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Curso Aromaterapia

A história da Aromaterapia

ORIGEM

Ao que tudo indica, o Egito foi o


berço da arte de destilação a seco
de óleos.
A arte não era usada apenas para
perfumar, mas também nas
cerimônias de adoração divina e
em alguns processos terapêuticos.
Além disso, os egípcios utilizavam
gomas e óleos para embalsamar
os mortos.
Existe uma corrente de historiadores
que afirmam que Cleópatra, a rainha
do Egito, já conhecia os
benefícios que a Aromaterapia podia
trazer.
Dizem que ela usava o poder dos
aromas para
seduzir seu amado Marco Antônio,
impregnando as velas que serviam para
iluminar suas embarcações com óleo
de jasmim.
Dizem que a história da Aromaterapia de fato começou, com a queima de madeiras, folhas,
gravetos e eucaliptos perfumados na antiguidade.

Esta prática provavelmente apareceu a partir da descoberta de que algumas fogueiras, como
as feitas de cipreste e cedro, perfumavam o ar quando eram queimadas. Na verdade, a nossa

palavra moderna perfume deriva do latim per fumum, que significa "através da fumaça". O
incenso por tanto, não foi a única utilização de fragrância nos tempos antigos.

As culturas mais antigas

valorizavam os benefícios

terapêuticos dos óleos de plantas

aromáticas.

A antiga literatura védica da Índia e


os textos históricos da medicina chinesa

documentam a importânciados óleos

aromáticos para a saúde epara a

espiritualidade.

Acredita-se que a aromaterapia foi

trazida para o mundo ocidental no tempo

das Cruzadas. Há registros da utilização

de óleos essenciais durante a praga do

século XIV.

No entanto, foi durante os séculos, XVI e

XVII que a aromaterapia se difundiu. No

fim do século XIX, experimentos

científicos realizados sobre as

propriedades antibacterianas das plantas

começaram a esclarecer a composição

química e a potencial força curativa dos

óleos essenciais. Infelizmente, em vez de

levar a um aumento do uso dos óleos

essenciais, esforços foram feitos no

sentido de imitar as suas propriedades e,

de modo crescente , os equivalentes

químicos sintéticos vêm sendo

empregado no lugar dos óleos essenciais

das plantas.

A reintrodução do uso dos

óleos essenciais começou então

nos anos 1920, com o trabalho

de , René Maurice Gattefossé,

que sentiu-se atraído pelo

potencial terapêutico dos óleos

essenciais.
Ele descobriu que o óleos

essenciais da lavanda

(alfazema) curava rapidamente

uma queimadura e que muitos

óleos essenciais eram melhores

antisépticos que seus

correspondentes sintéticos. Foi

Gatefossé quem cunhou o

termo “aromathérapie”.
Dr. Jean Valnet, um cirurgião do

exército francês, incrementou as

pesquisas utilizando óleos

essenciais no tratamento de

soldados feridos em batalha.

Mais tarde, ele usou óleos

essenciais com grande sucesso em

pacientes de um hospital

psiquiátrico.

Marguerite Maury uma terapeuta

da beleza, nos anos 1950,

introduziu clínicas de aromaterapia

na Grã-Bretanha.

Ela ensinou a esteticistas como

usar os óleos essenciais, em

massagens, para oferecer

tratamentos de rejuvenescimento

personalizados aos clientes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde –

OMS, a AROMATERAPIA é uma

Prática Integrativa e Complementar que busca

tratar o indivíduo num sentido holístico.

Para tratar e aliviar distúrbios físicos

e emocionais, a Aromaterapia utiliza os óleos

essenciais – compostos

orgânicos responsáveis pelo aroma

das plantas.

Ou seja, é uma alternativa natural, que visa a

alcançar o bem estar pleno, equilibrando o

corpo e a mente – sentimentos e emoções.

A principal vantagem de se
tratar questões físicas

e emocionais com os óleos

essenciais está, principalmente,

no fato de eles serem melhor

tolerados pelo organismo, do

que os remédios alopáticos –

muito embora esses não devam

ser totalmente substituídos -,

além de terem um custo baixo,


uma vez que são necessárias

apenas algumas gotas de

óleo essencial para um

efeito relativamente rápido

e duradouro.

Em 2006, no documento que

aprovou a Política Nacional de

Práticas Integrativas e

Complementares (PNPIC) no

Sistema Único de Saúde, em

substituição a outras já existentes.

Ressalta-se que a Portaria nº 971

estabeleceu algumas práticas

como especialidades

multiprofissionais da área da

saúde, a saber, a Homeopatia, a

Acupuntura, as Plantas Medicinais

e a Fitoterapia, o Termalismo

Social, a Aromaterapia, a Terapia

Floral entre outras.

Entendendo o Olfato

O OLFATO É o SENTIDO PELO QUAL SE PERCEBE OS

ODORES/Cheiros.

O NARIZ, EQUIPADO COM NERVOS OLFATIVOS, É O

PRINCIPAL ÓRGÃO DO OLFATO. OS NERVOS OLFATIVOS SÃO

TAMBÉM IMPORTANTES PARA DISTINGUIR O SABOR DAS

SUBSTÂNCIAS QUE SE ENCONTRAM DENTRO DA BOCA. PODE-SE


DIZER QUE MUITAS DAS SENSAÇÕES GUSTATIVAS TEM SUA ORIGEM

NO OLFATO.

"É fácil esquecer o rosto ou o formato dealgo, mas você não se


esquecerá nunca da

sensação do aroma

delicioso de uma rosa"

Pablo Neruda

O Olfato sem dúvidas é o único

sentido que tem

conexão direta com

o cérebro.

Os neurônios do

ouvido são

separados do

mundo exterior

pelo tímpano, os

dos olhos pela

córnea, mas não os

do nariz.

Na visão usa-se três cores primárias, no


paladar quatro sabores, já o olfato, precisa de cinco sensações primárias

para detectar todos os cheiros e suas nuances?

Até poderia ser, mas não é assim que funciona.

Foram feitas inúmeras tentativas para

classificar os aromas. De acordo com

Guyton pode haver 50 ou mais

sensações primárias:

• Pungente

• Floral

• Hortelã-pimenta

• almiscarado
• úrico

• Etéreo

• Canforado

• Etc…

E é exatamente por

isso que só

conseguimos

descrever os

cheiros de forma tão

eponímica como

“Ela cheira a rosas” ou

“isso tem cheiro

de esgoto! ”

Compreendendo melhor a anatomia do olfato.

A detectação e

Interpretação do cheiro

passa basicamente por três

fases:

1. Recepção:

O óleo essencial libera

notas de cabeça. As notas

de cabeça são as mais

voláteis (as primeiras notas

a saírem do óleo).

O cheiro é constituído de

moléculas voláteis (se não

fossem voláteis, não daria


para aspirá-las).

A propósito, ser volátil é

uma condição necessária,

mas não suficiente.

A molécula também tem

que ser hidrossolúvel ou

pelo menos parcialmente

solúvel em água além de

lipossolúvel (solúvel em

gordura).

As moléculas voláteis entram

pelas narinas, são aquecidas,

umidificadas e captadas pelos

receptores no epitélio olfativo

que fica dentro da cabeça Na

altura das sobrancelhas.

O epitélio olfativo é uma

estrutura menor que um selo

postal.

Sua área é de 6 a 10cm² e pode

chegar a ter aproximadamente

cem milhões de cílios

olfativos.
Não devemos pensar que por

serem chamados de cílios

olfativos ou terem a

aparência de pelinhos, são

pelos.

Na realidade; os cílios

olfativos são terminações


nervosas.

As moléculas odoríferas são

primeiro dissolvidas no muco.

Depois se ligam aos receptores

no epitélio olfativo. Cada

molécula ocupa um sítioreceptor específico.

Quando isso corre, dá-se início

a uma sequência de reações

químicas que originam,

impulsos elétricos para o

cérebro.

Inicia-se então o processo de


transmissão da informação.

A propósito, como o número de

sítios é limitado, se a

quantidade de odor for muito

intensa o sentido do cheiro se

“cansa” rapidamente, ou seja,

os receptores se tornam

saturados e o reconhecimento

dos diferentes aromas se torna

mais difícil.

2. Transmissão

Não são as moléculas que carregam o cheiro

que vão para o cérebro. Na realidade essas

moléculas odoríferas acabam sendo

eliminadas após sofrerem modificações

químicas. Isso ocorre quando duas enzimas


(o citocromo P450 e a UGT) solubilizam essas

moléculas para serem eliminadas durante a

filtração do sangue pelo rim.

O que vai para o cérebro é a informação

contida no cheiro. Para que isso aconteça,

uma proteína ativa a adenilatociclase.

Essa enzima por sua vez aciona uma “chave

química” conhecida por AMP cíclico que

transmite os impulsos elétricos. O AMP é a

sigla para o 3,5 ácido fosfórico cíclico de

adenosina.

A mensagem é enviada para dentro do cérebro através

dos neurônios olfativos. Ela passa por estruturas

chamadas glomérulos que juntamente com as células

mitrais e o apoio de outros neurônios fazem pelo menos

duas coisas muito importantes:

• Acabam reduzindo a complexidade dos odores aos

básicos;

• Distribuem impulsos de praticamente 1000 neurônios

tanto para:

• O córtex olfativo, localizado na superfície medial do lobo temporal) – uma

estrutura do sistema límbico;

• Quanto para a área olfativa medial anterior ao

hipotálamo.

Nada no cérebro é simples ou

linear. O córtex cerebral (parte

pensante)

Também envia outras mensagens

ao bulbo via neurônios


modificando inclusive a própria

reação do bulbo olfativo ao

cheiro. Por exemplo, o óleo

essencial de hortelã-pimenta

pode abrir nosso apetite.

O córtex cerebral, entretanto,

também pode nos fazer perder o

apetite após uma refeição.

As características olfativas não

mudaram, o que mudou foi nossa

resposta à maneira como

interpretamos agora esse aroma.

Com isso chegamos

a terceira e última

fase da anatomia

olfativa responsável

pela percepção e

identificação dos

3. aromas:
o rinencéfalo.

Identificação:

O rinencéfalo, ou encéfalo

olfatório é responsável pela

recepção, condução e integração

das sensações olfatórias. Ele é

constituído de todas as estruturas

relacionadas diretamente com a

olfação, especificamente:
• O nervo e o trato olfatório;

• O bulbo olfativo;

• A estria olfatória lateral e;

• O úncus.

Vamos simplificar e focar

apenas na estrutura que

nos interessa:

O bulbo olfativo é uma

pequena estrutura sólida e

ovoide, onde ocorre a

percepção e identificação

do cheiro.

Essa estrutura consegue

distinguir se o odor de

queimado é de uma folha

de papel ou de uma folha

de árvore, mesmo que não

estejamos olhando.

O conteúdo da

informação recebida

pelos impulsos nervosos

deflagrados nos cílios

que chegam ao bulbo

olfativo, é retransmitido

através de sinapses para

regiões do sistema

límbico responsáveis

pelos mecanismos

comportamentais e
viscerais (uma vez que o

sistema límbico também

desempenha um papel

no controle do sistema

nervoso autônomo)

Muitas pesquisas foram feitas indicando que o bulbo olfativo envia

sinais elétricos para o sistema límbico.

Apesar dos impulsos nervosos serem

elétricos, a transmissão desses impulsos de

um neurônio (célula nervoso) para outro,

ocorre quimicamente e não eletricamente.

Em outras palavras, a transmissão do

impulso na sinapse é de natureza

fundamentalmente química. Como as

extremidades das células não se tocam por

haver um espaço microscópico entre elas, o

jeito que o cérebro encontrou para “fechar o

circuito” foi fazer as extremidades terminais

das células nervosas emitirem pequenas

quantidades de acetilcolina na direção das

extremidades receptoras.

Significado de Aromaterapia

O termo “Aromaterapia”

é aplicado a um ramo da

Fitoterapia.

“Aroma” significa cheiro


agradável e

“terapia”, tratamento que

visa à cura de uma

indisposição mental ou física.

É uma das pricipais e mais estudadas práticas terapêuticas que se

utiliza das propriedades dos óleos

essenciais 100% puros para

restabelecer o equilíbrio e a

harmonia pessoal.

É uma Terapia holística por atuar

nos sistemas físicos, nas emoções

e namente, promovendo a saúde

físicae o bem estar. Tornou-se um

recurso natural muito utilizado na

área da cosmética, estética facial,

corporal e higiene pessoal.

A terapia que trabalha por meio

de aromas é praticada desde pelo menos o

Egito antigo por diversos povos.

No entanto, é importante não

confundir óleos essenciais com

essências - que não possuem

qualquer tipo de efeito.

Os óleos essenciais são feitos a

partir de plantas medicinais e

possuem efeitos terapêuticos, já

estudados e comprovados pela

ciência.

A Aromaterapia pode ser


utilizada todas as vezes que

a pessoa sentir necessidade

de buscar algum tipo de

efeito terapêutico para sua

vida.

O ideal é lançar mão dos

óleos que têm mais a ver

com seu momento ou


ambiente no qual se

encontra. Cada um oferece

uma propriedade diferente

e faz sentir várias

sensações.

Os óleos essenciais são

substâncias químicas produzidas

pelas plantas para sua proteção

e reprodução.

Podemos encontrá-los nas

folhas, flores, cascas de fruto,

galhos, raízes, sementes e

troncos.

Eles residem em pequenas

bolsas (tricomas) nas plantas, e

são rompidos naturalmente por

elas, liberando uma nuvem

aromática ao seu redor, ou,

podem ser rompidos

intencionalmente durante o

processo de extração do óleo.

Os óleos essenciais são

considerados a alma e a essência

da planta, e são utilizados há muito

tempo por suas excelentes

propriedades.

São altamente concentrados e

muito complexos, podendo

ultrapassar 300 componentes


químicos dependendo do óleo.

Possuem princípios ativos

potentes, porém por ser tamanha

sua complexidade, os efeitos

secundários indesejados são

minimizados no organismo,

atuação esta diferente de quando

isolamos este mesmo princípio

ativo.

O óleo essencial não é

uma gordura em si,

diferente do óleo

vegetal, mas é

denominado “óleo”

por solubilizar-se em

fase oleosa e não em

água.

Penetra muito bem

em nossa membrana

celular, até 100 vezes

mais que a água, e

dissolve-se bem nos

lipídeos de nosso

corpo.
A aromaterapia

potencializa

especialmente o

sentido do olfato.

Assim como a musicoterapia

mostra a influência que existe

entre uma melodia e o estado

de humor, do mesmo modo, um

aroma pode influenciar a

maneira como as pessoas se

sentem graças ao odor

experimentando de

determinada sensação.

Essa terapia também pode ser

saudável para melhorar a

vitalidade e prevenir o cansaço

físico e mental acumulado.

Como uma forma de medicina


complementarr, a Aromaterapia

está ganhando impulso.

Usada em aplicações variadas é

utilizada para alívio da dor, no

mal estar, melhora o humor e

também as funções cognitivas.

Há um grande número de óleos


essenciais disponíveis, cada um

com as suas próprias

propriedades terapêuticas

Composição química dos Óleos Essenciais

Os componentes dos óleos essenciais são

classificados em famílias químicas de acordo

com sua estrutura molecular. Conhecer as

famílias químicas e suas

propriedades terapêuticas é muito

importante para sabermos quais óleos

essenciais usar. Há também diretrizes de

segurança de cada família.

Tenha em mente que os óleos essenciais são

complexos, individualmente, e nem sempre

seguem 100% os aspectos gerais da família

química à qual pertencem.

Monoterpenos:

Os componentes dessa família

química evaporam rapidamente e

são considerados “notas de topo”,

por serem os primeiros aromas

que sentimos quando

inseridos em uma sinergia (blend).

Em geral os Monoterpenos são:

• Anti-sépticos: Ótimos para


cortes.

