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A Hipótese do Contı́nuo: Equivalências e

Consequências em Análise e Topologia

Raiana Cristina de Souza Gouveia


(IM – UFBA)

Professor: Dr. Samuel Gomes da Silva


(IM – UFBA)
Seminário de Iniciação Cientı́fica

Salvador – Bahia
16 de outubro de 2012

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
Sumário

1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
Introdução

Neste plano de trabalho, inicialmente, conhecemos os Axiomas


Teoria dos Conjuntos para saber utilizá-los para justificar
construções feitas por recursão transfinita. Logo após foi
apresentado os Cardinais e a Aritmética Cardinal e o contexto no
qual se apresenta a Hipótese do Contı́nuo. Em seguida, estudamos
a Teoria de Filtros e Ultrafiltros para finalmente chegarmos aos
pequenos cardinais e a Decomposição de Sierpinsk. E, finalmente,
mostramos que a existência da Decomposição de Sierpinsk é
equivalente à Hipótese do Contı́nuo.

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Sumário

1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Ordens e Boas Ordens

Definição: Ordens
Sejam A um conjunto e R uma relação sobre A

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Ordens e Boas Ordens

Definição: Ordens
Sejam A um conjunto e R uma relação sobre A
Se R uma relação que é ordem parcial estrita em A (ou seja,
R é irreflexiva e transitiva). Dizemos que o par hA, Ri é uma
ordem parcial estrita.

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Ordens e Boas Ordens

Definição: Ordens
Sejam A um conjunto e R uma relação sobre A
Se R uma relação que é ordem parcial estrita em A (ou seja,
R é irreflexiva e transitiva). Dizemos que o par hA, Ri é uma
ordem parcial estrita.
Se R é irreflexiva, transitiva, assimétrica e tricotômica então
dizemos que R é ordem total sobre A.

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
Ordens e Boas Ordens

Definição: Ordens
Sejam A um conjunto e R uma relação sobre A
Se R uma relação que é ordem parcial estrita em A (ou seja,
R é irreflexiva e transitiva). Dizemos que o par hA, Ri é uma
ordem parcial estrita.
Se R é irreflexiva, transitiva, assimétrica e tricotômica então
dizemos que R é ordem total sobre A.

Definição: Boa Ordem


Sejam A um conjunto e R uma ordem total sobre A. Dizemos que
R é uma boa ordem em A se: ∀b ∈ P(A) ( b 6= ∅ → (b possui
elemento R-mı́nimo))

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Sumário

1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 0 Se (C , T ) e (D, U) são ordens totais, uma função injetora que


preserva a ordem (f : C → D) será um isomorfismo entre C e
f (C ) .

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 0 Se (C , T ) e (D, U) são ordens totais, uma função injetora que


preserva a ordem (f : C → D) será um isomorfismo entre C e
f (C ) .

Fato 1 Seja hA,Ri ordem total,v1 , v2 ∈ A com v1 Rv2 . Sejam


A1 = pred(A, v1 , R), A2 = pred(A, v2 , R). Então
A1 = pred(A2 , v1 , R) .

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 0 Se (C , T ) e (D, U) são ordens totais, uma função injetora que


preserva a ordem (f : C → D) será um isomorfismo entre C e
f (C ) .

Fato 1 Seja hA,Ri ordem total,v1 , v2 ∈ A com v1 Rv2 . Sejam


A1 = pred(A, v1 , R), A2 = pred(A, v2 , R). Então
A1 = pred(A2 , v1 , R) .

Fato 2 Suponha que f : A → B isomorfismo de ordens totais, hA,Ri e


hB,Si . Então fpred(A,x,R) é isomorfismo entre pred(A, x, R) e
pred(B, f(x), S) .

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 0 Se (C , T ) e (D, U) são ordens totais, uma função injetora que


preserva a ordem (f : C → D) será um isomorfismo entre C e
f (C ) .

Fato 1 Seja hA,Ri ordem total,v1 , v2 ∈ A com v1 Rv2 . Sejam


A1 = pred(A, v1 , R), A2 = pred(A, v2 , R). Então
A1 = pred(A2 , v1 , R) .

Fato 2 Suponha que f : A → B isomorfismo de ordens totais, hA,Ri e


hB,Si . Então fpred(A,x,R) é isomorfismo entre pred(A, x, R) e
pred(B, f(x), S) .

Fato 3 Se hA,Ri é boa ordem e x ∈ A, hA,Ri  hpred(A, x, R), Ri

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 4 Se hA, Ri e hB, Si são boas ordens e f, g isomorfismos entre A


e B, então
f = g.

