You are on page 1of 21

HIV - AIDS

CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA
A Síndrome da Imunodeficiência adiquirida (AIDS) é uma
doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Este vírus pertence a família do Retrovíridae, subfamília
orthoretroviridae, gênero lentivírius, uma condição em seres
humanos na qual a deteriorização progressiva do sistema
imunitário que propicia o desenvolvimento de infecções
oportunistas e câncros potencialmente mortais. Tem origem na
transferência de sângue, sêmem, lubrificação vaginal, fluido
pré-ejaculatório ou leite materno. Na saliva a transferência é
mínima em termos estatísticos.
O HIV está presente nestes fluidos corporaes, tanto na
forma de partículas lívres como em células imunitárias
infectadas. Suas principais vias de transmissão são as
relações sexuais desprotegidas, as partículas de seringas
contaminadas, a transferência entre mãe e filho durante a
gravidez ou amamentação.
CARACTERÍSTICAS
MORFOLÓGICAS
O HIV É UM RETROVÍRUS COM DUAS FITAS IDÊNTICAS DE
RNA QUE POSSUI UMA ENZIMA FUNDAMENTAL PARA SEU
FUNCIONAMENTO A TRANSCRIPTASE REVERSA, QUE VAI
TRADUZIR O SEU MATERIAL GENÉTICO DE FORMA
REVERSA PARA O DNA DA CÉLULA HOSPEDEIRA.
O VÍRUS DO HIV É EXTREMAMENTE PEQUENO MEDINDO
CERCA DE 80 À 100MM DE DIÂMETRO POSSUINDO UM
ENVELOPE LIPOPROTEICO LIGERAMENTE
ESFÉRICO,CAPSÍDIOS CILÍNDRICOS E GENOMA FORMADO
POR DUPLA FITA SIMPLES DE RNA LINEAR.
O VÍRUS É UM PARASITA INTRACELULAR OBRIGATÓRIO,
CONDIÇÃO EM QUÊ O VÍRUS SÓ CONSEGUE SOBREVIVER
USURPANDO CELULAS DE OUTROS SERES PARA SE
REPRODUZIR EM FORMA DE REPLICA.
CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA
FORMAS DE
CONTAMINAÇÃO

Sexo vaginal sem camisinha

Sexo anal sem camisinha

Sexo oral sem camisinha

Uso de seringa por mais de uma pessoa

Transfusão de sangue contaminada

Da mãe infectada para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação

Instrumentos pérfuro cortantes não esterilizados


FORMA DE REPLICAÇÃO
DO VÍRUS E SUA
PATOGENIA
O vírus HIV compromete os linfòcitos TCD4+, podendo destruir
diretamente pela replicação viral ou indiretamente pela
resposta imunológica do hospedeiro, que reconhece e agride
as células ifectadas. Quando esta resposta é intensa, pode
haver uma disfunção celular ou apoptose ( morte celular).

O HIV resulta de 1 à 2 retrovirus similares (HIV1 e HIV2) que


destroem linfócitos TCD4+ e prejudicam a imunidade mediada
por células, aumentando o risco de infecções e cancros. O HIV
pode causar acometimento diretamente no cérebro, as
gônadas, nos rins e no coração causando comprometimento
cognitivo, hipogonadismo, insuficiência renal e cardiopatia.
DISTRIBUIÇÃO DA
AIDS/HIV
No Brasil a maior concentração de casos da HIV está
entre os jovens de 25 à 39 anos, com distribuição similar,
sendo 52,4% do sexo masculino e 48,4% no sexo
feminino. Mais de 1 milhão de pessoas vivem com HIV no
Brasil.

De acordo com o boletim epidemiológico, da Secretaria de


Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde,
somente em 2022 houve o registro de mais de 16,7 mil casos de
infecção.
Os homens são o principal grupo afetado pela infecção do HIV
no Brasil, com tendência de crescimento nos últimos 10 anos.
Nos dados oficiais, os homens heterosexuais apresentam 49%
dos casos, os homosexuais 38% e os bisexuais 9%.
DOENÇA RELACIONADAS
São muitas as doenças oportunistas possíveis, desde verminoses até
alguns tipos de câncers, além de doenças causadas por fungos,
bactérias ou vírus. Entre as principais dosnças oportunistas relacionadas
ao HIV estão:

Tuberculose: Tem relação muito próxima ao HIV, cerca de 10% dos


casos da doença estão associados a infecção pelo vírus.

