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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SUPERESTRUTURA

EQUIPAMENTOS USADOS EM TERRAPLENAGEM


CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Baseados na ordem de materiais ideais, os órgãos rodoviários criaram


classificações próprias para a utilização em seus contratos de terraplenagem,
procurando enquadrar a maioria dos tipos de solos presentes em sua área de
atuação. No caso do DNIT, a DNER – ES280-97 define

MATERIAL DE 1ª CATEGORIA

compreende os solos em geral,


residual ou sedimentar, seixos
rolados ou não, com diâmetro
máximo e inferior a 0,15 m,
qualquer que seja o teor de
umidade apresentado

Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Baseados na ordem de materiais ideais, os órgãos rodoviários criaram


classificações próprias para a utilização em seus contratos de terraplenagem,
procurando enquadrar a maioria dos tipos de solos presentes em sua área de
atuação. No caso do DNIT, a DNER – ES280-97 define

MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
compreende os de resistência ao desmonte
mecânico inferior à rocha não alterada, cuja
extração se processe por combinação de
métodos que obriguem a utilização do
maior equipamento de escarificação
exigido contratualmente
poderá envolver o uso de explosivos ou
processo manual adequado, incluídos nesta
classificação os blocos de rocha, de volume
inferior a 2m3 e os matacões ou pedras de
diâmetro médio entre 0,15 e 1,0 m
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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Baseados na ordem de materiais ideais, os órgãos rodoviários criaram


classificações próprias para a utilização em seus contratos de terraplenagem,
procurando enquadrar a maioria dos tipos de solos presentes em sua área de
atuação. No caso do DNIT, a DNER – ES280-97 define

MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
compreende os de resistência ao
desmonte mecânico equivalente à
rocha não alterada e blocos de rocha,
com diâmetro médio superior a 1,0 m,
ou de volume igual ou superior a 2m3,
cuja extração e redução, a fim de
possibilitar o carregamento se
processem com o emprego contínuo
de explosivos

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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

ROCHAS
materiais constituintes essenciais da crosta terrestre provenientes da
solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da consolidação de depósitos
sedimentares, tendo ou não sofrido transformações metamórficas. Esses
materiais apresentam elevada resistência somente modificável por contatos com
o ar ou água em casos muito especiais

SOLOS
materiais constituintes especiais da crosta terrestre provenientes da
decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes geológicos, ou pela
sedimentação não consolidada dos grãos elementares constituintes das rochas,
com adição eventual de partículas fibrosas de material carbonoso e matéria
orgânica coloidal

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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

ROCHAS
BLOCO DE pedaço isolado de rocha com Bloco de rocha
ROCHA diâmetro médio superior a 1 m
pedaço de rocha com diâmetro
MATACÃO médio superior a 25 cm e inferior a 1
m
pedaço de rocha com diâmetro
PEDRA médio compreendido entre 7,6 cm e
25 cm
é a que apresenta, pelo exame
macroscópico ou microscópico,
indícios de alteração de um ou de
ROCHA
vários de seus elementos
ALTERADA
mineralógicos constituintes, tendo
geralmente diminuídas as
Matacões
características originais de resistência
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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

SOLOS
Pedregulho
é a fração de solo que passa na
PEDRE-
peneira de 3” e é retida na peneira de
GULHO
2,00 mm (nº. 10)
É a fração do solo que passa na
peneira de 2,00 mm (nº. 10) e é
AREIA
retida na peneira de 0,075 mm (nº.
200)
é a fração compreendida entre as Laterita
AREIA
peneiras de 2,00 mm (nº. 10) e a 0,42
GROSSA
mm (nº. 40)
É a fração compreendida entre as
AREIA
peneiras de 0,42 mm (nº. 40) e 0,075
FINA
mm (nº. 200)

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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

SOLOS

É fração com tamanho de


grãos entre a peneira de
SILTE
0,075 mm (nº. 200) e 0,005
mm
é a fração com tamanho de
grãos abaixo de 0,005 mm
ARGILA (argila coloidal é a fração
com tamanho de grãos
abaixo de 0,001 mm)

