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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

PROTEÇÃO AO VOO

ICA 63-10

ESTAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE


TELECOMUNICAÇÕES E DE TRÁFEGO AÉREO -
EPTA

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PROTEÇÃO AO VOO

ICA 63-10

ESTAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE


TELECOMUNICAÇÕES E DE TRÁFEGO AÉREO -
EPTA

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 907/DGCEA, DE 9 DE MAIO DE 2023.

Aprova a reedição da ICA 63-10, Instrução


que estabelece normas e procedimentos
para as fases de planejamento, instalação,
homologação, ativação, controle,
fiscalização e desativação de Estações
Prestadoras de Serviços de
Telecomunicações e de Tráfego Aéreo, de
Estações de Telecomunicações Exclusivas e
de Equipamentos Isolados.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO


ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 21, inciso I, da Estrutura
Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto no 11.237, de 18 de outubro
de 2022, e considerando o disposto no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA,
aprovado pela Portaria no 2.030/GC3, de 22 de novembro de 2019, resolve:

Art. 1o Aprovar a reedição da ICA 63-10 “Estações Prestadoras de Serviços de


Telecomunicações e de Tráfego Aéreo - EPTA”, que com esta baixa.

Art. 2o Esta Instrução entra em vigor em 1º de junho de 2023.

Art. 3o Revogar a Portaria DECEA n° 283/DGCEA, de 1º de dezembro de


2020, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 225, de 10 de dezembro de 2020.

Art. 4° Revogar a Portaria DECEA n° 167/DGCEA, de 29 de novembro de


2021, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 232, de 20 de dezembro de 2021.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA
SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................... 11


1.1 FINALIDADE ................................................................................................................... 11
1.2 ABREVIATURAS ............................................................................................................ 11
1.3 CONCEITUAÇÕES .......................................................................................................... 14
1.4 COMPETÊNCIA ............................................................................................................... 32
1.5 ÂMBITO ........................................................................................................................... 32
2 GENERALIDADES ........................................................................................................... 33
2.1 REGRAS GERAIS ............................................................................................................ 33
2.2 ENTIDADES AUTORIZADAS ....................................................................................... 34
2.3 PRESTADORA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS .................................................... 36
2.4 CATEGORIAS DE EPTA ................................................................................................ 40
2.5 UTILIZAÇÃO DE EPTA E ETEX ................................................................................... 41
2.6 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................... 41
2.7 SUBSTITUIÇÃO DE ENTIDADE AUTORIZADA E/OU OPERADORA .................... 42
2.8 ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS E DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS
DE EPTA EM IMPLANTAÇÃO OU JÁ HOMOLOGADA ........................................... 44
2.9 PESSOAL .......................................................................................................................... 45
2.10 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO ................................................................................ 46
3 ................................................................................. 49
3.1 SERVIÇOS ........................................................................................................................ 49
3.2 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................ 50
3.3 MATERIAL ...................................................................................................................... 54
3.4 PESSOAL .......................................................................................................................... 54
3.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL ................... 55
3.6 SEGURANÇA AVSEC..................................................................................................... 56
3.7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO .......................................................... 56
4 .................................................................................................. 61
4.1 SERVIÇOS ........................................................................................................................ 61
4.2 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................ 62
4.3 MATERIAL ...................................................................................................................... 66
4.4 PESSOAL .......................................................................................................................... 66
4.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL ................... 67
4.6 SEGURANÇA AVSEC..................................................................................................... 67
4.7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO .......................................................... 68
5 ETEX................................................................................................................................... 73
5.1 INSTALAÇÕES ................................................................................................................ 73
5.2 EQUIPAMENTOS ............................................................................................................ 73
5.3 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO.......................................................... 74
5.4 PESSOAL .......................................................................................................................... 76
6 EQUIPAMENTOS ISOLADOS (EQI)............................................................................. 77
6.1 GENERALIDADES .......................................................................................................... 77
6.2 MANUTENÇÃO ............................................................................................................... 77
6.3 AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO .................................................................... 78
6.4 TIPOS DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS .................................................................. 80
6.5 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO .................................................................................. 81
7 PROCEDIMENTOS RELATIVOS À IMPLANTAÇÃO E DESATIVAÇÃO ............ 84
7.1 PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO ............................................................. 84
7.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA ATIVAÇÃO .................................. 91
7.3 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA DESATIVAÇÃO ........................... 95
8 FISCALIZAÇÃO E CONTROLE .................................................................................... 98
8.1 INSPEÇÕES EM VOO PERIÓDICAS ............................................................................. 98
8.2 VISTORIAS ESPECIAIS E INSPEÇÕES EM VOO ESPECIAIS .................................. 98
8.3 INSPEÇÕES DA ASOCEA .............................................................................................. 99
8.4 SUSPENSÃO, RESTABELECIMENTO E DESATIVAÇÃO ........................................ 99
8.5 OPERAÇÃO DE EPTA E ETEX .................................................................................... 101
9 INFRAÇÕES E SANÇÕES ............................................................................................. 104
9.1 INFRAÇÕES ................................................................................................................... 104
9.2 SANÇÕES ....................................................................................................................... 105
10 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................... 106
11 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................................................ 107
12 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 108
ANEXO A - Publicações e Formulários .............................................................................. 109
ANEXO B - Modelo de Ficha de Informações Básicas de EPTA ..................................... 110
ANEXO C - Modelo de Ficha de Informações Específicas (SFA) .................................... 111
ANEXO D - Modelo de Ficha de Informações Específicas (SMA) ................................... 112
ANEXO E - Modelo de Ficha de Informações Específicas (NDB) ................................... 113
ANEXO F - Modelo de Ficha de Informações Específicas (VOR/DME) ........................ 114
ANEXO G - Modelo de Ficha de Informações Específicas (ILS) ..................................... 115
ANEXO H - Modelo de Ficha de Informações Específicas (PAPI) .................................. 116
ANEXO I - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistemas de Meteorologia
Aeronáutica/Estação de Radiodifusão)............................................................................... 117
ANEXO J - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistemas Elétricos)............. 118
ANEXO K - Modelo de Relatório Imediato de Vistoria .................................................... 119
ANEXO L - Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional ......................... 121
ANEXO M - Modelo de relatório final de vistoria técnica de EQI .................................. 126
ANEXO N - Informações essenciais para a elaboração do item de homologação de EPTA
........................... ..................................................................................................................... 129
ANEXO O - Modelo de portaria de autorização para ativação expedida pelo DECEA.130
ANEXO P - Modelo de portaria de autorização para desativação expedida pelo DECEA
.......................... ...................................................................................................................... 131
ANEXO Q - Modelo de Livro Registro de Comunicações ................................................ 132
ANEXO R - Endereço das Organizações Regionais do DECEA ...................................... 133
ANEXO S - Modelo de solicitação de autorização para implantar EPTA ou ETEX .... 134
ANEXO T - Modelo de Autorização de Início de Operação de EPTA ou ETEX ou EQI
(AIOp) ........ ........................................................................................................................... 135
ANEXO U - Modelo de Certificado de Especialização Operacional ................................ 136
ANEXO V - Modelo de Ficha Informativa de PAPI e APAPI ......................................... 137
ANEXO W - Modelo de Ficha Informativa de ALS .......................................................... 139
ANEXO X - Modelo de Ficha Informativa de NDB .......................................................... 140
ANEXO Y - Modelo de Ficha Informativa de VOR/DME ............................................... 141
ANEXO Z - Modelo de Ficha Informativa de ILS/DME .................................................. 142
ANEXO AA - Modelo de Ficha Informativa de equipamentos meteorológicos/estação de
radiodifusão .......................................................................................................................... 145
ANEXO BB - Modelo de Ficha Informativa de V/UHF-COM......................................... 146
ANEXO CC - Modelo de Ficha Informativa de aproximação GNSS de não precisão .. 147
ANEXO DD - Modelo de Documento de Conformidade do Processo de Implantação .. 148
ANEXO EE - Protocolos de Vistoria das EPTA ................................................................ 149
ANEXO FF - Quadro resumo dos requisitos básicos de EPTA, ETEX e EQI ............... 150
ANEXO GG - Protocolos de Parecer SIPACEA ............................................................... 151
ANEXO HH - Modelo de solicitação de autorização para implantar EQI ..................... 153
ANEXO II - Modelo de ficha de informações específicas (RADAR) ................................ 154
ANEXO JJ - Cadastro de Certificado de Especialização Operacional – CEOp ............ 155
ANEXO KK - Modelo de ficha de informações específicas ADS-B (Solo) ...................... 156
ANEXO LL - Modelo de ficha informativa de ADS-B (Solo) .......................................... 157
ANEXO MM - Modelo de Relatório de avaliação técnico-operacional de frequência do
SMA .................... .................................................................................................................. 158
ANEXO NN - Modelo de ficha de informações específicas (ALS) ................................... 159
ANEXO OO - Modelo de ficha de informações específicas (MLAT) .............................. 160
ANEXO PP - Modelo de Ficha informativa de MULTILATERAÇÃO (solo) ............... 161
ANEXO QQ - Modelo de Ficha de informação específica para ETEX ........................... 162
ANEXO RR - Modelo de ficha de informação específica para ETEX de Plataforma
Marítima ............ ................................................................................................................... 163
ANEXO SS - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistema de Gravação de
Dados) ................. .................................................................................................................. 165
ANEXO TT - Relação das EPTA homologadas pelo DECEA .......................................... 166
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 167
PREFÁCIO

Esta publicação foi reeditada com a seguinte finalidade:


a) extinguir as E A CA “ ” e “M” e criar, em substituição, processo para a
implantação de Estações de Telecomunicações Exclusivas (ETEX);
b) extinguir as E A CA “C” e “ ” e criar, em substituição, processo para a
implantação de Equipamentos Isolados (EQI);
c) extinguir a EPTA CAT “I”;
d) distribuir os capítulos referentes à composição, serviços prestados e
processo de implantação das EPTA, das ETEX e dos EQI passando a ter
cada tipo de serviço e equipamento um capítulo específico com todas estas
informações;
e) alterar o layout dos anexos desta publicação;
f) estabelecer procedimento para o Órgão Regional atualizar, de forma
imediata, além do rito processual, a ASEGCEA, a ATAN e o SDOP em
relação aos processos tramitados em sua respectiva jurisdição, relativos à
mudança de Entidades Autorizadas e/ou Prestadoras de Serviços
Especializados;
g) definir que o Órgão Regional do DECEA poderá suspender a operação de
EPTA, de ETEX e de EQI provisoriamente, por meio de divulgação da
Informação Aeronáutica, até que o DECEA o faça em caráter permanente;
h) substituir o nome e sigla do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São
Paulo (SRPV-SP) pelo do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo
Sudeste (CRCEA-SE). (Portaria GABAER nº 60 de 17/03/21, publicada no
DOU nº 52 de 18/03/21);
i) retirar do Gerente Operacional a atribuição de conduzir as ações referentes
aos processos de confecção do SMS, conforme estabelecido na DCA 63-
3/2015, refletido na ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança Operacional
do SISCEAB;
j) criar o conceito de Gerente Operacional; (vide ICA 63-46);
k) inserir os conceitos de DESIGNAÇÃO e de ENTIDADE DESIGNADA;
l) estabelecer a necessidade de a entidade operadora da EPTA informar ao
Órgão Regional, com antecedência de 120 dias, a intenção de encerrar as
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atividades da estação para que a entidade autorizada, caso não pretenda


continuar com o serviço, solicite a desativação da Estação;
m) definir um novo conceito de KF/Casa de Energia, com a intenção de
atualizar a norma em relação ao uso do sistema fotovoltaico implementado
nas EMS-A3/AERAA;
n) distinguir, dentro dos preceitos da norma, as EPTA, que são estações que
prestam serviços de navegação aérea, das estações que utilizam frequências
autorizadas da faixa do SMA para se comunicarem com aeronaves a elas
relacionadas, nomeadas nesta Instrução como Estações de
Telecomunicações Exclusivas (ETEX);
o) estabelecer como caráter recomendável a instalação de sistema de gravação
de comunicações para as ETEX;
p) exigir assinatura por meio do sistema GOV.BR ou outro assinador
eletrônico válido no Brasil nos documentos dos responsáveis pelas EPTA,
pelas ETEX e pelos EQI;
q) enfatizar a necessidade de o interessado em implantar equipamento no sítio
aeroportuário ou próximo a ele submeter a instalação ao SYSAGA e
verificar se existem obstáculos que possam impactar na inspeção em voo
dos auxílios à navegação e procedimentos de navegação aérea;
r) informar que o trâmite de documentos do processo de implantação de
EPTA, de ETEX e de EQI deverá ser realizado por meio do Sistema
EPTAWEB após a instalação desse sistema; e
s) atualizar as FICHAS DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS (ANEXOS C,
D, E, F, G, I, II, KK e OO) dos PCEA implantados para que nelas seja
incluído o Número do Processo da Avaliação da Conformidade (NUPAC) e
a configuração base dos equipamentos.
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução estabelece normas e procedimentos para as fases de


planejamento, instalação, homologação, ativação, controle, fiscalização e desativação de
Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA), de
Estações de Telecomunicações Exclusivas (ETEX) e de Equipamentos Isolados (EQI).

1.2 ABREVIATURAS

As siglas e abreviaturas empregadas nesta Instrução têm os seguintes


significados:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADS-B - Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão
AFIS - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo
AFIS-S - Serviço de Informação de Voo de Aeródromo Simultâneo
AFTN - Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas
AGA - Aeródromos
AIOp - Autorização de Início de Operação de EPTA
AIRAC - Regulamentação e Controle de Informação Aeronáutica
AIS - Serviço de Informação Aeronáutica
ALPH - Agente de Lançamento e Pouso de Helicópteros
ALS - Sistema de Luzes de Aproximação
AMHS - Sistema de Tratamento de Mensagens ATS
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações
ANS - Serviços de Navegação Aérea
APO - Autorização Provisória de Operação de EPTA
APP - Controle de Aproximação
AR - Administrador Responsável
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
ASEGCEA - Assessoria de Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo
ASOCEA - Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo
ATAN - Assessoria para Assuntos de Tarifas de Navegação Aérea
ATC - Controle de Tráfego Aéreo
ATCO - Controlador de Tráfego Aéreo
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ATS - Serviço de Tráfego Aéreo


CAT - Categoria
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica
CCAM - Centro de Comutação Automática de Mensagens
CEOp - Certificado de Especialização Operacional
CET - Certificado de Especialização Técnico-Operacional
CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
CHT - Certificado de Habilitação Técnica
CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
CIRCEA - Circular Normativa do Controle do Espaço Aéreo
CMA - Centro Meteorológico de Aeródromo
CMA-1 - Centro Meteorológico de Aeródromo Classe I
CMA-2 - Centro Meteorológico de Aeródromo Classe II
CMA-3 - Centro Meteorológico de Aeródromo Classe III
COM - Telecomunicações Aeronáuticas
COMAER - Comando da Aeronáutica
CRCEA-SE - Centro Regional de Controle do Espeço Aéreo Sudeste
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
D-CCO - Divisão de Coordenação e Controle do SDOP do DECEA
DCERTA - Sistema Decolagem Certa
DCOPI - Documento de Conformidade do Processo de Implantação
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DGRSO - Documento de Gerenciamento do Risco à Segurança Operacional
DME - Equipamento Medidor de Distância
DVOR - VOR que utiliza o princípio Doppler
EMA - Estação Meteorológica de Altitude
EMS - Estação Meteorológica de Superfície
EMS-1 - Estação Meteorológica de Superfície Classe I
EMS-2 - Estação Meteorológica de Superfície Classe II
EMS-3 - Estação Meteorológica de Superfície Classe III
EMS-A - Estação Meteorológica de Superfície Automática
EPTA - Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego
Aéreo
EPTAWEB - Sistema de Tramitação de Documentos de Processo de EPTA
EQI - Equipamento Isolado
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ERAA - Estação de Radiodifusão Automática de Aeródromo


ESP - Especial
ETEX - Estação de Telecomunicações Exclusivas
FIS - Serviço de Informação de Voo
FISTEL - Fundo de Fiscalização de Telecomunicações
GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo
GSOP - Gerente de Segurança Operacional
HF-SSB - Alta Frequência com emissão de Banda Lateral Única
HT - Habilitação Técnica
ICA - Instituto de Cartografia Aeronáutica ou Instrução do Comando da
Aeronáutica
ICEA - Instituto de Controle do Espaço Aéreo
IFR - Regras de Voo por Instrumentos
ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos
JJAer - Junta de Julgamento da Aeronáutica
KF - Casa de Força
KT - Casa de Transmissor
LPNA - Licença de Pessoal de Navegação Aérea
MANINV BRASIL - Manual Brasileiro de Inspeção em Voo
MCA - Manual do Comando da Aeronáutica
MET - Meteorologia Aeronáutica
MLAT - Multilateração
NDB - Radiofarol não direcional
OEA - Operador de Estação Aeronáutica
PAC - Processo de Avaliação da Conformidade
PAME-RJ - Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro
PAPI - Sistema Indicador de Trajetória de Aproximação de Precisão
PCEA - Produto de Controle do Espaço Aéreo
PNAVSECCEA - Programa Nacional de Segurança para a Aviação Civil do SISCEAB
PSE - Prestadores de Serviços Especializados
PSNA - Provedor de Serviços de Navegação Aérea
R-AFIS - Órgão AFIS Remoto
RBAC - Regulamento Brasileiro de Aviação Civil
ROCA - Regulamento de Organização do Comando da Aeronáutica
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RPM - Radioperador de Plataforma Marítima


RT - Responsável Técnico
SDIA - Solicitação de Divulgação de Informação Aeronáutica
SDOP - Subdepartamento de Operações do DECEA
SDTE - Subdepartamento Técnico do DECEA
SeMS - Sistema de Gestão da Segurança
SFA - Serviço Fixo Aeronáutico
SIPACEA - Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do Controle
do Espaço Aéreo
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SMA - Serviço Móvel Aeronáutico
SMR - Radar de Monitoramento da Superfície
SMS - Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional
STCA - Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica
SYSAGA - Sistema de Gerenciamento de Processos da Área AGA
TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação
TMA - Área de Controle de Terminal
TWR - Torre de Controle de Aeródromo
UPS - Uninterruptible Power Supply
VASIS - Sistema Indicador de Rampa de Aproximação Visual
VHF-AM - Frequência Muito Alta, modulada em amplitude
VOR - Radiofarol Onidirecional em VHF

1.3 CONCEITUAÇÕES

Para fins do contido nesta Instrução, os termos e expressões aqui empregados


são de uso corrente no DECEA e têm os significados conforme as descrições a seguir:

1.3.1 ACEITAÇÃO DO SMS

Expressão utilizada quando o Departamento de Controle do Espaço Aéreo


(DECEA) certifica que o Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional da
Organização/Entidade Provedora do ANS está implantado.

1.3.2 AISWEB

É a fonte oficial para obtenção de informações aeronáuticas do Estado


brasileiro. É um sistema que reúne os serviços desenvolvidos pelo DECEA, que tem por
ICA 63-10/2023 15/169

objetivo a divulgação de Informações Aeronáuticas produzidas pelo Instituto de Cartografia


Aeronáutica (ICA).

A área de informações aeronáuticas abrange o conjunto de atividades


executadas com o objetivo de gerar, coletar, processar e divulgar as informações necessárias à
segurança, à regularidade e à eficiência da navegação aérea.

1.3.3 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

Conferência dos documentos apresentados pelo interessado em implantar


EPTA, ETEX ou EQI realizada pelos Órgão Regionais do DECEA sob o ponto de vista das
normas referentes aos serviços de navegação aérea a serem prestados pela estação ou
equipamento. Para apresentar os documentos mencionados anteriormente, o interessado já
deverá ter recebido autorização anterior em resposta ao requerimento do anexo S.

1.3.4 ASSINATURA GOV.BR

Serviço de assinatura digital que permite que o cidadão assine um documento


em meio digital a partir da sua conta gov.br. O documento com a assinatura digital tem a
mesma validade de um documento com assinatura física e é regulamentado pelo Governo
Federal por meio de Decreto.
NOTA: Poderá ser aceito outro assinador eletrônico válido no Brasil.

1.3.5 ATIVAÇÃO

Ato administrativo da autoridade competente do DECEA que autoriza a


entrada em operação de um sistema ou auxílio à navegação aérea pertencente a uma EPTA,
bem como da própria EPTA.

1.3.6 AUTORIZAÇÃO

Ato administrativo, discricionário e precário, da autoridade competente do


DECEA que delega a terceiros uma autorização de serviço público para operar uma EPTA,
uma ETEX ou um EQI, após a conclusão com resultados satisfatórios dos testes, vistorias e
inspeção em voo que forem requeridos para o funcionamento da estação, em conformidade
com as normas em vigor, em complemento à infraestrutura de apoio à navegação aérea
provida e operada pela União-COMAER-DECEA, no âmbito do SISCEAB.
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1.3.7 AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO DE OPERAÇÃO (AIOp)

Documento emitido por autoridade competente do Órgão Regional, após


analisar e aprovar todos os procedimentos administrativos para homologação, no qual autoriza
o início da operação de uma EPTA, ETEX ou EQI, antes da conclusão do processo pelo
DECEA.

1.3.8 AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO AÉREA

Equipamentos ou sistemas destinados a proporcionar apoio às aeronaves para


sua navegação em rota, em TMA e em suas manobras de pouso e decolagem.

1.3.9 AUXÍLIOS VISUAIS PARA A NAVEGAÇÃO

Para efeito desta Instrução, os auxílios visuais para a navegação são os


equipamentos luminosos ALS, PAPI, VASIS e todas as suas configurações abreviadas.

1.3.10 BANCO OPMET

Banco internacional de dados operacionais de Meteorologia.

1.3.11 BARÔMETRO

Equipamento utilizado para medir a pressão atmosférica, informando valores


de QNH (Pressão reduzida ao nível do mar pelo gradiente vertical da atmosfera padrão), QFF
(Pressão real ao nível do mar) e QFE (Pressão atmosférica ao nível de elevação do
aeródromo).

1.3.12 DESATIVAÇÃO

Ato administrativo da autoridade competente do DECEA que revoga a


autorização para operação de uma ETEX, de um EQI ou de um órgão, sistema ou auxílio à
navegação aérea de uma EPTA, bem como da própria EPTA, por motivo de natureza técnico-
operacional e/ou administrativa, fazendo cessar definitivamente sua atividade.

1.3.13 DESIGNAÇÃO

Ato administrativo, discricionário e precário da autoridade competente do


DECEA que delega à NAV Brasil uma atribuição de serviço público para operar um PSNA
ICA 63-10/2023 17/169

como parte da infraestrutura de apoio à navegação aérea provida e operada pela União-
COMAER-DECEA, no âmbito do SISCEAB.

1.3.14 DOCUMENTO DE CONFORMIDADE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO


(DCOPI)

Documento emitido pelo Órgão Regional, por delegação do DECEA, que serve
para comunicar ao interessado em implantar uma EPTA, uma ETEX ou um EQI que as fichas
de informações básicas e específicas dos equipamentos, bem como os demais documentos
requeridos para o processo, foram consideradas satisfatórias para análise do serviço de
navegação aérea pretendido e que ele poderá dar prosseguimento a sua instalação. Em caso de
não conformidade, será remetido ao interessado um parecer apontando as pendências.
NOTA: O Documento de Conformidade do Processo de Implantação servirá para que o
interessado tenha ciência de que o CINDACTA/CRCEA-SE realizará a vistoria
para homologação no órgão e nos equipamentos e sistemas conforme os anexos
apresentados no processo e para que o Órgão Regional possa alocar os
especialistas, conforme os itens a serem verificados, e não vincula, portanto, ao
COMAER os requisitos de engenharia do projeto.

1.3.15 DOCUMENTO DE GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA


OPERACIONAL (DGRSO)

O DGRSO é a ferramenta que permite verificar se a mudança proposta para o


sistema é aceitável sob a perspectiva da Segurança Operacional. O DGRSO também contribui
(sob a perspectiva programática ou gerencial) para a tomada de decisão relativa à
implementação da mudança.
NOTA: Os critérios para a elaboração do DGRSO estão dispostos na ICA 63-26
“Gerenciamento do Risco à Segurança Operacional (GRSO) no SISCEAB”.

1.3.16 EFETIVO OPERACIONAL

Total de pessoas, militares e/ou civis, necessário para desempenhar os serviços


operacionais inerentes a um órgão operacional do SISCEAB, calculado em função das
posições operacionais, da carga de trabalho e da carga horária.
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1.3.17 ELOS DO SISCEAB

São as entidades civis e militares que desenvolvem, de forma permanente ou


eventual, atividades relacionadas com o serviço de navegação aérea, tais como:
a) órgãos operacionais, Provedores de Serviço de Navegação Aérea (PSNA) de
natureza militar (CINDACTA I, II, III, IV e CRCEA-SE, e seus
Destacamentos) ou civil vinculados ao COMAER (NAV Brasil);
b) Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo
(EPTA); entidades da administração pública direta ou indireta não
vinculadas ao COMAER; e
c) entidades privadas, independentemente de seu nível ou grau, mediante
convênio, contrato, concessão ou autorização específica, outorgada pelo
DECEA.

1.3.18 ENERGIA PRIMÁRIA

É aquela que normalmente fornece energia elétrica às instalações de um


sistema. Poderá ser comercial, quando o fornecimento de energia elétrica for de
responsabilidade da concessionária local, ou não comercial, quando o fornecimento for de
responsabilidade direta do consumidor.

1.3.19 ENERGIA SECUNDÁRIA

É aquela que substitui o fornecimento de energia primária na falta desta.


NOTA: A configuração da energia secundária deverá estar de acordo com a normas
técnicas que tratam do assunto.

1.3.20 ENTIDADE AUTORIZADA

É a pessoa física ou jurídica a quem foi concedida, pela União-COMAER-


DECEA, a autorização para implantação, manutenção e operação de uma EPTA, sendo a
responsável pela prestação efetiva do serviço de navegação aérea do aeródromo, além das
empresas autorizadas a usar frequências do SMA para a operação de uma ETEX, bem como
operar um EQI.
NOTA: A entidade autorizada poderá delegar a operação da EPTA, ETEX ou EQI a uma
Prestadora de Serviços Especializados (PSE).
ICA 63-10/2023 19/169

1.3.21 ENTIDADE DESIGNADA

São as Organizações Regionais do DECEA ou a empresa pública NAV Brasil,


responsáveis pelo funcionamento dos órgãos operacionais que prestam os serviços de
navegação aérea em localidades e porções do espaço aéreo brasileiro atingidos pelas
prioridades do COMAER.

1.3.22 ENTIDADE OPERADORA

É a pessoa física ou jurídica responsável pela operação do PSNA, podendo ser


a própria entidade designada/autorizada ou uma PSE. As empresas autorizadas a operarem
ETEX e EQI serão tratadas como entidades operadoras dessas estações e equipamentos.

1.3.23 ENTIDADE PROVEDORA DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Operadora responsável por uma ou mais Estações Provedoras de Serviços de


Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) ou Dependências da NAV Brasil (DNB),
provedoras dos serviços de navegação aérea do SISCEAB, de acordo com o respectivo ato de
autorização ou de designação.

1.3.24 EQUIPAMENTO ISOLADO (EQI)

Nesta Instrução, equipamento isolado se refere a equipamentos e sistemas que


requeiram processo de homologação, tais como auxílios à navegação aérea, estações
meteorológicas, estações de rádio difusão, sistemas de vigilância ATS, sistemas de tramitação
de mensagens ATS e outros que sejam integrados aos sistemas do COMAER.
NOTA: Sistemas e equipamentos utilizados apenas como ferramentas para a prestação do
serviço que não tenham interação direta com o piloto da aeronave, tais como
sistemas de monitoramento, registro de ocorrências, ajuste de condições, entre
outros, não são considerados EQI.

1.3.25 ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO AUTOMÁTICA DE AERÓDROMO (ERAA)

Equipamento que possibilita a transmissão aos aeronavegantes, em frequência


aeronáutica específica, de informação do aeródromo, tais como informes meteorológicos de
rotina, condições de operação da pista de pouso e decolagem, estado de funcionamento dos
auxílios à aproximação/decolagem etc.
20/169 ICA 63-10/2023

1.3.26 ESTAÇÃO PRESTADORA DE SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES E DE


TRÁFEGO AÉREO (EPTA)

Estação homologada pertencente a pessoa jurídica de direito público ou


privado, denominada entidade autorizada, dotada de pessoal, instalações, equipamentos,
sistemas e materiais suficientes para prestar, isolada ou cumulativamente, os seguintes
serviços: Controle de Tráfego Aéreo (Controle de Aproximação e/ou Controle de Tráfego de
Aeródromo), Informação de Voo de Aeródromo (AFIS), Telecomunicações Aeronáuticas,
Meteorologia Aeronáutica e Informações Aeronáuticas, em complemento à infraestrutura de
apoio à navegação aérea provida e operada pela União-COMAER-DECEA.

1.3.27 EPTAWEB

Interface entre os usuários externos e o DECEA realizada pelo Sistema EPTA-


WEB para envio de documentos e a troca de informações do processo de implantação de
EPTA, de ETEX e de EQI, centralizando, assim, em um único portal, a interação desses
usuários, tanto para questões operacionais quanto logísticas, podendo ser implementado como
parte (módulo) de outras plataformas de TIC do COMAER.

1.3.28 ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES EXCLUSIVAS (ETEX)

Estação homologada pertencente a pessoa jurídica, de direito público ou


privado, que obteve autorização do COMAER para operar frequências do Serviço Móvel
Aeronáutico (SMA) para apoiar as operações de pouso e decolagem em plataformas
marítimas ou veicular mensagens de caráter geral com as aeronaves vinculadas aos seus
serviços ou efetuar as comunicações para o serviço de controle de pátio dos aeroportos.

NOTA 1: As ETEX instaladas em plataformas marítimas serão identificadas no processo de


implantação como ETEX “M”, por requererem operadores com habilitação específica (RPM –
Curso CNS 014 ou equivalente).

NOTA 2: Nesta instrução, o termo ETEX se refere a quesito aplicável a todas as estações
desse tipo, e o termo ETEX “M” se refere apenas às estações de plataformas marítimas.
ICA 63-10/2023 21/169

1.3.29 GERENTE OPERACIONAL

É o profissional responsável pela Gerência de Operações de um PSNA. Exerce


responsabilidade particular em administrar os recursos e meios (sistemas, auxílios,
equipamentos, infraestrutura e pessoal) destinados aos serviços do provedor.

1.3.30 GERENTE DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Pessoa física, membro da administração do SMS, designada pelo


Administrador Responsável para coordenar o desenvolvimento e a manutenção do SMS de
uma Entidade ou Organização.

1.3.31 HABILITAÇÃO TÉCNICA

É o registro de qualificações relativas ao exercício da atividade estabelecida na


licença, disponibilizado no sistema LPNA e SHT, e que credencia seu detentor para o
exercício da função correspondente à licença.

1.3.32 HOMOLOGAÇÃO

Ato administrativo da autoridade competente que:


a) reconhece estar o órgão, equipamento/sistema ou auxílio do SISCEAB em
condições de ser ativado, satisfeitos os requisitos técnico-operacionais
estabelecidos e em conformidade com as normas em vigor; ou
b) declara estar um procedimento de navegação aérea contido em uma carta
aeronáutica apto a ser executado, satisfeitos os requisitos operacionais.

1.3.33 IMPLANTAÇÃO

Conjunto de atos e procedimentos necessários à existência e à operação


regulamentar de equipamentos, auxílios à navegação aérea, sistemas ou órgãos operacionais
do SISCEAB, abrangendo as fases de planejamento, instalação, homologação e ativação.

1.3.34 INOPERÂNCIA

Interrupção temporária, programada ou não, da operação de uma EPTA,


auxílio à navegação aérea ou sistema, por motivo de natureza técnica, operacional ou técnico-
operacional.
22/169 ICA 63-10/2023

1.3.35 INSPEÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Processo de verificação da conformidade normativa das atividades


desenvolvidas pelos órgãos provedores de Serviço de Navegação Aérea quanto ao que
estabelece a legislação brasileira. No DECEA, este processo verifica a conformidade com as
disposições constantes dos Anexos à Convenção de Aviação Civil Internacional e o nível de
implementação dos elementos críticos de um sistema de vigilância da segurança operacional.

1.3.36 INSPEÇÃO EM VOO

Investigação e avaliação em voo dos sistemas/auxílios à navegação aérea e


procedimentos de navegação aérea contidos em uma carta aeronáutica, para se certificar ou
verificar que estejam dentro das tolerâncias previstas, permitindo uma operação segura.

1.3.37 INSTALAÇÃO

Conjunto de atos e procedimentos realizados para a implantação de um


equipamento ou sistema até seu recebimento técnico em campo. Este serviço não exige o
cadastramento, licenciamento ou habilitação dos profissionais técnicos que o executam.

1.3.38 LICENÇA DE PESSOAL DE NAVEGAÇÃO AÉREA (LPNA)

É o documento expedido pelo DECEA que permite o exercício específico das


funções a que se refere, no âmbito do SISCEAB. Atualmente expedidas para os seguintes
profissionais da Navegação Aérea: Controlador de Tráfego Aéreo, Profissional em
Informação Aeronáutica, Profissional em Meteorologia Aeronáutica, Operador de Estação
Aeronáutica, Radioperador de Plataforma Marítima e Gerente de Controle do Espaço Aéreo.

1.3.39 MANUAL DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL (MGSO)

Documento que descreve a abordagem do Gerenciamento da Segurança


Operacional de uma Organização ou Entidade Provedora de Serviços de Navegação Aérea.

1.3.40 MENSAGENS DE CARÁTER GERAL

São mensagens de caráter administrativo veiculadas entre as ETEX e suas


aeronaves, por intermédio de frequência do Serviço Móvel Aeronáutico.
ICA 63-10/2023 23/169

1.3.41 MENSAGENS DE REGULARIDADE DE VOO

São mensagens aeronáuticas de interesse exclusivo das empresas exploradoras


de aeronaves e serão veiculadas pela AFTN/AMHS, observadas as restrições impostas pelas
autoridades aeronáuticas.

