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11 Disfagia Traqueostomias
11 Disfagia Traqueostomias
1. OBJETIVO
Considerações iniciais
2. MATERIAL:
Cadastro do paciente:
• Computador
• Impressora
• Papel A4
• Caneta
• Arquivo de Documentos
Equipamentos e acessórios:
• Válvula de fala e deglutição com sistema “BIAS closed” diâmetro interno de 15mm
• Aferidor de pressão de cuff (cmH2O)
• Conectores para Ventilação mecânica: Espaço morto 22mmX22mm + Cachimbo/cotovelo
3. PROCEDIMENTO
c) Sinais Vitais: verificar no repouso os sinais vitais do paciente; utilizado como parâmetro para
monitorar o indivíduo durante a avaliação estrutural/funcional, bem como para decidir se no
momento há critério para a intervenção.
f) Assim que o cuff puder ser desinsuflado: esvaziar o balonete e monitorar os sinais vitais do
paciente, que deve permanecer confortável e estável (caso contrário reinsuflar o cuff). Caso haja
dúvida se há broncoaspiração de saliva, pode-se realizar o Blue Dye Test com anilina culinária azul
desde que não haja contra-indicações em relação ao aumento da permeabilidade gastrointestinal, o
que inclui pacientes com sepse, queimaduras, trauma, choque, intervenções cirúrgicas, insuficiência
renal, doença celíaca ou doença inflamatória intestinal (Swigert,2003), ainda assim, considerar
possibilidade de 50% de falso-negativo e reavaliar posteriormente (Brady e Hildner, 1999).
Universidade Federal de Santa Catarina
Hospital Universitário Professor
Polydoro Ernani de São Thiago
Tipo do POP.XXX.001 - Página X/X
PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do Intervenção Fonoaudiológica no paciente Emissão: Próxima revisão:
Documento traqueostomizado: emergência, unidades de Versão:
internação e UTI Adulto
Caso haja aspiração de saliva e impossibilidade de desinsuflar o cuff, iniciar fonoterapia para
sensibilidade e ganho muscular e funcional, capacidade de tosse e defesa das vias aéreas e treinar o
desmame do cuff. Conforme melhora da biomecânica da deglutição e condições clínicas, manter o
cuff desinsuflado assim que possível para melhorar sensibilidade de via aérea superior possibilitar
fonação e potencializar a deglutição.
g) Avaliação Funcional (com o alimento): poderá ser realizada 24 horas após a colocação da
traqueostomia, conforme a experiência do avaliador e condições de cada paciente.
Preferencialmente avalia-se com o cuff desinsuflado e oferta de uma consistência de cada vez
(mel, néctar, pudim e líquida) previamente colorida (como gelatina) ou com adição do corante
culinário azul Blue Dye Test modificado quando não houver contraindicação. A avaliação
estrutural direciona a funcional; a opção de qual consistência e volume podem ser ofertados com
segurança, bem como as manobras de deglutição que podem beneficiar o paciente, são
inicialmente decididas pela condição das estruturas do paciente (associado à capacidade de
proteger via aérea e responsividade). Além de analisar a biomecânica da deglutição e suas
possíveis alterações, identificar sinais clínicos de disfagia (escape anterior do bolo alimentar,
tempo de trânsito oral aumentado, mastigação deficiente, cianose, sudorese) e/ou
broncoaspiração (tosse, pigarro, ausculta cervical positiva, queda na SpO2, dispnéia/desconforto,
voz molhada, saída de alimento ou líquido pela traqueostomia). Durante a avaliação funcional
são utilizadas manobras de deglutição quando necessário.
h) Após a oferta de alimento e sempre que necessário é realizada aspiração traqueal conforme POP
da fisioterapia. Caso o paciente não tolere ficar com o cuff desinsuflado, a medida da pressão é
aferida com um cuffômetro e deixada entre 25 e 30cm H2O, com o paciente posicionado 30º.
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*Blue Dye Test: O Teste do Corante Azul ( Blue Dye Test), consiste em aplicar 4 gotas de
corante culinário azul (anilina) na cavidade oral do paciente a cada 4 horas por 2 dias
consecutivos para analisar a deglutição, verificando a presença ou não de aspiração traqueal.
O paciente deverá deglutir após aplicação do corante e deve ser reaçlizada aspiração
endotraqueal imediata e ao longo do dia pela equipe multiprofissional (fonoaudiologia,
enfermagem, fisioterapeuta). Contraindicações: aumento da permeabilidade gastrointestinal,
o que inclui pacientes com sepse, queimaduras, trauma, choque, intervenções cirúrgicas,
insuficiência renal, doença celíaca ou doença inflamatória intestinal. Avaliar possibilidade de
falso negativo.
REFERÊNCIAS
1. MACEDO FILHO, E.D. GOMES, G.F., FURKIM, A.M. Cuidados do paciente
traqueostomizado. In:Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia. São Paulo, Lovise,
2000a. cap. 9, p. 81-99.
2. SHERLOCK, Z.V., WILSON, J. A., EXLEY, C. Tracheostomy in the acute setting: patient
experience and information needs. Journal of Critical Care, v. 24., n. 4, p. 501–507,2009.
3. FOSTER, A. More than nothing: the lived experience of tracheostomy while acutely
ill. Intensive and Critical Care Nursing, v. 26, n. 1, p. 33–43, 2009.
4. GOFF, D., PATTERSON, J. Eating and drinking with an inflated tracheostomy cuff: a
systematic review of the aspiration risk. International journal of language & communication
disorders, 2018
5. SWIGERT N.B. Blue dye in the evaluation of dysphagia: is it safe? The Asha Leader
Online. Março, 2003
6. BRADY, S.L., HILDNER, C.D., HUTCHINS, B.F. Simulateous videofluroscopic, swallow
study and modified evans blue dye procedure: an evalution of blue dye visualization in cases
of known aspiration. Dysphagia. v.14, p.146 – 49, 1999.
7. SINGH, R.K., SARAN, S., BARONIA, A.K. The practice of tracheostomy decannulation—
a systematic review. Journal of Intensive Care, v. 5, n. 1, p. 38, 2017.
8. Thompsom, H. Blue Dye Test Modificado 1995.
1. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
1.0 11/03/2019 Mariana de Toledo Lins
1.1 15/01/2020 Mariana de Toledo Lins Diane de Lima Oliveira
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