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 4 Se hA, Ri e hB, Si são boas ordens e f, g isomorfismos entre A


e B, então
f = g.

Fato 5 Sejam hA, Ri e hB, Si boas ordens. Então vale uma, e apenas
uma das seguintes afirmações:

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 4 Se hA, Ri e hB, Si são boas ordens e f, g isomorfismos entre A


e B, então
f = g.

Fato 5 Sejam hA, Ri e hB, Si boas ordens. Então vale uma, e apenas
uma das seguintes afirmações:
(i) hA, Ri ∼
= hB, Si

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Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 4 Se hA, Ri e hB, Si são boas ordens e f, g isomorfismos entre A


e B, então
f = g.

Fato 5 Sejam hA, Ri e hB, Si boas ordens. Então vale uma, e apenas
uma das seguintes afirmações:
(i) hA, Ri ∼
= hB, Si
(ii) ∃y ∈ B ( h A,R i ∼
= h pred(B, y, S), S i )

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
Resultados de Rigidez entre Isomorfismos

Fato 4 Se hA, Ri e hB, Si são boas ordens e f, g isomorfismos entre A


e B, então
f = g.

Fato 5 Sejam hA, Ri e hB, Si boas ordens. Então vale uma, e apenas
uma das seguintes afirmações:
(i) hA, Ri ∼
= hB, Si
(ii) ∃y ∈ B ( h A,R i ∼= h pred(B, y, S), S i )
(iii) ∃x ∈ A ( h B,S i ∼
= h pred(A, x, R), R i )

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Sumário

1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

Definição: Cardinal

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

Definição: Cardinal
Sejam a, b conjuntos.

Raiana Cristina de Souza Gouveia (IM – UFBA) XIII SEMPPG – Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação
Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

Definição: Cardinal
Sejam a, b conjuntos.
Dizemos que a e b são equipotentes se existe f : a → b bijetora.
NOTAÇÃO: a ≈ b

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

Definição: Cardinal
Sejam a, b conjuntos.
Dizemos que a e b são equipotentes se existe f : a → b bijetora.
NOTAÇÃO: a ≈ b
Suponha que a possa ser bem ordenado. A cardinalidade de a é
definida por |a| ≡ min{α : α ≈ a}

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Ordinais e Cardinais

Definição: Ordinais
Sejam a um conjunto, dizemos que:
a é bem ordenado por ∈ se ha, ∈a i é uma boa ordem, em que
∈a ≡ {hx, y i ∈ a × a : x ∈ y }.
a é um ordinal se é transitivo e bem ordenado por ∈.

Definição: Cardinal
Sejam a, b conjuntos.
Dizemos que a e b são equipotentes se existe f : a → b bijetora.
NOTAÇÃO: a ≈ b
Suponha que a possa ser bem ordenado. A cardinalidade de a é
definida por |a| ≡ min{α : α ≈ a}
Um ordinal κ é dito um cardinal se κ = |κ|

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Teorema de Schroder-Bernstein-Cantor

Definição: Dominação
Sejam a e b conjuntos. Dizemos que a é dominado por b se existe
uma função f : a → b injetora.
NOTAÇÃO: a 4 b .

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Teorema de Schroder-Bernstein-Cantor

Definição: Dominação
Sejam a e b conjuntos. Dizemos que a é dominado por b se existe
uma função f : a → b injetora.
NOTAÇÃO: a 4 b .

Teorema de Schroder-Bernstein-Cantor
Sejam a e b conjuntos. Se a 4 b e b 4 a então a ≈ b.

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Sumário

1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Teorema de Cantor

Teorema de Cantor
Seja a conjunto, a 6≈ P(a) .

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Teorema de Cantor

Demonstração
Seja f: a → P(a) . Afirmo que f não é sobrejetora.
Seja b = {x ∈ a : x 6∈ f (x)}
Afirmação: b 6∈ im(f).
Suponha que b ∈ im(f). Existiria z ∈ a tal que b = f(z). Temos
duas opções:

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Teorema de Cantor

Demonstração
Seja f: a → P(a) . Afirmo que f não é sobrejetora.
Seja b = {x ∈ a : x 6∈ f (x)}
Afirmação: b 6∈ im(f).
Suponha que b ∈ im(f). Existiria z ∈ a tal que b = f(z). Temos
duas opções:
z ∈ b, então z satisfaz “z 6∈ f(z) → z 6∈ b”. ABSURDO!!!!