Pneumocitose: Quadro pulmonar semelhante a uma pneumonia,


inclui tosse, falta de ar e outros sintomas respiratórios.

Neurotoxoplasmose: Infecção do sistema nervoso central, que pode


causar confusão mental e outros sintomas neurológicos.

Neurocriptococose: Doença fúngica do sistema nervoso central, que


pode causar hipertenção intracraniana, naúseas, vômitos e dor de
cabeça.

Sarcoma De Karposi: CÂncer relacionado a uma infecção viral, que


pode causar manchas na pele e sangramento em orgãos internos.
TRATAMENTO

O tratamento das infecções oportunistas de um modo geral vai


compreender, primeiro, o tratamento do próprio HIV. Isso é feito
com o uso de medicamentos capazes de melhorar o sistema
iminológico de paciente, e também o tratamento específico para o
agente encontrado, seja ele bacteriano, viral ou fúngico.
MANIFESTAÇÕES
ORAIS
O HIV entâo atravessa o eptélio da mucosa genital e, já na submucosa
começa a procurar pelos linfócitos TCD4+ e na presença dessas
células em modo ativo,uma vez que apenas se dá pela ativação desses
linfócitos, contribui para os primeiros ciclos de replicação viral, já nas
primeiras horas de infecção.
O Vírus então segue para os linfonodos, onde a replicação se torna
ainda mais intensa e então se espalha para todos os tecidos e orgãos
do corpo ( essa replicação é temporariamente impedida pela resposta
imune do hospedeiro, tanto celular como humoral,porém apenas uma
parcela da veremia é controlada e, após cerca de seis meses a um ano
a análise do estado da viremia pode ser fator de prognóstico de
capacidade do indivíduo de responder a infecção do HIV.

O National Institute of Dental and Cranialfacial Research afirmou que


as pessoas infectadas com HIV estão "em risco especial de terem
problemas de saúde oral". As evidências sugerem que cerca de 30-
80% das pessoas que vivem com a infecção por HIV têm associadas
complicações orais. Os sintomas do HIV variam consoante as fases de
estágio. Há três fazes:

Fase 1 - infecção aguda por HIV

Fase 2 - infecção crônica por HIV

Fase 3 - SIDA
Os simtomas orais, como úlceras na boca, ocorrem
frequêntemente durante a faze aguda. Como resultado, podem
ser um sinal precoce de infecção por HIV. Os simtomas orais
também podem ser importantes para monitorizar a progressão
da doença.
O HIV pode afetar diretamente a língua e causar vários
problemas de saúde oral, estes incluem:
Candidíase
Leokoplakia peluca
Herpes
Hiperpigmentação
Verrugas, etc.

As pessoas com HIV podem desenvolver outras


condições que levam a complicações na boca,
incluindo:
Feridas de Canker
Doenças da gengiva
O sarcoma de Karposi
CANDIDIASE
LEOKOPLAKIA PELUCA HERPES
HIPERPIGMENTAÇÃO VERRUGA
CUIDADOS
PREVENTIVOS

Consultas dentárias regulares

Escovar os dentes 2 vezes ao dia, durante pelo menos 2


minutos de cada vez

Usar fio dental entre os dentes

Tomar medicações para o HIV regularmente


CONCLUSÃO
Apesar de haver o conhecimento sobre o víruz, as formas de
prevenir a transmissão é a utilização de preservativo em todas as
relações sexuais, redução do número de parceiros sexuais, testagem
do sangue antes da transfusão, e mulheres grávidas devem fazer
acompanhamento pré-natal para evitar a transmissão vertical (da
mãe para o filho).

Os profissionais da área da saúde, em especial os odontólogos,


devem sempre estar atentos as normas de biosegurança parar
preservar a sua integridade e a do paciente. O paciente com HIV
deve comunicar ao dentista sua condição, uma vez que os
imunodeprimidos recebem cuidados especiais durante o tratamento
odontológico. Apesar do risco de transmissão do HIV em ambiente
odontológico seja baixo, em caso de acidente com algum material ou
fluido potencialmente contamindo, deve-se considerar emergência
médica, onde as medidas profiláticas, associadas ao HIV e hepatites,
deve ser iniciada o mais breve possível.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. https://brasilescola.uol.com.br/doencas/aids.htm
2. https://www.paho.org/pt/topicos/hivaids
3. https://www.sanarmed.com/hiv-epidemiologia-fisiopatologia-e-clinica
4. https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/casos-de-aids-
diminuem-no-brasil
5. http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?
foto=975&evento=4
6. https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/
7. https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids

You might also like