• Analgésicos: Aliviam a dor.

• Aumentam a circulação

sanguínea.

• Descongestionantes: Aliviam o

congestionamento das vias

respiratórias.

• Antibacterianos: (alguns também

antivirais).

Alguns Óleos Essenciais com mais de

60% de monoterpenos em sua

composição:

Bergamota, Pimenta Preta, Cipreste,

Grapefruit, Junípero (Bagas), Limão,

Laranja Doce, Ravintsara (semelhante

ao eucalipto), Alecrim, e Abeto

(Sibéria).

Considerações de segurança:

Monoterpenos oxidam com mais

facilidade do que outros

componentes, por isso têm uma vida

útil de somente 1-3 anos. Uma vez

oxidado, eles podem causar irritação

na pele, sendo melhor descartá-los


(ou difundi-los)

Sesquiterpenos:

É difícil generalizar as propriedades

terapêuticas desta família química.

A seguir enumeramos algumas características gerais

pelas quais podemos conhecer algumas das

suas propriedades terapêuticas.

Em geral os Sesquiterpenos são:

• Antifúngicos: Mirra, Patchouli.

• Analgésico: Pimenta Preta, Camomila

Alemã, Gengibre, Mirra, Ylang Ylang.

• Antisséptico: Cedro, Gengibre, Mirra,

Vetiver.

• Anti-inflamatório: Cedro, Camomila Alemã,

Gengibre, Mirra, Patchouli, Ylang Ylang.

• Antiespasmódico: Camomila Alemã,

Gengibre.

(Um antiespasmódico é uma droga que suprime a contração do tecido muscular liso,
especialmente em órgão tubulares. O efeito

produzido é o de prevenir a ocorrência de espasmos no estômago, intestino ou bexiga.)

• Sedativo: Camomila Alemã, Mirra,


Patchouli, Ylang Ylang.
Considerações de segurança:

Não há considerações especiais de


segurança quanto a

essa família química. Quando

oxidados, podem ser irritantes.

Eles têm uma vida útil

longo – estima-se de 6 a 8 anos.

Monoterpenóis:

A estrutura dessa família química é semelhante à

dos monoterpenos. O que os diferencia? Apenas

uma molécula de hidroxila. A localização desta

molécula determina a propriedade terapêutica do

óleo. A gama das propriedades

terapêuticas dos Monoterpenóis é bem variada:

• Agente anti-infeccioso poderosos (e.g. terpineno4-OL). Esse componente químico é


encontrado no

Óleo Essencial de Tea Tree (Melaleuca).

• Antibacteriano, Antifúngico, e mesmo Antiviral,

graças ao linalol, que é um

componente químico encontrado no Óleo Essencial

de Lavanda e Pau Rosa.

• Antiespasmódico graças ao mentol, um

componente primário encontrado no Óleo

Essencial de Hortelã Pimenta.


• Ação antifúngica : óleo Essencial de Gerânio.

Alguns Óleos Essenciais com alta concentração de


Monoterpenóis são:

Rosa Absoluto (93%), Pau Rosa (91%), Palmarosa

(80%), Tomilho qt. linalol (61%) e

Manjericão (56%).

Considerações de segurança:

A única consideração de

segurança desta família

química é em relação ao

mentol, que pode irritar

a pele. O mentol deve

ser evitado em crianças

com menos de 5 anos de

idade. A vida útil é de

aproximadamente 3-5

anos.

Sesquiterpenóis:

Os Óleos Essenciais desta família química são

considerados notas de “base”.

isso, são as últimas notas que saem de um

determinado recipiente, quando você está

cheirando uma sinergia (blend). O Óleo

Essencial de Sândalo tem em sua composição

85% de sesquiterpenóis.
Em geral, as propriedades terapêuticas dessa família são:

• apoio imune

• Anti-inflamatórios

• Sedativo

• Cura da pele

• Antibacteriano

• Antiespasmódicos

• Excelentes tônicos para o sistema linfático,

bem como para veias.

Considerações de segurança:

Não há preocupações de

segurança especiais para

esses óleos. Sua vida útil é de

aproximadamente 6-8 anos

Ésteres:

Esta família química é conhecida por suas

potentes propriedades antiespasmódicas.

Mas além disso, muitas vezes também são:


• Sedativos.

• Calmantes.

• Analgésicos

• Anti-inflamatórios.

• Ajudam o corpo a lidar com o estresse.

Alguns dos óleos essenciais com altas

porcentagens de ésteres são: Camomila

Romana (80%), Jasmim Absoluto (52%) e

Helichrysum (49%).

Considerações de segurança:

Em geral, os ésteres são seguros, se a

diluição apropriada for respeitada.

Existem apenas dois componentes que

é melhor evitar: Salicilato de Metilo

(presente no Óleo Essencial de

Bétula), e o Acetato de Sabinil

(presente no Óleo Essencial de

Zimbro). O Salicilato de Metilo pode

ser venenoso se usado em longo prazo

na pele, e o Acetato de Sabinil pode

causar toxicidade no fígado. A vida

útil é de aproximadamente 3-5 anos.


Fenóis:

Essa família química é muito

ativa e estimulante – uma

excelente escolha quando

você quiser dar um safanão

em uma infecção agressiva.

O Óleo Essencial de Cravo

(Botão) é composto por

67% de fenóis, ele é a

“menina dos olhos” dessa

família química. Excelente

para combater infecções,

mas deve ser evitado por

pessoas sobre diluidores de

sangue devido a seu alto

eugenol.

O Eugenol é um líquido oleaginoso incolor ou amarelo, de odor forte e aromático de cravo e


sabor picante. Nas pastas de oxido
de zinco e eugenol tem boa compatibilidade biológica, o que pode influenciar a reparação
tanto do órgão pulpar como das

feridas cirúrgicas.

Considerações de segurança:

Ao usar Óleos Essenciais com alta

concentração de fenóis é

aconselhável que eles sejam bem

diluídos.

Não utilize mais do que 5 gotas

por 30 ml de Óleo Carreador (1%

de diluição), para evitar irritação

nas membranas mucosas e na


pele.

A vida útil é de

aproximadamente 3 anos.

Aldeídos:

Os aldeídos são excelentes para as questões

fúngicas. O Óleo Essencial de Melissa e seu

quase gêmeo, o Óleo Essencial de CapimLimão, são dois Óleos que possuem em

torno de 80% de aldeídos. O Neral e o

geranial são dois aldeídos que

esses dois Óleos compartilham. Em geral,

essa família química possui as seguintes

propriedades terapêuticas:

• Anti-fúngicos.

• Antibacterianos.

• Anti-inflamatórios.

• Antiespasmódicos.

• Sedativo.

• Podem também reduzir a febre

Considerações de segurança:

Esta é outra família química em que a baixa

diluição e o uso de curto prazo são


altamente aconselháveis.

Diluições acima de 1% podem resultar

em irritações de pele.

Os aldeídos definitivamente não são

recomendados para uso interno, nunca

mesmo que em doses baixas.

As pessoas que sofrem com glaucoma ou

câncer relacionado ao estrogênio devem ser

particularmente cautelosas com essa

família química.

Aldeídos oxidam facilmente e têm uma vida

útil de cerca de 1 a 3 anos.

Cetonas:

As principais razões para escolher os

Óleos Essenciais da família química

cetona são suas propriedades

expectorante e mucolítica, tornando-os

excelentes aliados no combate às

infecções das vias respiratórias.

O Óleo Essencial de Hortelã Pimenta

tem mais cetonas do que a maioria dos

outros Óleos Essenciais, embora o

Alecrim, o Vetiver, e o Lavanda Spike

tenham uma quantidade considerável

também.

As Cetonas geralmente possuem

as seguintes propriedades:

• Analgésicos.
• Antiespasmódicos.

• Rubefacientes (hiperemia local).

• Cicatrizantes.

• Eficazes na cicatrização de

feridas.

Considerações de segurança:

Embora as cetonas tenham componentes

inteiramente não tóxicos, há preocupações

importantes no que diz respeito à cânfora. Alguns

efeitos indesejáveis já foram relatados em relação

à cânfora, eles incluem:

• Colapso respiratório em lactantes.

• Convulsões ou Abortos devido a doses orais quase

fatais.

• Estímulo do sistema nervoso central.

• Preocupações hepáticas e renais quando usado a

longo prazo.

• Os componentes pulegona e tujona, potenciais

abortivos, são encontrados nos Óleos Essenciais de

Hissopo, Sálvia, Artemísia, Tuia e Poejo. Não é

recomendado o uso em grávidas ou em crianças. O


uso a curto prazo e com diluições baixas (1%) é

considerado seguro.

Considera-se que sua vida útil é de 3-5 anos

Éteres:

Os éteres são antiespasmódicas

muito eficazes.

Alguns óleos essenciais conhecidos

e ricos em éteres são: Anis, Ervadoce, Noz-moscada e Estragão.

As considerações de segurança

para essa família química são

muitas, recomenda-se seu uso

apenas, quando Óleos Essenciais

ricos em Ésteres não funcionem.

Os riscos envolvidos em seu uso incluem: toxicidade

hepática, atividade semelhante ao estrogênio, efeitos

neurotóxicos, são psicotrópicas (influenciam o humor

e o comportamento, além de afetar o cérebro) e a

genotoxicidade (interfere com o DNA).

Os componentes Ester específcos e as preocupações

de segurança que apresentam são as seguintes:

• Apiole - doses orais são venenosas e podem causar

aborto.

• Metil-chavicol (estragole) - cancerígeno em ratos,

susceptíveis de causar câncer em seres humanos. As


percentagens elevadas de estragole são encontradas

nos Óleos Essenciais de Estragão e Manjericão (qt.

Metil Chavicol).

• Eugenol de metilo - doses elevadas são

cancerígenas.

• Safrole - tóxico para os rins e fígado, quando

tomado em doses elevadas, oralmente. Este

componente é encontrado em porcentagens

elevadas no óleo de Cânfora e

Açafrão.

• Trans-anetol - Hepatotóxico. Evite se estiver grávida

ou amamentando. Este componente é encontrado

em altas concentrações em Óleos Essenciais de Anis

e Erva-Doce.

Considerações de segurança:

De todas as famílias químicas, os

Éteres apresentam as questões

de segurança mais sérias. Isso é

preocupante, porque muitas

pessoas vêem os nomes de ervas

de uso comum no dia-a-dia, como

Erva-Doce, Manjericão e NozMoscada e ficam menos

preocupados com a dosagem,

devido à sua familiaridade.

Um resumo para te ajudar nos estudos


Monotepenos - Oxidam com mais facilidade do que outros componentes, por

isso tem uma vida útil de somente 1 - 3 anos. Uma vez oxidado, eles podem causar iritação na
pele

sendo melho descarta-los ou difundi-los.

Sesquiterpenos - Não há considerações especiais de segurança quanto a essa família química.

Quando oxidados, podem ser irritantes. Eles tem em média uma vida útil longa 6 - 8 anos.

Monoterpenóis - A única consideração de segurança desta familia química é em relação ao


mentol

que pode irritar a pele. O metol deve ser evitado em crianças com menos de 5 anos de idade.
A vida útil é de aproximadamente 3 - 5 anos

Sesquiterpenóis - Não há preocupações de segurança especiais para esses óleos.

sua vida útil é de aproximadamente 6-8 anos

Ésteres - Em geral, os ésteres são seguros, se a diluição apropriada for respeitada. Existem
apenas dois componentes que é melhor evitar

O Salicilato de Metilo (presente no òleo Essencial de Bétula), e o Acetato de Sabinil (presente


no Óleo Essencial de Zimbro). O Salicilato de Metilo

pode ser venenoso se usado em longo prazo na pele, e o Acetato de Sabinil pode causar
toxidade no fígado.

A vida útil é de aproximadamente 3 - 5 anos.

Fenóis - Ao usar Óleos Essenciais com alta concentração de fenóis é aconselhável que eles
sejam bem diluídos. Não utilize mais do que 5 gotas por 30ml de Óleo Carreador (1% de
diluição)

para evitar iritação nas memranas mucosas e na pele. A vida útil é de apoximadamente 3 anos.

Aldeídos - Esta é outra família química em que a baixa diluição e o uso de curto prazo são
altamente aconselháveis. Diluições acima de 1% podem resultar em irritações de pele. Os
aldeídos definitivamente não são

recomendados para o uso interno. NUNCA, mesmo que em doses baixas. As pessoas que
sofrem com glaucoma ou câncer relacionado ao estrgênio devem ser particuarente cautelosas
com essa família química.
Aldeídos oxidam facilmente e tem uma vida útil de cerca de 1 - 3 anos

Cetonas - Embora as cetonas tenham componentes inteiramente não tóxicos, há


preocupações impotantes no que diz respeito à cânfora.

Alguns efeitos indesejáveis já foram relatados em relação à cânfora, eles incluem

- Colapso respiratório em lactantes.

- Covulsões ou Abortos devido a doses orais quase fatais.

- Estímulo do sistema nervoso central.

-Preocupações hepáticas e renais quando usado a longo prazo.

Pinocânfora e isopinocânfora também são neurotóxicos, e esses componentes são encontratos


no Óleo Essencal de Hissopo.

Os componentes pulegona e tujona, potenciais abortivos, são encontratos nos Óleos Essenciais
de Hissopo, Sálvia, Artemísia, Tuia e Poejo.

Não é recomendado o uso em gráivdas ou em crianças. O uso a curto prazo e com diluições
baixas (1%) é considerado seguro. Estima-se sua vida útil de 3 - 5 anos.

Éteres - De todas as famílias químicas, os Éteres apresetam as questões de seguraça mais


sérias. Isso é preocupante, poque muias pessoas vêem os nomes de ervas

de uso comum no dia-a-dia, como Erva-Doce, Manjericão e Noz Moscada e ficam menos
preocupados com a dosagem, devido sua familiaridade.

Métodos de Extração dos Óleos Essenciais

Os óleos essenciais

são a forma de

energia vegetal

mais concentrada

que existe e podem ser usados

em tratamentos de
beleza, estética,

saúde e bem estar.

Podemos extraí-los de folhas,

flores, caules, sementes,

raízes ou cascas.

Para obter um litro de óleo

essencial são necessárias

centenas de quilos de plantas.

Milhares de plantas possuem

óleos essenciais.

São plantas de cheiro forte e

característico, como lavanda,

menta, orégano, manjericão,

eucalipto, citronela, alho,

cebola, entre outras.

Os óleos essenciais

possuem

características físicas

similares ao álcool e

ao éter.

São voláteis, não

possuem viscosidade

de óleo e não

deslizam quando

aplicados diretamente

sobre a pele.

Para aplicação são

indicados sempre

diluídos em óleos

vegetais ou bases

neutras cosméticas.
O óleo essencial é a

quintessência da planta. Sua

extração é um trabalho

árduo, porém compensador.

Existem varias maneiras de

se extrair os óleos. Mas

alguns fatores são

importantes:

✓ Rendimento de cada

método

✓ Aplicação final do óleo


essencial

✓ Localização do óleo

essencial na planta

✓ Maneira de preparar as

plantas antes da extração

O que são Óleos Essenciais?

São substâncias aromáticas

presentes nas estruturas de

determinadas plantas, chamadas

plantas aromáticas. Através de

processos extração conseguimos

obter estas substâncias, que além

do aroma concentrado, possuem

também um efeito terapêutico em

nosso organismo.

Existem seis tipos de extração

para a obtenção de dos Óleos

Essenciais

Destilação a Vapor

Este é o método mais

utilizado no mundo inteiro

para extração de Óleos

Essenciais. Consiste em

submeter o material vegetal à

ação do vapor d’água


extraindo o óleo por meio do

“arraste do vapor”.

A dinâmica acontece assim: o

vapor d’água passa através

do tecido da matéria

prima vegetal retirando o

óleo que está dentro de

suas glândulas.