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Teorema de Cantor

Demonstração
Seja f: a → P(a) . Afirmo que f não é sobrejetora.
Seja b = {x ∈ a : x 6∈ f (x)}
Afirmação: b 6∈ im(f).
Suponha que b ∈ im(f). Existiria z ∈ a tal que b = f(z). Temos
duas opções:
z ∈ b, então z satisfaz “z 6∈ f(z) → z 6∈ b”. ABSURDO!!!!
z 6∈ b. Como b = f(z) então z satisfaz “z 6∈ f(z) → z ∈ b”.
ABSURDO!!!

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Teorema de Cantor

Demonstração
Seja f: a → P(a) . Afirmo que f não é sobrejetora.
Seja b = {x ∈ a : x 6∈ f (x)}
Afirmação: b 6∈ im(f).
Suponha que b ∈ im(f). Existiria z ∈ a tal que b = f(z). Temos
duas opções:
z ∈ b, então z satisfaz “z 6∈ f(z) → z 6∈ b”. ABSURDO!!!!
z 6∈ b. Como b = f(z) então z satisfaz “z 6∈ f(z) → z ∈ b”.
ABSURDO!!!
Logo, tal z não existe. Ou seja, b 6∈ im(f).

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Teorema de Cantor

CONCLUSÃO
Como R ≈ P(N) então |N| < |R|

Isto é: ℵ0 < 2ℵ0

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8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Hipótese do Contı́nuo

Hipótese do Contı́nuo (CH)


Não existe um subconjunto não enumerável da reta que não seja
equipotente à reta.
Ou seja, 2ℵ0 = ℵ1

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7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Cardinalidades e Uniões

Seja κ cardinal infinito. Logo, κ × κ ≈ κ.


Vimos que a união de ≤ κ conjuntos, todos de tamanho ≤ κ tem
cardinalidade ≤ κ.
A partir disto, seja i ∈ I e Ai infinito, podemos dizer que


[
Ai ≤ |I |.supi∈I |Ai |

i∈I

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4 Ordinais e Cardinais
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6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Decomposição de Sierpinsk (DS)

Decomposição de Sierpinsk
É uma decomposição R2 = A∪B ˙ , união disjunta, tal que A
intersecta qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e
B intersecta qualquer linha vertical numa quantidade enumerável.

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1 Introdução
2 Ordens e Boas Ordens
3 Resultados de Rigidez entre Isomorfismos
4 Ordinais e Cardinais
5 Teorema de Cantor
6 Hipótese do Contı́nuo
7 Cardinalidades e Uniões
8 Decomposição de Sierpinsk
9 Relação entre a CH e DS

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Relação entre a CH e DS

Teorema
CH ⇔ existência da DS

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

Tome ha, bi ∈ Lh,α ∩ A.

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

Tome ha, bi ∈ Lh,α ∩ A.


Fixe γ tal que a = rγ .
Como b = rα então γ < α < ω1 .

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

Tome ha, bi ∈ Lh,α ∩ A.


Fixe γ tal que a = rγ .
Como b = rα então γ < α < ω1 .
Lh,α ∩ A = {hrγ , rα i : γ < α} , onde
α < ω1

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

Tome ha, bi ∈ Lh,α ∩ A.


Fixe γ tal que a = rγ .
Como b = rα então γ < α < ω1 .
Lh,α ∩ A = {hrγ , rα i : γ < α} , onde
α < ω1
|Lh,α ∩ A| ≤ |α| ≤ α < ω1 .
Ou seja, |α| < ω1 .

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Demonstração

⇒: Fixemos a seguinte enumeração: R = {rξ : ξ < ω1 }.


Sejam A,B ⊂ R2 tais que A = {hrξ , rη i : ξ < η} e
B = {hrξ , rη i : ξ ≥ η}
Note que A ∩ B = ∅.
Definamos o seguinte conjunto: Lh,α = {hx, rα i : x ∈ R}

Tome ha, bi ∈ Lh,α ∩ A.


Fixe γ tal que a = rγ .
Como b = rα então γ < α < ω1 .
Lh,α ∩ A = {hrγ , rα i : γ < α} , onde
α < ω1
|Lh,α ∩ A| ≤ |α| ≤ α < ω1 .
Ou seja, |α| < ω1 .
∴ |Lh,α ∩ A| é enumerável.
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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.
Fixe γ tal que b = rγ .

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.
Fixe γ tal que b = rγ .
Como a = rβ então γ ≤ β < ω1 .