1.3.42 NOTAM

Aviso distribuído por meio de telecomunicações que contém informação


relativa a estabelecimento, condição ou modificação de qualquer instalação aeronáutica,
serviço, procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja indispensável para o
pessoal encarregado das operações de voo.

1.3.43 OBJETO FRANGÍVEL

Objeto de pouca massa, projetado para quebrar, deformar ou ceder sob impacto
de modo a minimizar o perigo às aeronaves.

1.3.44 OBJETO PROJETADO NO ESPAÇO AÉREO (OPEA)

Objeto, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel, sujeito


à análise sob os aspectos de uso do espaço aéreo nacional, utilizando-se os parâmetros
estabelecidos nesta Instrução e em norma complementar do COMAER.

1.3.45 OPERAÇÃO DE EPTA

Para efeitos da presente Instrução, é a atividade referente ao serviço prestado


pela EPTA, e envolve a responsabilidade pelo funcionamento dos PCEA contidos na sua
AIOp.

1.3.46 OPERADOR DE AERÓDROMO

Também denominado explorador de infraestrutura aeroportuária, significa toda


pessoa física ou jurídica que administre, explore, mantenha e preste serviços em aeródromo de
uso público ou privado, próprio ou não, com ou sem fins lucrativos.
24/169 ICA 63-10/2023

1.3.47 ÓRGÃO AFIS REMOTO

Órgão ATS que presta o Serviço de Informação de Voo de Aeródromo e,


adicionalmente, o serviço de alerta a todo o tráfego em operação na sua área de movimento e
a todas as aeronaves em voo no espaço aéreo classe “ ” nas imediações deste aeródromo,
mas que a estação não está na localidade desse aeródromo.

1.3.48 ÓRGÃO OPERACIONAL

Órgão responsável pela prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo e/ou


Circulação Operacional Militar, Busca e Salvamento, Telecomunicações Aeronáuticas,
Meteorologia Aeronáutica e Informações Aeronáuticas.

1.3.49 ÓRGÃO REGIONAL

São Organizações da União, integrantes da estrutura regimental do COMAER,


que desenvolvem atividades na Circulação Aérea Geral (CAG) e na Circulação Operacional
Militar (COM), coordenando ações de gerenciamento e controle do espaço aéreo e de
navegação aérea nas suas áreas de jurisdição. Os Órgãos Regionais pertencem à estrutura
regimental do DECEA e são constituídos por quatro CINDACTA e um CRCEA.

1.3.50 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO OU LOCALIZAÇÃO

Planta que compreende a localização e as dimensões da edificação, conjunto


edificado ou espaços não edificados, e do edifício isolado no lote ou na área de intervenção,
indicando, em escala compatível, as dimensões do terreno, recuos, projeção da(s) cobertura(s)
e áreas permeáveis e impermeáveis, conforme a ABNT.

1.3.51 PLANTA DE SITUAÇÃO

Planta com a função de situar a área de intervenção no terreno em relação às


áreas vizinhas ou aos terrenos vizinhos que compõem a(s) quadra(s) e ao(s) logradouro(s) que
a limitam, conforme a ABNT.

1.3.52 PLATAFORMA MARÍTIMA ESTACIONÁRIA

Plataformas que permaneçam na mesma posição, com tolerância de até uma


milha, por mais de sessenta dias.
ICA 63-10/2023 25/169

1.3.53 PLATAFORMA MARÍTIMA FIXA

Construção instalada de forma permanente, não considerada como embarcação,


destinada às atividades relacionadas à prospecção e extração de petróleo e gás.

1.3.54 PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL

Denominação genérica das embarcações empregadas diretamente nas


atividades de prospecção ou armazenagem de petróleo e gás. Normalmente as estações
móveis são navios sonda, ou unidades especiais que efetuam seus serviços em deslocamento.
Para efeito desta Instrução, são consideradas como móveis as plataformas que variam sua
posição em mais de uma milha, em um período de sessenta dias.

1.3.55 PLATAFORMA MARÍTIMA NOMÁDICA

É uma embarcação empregada nas atividades de prospecção, extração,


produção, limpeza e manutenção de poços de petróleo e gás, que exerce sua funcionalidade
estacionada, entretanto, necessita de deslocamentos periódicos para efetuar seus serviços em
outro local, também em regime estacionário. Como exemplos, podem ser citadas unidades
semissubmersíveis, auto eleváveis e unidades de pernas tensionadas (Tension Leg Platform).

1.3.56 PRESTADORA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS (PSE)

Pessoa física ou jurídica que presta serviço para EPTA na atividade de


operação, autorizada e homologada pela UNIÃO-COMAER-DECEA por intermédio da
emissão do Certificado de Especialização Operacional (CEOp).

1.3.57 PROCEDIMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Série de manobras predeterminadas com proteção específica de obstáculos e


publicadas em cartas aeronáuticas, a fim de garantir a segurança das operações aéreas em
condições normais de voo.

1.3.58 PROCESSO

Nesta Instrução, processo é o tratamento analítico das informações


encaminhadas aos Órgãos Regionais por meio de documentos, fichas em formulário com o
objetivo de homologar EPTA, ETEX e EQI.
26/169 ICA 63-10/2023

1.3.59 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

Fase para operacionalizar a conferência dos documentos apresentados pelo


interessado em implantar EPTA, ETEX ou EQI até a sua homologação. É realizada pelos
Órgão Regionais do DECEA sob o ponto de vista das normas referentes aos serviços de
navegação aérea a serem prestados pela estação ou equipamento. Para apresentar os
documentos mencionados anteriormente, o interessado já deverá ter recebido autorização
anterior em resposta ao requerimento do anexo S.

1.3.60 PRODUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (PCEA)

Equipamento ou sistema em uso ou elegível a ser utilizado como componente


da estrutura de suporte ao Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, que se enquadre em uma das
categorias abaixo relacionadas:
a) sistema ou equipamento de telecomunicações aeronáuticas;
b) auxílio à navegação aérea;
c) sistema ou equipamento de vigilância aérea;
d) sistema ou equipamento de gerenciamento de tráfego aéreo;
e) sistema ou equipamento de meteorologia aeronáutica; e
f) sistema de tecnologia de informação de emprego operacional no SISCEAB.
NOTA: Outros tipos de sistemas e equipamentos não estabelecidos nas alíneas anteriores
poderão ser incluídos a fim de se atender requisitos e normas específicos.

1.3.61 PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA AVSEC PARA O SISTEMA DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO (PNAVSECCEA)

O Programa Nacional de Segurança AVSEC para o SISCEAB


(PNAVSECCEA) tem por finalidade definir procedimentos e aplicação de medidas de
segurança para os Elos do SISCEAB, visando garantir a Segurança AVSEC nas atividades do
SISCEAB.

1.3.62 PROJETO

Nesta Instrução, projeto é a determinação genérica dada ao conjunto de


requisitos e especificações que deverão ser apresentados na forma de fichas e documentos
(conforme previsto nos itens 2.8, 3.7.1, 4.7.1 e 6.3.3 desta norma) pelo interessado em
ICA 63-10/2023 27/169

implantar EPTA, EQI e PCEA, de modo que os Órgãos Regionais do DECEA possam
verificar a necessidade de realizar vistoria com técnicos especializados nos equipamentos.

1.3.63 PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PSNA)

Expressão genérica utilizada para caracterizar as organizações operacionais


responsáveis pela provisão dos Serviços de Navegação Aérea prestados pelo SISCEAB.
NOTA 1: Por convenção, no Brasil, os Serviços de Navegação Aérea são parte integrante do
“Controle do Espaço Aéreo”, abrangendo as áreas de Tráfego Aéreo (ATS), de
Informações Aeronáuticas (AIS), de Comunicações, Navegação e Vigilância
(CNS), de Meteorologia Aeronáutica (MET), de Cartografia Aeronáutica (CTG) e
de Busca e Salvamento (SAR).

NOTA 2: Essas organizações podem ser de natureza pública civil ou militar e ainda de
natureza privada.

NOTA 3: Esta definição de PSNA não contempla os serviços prestados exclusivamente à


Circulação Operacional Militar (COM).

1.3.64 REALOCAÇÃO

Conjunto de atos e procedimentos relativos à mudança de local de


equipamento, de um sistema ou auxílio à navegação aérea.

1.3.65 REDEMET

Site oficial de Meteorologia Aeronáutica do COMAER que disponibiliza dados


meteorológicos de superfície e de altitude, observados e previstos, recebidos da rede de
Estações e de Centros Meteorológicos do SISCEAB e do Sistema Mundial de Previsão de
Área.

1.3.66 RESPONSÁVEL TÉCNICO (RT)

Profissional de Nível Superior nas áreas de Engenharias e Tecnologia,


registrado em seu Conselho Profissional ou órgão correspondente, formalmente apresentado
pelo representante legal de uma EPTA, uma ETEX ou um EQI (já homologado ou em
implantação), PSNA ou ECSL, que atenda aos critérios estabelecidos nas leis e normas em
vigor inerentes à sua profissão, para atestar, responder e se responsabilizar pelo projeto,
28/169 ICA 63-10/2023

instalação e/ou manutenção de equipamentos e sistemas técnicos do SISCEAB. Responderá,


também, pelas competências, existentes ou adquiridas, dos profissionais técnicos que atuam
ou atuarão no SISCEAB sob sua supervisão, com vistas ao licenciamento, habilitação técnica
e qualificação desses profissionais, responsabilizando-se, ainda, pelas intervenções que
realizem.

1.3.67 RESTABELECIMENTO

Momento em que a EPTA ou o sistema/auxílio à navegação aérea volta a


operar, após serem eliminadas as causas que determinaram sua inoperância ou suspensão.

1.3.68 SEGURANÇA AVSEC (SECURITY)

São ações e medidas implementadas contra ilícitos para a segurança


patrimonial de instalações, equipamentos, pessoas, comunicações e transmissão de dados.

O termo Security nos Anexos 17, Doc 8973 e Doc 9985 da OACI deve ser
entendido como Segurança AVSEC neste Programa.

1.3.69 SERVIÇO DE CONTROLE DE PÁTIO

Serviço prestado para controlar a movimentação de aeronaves, veículos e


equipamentos nos pátios.

1.3.70 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO (FIS)

Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis


para a realização segura e eficiente dos voos.

1.3.71 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO (AFIS)

Serviço prestado por órgão ATS. Tem por finalidade proporcionar informações
que assegurem a condução eficiente do tráfego aéreo nos aeródromos homologados ou
registrados, que não disponham de órgão ATC.
ICA 63-10/2023 29/169

1.3.72 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO SIMULTÂNEO (AFIS-


S)

Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis


para a realização segura e eficiente dos voos na jurisdição de dois aeródromos, homologados
ou registrados, que não dispõem de Órgão ATC ou em substituição deste em determinados
horários. O AFIS-S poderá ser R-AFIS para dois aeródromos ou um conjunto AFIS e R-AFIS.

1.3.73 SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (ANS)

Conjunto de serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposições


normativas do DECEA, órgão central e regulador do sistema. Por convenção, no Brasil, tal
conjunto de serviços é denominado “Controle do Espaço A reo”, embora abrangendo outros
serviços como: Tráfego Aéreo; Informação Aeronáutica; Comunicações, Navegação e
Vigilância; Meteorologia Aeronáutica; Cartografia; e Busca e Salvamento.

1.3.74 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL (SMS)

Sistema que apresenta objetivos, diretrizes, responsabilidades e estruturas


organizacionais necessárias ao funcionamento do gerenciamento da segurança operacional, de
acordo com metas de desempenho preconizadas pelo DECEA.

1.3.75 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DA ÁREA AGA (SYSAGA)

Sistema desenvolvido pelo DECEA para gerenciamento dos processos da área


de aeródromos definidos nesta Instrução no âmbito nacional, disponível nos seguintes
endereços: http://servicos.decea.gov.br/aga/?i=sysaga ou http://sysaga2.decea.gov.br/.

1.3.76 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA (SeMS - SECURITY MANAGEMENT


SYSTEM)

Similar ao Sistema de Gestão da Segurança Operacional (SMS), deverá ser


implementado um sistema de gestão da Segurança AVSEC, conforme recomendado pelo Doc
8973 da OACI, capaz de gerenciar todos os aspectos da segurança das instalações, dos
equipamentos, das pessoas, das comunicações e sistemas de tecnologia de dados, visando
coordenar ações para se contrapor, mitigar ou evitar atos de interferência ilícita, bem como
prever ações de contingenciamento.
30/169 ICA 63-10/2023

O SeMS deve conter, como principais pilares, a Diretriz de Segurança AVSEC,


o Gerenciamento do Risco AVSEC, a Garantia da Segurança AVSEC (controle da qualidade)
e a Promoção da Segurança AVSEC.

Todos os Elos do SISCEAB deverão fazer parte do SeMS.

1.3.77 SISTEMA DE MULTILATERAÇÃO

Sistema de vigilância que usa vários sensores para detectar, identificar,


apresentar e rastrear alvos. Utiliza uma constelação de estações terrestres, ou unidades
remotas (RU), para fornecer cobertura de vigilância dentro de uma região definida. Faz uso de
sinais transmitidos a partir de transponders de aeronaves, incluindo o Modo A, Modo C e
Mode S, para calcular a posição de uma aeronave. O sistema também processa sinais de ADS-
B Mode S transponders extended squitter.

1.3.78 SISTEMA DE TELEFONIA TF-2

Sistema de telefonia do tipo acesso indireto sem conexão com a rede de


telefonia pública, que se destina às comunicações operacionais orais, exclusivamente, de
coordenação relacionadas ao controle do tráfego aéreo e/ou informações de voo em Órgãos
ATS, bem como da circulação operacional militar no SISCEAB.

1.3.79 SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS

Sistemas e equipamentos utilizados com o propósito de detectar ou coletar


dados instantâneos dos alvos e proporcionar apoio à navegação aérea em rota, em áreas de
controle terminal (TMA) e em superfície de aeródromos.

1.3.80 SUBSTITUIÇÃO

Conjunto de atos e procedimentos relativos à substituição total ou parcial de


equipamentos, auxílios à navegação aérea, sistemas ou órgãos operacionais do SISCEAB.

1.3.81 SUSPENSÃO

Sanção por irregularidades constatadas, aplicada por ato administrativo da


autoridade competente, que determina a interrupção temporária da operação de uma EPTA.
ICA 63-10/2023 31/169

1.3.82 TORRE DE CONTROLE DE AERÓDROMO

Órgão estabelecido para proporcionar serviço de controle de tráfego aéreo ao


tráfego de aeródromo.

1.3.83 TORRE DE CONTROLE REMOTA

Corresponde ao órgão ATS remoto de aeródromo responsável pela prestação


do Serviço de Controle de Aeródromo.

1.3.84 VIGILÂNCIA DEPENDENTE AUTOMÁTICA – RADIODIFUSÃO (ADS-B)

Um meio pelo qual a aeronave, veículos de aeródromo e outros objetos podem


automaticamente transmitir e/ou receber dados tais como identificação, posição e dados
adicionais, conforme o caso, em modo radiodifusão via data link.

1.3.85 VISTORIA

Inspeção local com finalidade específica.

1.3.86 VISTORIA DE HOMOLOGAÇÃO

Inspeção realizada pelo Órgão Regional competente para constatação de que os


equipamentos/sistemas foram instalados conforme as informações apresentadas pelo
responsável pela estação nos documentos do processo.

1.3.87 VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL PARA ACEITAÇÃO DO SMS

Vistoria realizada pela ASEGCEA para a comprovação da implantação de


todos os componentes de um SMS, com a finalidade de concluir sua aceitação pelo DECEA.

1.3.88 WEBMET

Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica que tem como objetivo


integrar os produtos meteorológicos voltados à aviação civil e militar, visando tornar o acesso
a estas informações mais rápido, eficiente e seguro.
32/169 ICA 63-10/2023

1.4 COMPETÊNCIA

Compete à União, e por delegação ao COMAER/DECEA, a normatização e os


procedimentos para a autorização, implantação, controle, fiscalização, operação e desativação
de EPTA.

1.5 ÂMBITO

A presente Instrução, de observância obrigatória, aplica-se a todos os órgãos do


SISCEAB e aos seus usuários, naquilo que lhes couber e, em particular, às entidades
autorizadas, às entidades operadoras, às Prestadoras de Serviços Especializados e às empresas
que receberem autorização para operarem frequências do SMA.
ICA 63-10/2023 33/169

2 GENERALIDADES

2.1 REGRAS GERAIS

As EPTA visam, essencialmente, a prover o serviço de navegação aérea de


interesse do operador do aeródromo e/ou do governo local responsável pelo aeroporto. As
EPTA são homologadas em processo de caráter limitado, e seus serviços são prestados, às
expensas da entidade autorizada.

Os serviços de navegação aérea prestado pelas EPTA são: de Controle de


Aproximação (APP), de Controle de Aeródromo (TWR), de Informação de Voo de
Aeródromo (AFIS), de Meteorologia Aeronáutica, de Informação Aeronáutica, de Alerta, de
Rádio Navegação Aérea, conforme a categoria em que estejam classificadas e com os
sistemas e equipamentos por elas operados.

As empresas que necessitarem das telecomunicações aeronáuticas (frequências


do SMA) para apoio às aeronaves a seu serviço e para prestarem serviço de controle de pátio,
ou apoio à operação de helicópteros em helideque de plataformas marítimas deverão
homologar uma ETEX ou ETEX “M”, respectivamente.

Os recursos das EPTA são empregados em complementação aos existentes na


infraestrutura de apoio à navegação aérea provida e operada pela União-COMAER-DECEA.

As tarifas de navegação aérea serão devidas à entidade que de fato prover o


serviço de navegação aérea da localidade levando-se em consideração a disponibilidade deles
aos usuários.

Os serviços prestados a terceiros pelo DECEA ou por uma de suas


Organizações Subordinadas, de acordo com os procedimentos descritos no capítulo 2 da ICA
12- 4 “ rocedimentos Administrativos para a Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA e
rgani ações Subordinadas”, estão sujeitos a cobrança de serviço conforme regulamentado
pela Portaria do DECEA em vigor que edita a tabela de preços para cobrança dos serviços
constantes na citada Instrução.
NOTA: Se uma falha de procedimentos, a não execução de etapas ou o descumprimento
de requisitos essenciais de responsabilidade do interessado solicitante causar o
retorno da equipe do DECEA ou de suas Organizações Subordinadas, será
incidida, a critério do DECEA, a cobrança pelo serviço a executar.
34/169 ICA 63-10/2023

Para a implantação de EPTA, ETEX e EQI, o interessado deverá realizar o seu


cadastro no sistema EPTA WEB, disponível na página do DECEA na Internet.

As etapas do processo de implantação de EPTA, ETEX e EQI são:


a) solicitação de autorização para implantar a estação ou o equipamento;
b) análise e autorização emitida pelo Órgão Regional para implantar a estação
ou o equipamento;
c) apresentação pelo representante legal do interessado dos documentos
referentes às informações do Responsável Técnico (conforme ICA 66-23),
da estação, dos equipamentos e a ART;
NOTA: É responsabilidade do interessado pela implantação da EPTA,
ETEX ou EQI atualizar no EPTA WEB o novo representante legal
no caso de sua substituição.
d) análise do processo de implantação pelo Órgão Regional e emissão do
DCOPI;
e) instalação da estação e solicitação de vistoria para a homologação;
f) autorização para o início da operação da estação; e
g) conclusão do processo de implantação.

As fichas e documentos encaminhados pelo representante legal do interessado


em implantar EPTA, ETEX ou EQI aos Órgãos Regionais por intermédio do sistema
EPTAWEB deverão ser assinados pelo Responsável Técnico por meio de assinatura
eletrônica GOV.BR ou outro assinador eletrônico válido no Brasil.

2.2 ENTIDADES AUTORIZADAS

Serão consideradas entidades autorizadas aquelas dedicadas à atividade aérea e


que receberem autorização da União-COMAER-DECEA para operar uma EPTA, uma ETEX
ou um EQI.
NOTA: As autorizações concedidas não poderão ser transferidas para outras entidades
sem a devida autorização do DECEA, sob pena de serem suspensas, com a
consequente interrupção do serviço prestado pela EPTA.

2.2.1 Para os efeitos da presente Instrução, são consideradas entidades dedicadas à atividade
aérea:
ICA 63-10/2023 35/169

a) os operadores ou exploradores de aeronaves como definidos no artigo 123


do CBA;
b) as entidades especializadas da administração federal indireta, vinculadas à
União, que, para o desenvolvimento de suas atividades, necessitam das
telecomunicações aeronáuticas a seu serviço;
c) a administração aeroportuária local e o operador de aeródromo;
d) os demais Comandos Militares; e
e) os Governos Estaduais e Municipais que se proponham a implantar EPTA
nos aeródromos situados em seus respectivos territórios, para apoiar as
aeronaves que neles operam.

2.2.2 Os serviços de implantação, operação e manutenção de EPTA serão realizados


diretamente pela entidade autorizada, que deverá cumprir os seguintes requisitos:

2.2.2.1 Para as atividades de operação de EPTA - dispor, em seu quadro de pessoal, de


gerente operacional e de operadores dos diversos equipamentos e sistemas de uso na estação
sob sua responsabilidade, devendo os operadores, de acordo com a categoria da EPTA,
estarem com Licença e Habilitação em conformidade com os requisitos estabelecidos na ICA
63- 1 “ icenças de Pessoal da Navegação A rea”, na ICA 100-18 “ abilitação écnica para
Controladores de Tráfego A reo”, na ICA 102- “ abilitação Técnica para Operador de
Telecomunicações”, na ICA 53-3 “Gestão do Profissional AIS” e na ICA 10 -14
“ ualificação e Estágio Supervisionado do Pessoal de Meteorologia Aeronáutica”.
NOTA 1: Nos casos das E A CA “ES ” ou “A” compulsório que as Entidades
Provedoras dos Serviços de Navegação Aérea disponham em seu quadro de
pessoal de um Administrador Responsável e de um Gerente de Segurança
Operacional, responsáveis pela implementação e manutenção do SMS, conforme
estabelecido nas normas da Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo
(ASEGCEA).

NOTA 2: A função de gerente operacional é mandatória apenas nas EPTA CA “ES ” e


“A”.

NOTA 3: O Gerente Operacional é responsável por:

a) controlar administrativamente o pessoal operacional;


b) fiscalizar o bom andamento do serviço prestado pela EPTA; e
36/169 ICA 63-10/2023

c) conduzir as ações relacionadas à solução de problemas técnico-operacionais


e administrativos extraordinários da EPTA.

NOTA 4: ara as E A CA “A”, as funções de Administrador Responsável e de Gerente


Operacional poderão ser acumuladas por um dos operadores da estação se os
argumentos apresentados pela entidade autorizada para justificar o acúmulo desse
cargo forem considerados pertinentes pelo Órgão Regional e for aprovado um
DGRSO para esse caso.

2.2.2.2 Para os serviços de manutenção de seus PCEA, a EPTA e o responsável pelo EQI
deverão cumprir o disposto na ICA 66- “ icenças e Certificados de Habilitação Técnica
para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo rasileiro” e atender
também o disposto na ICA 66-22 “ erenciamento de Inoperâncias no SISCEA ”.

2.2.3 A entidade autorizada poderá contratar uma Prestadora de Serviços Especializados


(PSE), para executar o serviço de operação de EPTA, conforme descrito no item 2.3. Quando
contratar PSE, a entidade autorizada deverá estar ciente do previsto nos itens 2.3.11 e 2.3.15.

2.2.4 No caso de a entidade autorizada substituir a PSE contratada, deverá comunicar


formalmente ao Órgão Regional assim que a nova prestadora iniciar a operação da EPTA.

2.2.5 Para os serviços de manutenção a EPTA poderá contratar pessoas físicas ou pessoas
jurídicas, devendo atender o contido na ICA 66- “Licenças e Certificados de Habilitação
Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço A reo rasileiro”.

2.2.6 As manutenções técnicas a serem realizadas nas EPTA deverão atender o disposto na
DCA 66-3 “ overnança para anutenção do Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro” e na DCA 66-1 “Atividade de Manutenção no Sistema de Controle do Espaço
A reo” quanto as atividades de manutenção técnicas.

2.2.7 Para os processos de implantação ou substituição de PCEA, a entidade autorizada/EPTA


deverá atender o disposto na ICA 800- “ arantia de Qualidade e da Segurança de Sistemas e
Produtos no Âmbito do SISCEA ”.

2.3 PRESTADORA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

A pessoa física ou jurídica de direito público ou privado poderá ser autorizada


e homologada como PSE para operar EPTA, de acordo com o disposto a seguir.
ICA 63-10/2023 37/169

2.3.1 O DECEA, mediante solicitação do interessado, poderá autorizar e homologar pessoas


físicas ou jurídicas como PSE para realizar serviço de operação de EPTA, emitindo-se o
CEOp.

2.3.2 Os interessados em prestar os serviços de operação de EPTA deverão apresentar


documentação ao Órgão Regional, e cumprir, em caráter obrigatório, os seguintes requisitos:
a) dispor, em seu quadro de pessoal, de Gerente Operacional; e
b) dispor de operadores (ATCO, OEA, MET e AIS no que couber) com
Licença e Habilitação em conformidade com os requisitos estabelecidos na
ICA 63- 1 “ icenças de Pessoal da Navegação A rea”, na ICA 100-18
“Certificado de Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego A reo”, na
ICA 102- “Certificado e abilitação do Operador de Telecomunicações”,
na ICA 53- “Gestão do Profissional AIS” e na ICA 105-14 “Qualificação e
Estágio Supervisionado do Pessoal de Meteorologia Aeronáutica”.
NOTA 1: Somente será emitido Certificado (CEOp) para os serviços de operação da EPTA.

NOTA 2: Em caso de mudança do gerente operacional, a PSE deverá, sob pena das sanções
previstas, apresentar no prazo de 30 (trinta) dias, a documentação exigida nesta
alínea, para aprovação pelo Órgão Regional que iniciou o processo de
homologação.

2.3.3 As Entidades Autorizadas e Operadoras de EPTA poderão contratar empresas ou


profissionais liberais para prestar serviços de implantação e de manutenção de seus PCEA,
com responsabilidade compartilhada sobre os serviços executados, conforme o item 2.3.11 e
capítulo 9 da presente Instrução.

2.3.4 As Entidades Autorizada e Operadora deverão se certificar de que a empresa ou o


profissional liberal a ser contratado para o serviço de manutenção atenda aos requisitos
estabelecidos na ICA 66- “ icenças e Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal
Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”.

2.3.5 A empresa e o profissional liberal contratado deverão ser capazes de acompanhar as


inspeções em voo que se fizerem necessárias e atenderem ao estabelecido na ICA 66-22
“Gerenciamento de Inoperâncias no SISCEA ”, na ICA 121- “ rocedimentos
Administrativos de Inspeção em oo” e no Manual Brasileiro de Inspeção em Voo
(MANINV-BRASIL) no que se refere a auxílios à navegação aérea e sistemas.
38/169 ICA 63-10/2023

2.3.6 O Órgão Regional, ao receber a solicitação de autorização e homologação de PSE,


deverá analisar a documentação apresentada para decidir sobre o seu deferimento. No caso de
parecer favorável, o Órgão Regional deverá encaminhar ao SDOP documento de solicitação
de CEOp, acompanhado de pareceres formais, informando as categorias das EPTA para as
quais a PSE deverá ser autorizada e homologada pelo DECEA. O DECEA emitirá o CEOp,
por intermédio do SDOP, e incluirá o nome da PSE no anexo JJ desta Instrução.
NOTA 1: O CEOp será emitido pelo SDOP com o preenchimento do Anexo U.

NOTA 2: Os interessados em implantar uma EPTA que necessitarem contratar empresas ou


profissionais liberais para implantação (Responsável Técnico) de seus PCEA
deverão se certificar da capacidade das empresas e de seus profissionais
(engenheiros) de prestarem o serviço, devendo apresentar, formalmente, esses
profissionais, conforme preconiza a ICA 66-23 “Licenças e Certificados de
Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço
Aéreo rasileiro”.

NOTA 3: As Entidades Autorizadas ou Operadoras que necessitarem contratar empresas ou


profissionais liberais para manutenção (Responsável Técnico e demais técnicos)
de seus PCEA deverão se certificar da capacidade das empresas e de seus
profissionais (engenheiros e técnicos) de prestarem o serviço. Para isso deverão
atender aos requisitos de habilitação técnica previstos na ICA 66-23 “ icenças e
Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo rasileiro”, devendo apresentar, formalmente, esses
profissionais.

NOTA 4: A numeração do CEOp, assim como o controle de suas emissões, será efetuada
pelo SDOP, utilizando a sequência numérica no ano corrente, conforme o anexo
JJ.

NOTA 5: Todo CEOp será publicado em Boletim Interno Ostensivo do GAP-RJ.

NOTA 6: Após o recebimento da documentação necessária no protocolo do Órgão


Regional, o prazo para emissão de parecer sobre a solicitação da autorização e sua
respectiva homologação será de até 90 (noventa) dias. No caso de parecer
desfavorável, a documentação será devolvida ao interessado para que se proceda
às correções necessárias.
ICA 63-10/2023 39/169

2.3.7 O CEOp terá validade enquanto constar na relação de PRESTADORAS DE SERVIÇOS


ESPECIALIZADOS HOMOLOGADAS do Anexo JJ desta Instrução, e poderá ser revogado
pelo DECEA quando solicitado pelo interessado ou em caso de o seu detentor deixar de
atender às condições previstas nesta Instrução, passando a constar na relação de
PRESTADORAS DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS CANCELADAS.

2.3.8 A autorização e homologação das Prestadoras de Serviços Especializados será válida em


toda a área de jurisdição do SISCEAB.

2.3.9 O DECEA é o responsável pelo cancelamento dos CEOp encaminhados pelos seus
Órgãos Regionais, quando devidamente justificado, por irregularidades cometidas pela PSE
ou por solicitação da própria pessoa física ou jurídica detentora do Certificado, devendo
alterar no Anexo JJ o CEOp para PRESTADORAS DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
CANCELADAS.

2.3.10 A fiscalização dos serviços executados pelas PSE será efetuada de acordo com o
previsto no capítulo 8.

2.3.11 A Entidade Autorizada e a Prestadora de Serviços Especializados responderão pelas


infrações cometidas pelos seus agentes, empregados, operadores ou intermediários, no
exercício de suas respectivas funções, perante a entidade autorizada contratante e o DECEA.

2.3.12 Em caso de contratação de PSE pela entidade autorizada de EPTA, ambos são
responsáveis pela observância do fiel cumprimento das normas editadas pelo DECEA
relativas aos Serviços de Tráfego Aéreo, de Telecomunicações Aeronáuticas, de Meteorologia
Aeronáutica, de Informação Aeronáutica, de Manutenção dos equipamentos do SISCEAB, de
Segurança Operacional e do Programa Nacional de Segurança para a Aviação Civil do
SISCEAB.

2.3.13 As irregularidades observadas na operação ou execução de quaisquer outros serviços


de responsabilidade da PSE homologada pelo DECEA que venham a afetar a segurança de
voo ou a integridade física das pessoas poderão acarretar a revogação da
autorização/homologação da PSE, além da suspensão ou desativação da EPTA, dependendo
da gravidade, bem como eventuais sanções administrativas aplicáveis.
40/169 ICA 63-10/2023

2.3.14 A revogação da autorização/homologação outorgada à PSE não prejudicará a aplicação


das penalidades cabíveis às EPTA previstas nesta Instrução, bem como as sanções legais
advindas do exercício irregular das atividades operacionais.

2.3.15 Em caso de revogação da autorização/homologação da PSE, caberá à entidade


autorizada assumir, imediatamente, as funções técnico-operacionais da EPTA ou contratar
outra PSE para dar continuidade aos serviços. No caso de não ser possível realizar uma das
ações anteriores, a entidade autorizada deverá comunicar a situação ao Órgão Regional de sua
jurisdição para a emissão dos informes necessários aos usuários sobre a interrupção do serviço
da EPTA.

2.3.16 As solicitações de alteração na razão social das PSE deverão ser encaminhadas ao
Órgão Regional, que analisará a viabilidade da mudança e solicitará ao DECEA a emissão de
novo CEOp, constando a nova razão social. O DECEA, por intermédio do SDOP,
providenciará item para Boletim Interno Ostensivo do GAP-RJ, emitirá o CEOp e atualizará o
anexo JJ.
NOTA: A solicitação supracitada deve acontecer em tempo hábil para evitar interrupção
dos serviços.

2.4 CATEGORIAS DE EPTA

De acordo com o serviço prestado e suas características, a EPTA tem sua


categoria estabelecida quando da sua autorização/implantação.

2.4.1 CATEGORIA ESPECIAL – CA “ES ”

As EPTA CA “ES ” são aquelas capacitadas a prestarem os seguintes


serviços: de Controle de Tráfego Aéreo (Controle de Aproximação e/ou Controle de
Aeródromo). No caso de Torre de Controle, a EPTA deverá prestar adicionalmente os
serviços de: Telecomunicações Aeronáuticas, de Meteorologia Aeronáutica, de Informação
Aeronáutica e de rádio navegação, de acordo com a legislação do DECEA.
NOTA: O Serviço Móvel Aeronáutico deverá ser prestado pelos Órgãos ATS: Torre de
Controle (TWR) ou Controle de Aproximação (APP).
ICA 63-10/2023 41/169

2.4.2 CATEGORIA “A” – CA “A”

São aquelas capacitadas a prestar os seguintes serviços: AFIS, de


Telecomunicações Aeronáuticas, de Informações Aeronáuticas e de Meteorologia
Aeronáutica, de acordo com a legislação do DECEA.
NOTA: As EPTA CA “ES ” ou “A” não estão autorizadas a utilizar as mesmas
frequências do SMA para o serviço destinado à ETEX local.

