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Cap 3 Destilacao Flash Azevedo e Alves 2009
Cap 3 Destilacao Flash Azevedo e Alves 2009
R 1 A S 71
zpF = yV +xL
I Na maior parte dos casos, Q ~ 0, pois a câmara está bem isolada e, por isso, conaideramos
que é adiabática; se a câmara ceder calor para o exterior, Q é negativo.
2 Nas equações seguintes, Zy é a fracção mola}"global do componente mais volátil, independeu-
temente da fase ou fases em que fi alimentação se encontra, isto é,
moles do componenw mais volãtil no liquido e no vapor
ZF = --_. ----
moles totais no líquido e no vapor
72 DgSTILAÇAo SÚB['i'A
lVl1STU[{t\S [J[NÁltlAS 73
V,y,hv
declive da recta. Sabendo a fracção vaporizada {, obtemos o declive, que,
r------------ I como mostra a Eq. (3.2), é dado por -(1 - f)/f e, se soubermos a composição
I
I I da alimentação, marcamos a ordenada na origem da recta operatória.
I p, T I Podemos também marcar o ponto para o qual zF = x. Substituindo ésta
I I igualdade na Eq. (3.2), concluímos facilmente que x "" y = Zp. Marcamos,
F,Zf,hr Q
pois, a recta operatória, usando este ponto e o declive da recta.
PpTf I I Para uma dada composição da corrente de alimentação, o valor de zp
I I está fixo. Quando varia a fracção vaporizada, t, a fracção molar do cornpo-
I I
I nente mais volátil no vapor e no líquido variam também, como mostra a
I
I ___
I
J
Fig. 3·2(a). A Fig. 3·2(b) mostra como a temperatura depende com a com-
1------------- L,x,h
posição, a uma pressão constante.
FIGURA 3·1: Destilação súbita. A zona a tracejado define o volume de controlo usa-
.-----.-----::;;o,~
J ~llO
do para obter as equações dos balanços de massa e de energia à câmara de flash. Y
0.8 ~
A quantidade de calor QH cedida pelo permutador de calor (se existir) é 0.6 f=o
1
t
100
x
••••••••••....... ~.~--"'~.
~l
"'·····•. ';J~;::~~
~·~f·~
calculada facilmente através de um balanço de energia ao permutador: L -9:.....::~ (sem vapcrízaçâe , ..... f-o
r ,X·Y"Zr
90 i L~Y
,f- J ,
,
( (vapcrtzação completa) L
com Tl> TF. Uma vez que a entalpia hv pode ser calculada sabendo TF' a I
80
,
I
70L- ~~ __~~~_U~~~
,
Definindo a fracção da alimentação que é vaporizada como f = VIF, vem
~·
da equação de balanço mássico ao componente mais volátil: , 0.2 004 zf 0.6 0.8 1 o 0.2 0.4 :if 0.6
(a) x (b)
FIGURA 3-2:
-
Representação gráfica da destilação súbita (a uma dada pressão cons-
(3,1)
tante): (a) diagrama y-x; (b) diagrama T·x.y. .
ZF l-f
y=----x (3.2)
Podemos igualmente representar a destilação súbita num diagrama
f f entalpia-composição (ver Fig. 3-3).
Da equação de balanço (de energia) vemos que as entalpias do líquido
e, da equação do balanço de energia, saturado (de composição x), do vapor saturado (de composição y) e de ali-
mentação (de composição zF) são colineares. Assim, sabendo estas composi-
hF = fhv +(l-f)hL (3.3) ções o diagrama h-x-y para o sistema permite-nos determinar as entalpias.
Para uma mistura binária dos componentes A e B, a entalpía da ali-
Domesmo modo, a grandeza LlF é a fracção da corrente de alimentação mentação obtém-se facilmente (para o caso mais comum de esta corrente
que permanece na fase líquida, que é definida por q '" LIF", 1 - [, sendo, ser líquida) de
pois, LW", (1 - f)/f. (3.4)
A Eq. (3.1) ou (3.2) é a recta operatór-ia que exprime o balanço de massa
e que representada num gráfico cujas coordenadas sejam "composição do
vapor" (v) em função da "composição do líquido" (x) origina uma recta. onde TF é a temperatura da corrente de alimentação e Tref a temperatura
Para traçar esta recta precisamos apenas de dois pontos ou de um ponto e o da condição de referência, fixada para o cálculo das entalpias das várias
74 DESTILAÇÃO SÜIlITA
6.1 MISTURAS EINÁUIAS 73
correntes. A Eq. (3.4) considera que é nula a entalpia de mistura dos com-
declive da recta. Sabendo a fracçâo vaporizada [. obtemos o declive, que. ponentes da mistura líquida (o que é uma boa aproximação, apenas se os
como mostra a Eq. (3.2). é dado por -(1 - ()/f e. se soubermos a composição componentes forem estrutural e quimicamente semelhantes). De notar
da alimentação, marcamos a ordenada na origem da recta operatória.
que, embora a alimentação seja um líquido, na Fig. 3·3 o ponto representa-
Podemos também marcar o ponto para o qual zF = x. Substituindo' esta
tivo da alimentação, F, está na zona bifásica.
igualdade na Eq. (3.2), concluímos facilmente que x = y = zp. Marcamos,
pois, a recta operatória, usando este ponto e o declive da recta.
Para uma dada composição da corrente de alimentação, o valor de ZF oS p» consto
está fixo. Quando varia a fracção vaporizada, f, a fracção molar do compo-
§ LInhade união f _1
nente mais volátil no vapor e no líquido variam também, como mostra a ~ hv .. _ _.. ~.!...;.,v---...,
Fig. 3-2(a). A Fig. 3·2(h) mostra como a temperatura depende com a com- Ul
posição. a uma pressão constante.
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