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CURSO

NOME

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


BOVINOCULTURA, SUINOCULTURA E AVICULTURA

CIDADE
2023

1
NOME

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


BOVINOCULTURA, SUINOCULTURA E AVICULTURA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Tutor (a): INSERIR NOME

CIDADE
2023
2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................11

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o relatório de aula prática desenvolvido com base nas
determinações pressupostas e possui os seguintes objetivos: conhecer às tecnologias utilizadas
no manejo, instalações, ambiência e bem-estar, incorporando, também, o pensamento crítico
quanto à avaliação da viabilidade da produção; identificar os sistemas de produção utilizados
na Bovinocultura de corte; conhecer as instalações para criação de bovinos.

Diante disso, para o cumprimento dos objetivos elencados, foram realizadas pesquisas
bibliográficas, leitura do material disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, o
conhecimento adquirido ao longo do curso, e a visita realizada na Cabanha INSERIR. Assim,
a presente atividade prática será apresentada em etapas, seguindo todas as orientações da
universidade.

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2 DESENVOLVIMENTO

TAREFA: VISITA A UMA PROPRIEDADE RURAL PARA ANÁLISE DA PRODUÇÃO


DE BOVINOS DE CORTE EM SISTEMA INTENSIVO E/OU EXTENSIVO

A produção de carne bovina no Brasil, bem como no mundo, vem aumentando de


forma crescente ano após ano, seja por seu valor nutricional, econômico ou cultural. Segundo
informações do relatório anual de 2019 da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras
de Carnes, o Brasil se consolidou como maior exportador mundial de carne bovina (ABIEC,
2019). No ano de 2015 o Brasil se posicionou como o maior rebanho comercial de bovinos
(209 milhões de cabeças) e o segundo maior consumidor (38,6 kg/habitante/ano) (GOMES et
al., 2017).

Grande parte do progresso da pecuária brasileira que vem ocorrendo ano após ano,
está diretamente ligado com o melhoramento genético dos rebanhos, no entanto, segundo
exigências do mercado e fatores relacionados ao setor, há exigência de melhorias, não só em
relação a genética, bem como adequação ao ambiente e ao manejo são constantes. A pecuária
de corte é uma atividade cada vez mais pressionada pela sociedade e pelo mercado, interno e
externo, os quais exigem maior produtividade e qualidade de produto.

O PIB da pecuária somou R$ 597,22 bilhões, em 2018, tendo uma participação de


8,7% no PIB total brasileiro. E atualmente o Brasil conta com um rebanho de
aproximadamente 214,69 milhões de cabeças (ABIEC, 2019). Partindo destes dados, é
possível fazer algumas constatações da importância da pecuária no cenário econômico do
país. Nesse sentido, em razão de sua importância no cenário regional, nacional e mundial,
despertou-se interesse pelo tema para realização deste trabalho na área de bovinocultura de
corte, em uma propriedade referência no ramo.

Quais as raças utilizadas na propriedade e as principais características?

Usualmente a empresa opta por raças sintéticas, prevalecendo a raça Brangus. Esta é
uma raça sintética criada a partir de raças zebuína, é oriunda dos EUA e é destinada para
produção de carne.

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É uma raça que vem tendo seu crescimento cada mais significativo no Brasil, segundo
a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) foi comercializado de 2000 a
2004 o volume de 720.045 doses, sendo um fator fundamental para o crescimento da raça.

Uma raça que conta com a rusticidade do zebu, adaptando-se bem ao clima temperado
do Rio Grande do Sul, o que foi constatado durante o estágio. Conta também com o
marmoreio do Angus, a precocidade e fertilidade, pois suas fêmeas são reconhecidas como
“fábricas de terneiros”, o que também foi constatado durante o estágio curricular.

Qual o sistema de criação da propriedade?

A empresa utiliza o sistema de confinamento, sendo ele um sistema intensivo de


criação. Confinamento é o sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são
encerrados em piquetes ou currais com área restrita, e onde os alimentos e água são
fornecidos em cochos.

Segundo Velloso (1984), as principais vantagens ao se conduzir a engorda de bovinos


em confinamento são: redução da idade ao abate, maior rendimento das carcaças, obtenção de
carne de boa qualidade em períodos de maior escassez, retorno mais rápido do capital de giro
investido na engorda, entre outras.

Quais são as características do sistema de criação intensivo, semi-extensivo e


extensivo?

Os sistemas intensivos são aqueles em que se tem um grande número de animais por
hectare, em pastagens com alta capacidade de suporte ou em confinamento.

Os sistemas semi-intensivos são aqueles em que os animais recebem algum tipo de


suplemento alimentar na pastagem. Já o sistema extensivo é todo sistema que tem como
principal característica a exploração de grande extensão de terra com poucos insumos,
equipamentos e mão de obra.

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A propriedade realiza os manejos de cria, recria e engorda dos animais?

Por ser uma grande empresa do ramo da bovinocultura, a propriedade visitada é


apenas uma filial da empresa, que realiza apenas a terminação de bovinos, sendo outras
propriedades da empresa direcionadas a cria e recria de bovinos.

Qual o tipo de dieta fornecida aos animais?

