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Lido LEFEBVRE Praxis A Relacao Social Como Processo
Lido LEFEBVRE Praxis A Relacao Social Como Processo
‘muitos mal-entendidos que concernem ao pensa™A “praxis”; relacao social como processo 189 sonst Os determinismos resultam do Passado; sao formas, si dlrs rds do » Sistemas, estruturas jos ‘am, nic colocad i » N&o puder. apenas 0 foram incompletamente; estes resultados, estas gin cur suPeTados Ou Gj deeminismos nfo exchuem nem a inigatva ds howe comin 8 age. a liquida-los, nem os acasos e contingéncias. ue os combatem Seguindo o desdobramento da praxis (realidade e n pjol6gico: as necessidades do ser humano enquanto ser yi ° desenvolvimento deste ato humano e tamb sinda constatar nele: 0 etnografico, o hist contramos no curso desta caminhada gran rando em conta os conceitos propostos por Marx e pelo nua 4 demos especificar 0 que compete a Sociologia tal ecme ela se octane aE particular — apos a fundac&o do pensamento marxista por Mang? Ciencia Sim, Ao menos a titulo de hipdteses. O socidlo, cia das formas. Estudard o efeito de retorno das for truturas sobre os processos. O resultado do vir a tivamente como o modifica. Enquanto uma forma constituida vai até o fim de rene possibilidades (sempre determinadas, sempre limitadas), aparecem outras formas outras estruturas, outros sistemas. Esses “‘seres” nascidos do vir a ser, que tentam manter-se, agem uns sobre os outros, tanto na sociedade como na natureza, Ao sociélogo cabe analisar e expor esse conjunto de interagSes, ao historiador estudar o processo (logo a génese das formas e a formacao das estruturas), ao economista estudar tais formas e estruturas tomadas em si mesmas. A interagio das formas das estruturas leva-as ao seu proprio fim. O socidlogo estudard, pois, as estabi- lidades a partir daquilo que as dissolve, e os equilibrios a partir daquilo que os ameaga: os “seres"” constituidos por seu lado efémero, dialeticamente. O estudo da praxis (inclusive 0 aspecto particular que denominamos poiésis, isto é, de um con- tedido, conduz a uma Sociologia das formas, conforme pensamos, ¢ isto devido a uma reviravolta dialética inerente ao método. Nés atribuimos, pois, um dominio determinado a Sociologia marxista, Outra maneira de tratar a questo, por exemplo, contentando-se em reter da obra de Marx o que pode ter algum interesse sociolbgico para nossa época, nao fugiria de um quadro académico e escolastico. Marx sociélogo ajuda-nos a determinar as Perspectivas de uma Sociologia marxista. Esta Sociologia acentua o lado critico do pensamento marxista, As estruturas haseidas dos processos e as formas surgidas do contetido tendem a imobilizé-los. A critica radical das estruturas e das formas é, pois, inerente ao conhecimento e no $e Sobrepée & ciéncia como julgamento de valor a julgamento de fato, Os resul tedos da praxis alienam os homens, nao que “‘objetivem’’ as capacidades hu- Manas, mas na medida em que imobilizam o poder criador ¢ impedem @ ae "’g2o. O conceito de alienagdo, designando a relagdo geral entre os homens © As obras, nao se perde, pois, no indeterminado. Ele se integra numa Sociologia estruturas e das formas, da ruptura das formas e da dissolugao das cotruturas: Pensamento ¢ 0 Ser sao distintos mas, x nos Manuscritos de 1844, encontrar a unidade ermanecia nela. “A recer: par Fes), nbs partimos do vo. Passamos em resus feat ' ane) ém os niveis de realidade que se pode "720, 0 econdmico, 0 sociolégico, En- les formas nascidas do proceso. Le. go marxista seguird a emergén- mas sobre os contetidos, das es- Ser nio s6 o esclarece retrospec- Uma diltima palavra sobre a praxis s fomesmo tempo, formam uma unidade”, escrevia Marx nos 'spirando-se no Parménides, Para ele, a Filosofia nao podia sont € do pensamento jé que partia da 'usdo dos enigmas tedricos é tarefa da p' \ omente é verdadeira a praxis re volucionéria, que supera a190 — Conceitos sociolégicos fundamentais itiva e mimética. “A solugdo das oposicées tebrio, pra petite Oe oe di see Ho solugao nag 2 Pi rere halea Jo conned eats wes larsha Gal Feal, que a fijp® forma eee afer, porque precisamente a concebeu como tarefa Unicamente ot Nag Botte exeasopougtes especulatvas, enumeramos osubjetivismos objets epitunlsmo e © materiaismo, a avidadee a pastvdade consi eo tratamente.(10) . ; Compreendemos assim, com maior profundidade, perayio da Filosofia. Na praxis, 0 pensamento reencontr conscigncia com a natureza sensivel ou “material neidade. A importincia dada & praxis nio autoriz matista, nem a elaborago de uma nova Filosofia, me praxis, Ela exige 0 estudo analitico ea exposiglo da prav langa a Filosofia as cloacas da Historia, masa situa no movimento dialético da cons. Gna edo ser, das formas dos contedos. A Filosofia fl forma dargnc sco distinta, muito destacada) dos contetidos no mento hen Contudo, esse desenvolvimento ndo-recebe um privilégio sen garia o tempo histérico como nalidade, Este “ 20 ge PSI gp a tese Marxista da 9 unidade com ges", + 0 espirito com a espernst @ nem a interpretacig pras Smo que seja uma Filosohi praxis mesma. Esta tese nag Por causalidade ou Onde? Na “‘natureza", definir: sapiens, faber, , Esta definigdo jamais terd o direito de separ: Tiesma forma que as outras ciéncias, a Sociologia agarva alguma coisa entreonada £9 ,odo. Ela ndo tem o diteito de erigir-se em ciéneia total, pretendendo atingir a totalidade da praxis.(11) Fats Gurvitch most ne, 3 int Horas de Marecome see joetatsm eS ca ae So crc. uase que ude manta dire ai POU°0 da sua, Nie pentane usec sop de Marr senso te em suas obras ‘Samos que a Socioloy noes ‘sels. Nis ene creditamos poder deseobrit no Capital um ase