Importante: na natureza, os solos se apresentam, quase sempre, compostos de mais de uma das
frações acima definidas. Uma dada fração, nesses casos, pode influir de forma marcante no
comportamento geral dos solos. Há necessidade de levar em conta todas as propriedades, além
da distribuição granulométrica
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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

São usados, também, na descrição de solos, alguns


termos como os seguintes
solo sem plasticidade, com Turfa
grande percentagem de
partículas fibrosas de
material ao lado de matéria
TURFA
orgânica coloidal, marrom-
escuro a preto, muito
compressível, e combustível
quando seco
solo com grande Cascalho
percentagem de pedregulho,
podendo ter diferentes
CASCALHO origens – fluvial, glacial e
residual; o cascalho de
origem fluvial é chamado
comumente de seixo rolado
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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

São usados, também, na descrição de solos, alguns


termos como os seguintes
sé um solo que ocorre comumente Solo Laterítico
sob a forma de crostas contínuas,
como concreções pisolíticas
SOLO isoladas ou, ainda, na forma de
LATERÍTICO solos textura fina mas pouco ou
nada ativos. Suas cores variam do
amarelo ao vermelho mais ou
menos escuro e mesmo ao negro
solo argiloso, de plasticidade, Massapé
expansibilidade e contratilidade
elevadas, encontrado,
MASSAPÉ principalmente, na bacia do
Recôncavo Baiano. Suas
características decorrem da
presença de montmorilonita
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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

O principal critério que intervém na classificação dos materiais


de superfície, no que concerne à escavação, é a maior ou menor
dificuldade ou resistência que oferecem ao desmonte, seja
manual ou mecanizado

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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Além da umidade, outros fatores podem influir na capacidade


do equipamento executar o desmonte dos materiais de
superfície. O desempenho deles dependerá de algumas
características do solo

TAMANHO E FORMA DAS


PARTÍCULAS

as partículas com arestas


vivas resistem mais ao corte e
requerem maior potência
para efetuá-lo que as com
formas arredondadas

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CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Além da umidade, outros fatores podem influir na capacidade


do equipamento executar o desmonte dos materiais de
superfície. O desempenho deles dependerá de algumas
características do solo

VAZIOS

quanto menor o volume de


vazios, as partículas
individuais terão maior área
de contato com as outras que
as circundam, o que implica
aumento do atrito de
partícula a partícula
Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Além da umidade, outros fatores podem influir na capacidade


do equipamento executar o desmonte dos materiais de
superfície. O desempenho deles dependerá de algumas
características do solo
TEOR DE UMIDADE
os baixos teores de umidade
aumentam o atrito entre os grãos,
do que resulta maior dificuldade no
desmonte dos solos mais secos
os solos muito úmidos, que
possuem grande quantidade de
água nos interstícios, têm
densidades maiores, o que significa
maior potência da máquina para
movê-los
Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

EMPOLAMENTO DOS SOLOS


Quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava num
certo estado de compactação, proveniente do seu próprio processo de
formação, experimenta uma expansão volumétrica que chega a ser
considerável em certos casos
Após o desmonte a terra
assume, portanto, o volume
solto (Vs) maior do que aquele
em que se encontrava em seu
estado natural (Vn) e,
consequentemente, com a
massa específica solta (s)
correspondente ao material
solto, obviamente menor do que
a massa específica natural (n)

Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

EMPOLAMENTO DOS SOLOS


Chama-se fator de empolamento 1 à relação

1= (s/ n) < 1

s=(m/Vs), pela definição de massa específica e n=(m/Vn) temos

Vn= 1.Vs
Como a terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no
corte e, portanto, com a massa específica natural, convém,
sempre referir-se o volume a seu estado natural, ou seja, no
corte (Vc)

Vc= 1.Vs
Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

EMPOLAMENTO DOS SOLOS


Chama-se porcentagem de empolamento (f) à relação:

f(%)=[(1/ 1)-1]x100

Os solos naturais apresentam expansões volumétricas


diferentes, gerando diversos valores de 1 e f

De modo geral, quanto maior as porcentagens de finos (argila e


silte), maior será essa expansão

Ao contrário, os solos arenosos, com pequenas porcentagens de


finos, sofrem pequeno empolamento

Fonte (16)
CARÁCTERÍSTICAS BÁSICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