Logo que o óleo sai, ele

sofre um choque térmico

vaporizando o que o faz

ser arrastado até atingir o

condensador onde esse

hidrolato (nome dado a

essa água condensada

com nutrientes resultante

do processo de extração)

resfria-se voltando a fase

líquida.

Por fim, essa mistura sofre

o processo de destilação

que separa a água do óleo

essencial.

É importante

lembrar que para se

ter uma eficiente e

completa extração

do Óleo Essencial, é

necessário que o

material a ser
destilado deve sofrer

um processo de

eliminação de

resíduos (impurezas

na biomassa).

Prensagem a Frio

A Prensagem a Frio é a maneira

mais empregada na extração de

óleo de frutas cítricas como

limão, laranja, Acerola etc. No

Brasil e na maioria dos outros

países, este método é muito

empregado em empresas

produtoras de suco para extrair

seu insumo.

Esse processo consiste em colocar a

matéria prima em uma

prensa hidráulica que

esmaga até expelir todo

o suco e o Óleo essencial

delas.

O Óleo Essencial então é

separado do suco com

ajuda de jatos d’água que

formam uma emulsão

composta por 1% a 3%

de Óleo Essencial,

fragmentos sólidos e
outros detritos, que logo

em seguida são

separados por um

ciclone

Finalizada esta etapa, o

óleo passa por um

conjunto de centrífugas

para clarificação

deixando-o em três

fases:

• Uma fase leve (rica em

óleo)

• uma fase intermediária

(rica em água)

• uma fase pesada (rica

em sólidos insolúveis).

Por fim a fase leve (que

contém até 80% de óleo)

é levada para tanques

decantadores para

separação final.

Hidrodestilação

Esse método é muito

utilizado em laboratórios.

Ele consiste em mergulhar


toda a matéria prima

vegetal, o que o diferencia

da destilação a vapor.

A extração, por sua vez,

ocorre a uma temperatura

inferior a 100ºC, o que,

apesar de tornar a

destilação mais lenta e com

menor rendimento, evita a

perda de compostos

sensíveis a altas

temperaturas.

Industrialmente este processo


é considerado antigo, ultrapassado.

(comum em processos mais artesanais)

mas ainda é praticado em

diversos países em

desenvolvimento onde o

acesso a caldeiras a vapor é

mais difícil.

Enfleurage

Conhecido com Enfleurage ou

enfloração é uma técnica

utilizada desde o século XVII

para extração de Óleos

Essenciais de matérias primas

mais delicadas como rosas,

jasmins, violetas, flores

emblemáticas cultivadas em
Grasse cujo os compostos

podem sofrer alterações e

perder propriedades quando

usados outros tipos de

extração. Apesar de ser um

processo lento, caro e

praticamente inutilizado, o

enfleurage ainda resiste e é a

todo momento reinventado

com uso de novas tecnologias.

O método clássico, por sua vez,

consiste em picotar as pétalas da

flor e colocá-las sobre algumas

placas de vidro em contato com

uma gordura animal ou vegetal

inodora que funciona como espécie

de esponja.

Após 24h as pétalas são

substituídas repetindo este

processo por semanas até que a

gordura assuma um aspecto de

“pomada” saturada de óleo.

Então esta gordura é destilada

obtendo-se um concentrado oleoso

aromático que, por fim, é misturado

com álcool e novamente destilado

formando, por sua vez, o Óleo

Essencia

Extração por Solventes


Algumas plantas e vegetais possuem

características que as tornam muito

delicadas e sensíveis não podendo ser

submetidas a altas temperaturas não

podendo, portanto, ser extraídas por

destilação a vapor.

São os casos das Rosas, Jasmins e a Flor de Larajeira (Neroli) que precisam de

métodos de extração menos agressivos

para se obter o máximo de suas

propriedades.

Nestes casos, o uso de solventes como

hexano, benzeno, tolueno ou éter de

petróleo acabam por ser uma ótima

opção, pois preservam as características

e qualidades dos vegetais em questão.

Quando acontece a extração

por meio de solventes

originam-se dois produtos: o

Concreto e, posteriormente, o

Absoluto. O concreto é a

primeira etapa resultante da

extração por meio de

solventes descrita acima, que

são apolares.

(Moléculas Apolares: não existe diferença de eletronegatividade entre os átomos)

Nessa etapa, além do Óleo Essencial,

são obtidas parafinas, ceras gorduras,

pigmentos e outros compostos oleosos,

razão pela qual o composto possui uma

consistência pastosa ou semi-sólida.


Já o absoluto é obtido quando o

concreto é submetido a outro solvente,

agora polar(Moléculas polares são aquelas que apresentam polos (positivo e negativo) e
unem-se por meio desses polos)

como o etanol. Nesse caso

o solvente purifica a mistura das

substâncias citadas levando a um

produto final de consistência mais

líquida.

Atualmente as novas

tecnologias conseguem

eliminar

consideravelmente os

solventes do concretos e

absolutos, o que tornava

o processo antigamente

perigoso, deixando

praticamente nenhum

solvente (traços)

deixando-os a níveis

seguros para uso

Fluídos Supercríticos

Nos últimos anos o método

de extração de Óleos

Essenciais usando Fluídos

Supercríticos vem ganhando

muito espaço nos processos

industriais.
Isso porque ele apresenta

uma grande vantagem em

relação às outras técnicas

uma vez que ele usa uma

tecnologia atóxica, limpa e

não residual que mantém a

integridade quase que total

da matéria-prima usada.

O processo se baseia na ideia de

usar gases que, em determinada

temperatura e pressão, ficam em

um estágio entre o líquido e o

gasoso (tornando-se supercríticos)

podendo agir como solventes de

matéria-prima.

O gás mais utilizado para estes

processos é o CO2 supercrítico que,

além de ser barato e abundante,

apresenta uma densidade

relativamente alta (como à de um

líquido), baixa viscosidade e alto

poder de penetração (característica

predominante dos gases) o que lhe

confere excelentes qualidades de

penetração.

Outro destaque fica por conta do

fato de que, para obtê-lo, é preciso

operar todo o sistema a uma

temperatura de 31,04ºC à uma

pressão de 73,8 bar.


Por causa disso, o método não

oferece riscos de reações

secundárias como oxidações,

reduções, hidrólises e degradações

químicas.

O método para extração de Óleos

Essenciais funciona da seguinte maneira: A

biomassa é colocada dentro de um cilindro que

possui, nas duas pontas, uma capa de metal poroso

que tem a função de permitir a circulação do fluído

supercrítico e das substâncias que foram

dissolvidas.

Com isso, o CO2 passa através da matéria-prima

dissolvendo os óleos até um certo nível de

solubilidade de equilíbrio. Após esse processo a

solução gasosa sai do extrator e passa por uma

válvula que reduz a pressão, causando o que

chamamos de “precipitação dos componentes”

dentro do separador.

Nesta etapa o CO2 é separado do óleo e é reciclado

dando início a um novo ciclo. São vários ciclos que

acontecem, tanto no cilindro quanto no separador,

até que todos os componentes sejam extraídos e

coletados no separador.

A principal razão (talvez a única) que não faz com

que este método seja amplamente utilizado, se dá

pelo fato de seus equipamentos de extração serem

muito caros. Para se ter uma ideia, uma unidade

industrial dessas chega a custar milhões de dólares.


Abaixo, alguns dos Óleos Essenciais mais utilizados na aromaterapia

Jasmim

Nome científico Jasminum officinale L. fam. Oleáceas / Jasminum affine Royle / Jasminum
poeticum Hort / Jasminum vulgatos Lam

Nomes populares Jasmim da itália / Jasmim dos açores / Jasmim trepador / Jasmim galego

Origem (trepadeira) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Índia, França, Marrocos, Egito, Japão, China,
Itália.

Método de extração Enfloagem com extração do álcool

Rendimento 1000 kg de flores recém colhidas para extrair 1 kg de absoluto

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial Acetato de benzila, álcool benzílico,


linalol, farnesol, jasmonato de metila, cisjasmona, indol (benzopirrol)

Indicação terapêutica Cólica mestrual, nervosismo, impotência, frigidez, insônia,


depressão,tosse, rouquidão, dermatite de origem psicossomática, gripe, resfriado, indicado
também para dores do parto.

Propriedades medicinais Anti-séptico, cicatrizate, antiespasmódico, galactogogo, sedativo.

Ação psicológica Antidepressivo, afrodisíaco, estimulate. É indicado especialmente para


perturbações emocionais.

Modo de usar banho, massagem, aromatização ambiental, fricção, compressa e loção.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de canela da china, verbena, gengibre, camomila,
alcaravia, conetro, noz-moscada, cravo, patchuli, rosa, ylang-ylang, canela e sândalo.
Cuidados O absoluto de jasmim deve ser evitado por GRÁVIDAS E BEBÊS, pois pode causar
dores de caeça devido ao seu intenso floral de aroma rico e adocicado. Se usado em excesso,
pode aumentar a secreção de catarro.

Laranja Doce

Nome científico Citrus aurantium L. subespécie sinensis, fam. Rutáceas / Citrus aurantium var.
dulcis Citrus sinensis Osbeck, Citrus aurantium Risso

Nomes populares Laranja doce, Laraja caipira, essência de portugal

Origem (árvore) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Eua,Costa do Marfim, Brasil e Itália.

Método de extração prensagem da casca da árvore

Rendimento 50 a 300kg de casca fresca da fruta madura para extrair 1 kg de Óleo essecial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 90% d-limonemo, citral, aldeído sob
forma de n-octanal, n-decanal, n-dodecaal, além de vestígios de farnesol e nerolidol.

Indicação terapêutica Febre, nevralgia, palpitação, soluço, insônia, tosse, bronquite e falta de
apetite.

Propriedades medicinais Anti-séptico, febrífugo, estomáquico, antiespasmódico e


anticelulítico.

Ação psicológica Sedativo e refrescante

Modo de usar massagem, banho, difusor, infuso, inalação

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de gerânio, néroli, toranja, vetiver e petitgrain.
Cuidados Evite exposição solar quando utilizado o óleo essecial para massagem.

Limão

Nome científico Citrus medica L. subespécie limonum Risso, fa. Rutáceas / Citrus Limonia
Osbeck / Citrus limon (L.) Brum. F. / Citrus limonum Risso

Nomes populares Limão azedo, limão amargo, limão comum, limão da botica, limão silvestre,
limão de molho, limão miúdo, limão siciliano

Origem (auranciácea arbórea) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Itália, Eua, Brasil, Espanha e Israel

Método de extração prensagem da casca do fruto

Rendimento 100 a 150 kg de casca fresca do fruto verde para extrair 1 kg de Óleo essencial.

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 70 a 80% d-limoneno, 8 a10% B-pinemo,


a 8 a 10%
y-terpinemo, 2 a 4 % citral. O restante se comple com alta-pinemo, citronelal, aldeídos,
(ocilíaco, nonílico) e vários álcoois (linalol, geraniol, citronelol), que se encontram sob forma de
ésteres ( acético, cáprico e láurico).

Indicação terapêutica Osebidade, Perda ou diminuição da voz, reumatismo, gota, gengivite,


hipertensão, icterícia, sarna, picada de insetos, furúnculo, verruga, torciloco, pústula,
ansiedade, nervosismo, acúmulos linfáticos, unha quebradiça, pele rachada, vômito, gripe,
resfriado e sinusites.

Propriedades medicinais Anti-séptico, laxante, hipotensor antiescorbútico, hemastótico,


febrífugo, anticelulítico, bactericida, imunoestimulante da leucocitose, repelente de insetos.

Ação psicológica Antidepressivo, calmante, ajuda a concentração, sedativo


Modo de usar massagem, fricção, compressa, loção, imersão das unhas em óleo carredor com
3% de Óleo essencial, banho, máscara facial, suco de fruta.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de Alecrim, bergamota, camomila, erva cidreira,
funcho, gerânio, hissopo, hotelã-pimenta, ylang-ylang, jasmim, manjericão, néroli, óregano,
patchuli, rosa, sálvia-esclaréia, sálvia officinalis, toranja, verbena-limão, zimbo.

Cuidados É um óleo que deve ser diluído antes de ser usado (concentração 2%). Evite
exposição solar quando utilizado o óleo essencial de limão em massagem corporal.

Manjericão

Nome científico Ocimum basilicum L. , fam. Labiadas / Ocimum pilosoum willd.

Nomes populares Alfafa-cheirosa, basilicum-grande, erva-real, manjericão dos cozinheiros,


alfavaca e alfádega.

Origem (erva) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Madagascar, Eua, Fraça, Itália e Espanha.

Método de extração destilação a vapor

Rendimento 500 a 800 kg de folhas e sumidades forais da extrair 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial Metilcavicol (estragol), cineol, lonalol,


eugenol, pineno, timol e alcanfor.

Indicação terapêutica Dor de garganta, tosse, rouquidão, amigdalite, má digestão, prisão de


ventre, cólica, náusea, auxilia no processo de produção de leite, insônia, verruga, placa
dentária, enxaqueca e picada de insetos.
Propriedades medicinais Anti-séptico, antiespasmódico, diurético, expoectorante e
estimulante do córtex adrenal.

Ação psicológica Tônico do sistema nervoso e sedativo.

Modo de usar Infuso para gargarejo (trata as vias respiratórias), infuso para tratamento de
aftas, massagem, fricção, repelente de inseto e condimento para culinária.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de bergamota, gerânio, hissopo, alfazema, alecrim,
cipreste, cedro, limão, sálvia-esclaréia, tomilho, orégano, melaleouca e zimbro

Cuidados Evite usar esse óleo em grávidas. Em dosagem excesiva, o efeito sedativo do óleo de
manjericão pode se tornar altamente depressivo

Manjerona

Nome científico Origaum ajorana L. fam. Labiadas / Majorana hortensis Moench / Majorana
crassa Moench / Majorana fragans Rafin / Majorana ovatifolia Stokes / majorana tenuifolia S.F
Gray / Majorana vulgaris S.F Gray

Nomes populares Manjerona-verdadeira, majerona-doce, orégano-vulgar, majerona hortensis,


amaracus, majerona-inglesa e flor de himeneu

Origem (erva) Nordeste da África

Principais países produtores de Óleos esseciais Espaha, Tunísia, Marrocos, Egito e Hungria.

Método de extração destilação a vapor

Rendimento 100 a 200kg e sumidade florais para extrair 1 kg de Óleo Essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial


Indicação terapêutica Flatulência, cólica, menstruação, catarro, tosse, resfriado, asma, coriza,
gota, reumatismo, contusão, tensão, tensão nervosa, enxaqueca, depressão, angústia, insônia,
hipertensão e varizes.

Propriedades medicinais Expectorante, estomáquico, tônico peristáltico, annalgésico,


bactericida, fungicida, galactagogo, acelera o metabolismo, antiespoasmódico, cicatrizante,
diurético e vasodilatador.

Ação psicológica Relaxante e sedativo

Modo de usar Infuso, inalação, banho, massagem, gargarejo, condimento e licor.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de alfazema, bergamota, alecrim, eucalipto comum,
hortelã-pimenta, cipreste, limão, zimbro.

Cuidados Seu uso em dose elevada pode causar dor de cabeça, diminuição do apetite sexual e
provoca efeito narcótico. Deve-se evitar usar durante a gravidez.

Mirra

Nome científico Commiphora mirrha (Nees) Engl. fam. Burseráceas

Nomes populares Mirra

Origem (arbusto) Península arábica

Principais países produtores de Óleos esseciais Irã, Sudão, Somália, Líbia e Etiópia

Método de extração Faz-se a extração com álcool e depois a hidrodestilação

Rendimento 20 kg da goma oleorresina para extrair 1 kg de Óleo essencial.