2.5 UTILIZAÇÃO DE EPTA E ETEX

2.5.1 As EPTA CAT “ES ” e “A” e as ETEX que prestam serviço de controle de pátio terão
os seus serviços disponíveis a todos os usuários do SISCEAB durante os seus horários de
funcionamento, conforme o estabelecido no MCA 102- “ anual do Serviço de
Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

2.5.2 As ETEX instaladas em plataformas marítimas serão tratadas como ETEX “M” e
deverão ser operadas por RPM habilitados conforme a ICA 102-7.

2.5.3 As ETEX serão utilizadas para a comunicação com aeronaves vinculadas


exclusivamente aos seus serviços.
NOTA 1: A ETEX, mesmo sendo o único recurso de telecomunicações existente no
aeródromo, não está autorizada a prestar os serviços pertinentes às EPTA CAT
“ESP” e “A”.

NOTA 2: Quando houver a necessidade de se implantar EPTA CA “ESP” ou “A” junto


com uma ETEX em plataforma marítima, a EPTA deverá ser homologada
separadamente. No caso anterior, a EPTA deverá ser dotada de operadores
habilitados para cada serviço a ser prestado e operar com frequência diferente da
ETEX.

2.6 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Será proposto pelo interessado e aprovado pelo Órgão Regional.

2.6.1 A EPTA não poderá operar com uma carga horária semanal inferior a 6 (seis) horas.
Esse horário deverá constar nas publicações de informações aeronáuticas.

2.6.2 A EPTA poderá funcionar além do horário estabelecido, de acordo com os critérios
estabelecidos no MCA 102-7 “Manual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
42/169 ICA 63-10/2023

Aeronáutica”, observando-se, no entanto, o critério estabelecido na NOTA 2 do item 2.10.2


desta Instrução. Sempre que a EPTA for colocada em operação, deverá assim permanecer por
período contínuo mínimo de uma hora e atender a todos os usuários que fizerem contato com
a estação.

2.6.3 A EPTA deverá informar ao Órgão Regional da área, até o dia 10 (dez) de cada mês, os
períodos de funcionamento relativos ao mês anterior, diferentes daqueles constantes nas
publicações de Informações Aeronáuticas.

2.6.4 O horário de funcionamento das ETEX estará condicionado apenas às suas necessidades
operacionais e não será divulgado em publicações de informação aeronáutica.

2.6.5 O horário de funcionamento das ETEX homologadas para a prestação do Serviço de


Controle de Pátio estará condicionado a acordo operacional com o Órgão ATS local.

2.6.6 MODIFICAÇÃO PERMANENTE DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

2.6.6.1 O horário de funcionamento de uma EPTA CA “ES ” ou “A” somente poderá ser
modificado após análise e autorização do Órgão Regional, por delegação do DECEA,
mediante solicitação feita pela entidade autorizada da EPTA.
NOTA: O Órgão Regional deverá solicitar a divulgação da Informação Aeronáutica
referente à modificação do horário de funcionamento dos serviços de navegação
aérea e dos auxílios à navegação aérea da EPTA e comunicar o SDOP para que
sejam divulgadas as Informações Aeronáuticas em caráter permanente.

2.7 SUBSTITUIÇÃO DE ENTIDADE AUTORIZADA E/OU OPERADORA

2.7.1 A substituição de Entidade Autorizada e/ou Entidade Operadora poderá ocorrer nos
seguintes casos:
a) quando houver alteração de Razão Social; e
b) quando a titularidade de uma EPTA for alterada;

2.7.2 Quando houver substituição de Entidade Autorizada e/ou Entidade Operadora de uma
EPTA, será necessário adotar os seguintes procedimentos, prévios à outorga da autorização,
devendo ser observado o prescrito nos itens 2.2 e 2.3.11:
a) a nova entidade encaminhará ao Órgão Regional a que estiver subordinada a
documentação comprobatória da transferência juntamente com o Anexo B
da presente Instrução, na qual estarão contidos os dados da nova entidade;
ICA 63-10/2023 43/169

b) tão logo o Órgão Regional receba a documentação para a mudança de


entidade autorizada ou operadora de EPTA Categoria “ES ” ou “A”, ele
deverá comunicar imediatamente à ASEGCEA, à ATAN e ao SDOP pelo
meio mais célere, para conhecimento e providências julgadas necessárias
por essas Assessorias e pelo Subdepartamento;
c) a nova entidade deverá emitir uma declaração de que está ciente das não
conformidades porventura observadas pela ASOCEA que ainda estão
pendentes de solução;
d) o Órgão Regional do DECEA deverá informar à nova entidade as não
conformidades porventura observadas pela ASOCEA que ainda estão
pendentes de solução;
e) o processo somente será analisado pelo Órgão Regional caso a nova
entidade esteja enquadrada conforme especificado nesta instrução;
f) caso o Órgão Regional responsável pela jurisdição da EPTA julgue
necessário, deverá ser realizada nova vistoria para verificação da situação da
EPTA quanto aos aspectos técnicos, operacionais, administrativos, SMS,
AVSEC;
NOTA: Caso a Entidade Autorizada e/ou Operadora substituta já possua
SMS aceito pelo DECEA, não será necessário que haja vistoria de
aceitação do SMS, porém é compulsório que ela apresente o
MGSO atualizado, contemplando o novo alcance do SMS.
g) o Órgão Regional deverá providenciar a atualização da AIOp referente à
nova Entidade;
h) caso a documentação esteja toda em ordem, o Órgão Regional deverá:
- orientar a nova entidade no sentido de providenciar junto à ANATEL a
regularização do uso da frequência designada pelo PAME-RJ.
NOTA: A EPTA tem a obrigação de apresentar ao Órgão Regional a
licença de funcionamento expedida pela ANATEL, devendo ser
anexada cópia ao processo.
- expedir a(s) Autorização de Início de Operação (AIOp) de EPTA,
conforme Anexo T, acrescentando em seu(s) texto(s) o motivo que
justificou sua emissão; e
- encaminhar a(s) AIOp ao SDOP, que providenciará as homologações e/ou
desativações de EPTA necessárias.
44/169 ICA 63-10/2023

i) após o recebimento dos documentos constantes na alínea “a”, o DECEA


providenciará:
- o(s) item(ns) de homologação de EPTA;
- nova Portaria de Ativação, a fim de regularizar a titularidade da entidade
autorizada, cancelando a expedida anteriormente;
- a expedição de documento ao Órgão Regional para informar sobre a
substituição de entidade aprovada e publicada; e
- a divulgação das Informações Aeronáuticas, conforme a ICA 53-1
“N A ”, referente à mudança, quando aplicável.

2.8 ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS E DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


DE EPTA EM IMPLANTAÇÃO OU JÁ HOMOLOGADA

2.8.1 Se o interessado desejar substituir ou introduzir novos sistemas/equipamentos durante a


fase de implantação no projeto de uma EPTA, deverá apresentar uma nova Ficha de
Informações Específicas e Informações Básicas, encaminhar documentação ao Regional sobre
a alteração ou atualização justificada, devendo ser observado os procedimentos de Avaliação
da Conformidade promovidos pelo DECEA, conforme estabelecido na ICA 800-9 “ arantia
da Qualidade e da Segurança de Sistemas e Produtos no Âmbito do SISCEA ”.

NOTA: O processo de alteração na fase de implantação só será custeado se for necessário


realizar vistorias e inspeções em voo.

2.8.2 Se o interessado desejar introduzir novos sistemas/equipamentos e alterações em EPTA


já homologada, a entidade deverá solicitar alteração ao Órgão Regional, anexando:
a) recibo de pagamento do processo de alteração, quando couber, conforme
preconizado na ICA 12- 4 “ rocedimentos Administrativos para a
Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA e Organizações
Subordinadas”
NOTA: O processo de alteração só será custeado se for necessário realizar
vistorias e inspeções em voo.
b) novo formulário da Ficha de Informações Básicas da EPTA (Anexo B) e
Ficha(s) de Informações Específicas (Anexos C a J no que couber) assinada
pelo Responsável Técnico;
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em nome do Responsável
Técnico, quando couber; e
ICA 63-10/2023 45/169

d) cópia autenticada do documento emitido pela administração do aeródromo


onde funcionará a EPTA, informando que tem ciência do projeto de
instalação e operação da estação e que nada tem a se opor quanto à execução
do referido projeto e à operação da EPTA.
NOTA 1: Tais alterações só poderão ser executadas após autorização do Órgão Regional,
que fará a análise das alterações pretendidas e suas implicações.

NOTA 2: A substituição ou acréscimo de um equipamento de meteorologia que componha


uma EMS, anteriormente homologada pelo DECEA, não necessitará de
homologação, desde que atenda aos requisitos técnico-operacionais estabelecidos
nas normas do DECEA. No entanto, para essa substituição ou acréscimo deverá
ser informada à Organização Regional, encaminhados os certificados de
calibração dos sensores, preenchido e remetido o Caderno de Testes, emitido o
relatório técnico-operacional do funcionamento da EMS em operação assistida e
atualizadas a ficha de informações básicas e específicas do novo equipamento.

NOTA 3: Quando a alteração se referir a inclusão ou realocação de auxílios a navegação


aérea, deverão ser seguidas as normas referentes ao processo de implantação
desses equipamentos.

NOTA 4: No caso de substituição ou atribuição de frequência de EPTA, para maior


celeridade no processo, assim que reservadas, o Órgão Regional poderá
comunicar à entidade tal alteração via ofício, ficando seu registro definitivo, a
partir da emissão da nova AIOp.

2.9 PESSOAL

2.9.1 As E A CA “ES ” e “A” deverão encaminhar mensalmente ao Órgão Regional a


que estiver subordinada a escala de serviço dos respectivos órgãos operacionais, fazendo
constar todo pessoal da EPTA, inclusive os subcontratados, se existentes, para o mês
subsequente.

2.9.2 Durante o turno de trabalho para os quais foram escalados é vedada aos ATCO, OEA,
operadores AIS e observadores meteorologistas a execução de quaisquer outras tarefas que
não as dos serviços operacionais pertinentes às suas atribuições.
46/169 ICA 63-10/2023

2.9.3 As EPTA deverão apresentar o Responsável Técnico pelos seus PCEA e serem dotadas
ou contratar quando necessário pessoal técnico licenciado e habilitado, de acordo com a ICA
66-2 “Licenças e Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”.

2.9.4 Apenas as ETEX “M” requerem pessoal com habilitação de RPM, no entanto as
empresas responsáveis pelos demais tipos de ETEX deverão garantir que apenas pessoas
autorizadas tenham acesso aos equipamentos de comunicações de suas estações.

2.10 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

2.10.1 Para solicitar autorização para implantar uma EPTA ou ETEX, o interessado deverá
encaminhar requerimento ao DECEA, por intermédio do Órgão Regional da respectiva área
de jurisdição, conforme o modelo do anexo S.
NOTA: No requerimento supracitado, o interessado informará, obrigatoriamente, que está
ciente do disposto nos itens referentes a “Entidades Autori adas” ( . ), “Sanções”
(9. ) e “Indeni ação” (10.1) da presente Instrução.

2.10.2 O Órgão Regional deverá analisar a proposta de implantação com os seguintes


quesitos:
a) se há impacto operacional negativo na circulação aérea da área onde a
estação atuará;
b) se já existe outro órgão operacional que presta serviço de navegação aérea
no aeródromo no caso de EPTA;
c) se os serviços a serem implantados e o horário de funcionamento da EPTA
propostos são suficientes para prestar o serviço de navegação aérea no
aeroporto. No caso de os serviços e o horário de funcionamento não
atenderem a todos os voos regulares do aeroporto a ser servido pela EPTA,
onde houver esse tipo de voo, o interessado deverá apontar os motivos para
a exclusão do horário desses voos na proposta. Para a situação apontada
anteriormente, o Órgão Regional não realizará análise com vista à
autorização, mas a proposta servirá como histórico de ciência e declaração
do operador da estação que nem todos os voos regulares serão atendidos
pelos seus serviços.
NOTA 1: Na situação apontada neste item, o DECEA poderá autorizar a
implantação de outra EPTA para complementar o horário de
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funcionamento do Serviço de Navegação Aérea ou parte dele no


aeroporto.
NOTA 2: No caso de existirem mais de uma EPTA CA “ES ” ou CAT “A”
para prestar serviço no mesmo aeroporto, os horários de
funcionamento das estações não poderão se sobrepor, mesmo nos
pedidos de antecipação e prorrogação previstos no MCA 102-7.

2.10.3 Se não houver objeção para a implantação, o Órgão Regional encaminhará ao


interessado documento para informar que não há objeção à implantação da estação conforme
a proposta apresentada. Se o parecer do Órgão Regional for desfavorável, deverá apontar os
motivos que restringem a proposta como um todo ou parte dela.

2.10.4 Com o parecer favorável do Órgão Regional, o interessado terá até 12 (doze) meses
para apresentar os documentos requeridos para a análise do processo de implantação e
definição dos itens de vistoria. Os documentos requeridos para a análise se compõem dos
anexos B, D, F, G, I, E, H, C, NN, QQ, RR e J, da planta de situação em escala da localização
do órgão operacional, de sensores e de outras instalações no aeródromo vinculadas à estação e
das ART dos engenheiros responsáveis. Para a implantação de ETEX, os documentos
requeridos são o anexo B, a ficha de informações específicas dos sistemas de
telecomunicações (anexo RR para ETEX de plataforma marítima ou QQ para as demais
estações) e as licenças e habilitações dos RPM se ETEX instalada em plataforma marítima.

2.10.5 Se não forem observadas não conformidades no processo de implantação, o Órgão


Regional emitirá o Documento de Conformidade do Processo de Implantação e o interessado
terá um prazo de até 12 (doze) meses para concluir a instalação da estação e/ou PCEA e
solicitar a vistoria para homologação ao CINDACTA/CRCEA-SE.

2.10.6 Se, no período entre a emissão do DCOPI e a conclusão da instalação da estação, for
inserida alguma modificação no projeto que altere as informações nas fichas apresentadas
para a emissão do Documento citado, o interessado deverá comunicar a mudança ao Órgão
Regional, que verificará se ela não impacta negativamente o processo e ajustará seu
planejamento de vistoria. No caso de a mudança citada anteriormente restringir o andamento
do processo, o Órgão Regional deverá comunicar o interessado para que ele faça os devidos
ajustes ou apresente documentação complementar para a realização da vistoria.
48/169 ICA 63-10/2023

2.10.7 Para a homologação de auxílios à navegação aérea e de procedimentos de navegação


aérea por instrumentos, é obrigatória a realização de inspeção em voo pelo Grupo Especial de
Inspeção em Voo (GEIV), que aplicará os procedimentos e tolerâncias estabelecidos no
Manual Brasileiro de Inspeção em Voo (MANINV-BRASIL).

2.10.8 O interessado em implantar uma EPTA ou equipamentos e sistemas deverão verificar


se existem na área do aeródromo a ser servido obstáculos que possam restringir a utilização
dos seus serviços ou mesmo inviabilizar a homologação da estação ou do equipamento,
principalmente quando se tratar de implantação de auxílios para a navegação aérea. A análise
de obstáculos é realizada com base no Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos
(PBZPA), no Plano Básico de Zoneamento de Ruído, no Plano Básico de Zona de Proteção de
Helipontos e no Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea (PZPANA), de
acordo com a ICA 11-408 “Restrições aos Objetos Projetados no Espaço Aéreo que Possam
Afetar Adversamente a Segurança ou a Regularidade das Operações Aéreas”. Por isso, é
necessário que o interessado submeta, tempestivamente, seus planos de instalação ao
SYSAGA, pois, durante a inspeção em voo de auxílios à navegação ou de procedimentos de
navegação aérea por instrumentos, a presença de obstáculos que firam os gabaritos de
proteção inviabilizará a homologação da EPTA ou do equipamento se não for removido.

2.10.9 O Relatório Final de Vistoria do Órgão Regional e o Relatório Final de Inspeção em


Voo do GEIV serão os documentos que balizarão a decisão de homologar EPTA e auxílios à
navegação aérea pertencentes à Entidade Autorizada ou Operadora da estação.
ICA 63-10/2023 49/169

3 EPTA CATE

3.1 SERVIÇOS

3.1.1 Torre de Controle de Aeródromo (TWR)

Deverá ser capaz de prestar o Serviço de Controle de Aeródromo, o Serviço de


Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) e o Serviço de Alerta, conforme previsto na ICA
100-1 “ egras do Ar”, na ICA 100- “Serviços de ráfego A reo”, no CA 100-16
“Fraseologia de Tráfego A reo”, na ICA 100- 1 “ equisitos dos Serviços de Tráfego A reo”
e na ICA 63- “ orário de Trabalho do Pessoal ATC, CNS, MET, AIS, SAR e O ” e em
conformidade com a ICA 63-1 “Critérios de Análise Técnica da Área de Aeródromos
(AGA)” e no CA 10 - “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica”.

3.1.2 Controle de Aproximação (APP)

Deverá ser capaz de prestar o Serviço de Controle de Aproximação, o Serviço


de Informação de Voo (FIS) e o Serviço de Alerta, conforme previsto na ICA 100-12 “ egras
do Ar”, na ICA 100-37 “Serviços de Tráfego A reo”, no MCA 100-1 “Fraseologia de
Tráfego A reo”, na ICA 100- 1 “ equisitos dos Serviços de Tráfego Aéreo” e na ICA 63-33
“ orário de Trabalho do Pessoal ATC, CNS, MET, AIS, SAR e OPM” e no MCA 102-7
“ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
NOTA: Em situações específicas, estabelecidas na ICA 100-18 “Certificado de
Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego A reo”, os ATCO do efetivo
dos órgãos descritos nos itens 3.1.1 e 3.1.2 poderão prestar o serviço de
informação de voo do AFIS. Entretanto, a prestação dos Serviços de Informação
Aeronáutica e de Meteorologia Aeronáutica deverá ser realizada, respectivamente,
por especialista AIS e observador meteorologista.

3.1.3 No caso de a E A CA “ES ” operar como AFIS/FIS em horário específico, deverá


atender, no que couber, aos requisitos deste serviço.

3.1.4 Serviço de Informação Aeronáutica, Serviço de Meteorologia Aeronáutica e Serviço de


Radionavegação Aérea

Se a entidade autorizada ou operadora for responsável pelo AIS, MET e


Serviço de Radionavegação do aeródromo, deverá ser capaz de prestar esses serviços
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conforme a ICA 53-8 “Serviço de Informação Aeronáutica”, a ICA 105-1 “Estações


eteorológicas de Superfície”, a ICA 105- “Centros Meteorológicos”, a ICA 121-3
“Procedimentos Administrativos de Inspeção em oo”, o Manual Brasileiro de Inspeção em
Voo (MANINV-BRASIL), a ICA 63-46 “Órgãos Provedores de Serviço de Navegação Aérea
- PSNA” e a ICA 102-16 “Serviço de elecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
NOTA: A implantação de auxílios a navegação deverá atender ao previsto na ICA 63-18
“Crit rios de Implantação de rgãos Operacionais, Auxílios à Navegação Aérea e
Sistemas de Apoio aos rgãos A S” e na ICA 1 1-3 “Procedimentos
Administrativos de Inspeção em oo”.

3.1.5 Serviço Fixo Aeronáutico (SFA) e Serviço Móvel Aeronáutico (SMA)

Deverá ser dotada de meios de Telecomunicações Aeronáuticas capazes de


prestar o Serviço Fixo Aeronáutico (SFA) e/ou o Serviço Móvel Aeronáutico (SMA),
conforme previsto no MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica” e na ICA 102-1 “Serviço de elecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

3.1.6 Órgãos de Meteorologia Aeronáutica

As Salas AIS, COM e dos Órgãos de Meteorologia Aeronáutica poderão


ocupar o mesmo ambiente, desde que fique assegurada a privacidade da área operacional
individual de cada órgão, observando a restrição de acesso a pessoas estranhas à sua operação.

3.2 EQUIPAMENTOS

3.2.1 Equipamentos do Serviço Móvel Aeronáutico (SMA)

Dois equipamentos (principal e reserva) para transmissão e recepção na faixa


de frequências em VHF-AM, com potência adequada para atender às comunicações
aeroterrestres na área de sua responsabilidade, de acordo com os requisitos operacionais.
NOTA 1: Quando possuir auxílio à navegação aérea que requeira inspeção em voo, a
entidade deverá manter um terceiro conjunto de equipamento de
radiocomunicação na faixa de VHF, portátil, com alcance de pelo menos 20 NM,
para prover as comunicações exclusivas com a aeronave do GEIV durante as
inspeções na localidade, capaz de sintonizar as frequências 123,500 MHz e
122,600 MHz.
ICA 63-10/2023 51/169

NOTA 2: É responsabilidade da Entidade Autorizada e da Entidade Operadora da EPTA a


utilização apenas das frequências autorizadas para a estação.

3.2.2 Equipamentos do Serviço Fixo Aeronáutico (SFA)

O SFA compõe-se de:


a) Enlace Oral – enlace telefônico que estabeleça comunicação oral entre a
EPTA e qualquer outro órgão ATS; e
b) Enlace de Dados – enlace que estabeleça comunicação de dados com o
serviço de tratamento de mensagens aeronáuticas (AFTN/AMHS) desde que
avaliado e aprovado pelo Órgão Regional, por delegação do DECEA. Para o
estabelecimento do referido enlace, deverá ser observado o disposto no
MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica”.
NOTA 1: O acesso da EPTA ao AMHS poderá ser feito via INTERNET (AMHS WEB)
mediante disponibilidade do servidor do COMAER e autorização do DECEA.

NOTA 2: A solicitação do enlace deverá ser dirigida ao Órgão Regional da jurisdição da


EPTA, que verificará a disponibilidade técnica para o enlace junto ao Centro de
Tratamento de Mensagens Aeronáuticas de Brasília (CTMA-BR) no CINDACTA
I, respeitando as reservas técnicas previstas para os Órgãos do Comando da
Aeronáutica.

NOTA 3: O Enlace Oral mencionado na alínea “a”, efetuado por meio de linha dedicada
(Rede Telefônica TF-2 ou linha comercial) deverá ser utilizado exclusivamente
para as coordenações relacionadas ao serviço prestado pelo Órgão Operacional.

NOTA 4: Caso a EPTA utilize linha comercial para prestação de serviço operacional, o
referido enlace oral deverá ser utilizado exclusivamente para as coordenações
operacionais e com os Órgãos previstos, conforme estabelecido no item 5.1, da
ICA 102-14 “Sistema de Telefonia do COMAER”.

NOTA 5: Os custos de canalização, instalação de terminais, licenças de software e demais


equipamentos necessários para a prestação do SFA serão arcados pelo interessado
em implantar a EPTA. A implementação do SFA deverá atender aos critérios
estabelecidos na ICA 102-14 “Sistema de elefonia do COMAE ”, na ICA 102-
52/169 ICA 63-10/2023

1 “Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica” e no MCA 102-7


“ anual do Serviço de elecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

NOTA 6: Caso o enlace de dados seja com EPTA de outra entidade autorizada ou com
órgão da administração direta ou indireta, deverá comprovar formalmente o
vínculo de prestação de serviço.

NOTA 7: Nos casos de necessidade operacional, o DECEA poderá estabelecer que a EPTA
disponha de uma repetidora do sistema de visualização de vigilância, com
especificação técnica a ser atendida pelo projeto.

3.2.3 Sistema de Gravação de Voz/Dados

Equipamento obrigatório de gravação dos dados digitais e orais dos serviços


Móvel Aeronáutico e Fixo Aeronáutico, conforme os parâmetros descritos na ICA 63-25
“ reservação e Reprodução de Dados de Revisualizações e Comunicações A S”.

3.2.4 Equipamentos do Serviço de Meteorologia Aeronáutica

3.2.4.1 Estação Meteorológica de Superfície

No caso de TWR, deverá ser instalada EMS-1 ou EMS-2. Se o aeródromo


servido for homologado para operação IFR de precisão deverá ser instalada EMS-1, dotada da
infraestrutura operacional prevista no MCA 101-1 “Instalação de estações meteorológicas de
superfície e de altitude” e ICA 10 -1 “Estações Meteorológicas de Superfície”.
NOTA 1: A EPTA deverá possuir Estação Meteorológica de Superfície Classe I ou Classe II
(EMS-1 ou EMS-2), de acordo com o previsto na ICA 105-1 “Estações
Meteorológicas de Superfície”.

NOTA 2: Se o aeródromo servido for homologado para operação IFR de precisão deverá ser
instalada EMS-1, dotada da infraestrutura operacional prevista no MCA 101-1
“Instalação de estações meteorológicas de superfície e de altitude” e ICA 105-15
“Estações Meteorológicas de Superfície”.

NOTA 3: No caso de ser instalada EMS-1 em aeródromo homologado para operação IFR de
não precisão, no mínimo todos os sensores previstos para a EMS-2 deverão estar
disponíveis para o funcionamento do Serviço de Meteorologia Aeronáutica.
ICA 63-10/2023 53/169

NOTA 4: O observador meteorologista poderá utilizar os dados de uma EMS-A para


confeccionar o METAR e o SPECI se essa estação estiver homologada, com sua
calibragem válida, possuir o tipo e a quantidade de sensores posicionados de
forma que atenda aos requisitos de sensores de uma EMS-1 ou EMS-2.

3.2.4.2 CMA-2

A EPTA deverá possuir Centro Meteorológico de Aeródromo Classe II (CMA-


2) de acordo com o previsto na ICA 105-1 “Centros eteorológicos”.

3.2.5 KF/Sistema de Energia

Para atender aos requisitos de confiabilidade, de disponibilidade e de qualidade


requeridos pela infraestrutura de fornecimento de energia elétrica aos sistemas e
equipamentos operacionais, bem como propiciar a realização de manutenções programadas e
corretivas de falhas sem a interrupção de serviços essenciais, o interessado deverá implantar
infraestrutura de fornecimento de energia elétrica para a EPTA por fonte principal e fonte
reserva. O interessado poderá utilizar, como referência, e atender, no caso dos serviços de
E A Categorias “ES ” e “A” e de auxílios rádio à navegação, ao estabelecido na ICA 66-36
“Implantação/Substituição de Sistemas de Energia do SISCEA ”.
NOTA: As EMS-A3/ERAA que utilizam sistema fotovoltaico de suprimento de energia
elétrica podem prescindir de outra fonte de alimentação de energia elétrica desde
que a interrupção da fonte de alimentação das baterias do sistema não cause
indisponibilidade da estação no prazo de autonomia das baterias.

3.2.6 Produtos de Controle do Espaço Aéreo

3.2.6.1 Para todos os equipamentos caracterizados como PCEA, deverá ser informada a sua
Configuração Base (tipo de sistema, nomenclatura, modelo/PN LHA e fabricante, além do
módulo, do subsistema, do modelo/PN e o fabricante), que representa o conjunto dos
componentes que foram avaliados no processo de Avaliação da Conformidade, conforme
constante na lista de PCEA legados do ICEA, no link:
http://pesquisa.icea.decea.mil.br/conformidade/page/31.
54/169 ICA 63-10/2023

3.3 MATERIAL

3.3.1 Publicações do DECEA e Formulários

A EPTA deverá disponibilizar aos usuários meios para consulta das


publicações do DECEA e dos formulários afetos ao serviço. Os documentos citados
anteriormente poderão ser adquiridos no sítio https://publicacoes.decea.mil.br.

3.3.2 Cartas de Pontos de Referência (Cartas de Visibilidade)

3.3.2.1 Como auxílio para a obtenção dos valores de visibilidade, a EMS deve dispor de
Cartas de Pontos de Referência, afixadas em lugar visível na Sala do Observador
Meteorologista e confeccionadas conforme a ICA 105-1 “Estações eteorológicas de
Superfície”.

3.3.2.2 A EPTA é responsável pelas gestões necessárias à confecção das Cartas de Pontos de
Referência, devendo manter em arquivo próprio os originais das referidas cartas.

3.3.2.3 A EPTA é responsável por atualizar as Cartas de Pontos de Referência da EMS,


conforme previsto na ICA 105-1 “Estações eteorológicas de Superfície” e disponibilizar as
cartas atualizadas em cada estação.

3.4 PESSOAL

A EPTA deverá ser dotada de efetivo operacional habilitado, de acordo com


instrução pertinente, adequado às suas finalidades, conforme o caso e o descrito a seguir:
a) controlador de tráfego aéreo, para a prestação do Serviço de Controle de
Aproximação (APP) e/ou Serviço de Controle de Aeródromo (TWR),
conforme previsto na ICA 100-18 “Habilitação Técnica para Controlador de
Tráfego Aéreo”;
b) observador meteorologista qualificado conforme a ICA 105-14
“Qualificação e Estágio Supervisionado do Pessoal de Meteorologia
Aeronáutica”, para execução das atribuições estabelecidas para EMS-
1/EMS-2 e CMA-1/CMA-2, em conformidade com o estabelecido na ICA
105-1 “Estações eteorológicas de Superfície” e na ICA 105-1 “Centros
Meteorológicos”
c) operador de Sala de Informações Aeronáuticas (AIS), conforme previsto na
ICA 53- “ estão do rofissional AIS”
ICA 63-10/2023 55/169

d) gerente operacional; e
e) responsável técnico.
NOTA: Após a homologação e ativação da EPTA, para a manutenção dos equipamentos e
sistemas relativos ao serviço de navegação aérea prestado pela estação, a entidade
autorizada ou operadora deverá possuir em seus quadros ou contratar empresas ou
profissionais conforme estabelecido na ICA 66- “ icenças e Certificados de
Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço
Aéreo Brasileiro”.

3.4.1 O efetivo operacional para E A CA “ES ” será estabelecido de acordo com o


horário de funcionamento do órgão, obedecendo a ICA 63- “ orário de Trabalho do
Pessoal ATC, CNS, MET, AIS, SA e ”.
NOTA: As EPTA, antes da conclusão do processo de implantação, deverão encaminhar ao
Órgão Regional a documentação dos ATCO, observadores meteorologistas e
operadores AIS para análise e verificação da habilitação operacional, de acordo
com o especificado na ICA 100-18 “ abilitação Técnica para Controladores de
Tráfego A reo”, na ICA 105-14 “ ualificação e Estágio Supervisionado do
Pessoal de Meteorologia Aeronáutica” e na ICA 53-3 “ estão do rofissional
AIS”, conforme o caso.

3.4.2 O disposto no item anterior será fiscalizado por meio de vistorias especiais realizadas
pelo Órgão Regional e de inspeções de segurança operacional, conforme previsto no item 8
desta instrução.

3.4.3 Durante o turno de trabalho para os quais foram escalados é vedada aos operadores a
execução de quaisquer outras tarefas que não as dos serviços operacionais pertinentes às suas
atribuições.

3.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

A E A CA “ESP” deverá apresentar um Sistema de Gerenciamento da


Segurança Operacional planejado e estruturado para posterior aceitação do DECEA, conforme
o preconizado na ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança Operacional do SISCEA ”.
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3.6 SEGURANÇA AVSEC

A EPTA CA “ES ” deverá implementar os requisitos estabelecidos nas


normas específicas do DECEA referentes a segurança AVSEC, gerenciar, controlar e executar
os cursos específicos para Controladores de Tráfego Aéreo e incluir ações e procedimentos a
serem adotados nos casos de atos de interferência ilícita contra a aviação civil nos Modelos
Operacionais dos seus Órgãos ATC, conforme estabelece a ICA 205-48 “Programa Nacional
de Segurança para a Aviação Civil do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”.

3.7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

3.7.1 Após receber o parecer favorável ao requerimento de implantação o interessado deverá


encaminhar ao Órgão Regional a seguinte documentação:
a) Ficha de Informações Básicas (Anexo B) e Ficha(s) de Informações
Específicas do(s) Sistema(s) e/ou Auxílio(s) à Navegação Aérea que se
pretende instalar (ver Anexos C a J, Anexo KK, NN, OO e SS), preenchidos
e assinados;
b) Documento de apresentação formal do Responsável Técnico, que consta na
ART, responsável pelo projeto e/ou instalação da EPTA, conforme o
disposto na ICA 66-23;
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
d) planta de situação em escala, com a localização da pretendida EPTA;
e) planta de situação, em escala compatível e especificada, em que deverá
constar as seguintes indicações:
- localização das instalações, do campo de antenas, das construções
próximas, que deverão ser especificadas, quando se tratar de construções
metálicas;
- elevação do terreno e altura das torres, edificações da EPTA e daquelas
localizadas próximo ao campo de antenas;
- localização do campo de antenas e das edificações da EPTA em relação às
cabeceiras e eixo da pista ou heliponto; e
- elevação das cabeceiras ou heliponto e dos pontos do perfil
perpendiculares ao campo de antenas e edificações necessárias à EPTA.
NOTA: O interessado deverá declarar que toda instalação obedece aos
critérios de localização de sensores com relação à pista de pouso e
faixas de pista estabelecidas pela ANAC e que não há obstáculo
ICA 63-10/2023 57/169

que fere as respectivas zonas de proteção, além de declarar que


atende às normas da ABNT no que for cabível.
f) documento emitido pela administração do aeródromo a ser servido pela
EPTA, informando que tem ciência do processo de instalação e operação da
Estação e que nada tem a se opor;
g) recibo de pagamento do processo de abertura para implantação, conforme
preconizado na ICA 12- 4 “ rocedimentos Administrativos para a
Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA ou Organizações
Subordinadas”, ou solicitação de serviço, caso seja isento do pagamento;
h) caso o interessado venha a contratar uma PSE, deverá comprovar
formalmente o vínculo de prestação do serviço por intermédio de cópia do
respectivo contrato/convênio, procuração emitida pela entidade autorizada à
PSE contratada para operar a estação ou declaração assinada entre as partes,
informando no texto a data de validade do contrato; e
i) documentação relativa ao SMS (MGSO, designação formal do AR e do
GSOP), conforme a ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança Operacional
do SISCEA ” e demais disposições constantes nas normas específicas do
DECEA.
- caso a Entidade já tenha o SMS aceito pelo DECEA, deve ser apresentada
a cópia do Diário Oficial e a documentação de envio do MGSO atualizado
constando o novo escopo do Sistema de Segurança Operacional da
Entidade.
NOTA 1: As Fichas de Informações Específicas de EPTA referentes aos Sistemas de
Telecomunicações, Elétricos, de Meteorologia Aeronáutica e Auxílios à
Navegação Aérea deverão ser assinadas pelo Responsável Técnico que consta na
ART.

