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Tecendo Saberes com Educadoras (es) do campo, das florestas, das cidades e

Agentes de Desenvolvimento Local

O projeto Tecendo saberes socioambientais com educadoras do campo, das ilhas


e das cidades foi criado em 2019, a partir das ações educadoras extensionistas
do curso de Tecnologia em Agroecologia da UFPR Setor Litoral. O projeto tem
como principais objetivos a possibilidade de contribuir com a agroecologização
das escolas do campo e da cidade do litoral paranaense, as trocas de
experiências entre educadoras, assim como também com as pessoas que formam
parte das comunidades educativas; merendeiras e autoridades, fortalecer os laços
com diferentes movimentos sociais e territórios, contribuir com os processos de
construção do conhecimento agroecológico vinculados à transição para
sociedades sustentáveis. Nesse sentido o projeto, por meio de seu coordenador,
bolsistas e voluntários, atuaram coletivamente em diversas frentes, as que se
destacaram serão detalhadas abaixo, são elas: Participação na 19ª Jornada de
Agroecologia, Curso em Educação e Agroecologia, Oficina - Pesquisa em
Agroecologia: Práticas e Ferramentas, Participação na Feira de Sementes e
Mudas do Litoral, Oficinas de Captura e Mutiplicação de EM’s

METODOLOGIA DO RIO DO TEMPO - Visualização e reconstrução coletiva das


memórias de uma experiência

VÍDEO SIEPE - https://youtu.be/KriIPdBr20U

PARTICIPAÇÃO NA 19ª JORNADA DE AGROECOLOGIA

O evento ocorreu em sua 19ª edição, 3ª em Curitiba, com o intuito de continuar espalhando
a perspectiva agroecológica para a sociedade, assim como promover o encontro de idéias e
experiências dos acampados, assentados, coletivos urbanos , indígenas e quilombolas e de
outras comunidades do campo , trazendo a agroecologia como ponto comum de debate e
convivência. Foram comercializados mais de 30 toneladas de alimentos saudáveis in
natura e beneficiados, além de artesanatos, mudas, sementes e outros artefatos,
totalizando 65 empreendimentos presentes. Ao longo dos 5 dias de feira, 40 oficinas,
seminários e conferências foram realizadas, contando também com diversos eventos
artísticos.

O presença do projeto Tecendo Saberes Socioambientais se deu com instalações artístico


pedagógicas e intervenções dentro do local da feira, ao lado das demais barracas que
estavam ali expondo seus produtos. Como a luta contra o uso de agrotóxicos é temática
constante do campo da agroecologia, foi decidido abordar esse assunto conjuntamente à
questão do preços dos alimentos nos mercados, que atingiu níveis absurdamente altos ao
longo desses últimos anos, em especial o ano de 2022, e que foi uma das preocupações
externadas na carta oficial da jornada deste ano ao citar os mais de 33 milhões de
brasileiros e brasileiras que passam fome.

A abordagem, conscientização e conversas foram feitas a partir da instalação e exposição,


em uma das barracas, de cartazes (+de 10) que continham: 1 - O alimento (banana,
pimentão, tomate....) 2 – O nome e número total de todos os agrotóxicos usados em seu
cultivo 3 – Preços comparativos entre o alimento Agroecológico x Convencional. Além
disso, foi colocado um papel craft com a pergunta, “O que você deixou de comprar no
mercado pela alta do preços?”, para que as pessoas que transitavam pela feira pudessem
externar sua vivência no mercado, assim como se dar conta e refletir sobre a experiência
dos outros. Uma terceira instalação foi realizada com garrafas d’água, explicitando também
a quantidade de agrotóxicos encontrados em amostras de água coletadas nos municípios
paranaenses.

Os bolsistas e voluntários do projeto também participaram do evento estando presentes nos


eventos culturais, seminários, palestras e conferências da jornada, já que a permanência na
barraca foi feita de maneira rotativa.

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CURSO EM EDUCAÇÃO E AGROECOLOGIA

O curso em Educação e Agroecologia promovido pelo projeto tem como objetivo abordar
junto às educadoras/es, agricultoras/es e agentes de desenvolvimento local, temáticas
presentes na agroecologia que possam inspirar novas abordagens e perspectivas no campo
de atuação de cada participante, se tornando potenciais replicadores e alcançando mais
jovens e adultos para se somar na resolução dos desafios que a agroecologia se propõe
enfrentar. A segunda edição do Curso em Educação e Agroecologia foi realizada em
conjunto com outro projeto de extensão, orientado pela professora Keila da UEMG, entre os
meses de julho e dezembro de 2022. A oferta de vagas inicialmente se deu para inscritos da
região do Litoral do Paraná e para Carangola/MG e municípios adjacentes, posteriormente
sendo aberto a outras localidades devido a demanda.