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial O exsudado de mirra contém 50 a 60%


de uma goma (viscosa, pegajosa, hidrossolúvel) que associada a uma oxidase acaba
hidrolisando principalmente em arabinose. Faz-se presente também 25 a 40% de uma resina
(não hidrossolúvel) contendo ácido comifórico, alfa-heerabomirrol, b-heerabomirrol,
heeraboresea, ácido alfa-heerabomirrólicos, áciso b-heerabomirrólicos. Finalmente de 2,5 a
10% de essência cujos constituintes pricipais são mirrol (mirrenol), ácido mirrólico, aldeído
cumínico, eugenol, fenol, terpenos e sesquiterpenos (cadinemo e heeraboleno). Há também
traços dos ácidos acéticos e palmíticos

Indicação terapêutica Inflamação de gengiva (gengivite), amigdalite, diarréia, hemorróidas,


corrimento vaginal, feria, gripe, tosse e ruga.

Propriedades medicinais antiinflamatório, adstringente, antiespasmódico, expectorante,


fungicida e resolutivo (ajuda a inflamação desaparecer sem que haja formação de pus)

Ação psicológica Estimulate e fortificante

Modo de usar Massagem, gargarejo, máscara facial, tintura, aromatização ambiental, cultos
religiosos-espirituais, mergulhar um cotonete no óleo e massagear a gengiva.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de

rânio, alfazemal cânfora, bergamota, melaleoca, olíbano, limão e zimbro

Cuidados Opte pelo óleo destilado da resina da mirra para tratamento broncopulmonar. Como
incenso para amoratização ambiental, pode-se usar a própria resina. Evite usar este óleo
durante a gestação.

Neróli / Flor de Laranjeira

Nome científico Aurati Floris Aetherum

Nomes populares flor de laranjeira-azeda, essência de nélori bigarade

Origem (árvore) Eurásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Tunísia, França, Madagascar, Espanha, Itália,
Argélia e Marrocos.
Método de extração Destilação a vapor das flores brancas de arajeira-amarga

Rendimento 1000 kg de fores frescas para extrair 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 35 a 67% de alcoois predominando o d-


lialol sobre o alfa-terpeniol, geraniol, nerol, farnesol, nerolidol e o álcool feniletílico, 35% de
hidrocarbonetos (B-ocimeno), alfa-pinemo, cangeno, dipenteno) 6 a 24% acetato de linalina,
0.6% antranilato de metila e indol.

Indicação terapêutica Depressão, taquicardia, fobia, choque, nervoso, tensão, medo,


desgosto, insônia, apatia sexual, ansiedade, diarréia, stress, irritação, histeria, acne, estria e
cãibra

Propriedades medicinais não possui

Ação psicológica Calmante, relaxante, antidepressivo e afrodisíaco.

Modo de usar Infuso, inalação, aromatização ambiental por difusores a frio, fricção,
compressa, loção, massagem, banho e escalda-pés.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de rosa, benjoim, alfazema, olíbano, jasmim,
gerânio, limão, sândalo, funcho, sálvia-esclaréia, camomila, cedro e alecrim.

Cuidados É um óleo muito precioso e caro. Por isso dilua-o em careador vegetal na proporção
de 0.5 a 1% do volume de óleo vegetal. Este é um óleo que pode ser usado or gestantes e
criaças. É especialmente indicado para pessoas de pele sensível.

Olíbano

Nome científico Boswellia carterii Birdw. fam. burseráceas / Boswellia thuifera

Nomes populares Olíbano


Origem (árvore) Peninsula Arábica

Principais países produtores de Óleos esseciais Arábia, Omã, Somália, Irã e Iêmen

Método de extração dissolução da goma-resina em álcool para posterior destilação a vapor.

Rendimento 10 a 15 kg de goma-resina para extrair 1 kg de Óleo Essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 5 - 10% de essência composta de alfa-


pineno, felandreno, di-peteno, alfa-tuieno, cadíneno, olibanol (verbenol), 70%de uma resina
contedo ácido bosvélico alfa, ácido bosvélico beta, acetato do acido bosvélico beta ,
breínalibanore-seno. O restante do exsudado se comple com 0.5% de um princípio amargo e
25 a 30% de goma de que hidrolisa em arabinose, galactose e ácido 4-O-metilglicurônico

Indicação terapêutica Asma, tosse, resfriado, laringite, bronquite, catarro, cistite,


hemorróidas, ferimento, verrura, ruga, furúnculo, espinha, mastite, reumatismo, ansiedade e
tesão

Propriedades medicinais Anti-séptico, antinflamatório, fungicida, coagulante, cicatrizante, vaso


dilatador, e repelente de insetos.

Ação psicológica Ajuda a concentração, meditação e elevação da consciêcia e sedativa.

Modo de usar massagem peitoral, creme de pele, aromatização para criar um clima
conducente à meditação ou oração, sabonete e incenso.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de sândalo, gerânio, rosa, manjericão, cânfora,
pimenta do reino, alfazema, toranja, limão, pinho, cedro, benjoim, alcaravia.

Cuidados Este óleo, particulamente suave, é indicado para gestante, Pessoa com pele muito
sensível, podem usar o óleo essencial de olíbano diluído em carreador (óleo vegetal) numa
concentração de 0.5 a 1 %.

Palma Rosa
Nome científico Cymbopogon martini Stapf var motia. fam Gramineas / Andropogon martini
Roxb / Andropogon schoenanthus L / Andropogon Trin / Andropogon nardus Trinn /
Cymbopogon martinianus Schultes / Cymbopogon schoenanthus Spreng / Cymbopogon
citriodorus Link

Nomes populares Palma Rosa

Origem (erva) Ásia (Região do Himaláia)

Principais países produtores de Óleos esseciais Índia e Madagascar

Método de extração Destilação a vapor das folhas e panículas (inflorescência muito ramificada)

Rendimento 50 a 100 kg de planta para extrair 1 kg de Óleo essecial.

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 75 a 95% geraniol, 3 a 15% ésteres do


ácido acético e do ácido capróico 5 a 9% citral juntamente com percentagem escassas de
outros aldeídos (fórmico, isovalérico). O restante se completa com dipenteno, b-ocimeno,
metil-heptenona, d-linalol, 1-alfa-terpeniol, farnesol, nerolidol, ácoll cariofilênico, alfa-
betulenol, B-etuenol, humuleno e cariofileno.

Indicação terapêutica micose nas unhas e couro cabeludo, acne, ruga, dermatite, pele seca,
nervosismo, disturbios na glândula tiróide e problemas estomacais

Propriedades medicinais Antiséptico, regenerador celular, cicatrizante, citofilático,vermifugo,


ativiral e nervino

Ação psicológica calmante

Modo de usar massagem, banho, compressa, fricção, loção, máscara facial, bandagem, difusor
e escalda-pés.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de gerânio, sândalo, alfazema, benjoin, gengibre,
petitgrain, néroi, erva-cidreira, rosa, sálvia-esclaréia e zimbro.
Cuidados Evite o uso prolongado desse óleo, mesmo sendo especialmente indicado para
tratamentos de pele. Em gravidas certifique-se de usá-lo diluído em 1%

Patchouli

Nome científico Pogostemom patchouli Peletier, fam. labiadas / Pogostemum heyneanum


Benth. / Pogostemum intermedium Benth / Pogostemum cablin Benth

Nomes populares Patchouli

Origem (arbusto) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Indonésia, Cingapura, China, Taiwanm Índia e
Malásia.

Método de extração Destilação a vapor das folhas secas ao sol e fermentadas.

Rendimento 30 a 50 kg de folhas para extrar 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 40 a 45% cadinemo com porcentagem


pequena de eugenol

Indicação terapêutica Acne, impetigo, pele rachada, caspa, seborréia, cabelo oleoso, pele
envelhecida, dermatite, retenção de liquido, queimaduras, picada de inseto, medo, falta de
concentração, tontura, ansiedade e confusão.

Propriedades medicinais Antiséptico, cicatrizante, febrífugo, bactericida, antiinflamatório,


tônico e repelente de insetos.

Ação psicológica Sedativo (combate ansiedade), afrodisíco.

Modo de usar Massagem, difusão, baho, fricção, loção e shampo


Sinergias Mistura bem com óleo essencial de bergamota, gerânio, alfazema, mirra, néroli, rosa,
gengibre, verbena, jasmim, alcaravia, noz-moscada, sândalo, vetiver, ylang ylang, limão, musgo
de carvalho, canela e cravo

Cuidados O odor intenso, balsâmico, amadeirado doce desde óleo pode causar dores de
cabeça em certas pessoas. Este óleo, em pequenas dosagens é estimulante, mas se usado com
excesso, seu efeito reverte.

Pau Rosa

Nome científico Aniba rosaedora Ducke, fam. Lauráceas

Nomes populares Pau Rosa

Origem (ávore) Brasil Amazônia

Principais países produtores de Óleos esseciais Brasil, Suriname e Peru

Método de extração Destilação a vapor da casca e da lenha da árvore

Rendimento 100 kg de lascas de madeira para se obter 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 70% linalol. O restande se divide em


cineol, p-metilcetofenona e outros terpenos

Indicação terapêutica cansaço, nervosismo, depressão, dor de cabeça, ansiedade, enjôo,


cuidados com a pele (ruga, corte, estria, espinha) e com o couro cabeludo.

Propriedades medicinais Anti-séptico, hipotensor, citofilático, analgésico, adstringente,


regenador cutâneo cicatrizante, bactericida.

Ação psicológica Excitante, antidepressivo

Modo de usar massagem, máscara faciel, banho, loção, creme, shampo e difusor
Sinergias Mistura bem com óleo essencial de manjericão, bergamota, alfzema, toranja, pinho
silvestre, limão, petitgrain, néroli

Cuidados É um óleo muito suave e seguro de usar. Inclusive faz parte de misturas onde haja
necessidade de dar corpo, suavizar os óleos mais pungentes.

Petitgrain

Nome científico Citrus aurantium L. Var. bicaradia Duhamel, C. Vulgaris Risso

Nomes populares Folhas de larajeira citrus amara, essência de petitgrain

Origem (árvore) Eurásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Eua, Itália, Fraça, Espanha, Marrocos, Haiti,
Paraguai, Brasil

Método de extração Desltilação a vapor das folhas de laranjeira-azeda

Rendimento 100 kg de folhas para extrair 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 40 a 80% de ésteres calculados como


acetato de linalila, 10 a 20% de álcoois predominando o linalol sobre o alfa-terpeniol, geraniol,
nerol, farnesol, e nerolidol. Os aldeídos não passam de %, incluindo vestígios de furfural. Há
traços de diversos terpenos como beta-ocimeno, nopineno, canfeno, limoneno, dipenteno. Há
também antranilato de metila (NH2. C6H4.C00Me).

Indicação terapêutica Ansiedade, tensão nervosa, stress, irritação, falta de concentração,


letargia mental, constipação, cãibra, jet lag (efeitos do fuso horário, deccorentes de longas
viagens internacionas)

Propriedades medicinais Antiespasmódico, anti-séptico, digestivo e tônico capilar.

Ação psicológica Estimulante da memória e concentração


Modo de usar massagem, aromatização ambiental, banho, compressa, massagem facial,
cosmético loção pós barba a 2%

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de rosa, bejoim, alfazema, gerânio, limão, néroli,
sândalo, cedro, sálvia-esclaréia, patchuli, alecrim e zimbro.

Cuidados Evite exposição solar quando aplicado para massagem corporal.

Sândalo

Nome científico Santalum álbum L fam Santaláceas

Nomes populares Pau-sândalo, pau-de-sândalo, sândalo-branco, sândalo-critino, sândalo-


branco

Origem (árvore parasita) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Índia, Eua, Fraça, Alemanha, Indonésia e China.

Método de extração Destilação a vapor do cerne da raiz e do caule

Rendimento 17 a 28 kg de madeira recém-moida para extrair 1 kg de Óleo Essencial.

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 90% alfa-santalol e b-santalol. O


restante se divide em alfa-satalol, alfa- e b-santaleno, ácido b-sántilico, teressantalol, ácido
teressantálico, nortriciclo-eka-satalano, norticiclo-eka-santalol, santeno, santenol, santelona e
aldeído isovalérico.

Indicação terapêutica Depressão, medo, insônia, letagia, pele seca, acne, inflamação, cutânea,
prurido, rachadura na pele, feria, bronquite, resfriados, tosse, garganta inflamada, enjôo, azia,
cistite e gonorréia.

Propriedades medicinais Anti-séptico (trato uriário), antiespasmódico, diurético,


atinflamatório, expectorante, adstringente e fixador para perfumes.
Ação psicológica calmante e afrodisíaco

Modo de usar inalação, banho, escalda-pés, massagem facial, compressa, infuso, gargarejo,
gel, poada, loçã, aromatização ambiental e perfume.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de rosa, alfazema, cravo, caela, néroli, benjoim,
cedro, ylangue-ylangue, bergamota, pimenta do reino, cipreste, louro das atilhas, alcaravias,
patchuli, gerânio, vetiver, musgo de carvalho, estragão, sálvia-esclaréia e zimbro.

Cuidados O óleo de sândalo pode causar calor no estômago e até enjôo se for ingerido 5 gotas
de uma só vez. Em alta dosagem (acima de 1.5g o que equivale a 60 gotas), o óleo essencial de
sândalo irá provocar irritações gástricas, renais e dérmicas.

Tangerina

Nome científico Citrus obilis Loureiro, fam. Rutáceas / Citrus reticulada / Citrus madurencis

Nomes populares Mandarina e mexerica

Origem (árvore) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Eua, Tunísia, Brasil, China e Itália.

Método de extração Prensagem das cascas

Rendimento 120 a 150 kg de cascas frescas para extrair 1 kg de Óleo Essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 88 a 90 % d-limonemo, 3 a 4% citral, 3 a


4% citronelal. Há também pequenas quantidades de geraniol, y-terpinemo e antranilato de
menta

Indicação terapêutica depressão, insônia, esgotamento mental, reumatismo, dor muscular,


retenção liquida, celulite, estria, gases, prisão de ventre e pele oleosa.
Propriedades medicinais Estimulate, linfático, anticelulítico, estimulate do apetite,
antiespasmódico, anti-séptico, digestivo e tônico epidérmico.

Ação psicológica antidepressivo, sedativo e relaxante.

Modo de usar massagem, banho, compressa, difusor, mascara facial, suco escalda-pés

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de manjerona, limão, petitgrain, jasmim, gerânio,
rosa, éroli, ylang-ylang, alfazema e patchuli

Cuidados Evite tomar banho de sol no dia em que fizer massagem corpotal com óleo de
tangerina. Este óleo suave pode ser usado por genstantes e pessoas idosas

Tea Tree

Nome científico Melaleuca alternifólia (Maiden et Betche) Cheel, fam. Mitárceas

Nomes populares Melaleuca

Origem (árvore) Austrália

Principais países produtores de Óleos esseciais Austrália

Método de extração Destilação a vapor

Rendimento 50 a 55 kg de folhas e ramos para extrair 1kg de Óleo esseciais

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 29,4 a 44,9% terpinemo-4-ol e 5,6 a


16,5% 1,8-cineol. A outra metade se divide em 7,5 a 11,5% alta-terpinemo, 3,0 a 11,04% p-
cinemo, 2,7 a 7,5% y-

Indicação terapêutica dor de garganta, bronquite, tuberculose, sinusite, catarro, resfriado,


febre, artrite, dor musclar, contusão, gengivite, acne, espinha, brotoeja, arranhôes, picadas de
insetos, fortes odores corporais, micose de unha, pele e couro cabeludo, piolhos, caspa,
furúnculo, psoríase, cortes, queimadura, verruga, galo, cistite, vaginite e candidíase
Propriedades medicinais anti-séptico, imunoestimulate, cicatrizante, bactericida, germicida,
atifúngico, antinflamatório, expectorante, análgésico e anticaspa

Ação psicológica estimulante, refrescante, revitalizante, purficante e protetor.