REDUÇÃO VOLUMÉTRICA DOS SOLOS OU COMPACTAÇÃO

Em razão da diversidade dos


solos e das diferentes energias
de compactação empregadas é
bastante difícil estimar-se a
relação Vcomp : Vn

Para a terra comum (solo argilo-


siltoso, com areia) pode-se
admitir uma redução
volumétrica de 5% a 15%, em
relação ao volume no estado
natura
Fonte (16)
OPERAÇÕES BÁSICAS DE TERRAPLENAGEM

Na escavação de um volume de terraplenagem distinguimos 4


(quatro) operações básicas que concluídas determinam um
ciclo completo

1 ESCAVAÇÃO

2 CARGA DO MATERIAL ESCAVADO

3 TRANSPORTE

4 DESCARGA E ESPALHAMENTO

Cabe a um bom supervisor de terraplenagem o efetivo controle destas


operações visando a minimização do tempo de ciclo, com reflexos
diretos na produção a ser pretendida

Fonte (16)
OPERAÇÕES BÁSICAS DE TERRAPLENAGEM

Conhecidas a qualidade dos


solos e o volume dos diversos
serviços de terraplenagem,
podemos elaborar a
distribuição dos materiais –
importante instrumento de
orientação para toda a
execução da terraplenagem

Na distribuição de materiais temos 2 (duas) divisões básicas

As considerações sobre a O destino para onde serão


origem da escavação dos indicados estes mesmos
materiais materiais
Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - ORIGEM

CORTE
Segmentos de rodovia, em que a implantação requer a escavação do
terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções de
projeto (“off-sets”) que definem o corpo estradal
DESTINO DO MATERIAL
ESCAVADO
das qualidades geotécnicas deste
solo
sua possível classificação como
material de 1ª, 2ª ou 3ª categoria

da necessidade de sua utilização


(caso contrário, deverá ser
executado bota-fora)

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MATERIAL ESCAVADO - ORIGEM

EMPRÉSTIMO
Volume a ser escavado visando possibilitar a conclusão da terraplenagem nos
serviços de corpo de aterro e/ou camada final de terraplenagem, quando o
volume dos cortes se mostrarem insuficientes ou de utilização não recomendável,
após analisados geotecnicamente

Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - ORIGEM

SUBSTITUIÇÃO DO MATERIAL DO SUBLEITO


Camada de espessura constante igual a 0,60m (rebaixamento) abaixo do greide
de terraplenagem, a ser removida, no intervalo de corte onde as características
geotécnicas do material não atendam à especificações limites exigidas para os
valores de CBR e expansão

Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - ORIGEM

REMOÇÃO DO MATERIAL ROCHOSO DO SUBLEITO


Escavação do material de 3ª categoria em espessura da ordem de 0,40m e 0,60m
abaixo do greide de terraplenagem

A extração do material de 3ª
categoria é projetada e
executada como serviço de
terraplenagem. A
recomposição desse “vazio”
dará origem a um dispositivo
drenante, posteriormente
analisado e detalhado no
projeto de drenagem

Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - ORIGEM

Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - DESTINO

CORPO DE ATERRO
Volume a ser compactado até o nível de 0,60m abaixo da cota
correspondente ao greide de terraplenagem, seguindo critérios
visando garantir a estabilidade do maciço

A energia de compactação deverá ser igual a 95% da massa específica aparente


seca, do ensaio DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 037/94 . Os parâmetros geotécnicos
aceitáveis para o corpo de aterro são: ISC ≥ 2,0 e expansão < 4,0%
Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - DESTINO

CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM (CFT)


Ao aproximarmos do nível do greide de terraplenagem (últimos 0,60m),
precisamos de material com melhores características geotécnicas, e
compactados com maior energia (100% do Proctor Normal)
O material deverá ser previamente
selecionado, com CBR acima do
mínimo exigido pelo projeto e
expansão – obrigatoriamente ≤
2,0%
O acabamento de terraplenagem
será executado em todo intervalo
onde houver sido indicado
substituição do material do
subleito, e em toda última camada
de 0,60m restantes para se atingir o
nível do greide de terraplenagem
na execução dos aterros
Fonte (16)
MATERIAL ESCAVADO - DESTINO