NOTA 2: No requerimento supracitado, o interessado informará, obrigatoriamente, que está


ciente do disposto nos itens referentes a “Entidades Autori adas” (2.2), “Sanções”
(9.2) e “Indeni ação” (10.1) da presente Instrução.

3.7.2 Não será autorizada a implantação de E A CA “ES ” em aeródromos onde já exista


um órgão do SISCEAB que possa prestar o serviço desejado pelo interessado, a menos que o
DECEA, após constatar a necessidade e analisar a viabilidade, emita um parecer favorável.
58/169 ICA 63-10/2023

3.7.3 Para o início da operação da EPTA e de seus equipamentos caracterizados como PCEA,
é necessário o atendimento aos quesitos referentes a Zonas de Proteção e a aprovação do
Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, do Plano Básico de Zona de Proteção de
Helipontos e do Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea de modo que eles
não firam os gabaritos de cada zona de proteção, conforme estabelecido na ICA 11-408
“Restrições aos Objetos Projetados no Espaço Aéreo que Possam Afetar Adversamente a
Segurança ou a Regularidade das Operações A reas”.

3.7.4 O Órgão Regional tomará as seguintes providências:


a) verificar se todos os dados pertinentes ao processo foram preenchidos à luz
das normas do DECEA e assinados;
b) verificar as implicações da proposta de implantação no contexto do
planejamento do SISCEAB;
c) emitir seu parecer sobre a conveniência e oportunidade da implantação
solicitada, bem como as implicações e consequências decorrentes;
d) solicitar ao PAME-RJ a reserva da(s) frequência(s) para operação da EPTA.
A solicitação da(s) frequência(s) deverá ser acompanhada da Ficha de
Informações Específicas de EPTA, referente ao Sistema de
Telecomunicações ou Auxílio à navegação aérea a ser implantado (Anexos
C a J e KK);
e) solicitar ao SDOP o identificador do auxílio à navegação aérea, se for o
caso, e indicadores de remetente e destinatário do AMHS;
f) verificar as implicações que poderão advir da implantação, no contexto do
STCA e do SISCEAB, no que se refere às telecomunicações;
g) verificar se estão previstos todos os Sistemas de Telecomunicações
necessários, conforme previsto nesta Instrução;
h) verificar se os enlaces previstos para o SFA, orais e de dados, são
pertinentes;
i) verificar se na Ficha de Informações Específicas foi declarado possuir fonte
de energia elétrica principal e reserva;
j) verificar o estabelecimento de via de encaminhamento de mensagens
definida no MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do
Comando da Aeronáutica”
ICA 63-10/2023 59/169

k) verificar a adequação do Sistema de Telecomunicações ou Auxílio à


Navegação Aérea proposto para o serviço desejado;
l) verificar se foi prevista a instalação de todos os equipamentos
meteorológicos exigidos para a categoria da EMS;
m) a SIPACEA deverá realizar as coordenações necessárias junto à ASEGCEA,
para a emissão de parecer sobre a documentação relativa ao SMS que
comprovem o cumprimento dos requisitos mínimos de implantação desse
Sistema, estabelecidos na ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança
Operacional do SISCEA ”, para início das operações;
n) expedir o DCOPI se não houver necessidade informações complementares
e/ou correções. Caso haja correções por parte do interessado, o processo
será reavaliado até que cessem todas as pendências verificadas; e
o) informar ao SDOP as coordenadas, a altitude e a declinação magnética da
Estação Meteorológica de Superfície (EMS), bem como a pista principal do
aeródromo em tela, com o objetivo de cadastrar a estação no banco OPMET
e permitir a realização de testes de conexão.

3.7.5 Os Documentos de Conformidade do Processo de Implantação deverão ser numerados


em ordem crescente e anual (Ex.: 01/2023, 02/2023 etc.).

3.7.6 O Órgão Regional providenciará a remessa dos DCOPI ao interessado, mantendo cópia
em arquivo próprio.
NOTA: Caso a implantação se destine a atender à operação IFR, o Órgão Regional deverá
encaminhar ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) a Ficha Informativa do
auxílio à navegação aérea, com a definição do ponto de instalação, o trigrama e a
frequência de operação, para que aquele Instituto inicie o processo de confecção
do procedimento de navegação aérea, de acordo com a CIRCEA 100-54
“ adronização da Elaboração de Procedimentos de Navegação A rea” e a ICA -
1 “Cartas Aeronáuticas”, de forma que fiquem prontas antes do voo de inspeção
para homologação do auxílio.

3.7.7 Na medida em que o DCOPI foi emitido em função das fichas, formulários e
informações apresentados pelo interessado, a instalação deverá ser realizada conforme
indicado no processo sob pena de a homologação ficar condicionada a nova análise se o
projeto for alterado.
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3.7.8 O prazo máximo para a conclusão da instalação será de 12 (doze) meses, contados a
partir da data de emissão do Documentos de Conformidade do Processo de Implantação,
prorrogável a critério do Órgão Regional, quando solicitado pelo interessado.

3.7.9 Independentemente de qualquer comunicação, a autorização para implantação de EPTA


será revogada e, consequentemente, o respectivo DCOPI perderá a validade, caso o
interessado não cumpra o previsto no item anterior.

3.7.10 Para obtenção de nova autorização, caso não tenha havido modificação das
informações básicas e específicas, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Regional uma
exposição dos motivos que o levaram ao não cumprimento dos prazos previstos no item 3.7.8,
ficando a critério do Órgão Regional a concessão de nova autorização.

3.7.11 Dentro do prazo estipulado e de posse da licença ANATEL, o interessado comunicará


ao Órgão Regional a conclusão da instalação da EPTA, para efeito de vistoria e, se aplicável,
para a inspeção em voo.

3.7.12 Se durante a vistoria o Órgão Regional constatar diferença entre PCEA instalados e os
apresentados nas fichas de informações específicas, a vistoria prosseguirá, com a atualização
dos dados alterados, mas o parecer final será informado após nova análise do processo de
implantação.
ICA 63-10/2023 61/169

4 EPTA CATEG

4.1 SERVIÇOS

4.1.1 ÓRGÃO AFIS

Deverá ser capaz de prestar o Serviço de Informação de Voo de Aeródromo


(AFIS) e o Serviço de Alerta, conforme previsto na ICA 100-37 “Serviços de Tráfego Aéreo”,
no MCA 100-16 “Fraseologia de Tráfego Aéreo”, na ICA 100- 1 “ equisitos dos Serviços de
Tráfego Aéreo” e na ICA - “ orário de rabal o do Pessoal ATC, CNS, MET, AIS,
SAR e OP ” e em conformidade com a ICA 63-1 “Crit rios de Análise Técnica da Área de
Aeródromos (A A)” e o MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando
da Aeronáutica”.

4.1.2 Serviço de Informação Aeronáutica, Serviço de Meteorologia Aeronáutica e Serviço de


Radionavegação Aérea

Se a entidade autorizada ou operadora for responsável pelo AIS, MET e


Serviço de Radionavegação do aeródromo, deverá ser capaz de prestar esses serviços
conforme a ICA 53-8 “Serviço de Informação Aeronáutica”, a ICA 105-1 “Estações
eteorológicas de Superfície”, a ICA 105-7 “Centros Meteorológicos”, a ICA 121-3
“ rocedimentos Administrativos de Inspeção em oo”, o Manual Brasileiro de Inspeção em
Voo (MANINV-BRASIL), a ICA 63-46 “Órgãos Provedores de Serviço de Navegação Aérea
- PSNA” e a ICA 102-16 “Serviço de elecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
NOTA: A implantação de auxílios a navegação deverá atender ao previsto na ICA 63-18
“Crit rios de Implantação de Órgãos Operacionais, Auxílios à Navegação Aérea e
Sistemas de Apoio aos rgãos A S” e na ICA 121- “ rocedimentos
Administrativos de Inspeção em oo”.

4.1.3 Serviço Fixo Aeronáutico (SFA) e Serviço Móvel Aeronáutico (SMA)

Deverá ser dotada de meios de Telecomunicações Aeronáuticas capazes de


prestar o Serviço Fixo Aeronáutico (SFA) e/ou o Serviço Móvel Aeronáutico (SMA),
conforme previsto no MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica” e na ICA 102-1 “Serviços de elecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
62/169 ICA 63-10/2023

NOTA 1: Para o correto funcionamento e operação do software do Sistema Automatizado


de Sala AIS, as E A CA “A” deverão ser dotadas de computadores e
impressoras compatíveis, bem como acesso à Internet.

NOTA 2: A E A CA “A” locali ada em plataforma marítima atenderão aos critérios do


serviço de meteorologia aeronáutica e AIS de acordo com o espaço disponível
para instalação da rádio, mas deverão atender aos critérios referentes aos sensores
meteorológicos, tendo em vista a característica da operação aérea embarcada e à
sua localização.

NOTA 3: Se a EPTA disponibilizar o serviço de Autoatendimento AIS/MET, este deverá


ser adequado à ICA 53- “Sala de Informação Aeronáutica (Sala AIS)”, à ICA
105-1 “Estações eteorológicas de Superfície” e à ICA 105-17 “Centros
Meteorológicos”.

NOTA 4: Se a EPTA disponibilizar órgão AFIS remoto (R-AFIS), deverá cumprir os


procedimentos estabelecidos na CIRCEA 63- “ rocessos para autorização,
implantação, homologação, ativação, operação, fiscalização, controle e
desativação de Órgão AFIS Remoto” e no AIC-N 0 1 “ rgão A S emoto de
Aeródromo”, de modo que todos os sistemas básicos e de apoio ao R-AFIS
provejam os mesmos requisitos de continuidade, disponibilidade e integridade que
os sistemas utilizados nos órgãos AFIS locais, assim como os sistemas logísticos e
de manutenção devem ser estabelecidos de modo a garantir os requisitos de
continuidade e disponibilidade de operação dos R-AFIS.

4.2 EQUIPAMENTOS

4.2.1 Equipamentos do Serviço Móvel Aeronáutico (SMA)

Dois equipamentos (principal e reserva) para transmissão e recepção na faixa


de frequências em VHF-AM, com potência adequada para atender às comunicações
aeroterrestres na área de sua responsabilidade, de acordo com os requisitos operacionais.
NOTA 1: Quando possuir auxílio à navegação aérea que requeira inspeção em voo, a
entidade deverá manter um terceiro conjunto de equipamento de
radiocomunicação na faixa de VHF, portátil, com alcance de pelo menos 20 NM,
para prover as comunicações exclusivas com a aeronave do GEIV durante as
ICA 63-10/2023 63/169

inspeções na localidade, capaz de sintonizar as frequências 123,500 MHz e


122,600 MHz.

NOTA 2: É responsabilidade da Entidade Autorizada e da Entidade Operadora da EPTA a


utilização apenas das frequências autorizadas para a estação.

4.2.2 Equipamentos de Serviço Fixo Aeronáutico (SFA)

O SFA compõe-se de:


a) Enlace Oral – enlace telefônico que estabeleça comunicação oral entre a
EPTA e qualquer outro órgão ATS; e
b) Enlace de Dados – enlace que estabeleça comunicação de dados com o
serviço de tratamento de mensagens aeronáuticas (AFTN/AMHS) desde que
avaliado e aprovado pelo Órgão Regional, por delegação do DECEA. Para o
estabelecimento do referido enlace, deverá ser observado o disposto no
MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da
Aeronáutica”.
NOTA 1: O acesso da EPTA ao AMHS poderá ser feito via INTERNET (AMHS WEB)
mediante disponibilidade do servidor do COMAER e autorização do DECEA.

NOTA 2: A solicitação do enlace deverá ser dirigida ao Órgão Regional da jurisdição da


EPTA, que verificará a disponibilidade técnica para o enlace junto ao Centro de
Tratamento de Mensagens Aeronáuticas de Brasília (CTMA-BR) no CINDACTA
I, respeitando as reservas técnicas previstas para os Órgãos do Comando da
Aeronáutica.

NOTA 3: O Enlace Oral mencionado na alínea “a”, efetuado por meio de linha dedicada
(Rede Telefônica TF-2 ou linha comercial) deverá ser utilizado exclusivamente
para as coordenações relacionadas ao serviço prestado pelo Órgão Operacional.

NOTA 4: Caso a EPTA utilize linha comercial para prestação de serviço operacional, o
referido enlace oral deverá ser utilizado exclusivamente para as coordenações
operacionais e com os Órgãos previstos, conforme critérios estabelecidos no item
5.1, da ICA 102-14 “Sistema de Telefonia do C AE ”.

NOTA 5: Os custos de canalização, instalação de terminais, licenças se software e demais


equipamentos necessários para a prestação do SFA serão arcados pelo interessado
64/169 ICA 63-10/2023

em implantar a EPTA. A implementação do SFA deverá atender aos critérios


estabelecidos na ICA 102-14 “Sistema de Telefonia do COMAER”, na ICA 102-
1 “Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica” e no MCA 102-7
“ anual do Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

NOTA 6: Caso o enlace de dados seja com EPTA de outra entidade autorizada ou com
órgão da administração direta ou indireta, deverá comprovar formalmente o
vínculo de prestação do serviço.

NOTA 7: Nos casos de necessidade operacional, o DECEA poderá estabelecer que a EPTA
disponha de uma repetidora do sistema de visualização de vigilância, com
especificação técnica a ser atendida pelo projeto.

4.2.3 Sistema de Gravação de Voz/Dados

Equipamento obrigatório de gravação dos dados digitais e orais dos serviços


Móvel Aeronáutico e Fixo Aeronáutico, conforme os parâmetros descritos na ICA 63-25
“ reservação e Reprodução de Dados de Revisualizações e Comunicações A S”.

4.2.4 Equipamentos do Serviço de Meteorologia Aeronáutica

A EPTA deverá possuir Estação Meteorológica de Superfície Classe III, Classe


II ou Classe I (EMS-3, EMS-2 ou EMS-1) de acordo com o previsto na ICA 105-1 “Estações
Meteorológicas de Superfície”.
NOTA 1: No caso de o interessado instalar EMS-1 ou EMS-2, a estação poderá ser operada
pelo OEA conforme uma EMS-3, considerando-se o tipo de serviço e a categoria
da EPTA.

NOTA 2: Se o aeródromo servido for homologado para operação IFR de precisão deverá ser
instalada EMS-1, dotada da infraestrutura operacional prevista no MCA 101-1
“Instalação de Estações Meteorológicas de Superfície e de Altitude” e na ICA
105-1 “Estações eteorológicas de Superfície”, operada por observador
meteorologista.

NOTA 3: No caso de ser instalada EMS-1 ou EMS-2, em EPTA CATEGORIA “A” de


aeródromo IFR de não precisão, no mínimo todos os sensores previstos para a
ICA 63-10/2023 65/169

EMS-3 deverão estar disponíveis para o funcionamento do Serviço de


Meteorologia Aeronáutica no caso de falha de algum componente da estação.

NOTA 4: O OEA poderá utilizar os dados de uma EMS-A para confeccionar o METAR e o
SPECI se essa estação estiver homologada, com sua calibragem válida, e possuir o
tipo e a quantidade de sensores posicionados de forma que atenda aos requisitos
de sensores de uma EMS-3.

4.2.4.1 CMA

A EPTA deverá possuir Centro Meteorológico de Aeródromo Classe III


(CMA-3) de acordo com o previsto na ICA 105-17 “Centros eteorológicos”.

4.2.5 KF/Sistema de Energia

Para atender aos requisitos de confiabilidade, de disponibilidade e de qualidade


requeridos pela infraestrutura de fornecimento de energia elétrica aos sistemas e
equipamentos operacionais, bem como propiciar a realização de manutenções programadas e
corretivas de falhas sem a interrupção de serviços essenciais, o interessado deverá implantar
infraestrutura de fornecimento de energia elétrica para a EPTA por fonte principal e fonte
reserva. O interessado poderá utilizar, como referência, e atender, no caso dos serviços de
E A Categorias “ES ” e “A” e de auxílios rádio à navegação, ao estabelecido na ICA 66-36
“Implantação/Substituição de Sistemas de Energia do SISCEA ”.
NOTA: As EMS-A3/ERAA que utilizam sistema fotovoltaico de suprimento de energia
elétrica podem prescindir de outra fonte de alimentação de energia elétrica desde
que a interrupção da fonte de alimentação das baterias do sistema não cause
indisponibilidade da estação no prazo de autonomia das baterias.

4.2.6 Produtos de Controle do Espaço Aéreo

4.2.6.1 Para todos os equipamentos caracterizados como PCEA, deverá ser informada a sua
Configuração Base (tipo de sistema, nomenclatura, modelo/PN LHA e fabricante, além do
módulo, do subsistema, do modelo/PN e o fabricante), que representa o conjunto dos
componentes que foram avaliados no processo de Avaliação da Conformidade, conforme
constante na lista de PCEA legados do ICEA, no link:
http://pesquisa.icea.decea.mil.br/conformidade/page/31.
66/169 ICA 63-10/2023

4.3 MATERIAL

4.3.1 Publicações e Formulários

A EPTA deverá disponibilizar aos usuários meios para consulta das


publicações do DECEA e dos formulários afetos ao serviço. Os documentos citados
anteriormente poderão ser adquiridos no sítio https://publicacoes.decea.mil.br.

4.3.2 Cartas de Pontos de Referência (Cartas de Visibilidade)

4.3.2.1 Como auxílio para a obtenção dos valores de visibilidade, a EMS deve dispor de
Cartas de Pontos de Referência afixadas em lugar visível na Sala do Observador
Meteorologista e confeccionadas conforme a ICA 105-1 “Estações Meteorológicas de
Superfície”.

4.3.2.2 A EPTA é responsável pelas gestões necessárias à confecção das Cartas de Pontos de
Referência, devendo manter em arquivo próprio os originais das referidas cartas.

4.3.2.3 A EPTA é responsável por atualizar as Cartas de Pontos de Referência da EMS,


conforme previsto na ICA 105-1 “Estações eteorológicas de Superfície” e disponibili ar as
cartas atualizadas em cada estação.

4.4 PESSOAL

A EPTA deverá ser dotada de efetivo operacional habilitado, de acordo com


instrução pertinente, adequado às suas finalidades, conforme descrito a seguir:
a) OEA devidamente habilitado, conforme previsto na ICA 102- “ abilitação
Técnica para Operador de Telecomunicações”;
b) gerente operacional; e
c) responsável técnico.
NOTA: Após a homologação e ativação da EPTA, para a manutenção dos equipamentos e
sistemas relativos ao serviço de navegação aérea prestado pela estação, a entidade
autorizada ou operadora deverá possuir em seus quadros ou contratar empresas ou
profissionais conforme estabelecido na ICA 66-2 “ icenças e Certificados de
Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço
A reo rasileiro”.
ICA 63-10/2023 67/169

4.4.1 O efetivo operacional para EPTA CA “A” será estabelecido de acordo com o horário
de funcionamento do órgão, obedecendo a ICA 63- “ orário de Trabalho do Pessoal ATC,
CNS, MET, AIS, SAR e ”.
NOTA: As EPTA, antes da conclusão do processo de implantação, deverão encaminhar ao
Órgão Regional a documentação do pessoal contratado, para análise e verificação
da habilitação operacional, de acordo com o especificado na ICA 102-7
“Certificado e Habilitação do Operador de elecomunicações”. Se forem
contratados profissionais MET e/ou AIS, deverão ser observados os critérios das
ICA 105-14 “ ualificação e Estágio Supervisionado do Pessoal de Meteorologia
Aeronáutica” e na ICA 53- “Gestão do Profissional AIS”, respectivamente,
conforme o caso.

4.4.2 O disposto no item anterior será fiscalizado por meio de vistorias especiais realizadas
pelo Órgão Regional e de inspeções de segurança operacional, conforme previsto no item 8
desta instrução.

4.4.3 Durante o turno de trabalho para os quais foram escalados é vedada aos operadores a
execução de quaisquer outras tarefas que não as dos serviços operacionais pertinentes às suas
atribuições.

4.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

A EPTA CA “A” deverá apresentar um Sistema de Gerenciamento da


Segurança Operacional planejado e estruturado para posterior aceitação do DECEA, conforme
o preconizado na ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança Operacional do SISCEAB”.

4.6 SEGURANÇA AVSEC

AE A CA “A” deverá implementar os requisitos estabelecidos nas normas


específicas do DECEA referentes à segurança AVSEC, gerenciar, controlar e executar os
cursos específicos para Operadores de Estação Aeronáutica e incluir ações e procedimentos a
serem adotados nos casos de atos de interferência ilícita contra a aviação civil nos Modelos
Operacionais dos seus Órgãos ATS, conforme estabelece a ICA 205-48 “ rograma Nacional
de Segurança para a Aviação Civil do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”.
68/169 ICA 63-10/2023

4.7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

4.7.1 Após receber o parecer favorável ao requerimento de implantação o interessado deverá


encaminhar ao Órgão Regional a seguinte documentação:
a) Ficha de Informações Básicas da EPTA (Anexo B) e Ficha(s) de
Informações Específicas do(s) Sistema(s) e/ou Auxílio(s) à Navegação
Aérea que se pretende instalar (ver Anexos C a J, Anexo KK, NN, OO e
SS), preenchidos e assinados;
b) Documento de apresentação formal do Responsável Técnico, que consta na
ART, responsável pelo projeto e/ou instalação da EPTA, conforme o
disposto na ICA 66-23;
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
d) planta de situação em escala, com a localização da pretendida EPTA;
e) planta de situação, em escala compatível e especificada, em que deverá
constar as seguintes indicações:
- localização das instalações, do campo de antenas, das construções
próximas, que deverão ser especificadas, quando se tratar de construções
metálicas;
- elevação do terreno e altura das torres, edificações da EPTA e daquelas
localizadas próximo ao campo de antenas;
- localização do campo de antenas e das edificações da EPTA em relação às
cabeceiras e eixo da pista ou heliponto; e
- elevação das cabeceiras ou heliponto e dos pontos do perfil
perpendiculares ao campo de antenas e edificações necessárias à EPTA.
NOTA: O interessado deverá declarar que toda instalação obedece aos
critérios de localização de sensores com relação à pista de pouso e
faixas de pista estabelecidas pela ANAC e que não há obstáculo
ferindo as respectivas zonas de proteção, além de declarar que
atende às normas da ABNT no que for cabível.
f) documento emitido pela administração do aeródromo onde funcionará a
EPTA, informando que tem ciência do processo de instalação e operação da
Estação e que nada tem a se opor;
g) recibo de pagamento do processo de abertura para implantação, conforme
preconizado na ICA 12- 4 “ rocedimentos Administrativos para a
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Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA ou Organizações


Subordinadas”, ou solicitação de serviço, caso seja isento do pagamento;
h) caso o interessado venha a contratar uma PSE, deverá comprovar
formalmente o vínculo de prestação do serviço por intermédio de cópia do
respectivo contrato/convênio, procuração emitida pela entidade autorizada à
PSE contratada para operar a estação ou declaração assinada entre as partes
informando no texto a data de validade do contrato; e
i) documentação relativa ao SMS (MGSO, designação formal do AR e do
GSOP), conforme a ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança Operacional
do SISCEAB” e demais disposições constantes nas normas específicas do
DECEA.
- caso a Entidade já tenha o SMS aceito pelo DECEA, deve ser apresentada
a cópia do Diário Oficial e a documentação de envio do MGSO atualizado
constando o novo escopo do Sistema de Segurança Operacional da
Entidade.
NOTA 1: As Fichas de Informações Específicas de EPTA referentes aos Sistemas de
Telecomunicações, Elétricos, de Meteorologia Aeronáutica e Auxílios à
Navegação Aérea deverão ser assinadas, pelo Responsável Técnico que consta na
ART.

NOTA 2: No requerimento supracitado, o interessado informará, obrigatoriamente, que está


ciente do disposto nos itens referentes a “Entidades Autorizadas” (2. ), “Sanções”
(9. ) e “Indeni ação” (10.1) da presente Instrução.

4.7.2 Não será autorizada a implantação de E A CA “A” em aeródromos onde já exista um


órgão do SISCEAB que possa prestar o serviço desejado pelo interessado, a menos que o
DECEA, após constatar a necessidade e analisar a viabilidade, emita um parecer favorável.

4.7.3 Para o início da operação da EPTA e seus equipamentos caracterizados como PCEA, é
necessário o atendimento aos quesitos referentes a Zonas de Proteção e a aprovação do Plano
Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, do Plano Básico de Zona de Proteção de
Helipontos e do Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea de modo que eles
não firam os gabaritos de cada zona de proteção, conforme estabelecido na ICA 11-408
“Restrições aos Objetos Projetados no Espaço Aéreo que Possam Afetar Adversamente a
Segurança ou a Regularidade das Operações Aéreas”.
70/169 ICA 63-10/2023

4.7.4 O Órgão Regional tomará as seguintes providências:


a) verificar se todos os dados pertinentes ao processo foram preenchidos à luz
das normas do DECEA e assinados;
b) verificar as implicações da proposta de implantação no contexto do
planejamento do SISCEAB;
c) emitir seu parecer sobre a conveniência e oportunidade da implantação
solicitada, bem como as implicações e consequências decorrentes;
d) solicitar ao PAME-RJ a reserva da(s) frequência(s) para operação da EPTA.
A solicitação da(s) frequência(s) deverá ser acompanhada da Ficha de
Informações Específicas de EPTA, referente ao Sistema de
Telecomunicações ou Auxílio à navegação aérea a ser implantado (Anexos
C a J e KK);
e) solicitar ao SDOP o indicador do auxílio à navegação aérea, se for o caso, e
indicadores de remente e destinatário do AMHS;
f) verificar as implicações que poderão advir da implantação no contexto do
STCA e do SISCEAB, no que se refere às telecomunicações;
g) verificar se estão previstos todos os Sistemas de Telecomunicações
necessários à categoria da EPTA a ser implantada, conforme previsto nesta
Instrução;
h) verificar se os enlaces previstos para o SFA, orais e de dados, são
pertinentes;
i) verificar se na Ficha de Informações Específicas foi declarado possuir fonte
de energia elétrica principal e reserva;
j) verificar o estabelecimento de via de encaminhamento de mensagens
definida no MCA 102- “ anual do Serviço de Telecomunicações do
Comando da Aeronáutica”
k) verificar a adequação do Sistema de Telecomunicações ou Auxílio à
Navegação Aérea proposto para o serviço desejado;
l) verificar se foi prevista a instalação de todos os equipamentos
meteorológicos exigidos para a categoria da EMS;
m) a SIPACEA deverá realizar as coordenações necessárias junto à ASEGCEA,
para a emissão de parecer sobre a documentação relativa ao SMS que
comprovem o cumprimento dos requisitos mínimos de implantação desse
ICA 63-10/2023 71/169

Sistema, estabelecidos na ICA 81-2 “Gerenciamento da Segurança


Operacional do SISCEAB”, para início das operações;
n) expedir o DCOPI se não houver necessidade de informações
complementares e/ou correções. Caso haja correções por parte do
interessado, o processo será reavaliado até que cessem todas as pendências
verificadas; e
o) informar ao SDOP as coordenadas, a altitude e a declinação magnética da
Estação Meteorológica de Superfície (EMS), bem como a pista principal do
aeródromo em tela, com o objetivo de cadastrar a estação no banco OPMET
e permitir a realização dos testes de conexão e tramitação de mensagens.

4.7.5 Os Documentos de Conformidade do Processo de Implantação deverão ser numeradas


em ordem crescente e anual (Ex.: 01/2023, 02/2023 etc.).

4.7.6 O Órgão Regional providenciará a remessa dos DCOPI ao interessado, mantendo cópia
em arquivo próprio.
NOTA: Caso a implantação se destine a atender à operação IFR, o Órgão Regional deverá
encaminhar ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) a Ficha Informativa do
auxílio à navegação aérea, com a definição do ponto de instalação, o trigrama e a
frequência de operação, para que aquele Instituto inicie o processo de confecção
do procedimento de navegação aérea, de acordo com a CIRCEA 100-54
“ adronização da Elaboração de rocedimentos de Navegação A rea” e a ICA 96-
1 “Cartas Aeronáuticas”, de forma que fiquem prontas antes do voo de inspeção
para homologação do auxílio.

4.7.7 Na medida em que o DCOPI foi emitido em função das fichas, formulários e
informações apresentados pelo interessado, a instalação deverá ser realizada conforme
indicado no processo sob pena de a homologação ficar condicionada a nova análise se o
projeto for alterado.

4.7.8 O prazo máximo para a conclusão da instalação será de 12 (doze) meses, contados a
partir da data de emissão do Documento de Conformidade do Processo de Implantação,
prorrogável a critério do Órgão Regional, quando solicitado pelo interessado.
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4.7.9 Independentemente de qualquer comunicação, a autorização para implantação de EPTA


será revogada e, consequentemente, o respectivo DCOPI perderá a validade, caso o
interessado não cumpra o previsto no item anterior.

4.7.10 Para obtenção de nova autorização, caso não tenha havido modificação das
informações básicas e específicas, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Regional uma
exposição dos motivos que o levaram ao não cumprimento dos prazos previstos no item 4.7.8,
ficando a critério do Órgão Regional a concessão de nova autorização.

4.7.11 Dentro do prazo estipulado e de posse da licença ANATEL, o interessado comunicará


ao Órgão Regional a conclusão da instalação da EPTA, para efeito de vistoria e, se aplicável,
para a inspeção em voo.

4.7.12 Se durante a vistoria o Órgão Regional constatar diferença entre PCEA instalados e os
apresentados nas fichas de informações específicas, a vistoria prosseguirá, com a atualização
dos dados alterados, mas o parecer final será informado após nova análise do processo de
implantação.
ICA 63-10/2023 73/169

5 ETEX

5.1 INSTALAÇÕES

As instalações poderão não ser exclusivas da estação, e por se tratar de


infraestrutura da empresa, cabe a ela prover as melhores condições para a sua operação no que
se refere à localização, iluminação, ventilação, layout e condições de acesso e evacuação em
caso de emergência.

5.2 EQUIPAMENTOS

5.2.1 Equipamento para transmissão e recepção na faixa de frequência do SMA, em VHF-AM


e/ou HF/SSB, com potência nominal ajustada para cobertura do serviço a ser prestado.
NOTA 1: É responsabilidade da empresa e do operador da estação utilizarem apenas as
frequências autorizadas para a ETEX.

NOTA 2: No caso de interferência das comunicações da ETEX nas telecomunicações de


órgãos operacionais do SISCEAB ou outros serviços em funcionamento que
tenham sido formalmente autorizados, a ETEX deverá suspender sua operação até
que se identifique e solucione o problema.

5.2.2 As frequências do SMA reservadas as ETEX não deverão ser utilizadas, em hipótese
alguma, para prestação de Serviço de Tráfego Aéreo.

5.2.3 Poderão ser aceitos sistemas remotos para operação das frequências das ETEX, desde
que o interessado declare o endereço do local onde estão instalados os equipamentos (rádio e
antenas) e o local de onde efetivamente irão operar essas frequências, sem prejuízo das
demais exigências desta Instrução.

5.2.4 Para o Serviço de Controle de Pátio e ETEX “M” (plataformas marítimas), é


recomendável que a estação disponha de equipamento de gravação das comunicações entre o
operador e os pilotos para o caso de análise de incidentes ou acidentes. Poderão ser aceitos
sistemas remotos de gravação de dados/voz, desde que possa atender às unidades remotas e
mantenha as características de disponibilidade, confiabilidade, restrição de acesso e
redundância dos equipamentos de armazenamento dos dados/voz.

5.2.5 As ETEX poderão ser autorizadas a operarem com mais de uma frequência do Serviço
Móvel Aeronáutico, desde que haja disponibilidade de frequência para a localidade e sejam
74/169 ICA 63-10/2023

respeitados os procedimentos previstos nesta Instrução para licenciamento e homologação das


frequências.

5.2.6 A ETEX “M” poderá manter equipamento portátil, utilizado pelo ALPH, com sintonia
variável, para transmissão/recepção na faixa de frequência do SMA, desde que seja dedicado
exclusivamente ao apoio externo a pouso de helicópteros e utilizado na mesma frequência da
estação.

5.2.6.1 Equipamento transmissor do tipo NDB com características próprias poderá ser
instalado em plataformas marítimas para auxiliar a localização do helideque. Os auxílios de
localização não farão parte do serviço de rádio navegação aeronáutica, mas terão sua
frequência e seu código de identificação informados na AIOp da ETEX com a finalidade de
controle de banco de dados deste tipo de equipamento no SISCEAB. O auxílio de localização
não é passível de inspeção em voo e se constatado que sua operação causa interferência em
outros serviços formalmente autorizados, o NDB em tela deverá ser desligado ou sua
frequência, modificada.

5.3 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

5.3.1 O interessado deverá encaminhar ao Órgão Regional a seguinte documentação para


receber a Autorização de Início de Operação da ETEX:
a) Ficha de Informações Básicas da ETEX (Anexo B) e Ficha de Informação
Específica para ETEX (ver Anexo QQ para plataforma marítima e Anexo
RR para as demais ETEX), preenchidas e assinadas;
b) documento (ofício, declaração, carta, mensagem telegráfica, etc.) emitido
pela administração do aeródromo onde funcionará a ETEX, informando que
tem ciência do processo de instalação e operação da estação e que nada tem
a se opor;
NOTA: O disposto na alínea “b” acima não se aplica a ETEX “M”.
c) licença dos RPM se ETEX “M”. As licenças e habilitações dos RPM
poderão ser apresentadas posteriormente, na fase de homologação; e
d) recibo de pagamento do processo de abertura para implantação, conforme
preconizado na ICA 12- 4 “ rocedimentos Administrativos para a
Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA ou Organizações
Subordinadas”, ou solicitação de serviço, caso seja isento do pagamento.
ICA 63-10/2023 75/169

5.3.2 A solicitação de frequência feita pelo Órgão Regional junto ao PAME-RJ deverá ser
acompanhada da Ficha de Informação Específica para ETEX (Anexos QQ e RR).