Modo de usar massagem podal, gargarejo, bochecho, banho, gel, shampo, anticaspa, loção,
condiconador capilar, inalação, difusão, desodorante e escalda-pés.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de mirra, néroli, tomilho, alfazema, eucalipto-
comum, hotelã-pimeta, pinho, sálvia-esclaréia, manjericão, bergamota, pimenta do reino,
gerânio, limão, petitgraim, toranja e zimbro

Cuidados Pode ocorrer ocasionalmente alguma irritação dermatológica. este caso, use uma
concentração de 1 a 2,5%. O interessante desde óleo é que ele não foi associado a nehuma
toxidade, nem é corrosivo. Certamente é um óleo para fazer parte do kit de primeiros
soccoros.

Tomilho

Nome científico Thymus vulgaris L. fam Laiadas

Nomes populares tomilho - vulgar, timo

Origem (erva) Mediterrâneo

Principais países produtores de Óleos esseciais França, Espanha, Itália, Grécia e Portugal

Método de extração Destilação a vapor das sumidades florais parcialmente secas

Rendimento 30 a 250 kg de erva para extrair 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial 30,7 a 70,9 % timol e 2,5 a 14,5%
carvacrol. O restante se divide em p-cimeno (quantidade apreciavel), alfa-pinemo (proporção
escassa), nopinemo, canfeno, limonemo, careno, y-terpinemo, linalol (quantidades exíguias
até predominante), alfa-terpineol e seus acetatos, borneol, geraniol, 3 hexeno-1-o, terpineol-4,
citral, cariofileno, mais hidrocarbonetos e álcoois sesquiterpênicos.

Indicação terapêutica Stress, fadiga, insônia, bronquite, dor de cabeça, amigdalite, tosse,
laringite, sinusite, cistite, gastrite, reumatismo, gota, lombalgias, oxiúros, dermatite e verruga

Propriedades medicinais Ati-séptic, antiespasmódico, anti-helmíntico, cicatrizante, redutor de


secração catarral, estimuante sistema imunológico, bactericida, fungicida e antiqueda capilar.

Ação psicológica revitalizante, combate sensações de esgotamento, depressão e desânimo

Modo de usar infuso, gargarejo, bochecho, banho aromático, difusor, loção, condimento e
escalda-pés.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de melaleuca, alfazema, eucalipto comum, pinho,
bergamota, gerânio, limão, melissa, toranja, palma-rosa, cipreste e alecrim.

Cuidados A dosagem normal para fins terapêuticos fica em 0,06 a 0,3 ml (2 a 12 gotas)
dependendo do tratamento em si. A dosagem excessiva é perigosa por causa do timol. Os
possiveis eifeitos colaterais são náuseas, vômito, dor gástrica, surdez temporária, taquicardia e
até perda da corrdernação motora em virtude da confusão mental e convulsão.

Toranja

Nome científico Citrus paradisi MAcFadyen, fam. Rutáceas / Citrus máxima var. uvacarpa Merr
e Lee / Citrus decumana L. / Citrus grandis Osbeck

Nomes populares Grapefruit, Pomelo

Origem (árvore) Ásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Israel, Eua, Austrália, África do Sul

Método de extração Prensagem da casca


Rendimento 100 a 200 kg de casca fresca para extrair 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial Pineo, d-limoneno, lialol, citral, geraniol,
cadineno.

Indicação terapêutica falta de apetite, depressão, vesícula biliar, cansaço, acne, pele oleosa,
gripe e resfriado.

Propriedades medicinais Estimulante lifático, anticelulítico. O óleo essência de toranja também


é adsringente, depurativo, anti-séptico, digestivo e tônico. Inclusive no passaro a toranja era
também aconselhada por médicos para ser usada em casos de icterícia e malaria.

Ação psicológica Antidepressivo, ajuda na concentração, restaurador e refrescante.

Modo de usar massagem, banho, compressa, difusor, escalda-pés.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de cipreste, pinho, hotelã-pimenta, sálvia-esclaréia,
ylangue-ylangue, alfazema e patchuli

Cuidados Não tomar sol durante o uso do óleo, por que pode causar doenças de pele. Evite
também utiliza-lo em preparos que exijam calor ou componentes como glicerina, oxidantes
fortes, água e iodo por serem totalmente inconpatíveis.

Ylang-Ylang

Nome científico Cananga odorata Hook et Thoms, fam. Anonáceas

Nomes populares Ylang-Ylang

Origem (árvore) Ásia Malásia

Principais países produtores de Óleos esseciais Filipinas, Malásia e Madagascar

Método de extração Destilação das flores amarelas com valor d'água.


Rendimento 50 a 60 kg de flores para extrar 1 kg de Óleo essencial

Principais componentes constituíntes do Óleo essecial Acetato de metila, acetato de benzila,


benzoato, linalol, faresol, geraniol, eugenol, safrol, pineno, sesquiterpenos, cadineno e ácidos
levemente esterificados acético, benzóico, fórmico, salicílico e valerânico.

Indicação terapêutica Depressão, frigidez, hipertensão, palpitação, raiva, tensão nervosa,


cuidados da pele e couro cabeludo.

Propriedades medicinais Anti-séptico, hipotensor, antiespasmódico.

Ação psicológica antidepressivo, afrodisíaco e sedativo.

Modo de usar Baho, massagem, difusor, escalda-pés e perfume.

Sinergias Mistura bem com óleo essencial de jasmim, rosa, néroli, bergamota, patchuli, canela,
murta, cravo, alcaravia, laranja-cidra e gerânio.

Cuidados Use-o em concentração de até 1% a fim de evitar náusea e dor de cabeça.

Identificando a qulidade do Óleo essecial

Existem dois principais fatores que influenciam a

segurança dos óleos

essenciais:

O primeiro fator que devemos

levar em conta, quando o assunto

é aromaterapia com segurança, é


a qualidade dos óleos essenciais.

precisamos aprender a usar e

reconhecer Óleos Essenciais de

alta qualidade, de modo a

prevenirmos efeitos indesejáveis.

Em segundo lugar, precisamos

ter alguns conhecimentos

básicos a respeito da

composição química dos

óleos essenciais.

A partir dela, podemos tomar

algumas precauções de

segurança especificas de cada

“família química”.

Após constatarmos a

qualidade do óleo que

estamos usando e algo de sua

composição química é preciso

conhecer de que maneira

devemos usá-lo.

Existem diferentes modos de


usar os óleos essenciais.

Mas nem todos esses modos

são seguros ou

recomendáveis.

Os principais fatores de qualidade:


A qualidade de um Óleo Essencial começa em seu

cultivo. Eis alguns fatores que terão influencia direta

em sua qualidade:

✓ Clima e altitude onde foi cultivada a planta;

✓ Qualidade do solo;

✓ Quantidade de chuva;

✓ Temperatura;

✓ Como foi colhido;

✓ Como ele foi armazenado antes da extração;

✓ Tempo decorrido entre a colheita e quando foi

destilado;

✓ As partes da planta usadas (folhas, flores, raízes,

etc.)

✓ Tipo de equipamento de destilação utilizado

(cobre? metal?);

✓ Condições de armazenagem do óleo após a

destilação, bem como quanto tempo ele ficou

armazenado antes do consumidor final.


Cada planta terá

condições ideias

específicas, que

permitirão que ela

libere o máximo de

seu potencial

terapêutico,

resultando em um

óleo essencial de

alta qualidade.

Um óleo essencial

adulterado aumenta

o risco de haver

algum tipo de efeito

colateral indesejado.

Mesmo depois de

destilados e “puros”,

adulterações podem

ser feitas nos óleos

essenciais. Por

exemplo:

✓ Diluir um Óleo Essencial de alta

qualidade em um outro de qualidade

inferior, ainda que da mesma

espécie.
✓ Um exemplo seria a mistura de

Melaleuca quinquinervia em

Melaleuca alternifolia e vendê-lo

como Óleo Essencial de Tea Tree (o

correto seria apenas o Óleo Essencial

de Melaleuca alternifolia).

✓ Misturar o Óleo Essencial com óleo

vegetal sem informar o cliente (com o

intuito de maior rendimento e lucro).

✓ Adicionar componentes naturais, ou

sintéticos, a um óleo de baixa

qualidade para “melhorar” seu uso

terapêutico ou aromático. Um

exemplo disto seria adicionar acetato

de linalil a um óleo essencial de

lavanda de baixa qualidade.

Dicas práticas para escolher um Óleo

Essencial de qualidade:

Óleos Essenciais com preço muito

abaixo do mercado. Isso pode indicar algum

tipo de adulteração ou de má conservação dos Óleos.

Observe se o

frasco é de vidro

(Ambbar, azul
cobalto).

Esses frascos são

os mais indicados

para a conservação

do Óleo Essencial.

Prefira produtos

orgânicos ou

selvagens e que

valorizem os

pequenos

produtores

Verifique se o nome científco da planta está escrito na embalagem.

Isso evita confusões quanto ao Óleo que você realmente quer

adquirir e também é um sinal da seriedade da empresa.

Para um exame mais

profundo peça a

cromatografia do Óleo

Essencial. Empresas

realmente sérias terão os

cromatogramas de seus

Óleos Essenciais para pronto

envio (a pedido dos

clientes).

A cromatografa é como o

documento de identidade do
Óleo Essencial.

A partir dele podem-se ver,

em detalhes, seus

componentes químicos e,

consequentemente, sua

qualidade aromática e

terapêutica.

• A cromatografia é uma técnica

quantitativa, tem por finalidade geral duas

utilizações, a de identificação de

substâncias e de separação-purificação de

misturas. Usando propriedades como

solubilidade, tamanho e massa.

Verifque se a embalagem possui o quimiotipo e o país de origem da planta. Isso

demonstra o compromisso da empresa com seus clientes.

Se a planta da qual o Óleo Essencial é produzido é cultivada em seu país de

origem (por exemplo, a Lavanda francesa), a probabilidade de que o Óleo seja de

alta qualidade é maior.

Algumas

características

importantes

dos Óleos

Essenciais:

- Origem vegetal, 100% puros e naturais


- Altamente concentrados: 1 gota de óleo

essencial equivale a cerca de 20

xícaras de chá da mesma planta.

- Voláteis: evaporam com facilidade,

mesmo em temperaturas e pressões

normais

- Riqueza química: alguns óleos essenciais

chegam a ter mais de 800

componentes químicos diferentes.

- Podem ser extraídos de diversas partes,

dependendo da espécie: sementes,

raízes, galhos, flores, frutos, folhas, casca

do fruto e resinas

- Complexidade química: resultando em

uma infinita gama de possibilidades terapêuticas

COMO

COMPRAR

ÓLEOS

ESSENCIAIS DE FORMA SEGURA?

Para garantir a qualidade química e

propriedades terapêuticas, é importante ficar

atento ao adquirir seus óleos essenciais.


Hoje no Brasil existem diversas marcas e boas

opções, mas é bom ficar atento

em alguns detalhes:

✓ O óleo essencial deve sempre ser

armazenado em um frasco de vidro, de cor

âmbar ou azul.

✓ Desconfie de óleos essenciais muito baratos,

e saiba que aromatizante, essência ou

perfume, não são óleos essenciais.

✓ Preferencialmente adquira óleos essenciais

provenientes de cultivos orgânicos, comércio

justo e técnicas sustentáveis.

✓ Saiba o nome científico da espécie vegetal

que você quer. Isso evita que você compre

um óleo essencial de uma planta, achando


que é outra.

Principais diferenças entre

óleos

essenciais de

essências ou

fragrâncias.

Na realidade eles são produtos muito


distintos uns dos outros. Produtos

conhecidos como essências ou fragrâncias,

na verdade são imitações sintéticas dos

compostos encontrados naturalmente nos

óleos essenciais.

Geralmente derivadas de Petróleo, essas

substâncias visam apenas uma fragrância

para ser utilizada em perfumes, produtos de

limpeza, óleos para massagem, etc.

Estes produtos não possuem efeitos

terapêuticos e ainda podem causar

sensibilidade e irritação na pele.

Caso encontre no mercado óleos com

nomes tipo: Flores salvagens, Frutas do

Campo, Sol de Verão… Passe longe! São

produtos sintéticos que podem fazer mal à

sua saúde.

Óleos Carreadores

Os óleos vegetais

São obtidos pela prensagem a frio de sementes de plantas oleaginosas.

São chamados de óleos base ou carreadores e podem ser aplicados puros ou

associados aos óleos essenciais em massagens e tratamentos diversos.

Os Óleos Vegetais são ricos em vitaminas, ácidos graxos (ômegas 3, 6 e 9) e

nutrientes, capazes de promover a maciez e hidratação da pele.

Não possuem conservantes ou estabilizantes. Sua penetração na epiderme é

integral e não deixam a pele oleosa como o óleo mineral, se usados em

dosagens corretas.
Permite a respiração cutânea, são de fontes renováveis e sustentáveis.

Em peles extremamente oleosas, sugerimos utilização de óleos vegetais

menos densos, como, Jojoba e Abacate.

ATENÇÃO !

Óleo Mineral

✓ Promove o tamponamento dos poros;

✓ Impede a respiração cutânea;

✓ Promove a ação comedogênica –

acneica;

✓ Não permeia no tecido;

✓ Aumenta a sensibilização;

✓ Derivado do Petróleo.

ÓLEOS VEGETAIS

abacate

Nativo da América Central e

México, seu nome vem do

asteca “awakatl”, isto é,

“testículos”, em alusão ao seu

formato pendurado aos galhos

da árvore.

De fato, é comprovado o seu


grande auxílio para prevenção

e tratamento de hiperplasia

prostática.

Rico em fitoesteróis,

especialmente o sitosterol,

vitaminas A, D e

altíssimo teor de vitamina E, o

óleo de abacate extraído

da polpa é altamente

antioxidante e traz excelentes

benefícios para quem o utiliza.

ÓLEO DE ABACATE (face e

cabelos)

Persea gratíssima

INCI: PERSEA GRATISSIMA OIL -

CAS 8024-32-6

Extraído pela prensagem das


sementes da Persea gratissima,

originária do México.

Este óleo é o mais delicado,

suave e fino do portfólio de

Óleos Vegetais.

Ideal para massagens faciais,

corporais leves e tratamentos

de cabelos. É rico em vitamina

A, B1, B2 e vitamina C.

Possui lipídios, ácidos graxos e

substâncias nutrientes

essenciais para peles normais e


oleosas.

Pode ser aplicado puro ou

associado aos óleos essenciais,

promovendo maciez.

Pode ser usado como

hidratante corporal pós-banho.

Amêndoa Doce

A amendoeira é uma árvore de

folhas caducas pertencente a

família das Rosáceas. Nativa do

Oeste da Ásia e norte da África,

seus frutos secos contêm uma

semente rica em ácidos graxos,

de onde extrai-se o óleo

vegetal.

A amêndoa doce diferencia-se da

amarga a partir de sua floração,

a doce provêm de árvores de

flores brancas, enquanto a

amarga, de flores róseas, além

disso, da amarga extrai-se óleo

essencial.

Com alto teor de ômega 9 e

vitaminas A, B1, B2, B6 e uma

pequena quantidade de vitamina

E, o óleo de amêndoa doce é

popularmente conhecido por

prevenir estrias, ser

anti-inflamatório e excelente
emoliente para a pele.

ÓLEO DE AMÊNDOAS DOCES

(prevenção de estrias e hidratante)

Prunus amygdalus dulcis

INCI: PRUNUS AMYGDALUS

DULCIS OIL - CAS 8007-69-0

Extraído pela prensagem das

sementes da Prunus amygdalus

dulcis, originária da Ásia.

