Matemática: Manual Do Educador

Matemática
Maria Eduarda Noronha | Maria Luíza Soares
Galeria Estatal Tretyakov, Moscou, Rússia.
MANUAL DO EDUCADOR
FORMAÇÃO CONTINUADA 1
Ensino Fundamental
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Maria Eduarda Noronha • Maria Luíza Soares
Manual do Educador – Formação Continuada

1o Ano – Ensino Fundamental
Matemática
Editoras
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
Revisão de texto
Porto Textual
Editoração eletrônica
Fábia Negromonte
Projeto gráfico
Danielle Vilela
Direção de arte
Wilton Carvalho
Coordenação editorial
Multi Marcas Editoriais Ltda.
Rua Neto Campelo Júnior, 37 – Mustardinha Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei n0 9.610,
Recife – PE – CEP: 50760-330 de 19 de fevereiro de 1998.
Fone: (81) 3447 1178
CNPJ: 00.726.498 / 0001-74 Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos
IE.: 021 538-37 direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Multi Marcas Editoriais pede desculpas se houve alguma omis-
são e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos
Impresso no Brasil
faltantes.
ISBN: 978-65-5638-743-7
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Apresentação
Educador,
Nós, do Sucesso Sistema de Ensino, preparamos este Manual com muito carinho,
pensando em lhe proporcionar uma rotina de aulas ainda mais produtiva. Por isso,
apresentamos estratégias pedagógicas para cada dia do ano letivo: novas ideias,
sugestões, orientações didáticas, atividades com jogos, além de fundamentações
para auxiliá-lo em sua jornada e em seu desempenho socioemocional. Esperamos
que você possa desfrutar de todo o conteúdo aqui proposto.
Um abraço,
Maria Eduarda Noronha

Maria Luíza Soares
StockLite/shutterstock.com
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O mundo que as
crianças vão mostrar
na vida adulta está
sendo construído pela
educação que elas
recebem hoje dos seus
cuidadores.
(@osersingular)
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Sumário
6 Conhecendo o Manual
8 Estrutura do livro do aluno
9 Sumário do livro do aluno
10 Páginas do livro do aluno
11 Fundamentação: Base Nacional Comum Curricular – Matemática
21 Capítulo 1
22 Conteúdos da coleção e a BNCC
67 Fundamentação: Ensinando e aprendendo ética e cidadania na escola
69 Capítulo 2
115 Atividades com jogos
125 Capítulo 3
169 Fundamentação: Eu quero ganhar!
171 Capítulo 4
215 Atividades com jogos
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Conhecendo o Manual
As seções a seguir serão encontradas neste Manual, e cada uma delas

tem o objetivo de auxiliar o educador a aproveitar o máximo de tudo que
foi selecionado para facilitar seu trabalho em sala de aula.
Sumário do livro do aluno
Apresenta o sumário do livro do aluno para

que o educador possa nortear o seu trabalho
ao longo do ano.
Páginas do livro do aluno
Foram incluídas três páginas do livro do aluno como forma de

exemplificar o material que será manuseado pela criança. Assim,
o educador poderá ter uma ideia melhor do tamanho real e,
consequentemente, poderá explorar, de forma mais adequada,
materiais, organização espacial, atividades, enfim, tudo o que for
necessário para a realização das atividades propostas.
6 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental
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Conteúdos da coleção e a BNCC
Após a abertura de cada capítulo, são apresentados os conteúdos didá-

ticos, as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilida-
des que os estudantes deverão demonstrar ao final do trabalho em cada
capítulo.
Páginas do Manual
Em todo o Manual, são inseridas as pági-

nas reduzidas do livro do aluno. Em cada
página, são apresentados pensamentos,
orientações didáticas ou sugestões de
atividades correspondentes ao conteú-
do específico, por meio das quais será
possível explorar o assunto trabalhado e o
desenvolvimento das crianças. Inserimos
também um boxe com as habilidades de
aprendizagem e desenvolvimento nas pá-
ginas cujos conteúdos são contemplados
pela Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Desse modo, materiais comple-
mentares fornecerão informações úteis
e abordagens didáticas diferenciadas ao
trabalho do educador em sala de aula.
Fundamentação
Também apresentamos uma sele-

ção de textos da Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC) para que
o educador possa ter, no Manual,
mais subsídios para o aperfeiçoa-
mento de sua prática de ensino.
Atividades com jogos
São apresentadas propostas de

atividades a serem desenvolvidas
em sala de aula com o objetivo de
enriquecer ainda mais os momen-
tos de aprendizagem.
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Estrutura do livro do aluno
Abertura de capítulo
O livro do aluno está dividido em quatro capítulos. Em

cada um deles, há uma página de abertura.
Título
O conteúdo didático que estiver

sendo trabalhado estará destacado
sempre na parte superior da página.
Textos didáticos
São apresentados textos explicativos que abordam

os assuntos de maneira simples, clara e objetiva.
Atividades
Todo o livro possui exercícios pro-

postos com a finalidade de explo-
rar o conteúdo específico que está
sendo trabalhado. As páginas do
livro do aluno aparecem, ao longo
do Manual, com as respostas.
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Sumário do livro do aluno
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Fundamentação
Base Nacional Comum Curricular
Matemática
O conhecimento matemático é necessário

para todos os alunos da Educação Básica, seja
por sua grande aplicação na sociedade con-
temporânea, seja pelas suas potencialidades na
formação de cidadãos críticos, cientes de suas
responsabilidades sociais.
A Matemática não se restringe apenas à
quantificação de fenômenos determinísticos –
contagem, medição de objetos, grandezas – e
das técnicas de cálculo com os números e com
as grandezas, pois também estuda a incerteza
proveniente de fenômenos de caráter aleatório.
A Matemática cria sistemas abstratos, que
organizam e inter-relacionam fenômenos do
espaço, do movimento, das formas e dos núme-
ros, associados ou não a fenômenos do mundo
físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos
que são fundamentais para a compreensão de
fenômenos, a construção de representações
significativas e argumentações consistentes
nos mais variados contextos.
O Ensino Fundamental deve ter compro-
misso com o desenvolvimento do letramento
matemático, definido como as competências e
habilidades de raciocinar, representar, comuni-
car e argumentar matematicamente, de modo a
favorecer o estabelecimento de conjecturas, a
formulação e a resolução de problemas em uma
variedade de contextos, utilizando conceitos,
procedimentos, fatos e ferramentas matemá-
ticas. É também o letramento matemático que
Djomas/Stock.adobe.com
assegura aos alunos reconhecer que os conhe-

cimentos matemáticos são fundamentais para
a compreensão e a atuação no mundo e perce-
ber o caráter de jogo intelectual da Matemática
como aspecto que favorece o desenvolvimento
do raciocínio lógico e crítico, estimula a investi-
gação e pode ser prazeroso (fruição).
O desenvolvimento dessas habilidades está
intrinsecamente relacionado a algumas formas
de organização da aprendizagem matemática,
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com base na análise de si- são, ao mesmo tempo, objeto senvolvimento do pensamento
tuações da vida cotidiana, de e estratégia para a aprendiza- computacional.
outras áreas do conhecimento gem ao longo de todo o Ensino Considerando esses pres-
e da própria Matemática. Os Fundamental. Esses processos supostos e em articulação com
processos matemáticos de de aprendizagem são poten- as competências gerais da
resolução de problemas, de in- cialmente ricos para o desen- BNCC, a área de Matemática e,
vestigação, de desenvolvimen- volvimento de competências por consequência, o compo-
to de projetos e da modelagem fundamentais para o letra- nente curricular de Matemática
podem ser citados como for- mento matemático (raciocínio, devem garantir aos alunos o
mas privilegiadas da atividade representação, comunicação e desenvolvimento de compe-
matemática, motivo pelo qual argumentação) e para o de- tências específicas.
Pixel-Shot/Stock.adobe.com
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Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental
Reconhecer que a Matemática é uma Utilizar processos e ferramentas mate-

ciência humana, fruto das necessi- máticas, inclusive tecnologias digitais
dades e preocupações de diferentes
culturas, em diferentes momentos
5. disponíveis, para modelar e resolver
problemas cotidianos, sociais e de ou-
1. históricos, e é uma ciência viva, que tras áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados.
contribui para solucionar proble-
mas científicos e tecnológicos e para
alicerçar descobertas e construções, Enfrentar situações-problema em múl-
inclusive com impactos no mundo do tiplos contextos, incluindo-se situações
trabalho. imaginadas, não diretamente relacio-
nadas com o aspecto prático-utilitário,
Desenvolver o raciocínio lógico, o es- expressar suas respostas e sintetizar
pírito de investigação e a capacidade 6. conclusões, utilizando diferentes re-
gistros e linguagens (gráficos, tabelas,
2. de produzir argumentos convincentes,
recorrendo aos conhecimentos mate- esquemas, além de texto escrito na
máticos para compreender e atuar no língua materna e outras linguagens para
mundo. descrever algoritmos, como fluxogra
mas, e dados).
Compreender as relações entre con-
ceitos e procedimentos dos diferentes Desenvolver e/ou discutir projetos que
campos da Matemática (Aritmética, abordem, sobretudo, questões de ur-
Álgebra, Geometria, Estatística e gência social, com base em princípios
Probabilidade) e de outras áreas do 7. éticos, democráticos, sustentáveis e
3. conhecimento, sentindo segurança solidários, valorizando a diversidade
quanto à própria capacidade de cons- de opiniões de indivíduos e de grupos
truir e aplicar conhecimentos mate- sociais, sem preconceitos de qualquer
máticos, desenvolvendo a autoestima natureza.
e a perseverança na busca de solu-
ções. Interagir com seus pares de forma coo-
perativa, trabalhando coletivamente
Fazer observações sistemáticas de no planejamento e desenvolvimento de
aspectos quantitativos e qualitativos pesquisas para responder a questio-
presentes nas práticas sociais e cultu- 8. namentos e na busca de soluções para
4. rais, de modo a investigar, organizar, problemas, de modo a identificar aspec-
representar e comunicar informações tos consensuais ou não na discussão de
relevantes, para interpretá-las e ava- uma determinada questão, respeitando
liá-las crítica e eticamente, produzindo o modo de pensar dos colegas e apren-
argumentos convincentes. dendo com eles.
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Matemática Fundamentação
Com base nos recentes documentos curriculares brasi-
Base Nacional Comum Curricular
leiros, a BNCC leva em conta que os diferentes campos que compõem
a Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais que produzem arti-
A área de culações,
Ciências- da Natureza
entre elas: equivalência, ordem, proporcionalidade, interdependência,
representação, variação e aproximação. Essas ideias fundamentais são importantes
para o desenvolvimento
A sociedade contemporâneado pensamento
está fortementematemático Nessados alunos e devem
perspectiva, a árease deconverter,
Ciências da
na escola,
organizada em objetos
com base de conhecimento.
no desenvolvimento cien- Natureza, por meio de um olhar articulado de
A proporcionalidade,
tífico e tecnológico. por exemplo, deve estar presente no estudo
diversos campos dodas operações
saber, precisacom os
assegurar
Danúmeros
metalurgia, naturais, da representação
que produziu ferramentas fracionária
e dosalunos
aos números do racionais, de áreas, de
Ensino Fundamental funções,
o acesso
probabilidade; etc. Além disso,
armas, passando por máquinas e motores auto- essa noção tambémà diversidade de conhecimentos científicos e
se evidencia em muitas ações cotidianas
de outrasaté
matizados, áreas do conhecimento,
os atuais como vendas eproduzidos
chips semicondutores, trocas mercantis,
ao longo balanços químicos,
da história, bem comorepre-a
sentações gráficas, etc.
ciência e tecnologia vêm se desenvolvendo de aproximação gradativa aos principais proces-
Nessa direção, a BNCC propõe cinco unidades temáticas, correlacionadas, que orientam a formu-
forma integrada com os modos de vida que as sos, práticas e procedimentos da investigação
lação de habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode
diversas sociedades humanas organizaram ao
receber ênfase diferente, a depender do ano de escolarização. científica.
longo da história.
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver Espera-se, desse modo, possibilitar
o pensamento numérico,que quees-
No entanto,
implica o mesmo desenvolvimento
o conhecimento cien-
de maneiras de quantificar ses alunosde
atributos tenham
objetos um novo
e de olhar
julgar sobre o mun-
e interpretar
tífico e tecnológico
argumentos baseados queem resulta em novosNo
quantidades. ouprocesso doda que os cerca,da
construção como também
noção façam os
de número, escolhas
alunos
melhores produtos e serviços também pode e intervenções conscientes
precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e e pautadas nos
promover
ordem, desequilíbrios
noções fundamentais na natureza e na socie-
da Matemática. princípios
Para essa da sustentabilidade
construção, e do bem
é importante propor, porcomum.
meio de
situações
dade. significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos.
Para tanto, No estudo que
é imprescindível desses
elescampos
sejam
numéricos, devem ser enfatizados
Para debater e tomar posição sobre alimen- registros, usos, significados e operações.
progressivamente estimulados e apoiados no
No medicamentos,
tos, Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
combustíveis, a expectativa
transportes, em relação ae essa
planejamento temática é
na realização que os alunos
cooperativa de
resolvam problemas com números
comunicações, contracepção, saneamento naturais e números racionais, cuja representação decimal
atividades investigativas, bem como no com- é finita,
envolvendo diferentes significados
e manutenção da vida na Terra, entre muitos das operações; argumentem
partilhamento e justifiquem os procedimentos
dos resultados dessas investi- utiliza-
dos para a resolução; e avaliem a
outros temas, são imprescindíveis tanto co- plausibilidade dos resultados encontrados. No tocante aos
gações. Isso não significa realizar atividades cálculos,
espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados, sobretu-
nhecimentos éticos, políticos e culturais quanto seguindo, necessariamente, um conjunto de
do por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.
científicos. Isso por si só já justifica, na educa- etapas predefinidas, tampouco se restringir à
Nessa fase, espera-se também o desenvolvimento de habilidades no que se refere à leitura, es-
ção formal,
crita e ordenaçãoa presença da áreanaturais
de números de Ciências da
e números mera manipulação
racionais por meio da deidentificação
objetos ou realização
e compreen-de
sãoNatureza, e de seu compromisso
de características do sistema de com a for- decimal,
numeração experimentos
sobretudoem laboratório.
o valor posicional dos alga-
mação integral dos alunos.
rismos. Na perspectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, Ao contrário, pressupõe organizarcolocá-los
é importante as situa-
Portanto,
diante ao longo
de tarefas, comodo Ensino
as que Fundamental,
envolvem medições, a çõesnasde aprendizagem
quais os númerospartindo
naturaisde questões
não são sufi-
área de Ciências
cientes da Natureza
para resolvê-las, tem um acompro-
indicando necessidadeque dossejam
númerosdesafiadoras
racionais e, reconhecendo
tanto a
na representação
misso
decimalcom o desenvolvimento
quanto na fracionária. do letramento diversidade cultural, estimulem o interesse e
[...]
científico, que envolve a capacidade de com- a curiosidade científica dos alunos e possibi-
No Ensino
preender Fundamental
e interpretar o mundo– Anos iniciais, espera-se litemque os alunos
definir identifiquem
problemas, levantar,e analisar
estabele- e
çam pontos de referência para a
(natural, social e tecnológico), mas também localização e o deslocamento de objetos, construam
representar resultados; comunicar conclusões e repre-
sentações de espaços conhecidos e estimem
de transformá-lo com base nos aportes teóricos propor intervenções.distâncias, usando, como suporte, mapas (em
papel, tablets ou
e processuais das ciências. smartphones), croquis e outras representações. Em relação às formas,
Emespera-se que os apreender
outras palavras, alunos indiquem
ciênciacaracterísticas
não é das formas geométricas tridimensio-
nais e bidimensionais, associem figuras espaciais a suas planificações e vice-versa.
a finalidade última do letramento, mas, sim, o
Espera-se, também, que nomeiem e comparem polígonos, por meio de propriedades
desenvolvimento da capacidade de atuação no
relativas aos lados, vértices e ângulos. O estudo das simetrias deve ser iniciado
e sobre o mundo, importante
por meio ao exercício
da manipulação de pleno
representações de figuras geométricas planas
da cidadania. em quadriculados ou no plano cartesiano e com recurso de softwares
de geometria dinâmica.
[...]
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No Ensino Fundamental – Anos iniciais, a expectativa é que os
WavebreakmediaMicro/Stock.adobe.com
alunos reconheçam que medir é comparar uma grandeza com uma
unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um nú-
mero. Além disso, devem resolver problemas oriundos de situações
cotidianas que envolvem grandezas como comprimento, massa,
tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos) e capaci-
dade e volume (de sólidos formados por blocos retangulares),
sem uso de fórmulas, recorrendo, quando necessário, a trans-
formações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
Espera-se, também, que resolvam problemas sobre situações
de compra e venda e desenvolvam, por exemplo, atitudes éticas
e responsáveis em relação ao consumo. Sugere-se que esse
processo seja iniciado utilizando, preferencialmente, unidades
não convencionais para fazer as comparações e medições, o que
dá sentido à ação de medir, evitando a ênfase em procedimentos
de transformação de unidades convencionais. No entanto, é pre-
ciso considerar o contexto em que a escola se encontra: em esco-
las de regiões agrícolas, por exemplo, as medidas agrárias podem
merecer maior atenção em sala de aula.
[...]
No que concerne ao estudo de noções de probabilidade, a finalida-
de, no Ensino Fundamental – Anos iniciais, é promover a compreensão
de que nem todos os fenômenos são determinísticos. Para isso, o início
da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvi-
mento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam
que há eventos certos, eventos impossíveis e eventos prováveis. É muito
comum que pessoas julguem impossíveis eventos que nunca viram acon-
tecer. Nessa fase, é importante que os alunos verbalizem, em eventos que
envolvem o acaso, os resultados que poderiam ter acontecido em oposição
ao que realmente aconteceu, iniciando a construção do espaço amostral.
[...]
Matemática no Ensino Fundamental – Anos iniciais: unidades temáticas,

objetos de conhecimento e habilidades
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, devem-se retomar as vivências co-

tidianas das crianças com números, formas e espaço e também as experiências
desenvolvidas na Educação Infantil, para iniciar uma sistematização dessas no-
ções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos devem desenvolver
não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro
operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é ne-
cessário acrescentar, à realização dos algoritmos das operações, a habilidade
de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda,
para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.
©O
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem

rnav
em Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à

i/sto
ck.a
dob
e.co
m
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apreensão de significados dos objetos bilidade em questão serve de base para
matemáticos, sem deixar de lado suas as aprendizagens posteriores. Nesse
aplicações. Os significados desses sentido é fundamental considerar, por
objetos resultam das conexões que exemplo, que a contagem até 100, pro-
os alunos estabelecem entre eles e os posta no 1o ano, não deve ser interpre-
demais componentes, entre eles e seu tada como restrição a ampliações pos-
cotidiano e entre os diferentes temas síveis em cada escola e em cada turma.
matemáticos. Desse modo, recursos Afinal, não se pode frear a curiosidade
didáticos como malhas quadriculadas, e o entusiasmo pela aprendizagem, tão
ábacos, jogos, livros, vídeos, calcula- comum nessa etapa da escolaridade, e
doras, planilhas eletrônicas e softwares muito menos os conhecimentos prévios
de geometria dinâmica têm um papel dos alunos.
essencial para a compreensão e utili- Na Matemática escolar, o processo
zação das noções matemáticas. Entre- de aprender uma noção em um con-
tanto, esses materiais precisam estar texto, abstrair e depois aplicá-la em
integrados a situações que levem à outro contexto envolve capacidades
reflexão e à sistematização, para que se essenciais, como formular, empregar,
inicie um processo de formalização. interpretar e avaliar – criar, enfim –,
Em todas as unidades temáticas, a e não somente a resolução de enun-
delimitação dos objetos de conheci- ciados típicos que são, muitas vezes,
mento e das habilidades considera que meros exercícios e apenas simulam
as noções matemáticas são retomadas, alguma aprendizagem. Assim, algumas
ampliadas e aprofundadas ano a ano. das habilidades formuladas começam
No entanto, é fundamental considerar por: “resolver e elaborar problemas
que a leitura dessas habilidades não envolvendo...”. Nessa enunciação está
seja feita de maneira fragmentada. A implícito que se pretende não apenas
compreensão do papel que determina- a resolução do problema, mas também
da habilidade representa no conjunto que os alunos reflitam e questionem o
das aprendizagens demanda a com- que ocorreria se algum dado do proble-
preensão de como ela se conecta com ma fosse alterado ou se alguma condi-
habilidades dos anos anteriores, o que ção fosse acrescida ou retirada. Nessa
leva à identificação das aprendizagens perspectiva, pretende-se que os alunos
já consolidadas, e em que medida o também formulem problemas em outros
trabalho para o desenvolvimento da ha- contextos.
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Matemática – 1o ano
UNIDADES
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS
Contagem de rotina
Contagem ascendente e descen-
dente (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou
Reconhecimento de números de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em
no contexto diário: indicação de que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de
quantidades, indicação de ordem identificação.
ou indicação de código para a
organização de informações
(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes

Quantificação de elementos de
estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
uma coleção: estimativas, con-
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos
tagem um a um, pareamento ou
(em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um
outros agrupamentos e compa-
a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
ração
quantidade”.
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades

e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações
Leitura, escrita e comparação de
Números de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre
números naturais (até 100)
outros.
Reta numérica
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em situações
cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.
Construção de fatos básicos da (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimen-
adição tos de cálculo para resolver problemas.
(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio

Composição e decomposição de de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo
números naturais para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e
o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
Problemas envolvendo diferen- (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração,

tes significados da adição e da envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar,
subtração (juntar, acrescentar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material mani-
separar, retirar) pulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
Padrões figurais e numéricos:

(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por
investigação de regularidades ou
figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.
padrões em sequências
Álgebra Sequências recursivas: observa-

ção de regras usadas utilizadas (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um
em seriações numéricas (mais 1, padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas
mais 2, menos 1, menos 2, por de números naturais, objetos ou figuras.
exemplo)
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UNIDADES
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS
(EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em

relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à esquerda,
Localização de objetos e de
em frente, atrás.
pessoas no espaço, utilizando
(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço
diversos pontos de referência e
segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a utiliza-
vocabulário apropriado
ção de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima,
em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
Geometria Figuras geométricas espaciais:

reconhecimento e relações com (EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esfe-
objetos familiares do mundo ras e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
físico
Figuras geométricas planas: reco- (EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retân-
nhecimento do formato das faces gulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes disposições ou
de figuras geométricas espaciais em contornos de faces de sólidos geométricos.
Medidas de comprimento, massa (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando

e capacidade: comparações e termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso,
unidades de medida não conven- mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre
cionais outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de

acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários
Grandezas
Medidas de tempo: unidades de dos eventos.
e medidas
medida de tempo, suas relações e (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e
o uso do calendário meses do ano, utilizando calendário, quando necessário.
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o
ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.
Sistema monetário brasileiro: (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do

reconhecimento de cédulas e sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano do
moedas estudante.
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá

Noção de acaso com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações
do cotidiano.
Leitura de tabelas e de gráficos de (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas
Probabilidade colunas simples simples.
e estatística
Coleta e organização de informa-

(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas
ções
de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por
Registros pessoais para comunica-
meio de representações pessoais.
ção de informações coletadas
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CAPÍTULO
1
Competências específicas
Ciente da capacidade de de
dos pequenos Matemática para
criar hipóteses, o Ensino
é possível Fundamental
elaborar
problemas com diferentes enunciados, variando o lugar da incógnita, e propor
discussões em grupo e momentos nos quais os estudantes justifiquem a
atualizar
escolha. Ao refletir sobre como pensou para chegar à resposta e comunicar
isso aos colegas, o aluno organiza o próprio pensamento e compartilha a
estratégia, permitindo que ela seja socializada.
Daniela Padovan
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CAPÍTULO 1
Unidades
Conteúdos Objetos de conhecimento Habilidades
temáticas
Conceitos • Geometria • Localização de objetos e de (EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de obje-
básicos pessoas no espaço, utilizando tos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando
diversos pontos de referência e termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás.
vocabulário apropriado (EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de
objetos no espaço segundo um dado ponto de referên-
cia, compreendendo que, para a utilização de termos
que se referem à posição, como direita, esquerda, em
cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
Números natu- • Números • Contagem de rotina (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador
rais de 0 a 9 • Grandezas e • Contagem ascendente e de quantidade ou de ordem em diferentes situações
medidas descendente cotidianas e reconhecer situações em que os números
• Reconhecimento de números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de
no contexto diário: indicação de identificação.
quantidades, indicação de ordem (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresen-
ou indicação de código para a tando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana
organização de informações de uma data, consultando calendários.
• Medidas de tempo: unidades
de medida de tempo, suas rela-
ções e o uso do calendário
Ordens • Números • Contagem de rotina (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador
crescente e • Contagem ascendente e de quantidade ou de ordem em diferentes situações
decrescente descendente cotidianas e reconhecer situações em que os números
quantidades, indicação de ordem (EF01MA05) Comparar números naturais de até duas
ou indicação de código para a ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da
organização de informações reta numérica.
• Leitura, escrita e comparação
de números naturais (até 100)
• Reta numérica
Sistema de • Números • Contagem de rotina (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador
numeração • Contagem ascendente e de quantidade ou de ordem em diferentes situações
decimal descendente cotidianas e reconhecer situações em que os números
quantidades, indicação de ordem (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,
ou indicação de código para a utilizando diferentes estratégias como o pareamento e
organização de informações outros agrupamentos.
• Quantificação de elementos
de uma coleção: estimativas,
contagem um a um, pareamen-
to ou outros agrupamentos e
comparação
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Unidades Objetos de
Conteúdos Habilidades
temáticas conhecimento
Dezena e meia • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,
dezena mentos de uma coleção: utilizando diferentes estratégias como o pareamento e
estimativas, contagem um a outros agrupamentos.
um, pareamento ou outros (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de
agrupamentos e comparação coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
• Leitura, escrita e compa- por registros verbais e simbólicos, em situações de seu
ração de números naturais interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de
(até 100) aula, entre outros.
• Reta numérica
Números natu- • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada,
rais de 10 a 19 mentos de uma coleção: utilizando diferentes estratégias como o pareamento e
estimativas, contagem um a outros agrupamentos.
• Leitura, escrita e compa- por registros verbais e simbólicos, em situações de seu
ração de números naturais interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de
(até 100) aula, entre outros.
• Reta numérica (EF01MA07) Compor e decompor número de até duas
• Composição e decomposi- ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte
ção de números naturais de material manipulável, contribuindo para a compreen-
são de características do sistema de numeração decimal
e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
Medidas de • Grandezas e me- • Medidas de comprimento, (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou

comprimento didas massa e capacidade: compa- massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo,
rações e unidades de medida mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais
não convencionais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos,
entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
Números natu- • Números • Leitura, escrita e compa- (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções
rais de 20 a 29 • Probabilidade e ração de números naturais até 100 unidades e apresentar o resultado por registros
estatística (até 100) verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como
• Reta numérica jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
• Composição e decomposi- (EF01MA07) Compor e decompor número de até duas
ção de números naturais ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de
• Coleta e organização de material manipulável, contribuindo para a compreensão
informações de características do sistema de numeração decimal e o
• Registros pessoais para desenvolvimento de estratégias de cálculo.
comunicação de informações (EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas
coletadas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30
elementos, e organizar dados por meio de representações
pessoais.
Dinâmica para — — Nota:

trabalhar o so- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define um
cioemocional conjunto de competências gerais, que serve como um
guia para o aprendizado das crianças e que deve ser
desenvolvido de forma integrada ao currículo.
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000
6
BNCC
(EF01MA11)
Descrever a localização de pessoas e de
objetos no espaço em relação à sua própria
posição, utilizando termos como à direita, à
esquerda, em frente, atrás.
(EF01MA12) Descrever a localização de

pessoas e de objetos no espaço segundo um
dado ponto de referência, compreenden-
do que, para a utilização de termos que se
referem à posição, como direita, esquerda,
em cima, em baixo, é necessário explicitar-se
o referencial.
Orientação didática
Faça uma pergunta direcionada a um alu- em cima do nariz? O que está entre a cabeça e o
no: “Quem está sentado à sua frente? E atrás tronco?”; “A colher mexe o café dentro ou fora
de você?”. Agora, dirija-se à turma e pergunte da xícara?”.
quem está entre um aluno e outro e também Reflita, com as crianças, sobre a importân-
quem está mais perto e mais longe da sua mesa. cia da necessidade do referencial e sobre como
Pergunte também: “No nosso corpo, o que está utilizamos essas referências no nosso dia a dia.
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000
7
Distribua uma imagem de

uma sala de aula vista de cima.
Os alunos da imagem devem
estar identificados cada um
com o seu nome. A partir disso,
trabalhe os conceitos básicos
com as crianças. Pergunte so-
bre a localização dos objetos
da sala, dos alunos, etc.
BNCC
(EF01MA11)
(EF01MA12)
Descrever a localização de pessoas e de ob-
jetos no espaço segundo um dado ponto de
referência, compreendendo que, para a uti-
lização de termos que se referem à posição,
como direita, esquerda, em cima, em baixo,
é necessário explicitar-se o referencial.
Quando se analisa a prática pedagógica de um professor, pode-se

perceber que, por trás de suas ações, existe sempre um conjunto de
ideias que as orienta. Mesmo não tendo consciência desse conjunto de
ideias, concepções e teorias, elas estão presentes em sua atuação.
Rita de Cássia Medeiros
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000
8
Promova atividades, na sala

de aula ou no pátio, para que os
alunos desenvolvam os con-
ceitos de embaixo e em cima,
na frente e atrás, à esquerda
e à direita. Diga, por exemplo:
“Miriam, vá para baixo da mesa
grande”; “Flávio, vá para cima
da cadeira azul”; “Ivo, coloque
o apagador em cima do armá-
rio”; “Ana, coloque a mochila à
direita da cadeira”; etc.
BNCC
(EF01MA11)
(EF01MA12)
Lidar com relações afetivas não é coisa que se aprenda facilmente. A

formação continuada e a troca de experiências o ajudam a se sentir
mais seguro para trabalhar com as expectativas da classe. O professor
é referência fundamental. As estratégias de vínculo entre eles devem
ser vistas com cuidado para que sejam construídas ferramentas
pedagógicas efetivas.
Revista Nova Escola, n° 167. Nov 2003.
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000
9
Os conceitos de frente e
atrás, em cima e embaixo,
esquerda e direita e mesmo
sentido e sentido contrário
podem ser trabalhados a partir
do espaço da sala de aula, que
deve ser preparado com ante-
cedência com diversos objetos
organizados em posições que
favoreçam a compreensão do
conceito. A partir disso, é pos-
sível criar um jogo em que você
dará comandos para que os
alunos localizem os objetos.
BNCC
(EF01MA11)
(EF01MA12)
Sugestão de atividade
1. Está na hora do jantar! Desenhe em cima da mesa três pratos, três colheres e uma panela com sopa.
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10
BNCC
(EF01MA11)
(EF01MA12)
mina92/Stock.adobe.com
1. Complete as sequências abaixo.
a.
b.
c.
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000
11
BNCC
(EF01MA01)
Utilizar números naturais como indicador de
quantidade ou de ordem em diferentes situa-
ções cotidianas e reconhecer situações em
que os números não indicam contagem nem
ordem, mas sim código de identificação.
Conte para seus alunos a história da conta- Ao soltar os animais, o pastor separava uma
gem dos números. pedra para cada ovelha que saía e guardava o
Há muito e muito tempo, os seres humanos monte de pedras. Quando os animais voltavam,
moravam nas cavernas; para se alimentarem, o pastor retirava uma pedra do monte para cada
pescavam e colhiam frutos; e, para se defende- ovelha que passava. Se sobrassem pedras,
rem, usavam paus e pedras. ficava sabendo que havia perdido ovelhas e, se
Esse modo de vida foi modificando-se pouco faltassem pedras, saberia que alguma ovelha de
a pouco. O ser humano começou a cultivar plan- outro dono tinha se misturado ao seu rebanho.
tas e criar animais. É possível que os seres humanos primitivos
Os pastores de ovelhas precisavam saber se tenham usado também as mãos para contar;
alguma ovelha se perdera ou se outras, de outro para registrar, faziam marcas nas paredes ou
dono, haviam se juntado ao seu rebanho. nas árvores.
Sabem o que faziam?
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000
12
Para trabalhar os números

naturais de 0 a 9, você pode
levar as crianças para o pátio
para brincarem de amarelinha.
Muitas delas, provavelmente,
não conhecerão a brincadeira.
Essa é uma oportunidade para
falar dessa brincadeira antiga
com que os avós delas certa-
mente se divertiram bastante.
Explique e demonstre as regras
e então brinque com os alunos.
Chame atenção para os núme-
ros desenhados no chão.
BNCC
(EF01MA01)
1. Escreva o que se pede e, depois, responda à per- Qual desses números você acha que está relaciona-
gunta. Resposta pessoal do à ideia de ordenar? Explique.
Seu número na chamada: Resposta pessoal, mas o aluno deve argumentar que
Seu peso: é o número da chamada, pois a chamada é feita em
Um número de telefone: ordem alfabética. Sendo assim, o número do aluno
Uma operação matemática: indica a posição que ele ocupa nessa ordem.
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000
13
Utilize imagens e trabalhe

os números de 0 a 9 em ordem
descrescente. É uma forma
alternativa de incentivar o
raciocínio para chegar à ordem
crescente.
BNCC
(EF01MA01)
Sabemos todos que é impossível definir o bom professor, a não ser

através dessas listas intermináveis de competências, cuja simples
enumeração se torna insuportável. Mas é possível, talvez, esboçar
alguns apontamentos simples, sugerindo disposições que caracterizam
o trabalho docente nas sociedades contemporâneas.
Nóvoa
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14
BNCC
(EF01MA01)
1. Ouça a leitura dos números e depois os ligue ao numeral correspondente.
um 0
nove 1
dois 2
zero 3
três 4
quatro 5
sete 6
seis 7
cinco 8
oito 9
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000
15
Crie, com cartolina e lápis

de cor, plaquinha para cada
numeral de 0 a 9. Espalhe
o material pela sala de aula
sempre que necessário, para
as crianças o manusearem.
BNCC
(EF01MA01)
Sergey Novikov/Stock.adobe.com
Jogo de argolas
Confeccione barras verticais ou cones com

papelão e escreva neles os números de 0 a 9.
Posicione-os próximos uns aos outros e brin-
que com seus alunos de jogar argolas.
Quando o aluno acertar um cone, deverá di-
zer o número que está indicado nele. Se quiser,
vocês podem montar um sistema de pontuação
relacionado ao número que cada cone indica.
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16
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA18)
Produzir a escrita de uma data, apresentando
o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da sema-
na de uma data, consultando calendários.
1. Observe a escrita dos números, circule as vogais e escreva a quantidade de vogais circuladas.
Numeral 0 1 2 3 4
Por extenso zero um dois três quatro
No de vogais 2 1 2 1 3
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17
BNCC
(EF01MA01)
1. Usando numerais, escreva a quantidade de letras 2. Escreva palavras com a quantidade de letras pe-
do nome: didas. Resposta pessoal
a. de seu melhor amigo.
4
Resposta pessoal
b. de sua professora.
5
Resposta pessoal
c. de sua escola.
9
Resposta pessoal
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18
BNCC
(EF01MA01)
1. Faça o que se pede.
a. Escreva o vizinho dos numerais de cada agrupamento.
6 7 8 7 8 9
2 3 4 4 5 6
3 4 5 0 1 2
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000
19
Leve materiais reais (balas,

bolas de gude, palitos) para a
sala para trabalhar o assunto.
Procure sempre tornar o co-
nhecimento o mais palpável
possível.
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA05)
Comparar números naturais de até duas
ordens em situações cotidianas, com e sem
suporte da reta numérica.
A educação vive um tempo de grandes incertezas e de muitas

perplexidades. Sentimos a necessidade da mudança, mas nem
sempre conseguimos definir-lhe o rumo. Há um excesso de discursos,
redundantes e repetitivos, que se traduz em uma pobreza de práticas.
Nóvoa
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000
20
Salada mista dos números
Recorte, com seus alunos,

vários cartões do mesmo ta-
manho. Peça que cada aluno
escreva e pinte em um cartão
um número de 0 a 9 e ilustre-
-o se quiser. Depois, recolha
todos os cartões, fazendo um
monte único. Selecione um
cartão e coloque-o sobre a
mesa e peça que as crianças
continuem a sequência, tanto
crescente como decrescente,
até que todos os cartões te-
nham sido utilizados.
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA05) Comparar números naturais

de até duas ordens em situações cotidianas,
com e sem suporte da reta numérica.
Solicite que seus alunos se organizem em or- Para que eles abram a mente para as possi-
dem crescente. Eles provavelmente entende- bilidades, mostre uma imagem contendo pes-
rão que você se refere à altura. Então, quando soas altas e pessoas baixas, mas que estejam
estiverem em fila, pergunte se eles conseguem em ordem crescente de idade. É importante que
pensar em outra característica que eles pode- perceberem que uma fila em ordem crescente de
riam seguir para formar a fila. Dê a sugestão do idade não necessariamente seguirá, também, a
nome. Eles deverão fazer a fila na ordem cres- ordem de altura, pois pessoas mais velhas po-
cente da chamada. dem ser mais baixas que pessoas mais novas.
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000
21
BNCC
(EF01MA01)

Leia a história A Branca de Neve e os sete Depois, direcione as perguntas para os

anões para a turma. anões: “Quais anões têm sete letras no nome?”;
Faça alguns questionamentos para as crianças, “Quais anões têm o menor número de letras no
a fim de que compreendam melhor a história: “O nome? Quantas letras?”; “Qual deles é o seu
que ocorre na primeira cena?”; “Qual foi o proble- preferido? Por quê?”.
ma da história?”; “Qual foi o final?”; “Quais são as Peça, então, que façam um desenho dos sete
características dos personagens?”; etc. anões e os numerem como preferirem.
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22
BNCC
(EF01MA01)

1. Ajude o porquinho! Registre a quantidade de tijolos necessária para construir a casa dele.
1 2 3 4 5
6 7 8 9
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23
BNCC
(EF01MA01)

1. Complete as escadas organizando os números nas ordens crescente e decrescente.
0 9
1 8
2 7
3 6
4 5
5 4
6 3
7 2
8 1
9 0
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24
BNCC
(EF01MA01)

1. Desenhe frutas nos espaços de acordo com o numeral indicado.

tatianasun, Sergey Lavrentev, martialred/Stock.adobe.com
4 8 3 5
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000
25
BNCC
(EF01MA01)
Neste capítulo, utilize vários recursos para não a de valor posicional. Por exemplo, usamos
representar quantidades, tais como: material uma barra e três cubinhos para representar a
dourado, cédulas e moedas, desenhos de obje- quantidade 13; essas peças podem estar em
tos, tracinhos, etc. Contudo, deve-se reconhe- qualquer posição. No entanto, se essa quanti-
cer as limitações de cada recurso, de maneira dade for representada em um ábaco, será favo-
que sejam aproveitadas as características de recida a compreensão de que uma barra indica
cada um. O material dourado, por exemplo, uma dezena e a de que três cubinhos indicam
favorece a compreensão de agrupamentos, mas três unidades.
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26
BNCC
(EF01MA01)
1. Complete com o que está faltando em cada quadro. Veja o exemplo.
12 19 5 13 3 11
doze dezenove cinco treze três onze
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27
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA02)
Contar de maneira exata ou aproximada,
utilizando diferentes estratégias como o
pareamento e outros agrupamentos.
1. Complete os quadros de acordo com os números que estão em cada destaque.
16 12 18 15 19
D U D U D U D U D U
1 6 1 2 1 8 1 5 1 9
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28
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA02)
1. Observe as fichas. Depois, escreva o número representado em cada alternativa.
a. Dezenas Unidades b. Dezenas Unidades c. Dezenas Unidades d. Dezenas Unidades
12 10 14 17
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000
29
Entregue aos alunos uma

folha de papel-ofício em bran-
co e peça-lhes que desenhem
elementos de acordo com o
assunto trabalhado. Depois,
exponha as produções na sala
de aula.
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA02)
Quem sabe ensina. Quem ensina deve saber os conteúdos a serem

repassados, gradualmente, para o aluno. A escola precisa levar as
crianças ao reino da contemplação do conhecimento. Vale o inverso: a
escola deve levar o reino do saber às crianças. Elas são os regentes do
reino do saber.
Vicente Martins
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000
30
Procure trabalhar o assunto

estudado por meio de brin-
cadeiras ou jogos. Estudando
com recreação, as crianças
tendem a ter uma melhor con-
centração e, consequentemen-
te, um melhor aprendizado.
BNCC
(EF01MA01)
(EF01MA02)
Habilidades não se desenvolvem sozinhas. A Internet é um grande

painel de informações. O professor pode, por exemplo, mostrar aos
jovens que a informação tem diferentes abordagens cognitivas, seja
observando uma tela, apreciando um texto, uma animação ou um áudio.
Celso Antunes
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000
31
Trabalhe situações do dia a

dia com os alunos. Utilize ma-
teriais reais e sugira problemi-
nhas: “Tenho 10 amigos, mas
apenas 5 laranjas. Quantas
preciso comprar para conse-
guir dividir com todos os meus
amigos?”.
Registre os problemas no
quadro para maior compreen-
são.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar a quantidade de objetos de coleções
até 100 unidades e apresentar o resultado
por registros verbais e simbólicos, em situa-
ções de seu interesse, como jogos, brincadei-
ras, materiais da sala de aula, entre outros.
Se o educador não olhar os tempos atuais com uma nova perspectiva,

se ele não se habilitar ao uso dessas novas ferramentas, não haverá
futuro. Ele deve assumir o papel de especialista em aprendizagem e
esquecer os métodos retrógrados.
Celso Antunes
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000
32
Mostre que, somando os

dedos das mãos e dos pés,
possuímos duas dezenas e
também, isoladamente, pos-
suímos em cada mão e em
cada pé meia dezena. Permita
que os alunos fiquem descal-
ços para que consigam visuali-
zar a ideia.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
1. Circule apenas os conjuntos que compõem dezenas e meias dezenas.