BOTA FORA
Destino dado a todo volume escavado excedente na terraplenagem, ou de
características geotécnicas inaceitáveis como acabamento de terraplenagem,
corpo ou miolo de aterro

Fonte (16)
EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM

São várias as atividades que envolvem a terraplenagem, e para cada


uma delas existe o equipamento adequado para ser utilizado

UNIDADES DE TRAÇÃO

UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

UNIDADES ESCAVO-CARREGADORAS

UNIDADES APLAINADORAS

UNIDADES DE TRANSPORTES

UNIDADES COMPACTADORES

Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

É a unidade básica de terraplenagem, pois todos os


equipamentos à disposição, são tratores devidamente
modificados ou adaptados para realizar as operações básicas
de terraplenagem

Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

Essa unidade pode ser montada sobre diferentes sistemas de rolagem

ESTEIRAS
As esteiras exercem pressões
obre o terreno portante da
ordem de 0,5 a 0,8 kg/cm2
A pressão exercida pelo pé de
um homem é em torno disso
também

Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

Essa unidade pode ser montada sobre diferentes sistemas de rolagem

PNEUMÁTICOS
Os equipamentos de rodas,
ao contrário, transmitem ao
terreno pressões de contato
da ordem de 3 a 6 kg/cm2

Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

ESFORÇO TRATOR
É a força que o trator possui na barra de tração ( no
caso de esteiras) ou nas rodas motrizes ( no caso de
tratores de rodas) para executar as funções de rebocar
ou de empurrar outros equipamentos ou implementos

VELOCIDADE
É a velocidade de deslocamento da máquina que
depende, sobretudo, do dispositivo de montagem,
sobre esteiras ou sobre rodas

ADERÊNCIA
É a maior ou menor capacidade do trator de deslocar-
se sobre os diversos terrenos ou superfícies
revestidas, sem haver o patinamento da esteira ( ou
dos pneus) sobre o solo que o suporta
Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

FLUTUAÇÃO
É a característica que permite ao trator deslocar-se
sobre terrenos de baixa capacidade de suporte, sem
haver o afundamento excessivo da esteira, ou dos
pneus, na superfície que o sustenta

BALANCEAMENTO
É a qualidade que deve possuir o trator, proveniente de
uma boa distribuição de massas e de um centro de
gravidade a pequena altura do chão, dando-lhe boas
condições de equilíbrio, sob as mais variadas
condições de trabalho

Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

COMPARATIVO

Trator de
Característica Trator de Rodas
Esteira
Elevado,
Esforço Trator Elevado limitado pela
aderência
Aderência Boa Sofrível
Flutuação Boa Regular a má
Balanceamento Bom
Velocidade Baixa* Alta**
* Menor que 10km/h
** Entre 10 a 70 km/h
Fonte (16)
UNIDADES DE TRAÇÃO (TRATORES)

CAMPOS DE APLICAÇÃO

TRATOR DE ESTEIRA • Esforços tratores elevados


• Rampas de grande declividade
• Terrenos de baixa capacidade de
suporte
OBS: Baixa velocidade de
operação, baixa produtividade

TRATOR DE RODAS • Topografia favorável


• Condições de bom suporte
• Boas condições de aderência
OBS: as máquinas de pneu são
insuperáveis, tendo velocidade
elevada e, portanto, elevada produção
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

O trator de esteira ou de pneus, que é a máquina básica da


terraplenagem, pode receber a adaptação de um implemento
que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar
a terra, chamando-se por isso, unidade escavo-empurradora

Esse implemento é denominado Lâmina e o equipamento


passa a denominar-se trator de lâmina
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

TIPOS DE LÂMINAS

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

TIPOS DE LÂMINAS

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

OUTROS IMPLEMENTOS

Utilizado em material de 2ª
categoria
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Desmatamento, destocamento e
limpeza do terreno

Construção de caminhos de
serviço

Execução de compensações
laterais, nas seções de meia
encosta
Escavação e transporte de
pequenos volumes a distâncias
inferiores a 50m
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Espalhamento no aterro, do
material depositado por unidades
transportadoras, preparando
campo para atuação dos
equipamentos de compactação

Como unidade empurradora


(“pusher”), para auxiliar a
operação de carregamento dos
“motoscrapers”

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-EMPURRADORAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

O scraper automotriz ou motoscraper consta de


um scraper de único eixo que se apoia sobre um
rebocador de um eixos, através do pescoço.