É o óleo vegetal mais consumido

no mundo, excelente para os

cuidados com peles normais ou

sensíveis como de crianças e

idosos.

Ideal na prevenção de estrias

durante a gravidez, promove

rápida permeação cutânea por

ser menos denso.

Rico em vitaminas A, B1, B2 e B6

e ácidos graxos, age como

suavizante e emoliente para

todos os tipos de pele.

Pode ser usado como

hidratante corporal pós-banho.

Gérmen de Trigo

O trigo pertence a família das

gramíneas, e é nativo do Oriente Médio,


apesar de cultivado no mundo todo.

Do latim, trigo “triticum”, significa “o

que se tritura”. O óleo é prensado a frio

a partir dos fragmentos de germen

moídos. O germen de trigo é a ponta

que faz germinar o grão de trigo, sendo

este a parte mais nutritiva.

O óleo vegetal é rico em ômega 6 e

vitaminas A, B1, B2, B3, B6,

D, E e F.

Possui propriedades antioxidantes,

revitalizantes, emolientes e nutritivas.

ÓLEO DE GÉRMEN DE TRIGO

(regenerador cutâneo)

Triticum vulgare

INCI: TRITICUM VULGARE GERM

OIL - CAS 68917-73-7

Extraído pela prensagem do

embrião e sementes da Triticum

vulgare, originária do Brasil.

É rico em vitamina E, ácido

linoleico e fosfolipídios que

evita a perda da vitamina A do

organismo, retardando o

envelhecimento.

Fortalece os vasos sanguíneos e

diminui a ocorrência de varizes.

O uso diário deste óleo como

hidratante para as pernas,


favorece a proteção dos

mesmos.

Protege contra rachaduras nos

cotovelos e pés, escaras,

cicatrizes, frieiras, psoríase,

escamações, estrias e celulite.

Ideal para peles enfraquecidas.

Pode ser usado como

hidratante corporal pós-banho.

Girassol

O girassol pertence a família das

Compostas, e seu nome científico deriva

do grego, “flor do sol”, pois ele

acompanha a trajetória do sol, do

nascente ao poente.

De suas sementes, extrai-se o óleo

vegetal muito utilizado no mundo todo.

Deve-se atentar para sua forma de

extração, que deve ser por prensagem a

frio, sem refino e sem adição de

produtos químicos, para que seus

benefícios sejam aproveitados.

O óleo possui alto teor de ômega 6,

além de vitamina E e ômega 9 e um

aminoácido importante: o triptofano,

essencial para nosso cérebro produzir a

serotonina.

ÓLEO DE GIRASSOL (massagens


intensas e drenagens linfáticas)

Helianthus annuus

INCI: HELIANTHUS ANNUUS SEED

OIL - CAS 8001-21-6

Extraído pela prensagem das

sementes de Helianthus annuus,

originária do Brasil.

É um excelente óleo para todos

os tipos de massagens por ser

denso e de fácil deslizamento na

pele. É bastante econômico e

possui ótimo custo-benefício

sendo indicado para o corpo

todo.

Excelente para massagens

modeladoras ou apenas para

relaxamento muscular. É o óleo

que possui a composição de

ácidos graxos mais equilibrada da

linha. Pode ser usado como

hidratante corporal pós-banho.

Semente de uva

A uva é cultivada desde tempos muito

antigos. A videira é uma planta de clima

temperado e seu cultivo é feito em

regiões temperadas do mundo. De sua

semente é extraído o óleo vegetal, de


cor esverdeada, muito rico em

vitamina E (tocoferol) e ômega 6, bem

como vitaminas B1, B3, B5, C, D, F e

polifenóis como o resveratrol, que

retarda o envelhecimento, inibindo a

formação de radicais livres, e

aumentando a resistência de fibras

colágenas, dentre outros benefícios.

O óleo de semente de uva possui a

vantagem de ter a textura mais fina, e

por isso penetrar mais rapidamente nos

poros da pele

ÓLEO DE SEMENTE DE UVA

(hidratação e massagens leves)

Vitis vinífera

INCI: VITIS VINIFERA SEED OIL -

CAS 8024-22-4

Extraído pela prensagem de

sementes da Vitis vinifera,

originária da Argentina

É um óleo com elevado teor de

alfa-tocoferol, ácido linoleico e

ácido palmítico, substâncias

responsáveis pela regeneração e

manutenção da pele. É

empregado em massagens

corporais específicas que

necessitem de grandes

quantidades de óleo para


melhor deslizamento na

epiderme.

É o óleo preferido dos

profissionais de estética, beleza

e massoterapia. Pode ser usado

como hidratante corporal pósbanho.

Óleos Especiais

Argan

Nativo do Marrocos, o óleo de argan é

extraído por pressão a frio das sementes

contidas em seu fruto. São necessários

60kg dos frutos aproximadamente para

extração de 1 litro de óleo.

Possui altíssimo teor de vitamina E,

ômega 9, e fitoesteróis raros, como o

schottenol e o espinasterol, que têm

propriedades anti-inflamatórias e anticancerígenas.

O óleo de argan é antioxidante,

antisséptico e fungicida. Muito indicado

para os cuidados com o cabelo, agindo

profundamente, nutrindo, tonificando e

regenerando as fibras capilares.

ÓLEO DE ARGAN (couro

cabeludo, cabelos e pele)


Argania spinosa

INCI: ARGANIA SPINOSA KERNEL

OIL - CAS 299184-75-1

Extraído pela prensagem das

sementes do fruto de Argane,

originário do Marrocos.

Indicado em tratamentos para o

corpo e cabelo. Rico em ácidos

graxos, possui grande

concentração de ácido oleico e

linoleico. Na pele, ajuda na

regeneração celular e

hidratação.

No cabelo, trata os fios desde o

bulbo capilar até o córtex e

auxilia a reestruturação dos

mesmos. Excelente para cabelos

com químicas diversas ou

quebradiços.

ÓLEO DE JOJOBA (couro

cabeludo, cabelos, acne e rugas)

Simmondsia chinensis

INCI: SIMMONDSIA CHINENSIS

SEED OIL - CAS 61789-91-1

Extraído pela prensagem das

sementes da Simmondsia

chinensis, originária do Egito.

É um óleo vegetal especial e


nobre de alta compatibilidade

com a pele humana. Possui ação

de desobstrução dos poros e das

glândulas sebáceas e regula

naturalmente a oleosidade da

pele.

No cabelo, limpa o bulbo capilar,

regula a oleosidade e permite o

crescimento de novos fios.

Popularmente utilizado nos EUA

para o tratamento de rosácea,

no Brasil é mais conhecido e

utilizado na pele para

tratamentos diversos faciais por

ter densidade leve e não deixar a

pele oleosa.

Rosa Mosqueta

A rosa canina é um arbusto espinhoso e

perene, nativo da Europa, África e Ásia

Ocidental, que possui flores com 5

pétalas brancas ou rosa pálido, e frutos

vermelhos conhecidos por seu elevado

teor de vitamina C, de onde

extrai-se o óleo vegetal.


O óleo bruto, extraído por pressão

a frio possui coloração avermelhada,

mantendo suas propriedades intactas.

Com alto conteúdo de ômega 3 e


6, bem como vitaminas E e C, o óleo de

rosa mosqueta é um extraordinário

regenerador celular.

ÓLEO DE ROSA

MOSQUETA (cicatrizante

e regenerador celular)

Rosa rubiginosa

INCI: ROSA RUBIGINOSA SEED

OIL - CTFA ID 9304

Extraído pela prensagem das

sementes da Rosa rubiginosa

(Rosa canina).

É tradicionalmente conhecido

por suas propriedades

terapêuticas e pelo grande poder

regenerador.

ico em ácidos graxos insaturados

promove a renovação celular da

epiderme.

Deve ser aplicado em pequenas

áreas: mãos, rosto, pés,

cicatrizes, manchas e pontos

específicos com ressecamentos.

Indicado para fricções,

tratamentos localizados e

cicatrização pós-cirúrgica.

Excelente demaquilante e

protetor labial (rachaduras e

prevenção de rugas).
Copaíba

Tipo de Extração: O Óleo Essencial de

Copaíba é extraído da resina da Copaifera

officinalis pelo processo de Destilação à

vapor.

Sinônimos: copaíba angelim, copaíba clara,

copaíba-branca, copauba.

História da Planta:

A primeira citação sobre o óleo de copaíba

talvez tenha sido feita numa carta de Petrus

Martius ao Papa Leão X publicada em 1534,

em Estrasburgo. Naquela carta, faz-se

referência ao “Copei” como uma droga

indígena.

Posteriormente, foi descrita por Lineu em

1762. A disseminação de C. officinalis

depende diretamente dos agentes

dispersores das sementes, em geral,

tucanos, que são atraídos pelo seu arilo

amarelo, mas também pelo odor de

cumarina exalado das sementes.

O Óleo de Copaíba

Os guerreiros, quando voltavam de suas lutas,

untavam o corpo com o óleo de copaíba e se

deitavam sobre esteiras suspensas e aquecidas para

curar eventuais ferimentos.


Aspectos Botânicos:

A copaibeira é uma árvore com mais de 25 metros

de altura, que tem o cheiro característico do óleo em

sua casca, folhas e galhos. Os frutos são muito

apreciados pelos animais da floresta. O óleo de

copaíba, também chamado de óleo-resina, é

distribuído no lenho da árvore em canais verticais

bem finos, e se acumula em pequenas bolsas em seu

tronco. A copaíba usa este óleo como uma defesa

contra seus inimigos naturais, como por exemplo, os

cupins.

Principais Compostos:

Óleos voláteis: alfa e beta-cariofileno, betabisaboleno, L-cadineno, alfacopaeno.

Curiosidades sobre o Óleo Essencial de Copaíba:

Quantidade de Copaíba para Extração do óleo: Cada

árvore rende aproximadamente 55 litros.

Como os óleos vegetais não possuem

nenhuma restrição de uso, consideramos

segura sua aplicação seguindo a tabela a

seguir.

Proporção sugerida para aplicação dos

Óleos Vegetais (copo medidor) associados

aos Óleos Essenciais


A dosagem dos óleos vegetais pode ser alterada

conforme o tratamento ou a necessidade da pele,

porém, as dosagens dos óleos essenciais devem

permanecer conforme a proporção citada.

Os óleos vegetais podem ser misturados

entre eles para melhor resultado.

Também podem ser misturados aos óleos

essenciais, veja mais no capítulo “Saúde e

Beleza”.

Atenção: utilizar a metade das dosagens

descritas para os óleos de Cravo, Canela

Cássia, Pimenta Preta, Limão e Sálvia

Esclarea.

Para crianças recém-nascidas ou

gestantes, uso recomendado somente

com acompanhamento médico.

Métodos de Utililização

Podemos absorver os

óleos essenciais através

da pele (em 20 minutos o

Óleo já está na corrente

sanguínea) e do nariz (em

2 segundos já chega no

sistema límbico), que são

as vias mais seguras.

Na pele deve-se tomar cuidado extra,

para evitar reações alérgicas,


sensibilizações, queimaduras,

irritações, etc.

Para uso seguro, devemos diluir os OE

em veículos carreadores, como

cremes neutros e óleos vegetais,

usando-os em massagens,

tratamentos estéticos, compressas.

Penetrando na pele, os óleos

essenciais entrarão na corrente

sanguínea e agirão nos órgãos

internos, sendo excretados as

quantidades não metabolizadas.

Via olfato deve-se

tomar cuidado com

tempo de exposição

e concentração.

Uma parte do aroma

inalado vai para os

pulmões via

traqueia, penetrando

nos brônquios,

bronquíolos e

alvéolos, passando

para a corrente

sanguínea nas trocas

gasosas, agindo da

mesma forma da

penetração cutânea.

Outra parte do aroma vai


para o cérebro, atingindo o

sistema nervoso central e

mais especificamente o

sistema límbico, que é nosso

antigo cérebro das emoções,

responsável por nossas

emoções, nossos

comportamentos e atitudes,

nossa memória e nossos

humores.

Para esta via, pode-se usar

aromatizadores pessoais,

aromatizadores a vela ou

elétricos

Desta forma, cada

óleo essencial agirá de

uma forma diferente

no nosso corpo, físico,

mental e

emocionalmente, de

acordo com sua

composição química.

Cada pessoa é

diferente das

demais e,

portanto, deve

ser tratada de

forma única e

individual.
FORMAS DE

UTILIZAÇÃO

Massagens

Em massagens, sugerimos

sempre associar no

mínimo um tipo de Óleo

Vegetal como base e

um/ou mais tipos de

Óleos Essenciais como

ativos.

Os óleos vegetais

misturam-se facilmente

entre si e são compatíveis

com todos os óleos

essenciais, permitindo

assim a criação de

composições com

excelente perfumação e

princípios ativos

específicos para cada

tratamento.

Uma massagem corporal

utiliza de 10 ml a 20 ml de

óleo vegetal base.

Independentemente da

quantidade de óleo base,

pingue no máximo 8 gotas


de óleos essenciais por

massagem corporal.

Use o copo medidor que

acompanha o produto para

medir a quantidade correta

de Óleos Vegetais e contagotas para dosar os Óleos

Essenciais.

Óleos naturais de alta

qualidade não engorduram a

pele, penetram

integralmente, devolvendo

os elementos necessários às

funções orgânicas da pele

(A.G.E = Ácidos Graxos

Essenciais)

Banhos

O banho de imersão com

Óleos Essenciais

proporciona bem estar e

alívio para tensões diárias,

além de minimizar dores

locais ou musculares.

Na banheira, o contato com

a pele deverá ser de no

máximo 20 minutos, em

temperatura de 37° C, para

absorver todos os benefícios

dos óleos essenciais.

Para facilitar a incorporação


dos óleos essenciais na

água, sugerimos misturá-los

antes em um agente

emulsionante, como o leite

integral. O óleo se mistura

na gordura (nata) do leite e

emulsiona-se na água da

banheira.

Banho de imersão para adultos

Banheira (tamanho adulto) cheia

de água a 37° C (por até 20

minutos):

10 ml de Óleo Vegetal base

(qualquer Óleo Vegetal)

10 gotas de Óleos Essenciais

(escolher conforme a

necessidade)

1 xícara de café de leite morno

A banheira deve estar cheia e

aquecida. Aplique os Óleos

Essenciais misturados ao leite e

ao Óleo Vegetal, lentamente,

depois de ter entrado na água.

Usufrua por até 20 minutos e

depois relaxe por mais 20

minutos, mantendo o corpo seco

e coberto por toalhas.

Os banhos de banheira com

Óleos Essenciais podem ser


aplicados 2 vezes por semana.

A finalidade do banho é cuidar da

pele, tranquilizar, relaxar a

musculatura e aliviar as vias

respiratórias, sempre de acordo

com os óleos escolhidos.

COMPRESSAS:

As compressas são a melhor forma

de tratar áreas externas extensas e

doloridas do corpo, incluindo

ferimentos, cortes e suturas.

As compressas são feitas com água

potável ou Águas Thermais

associadas a algumas gotas de Óleos

Essenciais.

Aplique no local com gaze estéril e

reaplique a cada minuto por até 15

vezes.

Pode ser usado também para

limpeza de machucados quando não

há cortes, irritações ou eczemas

crônicos.

Compressa Quente

Para cólicas menstruais, espasmos

musculares, torcicolos e dores em

geral.
De 5 a 10 gotas de Óleos Essenciais

adequados, dependendo do tamanho

da área a ser tratada. Exemplo: 5 gotas

para a região do baixo ventre, 10 gotas

quando estiver tratando toda a

extensão das costas.

Utilize sempre 3 litros de água quente,

mas não em temperatura de fervura.

Deixar até 40° C, no máximo.

Em uma tigela misturar a água e as

gotas do Óleo Essencial ou dos Óleos

Essenciais, caso seja usado mais de um

tipo no tratamento.