Keron, lattesmile, Peter Hermes Furian, lattesmile,
uiliaaa, teracreonte/Stock.adobe.com
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000
33
Amplie o estudo sobre a

dezena e meia dezena abor-
dando situações do dia a dia.
Por exemplo: “Tenho 6 figuri-
nhas e gostaria de completar a
primeira página do meu álbum,
que tem dez espaços. Quantas
figuras faltam?”. Crie novas
situações, sempre registrando
na lousa ou, se possível, com
materiais (figurinhas, tampi-
nhas, palitos, etc.). Essa intro-
dução ajudará o aluno a reali-
zar a primeira questão.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Enriqueça seu trabalho com as parcerias. Se sua escola tem acordos

com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por
elas da melhor forma possível. Lembre-se de que essa ajuda deve
complementar ou aprimorar atividades que estejam de acordo com o
projeto pedagógico da escola e com os objetivos de seu planejamento.
Nova Escola. Ano XXXIV. n. 228. Dezembro, 2009.
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34
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
1. Complete as quantidades até formar uma dezena.

FARBAI/Stock.adobe.com
Gstudio/Stock.adobe.com
OrlyDesign/Stock.adobe.com
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000
35
Separe a turma em peque-

nos grupos e distribua revistas.
Peça que encontrem imagens
que possuam os números de
10 a 19. Peça que recortem as
imagens para depois poderem
discutir a que os números se
referem nas imagens.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Compor e decompor número de até duas or-
dens, por meio de diferentes adições, com o
suporte de material manipulável, contribuin-
do para a compreensão de características do
sistema de numeração decimal e o desenvol-
vimento de estratégias de cálculo.
O exercício de educar é de enorme responsabilidade. E é nesse ponto

que muitas pessoas acreditam ser capazes de tornar-se professores,
pelo simples fato de acreditarem que têm essa responsabilidade e que,
portanto, são aptas a assumir o comando de uma sala de aula.
Vera Nunes
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000
36
Distribua tampinhas ou pali-

tos às crianças. Mostre a ficha
de um numeral e peça-lhes
que formem grupos com as
tampinhas ou palitos de acor-
do com a ficha do numeral. A
cada formação, conte em voz
alta, junto à turma, a quanti-
dade de elementos do grupo
formado.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
vectorfusionart/Stock.adobe.com
Você pode começar a construir a sequência
dos números com os alunos em forma de espi-
ral; dessa forma, eles poderão compreender a
base do sistema de numeração de forma con-
creta. É importante que você faça um círculo,
dividindo-o em 10 arcos iguais e coloque os
números de 0 a 9. Depois, procure fazer outro
círculo maior para colocar os números de 10 a
19. Dessa forma, eles poderão “ver”, de forma
concreta, como a sequência é estabelecida.
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37
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
1. Descubra os segredos do patinho.
a. Estou entre 12 e 14. Sou o 13 .
b. Somos vizinhos do 15. Somos o 14 e o 16 .

jihane37/Stock.adobe.com
c. Venho depois do 16 e antes do 18. Sou o 17 .
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38
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)

Desenhe 15 quadrados. Pinte 9 de amarelo e o restante de verde.
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000
39
Converse com os alunos

sobre a dezena.
Reúna-os em um círculo e
leve o material dourado para
reforçar a compreensão de de-
zena e unidade. Mostre situa-
ções do dia a dia usando ma-
teriais da própria sala de aula
(livros, cadernos, quantidades
de alunos, lápis, etc.).
Coloque o material no meio
do círculo, fazendo a conta-
gem com os alunos e demons-
trando a quantidade no mate-
rial dourado. Registre a escrita
em numeral e por extenso.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
A educação deveria ser a coisa mais agradável que existe, pois envolve
a construção de nossa vida, daquilo que gostaríamos de ser. É um
crime a escola ter se tornado chata, enfatizando aprendizados que nada
têm que ver com a vida.
Eduardo Chaves
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40
Pular corda com números
Desenvolvimento:
• A primeira criança entra na
corda e começa a pular, con-
tando até errar o pulo.
• Quando uma criança er-
rar, sai; e a próxima entra,
seguindo o procedimento
anterior.
• Ganha a criança que conse-
guir pular o maior número de
vezes.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
• É possível explorar essa brincadeira um pouco dos quais o professor deve fazer os seguintes
mais, propondo, por exemplo: questionamentos:
1. que aquele que entra inicie sua contagem de
onde o outro parou; • Quantos pontos cada um fez?
2. Os alunos devem pegar um cartão e marcar até • Quem, na classe, pulou mais nessas quatro
que número pularam. Depois, na classe, o pro- semanas?
fessor deve organizar os cartões daquele que • Quantas crianças obtiveram o mesmo número
mostra o maior número de pulos até o menor; de pontos?
3. que a mesma pule corda com números duran- • Vamos organizar um gráfico com nossos re-
te quatro semanas, uma vez por semana; e a sultados?
cada vez marcar, em um cartão, quantas ve-
Fonte: Coleção Matemática de 0 a 6 – brincadeiras infantis nas aulas
zes conseguiram pular. Ao final desse perío- de Matemática; vol. 1. Organizado por Kátia Stocco Smole, Maria
do, cada criança terá quatro cartões, a partir Ignez e Patrícia Cândido. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, p. 61.
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000
41
Leve fitas métricas para a

sala e meça cada aluno. Você
pode permitir que eles manu-
seiem as fitas e meçam seus
próprios pés, mãos e braços e
que anotem as medidas indivi-
dualmente. Depois, pesquise,
com a turma, as medidas do
maior jogador que já passou
pela NBA: Gheorghe Muresan.
Peça que os alunos comparem
o tamanho dos próprios mem-
bros com os do jogador.
BNCC
(EF01MA15)
Comparar comprimentos, capacidades ou
massas, utilizando termos como mais alto,
mais baixo, mais comprido, mais curto, mais
grosso, mais fino, mais largo, mais pesado,
mais leve, cabe mais, cabe menos, entre ou-
tros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
Aprender a escutar
Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é

falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os
portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a
escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles.
Paulo Freire
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000
42
Solicite que as crianças pro-

curem saber a altura dos avós
e dos pais delas em metros.
Com isso, elas terão uma es-
timativa do tamanho que terão
quando forem adultas. Fale que
é apenas uma estimativa, pois
existem outras variantes, como
alimentação, hormônios, etc.
BNCC
(EF01MA15)
As práticas construtivistas colocam em evidência o fato de as crianças

serem ativas no processo de construção do conhecimento. Piaget
diria que a melhor aula é a que traz respostas, pois, ao se colocar em
situações-problema, o aluno se disponibiliza para a aprendizagem e
lida com ela de modo significativo.
Sílvia Coelho
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000
43
Monte uma exposição com

alguns instrumentos de me-
dir. Dependendo do nível de
participação da turma, você
pode solicitar que os alunos
pesquisem informações, como
a forma de usar cada objeto,
e apresentem-nas às outras
turmas.
BNCC
(EF01MA15)
1. Observe os sete anões e responda.
1 metro 1,10 m 0,90 cm 1 metro 0,80 cm 1,20 m 0,90 cm

Atchim Dengoso Dunga Feliz Mestre Soneca Zangado
Quem é o menor anão? Mestre

Quem é o maior? Soneca
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000
44
Qual é a medida?
Objetivo: Conhecimento, aten-

ção, raciocínio.
Materiais: Quadro, giz.
Prepare uma lista de ques-

tões que envolvam medidas,
como: “O lado de um quadrado
mede 2 centímetros. Qual é
o comprimento de dois lados
como esses?”. Ou: “Um gato é
300 vezes maior que um ca-
mundongo que pesa 1 grama.
Quanto pesa o gato?” .
Diga: “Se vocês souberem
a resposta certa para as per-
guntas que vou fazer, levantem
as mãos. Para cada resposta
certa, vocês ganham pontos.
Vamos ver quem consegue
marcar mais pontos”.
BNCC
(EF01MA15)
nataliaderiabina/Stock.adobe.com
Medida do palmo
Desenhe a mão bem aberta sobre o papel-

-cartão. Recorte o desenho da mão. Tire a me-
dida do palmo com a régua. Utilize o palmo para
tirar medidas com os alunos. O mesmo pode ser
feito com braços, pés, passos, etc.
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000
45
Calendário
Leve um calendário para a

sala e solicite aos alunos, indi-
vidualmente, que localizem um
número de 20 a 29. A criança
poderá localizar, também, o
dia da semana.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
O aluno precisa de confiança, aprendizado e criatividade. Confiança

para não se inibir ante as dificuldades de aprendizagem e socialização
em um mundo complexo como o presente; aprendizado para captar
o que lhe é ensinado dentro da escola e pela mídia; criatividade para
transformar o que aprende e ir além, ajustando-se às constantes
mutações da realidade que se observa e estuda.
Cristovam Buarque
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46
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
1. Coloque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
F O número que fica entre 24 e 26 é o número 27.

V 2 dezenas + 8 unidades formam o número 28.
F O número 27 está entre o 28 e o 29.
V A decomposição, em ordens, do número 23 é 2 dezenas e 3 unidades.
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47
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
(EF01MA22)
Realizar pesquisa, envolvendo até duas variá-
veis categóricas de seu interesse e universo
de até 30 elementos, e organizar dados por
meio de representações pessoais.
1. Pinte apenas 2 dezenas e 6 unidades de corações.
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000
48
BNCC
Nota: A Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) define um conjunto de competên-
cias gerais, que serve como um guia para o
aprendizado das crianças e que deve ser de-
senvolvido de forma integrada ao currículo.
Caráter e casca de banana...
O que se pensa quando se encontra uma cas- nada faz, acaba sendo omisso e põe em risco
ca de banana jogada numa calçada, numa rua, outras pessoas que poderão sofrer uma queda.
num corredor? Ela pode ajudar demais a avaliar E quem a retira demonstra um caráter de maior
o caráter de pessoas. cuidado consigo e com as outras pessoas.
Uma antiga máxima lembra exatamente isso: Portanto, casca de banana no chão, o que a
“A casca de banana: atira o negligente, deixa- leva a lá estar, se ali permanece ou dali é retira-
-a ali o complacente, a retira o cauteloso”. Uma da, por incrível que pareça, é um indicador ético.
casca de banana jogada no chão ajuda a enten-
der o caráter das pessoas. Por que aquele que CORTELLA, Mario Sergio. Sabedoria para partilhar!: 70 ensina-
mentos selecionados pelo próprio autor nos livros Qual é a tua
joga fora é uma pessoa negligente em relação à obra?, Pensar bem nos faz bem! E Felicidade foi-se embora?.
conduta coletiva. Aquele que, ao encontrá-la, Petrópolis: Vozes, 2020.
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Fundamentação
Ensinando e aprendendo ética e cidadania na escola
Aleksey Telesh/Stock.adobe.com
O objetivo é...
Possibilitar que os professores e alunos lidem com atitudes de

ética e cidadania de forma significativa e prazerosa; estabelecer
uma convivência harmoniosa entre os diferentes grupos atra-
vés da cooperação e da solidariedade; promover o encontro e a
aproximação entre as diferentes idades, de forma a valorizar
a troca de experiências; incentivar a construção de valores
sociais; dar oportunidade para que os alunos descubram
suas potencialidades, desenvolvendo uma imagem positiva
de si próprios; favorecer o desenvolvimento da autonomia,
da responsabilidade e da sociabilidade; perceber a importância
da convivência nos diferentes grupos sociais; fazer uso de con-
ceitos dos temas transversais, não somente nesta disciplina, mas
para a convivência diária com as pessoas.
Por que colocar esse projeto em prática?
Ensinando e aprendendo ética seja amenizada, mas, no en- Se a sociedade atual busca
e cidadania na escola foi um tanto, essa prática ainda é uma melhorar suas relações com o
projeto desenvolvido no Colégio realidade bastante distante nas mundo externo, fica evidente
Cosmos, na cidade de Campo escolas. Com o projeto realiza- que a escola também precisa
Limpo (SP), no ano de 2006, em do, verificou-se a importância passar por mudanças. Mudanças
que participaram dez meninos do da convivência em grupo e de um estas que vão especificar não
5o ano do Ensino Fundamental trabalho dentro da escola focan- apenas os conteúdos a serem
que apresentavam problemas de do esse tema, uma vez que um trabalhados na escola, mas
relações interpessoais e alunos dos papéis da escola é auxiliar a também a maneira de enxergar
do nível II da Educação Infantil. convivência dos grupos dentro os alunos, de como ditar regras
O projeto visava colaborar na de um consenso de solidarie- e como utilizar novas estraté-
socialização do grupo, na acei- dade, compreensão, diálogo e gias para que haja, de fato, uma
tação e no seguimento de regras respeito. aprendizagem democrática.
estabelecidas pela sociedade Portanto, o objetivo desse Os professores, buscando
sem causar traumas e desres- trabalho foi o de ampliar o olhar uma educação mais democrá-
peito, no convívio harmonioso sobre ética e cidadania na escola tica, precisam perceber que
entre os grupos e na formação e fazendo com que tais conceitos diferenciar o modo de expor
construção significativa de valo- fossem inseridos em todo con- seus conteúdos e ensinar o aluno
res mútuos. teúdo programático trabalhado, não significa, necessariamente,
Muito se sabe sobre relações e não apenas como um conceito estar dentro da sala de aula e,
desgastadas entre aluno, escola sem contexto, auxiliando, assim, mesmo que seja assim, não pre-
e professores, e muitos traba- o trabalho do professor enquan- cisam seguir sempre os mesmos
lhos e projetos sociais são rea- to mediador e gerador de demo- padrões — carteiras posicio-
lizados para que a problemática cracia. nadas em fileira e em ordem; é
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claro que isso não impede que direta e conscientemente em Para Vygotsky (1984), as ati-
haja aprendizagem, mas seguir todos os contextos. vidades lúdicas chamam a aten-
sempre os mesmos métodos é Aprendemos aquelas coisas ção pela integração que possi-
bastante desgastante, rotineiro que nos dão prazer, por isso a bilitam e provocam tanto o aluno
e, às vezes, desmotivador. escola e os conteúdos são tão quanto o professor. É uma ação
Trabalhar atividades e proje- maçantes e inúteis aos alunos, de extrema importância, pois
tos direcionados e construídos porque são dados sempre da ocorre uma mediação interpsí-
de forma coletiva e democrática mesma forma, sem que haja uma quica que facilita e torna efetiva
traz clareza sobre o processo relação entre os grupos, entre a aprendizagem.
aos alunos, que, por sua vez, diferentes idades, sempre com O brincar é fonte de interação
deixarão de se revoltar contra exigências de notas e cobran- social e de construção de co-
a escola, reagindo de manei- ças, além de muitas vezes não nhecimento, possibilita a aqui-
ra negativa a algumas regras e apresentarem nenhuma relação sição de novas experiências e
limites, porque estarão inseridos com a vida dos alunos. recria novos mundos.
Mãos à obra!
Na brincadeira “Quem sou eu?”, participaram mais chances de vencer. Até que, no final da par-
os meninos do 5o ano do Ensino Fundamental, or- tida, os maiores deixavam somente os menores
ganizando e realizando a brincadeira com a turma jogarem e marcarem gols — porque perceberam
do nível II. Nessa atividade, os dois grupos canta- o quanto isso alegrava as crianças. Foi realmente
vam uma canção folclórica de escolha de nomes uma ótima experiência para todos.
para que uma das crianças do nível II pudesse Aquecimento! Antes de qualquer atividade, os
adivinhar o nome de um dos meninos do 5o ano. meninos do 5o ano faziam atividades de aqueci-
Com essa atividade, o grupo obteve aproximação, mento e alongamento com crianças do nível II e
respeito mútuo, organização, além de trabalhar com as professoras, o que foi muito importante
coordenação motora e partes do corpo. para perceberem regras, organização, além de
Na atividade “aula de natação”, os meninos trabalhar o corpo e a mente.
do 5o ano do Ensino Fundamental, auxiliando o E a montagem de um livrinho? Os meninos do
professor de Educação Física na aula de nível II, 5 ano precisavam auxiliar as crianças do nível
o
ajudaram-no a colocar boias nos alunos para que II montando, junto com eles, um livrinho de re-
estes perdessem o medo de nadar. Com essa corte e colagem. Antes da confecção do livrinho,
atividade, o grupo pôde vivenciar o conceito de um dos meninos fez a leitura para as crianças e
ajuda, colaboração, tornando-se, assim, im- deu-lhes uma breve explicação sobre a leitura.
portantes uns para os outros, compreendendo a Depois, tinham de ajudá-los na montagem do
importância de um trabalho em equipe. livrinho, dizendo como utilizar a tesoura e a cola.
Na atividade “futebol em dupla, os meninos Foram explicando as formas geométricas, cores,
do 5o ano tinham que jogar futebol fazendo dupla algumas palavras em inglês, etc. Com essa ativi-
com as crianças do nível II, tendo de auxiliá-las dade, o grupo vivenciou conteúdos de Matemática
na compreensão de regras e percebendo que, e Artes, e todos tiveram uma grande oportunida-
para que pudessem marcar gol, precisavam da de para se sentirem importantes e amadurecidos
ajuda das crianças menores. No início, os meninos para elaborar regras e respeitar as diferenças
ficaram apreensivos por não poder marcar o gol e entre os grupos.
ter de ficar presos às crianças menores, mas per- Educação 2010: as mais importantes tendências na visão dos mais
ceberam logo que, ajudando os menores, teriam importantes educadores. Curitiba: Humana Editorial, 2010.
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CAPÍTULO
2
Competências específicas
“O ideal da educação de Matemática
não é aprender para o Ensino
ao máximo, maximizar Fundamental
os resultados, mas é acima de
tudo aprender a aprender, aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver,
mesmo após deixar a escola.”
Jean Piaget
atualizar
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 69 23/03/2022 19:50

CAPÍTULO 2
1
Unidades
temáticas
Adição – • Números • Construção de fatos bási- (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e
ideia de cos da adição utilizá-los em procedimentos de cálculo para resol-
juntar • Problemas envolvendo di- ver problemas.
ferentes significados da adi- (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de
ção e da subtração (juntar, adição e de subtração, envolvendo números de
acrescentar, separar, retirar) até dois algarismos, com os significados de jun-
tar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte
de imagens e/ou material manipulável, utilizando
estratégias e formas de registro pessoais.
Dúzia e meia • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou apro-
dúzia mentos de uma coleção: ximada, utilizando diferentes estratégias como o
estimativas, contagem um a pareamento e outros agrupamentos.
• Leitura, escrita e compara- por registros verbais e simbólicos, em situações de
ção de números naturais (até seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da
100) sala de aula, entre outros.
• Reta numérica
Números • Números • Leitura, escrita e compara- (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de

naturais de ção de números naturais (até coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
30 a 39 100) por registros verbais e simbólicos, em situações de
• Reta numérica seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da
• Composição e decomposi- sala de aula, entre outros.
ção de números naturais (EF01MA07) Compor e decompor número de até
duas ordens, por meio de diferentes adições, com o
suporte de material manipulável, contribuindo para
a compreensão de características do sistema de nu-
meração decimal e o desenvolvimento de estratégias
de cálculo.
Subtração • Números • Problemas envolvendo di- (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de
ferentes significados da adi- adição e de subtração, envolvendo números de
ção e da subtração (juntar, até dois algarismos, com os significados de jun-
acrescentar, separar, retirar) tar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte
de imagens e/ou material manipulável, utilizando
estratégias e formas de registro pessoais.
Formas geo- • Geometria • Figuras geométricas (EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas
métricas planas: reconhecimento do (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em de-
formato das faces de figuras senhos apresentados em diferentes disposições ou
geométricas espaciais em contornos de faces de sólidos geométricos.
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Unidades Objetos de
Sólidos geo- • Geometria • Figuras geométricas (EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espa-
métricos espaciais: reconhecimento ciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares)
e relações com objetos a objetos familiares do mundo físico.
familiares do mundo físico
Números • Números • Leitura, escrita e compa- (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de

naturais de ração de números naturais coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
40 a 49 (até 100) por registros verbais e simbólicos, em situações de
• Composição e de- sala de aula, entre outros.
composição de números (EF01MA07) Compor e decompor número de até
naturais duas ordens, por meio de diferentes adições, com
o suporte de material manipulável, contribuindo
para a compreensão de características do sistema
de numeração decimal e o desenvolvimento de
estratégias de cálculo.

Medidas de • Grandezas e • Medidas de compri- (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacida-

capacidade medidas mento, massa e capa- des ou massas, utilizando termos como mais alto,
cidade: comparações e mais baixo, mais comprido, mais curto, mais gros-
unidades de medida não so, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve,
convencionais cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar
objetos de uso cotidiano.