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

São as unidades que “escavam” e carregam o material


sobre um outro equipamento, que o transporta até o local da
descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem,
compreendendo as quatro operações básicas, é executado por
duas máquinas distintas

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

CARREGADEIRAS
Chamadas de pás carregadeiras
e podem ser montadas sobre
esteiras ou rodas pneumáticas
A caçamba é instalada na parte
dianteira e a mesma varia a
posição de escavação até a
descarga
No carregamento, as
carregadeiras se deslocam,
movimentando-se entre o
talude e o veículo e o ciclo
compreende dois movimentos
de ré e dois de frente
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

CARREGADEIRAS

CARREGADEIRA DE PNEUS
Alta velocidade de
deslocamento
Grande mobilidade
Menor tração, principalmente
na escavação, risco de
patinamento
Baixa flutuação
Tração nas quatro rodas
Peso próprio elevado
Motor sobre o eixo traseiro

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

CARREGADEIRAS

CARREGADEIRA DE ESTEIRAS
Distribuem melhor o peso do
equipamento
Apresentam boa aderência
Bom balanço

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

ESCAVADEIRAS

São equipamentos que


trabalham sem se movimentar

Podem ser montados sobre


esteiras, pneumáticos ou
trilhos

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

ESCAVADEIRAS
CARACTERÍSTICAS
Normalmente montados sobre esteiras
Giro de 360o
Esteiras lisas, sem garras e de maior
largura
Boa flutuação
Baixo balanceamento
Deslocamento a 1,5km/h (pequenas
distâncias)
Deslocamento em distância com carretas
especiais
Para cada tipo de trabalho pode ser usada
uma lança adequada
Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

ESCAVADEIRAS

PÁ FRONTAL OU “SHOVEL”

A caçamba é provida de
dentes, para facilitar o corte

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

ESCAVADEIRAS
CAÇAMBA DE ARRASTO
OU “DRAG-LINE”
Destinada a escavar abaixo
do terreno em que a
máquina se apoia
Utilizado para escavar
materiais pouco
compactados ou moles,
mesmo que possuam alto
teor de umidade
É o equipamento
convencional que possui o
maior raio de alcance

Fonte (16)
UNIDADES ESCAVO-TRANSPORTADORAS

ESCAVADEIRAS
CAÇAMBA DE
MANDÍBULAS OU “CLAM-
SHELL”
Constituída de duas partes
móveis, comandadas por
cabos que podem abrir ou
fechar a caçamba como
mandíbulas, possuindo
superfícies de corte ou dentes
É apropriado para abertura de
valas de pequenas dimensões,
sobretudo quando há
obstáculos com escoramentos,
tubulações subterrâneas

Fonte (16)
UNIDADES APLAINADORAS

As unidades aplainadoras destinam-se especialmente ao


acabamento final da terraplenagem, isto é, executam as
operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto
As principais
características destes
equipamentos são a
grande mobilidade da
lâmina de corte e a sua
precisão de
movimentos,
permitindo o seu
posicionamento nas
situações mais diversas

Fonte (16)
UNIDADES APLAINADORAS

A lâmina pode ser angulada em relação a um eixo vertical e


também inclinada lateralmente, até alcançar a posição vertical

Para compensar as
forças excêntricas
surgidas por estes
movimentos, as rodas
dianteiras podem ser
inclinadas, de
maneira a
contrabalançar
aqueles esforços

Fonte (16)
UNIDADES APLAINADORAS

TAREFAS
Remoção de vegetação leve
Construção de valas
Espalhamento de materiais
Mistura na pista de dois ou mais materiais
previamente pulverizados (atividades em geral de
pavimentação)
Acabamento da plataforma de terraplenagem (ou
também de camadas granulares do pavimento)
mediante ação cuidadosa da lâmina trabalhando
em corte
Acabamento de taludes, mediante
posicionamento lateral da lâmina

