Os leitores de uma re receptores da informacio. 20-25 1a, por exemple, 830 0s E-Book -Apostila Tudo aquilo que compromete a clareza de comunicagio ea recepgio da mensagem, por exemple: does, fofoca, humer, diego, tom de vor, barulhos etc Retorno esperade do comunicagSo nas formas verbal ou nse verbal, também conhecido como. "retroalimentacdo da mensagem’. Por exemplo: se voc® encaminhou um convite por e-mail eo receptor nSo confirmou 0 recebimento da informaglo, tampouco confirmou a sua presenga no evento, portanta no houve feedback - ea comunicagio no se eftivou. Um sorrise que Indique a acetagdo de aiguma informacso também pode ser considerado feedback No entanto, sea mensagem néo for compreendida, quem & 0 responsivel? Nesse caso, o emissor & ‘o grande responsivel pela qualidade e pela recepsao ds informacio, desde a selegSo das palavras ‘0u dos sinais adequados a0 piblica-alvo até a selec do melhor veiculo de comunicacéo. ‘Além da responsabilidade do emissor ao encaminhar uma rmensagem, para que o processo de comunicagéo alcance seu objetivo & necessério saber ouvir. “Ouuir significa prestar atengdo 20 que o outro fala, naquele momento precsa-se estar totalmente atento aquela troca de informacSes, é um momento Unio." (SCHELLER, 2008, p. 2). Lembre:se de que todos somos comunicadores, e 0 sucesso da comunicagSo depende da cautelae dda atenclo a0 propésito daquilo que se quer transmit BETO Segundo a professors Lucia Santaels (PUC), uma das estudiosas mais conhecidas e Importantes na drea da lingustica, "a linguagem & 0 cerne da comunicag3o" Saiba o que ‘mais ela afirma sobre tema assstindo a0 video Linguagem, pensamento, midias, hibriisma e educagdo por Lucia Santeell, 31-25 E-Book 1.3 Como ocorre a comunicagao em satide? responsével pelo sucesso da compreensio da mensagem é a emissor, saberd sobre como ocorre omunicagio em sade. Para que os servgos prestados na drea da saide tenham qualidade eretorno positive, é imprescindivel uma bo: 1 © pialico de interesse. A esse respeito, observe as 12.25 E-Book -Apostila 1 comunicagio em saiide & uma das estratégias ue poderé ser utilizada para orientar,civulgare, sobretuda contibuirpara que pessoas, comunidades possam reconhecerefetivamente a necessidade da promocio e educacio.em sade eda particlpago coletiva nas decisBes de matérias relacionadas 3 sade (RIBEIRO; CRUZ; MARINGOLO, 2013, p. 3). Veja que o principal objetive da comunicago em sade édivulgare orientar as pessoas sobre aquilo que thes é de direite. Assim, este tipo de aco cumpre o seu papel, o de estimulara integragdo dos sueitos nas politicas de saide dos governos e municipios a fim de encorajar a participagio o exercicio &cidadania. Se uma campanha de conscientizacao e autocuidade for laborada com respansabilidade e planejamento, certamente a informagio passaré adiante, 30 necessitande um maior investimento na publicidade dessas agBes. Como, popularmente, se ‘ostuma afirmar:a propaganda “boca a boca” é uma das formas de publicidade mais eficazes. ‘Ao comentaraefiedcia do processo de comunicagio, Lefevre, Cavalcante Figueiredo (2010, p.1), salientam ser 0 ato comunicatvo: [.-Juma age que acontece num contexto ou quatro social ou psleossocial tals contextos se definem, entre outros atributos, por apresentarem um “idioma” de “representacBes socials” que 0s individuos acessam para estabelecerem contatos uns com os| outros, Por isso, 2 comunicagSo em sade deve ser entendida como prétia de cidadania 20 permit a ‘comunidades dstintas 0 acesso as informagBes que integrem o seu cotidiano. Para isso, 0 SUS €0 principal responsavel por estabelecer modelos de comunicagio, bem como profissionals ‘capacitados, para esclarecer& populagie aquilo que he é de direito, FIGURA 5 - Integrar a comunidade é um dos principais objetivos na comunicagao em saiide VN 