5.3.3 O Órgão Regional emitirá o respectivo DCOPI relativo ao Sistema de


Telecomunicações (Anexo QQ).

5.3.4 Os Documentos de Conformidade do Processo de Implantação deverão ser numerados


em ordem crescente e anual (Ex.: 01/2023, 02/2023 etc.).

5.3.5 A instalação deverá ser realizada de acordo com o especificado no respectivo


Documento de Conformidade do Processo de Implantação.

5.3.6 O prazo máximo para a conclusão da instalação será de 4 (quatro) meses, contados a
partir da data de emissão do DCOPI, prorrogável a critério do Órgão Regional, quando
solicitado pelo interessado.

5.3.7 Independentemente de qualquer comunicação, a autorização para implantação de ETEX


será revogada e, consequentemente, o respectivo DCOPI perderá a validade, caso o
interessado não cumpra o previsto no item anterior.

5.3.8 Para obtenção de nova autorização, caso não tenha havido modificação das informações
básicas e específicas, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Regional uma exposição dos
motivos que o levaram ao não cumprimento dos prazos previstos no item 5.3.6, ficando a
critério do Órgão Regional a concessão de nova autorização.

5.3.9 Dentro do prazo estipulado e de posse da licença ANATEL, o interessado comunicará


ao Órgão Regional a conclusão da instalação da ETEX, para efeito de homologação.

5.3.10 A transferência de localização de ETEX requer a análise do Órgão Regional quanto à


necessidade de desativação e de nova implantação, em função da nova localização da antena.
NOTA 1: O Órgão Regional solicitará à entidade autorizada a atualização da Ficha de
Informação Específica pertinente, quando aplicável.

NOTA 2: No caso de ETEX instalada em containers transportáveis, também será aplicado o


disposto na NOTA anterior.

5.3.11 As ETEX “M” instaladas em plataformas marítimas móveis ou embarcações deverão


informar ao Órgão Regional as mudanças de localização fora da região autorizada na Ficha de
76/169 ICA 63-10/2023

Informação Específica. O Órgão Regional solicitará à empresa a atualização do Anexo B e


das Fichas de Informação Específica pertinentes, quando aplicável.

5.4 PESSOAL

5.4.1 A ETEX “M” deverá ser dotada de RPM devidamente habilitado, de acordo com o
previsto na ICA 102- “ abilitação Técnica para o Operador de Telecomunicações”. As
ETEX “M” deverão encaminhar ao Órgão Regional a documentação do pessoal contratado
para análise e verificação da habilitação operacional antes do início de sua operação.

5.4.2 As ETEX que não se destinam ao apoio às operações de helicópteros em plataformas


marítimas não requerem operador com habilitação específica, mas é de responsabilidade da
empresa e do operador da estação que apenas pessoas autorizadas tenham acesso aos
equipamentos transceptores e que utilizem apenas as frequências homologadas para o serviço.
ICA 63-10/2023 77/169

6 EQUIPAMENTOS ISOLADOS (EQI)

6.1 GENERALIDADES

6.1.1 Este item trata das ações a serem realizadas para a implantação de sistemas e
equipamentos de auxílios rádio à navegação, auxílios visuais para navegação, estações de
radiodifusão, estações meteorológicas isoladas, sistemas de vigilância ATS e de outros que
devam passar por processo formal do DECEA para homologação, ativação ou autorização de
uso para ser empregado no Serviço de Navegação Aérea do SISCEAB ou disponibilizados aos
pilotos como facilidade.

6.1.2 Se os sistemas e equipamentos passarem a ser vinculados a um Órgão ATS, eles serão
integrados à EPTA CAT “ES ” ou “A” por intermédio da emissão de nova AIOp.

6.1.3 O equipamento deverá ser suportado por sistema de energia elétrica primário e
secundário, conforme a tecnologia disponível, devendo ser garantida a ativação de um ou de
outro sistema sem a interrupção dos serviços aos usuários ou com o tempo de
restabelecimento estabelecido para o sistema, equipamento e/ou auxílio à navegação aérea.

6.1.4 Sistemas de Vigilância ADS-B e de Multilateração exclusivos para o Serviço de


Controle de Pátio poderão ser integrados ao órgão ATS do aeródromo mediante acordo
operacional, com autorização do DECEA.

6.2 MANUTENÇÃO

6.2.1 Após a fase de homologação do EQI, a Entidade Operadora deverá possuir plano de
manutenção preventiva e corretiva realizada por técnico de acordo com a DCA 66-3
“ overnança para Manutenção do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”, a DCA
66-1 “Atividade de Manutenção no Sistema de Controle do Espaço Aéreo” e a ICA 66-22
“ erenciamento de Inoperâncias no SISCEA ”.

6.2.2 As Entidades Autorizadas ou Operadoras de EPTA deverão apresentar ART referente


aos serviços de engenharia para a implantação de PCEA e deverão se certificar da capacidade
das empresas e dos profissionais (engenheiros e técnicos) de prestarem o serviço requerido
para a instalação de equipamentos.
78/169 ICA 63-10/2023

6.3 AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO

6.3.1 Para a implantação de sistemas, equipamentos, auxílios à navegação aérea, PAPI,


APAPI e ALS, que compõem um EQI, a entidade autorizada ou operadora é a responsável
pelos projetos de instalação.

6.3.2 Para solicitar autorização para implantar um Equipamento Isolado, o interessado deverá
encaminhar requerimento ao DECEA, por meio do Órgão Regional da respectiva área de
jurisdição, conforme o modelo do Anexo HH.
NOTA: No requerimento supracitado, o interessado informará, obrigatoriamente, que está
ciente do disposto nos itens referentes a “Entidades Autorizadas” ( . ), “Sanções”
(9. ) e “Indenização” (10.1) da presente Instrução.

6.3.3 Após receber o parecer favorável ao requerimento de implantação o interessado deverá


encaminhar ao Órgão Regional a seguinte documentação para a análise do processo de
implantação:
a) formulário de Informações Básicas de EPTA (Anexo B) e Fichas de
Informações Específicas do Sistema e Auxílio(s) à navegação aérea (ver
Anexos E a H, J e OO) devidamente preenchidos e assinados;
b) Documento de apresentação formal do Responsável Técnico que consta na
ART, responsável pelo projeto e/ou instalação do EQI, conforme o disposto
na ICA 66-23;
c) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
d) cópia da planta de situação, em escala compatível e especificada, em que
deverão constar as seguintes indicações:
- localização das instalações, do campo de antenas, das construções
próximas, destacando construções metálicas se houver;
- elevação do terreno e altura das torres e edificações;
- localização do campo de antenas e das edificações em relação às
cabeceiras e eixo da pista de pouso e decolagem; e
- elevação das cabeceiras e dos pontos do perfil perpendiculares ao campo
de antenas e edificações necessárias ao equipamento.
e) documento emitido pelo Operador do Aeroporto autorizando a instalação
dos sistemas, equipamentos e auxílios à navegação aérea;
ICA 63-10/2023 79/169

f) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em nome do Responsável


Técnico, responsável pelo projeto e/ou instalação do equipamento/sistemas;
e
g) recibo de pagamento do processo de abertura para implantação de auxílios à
navegação aérea ou solicitação de serviço caso seja isento do pagamento,
conforme estabelecido na ICA 12- 4 “ rocedimentos Administrativos para
a Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA e Organizações
Subordinadas”.
NOTA 1: A implantação de modelos inéditos de sistemas e equipamentos no SISCEAB só
será apreciada pelo DECEA se houver interesse deste Departamento em
homologá-los, sob a condição de haver tempo hábil para o estudo e a emissão de
critérios para teste e divulgação, caso sejam necessárias essas ações para o início
da operação deles. É imprescindível que os sistemas e equipamentos citados
anteriormente sejam submetidos pelo fabricante (ou representante legalmente
autorizado) a um dos processos de avaliação da conformidade estabelecidos na
ICA 800- “ arantia de Qualidade e da Segurança de Sistemas e Produtos no
Âmbito do SISCEA ”.

NOTA 2: Nenhum sistema ou equipamento de auxílio à navegação aérea será inserido nas
Publicações de Informações Aeronáuticas sem o devido processo de implantação.
A disponibilização de sistema ou equipamento a qualquer aeronave sem o devido
processo de implantação colocará em risco seus ocupantes, pessoas e propriedades
em terra e será de responsabilidade do piloto e do proprietário do equipamento as
consequências judiciais em caso de incidente ou acidente aeronáutico.

NOTA 3: A listagem de modelos de equipamentos e sistemas já implantados no SISCEAB e


que já passaram satisfatoriamente por Processo de Avaliação da Conformidade
(PAC) encontra-se disponível no site do ICEA, incluindo a descrição detalhada
dos principais Part Numbers e versões de softwares que compõem cada um dos
equipamentos e sistemas da respectiva listagem.

NOTA 4: Para todos os equipamentos caracterizados como PCEA, deverá ser informada a
sua Configuração Base (tipo de sistema, nomenclatura, modelo/PN LHA e
fabricante, além do módulo, do subsistema, do modelo/PN e o fabricante), que
representa o conjunto dos componentes que foram avaliados no processo de
80/169 ICA 63-10/2023

Avaliação da Conformidade, conforme constante na lista de PCEA legados do


ICEA, no link: http://pesquisa.icea.decea.mil.br/conformidade/page/31.

6.4 TIPOS DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS

6.4.1 AUXÍLIOS-RÁDIO À NAVEGAÇÃO

6.4.1.1 As instalações de auxílios-rádio à navegação aérea são definidas de acordo com o tipo
e modelo de sistema ou equipamento a ser implantado e devem conter todos os equipamentos
necessários para a sua operação, além de atender às tolerâncias estabelecidas no Manual
Brasileiro de Inspeção em Voo (MANINV-BRASIL) durante a inspeção em voo para a
homologação, bem como nas inspeções periódicas quando requeridas.
NOTA 1: Os requisitos técnico-operacionais dos auxílios à navegação aérea e demais
sistemas e equipamentos que requeiram inspeção em voo para a sua homologação
e ativação serão verificados pelo GEIV, de acordo com os parâmetros
estabelecidos na ICA 121- “ rocedimentos Administrativos de Inspeção em
oo” e no MANINV-BRASIL.

NOTA 2: É responsabilidade da Entidade Autorizada implantar equipamento ou sistema em


faixas de pista de pouso e decolagem que satisfaça os requisitos de frangibilidade,
atendendo a legislação específica da ANAC.

6.4.2 SISTEMAS VISUAIS INDICADORES DE RAMPA DE APROXIMAÇÃO E


SISTEMAS DE LUZES DE APROXIMAÇÃO

6.4.2.1 Para efeito desta publicação, os sistemas visuais indicadores de rampa de aproximação
são o PAPI e o APAPI e os sistemas de luzes de aproximação são os ALS com suas diversas
configurações. Os referidos sistemas são tratados nesta Instrução devido à necessidade de
inspeção em voo para a sua homologação e de inspeções em voo periódicas para a verificação
do seu funcionamento.

6.4.2.2 Para o caso de implantação de PAPI ou APAPI, o interessado deverá obter as


informações sobre o giro de horizonte, com a plotagem de todos os obstáculos e suas
elevações, 15º para cada lado do eixo da pista de aproximação. Deverá ser verificado se, para
um ângulo da rampa de 3,00°, existe obstáculo com mais de 1,9° de elevação a 10° de cada
lado do eixo da pista de pouso, no setor da aproximação. A presença de obstáculo com mais
de 1,9° de elevação no setor de aproximação poderá inviabilizar a utilização do auxílio visual,
principalmente se for composto por vegetação, se não for possível removê-lo.
ICA 63-10/2023 81/169

6.4.2.3 O ponto de origem da rampa do PAPI ou APAPI deverá estar marcado na pista para a
realização da inspeção em voo para a homologação.

6.4.2.4 O tipo de sistema de luzes de aproximação deverá corresponder ao tipo de operação do


aeródromo.

6.4.3 ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO AUTOMÁTICA DE AERÓDROMO

6.4.3.1 As Estações de Radiodifusão Automática de Aeródromo (ERAA) são destinadas a


transmitir, por meio de canal de voz em VHF, o vento de superfície, a pressão atmosférica, a
visibilidade, a temperatura, a quantidade de nuvens e a altura da base de suas camadas
representativas presentes no aeródromo. Algumas estações transmitem outros avisos
pertinentes sobre o funcionamento do aeródromo.

6.4.3.2 A ERAA pode ser associada a uma Estação Meteorológica de Superfície Automática
(EMS-A) com capacidade de confeccionar METAR AUTO e SPECI AUTO.

6.4.3.3 No caso de implantação de ERAA e/ou EMS-A em aeródromo desprovido de Serviço


de Tráfego Aéreo, essa estação será considerada facilidade do aeródromo, e não como EPTA
ou estação do serviço de meteorologia aeronáutica, a menos que uma Entidade Autorizada
instrua processo pertinente para a sua implantação.

6.4.3.4 A instalação dos sensores meteorológicos da ERAA e da EMS-A deverão atender ao


estabelecido no MCA 101-1 “Instalação de Estações Meteorológicas de Superfície e de
Altitude” e na ICA 105-1 “Estações Meteorológicas de Superfície” para a sua homologação.

6.4.3.5 Os requisitos técnico-operacionais da ERAA (cobertura do VHF) serão verificados


pelo GEIV, de acordo com os parâmetros estabelecidos na ICA 121- “ rocedimentos
Administrativos de Inspeção em Voo” e no Manual Brasileiro de Inspeção em Voo
(MANINV-BRASIL).

6.5 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

6.5.1 Ao receber a solicitação para implantar EQI, o Órgão Regional tomará as seguintes
providências:
a) solicitar ao SDOP o código de identificação do auxílio à navegação aérea
quando requerido;
82/169 ICA 63-10/2023

b) solicitar ao PAME-RJ a reserva da frequência de operação do auxílio. A


solicitação da frequência deverá ser acompanhada da Ficha de Informações
Específicas referente ao sistema ou auxílio à navegação aérea a ser
implantado (Anexos C a J e KK); e
c) encaminhar ao Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) a Ficha
Informativa do auxílio à navegação aérea, com a definição do ponto de
instalação, o código de identificação do auxílio e a frequência de operação,
para que aquele Instituto inicie o processo de confecção do procedimento de
navegação aérea, de acordo com a CIRCEA 100- 4 “ adroni ação da
Elaboração de Procedimentos de Navegação Aérea” e a ICA 96-1 “Cartas
Aeronáuticas”, de forma que fiquem prontos para a avaliação do GEIV
junto com a inspeção em voo para homologação do auxílio.

6.5.2 Para a elaboração e execução dos projetos, o interessado deverá observar os critérios
estabelecidos na normatização que dispõe sobre Zonas de Proteção e aprova o Plano Básico
de Zona de Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano
Básico de Zona de Proteção de Helipontos e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à
Navegação Aérea.
NOTA: Caso a implantação se destine a atender à operação IFR, a Divisão de Operações
deverá encaminhar ao ICA a Ficha Informativa do auxílio à navegação aérea com
a definição do ponto de instalação, o trigrama e a frequência de operação para que
aquele Instituto inicie o processo de confecção do procedimento de navegação
aérea, de acordo com a CIRCEA 100- 4 “ adronização da Elaboração de
Procedimentos de Navegação A rea” e a ICA -1 “Cartas Aeronáuticas”, de
forma que fiquem prontas antes do voo de inspeção para homologação do auxílio.

6.5.3 O Órgão Regional providenciará a remessa do Documento de Conformidade do


Processo de Implantação ao interessado, mantendo cópia em arquivo próprio.

6.5.4 Os Documentos de Conformidade do Processo de Implantação deverão ser numerados


em ordem crescente e anual (Ex.: 01/2023, 02/2023 etc.).

6.5.5 A instalação deverá ser realizada de acordo com o especificado no respectivo DCOPI.
ICA 63-10/2023 83/169

6.5.6 O prazo máximo para a conclusão da instalação será de 12 (doze) meses, contados a
partir da data de emissão do DCOPI, prorrogável a critério do Órgão Regional, quando
solicitado pelo interessado.

6.5.7 Independentemente de qualquer comunicação, a autorização para implantação será


revogada e, consequentemente, o respectivo DCOPI perderá a validade, caso o interessado
não cumpra o previsto no item anterior.

6.5.8 Para obtenção de novo documento, caso não tenha havido modificação do projeto
inicial, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Regional uma exposição dos motivos que
levaram ao não cumprimento dos prazos previstos no item 6.4.9, ficando a critério do Órgão
Regional a concessão de nova autorização.

6.5.9 Dentro do prazo estipulado e de posse da licença ANATEL, o interessado deverá


comunicar ao Órgão Regional a conclusão da instalação do equipamento, para efeito de
inspeção em voo, se aplicável.
84/169 ICA 63-10/2023

7 PROCEDIMENTOS RELATIVOS À IMPLANTAÇÃO E DESATIVAÇÃO

Por delegação do DECEA, os Órgãos Regionais coordenarão e controlarão os


processos de implantação (planejamento, instalação, homologação e ativação) e desativação
das EPTA, ETEX e EQI de suas respectivas jurisdições, visando à centralização e otimização
das ações.

7.1 PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO

7.1.1 VISTORIAS

7.1.1.1 A compatibilidade da instalação com o Documento de Conformidade do Processo de


Implantação será verificada na vistoria realizada pelo Órgão Regional.
NOTA 1: O interessado deverá encaminhar cópia do recibo de pagamento do processo de
vistoria de homologação, conforme preconizado na publicação do DECEA que
trata de Cobranças de Serviços Prestados pelo referido Departamento e
Organizações subordinadas.

NOTA 2: À princípio, todas as ETEX só serão vistoriadas se Órgão Regional verificar essa
necessidade em função de possíveis interferências ou impactos do funcionamento
da estação em um dos serviços de navegação aérea da localidade.

7.1.1.2 Após o interessado informar a conclusão da instalação da EPTA, o Órgão Regional


tomará as seguintes providências:
a) realizar Vistoria Técnico-Operacional, em prazo não superior a 60 (sessenta)
dias, para os casos de E A CA “ES ” ou “A”, preenchendo os relatórios
constantes dos Anexos K e L a fim de verificar o cumprimento de todos os
requisitos necessários ao funcionamento da EPTA, de acordo com a
categoria a ser homologada. Previamente ou na ocasião da Vistoria, deverá
ser exigido que o interessado encaminhe ou apresente os modelos
operacionais e manuais dos órgãos ATC, o modelo operacional e manual do
Órgão AFIS, bem como o modelo operacional do Órgão AIS, todos
devidamente aprovados, conforme previsto, respectivamente, na CIRCEA
100- “ odelo peracional e Manual do Órgão A C”, na CIRCEA 102-4
“Modelo Operacional e Manual do Órgão AFIS” e na CIRCEA 53-1
“ rientação para Elaboração de odelo peracional AIS”
ICA 63-10/2023 85/169

NOTA 1: Durante as vistorias, serão verificados se os PCEA possuem as


configurações relativas ao NuPAC informado no caso de PCEA
legado ou obtido quando da execução do processo de Avaliação da
conformidade.
NOTA 2: Também deverá ser apresentada, para fins de obtenção da
Autorização de Início de Operação (AIOp), a documentação do
pessoal operacional contratado para análise e verificação da
habilitação operacional de acordo com a ICA 102-7 “ abilitação
Técnica para Operador de Telecomunicações” e do Responsável
Técnico para manutenção dos PCEA de acordo com a ICA 66-23
“ icenças e Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal
Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”. Em
complemento, a Entidade Autorizada deverá elaborar a proposta do
efetivo operacional para as EP A CA “ES ” e “A”, a fim de que
o Órgão Regional faça a avaliação e aprovação da correta
distribuição de operadores e da respectiva carga horária, de acordo
com o especificado na ICA 63- “ orário de Trabalho do Pessoal
ATC, CNS, E , AIS, SA e ”.
NOTA 3: A vistoria de homologação das ETEX, quando necessária, poderá
ser feita após a sua homologação, a critério do Órgão Regional.
NOTA 4: No caso de R-AFIS, a vistoria de homologação deverá ser realizada
na estação remota e, se necessário, nos aeródromos servidos.
b) em prazo não superior a 60 (sessenta) dias, realizará Vistoria Técnica para o
caso de homologação de EQI, preenchendo os relatórios constantes dos
Anexos K e M;
NOTA 1: Durante as vistorias, serão verificados se os PCEA possuem as
configurações relativas ao NuPAC informado no caso de PCEA
legado ou obtido quando da execução do processo de Avaliação da
Conformidade.
NOTA 2: Também deverá ser apresentada, para fins de obtenção da
Autorização de Início de Operação (AIOp), a documentação do
Responsável Técnico para manutenção dos PCEA de acordo com a
ICA 66-23 “ icenças e Certificados de Habilitação Técnica para o
86/169 ICA 63-10/2023

Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo


rasileiro”.
c) verificar com o interessado a existência de contrato ou convênio de
prestação de serviços e/ou manutenção, se for o caso;
NOTA: O Órgão Regional deverá atualizar o SDOP em relação aos
processos tramitados em sua jurisdição, relativos à mudança de
Entidades Autorizadas e/ou PSE.
d) encaminhar a Ficha Informativa relativa ao auxílio à navegação aérea a ser
homologado ao ICA para a elaboração de procedimentos de navegação
aérea no caso de EP A CA “ES ” e “A” ou de EQI;
NOTA: Quando se tratar de homologação de PAPI ou APAPI, deverá ser
anexada à Ficha Informativa o levantamento de Giro do Horizonte,
previamente elaborado de acordo com as orientações contidas no
item 6.4.2.2.
e) para homologação de auxílio à navegação aérea, sistema de vigilância,
Estação de Radiodifusão ou avaliação de procedimento de navegação aérea
pertencentes à E A CA “ES ” e “A” ou EQI, o Órgão Regional
solicitará ao GEIV a Inspeção em Voo. Essa solicitação deverá ser
acompanhada da(s) Ficha(s) Informativa(s), do Relatório Final de Vistoria
Técnica e/ou Técnico-operacional e do(s) procedimento(s) a ser(em)
avaliado(s), conforme for o caso;
NOTA 1: Para homologação de procedimento de navegação aérea, os Órgãos
Regionais deverão tomar as providências previstas na Instrução que
disciplina a padronização das cartas aeronáuticas.
NOTA 2: Para homologação de sistemas de vigilância destinados ao Serviço
de Controle de Pátio, tais como ADS-B e/ou MLAT, não será
necessário inspeção em voo.
NOTA 3: As estações de radiodifusão só serão inspecionadas pelo GEIV se o
aeroporto servido for homologado para operação IFR.
f) o Órgão Regional deverá coordenar com a EPTA o apoio logístico para a
realização da vistoria e o GEIV, para a realização de inspeção em voo; e
NOTA: A inspeção em voo será igualmente exigida quando houver
qualquer alteração nas características dos sistemas/auxílios à
navegação aérea ou a procedimentos de navegação aérea
ICA 63-10/2023 87/169

integrante(s) de EPTA CAT “ES ”, “A” ou equipamento ou


sistema já homologados.
g) para homologação de sistema de telecomunicações do SMA(VHF) das
EPTA CAT “ES ” e “A”, a entidade autorizada deverá coordenar
oportunamente o teste do equipamento VHF com as aeronaves nas
proximidades, preencher o relatório de avaliação técnico-operacional de
frequência do SMA (Anexo MM) e submeter os resultados ao Órgão
Regional da área, com a finalidade de dar continuidade ao processo de
homologação/ativação do sistema de telecomunicações.
NOTA 1: A inspeção em voo para homologação de sistemas de
telecomunicação do SMA poderá ser solicitada ao GEIV no caso de
não ser possível realizar os testes com a aeronave nas
proximidades.
NOTA 2: O teste realizado com alvos de oportunidade deverá abranger a
verificação na área de manobra do aeródromo, principalmente nas
cabeceiras das pistas.

7.1.1.3 As vistorias e inspeções para a avaliação dos serviços e operacionalidade dos


equipamentos disponíveis na EPTA deverão ser efetuadas por equipe do Órgão Regional
composta de pessoal qualificado nos equipamentos e sistemas a serem inspecionados.

7.1.1.4 As vistorias de segurança operacional específicas para aceitação do SMS das EPTA
serão realizadas pela ASEGCEA para a conclusão da aceitação pelo DECEA desse Sistema, e
seu resultado ficará condicionado à comprovação da implantação de todos os seus
componentes. Essas vistorias poderão ser realizadas em até um ano após o início das
operações da EPTA.
NOTA 1: O resultado da vistoria de Aceitação do SMS poderá ter caráter precário e, neste
sentido, deverá estabelecer prazo para a resolução de pendência porventura
observada.

NOTA 2: A emissão da AIOp, quanto aos aspectos relativos ao SMS, fica condicionada ao
parecer técnico favorável emitido pela SIPACEA, conforme o Anexo GG.
88/169 ICA 63-10/2023

7.1.1.5 As Divisões de Operações dos Órgãos Regionais, as SIPACEA e a ASEGCEA


deverão realizar as coordenações necessárias, com a finalidade de conduzir o processo de
inspeções e vistorias que se fizer necessário.

7.1.1.6 Após a realização das vistorias técnico-operacional ou técnica, serão emitidos o


Relatório Imediato de Vistoria, no próprio local, e o Relatório Final de Vistoria, após análise
da autoridade competente.

7.1.1.6.1 Relatório Imediato de Vistoria

Destina-se a dar ciência à entidade autorizada da EPTA ou operadora da


ETEX, ou responsável por sistemas e equipamentos em implantação, de modo imediato e
sucinto, das deficiências eventualmente detectadas e providências necessárias para corrigi-las,
sem prejuízo do que vier a ser disposto posteriormente pela autoridade competente. O
Relatório Imediato será preenchido pelo vistoriador no próprio local da vistoria, em duas vias:
a) 1a via: será entregue ao elemento credenciado pelo interessado para
acompanhar a vistoria, mediante recibo; e
b) 2a via: será anexada ao Relatório Final de Vistoria.

7.1.1.6.2 Relatório Final de Vistoria

Destina-se a apresentar o resultado da vistoria à autoridade que a determinou,


sugerindo as medidas corretivas julgadas pertinentes. Após a análise do contido no Relatório,
a autoridade que determinou a vistoria informará o resultado, com ou sem restrições, ao
interessado, encaminhando a cópia do relatório final da vistoria, solicitando providências e
estabelecendo prazos para a correção das irregularidades detectadas, quando houver
deficiências.

7.1.1.7 Para o preenchimento do campo CLASSIFICAÇÃO DO STATUS da estação nos


Relatórios de Vistoria, as expressões abaixo têm o seguinte significado:
a) aprovada – quando não for observada qualquer deficiência de ordem técnica
e/ou operacional;
b) aprovada com pendência – quando for observado requisito de ordem técnica
ou operacional não correspondente aos dados informados no processo, mas
que não seja capaz de impedir o início do funcionamento da estação,
sistema ou equipamento; e
ICA 63-10/2023 89/169

c) não aprovada – quando for observada qualquer deficiência que impeça a


homologação da estação, sistema ou equipamento.

7.1.1.8 No caso de a estação ser reprovada em Vistoria, o Órgão Regional:


a) comunicará ao interessado as deficiências observadas e estabelecerá prazo
para conclusão das correções necessárias; e
b) realizará nova vistoria, caso seja necessário, depois de concluídas as
correções efetuadas pelo interessado.
NOTA: Conforme disposto nesta Instrução, deverá ser observado o prazo máximo para
implantação da estação, conforme preconizado nos itens 3.7.8, 4.7.8, 5.3.6 e 6.4.9.

7.1.1.9 Para a realização de vistoria, cabe ao interessado indicar representantes para


acompanhar a vistoria capazes de prestar informações e esclarecimentos a respeito dos itens
avaliados.
NOTA: O interessado deverá providenciar a presença do Responsável Técnico e/ou
técnico(s), capazes de inserir correções e ajustes nos equipamentos e sistemas
durante as vistorias de homologação, especial, inspeções técnica e inspeção em
voo.

7.1.2 INSPEÇÃO EM VOO

Para a homologação de auxílio à navegação aérea, sistema de vigilância,


Estação de Radiodifusão Automática de Aeródromo ou avaliação de procedimento de
navegação aérea, o Órgão Regional solicitará o voo ao GEIV. Essa solicitação deverá ser
acompanhada da(s) Ficha(s) Informativa(s) e do(s) procedimento(s) a ser(em) avaliado(s),
conforme for o caso.
NOTA 1: Para homologação de procedimento de navegação aérea, os Órgãos Regionais
deverão tomar as providências previstas na Instrução que disciplina a
padronização das cartas aeronáuticas.

NOTA 2: Para homologação de sistemas de vigilância destinados ao Serviço de Controle de


Pátio, tais como ADS-B e/ou MLAT, não será necessário inspeção em voo.

NOTA 3: Para a homologação de ERAA, a inspeção em voo será realizada apenas se o


aeroporto for homologado para operação IFR.
90/169 ICA 63-10/2023

O GEIV providenciará a inspeção em voo dos auxílios à navegação e/ou


procedimentos de navegação aérea, conforme solicitação do Órgão Regional, fazendo as
coordenações necessárias com o interessado da EPTA quanto à data do voo, ao apoio à
tripulação e à presença no local de equipe de técnicos capazes de inserir correções no sistema
e/ou auxílio à navegação aérea.

7.1.2.1 Após a realização da inspeção em voo, serão emitidos o Relatório Imediato de


Inspeção em Voo e o Relatório Final de Inspeção em Voo, previstos no MANINV-BRASIL.

7.1.2.1.1 Relatório Imediato de Inspeção em Voo

Destina-se a dar ciência ao interessado da EPTA ou responsável por sistemas e


equipamentos, de modo imediato e sucinto, das deficiências detectadas, sem prejuízo do que
vier a ser disposto posteriormente pela autoridade competente no Relatório Final de Inspeção
em Voo, obedecendo ao seguinte:
NOTA: O GEIV disponibilizará o relatório imediato em um prazo máximo de 7 (sete) dias
úteis após a inspeção. A disponibilização do relatório via WEB ocorrerá mesmo
que este seja entregue em mãos ao mantenedor do auxílio pela equipe de inspeção
em voo.

7.1.2.1.2 Relatório Final de Inspeção em Voo

É o relatório elaborado pelo GEIV, após a análise dos dados lançados no


Relatório Imediato de Inspeção em Voo, das gravações efetuadas pela aeronave de inspeção
em voo e outras observações que se fizerem necessárias, confirmando ou modificando o
STATUS atribuído na análise preliminar.
NOTA 1: O GEIV encaminhará o Relatório Final de Inspeção em Voo ao SDOP para
análise e aprovação. Após a aprovação, o SDOP deverá encaminhar o referido
relatório ao Órgão Regional, com a finalidade de dar continuidade ao processo de
implantação.

NOTA 2: Este relatório poderá ser obtido pelo interessado da EPTA e pelo Órgão Regional
via WEB na página do DECEA por intermédio do link: UTILIDADES / Relatório
de Inspeção em Voo.
ICA 63-10/2023 91/169

7.1.3 ANÁLISE PARA HOMOLOGAÇÃO

7.1.3.1 No caso de parecer favorável à homologação/ativação, após avaliação do Relatório


Final de Vistoria e/ou Relatório Final de Inspeção em Voo e do parecer da
ASEGCEA/SIPACEA sobre o SMS, o Órgão Regional procederá conforme previsto no item
7.2.

7.1.3.2 Para todas as ETEX, se não for necessária vistoria imediata para a sua homologação, o
Órgão Regional emitirá a AIOp para autorizar o início de funcionamento da estação se toda a
documentação requerida estiver correta.

7.1.3.3 No caso de parecer desfavorável à homologação de sistema de telecomunicações e/ou


auxílio à navegação aérea, o Órgão Regional procederá conforme o seguinte:
a) comunicará ao interessado as deficiências observadas e estabelecerá prazo
para conclusão das correções necessárias; e
b) decidirá se realiza ou não uma nova vistoria e solicitará nova inspeção em
voo ao GEIV, depois de concluídas as correções efetuadas pelo interessado.

7.1.3.4 No caso de parecer desfavorável à homologação de procedimento de navegação aérea,


o setor de tráfego aéreo do Órgão Regional deverá tomar as providências previstas no Manual
de Confecção de Cartas Aeronáuticas (MACAR).

7.1.3.5 A homologação de auxílio à navegação aérea poderá ser efetuada pelo SDOP após
aprovação do relatório final de inspeção em voo, previsto na NOTA 1 do item 7.1.2.1.2,
independentemente do recebimento da AIOp, que terá o trâmite descrito na alínea “c” do item
7.2.4. A data de entrada em operação de auxílio à navegação aérea será coordenada entre o
Órgão Regional e o operador do auxílio e informada ao SDOP pelo meio mais célere possível.

7.1.3.6 No caso de parecer desfavorável em relação ao SMS, o Órgão Regional realizará as


gestões necessárias junto à ASEGCEA com o objetivo de informar ao interessado, para que
sejam tomadas as providências cabíveis.

7.2 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA ATIVAÇÃO

Uma EPTA somente será ativada após ser aprovada em vistoria e quando não
for observada qualquer deficiência técnica e/ou operacional que impeçam o início do serviço
de navegação aérea.
92/169 ICA 63-10/2023

As ETEX poderão iniciar sua operação de acordo com a AIOp em data


coordenada com o respectivo Órgão Regional.
NOTA: O Órgão Regional deverá solicitar ao interessado pela EPTA, ETEX ou ERAA, a
apresentação da Licença para utilização das frequências expedida pela ANATEL.
Não poderá ser aceito outro documento substituto ou provisório (protocolo de
entrada de processo àquela Agência) da Licença da ANATEL.

