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Definição Sonora

Poluição sonora é um som ou ruído indesejável, lançado na atmosfera sem


atentar para os efeitos maléficos que se possa causar (ODUM, 1971).
Os ruídos causadores de poluição sonoros mais conhecidos são aqueles
provenientes da indústria aérea e de algumas máquinas industriais ou
mineradoras. Sabemos atualmente que o som com alta intensidade ou
prolongado por longos períodos de tempo danifica a audição em caráter
permanente, prejudicando os seres vivos em geral.

A poluição sonora somente pode ser percebida pelo sentido da audição, o que
faz com que as pessoas subestimem seus danos à saúde, que podem
abranger stress físico e mental, insônia, dor de cabeça, perda da produção
pessoal, sensação de mal-estar e cansaço, hipertensão arterial, etc. A
Organização Mundial de Saúde considera que o som deve permanecer até
50db (decibéis – unidade de medida de som) para evitar prejuízos à saúde
humana (ODUM, 1971).
A poluição sonora tem vários fatores desencadeantes que fazem parte dos
fluxos urbanos, o barulho é emitido principalmente por veículos automotores
(caminhão, ônibus, carros e motos), na construção civil na qual os
trabalhadores produzem sons o tempo todo e por vendedores ambulantes.
Essa não é uma poluição que deixa resíduos, acúmulos poluentes na
terra, ar, ou mar, mas afeta o organismo dos seres vivos – tanto dos
seres humanos, quanto dos animais – e seus efeitos podem causar
problemas gravíssimos. É considerado um problema de saúde pública
mundial, pois afeta a saúde física e mental da população que é submetida
a essa poluição.
Dessa forma, a poluição sonora ocorre quando o som altera a condição
normal de audição em um determinado ambiente. O ruído, por exemplo, é
o maior causador da poluição sonora, seja pelo som das produções
industriais, meios de transporte, obras urbanas, festas, shows, etc.
De acordo com o Ministério Público, com relação ao meio ambiente, a poluição
sonora está relacionada à qualidade de vida, ao planejamento urbano e
ao patrimônio cultural.

Sonora Visual
Convencionou-se chamar de poluição visual o excesso de materiais
relacionados a propagandas como os outdoors, faixas, placas, cartazes,
painéis luminosos e tantos outros que se inventam a cada dia. Acrescentando-
se também a degradação de propriedades públicas com a prática da pichação,
o lixo exposto e as edificações com falta de manutenção.

Nas grandes cidades o número desses meios de propaganda excessivos


aumenta demasiadamente, comprometendo a visualização com integrações
exageradas que comprometem e trabalham para a degradação das mesmas.

Os efeitos psicológicos na saúde humana têm sido estudados na relação com a


poluição visual, que pode causar stress com o desconforto e a agressão visual.

A primeira cidade brasileira a se preocupar com a poluição visual a ponto de


fazer leis específicas para este fim foi a cidade de São Paulo, que em 2006
criou a lei municipal conhecida como “cidade limpa”, na qual é proibida a
vinculação de propagandas exageradas em todo o município de São Paulo. As
cidades de Porto Alegre e Curitiba já estão com propostas para seguirem o
exemplo iniciado.

A poluição visual não causa doenças, porém esteticamente é ruim para a


cidade. A poluição visual é resultado essencialmente da imensa quantidade de
anúncios publicitários que quase sempre são extravagantes.

Ocasionalmente, esses anúncios tendem a apresentar preconceito em relação


às mulheres, os índios, os negros ou aqueles que apresentam orientações
sexuais diferentes da heterossexual.

Segundo a OMS, a poluição sonora ultrapassou a poluição da água,


ocupando o segundo lugar no ranking das maiores causadoras de
doenças, dentre os diversos tipos de poluição, perdendo apenas para a
poluição do ar.
O trânsito é um grande causador do ruído nas cidades. As principais
características dos veículos barulhentos são o escapamento furado, ou,
enferrujado, as alterações no silencioso ou no cano de descarga, as
alterações no motor, e, os maus hábitos ao dirigir – acelerações e freadas
bruscas e o uso excessivo de buzina.
Nas moradias, também causam ruídos os aparelhos domésticos, como
condicionadores de ar, batedeiras, liquidificadores, enceradeiras,
aspiradores, máquinas de lavar, geladeiras, aparelhos de som,
televisores, secadores de cabelo, e tantos outros eletrodomésticos que
podem estar em funcionamento simultâneo, somando os indesejáveis
decibéis.
Outro grande causador da poluição sonora, é a indústria. Em atividades
de longa duração  que requerem uma alta e contínua atenção, um nível
sonoro acima de 90 dB afeta desfavoravelmente a produtividade, assim
como a qualidade do produto. Desse modo, um indivíduo normal, precisa
gastar aproximadamente 20% de energia extra, para conseguir realizar
uma tarefa, sob efeito de um ruído intenso e perturbador, no seu local de
trabalho.
Para tornar mais claro o quanto sons comuns do dia a dia podem ser
prejudiciais a saúde, vejamos esses exemplos de intensidades
aproximadas em situações cotidianas, segundo o Portal São Francisco:

 Torneira gotejando (20 dB)


 Música baixa (40 dB)
 Restaurante muito movimentado (70 dB)
 Secador de cabelo (90 dB)
 Caminhão (110 dB)
 Britadeira (110 dB)
 Buzina de automóvel (110 dB)
 Turbina de avião (130 dB)
 Show musical próximo às caixas de som (acima de 130 dB)
 Tiro de arma de fogo próximo (140 dB)
Referencias
https://www.politize.com.br/poluicao-sonora-crime-ambiental/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/poluicao-
sonora-e-poluicao-visual/38786#:~:text=A%20polui%C3%A7%C3%A3o
%20sonora%20constitui%20tamb%C3%A9m,e%20qualidade%20do
%20ambiente%20humano.&text=Convencionou%2Dse%20chamar%20de
%20polui%C3%A7%C3%A3o,se%20inventam%20a%20cada%20dia.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/poluicao-sonora-visual.htm

https://escolakids.uol.com.br/geografia/poluicao-sonora.htm

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