33-25 E-Book -Apostila Arespeito do SUS, Ribeiro, Cruz e Maringolo (2013) affrmam que o sistema esté compreendido em tuds redes de atencéo & sade: 4, setores primirios de atendimento: Unidades Bésicas de Saide (UBS); 2. setores secundarios de atendimento: Unidades de Pronto Atendimento (UPA) € Unidades Regionals de Savde (URS); Estas redes slo responsévels por promover as agdes eservicas de forma aatender as necessidades dda populagSo (RIBEIRO; CRUZ; MARINGOLO, 2013, 2-3). Também de acordo com as autoras. itadas,o SUS destaca-se mundialmente em termos de politica avangos na promocio da sate, No entanto, os ususries desse sistema ainda encontram dificuldades para o acesso 3s informacies. Mesma diante do crescente avango ds tecnologia em comunicagBes, persistem os desafios na divulgacio de Informacées referentes aos cuidades preventves esanitirios. 0 principal desafio€ romper com a proposta de produce em ‘massa de materiais promocionais com foco na publicdade. Os profisionais da comunicagia deve trabalhar no émbito da romosiio da sadide, que tem um cardter eminentemente comunitério (CARDOSO, 2007, p. 17) Nesse mesmo contexto, a autora citads acredita que a comunicagio deve estar mais préxima e vyoltads 3 atender 20 peril das vi niveis de conhecimento, 3s comunidades do pais, ov se, de diferentes classes socials © 14-25 E-Book -Apostila ‘Aabordagem por melo das comunidades favorece prticas mais Aialigicase plurais a0 destacar a construcso coletiva dos materials de acordo com as diversas realidades existentes no Brasil. Assim, também & possiveltrabalhar melhor com 2 cidadania, fortalecendo a autonomia dos individuos eas comunidades, e nio apenas normatizar condutas, ampliando 2 participagéo da sociedade, (CARDOSO, 2007, p. 17) ‘Observe que a prétics do didlogo se faz fundamental na comunicagSo, pis é por esse meio que 2 ‘orientagio e conscientizagSo acontecem. Um exemple bastante comum acorre no cenérie dos agentes comunitérias de sage, E importante lembrar que atividades desse cargo tiveram inicio em 1994, perfodo em que fol angado 0 Programa Saide da Familia (PSF) pelo Minstéro da Sade. Mas voce sabe qual é fungio destes profissionals? Pos bem, um agente de saide & aquele que tem por ‘objetivo “cuidar* ca saide da fan, inteprando-se a esse ambiente, Entre as atribuigBes do agente de saide estio vista gestantes, acompanhando a gestagSo, 0 nascimento eo desenvolvimento da crianga; registrar nascimentos; cadastrar as familias nas politicas bisicas de salle; estimulara participagSo da comunidade nas atividades promevidas pela Secretaria de Satie; orentaro autocuidado; entender o perfil da comunidade por meio de coleta de dados feltos ‘em visitas domiiliares etc. Em todas essaeatvidades, odidloga deve estar presente, permitind a ‘compreensio ea integracSo dos pablicos atendidos de forma efetiva, € partindo ds observagSo dessa realicade que se percebe a importincia de integrarosujeito atendido, estreitando os vinculs entre poitcas pablicas de saide, gestdo, profissionais da saide © ‘comunidade, Mas atengia! O que garante o retorne esperado das agdes de controle social é2 compreensio das necessidades, das desejose da realidade dos receptores éa mensagem. Dessa forma, é fundamental reconhecer que ‘Acomunicacio em sadde deve ser entendida de forma intepralizada, considerando o sujeito na sua totlidade, suas dificuldades, seus anseios, eno meramente como o repasse de informagies rebuscadas com o uso de termostéenicos (RIBEIRO; CRUZ; MARINGOLO, 2013, . 8). 