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000
50
Depois da explicação sobre

o assunto, providencie várias
tampinhas de refrigerante ver-
melhas e azuis. Em uma caixa
de papelão, coloque todas as
tampinhas dentro. Faça um
buraco na caixa que permita a
passagem de uma mão. Expli-
que às crianças que as verme-
lhas valem 1 ponto e as azuis
valem 2 pontos. Peça que cada
criança tire duas tampinhas.
Depois, elas devem somar os
pontos e escrever o resultado
no quadro.
BNCC
(EF01MA06)
Construir fatos básicos da adição e utilizá-los
em procedimentos de cálculo para resolver
problemas.
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas

de adição e de subtração, envolvendo núme-
ros de até dois algarismos, com os significa-
dos de juntar, acrescentar, separar e retirar,
com o suporte de imagens e/ou material
manipulável, utilizando estratégias e formas
de registro pessoais.
É preciso entender o porquê de estar aplicando uma atividade e

participar dela junto com as crianças, estimulando-as a enfrentar as
dificuldades que surgirem. Só assim, você estará ajudando seus alunos
a crescerem de verdade.
João Batista Freire
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 72 23/03/2022 19:50

000
51
Incentive as crianças a cria-

rem seus próprios problemi-
nhas. Mostre no quadro como
podemos criar alguns pro-
blemas bem simples. Depois,
auxilie-as caso necessário.
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

Rido/Stock.adobe.com
1. Resolva as seguintes adições.
a. 7 + 3 = 10
b. 6 + 2 = 8
c. 4 + 1 = 5
d. 3 + 2 + 1 = 6
e. 5 + 3 + 1 = 9
f. 2 + 5 = 7
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000
52
Brinque com dominó
Faça a associação de cada

peça de dominó com a soma
dos números representados
nela, ou seja, com o total de
pontos. Depois, solicite aos
alunos que registrem, no ca-
derno, as operações de adição
indicadas em cada peça de
dominó. Use quantas peças
desejar.
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta

e reflexão. Seu objetivo não é, nem de longe, a repetição de exercícios
que só reproduzem conteúdos vistos em classe.
Karla E. Veloso Pinto
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 74 23/03/2022 19:50

53
000
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

ros
BNCCde até dois algarismos, com os significa-
(EI02ET01)
com o suporte
Explorar de imagens
e descrever e/ou material
semelhanças e diferen-
manipulável, utilizando estratégias
ças entre as características e formas
e propriedades
de
dosregistro
objetospessoais.
(textura, massa, tamanho).
1. André tinha 7 bolinhas para brincar. Renato chegou e trouxe mais 2 bolinhas. Quantas bolinhas os dois têm
agora para brincar?
+ =
Bolinhas de André Bolinhas de Renato Bolinhas para brincar
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 75 23/03/2022 19:50

000
54
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

ros
(EI02ET01)
com o suporte
Explorar de imagens
e propriedades
de
dosregistro
objetospessoais.
1. Resolva mentalmente as adições. Depois, ligue cada uma ao respectivo resultado.
4+3 4
5+5 9
2+2 8
8+1 7
6+2 10
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 76 23/03/2022 19:50

55
000
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

ros
(EI02ET01)
com o suporte
Explorar de imagens
e propriedades
de
dosregistro
objetospessoais.
1. Faça as adições. Depois, pinte os quadrinhos de

a.
acordo com o resultado de cada operação. Siga o
modelo. b.
a. 2 + 3 = 5 e. 8 + 1 = 9 c.
d.
b. 2 + 5 = 7 f. 7 + 2 = 9
e.
f.
c. 6 + 3 = 9 g. 4 + 3 = 7
g.
d. 5 + 3 = 8 h. 1 + 5 = 6 h.
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 77 23/03/2022 19:50

000
56
BNCC
(EF01MA06)
problemas.

ros
(EI02ET01)
com o suporte
Explorar de imagens
e propriedades
de
dosregistro
objetospessoais.
1. Observe os animais que aparecem na cena.
a. Quantas zebras aparecem na cena? 3
b. Quantos passarinhos aparecem na cena? 5
c. Quantos leões estão descansando? 2
d. E há quantas cobras? 3
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000
57
Solicite às crianças que

pesquisem, em revistas ve-
lhas, objetos que compramos
por dúzia ou meia dúzia. Rea-
lize, com seus alunos, uma
colagem com as gravuras,
criando um mural.
Peça às crianças que reali-
zem uma pesquisa com os pais
ou responsáveis perguntando-
-lhes o que eles compram na
feira ou no supermercado por
dúzia ou meia dúzia.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
A educação e a criança tornam-se inseparáveis à medida que a

educação da criança é uma promessa de um progresso que inclua em
si, desde logo, o sentimento e a afetividade.
Carlos Roberto Jamil Curry
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000
58
Utilize uma caixa de cálculo

ou um ábaco para trabalhar a
adição e explore os conceitos
de dúzia e meia dúzia.
Peça aos alunos que reti-
rem da caixa doze palitos, que
correspondem a uma dúzia.
Depois, solicite-lhes que
dividam os doze palitos em
dois grupos. Explique-lhes
que cada grupo ficou com meia
dúzia, que corresponde a seis
unidades.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Monkey Business/Stock.adobe.com
Proponha aos alunos o desafio de contar quan-
tas dúzias de alunos há na turma. Provavelmen-
te o número não será exato, mas não levante
essa questão de início. Observe se eles, ao
perceber isso, terão como resposta “X dúzias e
Y unidades” ou algo semelhante. Caso não te-
nham esse raciocínio, aborde com eles o assun-
to de sobras e de como podemos incluí-las nas
respostas dos questionamentos.
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59
000
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
BNCC a quantidade de objetos de coleções
(EI02ET01)
por registros
Explorar verbais esemelhanças
e descrever simbólicos, em situa-
e diferen-
ções de seu
ças entre interesse, como
as características jogos, brincadei-
e propriedades
ras,
dos materiais da sala massa,
objetos (textura, de aula,tamanho).
entre outros.
1. Ligue os quadrinhos de dois em dois, de modo que a soma deles represente uma dúzia.
5 4 3 10 8 6
2 6 8 7 9 4
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000
60
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
(EI02ET01)
por registros
e diferen-
ções de seu
e propriedades
ras,
entre outros.
1. Complete cada quadro com os objetos que faltam para completar as quantidades destacadas.
dlyastokiv/Stock.adobe.com
warmworld/Stock.adobe.com
• Meia dúzia • Uma dúzia
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000
61
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Jogo da memória
Materiais: dois cartões. Se coincidir o número com a es-

• Cartões numerados de 10 a 39. crita correspondente, o jogador retira as duas
• Cartões com a escrita por extenso dos res- peças e joga novamente. Se errar, coloca as
pectivos números. peças voltadas para baixo e passa a vez para
outro jogador. Será vencedor aquele que obtiver
Colocando em prática: o maior número de cartões.
Faça um círculo, no qual arrumará os cartões no
centro, voltados para baixo. O jogo terá início,
e, a partir de uma ordem, o primeiro jogador vira
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000
62
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
BNCCpor meio de diferentes adições, com o
(EI02ET01)
do para ae compreensão
Explorar de características
descrever semelhanças do
e diferen-
sistema
ças entredeasnumeração decimal
características e o desenvol-
e propriedades
vimento de estratégias
dos objetos de cálculo.
1. Continue numerando os quadrados na ordem crescente.
20 21 22 23 24
29 28 27 26 25
30 31 32 33 34
39 38 37 36 35
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63
000
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Resolva as adições abaixo. Depois, assinale o resultado na coluna correspondente.
35 39 32 38 36 33 37 34
30 + 2 X 30 + 3 X
30 + 8 X 30 + 4 X
30 + 9 X 30 + 7 X
30 + 5 X 30 + 6 X
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000
64
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Pergunte aos alunos qual é o número da casa colem atrás das folhas e, depois, desafie a turma
ou do apartamento deles e, caso eles não sai- a organizar os desenhos (colando-os na lousa)
bam, peça que perguntem aos pais e que levem com o número da casa na ordem crescente. Após
a informação para a sala no dia seguinte. Peça a organização, convoque um aluno por vez para
que desenhem a frente da casa deles em uma que responda às perguntas: “Qual é o maior nú-
folha de A4 e que coloquem o número na porta da mero?”; “Qual é o menor número?”; “Qual núme-
casa desenhada. Dê fita-crepe para que eles a ro está antes do 60?”. Crie outras perguntas.
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000
65
Oriente as crianças para que

confeccionem o próprio Qua-
dro Valor de Lugar. Para isso,
são necessários um pedaço de
cartolina e parte de uma fo-
lha de papel pardo. Peça aos
alunos que: façam duas do-
bras no papel, formando três
tiras de mesmo tamanho, e
recortem-nas; prendam as tiras
na cartolina, grampeando (ou
costurando ou colando) ao re-
dor; façam mais duas costuras
verticais, dividindo o Quadro
Valor de Lugar em três colunas.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade

científica, domínio técnico a serviço da mudança ou, lamentavelmente,
da permanência do hoje.
Paulo Freire
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000
66
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
1. Peça que os alunos formem duplas. Pense em um número de 0 a 40 e instigue a

2. Entregue a cada dupla uma folha de papel classe a tentar adivinhá-lo. Para isso, as crian-
esquematizada com a unidade e a dezena. ças só poderão perguntar se ele é maior ou
3. Entregue dez grãos de feijão a cada dupla e menor que o numeral que propuserem.
peça que eles joguem os grãos aleatoriamen- Por exemplo, se o número escolhido for 10,
te em cima da folha de papel. as crianças questionam: “É maior do que 50?”.
4. Explique para eles que cada grão que cair na Você responde: “Não, é menor”. Elas tentam
unidade vale 1 unidade e que cada grão que novamente. “É maior do que 30?”, “Não, é me-
cair na dezena vale 10 unidades. nor”, e assim seguem, até encontrarem o nú-
5. Peça que cada dupla diga qual foi o número mero oculto. Quem descobrir pensa no número
formado depois que eles jogaram os grãos de seguinte. Assim, os alunos desenvolvem o ra-
feijão. ciocínio lógico e os conceitos de maior e menor.
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000
67
Antes de apresentar a ideia

de subtrair, dê exemplos con-
cretos. Por exemplo, leve dez
confeitos para a sala e os dê
a um aluno. Depois pergun-
te: “Eu dei dez confeitos para
Marcos e agora vou pegar 5.
Quantos ele ainda tem?”.
BNCC
(EF01MA08)
Resolver e elaborar problemas de adição
e de subtração, envolvendo números de
até dois algarismos, com os significados de
juntar, acrescentar, separar e retirar, com o
suporte de imagens e/ou material manipulá-
vel, utilizando estratégias e formas de registro
pessoais.
Na interação que o aluno estabelece com o professor, com outros

alunos e com o conhecimento é que ele vai compondo e ampliando
seu repertório de significados. O aluno não é, pois, simples receptor
de estímulos: assimilar, processar, interpretar e conferir significados,
construindo ele próprio seu conhecimento.
Augusto Cury
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000
68
Sugira um joguinho para as

crianças. Peça que formem
duplas. Dê, para cada dupla,
dois dados e 20 bolas de gude
em um recipiente. Cada parti-
cipante da dupla deverá jogar
um dado e tirar do recipiente a
quantidade de bolas de gude
referente ao número sorteado.
Todas as duplas devem jogar
ao mesmo tempo, e vencerá
aquela que estiver com o reci-
piente vazio primeiro.
BNCC
(EF01MA08)
pessoais.
Mesmo que se admita a possibilidade de que o ensino pode resultar

na aprendizagem de algumas coisas, o ensino, como é entendido no
contexto da educação tradicional, produz, nos alunos, a maior parte das
vezes apenas um tomar ciência, um ficar sabendo – não aprendizagem.
Eduardo Chaves
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000
69
Utilize exemplos que possi-

bilitem aos alunos compreen-
derem bem as três ideias que a
subtração encerra:
— Aditiva (o que falta para)
— Comparativa (o que tem
mais, ou seja, a diferença)
— Subtrativa (o que sobra)
Para isso, use sempre ma-
teriais concretos e crie situa-
ções reais.
BNCC
(EF01MA08)
pessoais.
Para uma educação de qualidade é preciso cabeça, coração e bolso:

professores bem formados, salários justos, escolas bem estruturadas,
boas condições de aula e investimentos adequados na área.
Cristovam Buarque
ME_SSE_MAT_1F_C2.indd 91 23/03/2022 19:50

000
70
Verifique, por meio de ques-

tões orais, se os alunos identi-
ficam os termos da subtração.
Use material concreto para
facilitar e assimilar a ideia
de subtrair. Dê oito palitos a
um aluno e seis a outro. Peça
que eles exponham os palitos
que receberam na mão e, em
seguida, pergunte: “Qual é a
diferença na quantidade de
palitos de uma criança para
outra?”.
BNCC
(EF01MA08)
pessoais.
1. Existem 8 cavalos na fazenda de Dona Lia. Como 2. Em uma casa morava uma família com 10 pessoas.
ela estava precisando de dinheiro, precisou vender Um dia, as 2 filhas mais velhas precisaram se mu-
3 para um senhor que estava pelas redondezas. dar de cidade para estudar em uma universidade.
Com quantos cavalos Dona Lia ficou depois de Quantas pessoas ficaram morando na casa depois
vender os 3? da saída das irmãs?
Ficaram morando na casa 8

8–3=5 Ela ficou com 5 cavalos. 10 – 2 = 8
pessoas.
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71
000
BNCC
(EF01MA08)
até
BNCC dois algarismos, com os significados de
(EI02ET01)
suporte
Explorarde imagens e/ou
e descrever material manipulá-
vel, utilizando
ças entre estratégias eeformas
as características de registro
propriedades
pessoais.
dos objetos (textura, massa, tamanho).
1. Escreva a subtração sugerida em cada item.
10 – 4 = 6
6–3=3
8–2=6
8–3=5
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000
72
BNCC
(EF01MA08)
até
BNCC dois algarismos, com os significados de
(EI02ET01)
suporte
Explorarde imagens e/ou
e descrever material manipulá-
vel, utilizando
ças entre estratégias eeformas
as características de registro
propriedades
pessoais.
dos objetos (textura, massa, tamanho).
1. Observe a caixa de ovos e responda às perguntas.
a. Quantos ovos cabem na caixa? 15

b. Quantos ovos há na caixa? 9
c. Quantos ovos faltam para completar a caixa?
Como fica a operação?
15 – 9 = 6
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000
73
Peça às crianças que tra-

gam de casa imagens de for-
mas geométricas planas. Elas
podem recortá-las de revistas
ou imprimi-las. Em sala de
aula, monte com os alunos um
mural e o exponha na parede.
Peça que cada criança escreva
o nome da figura que trouxe no
mural. Sempre que necessário,
recorra ao mural durante suas
aulas para exemplificar algu-
ma figura.
BNCC
(EF01MA14)
Identificar e nomear figuras planas (círculo,
quadrado, retângulo e triângulo) em dese-
nhos apresentados em diferentes disposi-
ções ou em contornos de faces de sólidos
geométricos.
É importante que se tenha presente que não basta que os professores

aprendam a conviver com as diferenças de suas crianças, mas que
eles possam considerá-las como fazendo parte dos conteúdos,
transformando-as em temáticas norteadoras do currículo escolar.
Roseli Hickman
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000
74
Leve um dado para a sala.

Leve, também, um molde de
um dado desmontado, planifi-
cado. Mostre o dado desmon-
tado para as crianças. Então,
oriente-as para que observem
que o dado é composto por
vários lados quadrados.
BNCC
(EF01MA14)
geométricos.
O que dizemos sobre as coisas não são as próprias coisas (como

imagina o pensamento mágico) nem são uma representação das coisas
(como imagina o pensamento moderno); ao falarmos sobre as coisas,
nós as constituímos.
Alfredo Neto
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000
75
BNCC
(EF01MA14)
geométricos.
A manipulação de materiais concretos leva pel ou de EVA. Fale o nome de cada uma pausa-
a criança a descobrir e a diferenciar as formas damente e peça às crianças que repitam.
geométricas. Propicie ao educando o contato Peça-lhes que recortem, de revistas, objetos
com a maior variedade de recursos possíveis com diferentes formas geométricas.
(figuras geométricas de madeira, de papel, de Proponha-lhes que recortem a dedo (ras-
lixa, de EVA, etc.). gando) figuras geométricas em papel colorido
Apresente às crianças uma forma geométrica (papel criativo) e, depois, colem as figuras em
de cada vez usando figuras de madeira, de pa- uma folha de papel-sulfite.
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000
76
Desafie as crianças a en-

contrar padrões geométri-
cos na escola e fora dela, em
pisos, calçadas, vitrais, es-
tampas de tecidos, colares,
cestos, pinturas, etc. Um pas-
seio pela escola e pelas ruas
próximas pode produzir re-
sultados excelentes para essa
proposta. Convém lembrar que
todas as atividades devem ser
planejadas. Portanto, antes
do passeio com a turma, você
mesmo deverá fazê-lo em
busca dos padrões.
BNCC
(EF01MA13)
Relacionar figuras geométricas espaciais (co-
nes, cilindros, esferas e blocos retangulares) a
objetos familiares do mundo físico.
Há cem anos, o mundo era bastante diferente do mundo de hoje. Com

isso, todo mundo concorda. Não tem quem aguente mais ouvir falar de
revolução tecnológica, terceiro milênio, globalização, produtividade e
tudo mais que descreve nosso tempo. Qual é a escola ideal para este
tempo?
Silvana Bianchi
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77
000
BNCC
(EF01MA13)
Discriminar e reconhecer visualmente as E, assim, continue com outras formas.

formas geométricas ajuda na percepção visual Peça aos alunos que tragam de casa caixas
e contribui para a observação de formas, para a vazias de sapatos, creme dental, sabonete,
identificação dos sinais gráficos em geral e para fósforos e outros modelos. Junto com eles,
o aprendizado da leitura. confeccione objetos como televisão, sofá,
Explore as formas geométricas. Mostre uma mesa e utilize outros materiais, como papel
peça triangular e pergunte às crianças: “Qual é colorido, cola, tesoura, palito de picolé, palito
o nome da forma geométrica desta peça? Algum de fósforo. Converse com eles sobre os sólidos
de vocês tem uma peça retangular? Quem tem geométricos.
uma figura geométrica com quatro lados?”.
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000
78
Realize um trabalho para

que os alunos encontrem só-
lidos geométricos nas formas
dos objetos do dia a dia. Cada
criança deverá encontrar cinco
sólidos geométricos em casa
ou na escola e deverá anotar
o nome deles para discutir em
sala com os colegas.
BNCC
(EF01MA13)
Quem propõe mudanças elabora novas ideias e novos caminhos no seu

ambiente social e profissional e dificilmente encontrará um céu sem
tempestades. Quando todos nos aplaudem, devemos desconfiar se não
estamos sendo mais um número na multidão.
Augusto Cury
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000
79
Faça um sorteio na turma

para definir sólidos geométri-
cos a serem confeccionados
pelas crianças. Elas devem
utilizar materiais reaproveita-
dos para a criação. Estimule a
criatividade delas.
BNCC
(EF01MA13)
Um processo avaliativo mediador não entra em sintonia com um

planejamento rígido de atividades, com rotinas inflexíveis, nas quais
os interesses e conhecimentos construídos pelas crianças não sejam
levados em conta.
Jussara Hoffmann
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000
80
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Quadro numérico
Confeccione um quadro numérico com o ta- um papel sobre ele, para que os alunos descu-
manho de 60 cm x 60 cm. bram o número escolhido. Mas, antes, dê-lhes
Preencha-o do número 1 ao 100 e deixe- algumas dicas:
-o exposto na sala de aula para ser usado nas 1. O número é maior que 42 e menor que 45.
atividades quando os alunos necessitarem de 2. Esse número é par.
apoio para operações, cálculos, antecessores, 3. Ele possui 4 dezenas e 4 unidades. 44
sucessores, entre outros.
Escolha um número de 40 a 49 e esconda-o Você pode criar outros desafios, dependendo
no quadro numérico da sala de aula, colocando do nível de sua turma.
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000
81
Bingo
Entregue metade de uma

folha de papel-sulfite para os
alunos. Peça-lhes que esco-
lham seis números de 40 até
49 e os escrevam na folha que
receberam.
Em seguida, dite os nú-
meros de 40 a 49. Vencerá o
aluno que primeiro preencher
toda a cartela.
Bingo
46 41 48
43 40 45
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre

ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que
conquista esse medo.
Nelson Mandela
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000
82
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Escreva os números por extenso.
41 quarenta e um
45 quarenta e cinco
48 quarenta e oito
42 quarenta e dois
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000
83
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Confeccione pares de cartas, que devem ser jogador, na sua vez, deve virar duas cartas (uma
formados por uma operação envolvendo a se- de cada grupo). Se estas se equivalerem, deve
quência numérica trabalhada e o resultado. Por pegar o par; caso contrário, voltar a virá-las no
exemplo, uma carta com a soma 42 + 5, e outra lugar de origem.
carta com o número 47. O jogo termina quando não houver mais car-
Misture-as e vire-as para baixo, em dois gru- tas. Ganha o jogo quem tiver mais pares.
pos: o das operações e o das respostas. Cada
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000
84
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Como se joga “Dez não pode”:

1. Usam-se um dado e as peças do material dourado.
2. Joga-se em dupla.
3. O jogador lança o dado. O número de pontos é a quanti-
dade de cubinhos que ele pegará.
4. Quando alguém juntar dez cubinhos, deve trocá-lo por
uma barra.
5. Vence quem primeiro chegar a quarenta pontos.
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000
85
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Confeccione um cartaz com os alunos, traçan- comece o jogo. Não se esqueça de escrever
do um caminho com o padrão numérico 50 a 59. desafios na trilha, como: “Qual é o número de
Aproveite e peça-lhes que recortem figuras maior valor: 56 ou 52?”. Se acertar, a criança
que representem cálculos (números, figuras pula três casas; se errar, volta três casas. É
geométricas, conjuntos, etc.) para decorar o interessante que os alunos opinem na elabora-
cartaz. Pegue quatro tampinhas e um dado e ção dos desafios.
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000
86
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Descubra os números.
a. Maiores que 49 e menores que 52: 50, 51
b. Maiores que 50 e menores que 57: 51, 52, 53, 54, 55, 56
c. Maiores que 55 e menores que 59: 56, 57, 58
d. Menores que 54 e maiores que 51: 52, 53
e. Menores que 56 e maiores que 52: 53, 54, 55
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87
000
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Resolva as operações.
50 + 1 = 51 50 + 4 = 54 50 + 8 = 58
50 + 2 = 52 50 + 6 = 56 50 + 5 = 55
50 + 3 = 53 50 + 7 = 57 50 + 9 = 59
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000
88
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Pinte o número maior.
58 55 59 49 36
2. Complete a sequência numérica.
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
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000
89
Dê exemplos para as crian-

ças do uso do litro no dia a dia.
Fale da caixa de leite, garrafa
do refrigerante, piscina, liqui-
dificador, etc. Explique que o
litro é uma medida mundial-
mente muito utilizada e que,
graças a ela, podemos saber
quanto líquido tem em um re-
cipiente.
BNCC
(EF01MA15)
A criança, mais que um adulto, necessita de cuidados especiais,

de uma atenção maior por parte dos educadores e pais. Elas estão
sendo ‘formatadas’ para se tornarem adultos e, a depender dessa
‘formatação’, construirão um mundo de desarmonia ou harmonia.
Sanchez
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000
90
Sugira que os alunos prepa-

rem uma receita em casa com
os familiares. Peça a estes
que chamem a atenção das
crianças para as medidas dos
recipientes e das embalagens,
pois devem explicar-lhes o
uso do litro e como ele é utili-
zado na receita.
BNCC
(EF01MA15)
Ensinar filhos e alunos a mergulhar no intrapsíquico e refletir nos

focos de tensão é um dos princípios mais importantes para formar um
ser humano completo.
Rita de Cássia Medeiros
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000
91
Solicite aos alunos que tra-

gam para a sala de aula vários
tamanhos de recipientes utili-
zados para armazenar líquidos.
Explore a leitura das embala-
gens para a identificação da
capacidade de cada recipiente.
Crie atividades em que os
alunos levantem hipóteses.
BNCC
(EF01MA15)
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e

educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas
as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão
meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Rubem Alves
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000
92
BNCC
Espera-se que toda escola proporcione a aprendizagem num clima

de afetividade, em que o relacionamento humano possa ser mais
significativo, pleno e duradouro. Esse clima é favorecido pela atuação
do professor que, por meio da troca de experiências, permite o
crescimento mútuo entre o espaço do ser professor e o do ser aluno.
Eliana Apolinário Comércio
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1. Trilha numérica
Passo a passo feito pelo educador e

pelos alunos:
Materiais:
• Caixa de papelão grande e quadrada;
cola branca; giz de lousa; papel Kraft;
revistas antigas; tesoura com ponta
phat1978, phat1978/Stock.adobe.com
arredondada.
Passo a passo:
• Encape a caixa de papelão com o pa-
pel Kraft. Oriente as crianças e os pais
a recortar 21 círculos de 7,5 cm de
diâmetro de folhas de revistas.
• Peça que colem as esferas na caixa,
obedecendo às regras de confecção
de um dado, no qual os lados opostos
devem somar sete. Se uma face tiver
duas bolinhas, o lado oposto deve ter
cinco, por exemplo.
Colocando em prática:
• Para esta atividade, convide as famí-
lias dos alunos a visitar a escola para
realizar uma brincadeira. Desenhe com
giz, no chão da quadra ou em outro 2. Contar números e histórias
espaço amplo, uma trilha numérica de
1 a 30. Em algumas “casas”, escreva Utilize como exemplo uma situação cotidiana,
orientações: “Volte uma casa”, “Ande como a compra de pães, para desenvolver, de ma-
mais duas casas”, Descanse uma neira lúdica, o conhecimento lógico-matemático
rodada”. Solicite que as crianças e os dos alunos.
pais delas confeccionem o dado, se- Eixos temáticos: Artes Visuais, Matemática,
guindo as instruções do passo a passo. movimento, linguagem oral e escrita, identidade e
• Divida os alunos em grupos de qua- autonomia e natureza e sociedade.
tro participantes — dois serão os
“peões”, e os outros deverão jogar Objetivo:
o dado. Para iniciar o jogo, peça que • Trabalhar, de forma lúdica, a construção do co-
uma criança lance o dado e movimen- nhecimento lógico-matemático e da percepção
te o “peão” pela trilha, de acordo com tátil.
o número sorteado. A brincadeira ter-
mina quando alguém chegar ao fim do Número de participantes:
caminho. Depois desse momento, os Todos os alunos.
jogadores devem trocar as funções.
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3. Cartões
Passo a passo feito pelo educador e pelos Interação dos alunos com a atividade:
alunos: É possível que as crianças comecem as com-
binações pelos números de dois algarismos e
Conteúdo: depois parem, achando que as possibilidades
Ordenação. estão esgotadas.
Anos: 85 81 18 15
1o, 2o, 3o, 4o e 5o.
No fim, elas poderão observar que cada algarismo
Tempo estimado: aparecerá como primeiro apenas quatro vezes.
3 ou 4 aulas.
581 518 851
Material necessário:
• Para cada dupla de alunos, três cartões de 7 x
815 185 158
10 cm, com algarismos diferentes (por exem-
plo: 5, 8 e 1).
• 12 cartões em branco. Intervenção do professor:
Se o aluno tiver dificuldade para montar as doze
Desenvolvimento: combinações, peça que observe as já formadas
Distribua os cartões e peça que as crianças e perceba qual posição cada algarismo ainda
montem números de dois ou três algarismos sem não ocupou.
repeti-los (elas podem chegar a doze combina-
ções no máximo) e anotem cada um deles em um Atividades complementares
cartão em branco. Escreva no quadro um número de dois alga-
rismos (35). Depois, escolha outro (o número
4, por exemplo) e pergunte em que posição em
relação ao 35 ele deve ser colocado para formar
o número maior possível. Se for à esquerda,
ficará 435 e, se for à direita, 354.
85 18 581 851
81 518
58 51 158 815
51 185
mimagephotos/Stock.adobe.com
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4. Problemas na calculadora
Conteúdos: 2a etapa
• Análise das escritas numéricas. Proponha que os alunos resolvam os cinco
• Explicitação das relações aritméticas intrínse- problemas seguintes. Antes de iniciar a resolução,
cas a um número. eles devem escrever os resultados e conversar
• Relação entre a multiplicação, a adição e a com um colega sobre como chegaram a eles e
subtração. somente depois comprová-los com a calculadora.
Os problemas de 1 a 3 exploram os aspectos
Anos: posicionais das escritas numéricas e as decom-
1o, 2o, 3o, 4o e 5o. posições aditivas do número. O 4 e o 5 relacio-
nam a multiplicação com a adição e a subtração,
Tempo estimado: mostrando que é preciso antecipar característi-
Sete aulas. cas de um número para ganhar pontos.
As crianças devem explicar para os colegas
Material necessário: os procedimentos utilizados e escolher os mais
Calculadora. eficientes. Lembre-se sempre de colocar no
quadro o número que as crianças devem digitar
Desenvolvimento: na calculadora. Caso algum aluno não consiga
1a etapa antecipar o resultado sem usar a calculadora,
O trabalho em duplas ou em pequenos gru- promova uma reflexão para aproveitar o resul-
pos favorece a aprendizagem de alunos com tado da exploração dele.
deficiência intelectual. Antes da atividade seguinte, peça que ele
Ampliar o tempo para a realização das ativi- registre o procedimento utilizado. Elabore pro-
dades é outra medida importante na maioria dos blemas com números mais simples, cujos resul-
casos. Por isso, mostre que não há problema se tados possam ser mais facilmente deduzidos.
a criança não completar a proposta no tempo
inicialmente previsto. Ao passar para a 2a etapa,
retome o conteúdo da anterior — essa ação aju-
da na compreensão do aluno. A cada problema
sugerido, é fundamental considerar o que está
de acordo com as potencialidades do estudan-
te. Sugira também que ele repita exercícios no
contraturno, na sala de recursos, e conte com a
ajuda do AEE (Atendimento Educacional Espe-
cial).
Cada aluno ou dupla precisa ter uma calcula-
dora em mãos. Ensine a trabalhar com ela com
Pixel-Shot/Stock.adobe.com
atividades exploratórias.
Exemplo: peça que os alunos apertem a tecla
1 da calculadora. Em seguida, pergunte o que
aparecerá se eles marcarem o 8 (alguns podem
responder 81). Depois peça que digitem o 8 e
discuta com todos o resultado. Proponha outras
escritas.
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Faça aparecer no visor da calculadora o Com apenas um cálculo por vez, digi-
número 32.700 usando apenas os nú- te na calculadora o 5.468. Transforme-
meros 1 e 0 e o símbolo +. -o em 9.068 e, na sequência, em 1.008.
Como conseguir, do mesmo modo, o Com ele no visor, busque alcançar o
32.007 e o 30.027? 3. 4.007.
As crianças podem começar a fazer 1 Os estudantes podem começar te-
+ 1 + 1 + 1... ou 10 + 10 + 10... ou ainda clando + 4.000 (ou outros números) e
1. 100 +100 + 100... Outros ainda podem ajustar a hipótese, como:
tentar 30.000 + 2.000 + 700 (ou na or- 5.468 + 4.000; 9.468 - 8.000
dem inversa), o que não é permitido pelo
enunciado.
Compare os procedimentos utiliza- Escreva na calculadora um núme-
dos, analisando os válidos (vale somar ro de três algarismos menor que 180.
1 + 1 + 1..., mas é demorado) e os mais Subtraia 10 tantas vezes quantas forem
econômicos. possíveis. Quem escolher um número
inicial que depois de sucessivas subtra-
ções chegue ao 0 ganhará um ponto. Há
alguma forma de estar seguro de que se
Neste problema só pode ser usada vai ganhar antes de começar a subtrair?
uma operação em cada etapa. Escre-
va na calculadora 7.863. Depois, sem 4. Nesses problemas e no de número 5,
deixe explícita a relação entre a expressão
apagá-lo, faça surgir o 863. Alguns multiplicativa e as adições e subtrações
alunos podem digitar – 7 e verificar que o sucessivas de 10 e 100. Em ambos, espera-
863 não aparecerá no visor.
2. Talvez tentem ainda o – 70 ou o – 700,
-se que as crianças concluam coisas do
tipo: “Vence quem colocar um número que
em um jogo de antecipação e verifica- termine em 0” ou “Vence quem colocar
ção. Nesse problema e no de número 3, um número divisível por 10”, no item 4, ou
algumas crianças podem utilizar mais de “divisível por 100”, em um nível mais avan-
uma operação para encontrar o número çado, no 5.
desejado. Nesse caso, é importante que
você retome as regras.
Escreva na calculadora um número com quatro algarismos

menor que 2.000. Subtraia 100 tantas vezes quantas forem
5. possíveis. Quem escolher um número inicial que depois de su-
cessivas subtrações chegue ao 0 ganhará um ponto. Há alguma
forma de estar seguro de que se vai ganhar antes de começar a
subtrair?
Avaliação:
• Avalie se os alunos compreenderam o que foi tematizado durante as atividades, propondo, por
exemplo, como podem digitar o número 55 se a tecla 5 estiver quebrada.
Atividade adaptada do artigo Cálculo mental com números naturais, de María Emilia Quaranta e Héctor Ponce, coordenado por Patricia
Sadovsky.
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5. Tampinhas matemáticas 6. Cálculo mental
Recursos: Recursos:
Tampinhas de garrafas. Tampinhas de garrafas.
Procedimentos: Objetivos:
• Escreva números de 0 a 10 em pedaços de • Aprender e valorizar o uso dos cálculos apro-
papel e cole-os ao fundo de tampinhas de ximados em situações da vida cotidiana.
garrafas descartáveis. • Desenvolver a organização, a atenção, a
• Faça o mesmo procedimento, em outras meticulosidade, a sistematização, a lógica e a
tampinhas, com os sinais que indicam soma, memória.
divisão, multiplicação, subtração e, pos- • Estimar a quantidade de algarismos de um
teriormente, ainda com outras que indicam número (grandeza) antes de se fazer, efetiva-
“maior que” (>), “menor que” (<), etc. mente, o cálculo.
• Use essas tampinhas para desafios mate- • Compreender os números.
máticos sugerindo construções, expres-
sando medidas, propondo equações de Incentivando os alunos nessa prática desde
diferentes naturezas, sempre solicitando cedo, eles logo adquirem raciocínio rápido e
aos jogadores a expressão verbal de seus facilidade na resolução de problemas. Conheça
raciocínios aritméticos. um projeto que engloba todos os anos do Ensi-
no Fundamental I.
“Quanto é 32 + 16 – 19?” Você pode fazer
perguntas como essa aos alunos e estabelecer
um tempo para que eles respondam. É possível,
por exemplo, duas vezes por semana separar
um momento na aula para o desafio do cálcu-
lo mental. Assim, será possível desenvolver a
capacidade dos alunos de resolver problemas.
Além disso, as crianças adoram vozes e desa-
fios com cálculos mentais.
Desafios:
• O que sai mais barato: levar um amigo duas
vezes ao cinema ou levar dois amigos uma vez?
R. Levar dois amigos de uma vez, pois ao levar
um amigo duas vezes, você vai pagar o seu
ingresso duas vezes também.
• Meu avô tem cinco filhos, e cada um teve qua-

tro filhos. Quantos primos eu tenho?
R. Eu tenho16 primos, pois os outros quatro
somos eu e os meus três irmãos.
wissanustock/Stock.adobe.com
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7. Trabalhando com o sistema monetário
Esta atividade auxilia: • Distribuir a cada dupla um pouco de cada nota

• A construção do sistema de trocas equivalentes. e moedas.
• Deixá-los manusear o material por alguns
Materiais: minutos.
• Notas e moedas de brinquedo do sistema mo- • Propor-lhes desafios do tipo:
netário atual. 1. Separar as notas de R$ 5,00.
2. Montar R$ 30,00 com notas de R$ 10,00.
Procedimentos: 3. Montar R$ 1,00 com moedas iguais.
• Separar os alunos em duplas. 4. Montar R$ 50,00 com quatro cédulas.
8. Jogo dos botões
rocketclips, Erlantz/Stock.adobe.com
Para o jogo de botões, providencie dois
botões grandes ou moedas. Desenhe no chão
uma grade com 16 quadrados, sendo 4 linhas
e 4 colunas. Em seguida, escreva aleatoria-
mente números de 0 a 15, sendo um número
em cada quadrado. Um aluno de cada vez
deverá jogar os botões sobre a grade risca-
da, com o objetivo de atingir dois quadrados.
Quando conseguir, deverá responder rapida-
mente o resultado da subtração dos números
sobre os quais o botão caiu. Se a peça caiu,
por exemplo, nos números 6 e 12, a criança
deverá fazer 12 – 6 = 6. Se o aluno acertar,
marcará 6 pontos, ou seja, a quantidade de
pontos igual ao resultado da operação, e
passa a vez ao colega. Se errar, não marcará
pontos. Este jogo poderá se tornar mais difícil
adaptando-se os números ou até colocando
outros conceitos.
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9. Bingo da adição
Materiais:
Borracha, canetas hidrográficas, cartões numé-
ricos, lápis, papel criativo, régua, tesoura com
ponta arredondada.
• Cada jogador deverá desenhar uma grade de 6
cm de lado, com 4 linhas e 4 colunas, e nela es-
Buch&Bee/Stock.adobe.com
crever aleatoriamente números de 0 a 18, colo-
cando um número em cada quadrado. Os alunos
podem repetir até duas vezes os números.
• Depois, faça 20 cartões com números, escre-
vendo o 0 em dois cartões, o 1 em dois cartões
e assim por diante até chegar ao número 9.
Embaralhe os cartões e coloque-os em um
saco. Retire dois cartões e oriente os alunos
a somar os valores para descobrir o resulta-
do sorteado. Este bingo também poderá ser
realizado utilizando outros conteúdos, como
multiplicação.
10. Brincando com as escolhas
Materiais:
Cédulas, cola, embalagens vazias de alimen- 0 1 1 3
tos e produtos, folhas de papel-sulfite, tesoura 5 6 7 7
com ponta arredondada. 8 10 11 11
13 14 16 18
• A proposta é começar a trabalhar com a ideia
be.com
de que o uso do dinheiro implica em escolhas.
/Stock.ado
Reproduza cédulas e leve para a escola (ou
peça para os alunos trazerem de casa) emba-
producer
lagens vazias de leite, sucos, cereais ou qual-

quer alimento. Solicite, ainda, que eles criem
cartelas com colagens de fotos de revista ou
panfletos de seus produtos preferidos. Monte
um minissupermercado na sala de aula e, em
seguida, dê uma quantia a cada criança.
• Oriente-as a selecionar os itens que quiserem
adquirir e peça que expliquem seus motivos.
Essa atividade também funciona como um es-
tímulo para que passem a observar os impul-
sos e desejos que determinam as opções que
fazem na hora de comprar.
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11. Supermercado na escola
• Projetar um supermercado na escola é uma Organização

maneira didática e bastante divertida de tra-
balhar inúmeros conceitos encontrados nas Materiais:
diferentes áreas do conhecimento. • Caixas de madeira ou de papelão.
• Por meio dessa dinâmica, é possível, entre • Canetinhas coloridas.
outras habilidades, treinar as operações ma- • Cartolinas.
temáticas de soma, subtração, multiplicação • Fita adesiva transparente.
e divisão; observar as diferentes formas de • Sucatas diversas.
organização e de classificação dos produtos; e • Tesoura com ponta arredondada.
conhecer e usar as cédulas monetárias.
• Para montar o supermercado, será necessário Colocando em prática:
pedir aos alunos que recolham, com antece- • Pergunte às crianças se elas já foram ao su-
dência, diversos tipos de sucata, como emba- permercado com seus pais e se prestaram
lagens de produtos de higiene, latas e outros atenção à maneira que os produtos são distri-
artigos atóxicos vazios e limpos. Uma semana buídos nas prateleiras. Estimule-as a concluir
antes de colocar o projeto em prática, reme- que todas as seções são organizadas com
ta um recado aos pais, solicitando o envio de itens que pertencem à mesma categoria (ali-
todos os materiais. mentos, produtos de higiene, carnes, etc.).
Então, dias antes da preparação do “super-
Assim que recebê-los, mãos à obra! mercado escolar”, solicite aos alunos que
tragam de casa sucatas diversas.
• Na data estipulada, espalhe os objetos no chão
da classe e peça à turma que agrupe as merca-
dorias semelhantes.
• Quando terminarem, os alunos devem colocar os
itens em “prateleiras”, que podem ser formadas
por cadeiras enfileiradas ou por caixas de ma-
deira ou de papelão sobrepostas. O ideal é que
o supermercado seja montado em um local onde
possa permanecer intacto por alguns dias.
• Com os produtos já organizados, solicite aos
alunos que disponham pequenas placas de car-
tolina em cada uma das prateleiras. Elas devem
conter o nome de identificação de cada seção,
como “Produtos de limpeza” e “Alimentos con-
gelados”. Nesta etapa, deixe que as crianças
New Africa/Stock.adobe.com
discutam, sem a sua ajuda, se há produtos e lo-

cais indevidos. Se, mesmo com as placas, elas
não perceberem os enganos, intervenha.
• Quando o supermercado estiver pronto, peça-
-lhes sugestões de nomes para o estabeleci-
mento e proponha uma votação. Confeccione
uma grande placa com o nome mais votado e
coloque-a na entrada do local reservado para
a dinâmica.
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12. Conta-amarelinha
Materiais:
• Giz.
• Pedras ou tampinhas.
• Desenhe no chão uma amarelinha e, nos espaços dos números, coloque adições matemáticas.
• A criança joga a pedrinha no primeiro quadrado, onde estará, por exemplo, o cálculo 22 + 5. Ela
tem de dar o resultado para, depois, continuar a pular. Se errar, passa a vez.
• Ganha quem chegar ao “céu matemático”, isto é, à última conta.
13. Conhecendo as moedas
Passo a passo:
• Apresente aos alunos algumas moedas. O
real, o dólar e o euro são fundamentais. Se for
possível, leve essas notas para que os alunos
manuseiem-nas e percebam semelhanças e
diferenças no formato, tipo de papel, tama-
nho, nas figuras impressas, etc.
• Fale sobre outras moedas, como a libra, o
peso, o iene, o franco, etc. Conforme for
apresentando as moedas, localize no mapa-
-múndi os países que as usam. Mas, atenção,
os alunos não precisam decorar a moeda de
cada país, apenas saber que elas existem.
• A única moeda que eles devem realmente
conhecer bem é o real. Conte a eles que a
moeda brasileira já recebeu vários nomes
(réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cru-
zado novo, cruzeiro real); que o real entrou
em circulação no dia 1o de julho de 1994, no
Yeti Studio, CESARVR/Stock.adobe.com
governo de Itamar Franco; que o símbolo
da nossa moeda é o R$. Comente as figuras
impressas nas cédulas.
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14. Fazendo compras
Materiais:
Caderno, moedas e cédulas monetárias (feitas de papel-cartão), lápis preto, palitos de sorvete,
sucatas diversas, tesoura com ponta arredondada.
• Depois de organizar o supermercado com os alunos, estruture a atividade de maneira que
as crianças possam visitar o local várias vezes, seja no mesmo dia ou não. Em um primeiro
momento, elas poderão fazer “compras” utilizando palitos de sorvete, sendo que um palito
de sorvete representa um real e assim por diante. Isso contribuirá para que se acostumem a
pagar cada mercadoria e, quando for necessário, dar o troco correto.
• Eleja, com a turma, um aluno que ficará encarregado de assumir a função de caixa do super-
mercado, a quem os demais deverão “pagar” por suas compras.
• Alterne as crianças que exercerão esse papel, pois o objetivo é que todas façam as contas
do valor total das compras e do troco que deverão entregar aos “clientes”. Estipule, também,
quais estudantes serão “ajudantes” do estabelecimento. A função será recolocar, nas estan-
tes, os produtos que forem manuseados e deixados no local errado.
• Com os alunos em suas devidas posições, deixe-os à vontade para passear pelo supermer-
cado, como forma de se apropriarem do local. Então, sugira que façam uma lista de compras,
pela qual é possível avaliar o nível de escrita de cada um. Em outro momento, combine situa-
ções, como: “Não é permitido gastar mais do que vinte reais” ou “Faça as suas compras e volte
com cinco reais de troco”.
• Elabore as moedas e as cédulas monetárias com papel-cartão e incentive os alunos a não
pagar pelos produtos somente com cédulas de um real e a realizar operações matemáticas
complexas.
• Ao final de cada dia, solicite aos alunos que registrem no caderno o valor que gastaram. Em
uma atividade coletiva ou como lição de casa, peça a cada aluno que some o valor das com-
pras que efetuou e subtraia do total de dinheiro para saber quanto ainda possui.
15. Esconde-esconde
Materiais: Colocando em prática:

• Canetinhas coloridas. Divida a classe em duplas e solicite que cada
• Cartolinas. aluno faça uma tabela com três colunas e quatro
• Dois dados. linhas, numerando os quadrados de 1 a 12. Os
• Folhas de papel-sulfite tamanho A4. participantes escolhem quem iniciará o jogo por
• Lápis preto. meio de “par ou ímpar” ou de quem tirar o maior
• Tampas de garrafa PET. número no dado. Então, o primeiro estudan-
te lança os dois dados juntos. A criança deverá
colocar, na tabela, uma tampa de garrafa em
cima do numeral correspondente ao resultado da
soma, para escondê-lo.
mrks_v/Stock.adobe.com
Ganha quem primeiro cobrir todos os algarismos.
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CAPÍTULO
3
Por meio dos jogos, as crianças não apenas vivenciam situações que se repetem, mas apren-
dem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos simbólicos): os significados das coisas
• Valorizando
passam as diferenças
a ser imaginados por elas. Ao criarem essas analogias, tornam-se produtoras de lin-
•
•
Quem
O meio
sou eu?
atualizar
guagens, criadoras de convenções, capacitando-se para se submeterem a regras e dar expli-
ambiente
cações. Além disso, passam a compreender e a utilizar convenções e regras que serão em-
•
pregadas novivos
Os seres e os elementos
processo de ensino não vivos
e aprendizagem. Essa compreensão favorece sua integração
• Seres vivos
num mundo social bastante complexo e proporciona as primeiras aproximações com futuras
• Elementos não vivos
teorizações.
• O ambiente
Parâmetros
• Dinâmica Curriculares Nacionais
para trabalhar o socioemocional
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CAPÍTULO 3
1
Unidades
temáticas
• Reta numérica seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
• Composição e decomposi- da sala de aula, entre outros.
duas ordens, por meio de diferentes adições, com
Tabelas • Probabilidade • Leitura de tabelas e de (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em

e estatística gráficos de colunas simples gráficos de colunas simples.
Números pa- • Números • Quantificação de ele- (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de

res e ímpares mentos de uma coleção: objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elemen-
estimativas, contagem um a tos), por estimativa e/ou por correspondência (um
um, pareamento ou outros a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem
agrupamentos e comparação menos” ou “tem a mesma quantidade”.
• Leitura, escrita e compara- (EF01MA05) Comparar números naturais de até
ção de números naturais (até duas ordens em situações cotidianas, com e sem
100) suporte da reta numérica.
• Reta numérica
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Unidades Objetos de
Noção do • Probabilidade e • Noção de acaso (EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o

acaso estatística acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez
aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações
do cotidiano.

Medidas de • Grandezas e • Medidas de compri- (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacida-

massa medidas mento, massa e capa- des ou massas, utilizando termos como mais alto,
cidade: comparações e mais baixo, mais comprido, mais curto, mais gros-
unidades de medida não so, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve,
convencionais cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar
objetos de uso cotidiano.

ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 127 13/04/2022 18:17

000
94
Vamos jogar boliche!
Providencie dez garrafas

PET (de 2 litros) e cartolinas
coloridas para criar um rótulo
com os números de 60 a 69.
Faça uma bola de meia para
acertar as garrafas.
Cada criança poderá jogar a
bola duas vezes.
Depois de derrubar as bo-
las, a criança deverá fazer a
leitura oral de cada número
derrubado.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07) Compor e decompor número

de até duas ordens, por meio de diferentes
adições, com o suporte de material mani-
pulável, contribuindo para a compreensão
de características do sistema de numeração
decimal e o desenvolvimento de estratégias
de cálculo.
Competência como condição do objeto, independentemente do sujeito

que o utiliza. refere-se à competência da máquina ou do objeto. Por
exemplo, a competência ou habilidade de um motorista não tem
relação direta com a potência de seu automóvel. O mesmo acontece
com relação aos computadores e seus usuários. Uma coisa é nossa
condição de operar um certo programa. Outra é a potência do
computador, sua velocidade de processar informações, memória.
Lino de Macedo
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000
95
BNCC
(EF01MA04)

de cálculo.
Jogo rápido número secreto e escreva-o em um papel sem

que você veja. O papel deverá ser mostrado aos
Materiais: alunos, e todos guardarão segredo sobre o nú-
Borracha, lápis, papel-sulfite. mero. Depois, você terá direito a fazer 10 per-
guntas para tentar descobrir o número secreto.
Colocando em prática: Pergunte, por exemplo: “É maior que 100?”, “É
Um simples jogo de perguntas e respostas ímpar?”. Aproveite, também, para fazer pergun-
pode ajudar os alunos a exercitar a agilidade tas relativas aos conteúdos já trabalhados com
matemática. Peça a um deles que pense em um o grupo.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 129 23/03/2022 19:52

000
96
BNCC
(EF01MA04)

de cálculo.
Ditado de números Procedimentos:

1. Peça a cada aluno que faça, com a cartolina,
Esta atividade auxilia: dez fichinhas numeradas de 0 a 9.
A construção do conceito de valor posicional do 2. Forme duplas.
algarismo. 3. Dite um número qualquer (dar preferência a
números de dois algarismos).
Materiais necessários: 4. Cada vez que você for ditar um número, peça
• Cartolina. aos alunos que separem as fichas dos alga-
• Tesoura com ponta arredondada. rismos que constituirão o número (mas não
falar em ordem).
5. Quando você ditar, eles terão de organizar to-
dos os algarismos para formar o número ditado.
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97
000
BNCC
(EF01MA04)

adições,
BNCC com o suporte de material mani-
(EI02ET01)
de características
Explorar do sistema
e descrever de numeração
decimal
ças entreeaso características
desenvolvimento de estratégias
e propriedades
de
doscálculo.
objetos (textura, massa, tamanho).
1. Complete a sequência dos números.
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
2. Some e responda.
60 + 1 = 61 60 + 5 = 65 60 + 9 = 69 60 + 6 = 66 60 + 10= 70
60 + 3 = 63 60 + 7 = 67 60 + 2 = 62 60 + 8= 68
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000
98
BNCC
(EF01MA04)

adições,
BNCC com o suporte de material mani-
(EI02ET01)
de características
Explorar do sistema
e descrever de numeração
decimal
ças entreeaso características
desenvolvimento de estratégias
e propriedades
de
doscálculo.
1. Siga o modelo.
67 = 60 + 7; sessenta e sete.
62 = 60 + 2; sessenta e dois.
69 = 60 + 9; sessenta e nove.
65 = 60 + 5; sessenta e cinco.
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000
99
Tenha uma conversa com

os alunos previamente. Fale
sobre a utilidade das tabelas
para a organização de infor-
mações. Essas informações
podem ser coletadas por meio
de pesquisas, resultados de
jogos ou por um simples le-
vantamento de dados. Mostre
algumas tabelas simples para
a turma.
BNCC
(EF01MA21)
Ler dados expressos em tabelas e em gráficos
de colunas simples.
1. As crianças estão soltando balões para o céu. Pinte apenas os balões que possuem números de 60 a 69.
15 78 67
63 61 30 16
24
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 133 23/03/2022 19:52

000
100
Crie uma tabela com infor-

mações referentes aos alunos
da turma. É interessante que as
crianças possam ver na prática
como se constrói uma tabela.
Escolha com a turma um as-
sunto para investigar, como a
comida favorita, o esporte fa-
vorito, a altura, entre outros, e
crie uma tabela em uma carto-
lina. Coloque-a na parede da
sala para que a turma possa ter
acesso a essas informações.
Depois, como tarefa de casa,
solicite que as crianças esco-
lham um tema e o investiguem
no lar delas para construir uma
tabela. Peça às famílias que as
auxiliem nesse processo.
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar Matemática, Física,

Química, Geografia, Português. Essas coisas podem ser aprendidas
nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador.
Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília
Meireles disse de sua avó — que foi quem a educou: “O seu corpo era
um espelho pensante do universo”.
Rubem Alves
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101
000
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
1. O professor de Educação Física resolveu montar um time de futebol com os alunos do 1o ano A. Escolheu os
alunos e deu a cada um uma camisa, cada uma com o número correspondente ao nome do aluno.
Nome No da camisa Nome No da camisa

Pedrinho 9 Everton 3
Matheus 7 Paulo 10
Lucas 8 Yago 4
Marcos 1 João 2
Tiago 6 Salvador 5
Continua...
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 135 23/03/2022 19:52

000
102
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
a. Escreva o nome dos jogadores, em ordem crescente, de acordo com o número deles.
Marcos, João, Everton, Yago, Salvador, Tiago, Matheus, Lucas, Pedrinho e Paulo.
b. Agora, escolha um nome bem bonito para esse time.
Resposta pessoal
2. De acordo com a atividade anterior, escreva o nome dos jogadores em ordem decrescente, de acordo com
o número deles.
Paulo, Pedrinho, Lucas, Matheus, Tiago, Salvador, Yago, Everton, João e Marcos.
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103
000
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
1. Para brincar de bolinha de gude, foram compradas as seguintes quantidades. Represente-as no gráfico.
100
90
João comprou 50 bolinhas. 80
Pedro comprou 70 bolinhas. 70
Tiago comprou 30 bolinhas. 60
Duda comprou 80 bolinhas. 50
40
30
20
10
0
João Pedro Tiago Duda
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000
104
Juntamente com a turma,

faça uma pesquisa de campo
na escola, coletando infor-
mações referentes ao prédio
e aos profissionais da institui-
ção. Conte o número de ba-
nheiros, salas de aula, profes-
sores e, depois, organize tudo
em uma tabela.
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
Ensinar é transmitir o que você sabe a quem quer saber. Portanto,

é dividir sua sabedoria. Mas é uma gostosa divisão, que não segue
as leis matemáticas, porque, em vez de você diminuir, você ganha o
que nem lhe pertencia. Ensinar faz o mestre atualizar seus próprios
conhecimentos, o que aumenta sua sabedoria.
Içami Tiba
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000
105
Peça às crianças que inves-

tiguem, na sala de aula, obje-
tos que estejam organizados
de 2 em 2 ou de 3 em 3.
Escreva no quadro o que
elas descobrirem.
Deixe que levantem hipó-
teses diferentes para as orga-
nizações. Não se esqueça de
organizar anteriormente os ma-
teriais necessários para a aula.
Plano de aula: Noção de números pares

- jogo “Caça às meias”. Disponível em:
<https://planosdeaula.novaescola.org.
br/fundamental/1ano/matematica/no-
cao-de-numeros-pares-jogo-caca-as-
-meias/544> Acesso em: 22 fev. 2022.
Adaptado para fins didáticos.
BNCC
(EF01MA03)
Estimar e comparar quantidades de objetos
de dois conjuntos (em torno de 20 elemen-
tos), por estimativa e/ou por correspondência
(um a um, dois a dois) para indicar “tem
mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
quantidade”.
(EF01MA05)
godfather/Stock.adobe.com
1. Marque um x na alternativa que possui apenas
números pares.
a. 8, 9, 10, 11, 12.
b. 6, 5, 4, 7, 8.
c. 10, 12, 14, 16, 18. X
d. 3, 5, 7, 9, 10.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 139 23/03/2022 19:52

000
106
BNCC
(EF01MA03)
quantidade”.
(EF01MA05)
happyvector071/Stock.adobe.com
Par ou ímpar?
• Explique aos alunos como é o jogo “Par ou 1 par, 2 pares,

Sobra 1 1 par 2 pares
ímpar?”. sobra 1 sobra 1
• Observe os círculos agrupados de 2 em 2, for-
mando pares quando for possível.
• Escreva quantos círculos há em cada item,
quantos pares foram formados e quantos cír-
culos sobraram, se houver sobra.
3 pares, 4 pares,
3 pares 4 pares 6 pares
sobra 1 sobra1
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 140 23/03/2022 19:52

107
000
BNCC
(EF01MA03)
quantidade”.
BNCC
(EF01MA05)
(EI02ET01)
Comparar
Explorar e números
descrevernaturais de atéeduas
semelhanças diferen-
ordens emassituações
ças entre cotidianas,
características com e sem
e propriedades
suporte da reta
dos objetos numérica.
1. Pense nos números em sua vida.
altura idade aniversário número da casa peso número do sapato
a. Agora, relacione-os.
Pares Ímpares
Resposta pessoal Resposta pessoal
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 141 23/03/2022 19:52

000
108
BNCC
(EF01MA03)
quantidade”.
BNCC
(EF01MA05)
(EI02ET01)
Comparar
Explorar e números
e propriedades
suporte da reta
Rawpixel.com/Stock.adobe.com
1. Vamos recitar? Sublinhe os numerais que pos-
suem valor ímpar.
Um, dois, feijão com arroz.

Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, falar em inglês.
Sete, oito, comer biscoito.
Nove, dez, comer pastéis.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 142 23/03/2022 19:52

109
000
BNCC
(EF01MA03)
quantidade”.
BNCC
(EF01MA05)
(EI02ET01)
Comparar
Explorar e números
e propriedades
suporte da reta
1. Ordene os números de 1 a 9 dentro dos quadrados, de modo que, em qualquer direção (horizontal, vertical
ou diagonal), a soma obtida seja sempre o mesmo valor, que é um número ímpar.
Existem várias possibilidades, mas a criança deverá perceber que,

6 1 8 para encontrar o valor, deverá: identificar o número do meio da
sequência, no caso 5, e somá-lo aos números das extremidades, 1
7 5 3 e 9. Portanto, a soma deve ser 15 em todas as direções.
2 9 4
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000
110
BNCC
(EF01MA03)
quantidade”.
BNCC
(EF01MA05)
(EI02ET01)
Comparar
Explorar e números
e propriedades
suporte da reta
1. Numere as casas de acordo com as dicas a seguir.

dacianlogan/Stock.adobe.com
1a 2a 3a
33 20 57
A primeira casa tem o número ímpar, que tem dois algarismos iguais e que está entre 20 e 50.
A segunda casa tem um número par com dois algarismos diferentes. O algarismo da 2a ordem é 2. Se sub-
trairmos um pelo outro, o resultado é igual a 2, e o número está entre 20 e 30.
A terceira casa tem um número ímpar, que tem dois algarismos diferentes e está entre 54 e 58.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 144 23/03/2022 19:52

000
111
• Confeccione labirintos com a

sequência 70 a 79, de modo
que o caminho a ser desco-
berto passe pela sequência.
• Faça um ditado de números
utilizando o material doura-
do. Os alunos deverão escre-
ver o número por extenso e
colocá-lo no Quadro Valor de
Lugar.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
A Matemática é muito importante na sociedade tecnológica moderna;

porém, há outros pilares da sociedade que estão sendo colocados de
lado, como as relações humanas que estão ofuscadas pela busca por
uma melhor Matemática. É necessário que todos achem a Matemática
importante, mas há outras questões mais fundamentais que não estão
sendo olhadas com o mesmo carinho.
Ubiratan D’Ambrósio
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 145 23/03/2022 19:52

000
112
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
Seventyfour/Stock.adobe.com
1. Escreva por extenso os números pares de 70 a 78
e indique a dezena e a unidade.
setenta – dezena: 7; unidade: 0
setenta e dois – dezena: 7; unidade: 2
setenta e quatro – dezena: 7; unidade: 4
setenta e seis – dezena: 7; unidade: 6
setenta e oito – dezena: 7; unidade: 8
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000
113
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Correndo, correndo
As crianças correm pelo pátio até que você número escrito. Sempre que elas formarem
grite um certo número. Nesse momento, elas grupos, observe se ficaram crianças de fora,
deverão formar grupos com componentes quantas ficaram, quantos grupos foram forma-
de acordo com o número dito. Você pode, dos, etc.
também, com a ajuda de um apito, chamar a OLIVEIRA, Denise Soares. Oficinas de recreio. São Paulo: Pauli-
atenção das crianças para um cartaz, com um nas, 2003.
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000
114
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Ligue cada numeral ao seu respectivo nome.
70 setenta e cinco
73 setenta
77 setenta e oito
78 setenta e sete
72 setenta e três
75 setenta e um
71 setenta e dois
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 148 23/03/2022 19:52

000
115
Antes de apresentar aos

alunos a definição de acaso
ou probabilidade, pergunte o
que eles entendem por esses
conceitos. Faça anotações
sobre o que eles disserem para
que, depois da explicação, eles
percebam as divergências e as
semelhanças entre o que pen-
savam e o que aprenderam.
BNCC
(EF01MA20)
Classificar eventos envolvendo o acaso, tais
como “acontecerá com certeza”, “talvez
aconteça” e “é impossível acontecer”, em
situações do cotidiano.
1. Faça dupla com um amigo e utilizem dois dados. Cada um deve jogar o dado três vezes e anotar o resultado
na tabela abaixo. Antes de cada jogada, tente adivinhar qual número irá cair. Resposta pessoal
JOGADA 1 JOGADA 2 JOGADA 3
VOCÊ
SEU AMIGO(A)
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000
116
Trabalhe os objetos que

mais exemplificam o conceito
de probabilidade: o dado e a
moeda. Explique para as crian-
ças como ocorre o processo
aleatório de cair um número ou
de cair cara ou coroa e como
esses objetos são utilizados no
dia a dia, principalmente em
jogos e brincadeiras.
BNCC
(EF01MA20)
Para formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos

com os quais se defrontam, é preciso organizar um trabalho educativo
de modo a permitir que experimentem e aprendam isso na escola,
principalmente se os alunos não têm um contato sistemático com bons
leitores.
Maria Regina Braga
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117
000
BNCC
(EF01MA20)
BNCC
Classificar
(EI02ET01)eventos envolvendo o acaso, tais
como “acontecerá
Explorar e descrevercom certeza”, “talvez
aconteça”
ças entre ase características
“é impossível acontecer”, em
e propriedades
situações
dos objetosdo(textura,
cotidiano.
massa, tamanho).
1. Cleiton coleciona selos; e sua coleção vem crescendo bastante, graças à ajuda de seus familiares, que
sempre que podem trazem selos novos para ele. A coleção de Cleiton começou com 50 selos, mas sua mãe
o ajudou trazendo mais 5 dezenas de selos.
a. Quantas unidades de selo Cleiton ganhou para sua coleção?