A dieta dos animais foi preparada de acordo com a necessidade de cada categoria.
Sendo fornecida uma ração contendo volumoso e concentrado na proporção de 2,7% do peso
vivo do animal/dia, com os seguintes ingredientes: Silagem de Milho; Farelo de Soja; Farelo
de arroz; Milho quebrado e Núcleo. O núcleo é um ingrediente mineral a base de monensina
sódica, preparado na empresa, com Sal comum, calcário calcítico, uréia e um ingrediente com
aditivo melhorador de desempenho (Rumensin®). A dieta fornecida aos animais do
confinamento foi toda produzida na própria empresa. São adquiridos de fornecedores apenas o
Farelo de Soja e os ingredientes para a produção do Núcleo.

Com isso, o custo da dieta por quilo ficou em torno de R$0,26/kg. Este é um dos
fatores que torna o confinamento lucrativo para a empresa. Cenário diferente de um
confinamento onde houvesse necessidade de adquirir os insumos com fornecedores, tendo
gastos também com fretes. A dieta foi fornecida por um Mixer (vagão misturador)
diretamente no cocho, sendo dividida em 2 tratos ao dia. O primeiro logo pela manhã e o
segundo ao final da tarde.

Práticas de bem-estar animal são aplicadas na propriedade?

Durante o acompanhamento de abate foi observada a presença de hematomas em


algumas carcaças, o que pode ser consequência do manejo. Deste, se destaca a importância do
bem estar animal, uso correto da bandeira de sinalização e conduzir os animais calmamente
durante a realização de manejo na mangueira.

Observou-se a nítida importância de todos os insumos, serviços e elementos


característicos do sistema da cadeia produtiva da carne. E como o bem estar animal tem
reflexo direto no produto final da bovinocultura de corte.

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As instalações levam em consideração o bem-estar dos animais?

As instalações da propriedade são referência no ramo da bovinocultura. Apesar disso,


observou-se que o manejo realizado por alguns colaboradores pode melhorar, no intuito de
proporcionar o bem-estar animal em todas as etapas da terminação de bovinos, aprimorando a
qualidade final da carne.

Existem divisões e rotatividade de piquetes?

A divisão dos espaços é realizada de acordo com todas as fases da terminação de


bovinos, onde existe estrutura para cada estágio e etapa da terminação, onde é realizada a
rotatividade de acordo com o estágio do manejo dos animais.

As baias e piquetes contam com bebedouros e comedouros suficientes para a


quantidade de animais?

Sim. A propriedade possui um ambiente controlado para engorda dos animais, por
tratar-se de um sistema intensivo de criação. A alimentação é suplementada e a alimentação
dos animais é monitorada diariamente por profissionais especializados.

Há bretes, troncos de contenção, áreas para a realização de inseminação?

A propriedade não conta com inseminação, por tratar-se de uma propriedade de


terminação de bovinos.

A propriedade conta com bezerreiro?

A propriedade não conta bezerreiro, por tratar-se de uma propriedade de terminação de


bovinos.

Qual o peso médio dos animais na fase de engorda?

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A pesagem dos animais do confinamento era realizada antes do ingresso, durante o
tempo em que permaneciam no confinamento, sendo realizada a pesagem periodicamente,
com fatores de influência como o valor do boi no mercado e a demanda de compra e venda,
assim podendo serem pesados 1 vez na semana até 3 vezes no mês.

E realizada a pesagem na saída dos animais, por serem comercializados para


frigoríficos ou para produtores. O GMD dos bovinos do confinamento ficou em torno de
aproximadamente 1,300kg. Acompanhar o GMD dos animais é de fundamental importância.
E dentro de um confinamento isto se torna um fator base.

Há um registro diário das informações do rebanho?

Sim. Os animais são acompanhados diariamente, onde a empresa utiliza softwares e


planilhas eletrônicas para controle de cada animal. Na propriedade, é realizada a marcação
dos animas, assim como a aplicação de brincos.

Quanto à produtividade e problemas de saúde com os animais?

Os animais são acompanhados por médico veterinário e outros profissionais


especializados. Dessa forma, quando há casos de problemas de saúde com animais, acontecem
isoladamente, e são acompanhados e tratados por profissionais capacitados.

Como curiosidade pergunte para onde são vendidos os animais para abate,
qual o principal mercado consumidor.

A empresa comercializa os animais principalmente para os frigoríficos locais, assim


como para outros produtores que tem interesse em comprar lotes de animais criados em outras
filiais da empresa.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o exposto, ressalta-se que os objetivos desta atividade prática foram


alcançados no decorrer do trabalho, possibilitando o(a) acadêmico(a) reflexões importantes
sobre a prática profissional, assim como a aplicabilidade dos conteúdos teóricos estudados no
semestre.

Assim, destaca-se que a experiência de construção desse trabalho possibilitou


reflexões significativas sobre as disciplinas estudadas no semestre, oportunizando a aplicação
prática dos conteúdos abordados.

Do mesmo modo, é importante ressaltar que a experiência vivenciada, que possibilitou


que o acadêmico vivenciasse na prática os conceitos estudados ao longo do curso, a partir da
visitação a uma propriedade que é referência no ramo da bovinocultura, capacitando o
acadêmico para as situações do seu cotidiano profissional em um futuro próximo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC). Perfil da Pecuária


no Brasil. Relatório Anual, 2019.

COPETTI, V. M.; PIENIZ, L. P. VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UM


CONFINAMENTO DE GADO DE CORTE. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, 2019.

CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural: uma abordagem decisorial. 7. Ed. Revista,


atualizada e ampliada – São Paulo: Atlas, 2012.

GOMES, C.R. et al. Evolução e Qualidade da Pecuária Brasileira. Embrapa Gado de


Corte, 2017.

VELLOSO, L. Terminação de bovinos em confinamento. s.l.p., s.ed., 1984. mimeo.

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