35-25 E-Book -Apostila -Aparticipagie comunitiria 6 outra das fungies a serem exercldas pela rea comunicacional da sallde para beneficiar os sistemas de saide publica e privada. Nogueira-Martinse De Marco (2010) ‘destacam dois ambientes em que podem ser implementadas ages de melhoria na comunicacso. ‘Acompante no quadro abaixo: QUADRO 1 - Agées de comunicagao em satide ‘Ambito dos servigos aos usuirios Ambito da comunida + aumentaro seu nivel de pantcipacso; ‘+ contribuir para o desenvolvimento da informacéo.em sate, através ‘© ajudar a identificar as preocupagées; incentivé-os a fazer — e atvidades nas escolas, nos locals de trabalho, nos grupos antes da consulta, exames ou tratamentos — uma lista do que comunitérios; querem falar; ‘© aumentaro acesso 3 Internet, 0 que é essencial para aumentar a + assegurar que conseguem formular as perguntas que acessibilidade 3informagdo de saide, bem como 0 contato com {querem/precisam, técnicas e servgos de sade. Frente 3 necessidade de se institucionalizarem préticas de comunicagao educativas & humanizadoras, a Consituigio Federal de 1988 criou@ Sistema Unico de Sade (SUS), que ‘decretava 0 seguinte: A satide é um diteto de todos e dever do estado", (BRASIL, 1988). J4 em 1990, 2 Constituigdo Federal anunciava serem as ages promovidas pelo sistema SUS de carster informative ecoletivo. Veja que diz a Lein 0 8.080/1990, cap. 2, art, sobre os principio deste sistema I Integralidade de assisténcla, entendida como conjunto articulado e continuo das agées e servicas preventivas € curatvos, individuais ecoletivos, exigios para cada caso em todos os niveis de complexidade do sistema; (..] V-direto 3 Informagéo, 3s pessoas asisidas, sobre sua saide; VI divulgagio de informagdes quanto 20 potencial dos servis de saide ea sua utilizacéo pelo usuario; il-utilizagSo da epidemiologia para o estabelecimento de prioidades, a alocagio de recursos ea orientagio programstica;Vll-partcipagio da comunidade (BRASIL, 1990), ‘Observe que na drea da saide (e em tantas tras que envolvem o controle social) ainformacso é tum direlto de todos, afinal, 0 controle social existe para dar vida 8 cidadania -que se constr6i por meio de um elemento fundamental: a informagio transparente e educstiva, Em vista do que fol explanado até entdo, ¢ importante lembrar-se de que a comunicacio em saiide 16-25 E-Book -Apostila deve ser feita com responsabilidade e cuidado para que & mensagem chegue aos receptores de forma clara e objetiva.€ que, principalmente, que essa mensagem seja capaz de mudar - para melhor - compertamento da comunidace a respeito dos cvicadas com a sade. ‘com tudo 0 que estudou até o memento, vocé deve estar se perguntando: come ausiliar a mudanca ‘deum comportamento, se ndo conhego o perfil eo contexto da sociedade que receberé a minha informacSo? Para obter a resposta, continue atento 20 conteiide desse material TL ‘A década de 1940 marcou profundamente o inicio do incentive & educagio.na reo da saide. 0 governo de Getilo Vargas passou ainvestirna mudanca da informacéo, até entio de caréter publicitéro, tornando-a social, educativa e demecritco. Leia 0 estudo A comunicagio em sate no Sistema Unico de Sate: uma revise de literatura (SILVA; ROCHA, 2013] e conhecs a evoluclo da comunicagio na érea da sade Disponivel no POF abaixo 13.104 Uinguagem na comunicasio [Agora que vocé jé entendeu que a comunicaco em saide precisa atender ao dinamismo da ‘comunicagio e as necessidades dos mals dversos piblicos, vacé se aprofundaré sobre a linguagem, Vocé sabia que linguagem ndo 6 0 mesmo que comunicacio? Por qué? Porque alinguage & considerada um veiculo da segunda, ou seja, em toda comunica¢ao existe um tipo de linguagem, tum jelto para se expressar, para “carregar" a mensagem. ‘Quando vocé projeta um dos bracos paraa frente, mostrando a palma ds mio, significa que sua intengio ¢ comunicar a mensagem: “pare, espere”, no é mesmo? Nesse caS0, onde ests a linguagem? Esténo gesto que vocé usou, pois por meio dessa aco a mensagem foi transmitida a0 receptor. No que se refere linguagem falada, existem vérias formas de dizer uma palavra, ou mensagem, ‘entre