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.
Fixe γ tal que b = rγ .
Como a = rβ então γ ≤ β < ω1 .
Lv ,β ∩ B = {hrβ , rγ i : γ ≤ β} , onde
β < ω1

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.
Fixe γ tal que b = rγ .
Como a = rβ então γ ≤ β < ω1 .
Lv ,β ∩ B = {hrβ , rγ i : γ ≤ β} , onde
β < ω1
|Lv ,β ∩ B| ≤ |β| ≤ β < ω1 .
Ou seja, |β| < ω1 .

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Demonstração

Agora, definamos o seguinte conjunto:


Lv ,β = {hrβ , y i : y ∈ R}.
Tome ha, bi ∈ Lv ,β ∩ B.
Fixe γ tal que b = rγ .
Como a = rβ então γ ≤ β < ω1 .
Lv ,β ∩ B = {hrβ , rγ i : γ ≤ β} , onde
β < ω1
|Lv ,β ∩ B| ≤ |β| ≤ β < ω1 .
Ou seja, |β| < ω1 .
∴ |Lv ,β ∩ B| é enumerável.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.
Fixe U ⊆ R tal que |U| = ℵ1

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.
Fixe U ⊆ R tal que |U| = ℵ1

Fixe r ∈ R.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.
Fixe U ⊆ R tal que |U| = ℵ1

Fixe r ∈ R.
AFIRMAÇÃO: ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.
Fixe U ⊆ R tal que |U| = ℵ1

Fixe r ∈ R.
AFIRMAÇÃO: ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A.
Suponha que 6 ∃u ∈ U com hr , ui ∈ A, logo
hr , ui ∈ B Logo, todos os pares da forma
hr , ui , com u ∈ U iriam para B.

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Demonstração

⇐ : Suponha que existe a DS.


Logo podemos escrever R2 = A∪B ˙ , tal que A intersecta
qualquer linha horizontal numa quantidade enumerável e B
intersecta qualquer linha vertical numa quantidade
enumerável.
Fixe U ⊆ R tal que |U| = ℵ1

Fixe r ∈ R.
AFIRMAÇÃO: ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A.
Suponha que 6 ∃u ∈ U com hr , ui ∈ A, logo
hr , ui ∈ B Logo, todos os pares da forma
hr , ui , com u ∈ U iriam para B.
Porém, B não pode intersectar uma reta
vertical numa quantidade não enumerável.
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Demonstração

Logo, dado r ∈ R , ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A

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Demonstração

Logo, dado r ∈ R , ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A

Fixe u qualquer em U.
Seja Au = {r ∈ R : hr , ui ∈ A}

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Demonstração

Logo, dado r ∈ R , ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A

Fixe u qualquer em U.
Seja Au = {r ∈ R : hr , ui ∈ A}
AFIRMAÇÃO: Cada Au é
enumerável.

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Demonstração

Logo, dado r ∈ R , ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A

Fixe u qualquer em U.
Seja Au = {r ∈ R : hr , ui ∈ A}
AFIRMAÇÃO: Cada Au é
enumerável.
De fato, como A intersecta
qualquer linha horizontal numa
quantidade enumerável e Au é a
interseção de A com a reta u.
Então Au é enumeravel.

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Demonstração

[
AFIRMAÇÃO: R = Au .
u∈U

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Demonstração

[
AFIRMAÇÃO: R = Au .
u∈U

De fato, dado r ∈ R ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A


Logo r ∈ Au .

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Demonstração

[
AFIRMAÇÃO: R = Au .
u∈U

De fato, dado r ∈ R ∃u ∈ U tal que hr , ui ∈ A


Logo r ∈ Au .

∴ |R| ≤ |U|.supu∈U |Au | = ℵ1 .ℵ0 = ℵ1

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Principais Bibliografias

Jech, Thomas J. Set Theory. Academic Press, New York, 1978.


Kunen, Kenneth. Set Theory: An Introduction to the
Independence Proofs, Studies in Logic and the Foundations of
Mathematics, vol. 102. North-Holland Publ. Co., Amsterdam,
1980.
Aurichi, L. F. Sobre a hipótese do contı́nuo, algumas
aplicações e equivalências, Dissertação de Mestrado, Instituto
de Matemática e Estatı́stica da USP, São Paulo, 2005
Alas, O. T. Sobre a Hipótese do Contı́nuo, Palestra ministrada
na Semana de Teoria dos Conjuntos e Topologia Geral,
Instituto de Matemática da UFBA, Salvador, 2010

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Agradecimentos

Obrigado pela atenção.

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