50 unidades.
b. Qual é a quantidade de selos da coleção de Cleiton depois que sua mãe o presenteou?
100 selos.
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000
118
Mostre algumas situações

para as crianças preverem
o que acontecerá. Também
prepare alguns desafios para
os alunos levarem para casa
e tentarem resolvê-los junta-
mente com os pais.
BNCC
(EF01MA20)
Os alunos são como a pedra na qual o escultor talha as figuras que

deseja. É o escultor que produz algo belo a partir de um pedaço
de pedra bruta. Os pais e os professores são os escultores que
têm de modelar a forma e a figura dos estudantes pelos quais são
responsáveis.
Immanuel Kant
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 152 23/03/2022 19:52

000
119
Junto aos alunos, analise

gráficos para concluir acerca
das chances de um determi-
nado evento acontecer. Cha-
me algumas crianças à frente
da lousa para discutirem com
você; dê exemplos; mostre
vídeos; faça brincadeiras;
torne o aprendizado divertido e
interativo para as crianças.
BNCC
(EF01MA20)
Há 40 anos, esperava-se que um professor de Matemática ensinasse

cálculos. Hoje as calculadoras fazem essa tarefa, e a sociedade
espera desse professor outras competências que possibilitem a
formação de crianças autônomas, capazes de ler diferentes formas de
representação e de elaborar ideias para novos problemas.
Patricia Sadovsky
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 153 23/03/2022 19:52

000
120
Converse com os alunos

sobre o que eles entendem
acerca do significado de pro-
babilidade e estatística. Dis-
ponibilize alguns dicionários
para que a turma pesquise o
significado dessas palavras.
Depois da pesquisa, propo-
nha aos alunos que levan-
tem hipóteses sobre o que é
probabilidade e estatística. É
interessante registrar algumas
informações recolhidas para
depois confrontá-las com a
definição do livro.
BNCC
(EF01MA20)
A aprendizagem indica simplesmente que alguém veio a saber algo

que não sabia: uma informação, um conceito, uma capacidade. Mas
não implica que esse ‘algo novo’ que se aprendeu nos transformou
em um novo ‘alguém’. E esta é uma característica forte do conceito
de formação: uma aprendizagem só é formativa à medida que opera
transformações na constituição daquele que aprende.
José Sérgio Carvalho
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121
000
BNCC
(EF01MA20)
BNCC
Classificar
(EI02ET01)eventos envolvendo o acaso, tais
como “acontecerá
Explorar e descrevercom certeza”, “talvez
aconteça”
ças entre ase características
“é impossível acontecer”, em
e propriedades
situações
dos objetosdo(textura,
cotidiano.
massa, tamanho).
1. Em jornais e revistas ou na TV, é comum apare- Usando os dados da pesquisa, monte um gráfico.
cerem pesquisas. Veja os dados de uma pesqui-
sa sobre a preferência de lanche.
28.473
a. 16.428 pessoas preferem comer sanduíche.
b. 2.746 pessoas preferem comer frutas. 16.428
c. 28.473 pessoas preferem comer salgadinhos e

doces. 2.746
Sanduíche Frutas Salgadinhos e

doces
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000
122
Leve um jogo de tabuleiro

para brincar com as crianças
em sala de aula. O uso do dado
no jogo é necessário para que
as crianças aprendam o as-
sunto que está sendo traba-
lhado. Outra opção é um bingo
infantil, em que o acaso tam-
bém será vivenciado na prática
pelos pequenos.
BNCC
(EF01MA20)
As crianças aprendem matemática de um modo bastante similar à

forma como tem sido ao longo de toda a história do conhecimento:
trata-se de solucionar problemas para os quais os conhecimentos
disponíveis são insuficientes. Só que na escola, de forma diferente de
como ocorre na história, os problemas são artificialmente criados para
gerar condições para a construção de conhecimentos.
Claudia Broitman
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 156 23/03/2022 19:52

000
123
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Organize os alunos em grupos de cinco par- Na sua vez de jogar, o aluno pega uma ficha
ticipantes e dê uma tabela numérica para cada do monte, que deve estar no centro da mesa, e
um. Alguns números desapareceram. A tarefa é a coloca na tabela, identificando o número do
descobri-los. Atenção! Os espaços estão entre espaço. Ganha o jogo quem tiver feito o maior
o 50 e o 89. número de pontos em menor tempo.
Prenda, no quadro, uma tabela igual à que foi
distribuída aos alunos e tampe algumas casas
da tabela. Depois, coloque, na mesa de cada
grupo, fichas com os números correspondentes
aos da tabela em uma caixa.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 157 23/03/2022 19:52

000
124
Realize o jogo de boliche

com seus alunos.
Providencie dez garrafas
PET (de 2 litros) e cartolinas
coloridas para criar um rótulo
com os números de 80 a 89.
Faça uma bola de meia para
acertar as garrafas.
Cada criança poderá jogar a
bola duas vezes. Depois de der-
rubar, deverá fazer leitura oral
de cada número derrubado.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
• Confeccione cartões numerados de 0 a 9 e • Cada um retira uma carta do monte, desviran-

cartas extras com o número 8. Bastarão dois do-a sobre a mesa e montando a sequência
encartes para que um grupo possa jogar. numérica. O aluno pode verbalizar qual carta
Este jogo permite que os alunos formem a precisa tirar na segunda rodada para continuar
sequência dos números de 80 a 89 e tam- a sequência.
bém façam somas exatas. Divida a turma em • A cada rodada, o aluno ou grupo que tirar uma
grupos. sequência pode marcar ponto.
• Embaralhe as cartas e coloque-as no centro • Na segunda rodada, o aluno deverá tirar o
da mesa, viradas para baixo. número 1; caso não tire, devolve a carta para a
• Entregue a cada grupo cartas extras com o mesa e não marca ponto.
número 8. Escolha a ordem entre os jogadores • Ganha o aluno que primeiro completar a se-
com o jogo do par ou ímpar. quência.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 158 23/03/2022 19:52

000
125
Proponha à turma que con-

feccionem, com palitos ou
tiras de EVA, o próprio material
dourado. Em seguida, trabalhe
os padrões numéricos de 80 a
89 realizando uma atividade
oral, como um ditado.
Registre os números na
lousa para que os alunos os
copiem no caderno.
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
O professor pode estimular a inteligência do aluno propondo-lhe um

problema e enfatizando a necessidade de resolvê-lo; se no saber
acumulado pelo aluno não existir resposta para a questão, terá início
o movimento neural. Esse movimento fará com que as inteligências
gerem operações mentais, proponham e descartem soluções até
encontrar uma que resolva o problema.
Celso Antunes
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 159 23/03/2022 19:52

000
126
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
a. Descubra os números que vêm antes e depois.
84 85 86 82 83 84
86 87 88 80 81 82
b. Observe as respostas do quesito anterior e escreva os números ímpares em ordem crescente.

81, 83, 85, 87
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 160 23/03/2022 19:52

127
000
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
dens,
(EI02ET01)
e diferen-
sistema
e propriedades
1. Hora de caçar os números!

Circule apenas os números que estão entre 80 e 89.
12 33 87 54 69 89 41 77 99 85
62 45 11 81 55 70 82 30 50 13
17 48 61 68 47 52 36 95 88 87
35 84 75 95 25 23 62 12 32 25
86 57 83 31 19 20 10 17 19 96
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 161 23/03/2022 19:52

000
128
Mostre para as crianças uma

imagem de uma melancia, um
melão, uma manga e um mo-
rango. Então, questione:
• Essas frutas têm o mesmo

tamanho?
• Como fazemos para estimar
o peso delas?
• Precisamos saber exata-
mente quanto pesa cada uma
para saber qual pesa mais?
• O que pensamos na hora de
estimar algum peso?
Disponível em: <https://planosdeaula.

novaescola.org.br/fundamental/1ano/
matematica/estimando-massas/805>.
Acesso em: Adaptado para fins didáticos.
BNCC
(EF01MA15)
Artem Gorohov/Stock.adobe.com
1. Procure se pesar em uma balança para saber o seu
peso. Pergunte também aos seus parentes o peso
deles e anote abaixo. Resposta pessoal
Eu peso... quilos.
Mamãe pesa... quilos.
Papai pesa... quilos.
ME_SSE_MAT_1F_C3.indd 162 23/03/2022 19:52

000
129
Leve uma balança para a

sala de aula. Cada aluno terá
a oportunidade de se pesar e
saber quantos quilos tem. As
crianças também podem pesar
outros objetos, como livros,
estojos, bolsas, e fazer anota-
ções.
BNCC
(EF01MA15)
1. Observe essas frutas e o peso delas. Em seguida, responda ao que se pede.

nortongo/Stock.adobe.com
volff/Stock.adobe.com
A_Skorobogatova/Stock.adobe.com
Roman Samokhin/Stock.adobe.com
6 kg 2 kg 100 gramas 150 gramas
a. Quanto a balança iria pesar caso a melancia fosse pesada junto ao abacate? 7 quilos
b. Quantos gramas pesa o maracujá e a pera juntos? Pesam 250 gramas.
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000
130
Utilize os encartes de su-

permercado de sua cidade
para identificar, com seus alu-
nos, os produtos que podem
ser comprados por quilogra-
ma. Eles deverão recortá-los e
montar um painel com as fotos
dos produtos mais pesados e
com aquelas dos mais leves.
Estimule seus alunos a expli-
car o motivo de esses produtos
pesarem mais ou menos.
BNCC
(EF01MA15)
Somente em momentos de descontextualização é possível construir

conhecimentos para que possam ser usados em outras circunstâncias.
Questões internas da disciplina, como a propriedade distributiva
da multiplicação, não estão explícitas no que se faz diariamente,
mas devem ser objeto de discussão da turma. A contextualização é
importante, mas não pode ser usada o tempo todo.
Daniela Padovan
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000
131
Confeccione saquinhos de
peso colocando areia neles.
Faça uns saquinhos leves e
outros mais pesados. Para
comparação de peso, pegue os
saquinhos já confeccionados
e monte uma balança usando
um cabide e pratinhos des-
cartáveis ou suportes de vaso
de planta. Desafie os alunos
a colocar saquinhos nos dois
lados da balança e observar
se os dois lados ficaram equi-
librados ou se um ficou mais
pesado que o outro. Repita a
experiência com várias duplas.
BNCC
(EF01MA15)
Explique o motivo da criação das diversas • BALANÇA DE MOLA é uma balança que pesa a
balanças para pesar diferentes materiais. massa do corpo de acordo com o equilíbrio da
• BALANÇA ELETRÔNICA é a aquela que indica ao força elástica exercida por uma mola;
mesmo tempo o peso e o preço da mercadoria; • BALANÇA ANALÍTICA é muito usada em labo-
• BALANÇA DE MÃO é uma pequena balança ratórios para efetuar o peso em grandes preci-
que se usa pendente na mão, muito utilizada sões; entre outras.
por ourives e lapidários;
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000
132
BNCC
(EF01MA15)
baranq/Stock.adobe.com
Explore a diversidade de balanças existen-
tes. Mostre cartazes com os tipos de balança
ou peça aos alunos que os observem em super-
mercados ou farmácias.
Proponha às crianças atividades que lhes
possibilitem concluir que a massa de um objeto
ou pessoa nem sempre depende de seu tama-
nho, como é o caso um ferro elétrico e um tra-
vesseiro.
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000
133
Coloque, sobre sua mesa,

vários objetos (livro, pena,
sapato, tijolo, martelo). Soli-
cite a um aluno que pegue, por
exemplo, a pena e o tijolo, um
em cada mão, e diga qual é o
mais leve e qual é o mais pe-
sado. Todos devem participar
da experiência, para reforçar
a ideia do mais leve e do mais
pesado.
Cite vários elementos (um
bebê e um adulto, um automó-
vel e um cavalo, um balão de
gás e uma cadeira, um lápis e
um livro, etc.) para que os alu-
nos identifiquem qual é o mais
leve e qual é o mais pesado.
BNCC
(EF01MA15)
frica Studio/Stock.adobe.com
1. Calcule e complete.
a. A filha de José nasceu com 4 kg. Depois de 2 me-
ses, foi ao pediatra e já estava com 5 kg e 600 g.
A bebê engordou 1 kg e 600 g.
b. Minha mãe pesava 65 kg e 300 g. Ela está pesan-

do 67 kg e 600 g agora.
Ela engordou 2 kg e 300 g.
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000
134
BNCC
O lugar do essencial
O essencial é tudo aquilo que não pode não sencial. Trabalho, por exemplo, é fundamental,
ser, tudo aquilo que dá verdadeiro sentido à é uma escada para nos permitir chegar a algum
nossa existência: amizade, amorosidade, reli- lugar; ora, ninguém tem uma escada para ape-
giosidade, solidariedade, sexualidade, fraterni- nas ficar sobre ela, pois serve para nos servir.
dade, felicidade. Dinheiro é fundamental, dado que sem ele a
O fundamental é tudo aquilo que nos per- existência hoje fica precária; porém, o dinheiro
mite proteger o essencial e nos facilita existir: por si mesmo nada significa de essencial.
trabalho, tecnologia, conhecimento, dinheiro,
CORTELLA, Mario Sergio. Sabedoria para partilhar!: 70 ensina-
matéria-prima. mentos selecionados pelo próprio autor nos livros Qual é a tua
Muita gente se dedica com intensidade ao obra?, Pensar bem nos faz bem! E Felicidade foi-se embora?.
Petrópolis: Vozes, 2020.
fundamental e relega a plano secundário o es-
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Fundamentação
Eu quero ganhar!
Seus alunos não sabem perder? Veja como lidar com essa
situação.
O jogo termina, e o vencedor fica feliz da vida, todo orgu-

lhoso de si. Enquanto isso, o perdedor sai cabisbaixo, isola-
-se e, muitas vezes, chora. Essa é uma cena comum nas
escolas.
Quando a criança ganha um jogo, uma competição ou brin-
cadeira, ela se sente poderosa e com a autoestima elevada.
Já quando perde, pode ficar frustrada, envergonhada,
fragilizada e com a autoestima baixa. A competitividade está
presente em todo ser humano, em maior ou menor grau, mas
nem todas as crianças têm o chamado espírito esportivo.
Muitas reagem mal à perda — são agressivas (xingam e até
batem nos coleguinhas, dizem que o jogo foi roubado, etc.)
ou fazem birra (falam que não vão mais brincar, isolam-se,
choram escondidas no banheiro...).
Essas crianças não foram preparadas para perder. Segun-
do a psicóloga Teresa Avolio Bonumá, de São Paulo, essa
preparação cabe aos pais. “São eles que devem incentivar as
crianças, desde pequenas, a jogar e, aos poucos, acostumar-
-se com a perda. A escola deve apenas complementar e dar
continuidade a esse trabalho”, afirma.
joey333/Stock.adobe.com
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• Reúna as crianças e converse com elas. • Importância da troca.
Explique o sentido dos jogos, que sem- Quando a criança se isolar porque sem-
pre haverá um ganhador e um perdedor pre perde, não querendo mais jogar, é
e que não há problema em perder. Per- preciso reintegrá-la ao grupo. Explique
gunte aos alunos o que sentem ao per- a importância dos jogos, das atividades
der um jogo. É importante para a criança em grupo, do vínculo com os colegas, e
ouvir a opinião de outras crianças. Quan- incentive a troca.
do o aluno que só quer saber de ganhar
escuta um coleguinha falar que fica
triste, mas aceita a derrota, ele vai, aos
poucos, entendendo que perder não é o
fim do mundo. • Convide-as!
Em caso de competições na escola, não
obrigue as crianças a participar, apenas
convide-as e incentive a participação
• Incentive os jogos. delas.
A dificuldade não deve ser evitada, mas,
sim, apresentada até ser superada. A
criança só vai aprender a aceitar a perda
jogando e perdendo. • Na medida certa.
Não maximize a questão do jogo. Dê a
ele o seu devido valor, mas deixe cla-
ro às crianças que existem coisas mais
• Não facilite a vitória. importantes, “afinal é apenas um jogo”,
Ajudar as crianças que não lidam bem coloca Teresa Bonumá.
com a perda a ganhar sempre só fará
com que elas tenham uma visão falsa da
realidade e fiquem despreparadas para
situações da vida adulta, quando não • Pais exigentes versus pais incentivadores
serão consideradas “café com leite”. Pais muito exigentes formam filhos
tensos, com medo de perder e de “fazer
feio”. Os pais devem incentivar os filhos
a jogar e a competir, mas não podem
• Intercale os jogos. cobrar demais, querendo que eles se-
Fique atenta e observe as aptidões, jam sempre os melhores. A cobrança
facilidades e dificuldades de cada alu- excessiva pode ser prejudicial, inibindo
no. Diversifique os tipos de jogo, assim a criança e tirando-lhe a espontaneida-
todos terão a chance de mostrar suas de e a criatividade. “O compromisso em
habilidades e ganhar. ganhar gera tensão na criança e pode
levá-la à derrota”, explica Teresa. Os
pais incentivadores são mais constru-
tivos. Eles explicam que ganhar é legal,
que o filho deve se esforçar para ganhar,
• Atenção direcionada. mas que, se não der, está tudo bem.
Se alguma criança reagir mal porque Esses pais não menosprezam uma me-
perdeu um jogo, converse com ela indi- dalha de prata ou bronze, por exemplo.
vidualmente.
O importante é competir?
Para Teresa, essa frase não é 100% verdadeira, pois o importante é competir e ganhar.
“Querer vencer e se esforçar para isso é normal, o que não pode é a criança reagir mal toda vez
que não conseguir a vitória”, diz.
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CAPÍTULO
4
Competências
“O bom educadorespecíficas
não desiste dade Matemática
criança, mas investepara
nela o Ensino
o seu Fundamental
potencial. Não propõe
educar sob ameaças, mas forma uma relação de companheirismo com seus alunos, extraindo
deles o seu melhor. Respeita os diversos ritmos do aprender, pois, já que ninguém é mesmo
atualizar
igual a ninguém, cada um tem sua própria velocidade nesse caminho. E mais, não classifique
as crianças por meio da avaliação do saber em forma de pirâmide, e sim reconhecendo o
valor de cada uma e de suas singularidades, cada qual tem a beleza de suas características
individuais e de suas idiossincrasias.”
Vera Nunes
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CAPÍTULO 4
1
Unidades
temáticas
Números • Números • Contagem de rotina (EF01MA01) Utilizar números naturais como indi-
ordinais • Contagem ascendente e cador de quantidade ou de ordem em diferentes
descendente situações cotidianas e reconhecer situações em que
• Reconhecimento de nú- os números não indicam contagem nem ordem,
meros no contexto diário: mas sim código de identificação.
indicação de quantidades,
indicação de ordem ou
indicação de código para a
organização de informações
• Reta numérica seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
• Composição e decomposi- da sala de aula, entre outros.
duas ordens, por meio de diferentes adições, com
Gráficos • Probabilidade • Leitura de tabelas e de (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em
e estatística gráficos de colunas simples gráficos de colunas simples.
Dezenas • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou apro-

exatas mentos de uma coleção: ximada, utilizando diferentes estratégias como o
ção de números naturais (até seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
100) da sala de aula, entre outros.
• Reta numérica
Centenas • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou apro-

exatas mentos de uma coleção: ximada, utilizando diferentes estratégias como o
ção de números naturais (até seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
100) da sala de aula, entre outros.
• Reta numérica
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Unidades Objetos de
Centena, • Números • Quantificação de ele- (EF01MA02) Contar de maneira exata ou apro-
dezena e mentos de uma coleção: ximada, utilizando diferentes estratégias como o
unidade estimativas, contagem um a pareamento e outros agrupamentos.
agrupamentos e compara- coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
ção por registros verbais e simbólicos, em situações de
• Leitura, escrita e compa- seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
ração de números naturais da sala de aula, entre outros.
(até 100)
• Reta numérica
Medidas de • Grandezas e • Medidas de tempo: (EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não

tempo medidas unidades de medida de verbal sequência de acontecimentos relativos a um
tempo, suas relações e o dia, utilizando, quando possível, os horários dos
uso do calendário eventos.
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do
dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
calendário, quando necessário.
Calendário • Grandezas e • Medidas de tempo: (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do

medidas unidades de medida de dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
tempo, suas relações e o calendário, quando necessário.
uso do calendário
Dias da se- • Grandezas e • Medidas de tempo: (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do

mana medidas unidades de medida de dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
uso do calendário
Ontem, hoje • Grandezas e • Medidas de tempo: (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do

e amanhã medidas unidades de medida de dia, dias da semana e meses do ano, utilizando
uso do calendário
Sistema mo- • Grandezas e • Sistema monetário brasi- (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de
netário medidas leiro: reconhecimento de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
cédulas e moedas para resolver situações simples do cotidiano do
estudante.