Fonte (16)
UNIDADES TRANSPORTADORAS

São as unidades responsáveis por transportar o material escavado


até sua localização final, em médias e longas distâncias

TIPOS

Basculantes comuns

Vagões

Caminhões fora da
estrada

Fonte (16)
UNIDADES TRANSPORTADORAS

CAMINHÕES CAÇAMBA

São os mais comumente


encontrados nas diversas obras

Apresentam grande verasatilidade


de aplicações e facilidade de
operação

Fonte (16)
UNIDADES TRANSPORTADORAS

VAGÕES

São unidades de porte, com


grande capacidade, geralmente
rebocados por tratores de
pneus semelhantes aos
utilizados nos “motoscrapers”.
Executam apenas as operações
de transporte e descarga,
sendo carregados por unidades
escavo-carregadoras
Podem fazer a descarga por
• FUNDO MÓVEL
• TRASEIRA, por basculagem
da caçamba
Fonte (16)
UNIDADES TRANSPORTADORAS

FORA DA ESTRADA

Utilizado para serviços


pesados

Necessita de estradas
especiais

Tem baixa flutuação

Fonte (16)
OUTRAS UNIDADES UTILIZADAS EM TERRAPLENAGEM

GRADES DE DISCOS
Equipamentos que objetivam homogeneizar ou baixar o teor de
umidade dos solos, previamente à compactação, para que esta se
dê nas condições ótimas definidas no ensaio de compactação

Fonte (16)
OUTRAS UNIDADES UTILIZADAS EM TERRAPLENAGEM

CAMINHÕES IRRIGADORES
Equipamentos que objetivam distribuir água sobre uma camada
de solo, para aumentar o seu teor de umidade, a ponto de atingir-
se as condições ótimas de umidade já citadas, requeridas para
uma boa compactação

Fonte (16)
OUTRAS UNIDADES UTILIZADAS EM TERRAPLENAGEM

COMPRESSORES DE AR E PERFURATRIZES
Equipamentos que permitem a perfuração de minas em materiais
rochosos, para efeito de instalação de explosivos e posterior
desmonte de produtos de 3ª categoria

Fonte (16)
PLANO DE ATAQUE DA OBRA
O plano de ataque à obra consta de uma apresentação da
sequência racional do conjunto de atividades que deverá ser
executado no projeto
O QUE DEVE SER
INDICADO
Problemas de natureza climática,
administrativa, técnica e de segurança
Época do início dos trabalhos
Período de execução
Consequência da localização, tipo de
obra e outros fatores condicionantes
da construção, incluindo implicações
com o tráfego, no caso de rodovias
existentes
Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

CORTE EM SOLO
utiliza-se, em geral, tratores equipados
com lâminas, escavotransportadores,
ou escavadores conjugados com
transportadores diversos
A operação incluirá,
complementarmente, a utilização de
tratores e motoniveladoras, para
escarificação, manutenção dos
caminhos de serviço e áreas de
trabalho, além de tratores
empurradores (“pushers”)

Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

CORTE EM ROCHA
empregadas perfuratrizes
pneumáticas ou elétricas para o
preparo de minas

tratores equipados com lâmina


para a operação de limpeza da
praça de trabalho

carregadores conjugados com


transportadores, para a carga e
transporte do material extraído

Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

REMOÇÃO DE SOLOS
ORGÂNICOS, TURFA OU
SIMILARES

Emprego de escavadeiras, do tipo


“dragline”

complementados por outros


equipamentos citados anteriormente

Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

MATERIAIS DE 1ª
CATEGORIA
Escavadeiras hidráulicas com
esteiras

Caminhões basculantes

Motoniveladoras

Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

MATERIAIS DE 2ª
CATEGORIA
Escavadeiras hidráulicas com
esteiras

Caminhões basculantes

Motoniveladoras

Compressores de ar

Marteletes pneumáticos

Fonte (16)
INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS NA SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

MATERIAIS DE 3ª
CATEGORIA
Escavadeiras hidráulicas com
esteiras

Compressores de ar

Marteletes pneumáticos

Perfuratrizes sobre esteiras

Caminhões basculantes para


rochas

Fonte (16)
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
(16): Manual de Implantação Básica. DNER. Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem. 1996.

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