Deposite 2 panos do tamanho de uma

toalha de rosto dentro de uma tigela.

Aplique 1 dos 2 panos quentes. Ao

esfriar substitua um pelo outro.

O importante é manter a temperatura

quente por 20 minutos. Alterne os

panos e mantenha a água quente o

quanto for necessário.

Nas situações crônicas o indicado é

ministrar compressa quente a cada

2 horas, por até 3 dias.

Compressa Morna

Para irritações, micoses,

eczemas.

Utilizar a compressa morna

normalmente aplicando em
áreas grandes do corpo como

costas, pernas e braços.

Usar de 5 a 10 gotas de Óleos

Essenciais dependendo do

tamanho da área a ser tratada.

Em uma tigela misturar a água e

as gotas do Óleo Essencial ou

dos Óleos Essenciais, caso seja

usado mais de um tipo no

tratamento.

Deposite dois panos do tamanho

de uma toalha de rosto dentro

da tigela.

Dessa maneira é possível

trabalhar sempre com a

temperatura ideal, sem perder

calor, trocando os panos. Nas

situações crônicas o indicado é

ministrar compressa quente a

cada 2 horas, por até 3 dias.

Compressa Fria

Para os casos de inchaço,

queimaduras, queimaduras

solares, cortes, cicatrizes e

pós-cirúrgico.

A quantidade de água para

compressa fria é

estabelecida pelo tamanho

da área a ser tratada.


No caso de pequenas

cicatrizes, utilizamos uma

xícara de café de água com 3

gotas de Óleos Essenciais.

Para áreas maiores, como

queimadura solar, utilizar 1

litro de água com até 10

gotas de Óleos Essenciais.

Na compressa fria aplicamos

os óleos essenciais através

de bandagens com gazes,

formando uma fina camada

umedecida sobre a área

total a ser tratada.

Aplicar durante 15 minutos,

3 vezes ao dia.

FRICÇÕES

Para tratamento imediato

de dores, inchaços,

pancadas, pequenos

cortes, pequenos

ferimentos ou picadas de

insetos.

Aplique uma pequena

quantidade de Óleo

Vegetal na palma da mão

e pingue até 2 gotas de

Óleos Essenciais.
Em seguida friccione

levemente sobre o local,

até que a mistura tenha

penetrado completamente

na pele.

INALAÇÃO E SAUNA

FACIAL

Aplicada com 3 litros de água

fervente numa panela, onde

são adicionadas 3 gotas de

Óleo Essencial de Eucalipto.

Respire profundamente e

inale o vapor com os óleos

essenciais por 3 minutos,

mantendo os olhos bem

fechados.

Pode-se repetir o processo

na sequência para atenuar o

resultado, totalizando 6

minutos de tratamento

seguidos, no máximo.

Após a inalação, é

importante não se expor à

friagem.

O melhor é fazê-lo durante a

noite, antes de dormir,

mantendo a atenção para

evitar golpes de ar frio


Sauna facial:

É exatamente igual ao

processo de inalação

descrito acima, porém

respire normalmente.

Neste caso a ação se

dará pela exposição do

vapor de água com

óleos essenciais direto

na pele.

Esta técnica é ideal

para o tratamento de

acne, manchas e pele

oleosa.

DIFUSÃO ÁEREA (CERÂMICA):

A difusão de aromas é a técnica mais tradicional

da aromaterapia. Utiliza-se uma peça de

cerâmica com recipiente cheio de água, aquecido

por uma vela ou lâmpada elétrica.

A água evapora com o calor e difunde os óleos

essenciais pelo ambiente atingindo uma área de

até 30m² por difusor. Devem ser colocados

próximos ao solo, de preferência no chão e

distante de portas, janelas e correntes de ar.

Aplicar 10 gotas de Óleos Essenciais em água,

sempre na parte superior do difusor.

Quando a água secar, lavar o recipiente com


detergente e água morna ou passe álcool de

limpeza, e repetir a dosagem. Não o deixe sujo.

Os difusores a vela são românticos e decorativos

e os elétricos mais práticos, ideais para

ambientes de trabalho, lojas, quartos, recepções

e eventos.

PULVERIZADORES/SPRAYS

Para desinfetar o ambiente ou para aromaterapia:

Dilua os Óleos Essenciais em álcool etílico de cereais

ou neutro e pulverize no ambiente.

Utilize frascos de 100 ml, de vidro escuro, com válvula

spray.

Diluições sugeridas: de 1 a 10% de Óleos Essenciais

em 90% de álcool etílico de cereais ou neutro.

Direcione o jato do pulverizador (spray) para o solo,

assim as moléculas aromáticas dos óleos essenciais

dispersam no ambiente e permanecem no ar por mais

tempo.

Técnica ideal para aromatização instantânea de

consultórios, lojas, clínicas, spas, quartos de hotel,

salas de reunião e ambientes de alta circulação de

pessoas.

PASTILHAS/CERÂMICAS:

São cerâmicas de material

poroso ou de celulose,

com capacidade de
absorção de até 5 gotas

de óleos essenciais.

Ideal para aplicar ao lado

de quem está deitado em

maca ou na cama, em

mesa de escritórios etc.

Funcionam bem como

aromatizadores de

automóveis e pequenos

ambientes.

Constipação nasal:

aplicar 3 gotas de Óleo

Essencial de Eucalipto

direto na pastilha e

posicioná-la ao lado do

travesseiro.

Ao evaporar

lentamente, o Óleo

Essencial de Eucalipto

(Eucalyptus globulus)

leva as moléculas de

cineol até a mucosa

nasal.

O efeito é mucolítico e

expectorante. Libera

as vias e conforta

adultos e crianças.

Diluindo Óleos Essenciais


Óleos essenciais (OEs)

são substâncias extremamente complexas, carregadas

de princípios ativos, e é necessário que seja feita uma

diluição para usarmos eles na nossa pele.

Primeiro porque na maioria das vezes não

conseguiríamos absorver todos os benefícios trazidos

por uma quantidade muito grande do OE (e essa

quantidade grande pode ser uma gota!), e acabaríamos

desperdiçando essa matéria-prima tão preciosa.

Outro motivo é a possibilidade de irritação e alergias

provocadas pelos OEs, que é uma possibilidade grande

quando não se respeita as diluições seguras.

O desafio então é fazer um preparado que tenha

uma quantia de OE mínima suficiente para que seja

eficiente e ao mesmo tempo uma proporção segura,

que evite reações alérgicas e sensibilidades.

Falando novamente porque esse é um ponto

crucial: OEs são extremamente puros e formado por

moléculas com princípios ativos que atuam muito

fortemente no nosso corpo. Não menospreze seu

poder.

Com a diluição adequada, mesmo os óleos essenciais

considerados “perigosos” podem ser usados com

segurança. Saber como diluir corretamente é

fundamental para praticar a aromaterapia com

segurança.

Em geral, não se costuma usar substâncias altamente

concentradas da forma como elas chegam – com os

óleos essenciais não é diferente. Há raras ocasiões

em que não se pode diluir a potência de um óleo


essencial.

O que significa diluir Óleos Essenciais?

Significa adicionar uma gota (ou mais) do óleo

essencial em um óleo carreador, como o óleo de

jojoba, gergelim, avelã (dentre muitos outros).

Isto fornece não somente um bom meio para que o

óleo seja absorvido pela pele, mas espalha o

óleo sobre uma superfície maior, aumentando seu

efeito terapêutico.

Quanto à porcentagem de diluição, ela

depende do problema que você está

querendo tratar.

Como fazer a diluição

O primeiro passo é escolher a base que irá usar

(creme neutro, gel neutro, óleo vegetal, shampoo

neutro, etc.). Para isso é necessário observar fatores

como o benefício que se espera do produto, o local a

ser aplicado e o tempo de contato necessário.

Se a base escolhida for sólida ou

semissólida, use um recipiente de vidro

ou cerâmica muito limpo para fazer a

mistura. Caso sua base seja líquida, é

possível adicionar os OEs diretamente

no frasco escolhido, agitando a mistura

após a adição. Isso é o básico da

diluição.

Guia prático para diluir óleos


essenciais

1% de diluição (1 gota por colher de chá de óleo carreador ; 5-6 gotas

por 30ml) – para crianças com idade inferior a 6 anos, gestantes, idosos,

aqueles com pele sensível, sistemas imunológicos comprometidos, ou

outros problemas sérios de saúde. Esta é também uma boa diluição

quando você está massageando uma grande área do corpo.

Usada para óleos de aroma muito forte ou

caros como jasmim, rosa, néroli. Comum a

óleos de massagem, cremes faciais, argila

terapêutica, leite hidratante e gel.

2% de diluição (2 gotas por colher de chá de óleo


carreador; 10-12 gotas por 30 ml ) – ideal para a

maioria dos adultos e na maioria das situações. Esta

é igual mente uma boa diluição para o cuidado

diário da pele.

3% de diluição (3 gotas por colher de chá de óleo

carreador; 15-18 gotas por 30 ml )-melhor usado a

curto prazo para uma questão de saúde temporária,

como uma lesão muscular ou congestão

respiratória. Até 10% de diluição é bom,

dependendo da preocupação de saúde, a idade da

pessoa, e os óleos que estão sendo usados.

25% de diluição (25 gotas por colher de chá de óleo

carreador; 125-150 gotas por 30 ml)- dependendo do caso,

uma diluição assim elevada é necessária. Isso

pode ser bom para uma cãibra muscular, ou dor severa.

Usando óleos “puros” (não diluídos) – O Óleo Essencial de

Lavanda é um dos poucos que pode ser usado puro

(lembrando que a curto prazo, sem uso


prolongado).

Uma picada de inseto, queimadura, ou ferimento, pode ser

uma boa razão. É preciso muito cuidado quando for usar óleos

essenciais puros, alguns indivíduos podem experimentar

irritação ou sensibilidade.

Mantendo o uso seguro de óleos essenciais em

mente, use sempre a menor diluição possível que lhe

dê resultados eficazes.

Mas é preciso ser muito criterioso nas quantidades!

Uma convenção básica que usamos na aromaterapia

é a de que 1mL de OE equivale a 22 ou 25 gotas.


Artesanato de Aromaterapia

Sais de Banho

1 kg de sal grosso

1 colher de sopa de sulfato de magnésio

1 recipiente de vidro para mexer

10 ml de óleo essencial

corante alimentício líquido a base de água, na cor de sua preferência

Como fazer
Coloque o sal em uma vasilha e acrescente o sulfao de magnésio. Mexendo sempre, coloque
aos poucos o corate, conforme o tom desejado. Por último, acrescente o óleo essecial. Deixe
descansar por uma semana.

Receitas de Sais de Banho

80 ml de sal grosso mopido

75 gotas de óleo essencial

óleo vegetal para dar liga (algo próximo á 10ml)

Limpeza Energética

25g de lavanda

20g de pau-rosa

15g de eucalipto

15g de limão

Afrodisíaco

30g de Ylang-Ylang

20g de bergamota

18g de hortelã-pimenta

7g de canela

Insônia, ansiedade, depressão e dores musculares

25g de Gerânio

20g de laranja

15g de Eucalipto

10g de cedro
Banhos de Banheira

Revigorante

20 ml de óleo vegetal de semente de uva

4 gotas de óleo essencial de Ylang-Ylang

3 gotas de óleo essencial de alecrim

3 gotas de óleo essencial de bergamota

2 gotas de óleo essencial de cravo

Ddesintoxicante

20 ml de óleo vegetal de semente de uva

4 gotas de óleo essencial de lavanda

3 gotas de óleo essencial de lemongrass

3 gotas de óleo essecial de limão tahiti

2 gotas de óleo essecial de pau-rosa

Aromatizador

48ml de água destilada

12 ml de álcool de cereais

15 a 45 gotas de óleos esseciais

Receitas de Aromatizadores

Dores musculares e articulares

17g de bergamota

13g de gêranio

6g de hortelã-pimenta
4g de cravo

Afrodisíaco

17g de Ylang-Ylang

13g de bergamota

6g de hortelã-pimenta

4g de canela

limpeza energética e relaxante

17g de lavanda

13g de limão

6g de eucalipto

4g de Pau-rosa

Insônia, ansiedade, depressão e dores musculares

17g de gerânio

13g de bergamota

6g de manjerona

4g de cedro

Massagem

Massagem relaxante e dores musculares

20ml de óleo vegetal de semente de uva

5 gotas de óleo essencial de lavanda

2 gotas de óleo essencial de eucalipto glóbulo

3 gotas de óleo essencial de laranja


1 gota de óleo essecial de cedro

Massagem estimulante

20ml de óleo vegetal de semente de uva

5 gotas de óleo essencial de Ylang-Ylang

2 gotas de óleo essencial de hortelá-pimenta

3 gotas de óleo essecial de bergamota

1 gota de óleo essencial de cravo

Perfume

afrodisíaco

5 ml de Óleo vegetal de semente de uva

1 gota de Óleo essencial de Ylang0Ylang

1 gota de Óleo essencial de hortelã-pimenta

1 gota de Óleo essencial de cravo

Para encontros bem sucedidos de qualquer natureza

5ml de Óleo vegetal de semente de uva

1 gota de Óleo essencial de gerânio

1 gota de Óleo essencial de laranja


1 gota de Óleo essencial de cravo

Para memória

5 ml de Óleo vegetal de semente de uva

1 gota de Óleo essencial de dejasmim

1 gota de Óleo essencial de manjericão


1 gota de Óleo essencial de cravo

Como fazer vela perfumada passo a passo


Está na hora de entender como fazer vela perfumada – é mais fácil do que parece! O
Westwing preparou um passo a passo simples para você criar seu próprio produto, com
o aroma que preferir.

Materiais para fazer velas aromáticas:

 Cera ou parafina para vela


 Molde no formato de sua preferência
 Óleo essencial ou essência para vela
 Barbante para pavio
Passo a passo:

1. Derreta a cera ou parafina em quantidade proporcional ao tamanho desejado para a


vela.
2. Enquanto a cera estiver líquida, acrescente gotas do óleo essencial ou essência para
velas. O número de gotas dependerá da concentração da essência em questão. Quanto
mais concentrado o produto, menor o número de gotas.
3. Despeje o líquido aromatizado no molde, coloque o pavio no centro e aguarde secar
de um dia para o outro.
Outra opção, para aqueles que desejam praticidade na hora de fazer velas perfumadas,
é adicionar gotas de óleo essencial a uma vela comum, enquanto ela estiver queimando.
Basta despejar algumas gotinhas na poça de cera ao redor da chama.

Se seu objetivo é aprender como fazer vela aromática artesanal ou natural, acrescentar
ervas frescas à cera pode ser uma boa alternativa.

Você só precisa macerar ou moer as folhas e adicioná-las à cera derretida. Canela, café,
cravo e pétalas de rosas são algumas das opções.

Aprenda como usar vela aromática em casa


Agora que você já sabe como fazer velas perfumadas, confira inspirações para decorar
o lar, de acordo com ocasiões especiais.

 Vela perfumada para o Dia dos Namorados: Explore o uso de essências que aguçam os
sentidos da pessoa amada. Escolha o aroma favorito do casal ou explore opções
inspiradas na aromaterapia. Essências como ylang ylang, rosas, sândalo e lavanda são
boas opções para quem deseja confeccionar uma vela especial para esse dia.
 Vela perfumada para o Natal: O Natal é a celebração mais aguardada do ano. Uma vela
aromatizante ajudará a criar a atmosfera certa para a reunião familiar. Queimá-la um
pouco antes da chegada dos convidados ajudará a preparar o ambiente. Essências de
chocolate, anis e mirra são boas alternativas.
 Vela perfumada para aniversários: Surpreenda o aniversariante oferecendo uma vela
aromatizada em sua essência favorita como presente. Pode ser um cheiro que remeta
a uma ocasião especial, planta, ou algum momento da infância, por exemplo. Se tiver
dúvidas, basta perguntar a alguém próximo da pessoa para não errar na escolha do
perfume.
Separamos algumas indicações de essência para velas, para você não se perder na hora
de escolher a que mais está precisando:

 Laranja: alivia estresse, diminui ansiedade e depressão.