as quas a coloquial (forma popular que narmalmente se fala no cotidiano. Por exemple: voce “ta" bem?) e a formal, ou sea, a linguagem que obedece os padrdes gramaticais que regem a lingua culta("vocé esté bem?" Pessoas de diferentes repides possuem jelts diferentes de falar, com vvocabulios préprios de seu ambiente cultural. A isso chama-se variagSo linguistic, Assim, 6 importante destacar que As variagbes de registro ocortem de acoréo.com 0 grau de formalismo existente na situagdo; com o modo de expresso, isto 6 se tata de um repistro orl ou escrito [I (CEREJA; MAGALWRFS, 2005.9. 2). 37-25 E-Book -Apostila Mas por que falar em linguagem e suas vaiagées? Porque antes de se emitr determinada rmensagem, énecessiro dentificar quem & 0 receptor para que ele entenda aquilo que se quer teansmiti, No ambiente juridico, por exemplo, existe a uilizagSo de um vocabuliri especifco, técico, @ bburocritico, pois esse & um segmento que exigee permite 2 adog30 de uma linguagem rebuscada © cerudita. Veja um exemple: Sea mudana de paradigma pode soar herética, coisa de neopesitvistaextemporaneo, regstre-se que o autor, de origem rmaraistae nada tolo, desloca a énfase para a perplexidade que a consideracio de dados quantitativos abre, sem perseguir a Aquimera de uma causalidade univoca, feliz quando, 20 terme, encontra um problema do qual ignorava a solucéo. (MORETT| ‘apud ANDRADE, 2008, n/p}. Seria impossivel utilizar esse mesmo vocabulirio para conversar com qualquer pessoa que no tivesse conhecimentos na rea juriiea, Por isso, é importante adaptar a fala 3 situagSo ‘comunicativa, Mas antes que vocé questione se deve falar errada para que 9 outro entends, saiba, ‘que aregra&: utilize palaveas simples econheciéas, que possam transmitira mensagem com clareza, ‘Ao comentar linguagem na comunicagdo em sade, Serafin (2010, p, 21) enfatza Saber determinar e comunicar exatae compreensivelmente o {que significa estar ou ser uma pessoa saudvel é uma habilidade Imprescingivel em qualquer procedimento médico, na medida lem que contribui para o entendimento geral das metas do cuidado com a sade, permitindo, assim, que profssionaise pacientes possam agir de uma forma mais conflante e responsével. Veja que a habilidade de comunicagéo ¢fatorimanente aos procedimentos informatives sobre salide ¢, paraiso, o comunicador deve serresponsével por aquilo que emite ea quem emite, para pen. Feeaher a func adr ‘ue nia carram neeluizos na comnteenséa da monsa ada dn 38-25 E-Book -Apostila Tinguagem fard a grande diterenca. Veja a seguir [Agora que entencemos um pouca da inguagem, vamos agordar um conteido importante: 0 preconceitolingilstco na comunicacéo. aera? 1.3.2 FungBes da linguagem ‘oda inguagem possui um objetivo: catvar, assustar, acalmar ou convidar, por exemple. Quando anuncla 26 seu pddlico“vé logo a um posto de sade, voc® esté adotando uma determinada fungio da linguagem. Nesse caso, ex'ste um chamamento, um apele a0 receptor para que no demorea procurar setor de saide de sua cidade. essa forma, alinguagem desempenha determinada fungSo, de acordo com a énfase que se quera dara cada ato de comunicaco (CEREJA; MAGALMAES, 2005, p. 33). Sdo seis as funcBes ‘desempenhadas pea linguagem: fitica, postica, conativa, referencial, emotiva e metalinguistica, cconforme descritas a segui Fitica: quando voc® testa 0 canal de comunicagio, ou 0 receptor, ests utlizando a linguagem fética ExpressBes como “old!” e “entendeu?” si0 exemplos desse tipo de comunicacio, undefined Postica:é aquela que se vale de recursos lingusticas para “embelezar” 2 mensagem. undefined ‘Conativa: 0: verbos de chamamento (ande, fac, compre, venha etc fazem parte desse tipo de fungi da linguagem, que “L.