O curso se deu na modalidade pedagogia da alternância, ou seja, encontros mensais online


caracterizando o tempo escola, e atividades a serem realizadas entre os encontros
configurando o tempo comunidade. Foram então realizados seis encontros pensados de
maneira que toda a experiência, para além das temáticas específicas discutidas, fosse
interativa e educativa. Foram abordados temas como, metodologias participativas de
diagnóstico ambiental (o que são, para que, com quem utilizamos, quais são), mapeamento
e diagnóstico de quintais produtivos, produção agroecológica, quintais produtivos urbanos,
agricultura urbana e prática agroecológicas relacionadas ao preparo de solo, assim como
relatos de convidados de diversas áreas apresentando suas pesquisas, experiências e
projetos em Etnobiologia no ensino das ciências, Segurança e soberania alimentar ( Panc’s
de cabrucas), Agroecologia nas escolas públicas e Sistemas agroflorestais urbanos).

Convidados: Ana Cecília, Alessandra Jardim, Gabriela Bica, Flávio Gândara, Iara Maria
Lopes Rangel

Antes de cada encontro os participantes do projeto de extensão se reuniam para organizar


o cronograma e funções que cada um assumiria, além disso foram divididos em diferentes
grupos de trabalho para auxiliar na construção, organização e sistematização do curso.

Grupos de trabalho: 1 – Mística , 2 – Comunicação, 3 – Relatoria, 4 – Registros, 5 –


Facilitação Gráfica

1 - Todos os encontros tiveram em seu cronograma a realização de diferentes místicas de


boas vindas e de encerramento, entre elas a leitura e reflexão de poemas, atividades
guiadas de percepção, músicas, vídeo temáticos e facilitações gráficas.

2 - Responsável pelo envio de e-mails, mediação do grupo de Whatsapp, Instagram,


comunicados, link das reuniões, lista de presença.

3 – Descrever em detalhes os encontros de maneira a sistematizá-los posteriormente.

4 – Comissão de fotos e vídeos (registrar, editar, selecionar, socializar fotos e vídeos no


instagram)

5 – Sistematização dos encontros em desenhos, pinturas, recortes, colagens, nuvem de


palavras, entre outras...

1º Encontro - https://youtu.be/dvj8fOdgzZ8

2º Encontro - https://youtu.be/JB-h6Z8tZTA

3 Encontro - https://youtu.be/sQX-BBc13AI

4º/5º Encontro - https://youtu.be/OL7bjNenAc0

(((((INSERIR FOTO / CARTAZES AQUI/ ETC AQUI)))))

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OFICINA - PESQUISA EM AGROECOLOGIA: PRÁTICAS E FERRAMENTAS


A oficina foi promovida pelo curso e realizada presencialmente com as convidadas Keila
Cassia Santos Araújo, mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural, doutora em
Geografia e professora da Universidade do Estado de Minas Gerais, e Débora Evellyn
Olimpio, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Meio Ambiente e
Desenvolvimento. O foco da oficina foi aprofundar e desmistificar os processos de escrita
acadêmica, discutindo questões como fontes de dados seguras para a escrita de projetos, a
diferenciação entre pesquisa clássica e pesquisas em agroecologia e a importância da
produção acadêmica para consolidação do pilar científico do tripé ciência, prática e
movimento da agroecologia. A oficina teve 3 horas de duração e contou com a presença
dos estudantes do curso de Tecnologia em agroecologia da UFPR – Litoral .

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PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DE SEMENTES E MUDAS DO LITORAL EM


MORRETES

A feira foi realizada nos dias 12 e 13 de novembro na cidade de Morretes e contou com
diversas atrações musicais, oficinas, seminários, venda de artesanatos, mudas, sementes,
produtos beneficiados e alimentação. Os bolsistas e voluntários participaram do evento
trabalhando durante os dois dias em diversas funções, nas inscrições dos participantes das
oficinas, na venda de tickets de alimentação, ajudando na logística de montagem e sendo
guardiões das oficinas.

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OFICINAS DE CAPTURA E MULTIPLICAÇÃO DE E.M’S

A oficina foi realizada em duas oportunidades, mediada pelo orientador do projeto,


Professor Paulo Lopes, numa mata em bairro próximo a sede da UFPR – Litoral. Contou
com a participação de estudantes de variados anos do curso de Tecnologia em Agroeologia,
assim como estudantes de outros cursos. Os bolsistas e voluntários ficaram responsáveis
pela organização e preparo dos materiais que foram utilizados durante a oficina, divulgação
por meio de texto e cartaz, assim como o registro em vídeo. A objetivo da oficina foi de
socializar de maneira teórico-prático, conhecimentos sobre a tecnologia social de captura e
multiplicação de microorganismos eficientes (EM’s), começando pela apresentação de
conceitos de ecologia, qual a importância dos microorganismos, o que são os
micoorganismos eficientes, como eles podem ser benéficos ao equilíbrio ecológico e na
produção agroecologica, como captura-los, selecioná-los, multiplicá-los e aplicá-los.

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