7.2.1 O Órgão Regional, após analisar e aprovar todo o processo, deverá:


a) providenciar, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis, a emissão da AIOp
relativa às ETEX, conforme Anexo T;
b) para as E A CA “ES ” e “A” emitir a AIOp, conforme Anexo T, em um
prazo de até 90 (noventa) dias;
c) no caso de sistemas ou equipamentos, encaminhar ao interessado
documento para autorizar o início do seu funcionamento; e
d) coordenar diretamente com o Centro de Tratamento de Mensagens
Aeronáuticas de Brasília (CTMA-BR) a ativação do indicador de
remetente/destinatário da EPTA a ser integrada ao SFA.
NOTA 1: A emissão da AIOp (Anexo T) também se aplica às alterações em EPTA já
ativadas. Nesse caso, o Órgão Regional solicitará ao DECEA o novo ato
administrativo de homologação, enfatizando a alteração ocorrida.

NOTA 2: Os prazos previstos nas alíneas “a” e “b” serão contados a partir da data do
recebimento do relatório final de vistoria e/ou do relatório final de inspeção em
voo, quando for o caso.

NOTA 3: A emissão da AIOp (Anexo T) para ETEX “M” ocorrerá no prazo de 10 (dez) dias
úteis, a contar da data do protocolo do documento com a informação da conclusão
da sua instalação.

7.2.2 Para emissão da AI p de E A CA “ES ” e “A”, o Órgão Regional deverá


providenciar, no que couber:
a) a atribuição de indicativo de chamada radiotelefônica, conforme a seguir:
- a palavra “Controle” ou “ orre” seguida do nome completo ou abreviado
da localidade, no caso de E A CA “ES ” e
ICA 63-10/2023 93/169

- a palavra “Rádio” seguida do nome completo ou abreviado da localidade,


no caso de EPTA CA “A”.
NOTA: O Órgão Regional deverá atentar para que o indicativo de chamada
não seja semelhante ao de outro órgão operacional e a sua
pronúncia não cause cacofonia.
b) a solicitação ao SDOP para:
- a ativação do indicador de localidade já reservado; e
NOTA: A ativação do indicador de localidade poderá ser feita pelo Órgão
Regional em caráter temporário e posteriormente solicitado ao
SDOP a ativação permanente.
- a divulgação do indicador de remetente/destinatário da EPTA, por meio de
Mensagem de Difusão de Comunicações (DIFCOM), providenciando as
atualizações necessárias no MCA 102-7 “Manual do Serviço de
Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.
c) o cadastramento no Banco OPMET e no sistema WEBMET, em tempo
hábil para entrada em operação; e
d) o preenchimento de todos os campos constantes da AIOp (ver Anexo T), no
que for pertinente à categoria a ser homologada.
NOTA: O pedido de cadastro das informações meteorológicas deverá ser encaminhado ao
SDOP com antecedência, levando em consideração o tempo de tramitação do
documento entre os Órgãos Regionais e o SDOP, com a finalidade de agilizar os
processos de cadastro e configuração nos sistemas pertinentes.

7.2.3 Quando se tratar de sistemas e/ou auxílios à navegação aérea complementares à


estrutura da EPTA já ativada, o Órgão Regional deverá emitir nova AIOp, conforme constante
do Anexo T, incluindo o novo sistema e/ou auxílio à navegação aérea a ser homologado e
ativado, anexando à AIOp a Ficha de Informações básicas da EPTA (Anexo B).

7.2.4 Após a emissão da AIOp, o Órgão Regional tomará as seguintes providências:


a) publicar em Boletim Interno a respectiva AIOp (Anexo T);
b) emitir uma SDIA, conforme a ICA 53-4 “Solicitação de Divulgação de
Informação Aeronáutica” e com os requisitos previstos na TCA 53-2
“Catálogo de Requisitos de Dados e Informações Aeronáuticas”, referente à
ativação de:
94/169 ICA 63-10/2023

- órgão ATS, auxílios à navegação aérea agregados à EPTA “ES ” ou “A”


e ativação de Serviço de Controle de Pátio;
- frequências do SMA (VHF), dos serviços de Informação Aeronáutica e
dos serviços de Meteorologia Aeronáutica relacionados às EPTA CAT
“ES ” e “A”; e
- auxílio à navegação aérea (desde que for apoiar aerovia e/ou procedimento
de navegação aérea) e ERAA.
c) encaminhar ao DECEA documento com a cópia da AIOp (Anexo T)
solicitando homologação da EPTA, exceto para auxílios à navegação aérea
que não forem apoiar aerovia nem procedimento de navegação aérea.
NOTA: A ativação da EPTA deverá ser coordenada com a entidade autorizada ou
operadora.

7.2.5 Após receber a documentação citada na alínea “c” do item 7.2.4, o DECEA, por
intermédio do SDOP, publicará em Boletim o respectivo Ato de Homologação, no qual
constarão os dados significativos da EPTA, constantes da AIOp emitida pelo Órgão Regional.
NOTA 1: Os procedimentos de navegação aérea serão considerados ativados quando da sua
inserção nas publicações de informações aeronáuticas (AIS), de acordo com o
estabelecido na ICA 96-1 “Cartas Aeronáuticas”.

NOTA 2: Quando a AIOp for emitida em virtude da instalação de novo auxílio à navegação
aérea e/ou sistema complementar à estrutura já existente, o SDOP publicará em
Boletim o respectivo ato de homologação e solicitará a divulgação das
Informações Aeronáuticas conforme a ICA 53-1 “N A ”.

7.2.6 O DECEA providenciará a devida divulgação das Informações Aeronáuticas


relacionadas às frequências do SMA (VHF), dos auxílios à navegação aérea, do Serviço de
Informação Aeronáutica e de Meteorologia Aeronáutica, conforme a ICA 53-1 “N A ”.
NOTA: Serão também objeto de divulgação as frequências do SMA e seus respectivos
indicativos de chamada radiotelefônica das ETEX homologadas para prestar o
Serviço de Controle de Pátio, para que constem das cartas e publicações de
informações aeronáuticas pertinentes.

7.2.7 No ato de homologação das ETEX, deverão constar os dados significativos da estação,
sendo observada a atribuição de indicativo de chamada radiotelefônica, o qual será o nome
ICA 63-10/2023 95/169

completo, abreviado ou a sigla da empresa, seguida do nome completo ou abreviado da


localidade, ou nome da plataforma (ou embarcação).
NOTA 1: As ETEX homologadas para prestar o Serviço de controle de Pátio poderão ter
seus indicativos de chamada radiotelefônico atribuídos conforme exemplo a
seguir “pátio aleão”, “pátio Guarul os”, “pátio Campinas”.

NOTA 2: O Órgão Regional deverá atentar para que o indicativo de chamada não seja
semelhante ao de outro órgão operacional e a sua pronúncia não cause cacofonia.

7.2.8 Após a publicação do ato administrativo de homologação, o DECEA providenciará a


emissão da Portaria de Autorização para a Ativação da EPTA (Anexo O), a qual deverá ser
publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA).
NOTA 1: Quando a publicação do ato administrativo de homologação for referente a novos
auxílios à navegação aérea e/ou sistemas complementares à estrutura de EPTA já
ativada, conforme a NOTA 2 do item 7.2.5, não será emitida Portaria de
Autorização para a Ativação de EPTA (Anexo O).

NOTA 2: Quando a ETEX for destinada ao Serviço de Controle de Pátio, deverá constar
essa informação na Portaria.

7.2.9 O DECEA, por intermédio do SDOP, informará o respectivo Órgão Regional sobre a
publicação da Portaria de Ativação da EPTA no Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA).
O Órgão Regional ficará responsável por informar à EPTA o número da portaria publicada
para que o interessado acesse o documento no site do DECEA na Internet
(https://biblioteca.decea.mil.br/) – a portaria estará disponível na aba de LEGISLAÇÃO e será
consultada pelo número e ano de assinatura.

7.3 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA DESATIVAÇÃO

As EPTA, as ETEX ou os EQI serão desativados pelo DECEA de acordo com


os seguintes critérios:
a) por interesse do SISCEAB, definido pelo DECEA;
b) por solicitação da entidade autorizada, endereçada ao Órgão Regional da
área;
c) se a EPTA Categorias “ES ” ou “A” ou auxílio à navegação permanecer
inoperante ou suspenso por período contínuo superior a 180 (cento e
oitenta) dias sem a manifestação da entidade autorizada no sentido de
96/169 ICA 63-10/2023

planejar o restabelecimento do serviço. Nesses casos cabe aos Órgãos


Regionais a coordenação para o processo de restabelecimento ou
desativação; e
d) por sanção em virtude de deixar de prestar os serviços ou de atender aos
requisitos especificados na presente Instrução, decorrente de decisão
exarada e aplicada pela JJAer.
NOTA: A entidade autorizada de EPTA que se dedica às atividades aéreas, conforme
disposto no item 2.2, caso tenha intenção de suspender as referidas atividades,
deverá solicitar ao Órgão Regional a desativação da EPTA por intermédio de
comunicado oficial, com prazo mínimo de 120 dias da data pretendida de
encerramento das atividades, conforme alínea “b” deste item. A substituição da
entidade autorizada, se for o caso, deverá ser solicitada ao Órgão Regional,
conforme o disposto no item 2.7.

7.3.1.1 Uma EPTA CAT “ES ” ou “A” poderá ser desativada quando um órgão ATS ou
auxílio à navegação aérea do DECEA que preste o mesmo serviço dessas categorias for
implantado no local.

7.3.1.2 Uma EPTA CAT “ES ” ou “A” somente poderá cessar suas atividades a partir da data
especificada na Informação Aeronáutica que divulgar a indisponibilidade do serviço.
NOTA: O Órgão Regional poderá suspender a operação da EPTA provisoriamente, por
meio de divulgação de Informação Aeronáutica, até que o DECEA o faça em
caráter permanente.

7.3.1.3 Toda desativação de EPTA, ETEX e EQI será objeto de publicação de item em
Boletim pertinente. Esse ato administrativo representa a revogação da autorização
anteriormente concedida à estação, de acordo com o relacionado abaixo:
a) cabe ao Órgão Regional comunicar ao SDOP a data programada de
desativação da estação para que sejam tomadas as providências pertinentes;
b) cabe ao Órgão Regional coordenar com a entidade autorizada ou operadora
a data em que deverá cessar definitivamente a operação da estação;
c) quando couber, o SDOP informará ao GEIV, ao SDTE, à ANAC, à ATAN,
à ASEGCEA, à ASOCEA e ao CGNA a desativação de EPTA, para que
esses órgãos tomem as providências julgadas necessárias; e
ICA 63-10/2023 97/169

d) a entidade autorizada deverá iniciar junto à ANATEL um processo


administrativo necessário para cessar definitivamente a incidência da Taxa
de Fiscalização de Telecomunicações (FISTEL).
NOTA: O DECEA, por intermédio do SDOP, informará o número do boletim que
publicou a desativação da estação ao respectivo Órgão Regional que iniciou o
processo de desativação.

7.3.1.4 Quando se tratar de desativação apenas de serviços, sistemas ou auxílios à navegação


aérea de EPTA, o interessado solicitará a devida autorização ao Órgão Regional, anexando
novo formulário de Informações Básicas (Anexo B), respeitando o que preceitua esta
Instrução no que tange à realocação e substituição de antena e transmissores.

7.3.1.5 O Órgão Regional, após a comunicação da entidade autorizada para desativação de


serviços, sistemas ou auxílios à navegação aérea de EPTA, em decorrência do previsto no
item 7.3.1.4, tomará as seguintes providências:
a) solicitará a divulgação da Informação Aeronáutica referente à inoperância
dos serviços, sistemas ou auxílios à navegação aérea, conforme for o caso,
exceto para os auxílios à navegação aérea que não apoiarem procedimento
de navegação aérea;
b) encaminhará ao DECEA documento com a cópia da AIOp; e
c) solicitará ao SDOP tornar permanente a informação aeronáutica referente ao
serviço.
NOTA 1: O SDOP providenciará a publicação da desativação dos serviços, sistemas ou
auxílios à navegação aérea em Boletim, bem como a homologação da EPTA em
razão dos itens remanescentes e, conforme for o caso, solicitará a divulgação das
Informações Aeronáuticas conforme a ICA 53-1 “N A ”.

NOTA 2: Se for o caso, a homologação da EPTA será publicada de acordo com a categoria
em função dos serviços a serem prestados.
98/169 ICA 63-10/2023

8 FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

A fiscalização e controle das EPTA serão realizados nas avaliações técnicas do


DECEA, por intermédio do SDTE conforme descrito no MCA 173-3 “Auditoria Técnica no
SISCEA ”, de vistorias especiais realizadas pelo Órgão Regional, inspeções em voo do
GEIV conforme descrito no MANINV-BRASIL e na ICA 121-3 “Procedimentos
Administrativos de Inspeção em oo” e inspeções de segurança operacional da ASOCEA
conforme preconiza a ICA 121-13 “Inspeções de Segurança Operacional e de Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita no Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro”.

8.1 INSPEÇÕES EM VOO PERIÓDICAS

8.1.1 O GEIV realizará as inspeções em voo dos sistemas, equipamentos e auxílios à


navegação aérea e procedimentos de navegação aérea, com a periodicidade prevista na ICA
121- “ rocedimentos Administrativos de Inspeção em oo” e no MANINV-BRASIL.

8.2 VISTORIAS ESPECIAIS E INSPEÇÕES EM VOO ESPECIAIS

8.2.1 Serão realizadas em qualquer época pelo DECEA ou pelos Órgãos Regionais para que
sejam verificadas possíveis não conformidades relativas ao funcionamento de EPTA, de
ETEX e de EQI.
NOTA: Além das vistorias especiais, os Órgãos Regionais poderão realizar vistoria
técnico-operacional para acompanhamento das atividades das EPTA das ETEX e
dos EQI da área de sua jurisdição.

8.2.2 As inspeções em voo serão realizadas pelo GEIV, conforme previsto na ICA 121-3
“ rocedimentos Administrativos de Inspeção em oo”, o anual Brasileiro de Inspeção em
Voo (MANINV-BRASIL) e demais normas de inspeção em voo.

8.2.3 As solicitações de inspeção em voo nos casos de substituição de auxílios à navegação


aérea, troca de equipamentos e/ou antenas deverão ser feitas diretamente ao GEIV, pelo
Órgão Regional, por intermédio de documento, ao qual deverão ser anexadas as Fichas
Informativas correspondentes.

8.2.4 Após a realização das Vistorias Especiais e Inspeções em Voo Especiais, serão emitidos
os relatórios previstos nos itens 7.1.1.6 e/ou 7.1.2.1.
ICA 63-10/2023 99/169

8.2.5 Quando uma EPTA, ETEX ou EQI forem reprovados em vistoria, as frequências dos
Serviços Móvel e/ou de Radionavegação Aeronáutica serão retiradas de operação pela sua
entidade autorizada ou operadora, por intermédio de NOTAM quando aplicável.

8.2.6 Os auxílios à navegação aérea que apresentarem deficiência na sua operacionalidade,


comprometendo a sua utilização, também deverão ter sua operação suspensa. No caso
anterior, os serviços e/ou auxílios à navegação aérea implicados passarão à situação de
inoperante.

8.2.7 Quando o auxílio à navegação aérea for reprovado em inspeção em voo, será retirado de
operação pelo seu operador, passando à situação de inoperante.
NOTA: No caso desse item, caberá ao operador expedir e renovar o NOTAM de
inoperância do auxílio até o seu restabelecimento operacional.

8.2.8 Durante a realização de vistoria, cabe à entidade autorizada ou operadora da EPTA,


ETEX ou EQI indicar a pessoa credenciada e os técnicos para realizarem as correções e os
ajustes.

8.2.9 Para fins de fiscalização e controle, as ETEX deverão enviar para o Órgão Regional de
sua jurisdição, a cada 24 meses, a Licença ANATEL e o comprovante de pagamento da
FISTEL.
NOTA: A falta do envio dos documentos citados neste item poderá acarretar a suspensão
do funcionamento da estação.

8.3 INSPEÇÕES DA ASOCEA

8.3.1 A Entidade Autorizada da EPTA receberá os relatórios de inspeção da ASOCEA para


ter conhecimento de não conformidades porventura observadas durante as inspeções dessa
Assessoria e dos prazos estabelecidos para a solução dos problemas.

8.4 SUSPENSÃO, RESTABELECIMENTO E DESATIVAÇÃO

8.4.1 SUSPENSÃO

8.4.1.1 A suspensão de operação das EPTA, das ETEX e dos EQI, quando medida necessária
à segurança da navegação aérea, ocorrerá por meio de ofício, por determinação do DECEA,
como sanção por irregularidades constatadas.
100/169 ICA 63-10/2023

8.4.1.2 A ASOCEA poderá suspender a operação de uma EPTA ou parte dos seus serviços
durante a inspeção de segurança operacional devido a constatação de não conformidades que
requeiram essa medida.

8.4.1.3 A suspensão de EPTA CA “ES ” e “A”, ETEX destinada ao Serviço de Controle de


Pátio e auxílio à navegação será divulgada por intermédio de NOTAM de indisponibilidade
do serviço para conhecimento dos usuários.
NOTA: O Órgão Regional poderá suspender a operação da EPTA provisoriamente, por
meio da divulgação da Informação Aeronáutica, até que o DECEA o faça em
caráter permanente.

8.4.1.4 A suspensão das ETEX será comunicada à entidade autorizada/operadora pelo


DECEA, por meio de documento no qual constarão as datas de início e término da referida
suspensão.

8.4.1.5 Quando necessário, o SDOP deverá confeccionar Despacho de Encaminhamento ao


Órgão Regional originador do processo, solicitando instruir os autos do procedimento de
investigação. O Órgão Regional deverá encaminhar o processo à Junta de Julgamento da
Aeronáutica (JJAer).

8.4.2 RESTABELECIMENTO

8.4.2.1 O restabelecimento das EPTA, das ETEX ou dos EQI inoperantes dar-se-á depois de
eliminadas as causas que determinaram tal situação, devendo ser observado o seguinte:
a) no caso de EPTA reprovada em vistoria, o restabelecimento ocorrerá
somente após aprovação em nova vistoria especial. A vistoria especial será
realizada pelo Órgão Regional, por delegação do DECEA; e
b) o restabelecimento de EPTA CA “ES ” e “A”, ETEX destinada ao Serviço
de Controle de Pátio e auxílio à navegação dar-se-á a partir da data da
divulgação da Informação Aeronáutica. A solicitação da divulgação das
Informações Aeronáuticas pertinentes será de responsabilidade do DECEA,
se para o restabelecimento da EPTA tiver sido exigida a aprovação em
vistoria realizada por aquele Departamento.
ICA 63-10/2023 101/169

8.5 OPERAÇÃO DE EPTA E ETEX

A operação das EPTA caracterizadas como PSNA (CA “ES ” e “A”) deverão
ser pautadas no estrito cumprimento da ICA 63-4 “ rgãos Provedores de Serviço de
Navegação Aérea - PSNA”.
NOTA 1: As entidades autorizadas/operadoras de EPTA CAT “ES ” e “A” também
deverão observar o disposto na CIRCEA 63-1 “ rocedimentos Relativos ao
Intercâmbio de Informações Meteorológicas entre os Órgãos MET, ATS, SAR e
AIS”.

NOTA 2: No tocante a irregularidades relacionadas ao funcionamento de equipamentos


obrigatórios que possam vir a comprometer a segurança do voo, deverá ser
solicitada a divulgação das Informações Aeronáuticas necessárias, quando
aplicável, de acordo com a ICA 53-1 “N A ”. Quando a irregularidade
implicar a suspensão da operação IFR do aeródromo, o responsável pela EPTA
deverá informar ao Órgão Regional para acompanhamento.

NOTA 3: O DECEA, por intermédio do seu Órgão Regional jurisdicionado, fará a


verificação de eventuais irregularidades durante as vistorias especiais, podendo
determinar a suspensão da operação IFR ou da EPTA, caso verifique que a
continuidade da operação constitua risco à segurança do voo.

8.5.1 Os documentos que comprovam estar uma EPTA com sua situação regularizada e,
portanto, com autorização para operar, são:
a) portaria de Ativação da EPTA;
b) licença para Funcionamento da EPTA que utiliza radiofrequência – emitida
pela ANATEL; e
c) comprovante de pagamento da respectiva Taxa de Fiscalização de
Telecomunicações para o período em curso, referente a cada frequência
consignada.

8.5.2 Compete à entidade autorizada da EPTA, relativamente aos documentos mencionados


no item 8.5.1:
a) providenciar a renovação da Licença para Funcionamento de EPTA que
utiliza radiofrequência, com a ANATEL, em tempo hábil, tendo em vista a
data limite de sua validade; e
102/169 ICA 63-10/2023

b) manter os referidos documentos arquivados para apresentá-los, quando


solicitado, à autoridade competente.

8.5.3 O início da operação de uma EPTA CAT “ES ” e “A”, ETEX destinada ao Serviço de
Controle de Pátio, ERAA e auxílio à navegação, dar-se-á na data da edição da AIOp.

8.5.4 Uma ETEX poderá ser operada em uso compartilhado por entidades dedicadas às
atividades aéreas, mediante acordo operacional entre as partes, devidamente aprovado pelo
Órgão Regional. Neste caso, a cópia do referido acordo deverá ser encaminhada pelo Órgão
Regional ao SDOP.
NOTA 1: As ETEX homologadas para prestar o Serviço de Controle de Pátio não poderão
ser operadas em uso compartilhado. com outras EPTA.

NOTA 2: O Serviço de Controle de Pátio só poderá ser prestado pelas ETEX que forem
homologadas para esse fim.

8.5.5 As E A CA “ES ” e “A” integradas à AFTN/AMHS só poderão utilizar essa rede


para veicular as mensagens previstas no MCA 102- “ anual do Serviço de
Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”.

8.5.6 As E A CA “ES ” e “A” deverão encaminhar à Subdivisão de Gerenciamento de


Tráfego Aéreo do Órgão Regional, os dados estatísticos, relativos às atividades de tráfego
aéreo, conforme disposto na CIRCEA 100- “Instruções para Processamento de Dados
Estatísticos de Tráfego Aéreo e Preenchimento dos IEPV 100-34, 100-35, 100-36, 100-39 e
100-40", os quais são, IEPV 100- 4 “Movimento de Aeronaves em Aeródromo”, IEPV 100-
“ ovimento de Aeronaves em TMA/C ”, IEPV 100-36 “ ovimento de Tráfego Aéreo
em FIR”, IEPV 100- “Condição Operacional de Aeródromo” e IE 100-40 “Condição
Meteorológica de Aeródromo”.

8.5.6.1 Os IEPV mencionados anteriormente deverão ser preenchidos por meio de uma das
opções abaixo, observando-se, ainda, a seguinte prioridade:
a) sistema automatizado;
b) módulo off-line do Sistema Estatístico de Tráfego Aéreo (SETA
MILLENNIUM); ou
c) manualmente.
ICA 63-10/2023 103/169

NOTA: O procedimento manual somente deverá ser utilizado caso a EPTA não possua
condições técnico-operacionais para a utilização de uma das duas outras opções de
preenchimento consideradas.
104/169 ICA 63-10/2023

9 INFRAÇÕES E SANÇÕES

9.1 INFRAÇÕES

Para efeito do contido na presente Instrução são consideradas infrações:


a) utilização de frequência(s) do SMA não homologada(s) para a estação;
b) utilização de frequência(s) do SMA em comunicação terra/terra;
c) utilização de frequência(s) do SFA para comunicações com aeronaves;
d) desativação de frequência(s) sem prévia autorização do DECEA;
e) alteração das características operacionais da estação sem autorização do
DECEA;
f) operação da estação por pessoal não autorizado, não habilitado ou com a
habilitação suspensa;
g) inobservância das prescrições estabelecidas na ICA 100-1 “ egras do Ar”,
ICA 100- “Serviços de Tráfego A reo” e no MCA 100-1 “Fraseologia
de Tráfego A reo”
h) deixar a EPTA de funcionar nos horários previstos, sem prévia autorização;
i) deixar a EPTA de prestar serviços pertinentes durante sua operação;
j) manutenção deficiente dos equipamentos e instalações, bem como deixar de
registrar os serviços realizados;
k) deixar a EPTA de solicitar a divulgação das Informações Aeronáuticas
quando necessário (emissão de NOTAM);
l) deixar de implementar as ações corretivas apontadas em vistorias do Órgão
Regional, da ASEGCEA e da ASOCEA;
m) deixar a EPTA de se dedicar às atividades para as quais foi autorizada sem
solicitar ao Órgão Regional a desativação da estação por intermédio de
comunicado oficial, com prazo mínimo de 120 dias da data pretendida de
encerramento; e
n) descumprimento de qualquer requisito previsto na presente Instrução.
NOTA: Independentemente do julgamento pela JJAer, os serviços da EPTA ou parte deles
poderão ser suspensos por NOTAM para resguardar a segurança das operações
aéreas no aeródromo quando essa medida for necessária em função de a estação
deixar de cumprir os requisitos técnicos e operacionais para o seu funcionamento.
ICA 63-10/2023 105/169

9.2 SANÇÕES

9.2.1 A sanção imediata que as EPTA e as ETEX estarão passíveis de sofrerem em função de
descumprimento de requisitos normativos é a suspensão dos seus serviços.

9.2.2 Outras sanções poderão ser aplicadas de acordo com o processo da JJAer.

9.2.3 Os Órgãos Regionais do DECEA poderão suspender os serviços das EPTA e das ETEX
ou a operação dos EQI nos termos do item 9.2.1 ou aplicar advertência como ato de ofício se
constatar irregularidade(s).

9.2.4 A entidade autorizada e/ou operadora de EPTA, ETEX e EQI responderão pelas
infrações cometidas na prestação dos seus serviços, podendo ser instruído processo da esfera
judicial se pertinente.
106/169 ICA 63-10/2023

10 DISPOSIÇÕES GERAIS

10.1 Os serviços previstos nesta Instrução relacionados à homologação de EPTA, de ETEX,


de EQI e de Prestadoras de Serviços Especializados, bem como aos serviços relativos à
fiscalização, vistoria, confecção de Cartas de Pontos de Referência, modificações na estação e
inspeções em voo de auxílios à navegação aérea e equipamentos estarão passíveis de
indenização pelo interessado, conforme preconizado na ICA 12-24 “Procedimentos
Administrativos para a Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA e Organizações
Subordinadas”, instrução que é regulamentada pela Portaria do DECEA em vigor que edita a
tabela de preços para cobrança dos serviços constantes na citada Instrução.

10.2 Com exceção dos casos previstos no item 15.3.2 do MCA 102-7 “ anual do Serviço de
Telecomunicações do Comando da Aeronáutica”, eventuais custos adicionais decorrentes da
operação fora do horário normal de funcionamento das EPTA, em atendimento à solicitação
de usuários, serão passíveis de cobrança adicional.

10.3 Os Órgãos Regionais deverão manter atualizados os dados referentes às EPTA, às ETEX
e aos EQI em processo de implantação sob sua jurisdição, utilizando-se de controles
específicos definidos por suas Subdivisões de Telecomunicações Aeronáuticas. Tais dados
deverão ser disponibilizados pelos Órgãos Regionais no servidor de páginas web local, por
intermédio de links específicos, visando proporcionar consultas remotas para controle e
fiscalização do SDOP.

10.4 Ao DECEA fica reservado o direito de revogar a autorização de funcionamento das


EPTA, das ETEX e dos EQI, bem como o uso das frequências disponibilizadas, quando julgar
necessário ao interesse do SISCEAB.
ICA 63-10/2023 107/169

11 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

11.1 As EPTA que prestam o serviço ATS deverão implantar um Sistema de Gestão da
Qualidade, conforme estabelecido na DCA 800-1 “Diretriz para o Sistema de Gestão da
Qualidade Integrada (SGQI) do DCEA” e MCA 800- “ anual da ualidade S Multisite
do DECEA”.

11.2 As EPTA Categoria Especial e “A” deverão atender os procedimentos estabelecidos na


ICA 800-8 “Garantia da Segurança AVSEC para o SISCEAB” referentes ao NA SECCEA.

11.3 As EPTA deverão observar e atender as orientações previstas na ICA 81-2


“Gerenciamento da Segurança Operacional do SISCEAB”.

11.4 Os documentos que foram emitidos até a data de entrada em vigor da presente Instrução
permanecerão válidos até que ocorra a necessidade de alteração da EPTA, momento em que
serão atualizados, e nesse caso, deverão atender aos novos requisitos estabelecidos.

11.5 Em função do procedimento para a contratação de empresas e de profissionais


estabelecidos no item 2.3.3 desta Instrução, todos os CET emitidos para serviços de
implantação e de manutenção de EPTA estão extintos.

11.6 Os CET já emitidos em nome das PSE para serviços de operação de EPTA serão
considerados autorizados e homologados para fins de comprovação do CEOp, e constarão
também no anexo JJ desta Instrução.

11.7 O SDOP disponibilizará o CEOp emitido, conforme o Anexo U desta Instrução, para
consulta e impressão pelos interessados.

11.8 O Sistema EPTA WEB está em fase de desenvolvimento para permitir a tramitação de
informações e documentos entre o interessado em implantar EPTA, ETEX ou EQI e o Órgão
Regional. Após a implantação do EPTA WEB toda tramitação de documentos e informações
só será aceita por meio desse sistema com a respectiva assinatura GOV.BR ou outro assinador
eletrônico válido no Brasil nos documentos do interessado.

11.9 O processo de implantação de EPTA, ETEX e EQI iniciado antes da ativação do Sistema
EPTA WEB poderão, em coordenação entre o Órgão Regional e o interessado, seguir os
trâmites por documentos físicos até a sua conclusão.
108/169 ICA 63-10/2023

12 DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas por
intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer ou
http://publicacoes.decea.mil.br, acessando o link específico da publicação.