-J ocorre quando o locutirio & posto em destaque e€estimulado pela rmensagem’ (CEREJA; MAGALHAES, 205, p. 34), Referencla: enconta-seem mensagens de cunhoinformativo, po exemple undefined Emotive; serve para despertar sentimentos em outa pesto. AUnguagem emtiva tem a fungio de imexer com o sentiment da receptor. Misc poesia eomances tm ete po decaracerstica em svalinguagen Matatnguistica: destaca um toma a partirda mesma veiulago desse tema, Por exemplo, um ime sobre um fe; um programa de TV que cue os programas de Tet. 1.4 Como se dé a comunicagao nas agdes de educacao? ‘las, plestras, eventos comunitiios e /ou software educativos sto exemplos de prticas de comunicagéo em sade. 19-25 E-Book -Apostila A finalidade da educagio em sade nio ¢ informar para a sade, mas de transformar saberes exstentes. Ess aritice prope 0 aprimoramento das responsabilidades dos proissionais que trabalham com a sade, em razlo, principalmente pelo desenvolvimento da compreensio da situaglo de sade (SOUZA; JACOBINA, 2008, p. 624). Mas paraiso, so necessérios profissionals capacitados para interagir com os diversos pablicos de Interesse ess0 se dno period de sua formagdo técnic. Nogueira-Martins e De Marco (2010) ressaltam algumas habilidades a serem desenvalvidas pelo profissional da érea da sade, expostas no quadre abaixo. Contiral QUADRO 2 - Habilidades de comunicagao do profissional da satde MABILIDADE 0 QUE ELAE? ‘Aobservacio exige antes de tudo presenca; nBo basta estar presente fisicamente LObservagio junto a0 outro, tendo a atengdo voltada para pensamentos, lembrangas etc; 56 uma presenca efetva eatenta possibilta uma observacio adequaéa. Ea capacidade de permanecer com aquilo que é, sem tentativas prematuras {geralmente em funcio de ansiedade) de se “resolver" ou se“livrar Por exemplo, Ccontinéncia poder permanecer com dGvidas diagnésticas; poder permanecer em contato com {estados emacionais do paciente (tristeza, ralve etc); poder permanecer em ‘ontato com os prépros estados emocionais f a capacidade de se identiicar com 9 outro, conseguind se aproximar do que 3 ‘outra pessoa ests experimentando e expressar (verbal ou néo verbalmente) Empatia _solidariedade emocional. Por exemplo, poder permanecer junto a um paciente que {est triste comunicando de alguma forma que aceitamos ¢ compreendemos 0 seu estado. ‘conheclmento A partir do referencial das teorias comunicaivas, élmportante ter presente que a {dos dversos_linguagem verbal é uma forma evoluida de comunicagi, que funcions lado a lado feanaisde com outras formas mais primitivas igestos, expresses corporais) ou de natureza ‘comunicagio distinta (escrita,pintura, misica) Aincoeréncla entre a expressio verbal eno verbal do profissinal de satide dina 1 paciente indeciso sobre qual das mensagens transmitidas é verdadeirae, portant, qual deve ser considerads, coeréncia ‘comunicacional Além dos requsitos do profssional da sade destacados no Quadro 2, 6 importante ressaltar que 2 ‘comunicagio na educagia exerce um papel de medidor de conhecimentose informacies fundamentais comunidade, proporcionando interagSo entre o sistema de saide piblica ou 20-25 E-Book - Apostila privada, Veja algumas aividades de comunicagSe envolvidas ne contesto da educagSo em saide, segundo Aradjo Cardoso (2007, p. 23): [Assessoria de comunicagie social: gastio de imagem plblica da instituiglo. Divulgagio cientific:divulgacio de estudos cientilicas sobre a Srea da saide em nivel amplo.e lege. CComunicagio organizacional: processos internos as orgenizagBes de producio, circulagso e apropriagS0 da informacio. FIGURA 6 - 0 planejamento da comuni também no sistema de satide ago é fundamental Come em qualquer outra sre 0 processo de comunicagio na sade precisa de planejamento, Confira algumas ages que podem ser feitas para comunicar e educar na drea em estudo’ + palestras {runs de discussio + pecas teats + campani Aquinzenais, mensas, anuas ec + falas + visitas