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ou seja, é o Ministério Público quem tem legitimidade para propor a ação. Então, quando há
indícios de um suposto crime o Estado inicia o "persecutio criminis", para averiguar, processar
e se necessário for exercer o seu direito de punir. Essa fase de averiguar os fatos que
aconteceram na pratica da infração penal, é chamada de Inquérito Policial, é a fase pré-
processual.
3) Procedimento sigiloso art. 20 CPP. O sigilo é crucial para elucidação do crime. * (exceção
sumula vinculante 14 do STF) – Pela sumula em questão não se pode opõe o sigilo do inquérito
policial aos advogados, uma vez que eles devem conhecer o que pesa sobre seu cliente. Estes
só poderão ter acesso ao que já estiver documentado, sendo que medidas de busca e
apreensão e mandado de prisão não cumprido no podem ser acessados sob pena de ruía a
eficácia das investigações.
4) Oficialidade – O I.P é conduzido pelo Estado na pessoa do delegado de polícia, não podendo
uma pessoa comum proceder com as investigações.
5) Oficiosidade - O delegado de polícia atua de oficio diante a ocorrência conforme art 5º I CPP.
As exceções são a queixa crime (advogado) e ação penal pública condicionada.
7) Indisponibilidade: Uma vez começado a autoridade policial não poderá arquivar os autos
investigativos somente podendo pedir o seu arquivamento para a autoridade judicial (art. 17
CPP).
8) Inquisitivo –Como o próprio nome deixa claro resquícios de inquisição. É feito de forma
discricionária (aquele praticado com liberdade de escolha de seu conteúdo, do seu
destinatário, tendo em vista a conveniência e a oportunidade de sua realização) art. 14. Sem
contraditório e ampla defesa.
9) Dispensável – As provas do crime podem ser encontradas de outra maneira. (art 39 §5º
CPP). O inquérito não é imprescindível para a propositura da ação penal. Segundo o STF e o
STJ, os vícios do I.P. NÃO contaminam o processo, afinal, a investigação é meramente
dispensável. Os vícios do I.P. são endoprocedimentais (dentro do próprio inquérito).