12.2 Esta publicação poderá ser adquirida, mediante acesso, nos endereços eletrônicos citados
em 12.1.

12.3 Os casos não previstos nesta Instrução Normativa serão submetidos ao Diretor-Geral do
DECEA.
ICA 63-10/2023 109/169

ANEXO A - Publicações e Formulários

NOTA: Disponibilizado no site do DECEA https://publicacoes.decea.mil.br/ ou


http://publicacoes.decea.intraer/.
110/169 ICA 63-10/2023

ANEXO B - Modelo de Ficha de Informações Básicas de EPTA

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE EPTA


1 INFORMAÇÕES DA ENTIDADE AUTORIZADA
CNPJ DO SOLICITANTE:

TELEFONE(S): E-MAIL:
2 INFORMAÇÕES DA EPTA
CATEGORIA: ENDEREÇO:
BAIRRO/DISTRITO: MUNICÍPIO: CEP: UF:

ENTIDADE OPERADORA

ENTIDADE AUTORIZADA ( ) USO COMPARTILHADO ( ) PSE HOMOLOGADA PELO DECEA ( )

3 RELAÇÃO DE ÓRGÃOS E SERVIÇOS A IMPLANTAR


ANEXOS A SEREM PREENCHIDOS
APP ( ) Não aplicável
TWR ( ) Não aplicável
ÓRGÃO OPERACIONAL CMA ( ) Não aplicável
AFIS ( ) Não aplicável
AIS ( ) Não aplicável
SISTEMAS ELÉTRICOS KF ( ) J
VOZ ( ) C
SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO TA-AMHS ( ) C
ENLACE INTERNET ( ) C
VHF ( ) D / QQ
SERVIÇO MÓVEL UHF ( ) D
AERONÁUTICO ENLACE DE DADOS ( ) D
HF ( ) D
ILS ( ) G
VOR ( ) F
AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO ( )
DME F
AÉREA
PAPI ( ) H
ALS ( ) NN
ERAA ( ) I
SERVIÇO DE RÁDIO DIFUSÃO
ATIS ( ) D
SERVIÇOS DE METEOROLOGIA EMS ( ) I
AERONÁUTICA EMA ( ) I
SISTEMA ADS-B ( ) KK
SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS RADAR ( ) II
SISTEMA MLAT ( ) OO
4 OUTRAS INFORMAÇÕES

5 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

NOME: FUNÇÃO:

LOCAL E DATA: ASSINATURA:


ICA 63-10/2023 111/169

ANEXO C - Modelo de Ficha de Informações Específicas (SFA)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO (SFA)

1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE: E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 COMUNICAÇÕES DE VOZ
ENLACES COM ELO DO SISCEAB, CONFORME ICA 63-10
COMERCIAL (sim ou não)

LINHA DEDICADA: TF-1 (sim ou não)

LINHA DEDICADA TF-2 (sim ou não)


3 COMUNICAÇÕES DE DADOS
ENLACES COM ELO DO SISCEAB CONFORME ICA 63-10

TIPO DE EQUIPAMENTO QUANT. MODELO FABRICANTE LOCALIZAÇÃO APLICAÇÃO NUPAC

4 ENLACE DE DADOS VIA INTERNET


SIGCEA AISWEB SGPO

Colocar os sistemas disponíveis no PSNA (SIGCEA, AISWEB, SGPO, LPNA e outros)


5 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:

EM, / / ______________________________________
112/169 ICA 63-10/2023

ANEXO D - Modelo de Ficha de Informações Específicas (SMA)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO (SMA)

1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 SISTEMA RÁDIO
TRANSMISSOR OU TRANSCEPTOR
QUANT. MODELO FABRICANTE POT. SAÍDA EQUIP. FAIXA DE FREQUÊNCIA NUPAC

RECEPTOR
SINTONIA (FIXA
QUANT. MODELO FABRICANTE FAIXA DE FREQUÊNCIA NUPAC
OU VARIÁVEL)

3 SISTEMA IRRADIANTE
TIPO DE ANTENA AZIM. MAX. IRRA. ALTITUDE DA BASE ALTURA DO MASTRO FAIXA DE FREQ.

COBERTURA MÁXIMA: NM COBERTURA DESEJÁVEL: NM

LUZES DE BALIZAMENTO: SIM ( ) NÃO ( ) PARA-RAIOS: SIM ( ) NÃO ( )

LATITUDE: LONGITUDE:

AFASTAMENTO DO CENTRO DE RECEPÇÃO DO COMAER MAIS PRÓXIMO:

AFASTAMENTO DO EIXO LONGITUDINAL DA PISTA OU CENTRO DO HELIPONTO:


4 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:

EM, / / ____________________________________
ICA 63-10/2023 113/169

ANEXO E - Modelo de Ficha de Informações Específicas (NDB)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA, APROXIMAÇÃO E POUSO

SISTEMA NDB

1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
COBERTURA
EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO POTÊNCIA FREQUÊNCIA INDICATIVO NUPAC
SUGERIDA

NDB

ACOPLADOR ///////////////// /////////////////// //////////////////////

ALTURA LUZES DE
TIPO
BASE/TOPO BALIZAMENTO
ANTENA
“ ” “ I” CARGA DE TOPO ESTAIADA
SIM ( ) NÃO ( )
( ) ( ) ( ) ( )
REDE o
N DE RADIAIS COMPRIMENTO LATITUDE
DE
TERRA LONGITUDE
3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:

_______________________________________________
EM, / /
114/169 ICA 63-10/2023

ANEXO F - Modelo de Ficha de Informações Específicas (VOR/DME)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA, APROXIMAÇÃO E POUSO

SISTEMA VOR/DME
1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO

EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO FREQUÊNCIA CANAL INDICATIVO NUPAC

VOR ( ) SIM ( ) NÃO

DME ( ) SIM ( ) NÃO

CONTROLE REMOTO SIM ( ) NÃO ( ) INDICADOR DE STATUS SIM ( ) NÃO ( )

LOCAL DE INSTALAÇÃO:

ALTITUDES (CONFORME FIGURAS DOS PLANOS


ANTENA LATITUDE LONGITUDE DE ZONA DE PROTEÇÃO)
BASE DA ESTRUTURA BASE DA ANTENA

VOR

DME

3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


NOME: FUNÇÃO:

EM: ___/___/___
_______________________________________
ICA 63-10/2023 115/169

ANEXO G - Modelo de Ficha de Informações Específicas (ILS)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA, APROXIMAÇÃO E POUSO

SISTEMA ILS
1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
TIPO DA
EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO
ANTENA
FREQUÊNCIA CANAL INDICATIVO NUPAC

LOCALIZER

GLIDE SLOPE
MARCADOR
MÉDIO
MARCADOR
EXTERNO
NDB MARCADOR
INTERNO
DME

CONFIGURAÇÃO UTILIZADA:

CONTROLE REMOTO SIM ( ) NÃO ( ) INDICADOR DE STATUS SIM ( ) NÃO ( )

LOCAL DE INSTALAÇÃO:
POSICIONAMENTO MARCADOR MARCADOR
LOCALIZER GLIDE SLOPE DME
DAS ANTENAS MÉDIO EXTERNO
LATITUDE

LONGITUDE
ALTITUDE DA
BASE DA
ESTRUTURA
ALTITUDE DA
BASE DA ANTENA
3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:

EM: ___/____/______ ___________________________________________________


116/169 ICA 63-10/2023

ANEXO H - Modelo de Ficha de Informações Específicas (PAPI)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA, APROXIMAÇÃO E POUSO

SISTEMA PAPI
1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
FABRICANTE MODELO CONFIGURAÇÃO NÍVEIS DE BRILHO CABECEIRA

DISTÂNCIA AO PONTO DE ORIGEM:

ÂNGULO DAS CAIXAS RAMPA DE APROXIMAÇÃO

CAIXA 1: CAIXA 2: CAIXA 3: CAIXA 4:

CAIXA 5: CAIXA 6: CAIXA 7: CAIXA 8:


CROQUI DA INSTALAÇÃO:

3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


NOME: FUNÇÃO:

EM, / / _______________________________________
ICA 63-10/2023 117/169

ANEXO I - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistemas de Meteorologia


Aeronáutica/Estação de Radiodifusão)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SISTEMAS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA/ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO

1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
EMS-1 ( ) EMS-2 ( ) EMS-3 ( ) EMS-A ( ) EMA ( ) ERAA ( ) NUPAC
EQUIPAMENTO FABRIC. MOD. LOCALIZAÇÃO
BARÔMETRO (PRINCIPAL)
BARÔMETRO (RESERVA)
SENSORES DE TEMPERATURA
DO AR E DE UMIDADE RELATIVA
PRINCIPAL RESERVA
DIST. À CAB ____ : ____ m DIST. À CAB ____ : ____ m
ANEMÔMETRO DIST. EIXO: ________m DIST. EIXO: ________m
*Informar a altura em relação ao eixo
da pista. ALTURA:________m ALTURA:________m
HELIPONTO (COORD.: _____________ ___________ )
ALTURA: ___ __m
CAB____ CENTRAL CAB____
TRANSMISSÔMETRO
DIST. EIXO: __m DIST. EIXO: __m DIST. EIXO: __m
TETÔMETRO
PLUVIÔMETRO
SENSOR DE TEMPO PRESENTE
E SENSOR DE DESCARGAS
M ATMOSFÉRICAS
S SENSOR DE TEMPERATURA
DO MAR
A SENSOR DE NÍVEL DO MAR E
ALTURA DAS ONDAS
3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:

EM, / / ___________________________________________
118/169 ICA 63-10/2023

ANEXO J - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistemas Elétricos)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SISTEMAS ELÉTRICOS

1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DE PROJETO
(FONTE) Nº DE FASES
ENERGIA
AT POTÊNCIA
PRIMÁRIA TENSÃO
BT INSTALADA

EQUIPAMENTO TENSÃO No DE FASES POTÊNCIA AUTONOMIA

GRUPO GERADOR
ENERGIA
NO BREAK
SECUNDÁRIA
BATERIAS

OUTRAS FONTES
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

PRIMÁRIA (RELACIONAR OS EQUIPAMENTOS ALIMENTADOS COM ENERGIA PRIMÁRIA)

SECUNDÁRIA (RELACIONAR OS EQUIPAMENTOS ALIMENTADOS COM ENERGIA SECUNDÁRIA)

3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


NOME: FUNÇÃO:

EM:_______/________/________
ICA 63-10/2023 119/169

ANEXO K - Modelo de Relatório Imediato de Vistoria

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
RELATÓRIO IMEDIATO DE VISTORIA
1 INFORMAÇÕES DA EPTA OU EQI
CATEGORIA ESPECIAL ( ) A( ) EQI ( )
NOME OU TIPO DE
EQUIPAMENTO
ENDEREÇO:

BAIRRO/DISTRITO: CEP:

CIDADE/MUNICÍPIO: UF:

TELEFONE(S): E-MAIL:
AUTORIZADA:
ENTIDADE
OPERADORA:

2 VISTORIA
NÚMERO: ÓRGÃO RESPONSÁVEL: DATA:

TIPO DE VISTORIA

TÉCNICA ( ) OPERACIONAL ( ) HOMOLOGAÇÃO ( ) ESPECIAL ( )

EQUIPE DE
VISTORIADORES

3 DADOS DE VISTORIA
SITUAÇÃO SAT DEF SITUAÇÃO SAT DEF
SVC MÓVEL AERONÁUTICO SVC MET AERONÁUTICO
SVC FIXO AERONÁUTICO EQUIPAMENTOS/SISTEMA IRRADIANTE
MODELO OPERACIONAL ATC INSTALAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS
MODELO OPERACIONAL AIS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MANUAL DO ÓRGÃO ATS SISTEMA IRRADIANTE
ATS/SV INFO AER. PESSOAL
SIST. AUTOMATIZADO AIS
4 RESULTADO DA VISTORIA
CLASSIFICAÇÃO PROVIDÊNCIAS
STATUS EXPEDIÇÃO IMEDIATA DE INFORMAÇÃO
APROVADA AERONÁUTICA PELO ELEMENTO
NÃO APROVADA CREDENCIADO/OPERADOR DA EPTA

APROVADA COM PENDÊNCIA SIM ( ) NÃO ( )


5 RELAÇÃO DE ANEXOS
120/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo K – Modelo de relatório imediato de vistoria

RELATÓRIO IMEDIATO DE VISTORIA


6 OBSERVAÇÕES

(CONTINUAR EM FOLHA ANEXA SE NECESSÁRIO)


7 RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO
NOME:

EM, / / _____________________________________________________
CHEFE DA EQUIPE DE VISTORIA

8 RECIBO

NOME: _______________________________________________
RECEBI O ORIGINAL

EM, / /
ASSINATURA: ______________________________________
ICA 63-10/2023 121/169

ANEXO L - Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

RELATÓRIO FINAL DE VISTORIA TÉCNICA E OPERACIONAL


RELATÓRIO FINAL DE VISTORIA TÉCNICA E OPERACIONAL DE
E A CA “ ”

ÓRGÃO VISTORIADOR: _________________________________________

No DO RELATÓRIO: _____________ DATA: _____ / ______ / ______


TIPO DE VISTORIA: HOMOLOGAÇÃO ( ) ESPECIAL ( )

VISTORIADORES

1 IDENTIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO
AUTORIZADA:
ENTIDADE
OPERADORA:

RUA: No

ENDEREÇO BAIRRO: CIDADE:


EPTA ESTADO: CEP: TEL(S).:

JURISDIÇÃO: IND. LOCALIDADE:

PORTARIA DE ATIVAÇÃO E/OU BOL. QUE HOMOLOGOU No:


AUTORIZAÇÃO REVALIDADA ATÉ: LIC. ANATEL Nº: VALIDADE:

INDICATIVO DE CHAMADA RADIOTELEFÔNICO:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
2 TELECOMUNICAÇÕES
A – SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO – COMUNICAÇÕES AEROTERRESTRES (SMA)
( 1 ) TRANSMISSOR OU TRANSCEPTOR

EQUIPAMENTO Nº (1) (2) (3)

FABRICANTE

MODELO

N° DE SÉRIE DO EQUIP.

POT. SAÍDA EQUIP.

FREQ. INSTALADAS
122/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo L – Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional


( 2 ) RECEPTOR
EQUIPAMENTO No (1) (2) (3)

FABRICANTE

MODELO

FREQ. INSTALADA(S)
( 3 ) SISTEMA IRRADIANTE
EQUIPAMENTO Nº (1) (2) (3)

TIPO DE ANTENA

ALTITUDE DA BASE

ALTURA DO MASTRO
B – SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO – COMUNICAÇÕES TERRESTRES (SFA)
(1) DESCRIÇÃO DO ENLACE ORAL APROVADO

(2) DESCRIÇÃO DO ENLACE DE DADOS APROVADO

3 SISTEMAS DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA


EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO OPERACIONALIDADE

BARÔMETRO SAT ( ) DEF ( )


SENSOR DE TEMPERATURA
SAT ( ) DEF ( )
E UMIDADE
ANEMÔMETRO SAT ( ) DEF ( )

TRANSMISSÔMETRO SAT ( ) DEF ( )

TETÔMETRO SAT ( ) DEF ( )

PLUVIÔMETRO SAT ( ) DEF ( )

DATA DA ÚLTIMA AFERIÇÃO DO SENSOR DE PRESSÃO E VALIDADE:

CARTA DE PONTOS DE REFERÊNCIA ADEQUADA SIM ( ) NÃO ( )


ICA 63-10/2023 123/169

Continuação do Anexo L – Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional


4 EFETIVO OPERACIONAL:
SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )
CARTÃO SAÚDE
NOME ESPEC. Nº LPNA
(VAL.)

DESEMPENHO DOS OPERADORES: SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )


5 ARQUIVO DE MENSAGENS
SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )
A – POSSUI LRC SIM ( ) NÃO ( )
B – POSSUI REGISTRO AERONÁUTICO DE VOZ SIM ( ) NÃO ( )
6 PUBLICAÇÕES E IMPRESSOS OBRIGATÓRIOS (ANEXO A)
QUANTIDADE FACILIDADE DE
ATUALIZAÇÃO
ÓRGÃO PREVISTA CONSULTA
SAT DEF SAT DEF SAT DEF
APP/TWR/RÁDIO
SALA AIS/MET
7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ALIMENTAÇÃO
TIPO DE FONTE OPERACIONALIDADE
A – INSTALAÇÕES COMERCIAL/GRUPO
SAT DEF
GERADOR/ETC.
PRIMÁRIA
APP/TWR/RÁDIO
SECUNDÁRIA

SALA PRIMÁRIA
AIS/MET SECUNDÁRIA

PRIMÁRIA
KF
SECUNDÁRIA
B – ENERGIA SECUNDÁRIA
QUANTIDADE MODELO FABRICANTE TENSÃO POTÊNCIAS FASES
124/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo L – Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional


QUADRO DE COMANDO
QUANTIDADE MODELO FABRICANTE TENSÃO POTÊNCIAS FASES

C – NO BREAK TENSÃO: D – BATERIAS: TENSÃO:

E – PARA-RAIOS: - TIPO: - RAIO DE AÇÃO:

F – LUZES DE BALIZAMENTO/LOCAL:

G – OUTRAS INSTALAÇÕES:
8 MODELO OPERACIONAL
ÓRGÃO ATS SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )

ÓRGÃO AIS SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )


9 MANUAL OPERACIONAL
ÓRGÃO ATS SATISFATÓRIO ( ) DEFICIENTE ( )
10 COMENTÁRIOS:
ICA 63-10/2023 125/169

Continuação do Anexo L – Modelo de relatório final de vistoria técnica e operacional


CONTINUAÇÃO DOS COMENTÁRIOS

(CONTINUAR EM FOLHA ANEXA SE NECESSÁRIO)


11 DADOS DA VISTORIA
ITENS VISTORIADOS

STATUS SAT DEF STATUS SAT DEF

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA PRIMÁRIA

SIST. DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA ENERGIA SECUNDÁRIA

SISTEMAS AUTOMATIZADOS AIS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS CONFORME ESPECIFICADOS
SIM ( ) NÃO ( )
NA FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS:
12 CLASSIFICAÇÃO DO STATUS DA EPTA
APROVADA ( )
NÃO APROVADA ( )
APROVADA COM PENDÊNCIA ( )
Chefe da equipe de vistoria:

EM, _____ / _____ / ______ ________________________________________________


CHEFE DA EQUIPE DA VISTORIA

APROVO

EM, ___/____ / _____ _________________________________________________________


NOME COMPLETO/POSTO
COMANDANTE DO ÓRGÃO REGIONAL
126/169 ICA 63-10/2023

ANEXO M - Modelo de relatório final de vistoria técnica de EQI

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

RELATÓRIO FINAL DE VISTORIA TÉCNICA DE EQI


N o: DATA: ÓRGÃO REGIONAL VISTORIADOR:

TIPO DE VISTORIA: HOMOLOGAÇÃO ( ) ESPECIAL ( )

VISTORIADORES

1 IDENTIFICAÇÃO DO EQI
AUTORIZADA:
ENTIDADE
OPERADORA:

RUA: No:

BAIRRO: CIDADE (MUN.):

ENDEREÇO ESTADO: CEP: TEL(S).:

COORD. GEOG.:

JURISDIÇÃO: INDIC. LOCALIDADE:

PORTARIA DE ATIVAÇÃO (OU BOL. QUE HOMOLOGOU) No:


LICENÇA ANATEL No/VALIDADE:
AUTORIZAÇÃO REVALIDADA ATÉ:
IND. SINAL CARACT.:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
2 DVOR/VOR
FREQUÊNCIA ALCANCE
QUANT. FABRICANTE MODELO
INSTALADA DESEJADO

3 DME
FREQUÊNCIA ALCANCE
QUANT. FABRICANTE MODELO
INSTALADA DESEJADO

COORDENADAS GEOGRÁFICAS:
4 NDB
ALCANCE
QUANT. FABRICANTE MODELO POT. DE SAÍDA FREQ. INSTALADA
DESEJADO

5 ANTENA DO NDB
o
TIPO ALTURA N RADIAIS COMP. RADIAIS ( ) AUTOSSUSTENTADA
( ) ESTAIADA

COORDENADAS GEOGRÁFICAS:
ICA 63-10/2023 127/169

Continuação do Anexo M – Modelo de relatório final de vistoria técnica de EQI


6 AUXÍLIOS VISUAIS
TIPO FABRICANTE CONFIGURAÇÃO NÍVEIS BRILHO CABECEIRA HOR. FUNC.

7 OUTROS SISTEMAS/AUXÍLIOS
TIPO FABRICANTE MODELO COORD. GEOGRÁFICAS HOR. FUNCION.

8 ENERGIA ELÉTRICA
A – TIPO DE FONTE DE ENERGIA PRIMÁRIA:

B – TIPO DE FONTE DE ENERGIA SECUNDÁRIA:


D – GRUPOS GERADORES
C – COMERCIAL E – NO BREAK (BATERIAS)
1o 2o

TENSÃO: FABRICANTE:
SIM NÃO
VOR/DME
( ) ( )
FASES: MODELO:

POTÊNCIA: TENSÃO:
SIM NÃO
NDB
( ) ( )
FASES:
F – PARA-RAIOS
POTÊNCIA:
AUXÍLIOS ALIMENTADOS:
TIPO:

RAIO DE AÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO DO
9 DADOS DA VISTORIA 10 11 RESULTADO DA VISTORIA
STATUS
ITENS
SAT DEF EPTA ou EQI APROVADO ( )
VISTORIADOS
EQUIPAMENTOS IRRESTRITO ( )
EPTA ou EQI REPROVADO ( )
INST. EQUIP. RESTRITO ( )
INST. ELÉTRICAS
NÃO UTILIZÁVEL ( )
INST. PREDIAIS
SIST. IRRAD.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS, CONFORME PREVISTO NA FICHA DE SIM NÃO


INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS: ( ) ( )
12 COMENTÁRIOS:
128/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo M – Modelo de relatório final de vistoria técnica de EQI


CONTINUAÇÃO

Obs.: Proceder conforme previsto na legislação vigente do Subdepartamento Técnico do DECEA


(SDTE), continuando em folhas anexas, juntando os documentos previstos na referida
legislação.

Chefe da equipe de vistoria:

EM, ____ / _____ / _____


_________________________________________
CHEFE DA EQUIPE DA VISTORIA

APROVO

EM,____/_____/_____
_______________________________________________
NOME COMPLETO/POSTO
COMANDANTE DO ÓRGÃO REGIONAL
ICA 63-10/2023 129/169

ANEXO N - Informações essenciais para a elaboração do item de homologação de EPTA

1 – CATEGORIA:
2 – LOCALIDADE: Nome e Indicador de localidade (Exemplo: VITÓRIA / Eurico de
Aguiar Salles, ES - SBVT);
3 – ENDEREÇO: Logradouro, Número, Bairro/Distrito, Município, Unidade da
Federação. (Exemplo: Avenida Fernando Ferrari, nº 3800, Goiabeiras, Vitória - ES);
4 – ENTIDADE AUTORIZADA:
5 – ENTIDADE OPERADORA:
(c) 6 – SERVIÇO DE RÁDIONAVEGAÇÃO: Auxílios, identificadores, frequências e
coordenadas do Serviço de adionavegação Aeronáutica. (Exemplo E “ I” 11 .400
0 1 .00” S 040 1 0 .1 ” e I S E “I I” 10 . 00 0 1 01. 0”
S 040 1 4. 0” );
(b) 7 – SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES: Frequências do Serviço Móvel Aeronáutico.
(Exemplo: TORRE VITÓRIA - 118.100 MHz, SOLO VITÓRIA - 121.950 MHz, ATIS -
127.575 MHz, CONTROLE VITÓRIA - 119.850 MHz e EMERGÊNCIA - 121.500 MHz);
(c) 8 – AUXÍLIOS VISUAIS: Auxílios, cabeceiras, rampa e MEHT (Exemplo: VASIS RWY
23 (ÂNGULO NORMAL DA RAMPA: 3.00º / MEHT: 45 FT);
9 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: (em UTC);
(a) 10 – ENCAMINHAMENTO DE MENSAGENS (SFA): (descrever a via de
encaminhamento estabelecida);
(a) 11 – INDICADORES DE REMETENTE/DESTINATÁRIO: (exemplos): SBVTXLTD,
SBVTXLTL, SBVTYDYX, SBVTYMYX, SBVTYOYX, SBVTYSYX, SBVTZAZX e
SBVTZTZX; e
(a) 12 – SERVIÇO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA: (Conforme MCA 105-2 e
MCA 105-12).
13 – OBSERVAÇÃO: (Quando houver alteração de dados cadastrais de EPTA já ativada,
para relatar o motivo da emissão do novo Anexo N. Exemplo: Anexo emitido em função da
inclusão ou exclusão de sistemas, equipamentos ou auxílios à navegação; Anexo emitido em
função da substituição de entidade autorizada ou entidade operadora; Anexo emitido em função
da modificação das frequências, identificadores, categorias de EMS ou CMA etc.)
NOTA: No caso de EQI preencher apenas os números 1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9 e para demais
equipamentos, identificar no item 13.

REFERÊNCIA: (Número e data dos Relatórios Final de Vistoria Técnica, Final de Vistoria
Operacional e de Divulgação de Resultado de Inspeção em Voo).
OBSERVAÇÕES:
(a) Somente no caso de E A CA “ES ” ou “A”.
(b) Somente no caso de EPTA CAT “ES ” ou “A”.
(c) Somente no caso de EPTA “ES ” e “A” dotada de auxílio à navegação aérea.
130/169 ICA 63-10/2023

ANEXO O - Modelo de portaria de autorização para ativação expedida pelo DECEA

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° XXX/SDOP, XX de XXXXX de 20_ _.

Autorização para Ativação de Estação Prestadora


de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego
Aéreo (EPTA) Categoria “ES ” ou “A”.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (SDOP), no uso das
atribuições que lhe confere a Portaria nº XX – T/DGCEA, de XX de XXXXXX de 20XX, e o
que preceitua o item 7.2.8 da ICA 63-10, resolve:

Art. 1° Conceder autorização para ativação, a título precário, da EPTA a seguir


identificada, com as especificações constantes do respectivo ato de homologação publicado
no Boletim Interno do GAP n° ___, de __ de ________ de _______:

1. Categoria “ES ” ou “A”;


2. Localidade: XXXXXXX – SXXX;
3. Endereço: XXXXXXXXXXX; e
4. Entidade Autorizada: XXXXXXXXXXXXXXX.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim do


Comando da Aeronáutica (BCA).

Chefe do Subdepartamento de Operações

(Publicado no BCA no , de de de )
ICA 63-10/2023 131/169

ANEXO P - Modelo de portaria de autorização para desativação expedida pelo DECEA

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA N° XX/SDOP, XX de XXXXX de 20_ _.

Autorização para Desativação de Estação


Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de
Tráfego A reo (E A) Categoria “ES ” ou “A”.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (SDOP), no uso das
atribuições que lhe confere a Portaria nº XX – T/DGCEA, de XX de XXXXXX de 20XX, e o
que preceitua o item 7.3 da ICA 63-10, resolve:

Art. 1o Conceder autorização para desativação, a título precário, da EPTA a


seguir identificada, com as especificações constantes do respectivo ato de homologação
publicado no Boletim Interno do GAP n° ___, de __ de _______ de _______:

1. Categoria “ES ” ou “A”;


2. Localidade: XXXXXXX – SXXX;
3. Endereço: XXXXXXXX; e
4. Entidade Autorizada: XXXXXXXXXXXXXXX.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim do


Comando da Aeronáutica (BCA).

Chefe do Subdepartamento de Operações

(Publicado no BCA n° , de de de )
132/169 ICA 63-10/2023

ANEXO Q - Modelo de Livro Registro de Comunicações

(ENTIDADE AUTORIZADA)

(ENTIDADE OPERADORA DA EPTA)

INDICATIVO DE CHAMADA RADIOTELEFÔNICA:

ÓRGÃO REGIONAL:

LIVRO REGISTRO DE COMUNICAÇÕES (LRC) DATA:

POSIÇÃO:

HORAS (UTC)
QCX REGISTROS POR
DE AS
ICA 63-10/2023 133/169

ANEXO R - Endereço das Organizações Regionais do DECEA


ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
SHIS - QI/05 Área Especial 12 - Lago Sul
CEP: 71.615-600 - Brasília-DF
CINDACTA I
Telefones: (61) 3364-8379 e (61) 3364-8375
FAX: (61) 3364-7030 e (61) 3364-8321 (Confirmação do FAX)
e-mail: ocom.cindacta1@fab.mil.br e protocolo.cindacta1@fab.mil.br
Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
Avenida Erasto Gaertner, 1000 - Bacacheri
CINDACTA II CEP: 82.510-901 - Curitiba-PR
Telefones: (41) 3251-5282 e (41) 3251-5483
e-mails: com-sec.cindacta2@fab.mil.br e protocolo.gapct@fab.mil.br
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
Avenida Centenário Alberto Santos Dumont, s/nº - Jordão Baixo
CEP: 51.250-000 - Recife-PE
CINDACTA III
Telefones: (81) 2129-8087, (81) 2129-8276, (81) 2129-8132 e
(81) 2129-8000
e-mail: sdoc.cindacta3@fab.mil.br
Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
Avenida do Turismo, 1350 - Tarumã
CEP: 69.041-010 - Manaus-AM
CINDACTA IV
Telefones: (92) 3652-5401 e (92) 3652-5709
FAX: (92) 3652-5501 e (92) 3652-5500 (Confirmação do FAX)
e-mail: com.cindacta4@fab.mil.br
Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste
Rua Washington Luís, s/nº - 2º andar - Prédio da Torre de Controle
Aeroporto de Congonhas - São Paulo-SP
CRCEA-SE CEP 04.626-911
Telefone: (11) 2112-3506
FAX: (11) 2112-3551
e-mail: protocolo.srpvsp@fab.mil.br
Obs.: Os interessados em implantar EPTA poderão consultar, em caráter excepcional,
o Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA para dirimir dúvidas
relacionadas à área de jurisdição do local da implantação, no seguinte endereço:
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
DIVISÃO DE COORDENAÇÃO E CONTROLE (D-CCO)
Tel.: (21) 2101-6761 e (21) 2101-6320 (DCCO2)
Av General Justo, 160 - 2º andar - CEP 20021-130
Rio de Janeiro-RJ
134/169 ICA 63-10/2023

ANEXO S - Modelo de solicitação de autorização para implantar EPTA ou ETEX

SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAR (EPTA ou ETEX)

(NOME OU RAZÃO SOCIAL DO INTERESSADO) domiciliado na Rua


_____________________, N° _________COMPLEMENTO:_________________________,
BAIRRO:_________________, CIDADE:___________________, ESTADO:_____,
TEL(S).:____________________, CEP:__________, (ENDEREÇO COMPLETO) solicita
a(o) Senhor(a) autorização para implantar Estação Prestadora de Serviços de
Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (E A) Categoria “ ” (ÓRGÃO OPERACIONAL:
APP, TWR, AFIS) ou ETEX em (ENDEREÇO COMPLETO DO AEROPORTO A SER
SERVIDO OU PLATAFORMA MARÍTIMA), de acordo com o previsto na ICA 63-10 em
vigor, tendo em vista a necessidade
___________________________________________________________________________
________________________________________________________________ (RELATAR).

SERVIÇOS A SEREM IMPLANTADOS E E A “ES ” ou “A”:


1) TELECOMUNICAÇÕES: VHF ( ), HF ( ), TA-AMHS ( ), TELEFONIA ( ).
2) METEOROLOGIA AERONÁUTICA: EMS ( ), EMA ( ).
3) AUXÍLIO RÁDIO À NAVEGAÇÃO: ILS ( ), VOR ( ), VOR/DME ( ).
4) SERVIÇO DE INFORMAÇÕES AÉRONÁUTICAS: SALA AIS ( ),
AUTOATENDIMENTO ( ).
5) SERVIÇO DE VIGILÂNCIA ATS: RADAR ( ), MULTILAT ( ), ADS-B ( ).
6) ÓRGÃO OPERACIONAL: APP ( ), TWR ( ), AFIS ( ).
7) LOCALIZAÇÃO DO ÓRGÃO OPERACIONAL: LOCAL ( ), REMOTO ( ).
8) HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: ________________________________.
N A marcar com um “ ” os serviços que serão implantados e com um traço “-“ naqueles
que não serão.
Informo ainda a(o) Senhor(a) que o solicitante satisfaz ao exigido nas normas
em vigor e que está ciente e de acordo com o prescrito nos itens 2.2, 9.2 e 10.1 da ICA 63-10.
___________________________________________________
LOCAL/DATA

__________________________________________________
ASSINATURA
NOME COMPLETO
ICA 63-10/2023 135/169

ANEXO T - Modelo de Autorização de Início de Operação de EPTA ou ETEX ou EQI (AIOp)

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)
Autorização de Início de Operação de EPTA (AIOp)
N° _____/ANO

Tendo em vista o disposto no item 7.2.1 da ICA 63-10, autorizo o(a) (Entidade
Autorizada/Empresa) a operar a EPTA ou ETEX ou EQI a seguir especificada, a partir de / / :
1– ou Tipo de ETEX ou Tipo de EQI;
2 – LOCALIDADE: Cidade/Nome do Aeroporto, UF e Indicador de localidade (Exemplo: VITÓRIA /
Eurico de Aguiar Salles, ES - SBVT);
3 – ENDEREÇO: Logradouro, Número, Bairro/Distrito, Município, Unidade da Federação. (Exemplo:
Avenida Fernando Ferrari, nº 3800, Goiabeiras, Vitória - ES);
4 – ENTIDADE AUTORIZADA ou EMPRESA:
5 – ENTIDADE OPERADORA ou EMPRESA:
(c) 6 – SERVIÇO DE RÁDIONAVEGAÇÃO: Auxílios, identificadores, frequências e coordenadas do
Serviço de Radionavegação Aeronáutica. (Exemplo: VOR/DME “ I” 11 .400 0 1 .00” S 040 1
0 .1 ” e I S E “I I” 109.300 0 1 01. 0” S 040 1 4. 0” )
(b) 7 – SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES: Frequências do Serviço Móvel Aeronáutico. (Exemplo:
TORRE VITÓRIA - 118.100 MHz, SOLO VITÓRIA - 121.950 MHz, ATIS - 127.575 MHz, CONTROLE
VITÓRIA - 119.850 MHz e EMERGÊNCIA - 121.500 MHz);
(c) 8 – AUXÍLIOS VISUAIS: Auxílios, cabeceiras, rampa e MEHT (Exemplo: VASIS RWY 23 (ÂNGULO
NORMAL DA RAMPA: 3.00º / MEHT: 45 FT) (preencher apenas se o operador do auxílio for o mesmo
operador no ANS);
9 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: (em UTC);
(a) 10 – ENCAMINHAMENTO DE MENSAGENS (SFA): (descrever a via de encaminhamento);
(a) 11 – INDICADORES DE REMETENTE/DESTINATÁRIO: (exemplos): SBVTXLTD, SBVTXLTL,
SBVTYDYX, SBVTYMYX, SBVTYOYX, SBVTYSYX, SBVTZAZX e SBVTZTZX; e
(a) 12 – SERVIÇO DE METEOROLOGIA AERONÁUTICA: (Conforme MCA 105-2 e MCA 105-12).
13 – ÓRGÃO OPERACIONAL REMOTO/LOCAL: (informar o tipo: R-AFIS, R-TWR, R-AFIS-S e
o local onde está instalado).
14 – OBSERVAÇÃO: (Informar quando houver alteração de dados cadastrais de EPTA ou ETEX já
ativada, para relatar o motivo da emissão do novo Anexo T. Exemplo: AIOp emitida em função da
inclusão ou exclusão de sistemas, equipamentos ou auxílios à navegação; AIOp emitida em função da
substituição de entidade autorizada ou entidade operadora; AIOp emitida em função da modificação das
frequências, identificadores, categorias de EMS ou CMA etc.)

REFERÊNCIAS: (Número e data dos Relatórios Final de Vistoria Técnica, Final de Vistoria Técnico-
Operacional, Relatório Final de Inspeção em Voo).

OBSERVAÇÕES: (a) Somente no caso de E A CA “ES ” ou “A”.


(b) Somente no caso de EP A CA “ES ”, “A” ou ETEX.
(c) Somente no caso de EPTA CAT “ES ” ou “A” dotadas de auxílios à navegação aérea.
(d) No caso de EQI, os itens 4, 7, 10, 11, 12 e 13 não são aplicados.