dos agentes de sade + workshops (ficinas; + ules, Para fixar 0 que aprendeu até entfo, cbserve © exemplo a seguir: 21.25 E-Book -Apostila Poor kee) Imagine a seguinte situaglo: Maria é enfermeira eproferiu uma palestra as mulheres da cidade a respeito da prevengio do edncer de mama. Para transmitira mensagem desejada, a palestrante uilizou os sequintes instrumentos: date show (projetor ‘multimila} microfone. No final do encontro, Maria s6 ouviuelogios a respeito da sua explanagéo. Veja quais s80 0s elementos do processo de comunicagio descrto no caso pritico: Emissor: Mara, cana: microfone e data show. Contento: prevencio a said. Mensagem: instrucdes preventivas contra o cincer de mama Receptores: as mulheres da cidade, Feedback: clogios 3 palestra, ‘No entanto, segundo Nogueira-Martinse De Marco (2010, . 53), @comunicagio nesse evento poderia ser comprometida por alguns ruidas da comunicagao que a invalidar ectaragées contraitérias; rmudangas bruscas de assunto; respostas superficlals; frases incompletas; estilo odscuro; rmaneirismo de fala; InterpretagGes literais de metétoras; Interpretagdes metafércas de comentéros literals, Diante do exposto, refita:voed jé percebeu que a ocorréncia de rudos & mais comum do {que seimagina? Quantas mensagens voc® recebe e nfo consegue entender, mesmo fazendo vrias consideragBes sobre o que ela poderia querer dizer? Quantas vezes fez uma pergunta e recebeu respastas confusase bem longe daquilo que esperava? E mais: quem ‘nunca conversou com alguém prolixo, que falou, aloue falou e nfo disse nada? Pos esses so exemplos cotidianos, ea sua funcio é saber evits los. Portanto, lembre-se que a comunicagSo no consiste apenas em levaruma mensagem a alguém, final, seo receptor ndo compreender 0 significado e o objetivo da mensagem, nlo exists ‘comunicacéo! € preciso planejamento para que as ages de controle social tenham resultado positive. Identficar 0 adbiicoe suas necessidades,definindo a melhor estratéela para cada 22-25 E-Book -Apostila ‘Situagio, 80 princpios baslares da efetividade da comunicagso e educacso em sade Um dos grandes estudiosos da comunicagio e educagio em salide & Paulo Marchiori Buss, autor de cerca de 80 publicagdese figura atuante e experience na promosSo e divulgacso das informacées sobre o tema, O video abaixo demonstra orientagées e comunicacéo da equipe de satide de um , Acesso em: 30 cut. 2015, ARAUUO, |S. de; CARDOSO, J. M. Comunicagio e sade. Rio de Jancir: Focru2, 2007. BRASIL. Presidéncia da RepSblica. Constituigie da Repiiblica Federativa do Disponivel em: . Acesso fem: a7 dez. 2014, it de 2988, Lei n® 8,080 de 19 de setembro de 1990, cap. 2, art. 7. DispBe sobre as condigbes par promoglo, protegio e recuperacio da sade, a organizacio eo funcionamento des servicos correspondentes e dé outras providéncias. Disponivel em: « htp://wuw.planalto.gov.be/ evil 03/Les/L8080.htm>. Acesso em: 17 dez. 2015. CARDOSO, JM. 0 desafio da comunicagSo em salide, Revista Rede CSneer.». 2, ago, 2007 Disponivel em: . Acesso em: 1 now. CCEREJA, W. Rj MAGALHRES, T. . Gramsticareflexiva: texto, seménticaeinteragSo.2.e¢. So Paulo: Atwal, 2005, ENCUENTROEDUCAREZ011. Linguagem, pensamento, midia, hibridismo e educaco por Lucia Santaela,Disponivel em: =httpsi//www youtube.com /wateh?v=iaNha7KFIAc>, ACESS em: 1 now 2018. FLORES, 0.€; MOZARA, Rd S. Da oralidade &escrita: em busca da mediacio multicultural e plucilingufstica 1 ed, Porto Alegre: ULBRA, 2005, GOLD, M. Redagio empresa akron Books, 2003, leserevendo com sucesso na era da globalizagSo, 2. ed, So Paulo. LEFEYRE, fs CAVALCANTI, A. M FIGUEIREDO, R, Comunicasio em sade e discurso do sujeto coletivo: semelhangas nas diferencas e diferengas nas éiferencas. In: Boletim do Instituto d satide,v.12,n.1, abr. 2010. 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