 Alecrim: melhora a memória, concentração e raciocínio, alivia dores de cabeça.
 Canela: aumenta a imunidade, ajuda com resfriados.
 Lavanda: acalma, diminui ansiedade e insônia.
 Hortelã-pimenta: calmante, alivia a fadiga mental, traz clareza de pensamentos.
Ao escolher a essência certa, pode ter certeza que sua vela aromática será parceira na
manutenção do seu bem-estar e qualidade de vida. Ela pode ser acesa durante o
expediente de trabalho, antes de dormir, na sala para relaxar… Uma verdadeira parceira
para todos os momentos!

Devidas precauções

Devem ser tomados cuidados especiais com crianças pequenas, gestantes e idosos.

A aromaterapia pode ser útil durante a gestação e no parto, desde que seja sob orientação de
um profissional devidamente qualificado.

A NAHA (National Association for Holistic


Therapy – Associação Nacional de

Aromaterapia Holística (EUA ) adota

diretrizes semelhantes à Federação

Internacional de Aromaterapia Profssional

(em inglês IFPA).

“O uso de óleos essenciais durante a gravidez é um tema

controverso e que ainda não foi totalmente compreendido. A

principal preocupação durante a gravidez parece ser o risco

dos constituintes do óleo essencial atravessarem a placenta.

De acordo com Tisserand e Balacs, cruzar a placenta não

significa necessariamente que haja risco de toxicidade para o

feto; isso dependerá da toxicidade e da concentração

plasmática do composto. É provável que os metabólitos de

óleo essencial atravessem a placenta devido ao contato

íntimo (mas não direto) entre o sangue materno e o

embrionário, ou fetal. Tony Burfeld continua dizendo: “no

meu entendimento a atitude responsável é desencorajar

completamente o uso de óleos essenciais durante

os primeiros meses de gravidez”

Jane Buckle comenta: “o uso de óleos

essenciais na gravidez é um assunto

controverso, especialmente durante o

primeiro período vital de 3 meses. É

extremamente improvável que um

banho noturno contendo algumas gotas

de óleos essenciais causará problemas

para o bebê”. “Não há registros de fetos

anormais ou fetos abortados devido ao

uso “normal” de óleos essenciais, quer


por inalação ou por aplicação tópica'

De acordo com Wildwood, “Um mito

comum na aromaterapia é que os óleos

de massagem contendo óleos

essenciais, como a Sálvia Sclarea, Rosa

ou mesmo Alecrim podem causar

aborto e, portanto, devem ser evitados

durante a gravidez. Autores,

como Ron Guba, Kurt Schnaubelt e

Chrissie Wildwood, apontaram que não

houve casos registrados de aborto ou

defeito de nascimento resultantes da

massagem de aromaterapia usando

aplicações terapêuticas de qualquer

óleo essencial”

Ron Guba ressalta que a toxicidade durante a gravidez é

quase exclusivamente devido a mulheres grávidas que

tomam grandes doses tóxicas de óleos essenciais,

principalmente o Poejo (rico em cetona) e Semente de

Salsa (Rica em éter de dimetilo, apiol) na tentativa de

abortar o feto.

E Battaglia compartilha essa visão: “o uso judicioso de

óleos essenciais, juntamente com formas adequadas de

massagem por um terapeuta hábil, pode ajudar a aliviar

os desconfortos da gravidez e proporcionar e confortar a

mãe em momentos em que ela pode estar se sentindo

muito frágil”

Devido à falta de informações claras sobre a toxicidade dos


óleos essenciais durante a gravidez, seria melhor aderir às

diretrizes gerais de segurança.

De acordo com Tisserand e Balacs, os seguintes óleos

essenciais não devem ser utilizados

durante a gravidez: Absinto, Arruda, Musgo de Carvalho,

Lavanda Stoechas, Cânfora, Salsa sementes, Sálvia e Hissopo

(planta europeia)

Os seguintes óleos essenciais, adequadamente

diluídos, parecem ser seguros para uso durante a

gravidez: Benjoim, Bergamota, Pimenta Preta,

Camomila (alemã e romana), Sálvia Sclarea, Cipreste,

Eucalipto, Gerânio, Gengibre,

Grapefruit, Junípero, Lavanda, Limão, Mandarina,

Manjerona (doce), Neroli, Petitgrain,

Rosa, Sândalo, Laranja (doce), Tea Tree, Ylang Ylang.

Óleos essenciais para serem evitados durante a gravidez,

trabalho de parto e amamentação:

Artemísia - Artemisia vulgaris

Anis - Pimpiella anisum

Bétula - Betula lenta

Cânfora - Cinnamomum camphora

Hissopo - Hyssopus officinalis

Manjericão qt. Estragole - Ocimum basilicum

Salsa - Petroselinum sativum

Poejo - Metha pulegium

Sálvia - Salvia officinalis

Tanaceto - Tanacetum vulgare

Estragão - Artemisia dracunculus


Tuia - Thuja occidentalis

Integridade da pele:

A pele machucada, afetada por alguma doença, ou inflamada é

frequentemente mais permeável aos óleos essenciais e pode ser mais

sensível às reações dérmicas.

É potencialmente perigoso colocar óleos essenciais nessas condições.

Sob estas circunstâncias a condição da pele pode ser agravada, e

quantidades de óleo maiores do que o normal serão absorvidas.

Reações de sensibilização também são mais

prováveis de ocorrer.

Recém-nascidos, bebês, e crianças novas

são mais sensíveis à potência de óleos

essenciais e as diluições seguras incluem

0,5-2,5% dependendo da circunstância.

Além disso, alguns óleos essenciais devem

simplesmente ser evitados para esta

população, por exemplo, o óleo essencial

de hortelã-pimenta. Os clientes idosos

também podem ter mais sensibilidade na

pele, sendo assim, uma

concentração/diluição reduzida também é

indicada. (Tisserand).

Os doze mandamentos da

Aromaterapia com Segurança:

1. Mantenha todos os óleos essenciais fora do alcance das crianças e

animais de estimação
2. Não utilize nem recomende o uso de óleos essenciais

fotossensibilizantes quando for expor-se entrar a bronzeamento

artificial ou exposição ao sol. Recomendamos pelo menos vinte e

quatro horas quando óleos essenciais fotossensibilizantes forem

aplicados à pele.

3. Evite o uso prolongado dos mesmos óleos essenciais a menos que

estejam sendo usados sob a orientação de um profissional de saúde

qualificado.

4. Evite o uso de óleos essenciais que você não saiba nada a

respeito em seus clientes. Pesquise e conheça o óleo antes de

usá-lo em outros.

5. Evite o uso de óleos essenciais não diluídos na pele, salvo

indicação de um especialista.

6. Se você suspeitar que seu cliente é sensível a óleos essenciais

específicos ou que seu cliente tem alergias conhecidas ou outras

sensibilidades, é prudente realizar um teste de contato.

7. Conheça os dados de segurança de cada óleo essencial e

coloque no contexto de uso e conhecimento.

8. Tome cuidado especial ao tratar uma cliente que suspeite estar

grávida ou esteja tentando engravidar.

9. Mantenha os óleos essenciais longe dos olhos.

10. Os óleos essenciais são substâncias altamente inflamáveis e

devem ser mantidos longe do contato direto com o fogo, tais como
velas, fósforos, cigarros, e fogões de gás.

11. Certifique-se de que quarto em que você faz o tratamento tem


boa ventilação

12. Não use óleos essenciais internamente, a menos que

devidamente treinados para fazê-lo.

Sugestões de uso e diluições para os óleos essenciais

Aroma ambiental

Difusores quentes ou frios, 3 gotas por m2, para 1 hora.

Banho de banheira

Até 10 gotas diluídas em 10 mi de óleo vegetal.

Compressas

2 a 3 gotas em compressas úmidas.

Inalação

4 gotas em um recipiente com água quente.

Massagem

66 gotas num frasco de 100 mi de óleo vegetal.

Spray

60 a 100 gotas para cada 100 mi de álcool de cereais.

Fricção

Aplique o óleo vegetal na palma da mão e 1 a 2 gotas de


óleo essencial.

Escalda pés

Diluir 5 gotas em 1 O mi de óleo vegetal numa bacia com

água.

Gargarejo

3 gotas no copo com uma colher de mel, misturar e completar com água morna.

Loção vegetal 22 a 44 gotas em 100 mi de óleo vegetal.

Colar aromático

Pingar 2 gotas no algodão e colocar no colar.

Doses e proporções para alguns preparas básicos

ÓLEO DE MASSAGEM - 50 a 70 gotas da mistura para 100 mi de óleo carreador.

UNGENTO - 50 gotas de mistura em 30 mi de óleo carreador (para condições agudas e usos


tópicos, como nos pontos de

acupressão e chakras), dores nos músculos ou articulações. Não usar no corpo inteiro.

ÓLEO PARA ROSTO - 10 gotas da mistura em 30 mi de óleo carreador ou 30g de creme ou gel
Neutro (30g = 2 colheres de sopa).

GEL OU ÓLEO PARA BANHO - 50 a 125 gotas em 100 mi de gel neutro ou óleo carreador.

LOÇÃO - 30 a 50 gotas em 100 mi de loção ou creme neutro.

XAMPU OU CONDICIONADOR - 25 a 75 gotas em 100 mi de xampu ou condicionador.

COM PRESSA - Coloque 1 O gotas da mistura adequada de óleos num recipiente com água
morna (200 mi). Embeba um pedaço
de pano no líquido e aplique no local durante 5 min.

MÁSCARAS - Coloque num recipiente algumas colheres de sopa de argila; acrescente (se
desejar) suco de fruta (ou verdura)

e depois uma colher de chá de óleo vegetal e cinco gotas de óleo essencial. Mexa e vá
acrescentando água pura até que atinja

consistência. Deixe secar por no máximo 15 minutos e retire com uma esponja molhada. Passe
água para fechar os poros.

BANDAGEM - Coloque um cobertor sobre uma superfície horizontal. Cubra-o com um plástico
e coloque uma toalha grande por

cima. Junte 15 gotas da mistura apropriada de óleos a uma quantidade de 200 mi de água
quente num vaporizador. Misture bem.

Vaporize a mistura na toalha, agitando sempre o frasco. Deite na toalha e enrola todo o corpo
nela; depois enrole o plástico e o

cobertor por cima. Relaxe ...de preferência num quarto silencioso, a meia luz, com boa música
ambiente.

As informações contidas nesse pdf não substituem uma consulta médica.

Diluição para uma boa ação terapêutica

DILUIÇÃO I% - Usada para óleos de aroma muito fortes ou caros como jasmim, rosa, néroli.
Comum a óleos, cremes faciais,

argila terapêutica, leite hidratante e gel.

1 colher de sopa de óleo vegetal - cerca de 1 a 2 gotas de óleo essencial.

50 mi ou 50 gramas - 11 gotas de óleo essencial.

100 mi ou 100 gramas - 22 gotas de óleo essencial.

250 mi ou 250 gramas - 55 gotas de óleo essencial.


DILUIÇÃO 2% - Usada para peles muito sensíveis e com tendência alérgica (tipo de bebês) e
óleos caros e fortes. Comum a

óleos, cremes faciais, argila terapêutica, leite hidratante e gel.

1 colher de sopa de óleo vegetal - cerca de 2 a 3 gotas de óleo essencial

50 mi ou 50 gramas - 22 gotas de óleo essencial.

100 mi ou 100 gramas - 44 gotas de óleo essencial.

250 mi ou 250 gramas - 11 O gotas de óleo essencial.

DILUIÇÃO 3% - Usada comumente na massagem aromaterápica para melhor ação terapêutica.


Usada em óleo, gel e cremes.

1 colher de sopa de óleo vegetal - cerca de 4 a 6 gotas de óleo essencial.

50 mi ou 50 gramas - 33 gotas de óleo essencial.

100 mi ou 100 gramas - 66 gotas de óleo essencial.

250 mi ou 250 gramas - 165 gotas de óleo essencial.

DILUIÇÃO 5% - Usada em problemas agudos como dores e inflamações sérias. Óleo de


massagem. Usar com cautela este

percentual.

1 colher de sopa de óleo vegetal - cerca de 7 a 9 gotas de óleo essencial.

50 mi ou 50 gramas - 55 gotas de óleo essencial.

100 mi ou 100 gramas - 11 O gotas de óleo essencial.

250 mi ou 250 gramas - 275 gotas de óleo essencial.

DILUIÇÃO IO% - Usada em problemas crônicos, doenças degenerativas, infecções e


inflamações graves. Usar com muita

cautela este percentual. Não é uma diluição para massagem, passar e deixar agir no local.
Óleos quentes como a canela podem

ocasionar ardência nas peles mais sensíveis.

1 colher de sopa de óleo vegetal - cerca de 18 gotas de óleo essencial.

50 mi ou 50 gramas - 11 O gotas de óleo essencial.


100 mi ou 100 gramas - 220 gotas de óleo essencial.

250 mi ou 250 gramas - 550 gotas de óleo essencial.

Óleos Vegetais

SEMENTE DE UVA (Vitis vinifera) - É um óleo leve de fácil absorção pela pele. Emoliente e
hidratante, é responsável pela

regeneração do tecido cutâneo e revitalização da pele. Pode ser usado em todos os tipos de
pele. Não agrava peles acnéicas. É um

óleo excelente para massagens faciais e corporais.

ROSA MOSQU ETA - É um potente regenerador natural, rico em substâncias vitais, o óleo é
extraído da semente da rosa chilena.

Pelo alto teor vitamínico e de sais minerais, rica em vitamina C, constitui um tônico eficiente,
além de ser refrescante e anti-radicais
livres. Possui ação adstringente e antienvelhecimento. Atua na regeneração das células
dérmicas, revigora, dá firmeza e elasticidade
além de hidratar e deixar a pele macia. Auxilia no reparo de cicatrizes e quelóides e nas marcas
acnéicas, de espinha, lesões

alérgicas e ulcerantes, minimiza linhas de expressão acentuadas.

AMÊNDOA DOCE - O óleo de amêndoa doce é rico em vitaminas A e B e tem alto poder
penetrante, o que hidrata e suaviza

a pele com facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes,


amaciantes e nutritivas. Atua na pele
como amaciante, cicatrizante, hidratante, e nos cabelos como condicionador, doador de
brilho, volume nos cabelos, lubrificante,

regenerador, restaurador
Sugestão de fábricas de Óleos Essenciais e Fábricas de frascos

VIA AROMA

https://www.viaaromaloja.com.br/

BIO ESSENCIA

http://www.bioessencia.com.br/nova-capa/

WNF

https://www.lojawnf.com.br/

PHYTOTERAPICA

https://www.phytoterapica.com.br/loja/
LASZLO
https://www.emporiolaszlo.com.br/

BY SAMIA

https://www.bysamia.com.br/

TERRA FLOR

https://terra-flor.com/

Harmonie

https://harmoniearomaterapia.com.br/

EMBALAGENS:

AAPACE

https://www.aapace.com.br/

NOVA VISÃO EMBALAGENS

https://novavisaoembalagens.com.br/

11 96079-5373

DO TERRA

https://www.doterra.com/BR/pt_BR

No site pubmed.gov (um dos sites mais respeitados pelos médicos em questões de estudos e
publicações científicas), é possivel encontrar mais de 1.600 artigos escritos por
médicos/cientistas, onde consta que o ínico cientifico de deu no ano de 1986 até os dias de
hoje.

digite no campo de pesquisa - aromatherapy


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