Local, ____________Data_____/______/______
__________________________________
NOME COMPLETO e POSTO
Comandante do Órgão Regional
ICA 63-10/2023

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO


ANEXO U - Modelo de Certificado de Especialização Operacional

Nº____/SDOP/(ano)
(Nome da Prestadora de Serviços Especializados )
De acordo com o disposto no item 2.3 da ICA 63-10 “ESTAÇÕES PRESTADORAS DE
SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E DE TRÁFEGO AÉREO - EPTA”, homologo a Prestadora de
Serviços Especializados acima indicada para prover os serviços de EPTA Categoria ( ) do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo.
Local, data.
(Diretor-Geral do DECEA ou Chefe do SDOP por delegação)
136/169
ICA 63-10/2023 137/169

ANEXO V - Modelo de Ficha Informativa de PAPI e APAPI

EMBLEMA (ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


DA DIVISÃO TÉCNICA
UNIDADE FICHA INFORMATIVA DE PAPI E APAPI
LOCALIDADE DO SÍTIO: PISTA: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS DO AERÓDROMO E DE PISTA PRECISÃO ÓRGÃO

Data do levantamento dos dados dd / mm / aaaa

Latitude/Longitude do aeródromo 0,00000000°


Altitude do aeródromo (ponto mais alto do eixo da IMBITUBA: ft / m 0,0000
pista de pouso) WGS-84: ft / m 0,0000
Latitude/Longitude da cabeceira da pista 0,00000000
IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude da Cabeceira de Aproximação (WGS-84)
WGS-84: ft / m 0,0000
IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude da cabeceira no fim da pista (WGS-84)
WGS-84: ft / m 0,0000
Elevação da cabeceira da pista (MSL) ft / m 0,0000
Azimute verdadeiro da pista (sentido de
0,0000°
aproximação)
Comprimento da pista ft / m 0,0000

Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°

Variação magnética anual 0,0°


Comprimento da faixa da cabeceira de
ft / m 0,00 “
aproximação
Comprimento da faixa da cabeceira no fim da pista ft / m 0,00 “

Instalação do auxílio Anexar croqui

DADOS TÉCNICOS PRECISÃO ÓRGÃO

Tipo de auxílio visual (PAPI/APAPI)

Tipo e modelo do equipamento/Fabricante

Tipo de energia secundária

Número de caixas

Número e ângulo das caixas 0,00°

Ângulo da rampa (PAPI/APAPI) 0,00°


Latitude/Longitude do ponto de 00° 00 00,00”
toque ou ponto de origem da rampa 0,00000000º
Distância do PO na coroa da pista à cabeceira de
ft / m 00,00
aproximação
Altitude da coroa da pista no ponto de toque ou IMBITUBA: ft / m
ponto de origem da rampa WGS-84: ft / m
Giro de horizonte a partir do PO Anexar cópia
138/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo V – Modelo de Ficha Informativa de PAPI e APAPI


Continuação – FICHA INFORMATIVA DE PAPI E APAPI
DADOS TÉCNICOS DO PONTO THD E PLATAFORMA DO DGPS PRECISÃO ÓRGÃO

Local de instalação do ponto da estação DGPS (Anexar croqui)


Altitude do ponto para a instalação da estação IMBITUBA: ft / m 0,00
DGPS (IMBITUBA/WGS 84) WGS-84: ft / m 0,00
Coordenadas da plataforma de instalação da 00 00 00,000”
estação DGPS (WGS-84) 0,00000000º
Local da plataforma de THD (Anexar croqui)
Altitude da plataforma do THD IMBITUBA: ft / m 0,00
(IMBITUBA/WGS84) WGS-84: ft / m 0,00

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


ICA 63-10/2023 139/169

ANEXO W - Modelo de Ficha Informativa de ALS

EMBLEMA (ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


DA DIVISÃO TÉCNICA
UNIDADE FICHA INFORMATIVA DE ALS
LOCALIDADE DO SÍTIO: PISTA: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS
EQUIPAMENTO: (Modelo/Fabricante) CONFIGURAÇÃO/CATEGORIA:

FLASHER: SIM ( ) NÃO ( ) OPERAÇÃO SOMENTE FLASHER: SIM ( ) NÃO ( )

TIPO DE ENERGIA SECUNDÁRIA: COMPRIMENTO TOTAL:

NÚMERO TOTAL DE LÂMPADAS: NÚMERO DE BARRAS:

POSSUI BARRA DE CABECEIRA? SIM ( ) NÃO ( )

QUANTIDADE DE LÂMPADAS NA BARRA DE CABECEIRA:

ÂNGULO DAS BARRAS (GRAUS)


BARRAS BARRAS BARRAS BARRAS BARRAS BARRAS
1a5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


140/169 ICA 63-10/2023

ANEXO X - Modelo de Ficha Informativa de NDB

(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


EMBLEMA
DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE
FICHA INFORMATIVA DE NDB

LOCALIDADE DO SÍTIO: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS PRECISÃO ÓRGÃO


IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude do sítio (base da antena)
WGS-84: ft / m 0,0000
00 00 00,00”
Coordenadas da antena
0,00000000º
Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°

Variação magnética anual 0,0°

Instalação do auxílio Anexar croqui

Altura da torre irradiante ft / m

Tipo e modelo do equipamento ou auxílio

Potência

Identificação e frequência / kHz

Equipamento reserva SIM ( ) NÃO ( )

Tipo de energia secundária

Controle remoto (se possui e onde instalado)

Cobertura máxima prevista/máxima NM/ NM


Requisitos operacionais: (Rotas/Fixos/SID/IAC/STAR)

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


ICA 63-10/2023 141/169

ANEXO Y - Modelo de Ficha Informativa de VOR/DME

EMBLEMA (ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


DA DIVISÃO TÉCNICA
UNIDADE FICHA INFORMATIVA DE VOR/DME
LOCALIDADE DO SÍTIO: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS PRECISÃO ÓRGÃO


IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude do sítio (base da antena)
WGS-84: ft / m 0,0000
IMBITUBA: ft / m 0,00
Altitude da plataforma do THD
WGS-84: ft / m 0,00
Coordenadas da plataforma do THD 00 00 00,00”
00° 00 00,00”
Coordenadas da antena 0,00000000º
Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°
Variação magnética anual 0,0°
Instalação do auxílio Anexar croqui
Campo de miras do teodolito Anexar croqui
Giro do horizonte Anexar croqui
DADOS TÉCNICOS
Identificação
Frequência VOR e canal DME
Tipo e modelo do equipamento
Equipamento reserva SIM ( ) NÃO ( )
Tipo de energia secundária
Configuração do monitor
Diâmetro do counterpoise
Controle remoto (se possui e onde instalado)
Indicador de status (se possui e onde
instalado)
Requisitos operacionais: (Rotas/Fixos/SID/IAC/STAR)

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


142/169 ICA 63-10/2023

ANEXO Z - Modelo de Ficha Informativa de ILS/DME

(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


EMBLEMA
DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE
FICHA INFORMATIVA DE ILS/DME
LOCALIDADE DO SÍTIO: PISTA: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS DO AERÓDROMO E DE PISTA PRECISÃO ÓRGÃO

Data do levantamento dos dados dd / mm / aaaa

Latitude/Longitude do aeródromo 0,00000000°


Altitude do aeródromo (ponto mais alto do IMBITUBA: ft / m 0,0000
eixo da pista de pouso) WGS-84: ft / m 0,0000
Latitude/Longitude da cabeceira da pista 0,00000000º
IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude da cabeceira de aproximação
WGS-84: ft / m 0,0000
IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude da cabeceira no fim da pista
WGS-84: ft / m 0,0000
Elevação da cabeceira da pista (MSL) ft / m 0,0000
Azimute verdadeiro da pista (sentido de
0,0000°
aproximação)
Comprimento da Pista ft / m 0,0000

Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°

Variação magnética anual 0,0°


Comprimento da faixa da cabeceira de
ft / m 0,00
aproximação
Comprimento da faixa da cabeceira no fim
ft / m 0,00
da pista
Instalação do auxílio Anexar croqui
DADOS TÉCNICOS PRECISÃO ÓRGÃO
Frequência do LOC/GP 0,00

Identificação do LOC

Tipo/modelo do equipamento LOC

Tipo de antena/padrão de irradiação

Tipo/modelo do equipamento GP

Configuração de antena

Tipo/modelo do equipamento OM

Tipo/modelo do equipamento MM

Tipo/modelo do equipamento IM
ICA 63-10/2023 143/169

Continuação do Anexo Z – Modelo de Ficha Informativa de ILS/DME

Continuação – FICHA INFORMATIVA DE ILS/DME


Equipamento reserva LOC SIM ( ) NÃO ( )

Equipamento reserva GP SIM ( ) NÃO ( )

Equipamento reserva OM SIM ( ) NÃO ( )

Equipamento reserva MM SIM ( ) NÃO ( )

Equipamento reserva IM SIM ( ) NÃO ( )

Equipamento reserva DME SIM ( ) NÃO ( )

Tipo de energia secundária


Indicador de status (se possui e onde está
instalado)
Ângulo da rampa do GP 0,00°

TCH para o ângulo estimado ft / m

Controle remoto (onde está instalado)

Identificação e frequência LOM e LMM


Latitude/Longitude do centro de fase da 00 00 00,000”
Antena do LOC 0,00000000º
Altitude da base da antena do LOC IMBITUBA: ft / m 0,0000
(IMBITUBA/WGS-84) WGS-84 ft / m 0,0000
Azimute verdadeiro do LOC (curso
dianteiro). Caso não seja offset, 0,00000000°
será o mesmo da pista
Latitude/Longitude do centro de fase da 00 00 00,000”
antena do GP 0,00000000º
Altitude da base da antena do GP IMBITUBA: ft / m 0,0000
(IMBITUBA/WGS-84) WGS-84: ft / m 0,0000
Altitude do ponto de interceptação da rampa IMBITUBA: ft / m 0,0000
do GP (RPIS) na coroa da pista WGS-84: ft / m 0,0000
Distância da antena do GP ao LOC ft / m 0,0000

Distância da antena do GP ao OM ft / m 0,0000

Distância da antena do GP ao MM ft / m 0,0000

Distância da antena do GP ao IM ft / m 0,0000

Identificação do DME associado ao ILS

Latitude/Longitude da antena do DME 00º 00 00,000”


associado ao ILS 0,00000000º

DME offset X – Distância em metros da


antena DME até a cabeceira de aproximação
ao longo do eixo central. X é negativo se WGS-84: m
estiver atrás da cabeceira de aproximação
(junto à antena LOC)
DME offset Y – Distância em metros da
antena DME ao eixo central da pista. Y é
WGS-84: m
positivo do lado esquerdo da pista no sentido
da aproximação.
144/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo Z – Modelo de Ficha Informativa de ILS/DME

Continuação – FICHA INFORMATIVA DE ILS/DME


DADOS TÉCNICOS DO PONTO THD E PLATAFORMA DO DGPS PRECISÃO ÓRGÃO
Local de instalação do ponto da estação
Anexar croqui
DGPS
Altitude do ponto para a instalação da IMBITUBA: ft / m 0,00
estação DGPS (IMBITUBA/WGS 84) WGS-84: ft / m 0,00
Coordenadas da plataforma de instalação
00 00 00,000”
da estação DGPS (WGS-84)
0,00000000º
(Anexar croqui)
Local da plataforma de THD Anexar croqui
Altitude da plataforma do THD IMBITUBA: ft / m 0,00
(IMBITUBA/WGS84) WGS-84: ft / m 0,00
OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


ICA 63-10/2023 145/169

ANEXO AA - Modelo de Ficha Informativa de equipamentos meteorológicos/estação de


radiodifusão
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)
EMBLEMA DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE FICHA INFORMATIVA DE EQUIPAMENTOS
METEOROLÓGICOS/ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO

AERÓDROMO: PISTA: UF: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS DA EPTA
EQUIPAMENTO (modelo/fabricante):

TIPO DE ENERGIA SECUNDÁRIA:


SÍTIO PRINCIPAL (CAB ____)
EQUIPAMENTO(S):

DISTÂNCIA À CABECEIRA: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

FABRICANTE: MODELO:
RVR:
LINHA BASE: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

SÍTIO CENTRAL

EQUIPAMENTO(S):

DISTÂNCIA À CABECEIRA: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

FABRICANTE: MODELO:
RVR:
LINHA BASE: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

SÍTIO SECUNDÁRIO (CAB ____)

EQUIPAMENTO(S):

DISTÂNCIA À CABECEIRA: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

FABRICANTE: MODELO:
RVR:
LINHA BASE: m DISTÂNCIA AO EIXO: m

TETÔMETRO
FABRICANTE: MODELO: LOCAL DE INSTALAÇÃO:

EQUIPAMENTOS CONVENCIONAIS:

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


146/169 ICA 63-10/2023

ANEXO BB - Modelo de Ficha Informativa de V/UHF-COM

(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


EMBLEMA
DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE
FICHA INFORMATIVA DE V/UHF-COM
LOCALIDADE DO SÍTIO: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS PRECISÃO ÓRGÃO


IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude do sítio (base da antena)
WGS-84: ft / m 0,0000
00 00 00,00”
Coordenadas da antena
0,00000000º
Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°
Variação magnética anual 0,0°
Instalação do auxílio Anexar croqui
Altura da torre irradiante ft / m
Cobertura prevista/máxima NM / NM
Potência
DADOS TÉCNICOS
Tipo e modelo do equipamento
Frequência de operação
Padrão de irradiação (omni ou direcional)
Equipamento reserva SIM ( ) NÃO ( )
Tipo de energia secundária
Controle remoto (se possui e onde instalado)
Órgão de controle
Requisitos operacionais

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


ICA 63-10/2023 147/169

ANEXO CC - Modelo de Ficha Informativa de aproximação GNSS de não precisão

(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


EMBLEMA
DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE
FICHA INFORMATIVA DE APROXIMAÇÃO GNSS DE NÃO PRECISÃO
LOCALIDADE DO SÍTIO: PISTA: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS PRECISÃO ÓRGÃO

Altitude da cabeceira de aproximação WGS-84: ft / m 0,0000


Altitude da cabeceira no fim da pista WGS-84: ft / m 0,0000
Comprimento da pista ft / m 0,0000
Altitude do ponto para a instalação da IMBITUBA: ft / m 0,00
estação DGPS WGS-84: ft / m 0,00
Azimute verdadeiro da pista
0,0000°
(sentido de aproximação)
Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°
Variação magnética anual 0,0°
00 00 00,000”
Coordenadas da cabeceira
0,00000000º
Órgão de controle
Comunicações (frequências)
Procedimentos Anexar cópia

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


148/169 ICA 63-10/2023

ANEXO DD - Modelo de Documento de Conformidade do Processo de Implantação

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

(ÓRGÃO REGIONAL)

DOCUMENTO DE CONFORMIDADE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

Nº___/______ DE_____DE____________DE________.

_____________________________
(EPTA, ETEX, EQI)

O (CINDACTA/CRCEA por extenso) emite o presente Documento de


Conformidade do Processo de Implantação de (EPTA CAT “ ” ou ETEX ou EQI) de
SXXX, de acordo com as especificações contidas na ficha de informações específicas do
Serviço Móvel Aeronáutico da Estação em tela, conforme o disposto na ICA 63-10.

(outras especificações)

A presente Declaração terá validade de ____ (________) meses, a contar da


sua data de expedição. Após este prazo, somente será válido se acompanhada de documento
de ativação ou revalidação para operação, emitido pelo DECEA ou Órgão Regional.

___________________________________________
NOME COMPLETO/POSTO
COMANDANTE DO ÓRGÃO REGIONAL
ICA 63-10/2023 149/169

ANEXO EE - Protocolos de Vistoria das EPTA

NOTA: Disponibilizados no site do DECEA https://publicacoes.decea.mil.br/ ou


http://publicacoes.decea.intraer/.
150/169 ICA 63-10/2023

ANEXO FF - Quadro resumo dos requisitos básicos de EPTA, ETEX e EQI

CATEGORIAS
REQUISITOS ETEX EQI
ESP A

INSTALAÇÕES
TWR SIM NÃO NÃO NÃO

SALA AIS SIM SIM NÃO NÃO

MET SIM SIM NÃO NÃO

COM SIM SIM SIM NÃO

KF/KT SIM SIM NÃO SIM

EQUIPAMENTOS
SMA (VHF/HF/AUXILIOS) SIM SIM SIM SIM

SFA (AMHS/TELEFONIA) SIM SIM NÃO NÃO

EQP. METEOROLÓGICOS SIM SIM * SIM

GRAVADOR DE VOZ (SMA) SIM SIM * NÃO

* CONFORME O PROJETO

MATERIAL
PUBLICAÇÕES SIM SIM NÃO NÃO

CARTAS SIM SIM NÃO NÃO

PESSOAL
ATCO SIM NÃO NÃO NÃO

OEA NÃO SIM NÃO NÃO

RPM NÃO NÃO SIM** NÃO

MET SIM NÃO NÃO NÃO

AIS SIM NÃO NÃO NÃO

** SOMENTE PARA PLATAFORMA MARÍTIMA


ICA 63-10/2023 151/169

ANEXO GG - Protocolos de Parecer SIPACEA

PARECER NÚMERO: ÓRGÃO ATS:


SIPACEA DO
DATA: Entidade Requerente:
REGIONAL
JURISDICIONAL

ASSUNTO: CRIAÇÃO DE PSNA / TRANSFERÊNCIA PSNA


ENTIDADE REQUERENTE:_________________________________
1. CARACTERÍSTICAS DO SGSO DA ENTIDADE OPERADORA:
a) A Entidade já dispõe de Aceitação do SMS ASEGCEA?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
b) A Entidade já sofreu processo de Vistoria de Aceitação do SMS pela ASEGCEA?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
c) A Entidade dispõe de Ficha de ação corretiva em andamento?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
d) Os prazos de implantação das Ficha de ação corretiva estão sendo cumpridos?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
e) O processo de aceitação do SMS já foi solicitado pela Entidade a ASEGCEA, envio MGSO?
( ) SIM ( ) NÃO
f) Caso a resposta acima seja sim, o MGSO enviado contempla todos os 4 componentes e 12
elementos do SMS?
( ) SIM ( ) NÃO
g) Caso a reposta da alínea “e” seja não, a proposta do MGSO da Entidade já comtempla os 4
componentes e 12 elementos do SMS?
( ) SIM ( ) NÃO
h) A Entidade apresentou evidência da designação de AR e GSOP, ato administrativo da Entidade?
( ) SIM ( ) NÃO
i) O AR e/ou GSOP apresentaram alguma informação pessoal de capacitação ou treinamento em
SMS?
( ) SIM ( ) NÃO
j) Nos casos de transferência de EPTA/PSNA, a Entidade apresentou algum documento que
comprove a solicitação/aquisição dos dados de Segurança Operacional da Entidade Provedora
transferidora da EPTA/PSNA?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL
k) Nos casos de transferência de EPTA/PSNA, o número de ocorrências e incidentes de tráfego
aéreo são recorrentes no PSNA foco da transferência?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) NÃO APLICÁVEL

2. DOCUMENTOS ANALISADOS:
152/169 ICA 63-10/2023

Continuação do Anexo GG – Protocolos de Parecer SIPACEA


3. ANÁLISE

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO APROVO

Nome e Assinatura
__________________________
Nome e Assinatura
Chefe da SIPACEA
ICA 63-10/2023 153/169

ANEXO HH - Modelo de solicitação de autorização para implantar EQI

SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAR EQI

(NOME OU RAZÃO SOCIAL DO INTERESSADO) domiciliado na Rua


______________________________, N° _____COMPLEMENTO:____________________,
BAIRRO:_________________, CIDADE:___________________, ESTADO:_____,
TEL(S).:____________________, CEP:__________, (ENDEREÇO COMPLETO) solicita
a(o) Senhor(a) autorização para implantar um Equipamento Isolado (EQI) do tipo
_________________ em (ENDEREÇO COMPLETO SÍTIO DO PRETENDIDO), de acordo
com o previsto na ICA 63-10 em vigor, tendo em vista a necessidade
___________________________________________________________________________
________________________________________________________________ (RELATAR).
Informo ainda a(o) Senhor(a) que o solicitante satisfaz ao exigido nas normas
em vigor e que está ciente e de acordo com o prescrito nos itens 2.2, 9.2 e 10.1 da ICA 63-10.

___________________________________________________
LOCAL/DATA

__________________________________________________
ASSINATURA
NOME COMPLETO
154/169 ICA 63-10/2023

ANEXO II - Modelo de ficha de informações específicas (RADAR)

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SISTEMA DE VIGILÂNCIA RADAR
1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

ÓRGÃOS OPERACIONAIS INTEGRADOS

2 CARACTERÍSTICAS DO RADAR PRIMÁRIO


TIPO DE FREQUÊNCIA
MODELO FABRICANTE POTÊNCIA NUPAC
EQUIPAMENTO CENTRAL

3 CARACTERÍSTICAS DO RADAR SECUNDÁRIO


TIPO DE FREQUÊNCIA
MODELO FABRICANTE POTÊNCIA NUPAC
EQUIPAMENTO CENTRAL

4 CARACTERÍSTICAS DA ANTENA
RADAR PRIMÁRIO ROTAÇÃO rpm TILT °
RADAR SECUNDÁRIO ROTAÇÃO rpm TILT °
5 ENERGIA ELÉTRICA
CONCESSIONÁRIA S POTÊNCIA
P E
R C GRUPO TEMPO MÁX. DE
TENSÃO
I U GERADOR INTERRUPÇÃO
M N AUT. ( )
NÚMERO DE FASES COMANDO
Á D MAN. ( )
R Á POTÊNCIA
I POTÊNCIA R NO BREAK
TENSÃO
A INSTALADA I (BATERIAS)
A CAPACIDADE (Ah)
6 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:
Observações:

EM, / / ___________________________________________
ICA 63-10/2023 155/169

ANEXO JJ - Cadastro de Certificado de Especialização Operacional – CEOp

NOTA: Este anexo é atualizado diretamente no sítio http://publicacoes.decea.intraer/ ou


http://publicacoes.decea.mil.br/, acessando o link específico da referida Instrução.
156/169 ICA 63-10/2023

ANEXO KK - Modelo de ficha de informações específicas ADS-B (Solo)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

Sistema de ADS-B (SOLO)


1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 SISTEMA RÁDIO
RECEPTOR ADS-B
QUANT. FABRICANTE MODELO SENSIBILIDADE NUPAC

ENLACE COM ÓRGÃO ATC


NOME DO MODELO DO FABRICANTE DO CONCESSIONÁRIA
TIPO DE ENLACE
ÓRGÃO ATC TRANSCEPTOR TRANSCEPTOR UTILIZADA

3 SISTEMA RECEPTOR
ALTITUDE ALTURA ALTURA DO AFASTAMENTO DO
TIPO DE ANTENA
(Base da Antena) (Base da Antena) MASTRO ÓRGÃO ATC

LUZES DE BALIZAMENTO SIM ( ) NÃO ( ) PARA-RAIOS SIM ( ) NÃO ( )

LATITUDE LONGITUDE

4 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


NOME: FUNÇÃO:

EM, / / ___________________________________________
ICA 63-10/2023 157/169

ANEXO LL - Modelo de ficha informativa de ADS-B (Solo)

(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


EMBLEMA
DIVISÃO TÉCNICA
DA
UNIDADE
FICHA INFORMATIVA DE ADS-B (Solo)
LOCALIDADE DO SÍTIO: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS PRECISÃO ÓRGÃO


IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude do sítio (base da torre)
WGS-84: ft / m 0,0000
IMBITUBA: ft / m 0,0000
Altitude da antena (base da antena)
WGS-84: ft / m 0,0000
00 00 00,00”
Coordenadas da antena
0,00000000º
Declinação magnética/(Ano) /( ) 0,0000°
Variação magnética anual 0,0°
Instalação do auxílio Anexar croqui
Altura da torre receptora ft / m
Cobertura prevista/máxima NM / NM

DADOS TÉCNICOS
Tipo e modelo do equipamento
Frequência de operação
Equipamento reserva ( ) SIM ( ) NÃO
Tipo de energia secundária
Controle remoto (se possui e onde instalado)
Órgãos de controle
Requisitos operacionais

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


158/169 ICA 63-10/2023

ANEXO MM - Modelo de Relatório de avaliação técnico-operacional de frequência do SMA

DECEA LOCAL: ÓRGÃO DE CONTROLE: DATA:


RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
TÉCNICO-OPERACIONAL DE
FREQUÊNCIA DO SMA
Frequência Posição da ANV/Setor Altitude/Nível Aeronave/Voo Clareza Hora Observações

Responsável pela informação: Assinatura:


ICA 63-10/2023 159/169

ANEXO NN - Modelo de ficha de informações específicas (ALS)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


AUXÍLIOS VISUAIS PARA NAVEGAÇÃO

ALS
1 INFORMAÇÕES DO OPERADOR DO AERÓDROMO
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
FABRICANTE MODELO CONFIGURAÇÃO/CAT NÍVEIS DE BRILHO CABECEIRA

3 DADOS DO ALS
NÚMERO DE NÚMERO DE LÂMPADAS NA NÚMERO TOTAL DE
CUMPRIMENTO TOTAL
BARRAS BARRA DE CABECEIRA LÂMPADAS

CROQUI DE INSTALAÇÃO:

Observações:

POSSUI FLASHER ( ) SIM ( ) NÃO


4 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
Responsável pela informação: Assinatura:
160/169 ICA 63-10/2023

ANEXO OO - Modelo de ficha de informações específicas (MLAT)

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS


SISTEMA DE MULTILATERAÇÃO DE GRANDE ÁREA
Sistema de Multilateração (MLAT)
1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
EQUIPAMENTO QUANT. FABRICANTE MODELO FREQ. FUNÇÃO POTÊNCIA/SENSIBILIDADE NUPAC

3 FINALIDADE DA MULTILATERAÇÃO
TIPO DE ALTITUDE TIPO DE ANLACE COM
ANTENAS LATITUDE LONGITUDE
ANTENA (Topo da Antena) PROC. CENTRAL

4 ENERGIA ELÉTRICA
CONCESSIONÁRIA S POTÊNCIA
P E
R C GRUPO TEMPO MÁX. DE
TENSÃO
I U GERADOR INTERRUPÇÃO
M N AUT. ( )
NÚMERO DE FASES COMANDO
Á D MAN. ( )
R Á POTÊNCIA
I POTÊNCIA R NO BREAK TENSÃO
A INSTALADA I (BATERIAS)
A CAPACIDADE (Ah)
5 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
NOME: FUNÇÃO:
Observações:

EM, / / ___________________________________________
ICA 63-10/2023 161/169

ANEXO PP - Modelo de Ficha informativa de MULTILATERAÇÃO (solo)

EMBLEMA (ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)


DA
UNIDADE FICHA INFORMATIVA DE MULTILATERAÇÃO (Solo)

LOCALIDADE DO SÍTIO: ORGÃO REGIONAL: ENTIDADE OPERADORA:

DADOS GERAIS ÓRGÃO

Instalação do auxílio Anexar croqui


Cobertura prevista/máxima NM / NM
Quantidade de sensores remotos
DADOS TÉCNICOS
Tipo e modelo do sistema
Frequência de operação
Tipo de energia secundária
Consumo de energia
Tipo de Transponder
Erro de posicionamento de RMS
Início do rastreamento
Probabilidade de detecção
Latência do sistema
Formato de saída de dados
Controle remoto (se possui e onde instalado)
Órgãos de controle
Requisitos operacionais

OBSERVAÇÕES:

Responsável pela informação: Assinatura:


162/169 ICA 63-10/2023

ANEXO QQ - Modelo de Ficha de informação específica para ETEX

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)
1 INFORMAÇÕES DA ETEX
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO: TELEFONE(S):

2 SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO (SMA)


A SISTEMA RÁDIO
QUANT. MODELO FABRICANTE POTÊNCIA FAIXA DE FREQUÊNCIA

B SISTEMA IRRADIANTE
TIPO DE ANTENA ALT. DA BASE COMPRIMENTO DA ANTENA FAIXA DE FREQUÊNCIA

COBERTURA DESEJADA: NM
C SISTEMA DE GRAVAÇÃO DE DADOS/VOZ (SE HOUVER)
QUANT. MODELO FABRICANTE CAPACIDADE DE GRAVAÇÃO
__________ HORAS
___________ HORAS
GRAVAÇÃO DE TODOS OS CANAIS DO SMA SIM ( ) NÃO ( )
RESTRIÇÃO DE ACESSO AO SISTEMA E SEUS ARQUIVOS SIM ( ) NÃO ( )
ENGENHEIRO HABILITADO EM TELECOMUNICAÇÕES
CREA: Nº ART
RESPONSÁVEL PELO SMA

DATA: ____ / ____ / ____ _______________________________________

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA


3 CREA: Nº ART:
IMPLANTAÇÃO:

DECLARO QUE OS SISTEMAS/EQUIPAMENTOS APRESENTADOS ESTÃO EM CONFORMIDADE COM


A ICA 63-10.
DATA: ____ / ____ / ____ _______________________________________
Observações:

_____________________________________________
EM: ____ / ____ / ____ NOME COMPLETO/POSTO
Comandante do Órgão Regional
ICA 63-10/2023 163/169

ANEXO RR - Modelo de ficha de informação específica para ETEX de Plataforma Marítima

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
(ÓRGÃO REGIONAL DO DECEA)
1 INFORMAÇÕES DA ETEX M
NOME DA EMBARCAÇÃO:

BACIA DE ATUAÇÃO: TELEFONE:

2 SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO (SMA)


A SISTEMA RÁDIO
QUANT. MODELO FABRICANTE POTÊNCIA FAIXA DE FREQUÊNCIA

B SISTEMA IRRADIANTE
TIPO DE ANTENA ALT. DA BASE COMPRIMENTO DA ANTENA FAIXA DE FREQUÊNCIA

COBERTURA DESEJADA: NM

C SISTEMA DE GRAVAÇÃO DE DADOS/VOZ (SE HOUVER)


QUANT. MODELO FABRICANTE CAPACIDADE DE GRAVAÇÃO
__________ HORAS

___________ HORAS

GRAVAÇÃO DE TODOS OS CANAIS DO SMA SIM ( ) NÃO ( )

RESTRIÇÃO DE ACESSO AO SISTEMA E SEUS ARQUIVOS SIM ( ) NÃO ( )

ENGENHEIRO HABILITADO EM TELECOMUNICAÇÕES


CREA: Nº ART
RESPONSÁVEL PELO SMA

DATA: ____ / ____ / ____ _______________________________________


164/169 ICA 63-10/2023

Continuação do ANEXO RR - Modelo de ficha de informação específica para ETEX de Plataforma


Marítima
3 SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO
A TRANSMISSOR
QUANT. MODELO FABRICANTE POT. NOMINAL FAIXA DE FREQUÊNCIA

B ANTENA
QUANT. TIPO DE ANTENA ALTITUDE DA BASE COMPRIMENTO DA ANTENA

COBERTURA DESEJADA: NM
ENGENHEIRO HABILITADO EM TELECOMUNICAÇÕES
CREA: Nº ART
RESPONSÁVEL PELO SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO

DATA: ____ / ____ / ____ _______________________________________

ENGENHEIRO HABILITADO EM ELETRÔNICA RESPONSÁVEL


CREA Nº ART:
PELO SISTEMA DE METEOROLOGIA

DATA: ____ / ____ / ____ _______________________________________

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA


4 CREA: Nº ART:
IMPLANTAÇÃO:

DECLARO QUE OS SISTEMAS/EQUIPAMENTOS APRESENTADOS ESTÃO EM CONFORMIDADE COM


A ICA 63-10.

DATA: ____ / ____ / ____ _________________________________

Observações:

_____________________________________________
EM: ____ / ____ / ____ NOME COMPLETO/POSTO
Comandante do Órgão Regional
ICA 63-10/2023 165/169

ANEXO SS - Modelo de Ficha de Informações Específicas (Sistema de Gravação de Dados)

FICHA DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

Sistema de Gravação de Dados


1 INFORMAÇÕES DA EPTA
NOME/RAZÃO SOCIAL DO SOLICITANTE:

ENDEREÇO:

TELEFONE(S): E-MAIL: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

2 SISTEMA DE GRAVAÇÃO DE DADOS


QUANT. MODELO FABRICANTE CAPACIDADE DE GRAVAÇÃO
____________ HORAS

____________ HORAS

GRAVAÇÃO DE TODOS OS CANAIS DO SMA SIM ( ) NÃO ( )

RESTRIÇÃO DE ACESSO AO SISTEMA E SEUS ARQUIVOS SIM ( ) NÃO ( )

Observações:

3 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


Responsável pela informação: Assinatura:
166/169 ICA 63-10/2023

ANEXO TT - Relação das EPTA homologadas pelo DECEA

NOTA: Disponibilizada no site do DECEA https://publicacoes.decea.mil.br/ ou


http://publicacoes.decea.intraer/.
ICA 63-10/2023 167/169

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Sala de


Informação Aeronáutica (SALA AIS): ICA 53-2. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Gestão do


Profissional AIS: ICA 53-3. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Garantia de


Qualidade e da Segurança de Sistemas e Produtos no Âmbito do SISCEAB: ICA 800-9. Rio
de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.


Procedimentos Administrativos de Inspeção em Voo: ICA 121-3. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Estações


Meteorológicas de Superfície: ICA 105-15. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Restrições


aos Objetos Projetados no Espaço Aéreo que Possam Afetar Adversamente a Segurança ou a
Regularidade das Operações Aéreas: ICA 11-408. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Licenças e


Certificados de Habilitação Técnica para o Pessoal Técnico do Sistema de Controle do Espaço
Aéreo Brasileiro: ICA 66-23. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.


Gerenciamento da Segurança Operacional do SISCEAB: ICA 81-2. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual


Brasileiro de Inspeção em Voo: MANINV-BRASIL. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual do


Serviço de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica: MCA 102-7. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do


Ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro, RJ.
168/169 ICA 63-10/2023

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviços de


Tráfego Aéreo: ICA 100-37. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Fraseologia


de Tráfego Aéreo: MCA 100-16. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Requisitos


dos Serviços de Tráfego Aéreo: ICA 100-31. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Horário de


Trabalho do Pessoal ATC, CNS, MET, AIS, SAR e OPM: ICA 63-33. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Auditoria


Técnica no SISCEAB: MCA 173-3. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Inspeções


de Segurança Operacional e de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência
Ilícita no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro: ICA 121-13. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Diretriz


para o Sistema de Gestão da Qualidade Integrada (SGQI) do DCEA: DCA 800-1. Rio de
Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual da


Qualidade SGQ Multisite do DECEA: MCA 800-7. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Garantia da


Segurança AVSEC para o SISCEAB: ICA 800-8. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Solicitação


de Divulgação de Informação Aeronáutica: ICA 53-4. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Licenças de


Pessoal da Navegação Aérea: ICA 63-31. Rio de Janeiro, RJ.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Habilitação


Técnica para Controladores de Tráfego Aéreo: ICA 100-18. Rio de Janeiro, RJ.
ICA 63-10/2023 169/169

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.


Procedimentos Administrativos para a Cobrança de Serviços Prestados pelo DECEA e
Organizações Subordinadas: ICA 12-24. Rio de Janeiro, RJ.

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