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000
136
BNCC
(EF01MA01)
Materiais: os resultados obtidos por todos rodadas (combinar isso pre-

2 dados, lápis, papel encorpa- os jogadores naquela rodada. viamente).
do ou cartolina. Vencedor
Rodadas Maria Renato
Número de jogadores: Aquele que obtiver o maior nú- da rodada
de 2 a 4 jogadores. mero de pontos é o vencedor 1a rodada
da rodada e deve anotar seu 2a rodada

Como jogar: nome no local correspondente.
3a rodada
Cada jogador, um de cada vez,
lança os dois dados, soma os Ao final de cinco rodadas, 4a rodada
pontos obtidos e marca o resul- define-se o vencedor do jogo: 5a rodada

tado na tabela. Após todos lan- aquele que somou mais pontos
TOTAL
çarem os dados, comparam-se no total ou que venceu mais
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000
137
Organize os alunos em fila

e distribua entre eles envelo-
pes aleatoriamente, sem que
vejam a numeração.
Em seguida, peça aos alu-
nos que observem o número
que cada um está segurando.
Oriente-os para uma fila em
ordem crescente (de acordo
com a numeração). Deixe que
os próprios alunos se organi-
zem. Faça a intervenção ape-
nas se necessário.
BNCC
(EF01MA01)
Leve todos os alunos à quadra ou a um espaço ordem crescente e o “A” em ordem decrescen-
grande e vazio e peça-lhes para formarem dois te. Como farão isto no corpo? Fácil. Em ordem
grupos (A e B), montando duas colunas (tren- crescente, o último do trenzinho está sentado no
zinhos), uma longe da outra, com as mãos na chão, o colega da sua frente está um pouquinho
cintura do colega da frente. Ao sinal do apito, os mais levantado e, assim, um a um vai subindo um
dois trenzinhos começam a andar. Se o educador pouco o corpo até chegar ao primeiro, que estará
falar grupo “A e B”, o grupo “A” parará de andar totalmente em pé. O grupo da ordem decrescente
e ajeitar-se-á corporalmente em ordem cres- fará o mesmo movimento, mas quem comanda
cente e o grupo “B”, em ordem decrescente. Se é a criança da frente, que estará em pé, pedindo
ele falar grupo “B e A”, o “B” é que se ajeitará em para as outras agacharem progressivamente.
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000
138
Mostre situações em que

os números ordinais estão
presentes, como a posição
de chegada em campeonatos
esportivos. Depois das de-
monstrações, conclua com
uma ficha ou com atividades
que propiciem a correspon-
dência entre o numeral e a
escrita dele, a observação e
identificação de posições e a
resolução de problemas do dia
a dia.
BNCC
(EF01MA01)
O profissional de hoje precisa ter uma postura reflexiva capaz de

mostrar que não basta abrir um livro didático em sala de aula para
que as crianças aprendam. O trabalho intelectual do professor requer
tomadas de decisão particulares e coletivas baseadas em uma sólida
bagagem conceitual.
Patrícia Sadovsky
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000
139
Realize uma competição de

corrida na quadra da escola.
Registre os dez primeiros
colocados e, ao retornar à sala
de aula, registre os resultados
em uma tabela no caderno.
Se a instituição não tem es-
paço suficiente para realizar a
competição, faça brincadeiras
de perguntas ou outras ativi-
dades que possam apresentar
números ordinais.
BNCC
(EF01MA01)
O professor é muito mais um mediador do conhecimento, um

problematizador. O aluno precisa construir e reconstruir o conhecimento
a partir do que faz. Para isso, o professor também precisa ser curioso,
buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que
fazer dos seus alunos. Ele deixará de ser um lecionador para ser um
organizador do conhecimento e da aprendizagem.
Moacir Gadotti
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000
140
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Monte um caça-palavras com os numerais de e seis” e o do outro é “noventa e três”, a escrita

90 a 99 por extenso. Entregue cópias aos alu- desses dois números deve começar com 9, pois
nos e solicite-lhes que os identifiquem e escre- falamos de noventa, que se parece com o nove.
vam o algarismo correspondente. Se fosse cinquenta, escreveríamos o 5. (Ob-
Proponha aos alunos que relacionem o “nome serve que o número vinte é uma irregularidade,
do número” com a forma de escrevê-lo. Por pois seu nome não estabelece relação com o
exemplo: se o nome de um número é “noventa número 2.)
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000
141
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Solicite que os alunos, juntamente com você, preender as quantidades em estudo. Esta ativi-
digam em voz alta todos os números estudados dade vai medir a compreensão do nosso siste-
até o momento. ma de numeração. É interessante, inclusive, que
Trabalhe os números com sete dezenas de seus alunos tentem construir uma tabela com as
diversas formas, com ábaco, material dourado diversas formas de representar estes números
e QVL, para que seus alunos procurem com- (QVL, ábaco e material dourado).
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000
142
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Ábaco de pinos
O ábaco de pinos é um recurso didático bas- cada haste, bolinhas de isopor.

tante usado no trabalho com o sistema de nu- Ajude os alunos a reconhecer que os números
meração decimal. Sua forma favorece a com- estão presentes em situações do dia a dia.
preensão da estrutura de agrupamento e de Solicite aos alunos que identifiquem os nú-
troca como também o valor posicional. O ábaco meros no espaço escolar e digam o que eles
pode ser utilizado como um material comple- representam em cada contexto.
mentar ao material dourado. Peça-lhes que observem os números nas
Cada aluno pode construir o seu ábaco de embalagens de produtos e digam o que eles
pinos utilizando materiais simples, como isopor significam, representam e informam.
grosso, três hastes de palito fixadas nele e, em
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000
143
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
Faça um ditado com números até 99, utili- Procure trabalhar os números com nove de-
zando o material dourado. Os alunos deverão zenas de diversas formas, com ábaco, material
escrever o número por extenso e colocá-lo no dourado e QVL, para que seus alunos tentem
Quadro Valor de Lugar. compreender as quantidades em estudo. Esta
Solicite aos alunos uma pesquisa, em revis- atividade vai medir a compreensão do nosso
tas ou jornais, de situações concretas envol- sistema de numeração.
vendo os números estudados. Depois, exponha
o material pesquisado no mural da sala.
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000
144
BNCC
(EF01MA04)
(EF01MA07)
É comum que as crianças e até mesmo al- tratando-se de números altos. Por isso, tente
guns adultos tenham dificuldade em trabalhar exercitar o raciocínio dos seus alunos por meio
os números de forma natural. Assim como, de atividades simples. Uma sugestão é brincar
para algumas pessoas, é difícil “localizar” de falar, com rapidez, o sucessor e o anteces-
uma letra no alfabeto sem antes falar o alfa- sor de um número que você disser. O objetivo é
beto, letra por letra, há semelhante dificulda- que o aluno não demore a responder nem erre a
de relacionada aos números, principalmente resposta.
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000
145
Comece a aula sobre o as-

sunto mostrando alguns gráfi-
cos. Faça as perguntas indica-
das abaixo. Anote as respostas
para depois poder confirmar
com as crianças o que foi res-
pondido. Leia o título dos gráfi-
cos; em seguida, leia os grupos
representados nos eixos hori-
zontal e vertical. Realize uma
discussão com a turma. Chame
alguns alunos para explicar as
respostas deles.
• Já viram esse tipo de imagem

em algum lugar? Onde?
• Para que acham que serve?
• Sabem como se chama?
Plano de aula: Conhecendo gráficos.

Disponível em: <https://planosdeaula.
novaescola.org.br/fundamental/1ano/
matematica/conhecendo-grafi-
cos/1224> Acesso em: 22 fev. 2022.
Adaptado para fins didáticos.
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
“A aprendizagem significativa será realidade quando os educadores

abandonarem a crença de que o aprendizado acontece de fora para
dentro, a partir da transmissão do conhecimento por uma vida
unilateral e impositiva. Hoje o educador é aquele que sabe fazer o outro
aprender. Ele não é mais o especialista pleno do conteúdo, mas aquele
que entende o fenômeno da aprendizagem.
Júlio Cesar Furtado dos Santos
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000
146
Leve para a aula algumas

situações-problema e, jun-
tamente com a turma, pense
em uma forma de organizar as
informações em um gráfico
simples.
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
O conservadorismo, no sentido da conservação, faz parte da essência

da atividade educacional, cuja tarefa é sempre abrigar e proteger
alguma coisa.
Hannah Arendt
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000
147
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
Proponha aos alunos que vivenciem a cons- quatro ou cinco brincadeiras para serem vo-
trução de um gráfico tridimensional. Para isso, tadas. Escreva o nome de cada brincadeira em
é necessário preparar o material com antece- uma folha de papel-sulfite e coloque-a sobre
dência. Cada aluno deverá ter uma caixa de sua mesa.
fósforos vazia com uma etiqueta na face late- A seguir, pergunte para cada aluno: “Qual é
ral. As caixinhas devem ser iguais. Se as crian- a sua brincadeira preferida?”. O aluno, então,
ças já souberem, peça que cada uma escreva deverá colocar a caixinha na coluna referente à
o próprio nome na etiqueta da caixinha. Caso sua brincadeira preferida.
contrário, você é quem deve fazê-lo. Além dis- Depois que todos participarem, faça pergun-
so, é preciso escolher, junto com as crianças, tas que explorem o gráfico construído.
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000
148
O trabalho com gráficos em

sala de aula ajuda as crianças
a organizar melhor as informa-
ções, bem como proporciona
condições favoráveis para a
aquisição de uma nova lin-
guagem matemática. Permite,
ainda, que o aluno estabeleça
relações comparativas, obser-
vando quantidades de diferen-
tes prismas.
BNCC
(EF01MA21)
de colunas simples.
Quando a escola acredita que a alfabetização se dá em etapas e

primeiro ensina as letras e os sons e mais tarde induz à compreensão
do texto, faz o processo errado. Se há separação entre ler e dar
sentido, fica difícil depois para juntar os dois.
Ana Teberosky
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000
149
Leve notas de dinheiro falso

para a sala. Mostre notas de
10, 20, 50 e 100 reais. Exem-
plifique como a maior parte
das notas é de dezenas exatas,
para facilitar a circulação do
dinheiro, com exceção das de
2 e 5 reais.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
(EI02ET01)
por registros
e diferen-
ções de seu
e propriedades
ras,
entre outros.
1. Observe as casas e as numerações. Depois,

organize-as na ordem certa redesenhando a cena.
40 50 60
SUE/Stock.adobe.com
40 70 50
70 80
60 80
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000
150
Peça que todos os alunos

mostrem os dez dedos das
mãos. Depois, somem juntos,
de 10 em 10, os números dos
dedos dos alunos.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Tenha consciência de que a vida não é uma corrida, mas sim uma
viagem que deve ser desfrutada a cada passo, em todos os sentidos,
com o maior número possível de olhares, aprendizados, sabores,
saberes, prazeres...
Canísio Mayer
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000
151
Apresente continhas para

os alunos e peça que eles
resolvam-nas para chegar aos
resultados e verificar se há
dezenas exatas.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
A crise na educação é, na verdade, a crise da formação cultural da

sociedade capitalista como um todo. O problema da educação está no
fato de ela ter se afastado do seu objetivo essencial, que é promover o
domínio pleno do conhecimento e a capacidade da reflexão.
Fernando Cassaro
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000
152
Brincando com palitos de

picolé, peça aos alunos que
amarrem vários palitos, for-
mando dezenas. Depois, peça
que as crianças arrumem as
dezenas formadas. Não se es-
queça de deixar alguns palitos
soltos. Dite um numeral, e as
crianças irão formar, com as
dezenas amarradas e os pa-
litos soltos, a quantidade que
representa o numeral ditado.
Exemplo: 10 + 3 = 13.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
É importante considerar que o valor de um instrumento ou de uma

técnica de avaliação reside em sua capacidade de fornecer subsídios
que, quando explorados, auxiliem tanto o professor como o aluno a
desencadear uma melhora no processo de aprendizagem.
Gilda Lück
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000
153
Apresente o conteúdo utili-

zando material concreto (pa-
litos, botões, tampinhas, etc.)
para que os alunos o agrupem
de 10 em 10 até formar con-
juntos com uma centena.
Divida os alunos em grupos
e, se possível, distribua um
material dourado para que eles
representem alguns números
com esse material.
Leve para a sala de aula, se
possível, um ábaco para que
os alunos observem, manu-
seiem e compreendam o fun-
cionamento dele.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
(EI02ET01)
por registros
e diferen-
ções de seu
e propriedades
ras,
entre outros.
1. Observe os quadros valor de lugar (QVL) e preencha-os de acordo com os números ao lado de cada um.
C D U C D U C D U
5 4 1 541 1 0 3 103 2 8 8 288
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000
154
Disponha as centenas exa-

tas em uma reta numérica do
100 ao 900. Dessa forma será
mais fácil as crianças visua-
lizarem todos os números do
assunto trabalhado. Mostre
algumas curiosidades.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Constata-se que a avaliação não é um processo apenas técnico. O

educador deve refletir acerca de algumas questões: Quem julga? Por
que e para que se julga? Quais os aspectos da realidade que devem ser
julgados? Deve-se partir de que critérios? Esses critérios se baseiam
em quê? A partir dos resultados do julgamento, quais são os tipos de
decisões tomadas?
Cássia Ravena
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000
155
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Discutir a brincadeira Cada 10 fichas brancas devem ser substituí-

das por uma vermelha no seu devido lugar, 10,
Organize a turma em grupos de cinco. 20, 30, 40, 50, etc.
Pegue, para cada grupo, um tabuleiro com os • Ao completar 10 fichas vermelhas, deve-se
numerais de 1 a 100, um dado, fichas brancas, trocar por 1 azul no seu devido lugar, o 100;
vermelhas e azuis. • A equipe que chegar primeiro ao 100 será a
Explique que cada jogador, em sua vez, deve vencedora.
rolar o dado e ir completando o quadro com fi- FRANCO, Ângela. Matemática: brincando e construindo. Belo
chas brancas, de acordo com o número indicado. Horizonte: Lê, 1996.
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000
156
Converse com as crianças

sobre a importância dos nú-
meros na nossa vida. Questio-
ne também como as crianças
acham que surgiram os núme-
ros. É importante questioná-las
sobre o que eles já estudaram
em Matemática nas séries
anteriores. Deixe que elas se
expressem de forma livre. Ao
final desse questionamento,
organize-as em grupos de 4 ou
5 crianças e entregue um pro-
bleminha de lógica que tenha,
em sua resolução, antecessor e
sucessor. Em seguida, apresen-
te o problema para socialização
no grupo.
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa

prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica,
visando a promoção moral e intelectual dos alunos. O professor
assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador de
experiências significativas de aprendizagem.
Jussara Hoffmann
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000
157
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Comente com os alunos que, desde o início ros, utilizamos inicialmente a memorização para
da humanidade, o ser humano usa os números identificar os algarismos que são usados para
para diversas ações, como contar, medir, com- formar qualquer número (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
parar, ordenar, etc., e o que mudou foi o modo 8, 9). Então, para representar todas as quanti-
de representá-los. Hoje em dia os números são dades com apenas esses dez algarismos, atri-
lidos da esquerda para a direita e podem ser re- buímos valor de acordo com a posição de onde
presentados por letras ou algarismos. Quando eles estão, é por isso que chamamos de valores
aprendemos o conteúdo referente aos núme- posicionais.
ME_SSE_MAT_1F_C4.indd 195 23/03/2022 19:55

000
158
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Faça um ditado com as dezenas e centenas
exatas e peça que as crianças as copiem nos
cadernos.
Leve para a sala cédulas de real de brinque-
do. Brinque com as crianças de feira, atribua va-
lor aos objetos e permita que elas “comprem”,
sempre se atentando aos preços e procurando
trabalhar as unidades, dezenas e centenas.
ME_SSE_MAT_1F_C4.indd 196 23/03/2022 19:55

159
000
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
(EI02ET01)
por registros
e diferen-
ções de seu
e propriedades
ras,
entre outros.
1. Decomponha os números em centenas, dezenas e unidades. Depois, escreva-os por extenso. Siga o
exemplo.
225 369 187 493 Duzentos e vinte e cinco
2 centenas 3 centenas 1 centena 4 centenas Trezentos e sessenta e nove
2 dezenas 6 dezenas 8 dezenas 9 dezenas Cento e oitenta e sete
5 unidades 9 unidades 7 unidades 3 unidades Quatrocentos e noventa e três
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000
160
BNCC
(EF01MA02)
(EF01MA04)
Contar
(EI02ET01)
por registros
e diferen-
ções de seu
e propriedades
ras,
entre outros.
1. Escreva o número que falta.
40 + 30 + 30 = 100 10 + 90 = 100 10 + 50 + 40 = 100 100 = 30 + 30 + 40
80 + 20 = 100 50 + 50 = 100 70 + 20 + 10 = 100 100 = 40 + 50 + 10
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000
161
Leve alguns relógios para a

sala e permita que as crianças
os manipulem. Diga alguns
horários para que elas ajus-
tem os relógios para as horas
solicitadas. Auxilie-as caso
necessário.
BNCC
(EF01MA16)
Relatar em linguagem verbal ou não verbal
sequência de acontecimentos relativos a um
dia, utilizando, quando possível, os horários
dos eventos.
(EF01MA17)
Reconhecer e relacionar períodos do dia,
dias da semana e meses do ano, utilizando
A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de

fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações
já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A
segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições
de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.
Jean Piaget
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000
162
Fale com as crianças sobre

como é possível identificar as
horas pela localização do Sol
no céu. Fale que, antigamen-
te, as pessoas se utilizavam
dele para saber as horas. Se
possível, monte, com a turma,
um relógio solar, e observem
juntos a passagem do tempo
no pátio da escola.
BNCC
(EF01MA16)
dos eventos.
(EF01MA17)
O professor pode preparar ou sugerir aos alunos atividades que

atendam seus interesses, tendo sempre em foco procurar satisfazer os
motivos, as necessidades de cada um. Devemos lembrar que os seres
humanos têm a capacidade inata para a educação: é desejo humano
melhorar, crescer...
Maria Augusta Sanches Rossini
ME_SSE_MAT_1F_C4.indd 200 23/03/2022 19:55

000
163
Promova atividades que

precisem de dois momentos:
o da preparação e o da execu-
ção. Anote o tempo transcor-
rido entre os dois e pergunte
aos alunos qual foi o intervalo
passado entre as atividades.
Esses intervalos podem variar
de minutos ou segundos até
dias, caso a atividade envolva
trazer objetos de casa.
BNCC
(EF01MA16)
dos eventos.
(EF01MA17)
Por mais interativos que sejam os meios, eles dificilmente substituirão

a situação da aprendizagem escolar face a face, decisiva na construção
coletiva de significados, valores e disposição de conduta. Por isso,
é preciso ter sempre a intervenção do educador. Cabe ao educador,
portanto, construir conhecimentos deliberados.
Guiomar Namo de Melo
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000
164
BNCC
(EF01MA16)
dos eventos.
(EF01MA17)
Nomeie e numere os meses do ano. Trabalhe Procure saber dos alunos se todos os reló-
com calendários de parede, de mesa, etc. Apro- gios utilizam números para marcar as horas e os
veite o momento e converse com as crianças, minutos. Como se marcam as horas e os mi-
mostrando-lhes que os doze meses do ano po- nutos? Em quanto tempo o ponteiro grande e o
dem ser escritos ou representados por números. pequeno completam uma volta?
Solicite uma pesquisa, em revistas, jornais ou

na Internet, de figuras de diversos tipos de reló-
gio. Peça-lhes que recortem e colem as figuras
em folha de cartolina para expor no mural da sala.
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000
165
Crie, juntamente com a tur-

ma, um calendário em carto-
lina, que servirá para marcar
todas as datas importantes:
aniversários do mês, feriados,
passeios da turma, etc. Procu-
re sempre levar os alunos para
frente do calendário e mostrá-
-los as datas, marcando-as
com adesivos, cores, etc.
BNCC
(EF01MA17)
Se todos nós fizéssemos as coisas de que somos capazes, ficaríamos

espantados com nós mesmos.
Thomas Edson
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000
166
Organize as aprendizagens
explorando todas as carac-
terísticas da disposição do
calendário criado pela turma.
Chame a atenção para o fato
de que o calendário é cons-
tituído por doze meses, que
representam um ano. Informe
que esses meses podem ter
entre 28 a 31 dias e que cada
semana tem sete dias. Refor-
ce, com as crianças, quais são
os meses do ano e os dias da
semana.
ADAPTADO DE:
https://planosdeaula.novaescola.org.br/
fundamental/1ano/ciencias/calendario-
-o-dia-o-mes-e-o-ano/2072
BNCC
(EF01MA17)
Competência relacional é um convite para considerar a multiplicidade

dos aspectos que possibilitam o ser, ou não, de algo. Penso que somos
ainda muito marcados pelas duas outras formas de competência (a
relativa ao sujeito e ao objeto). Ainda nos é difícil, mormente para
certos conteúdos e em certos contextos, considerar o que é comum, o
que respeita mutuamente os diferentes aspectos de uma situação.
Lino de Macedo
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000
167
BNCC
(EF01MA17)
Faça três perguntas aos alunos: Construa, com cartolina, um relógio e mos-
tre aos alunos como ele funciona. Explique que
• Por que a informação sobre o ano é importante às três horas o ponteiro pequeno fica no 3 e o
no calendário? grande fica no 12. Promova a leitura de hora por
• É possível organizar os meses em qualquer hora no relógio.
ordem? Por quê? Leve à sala de aula vários tipos de relógio
• Quantos meses há no calendário? para que os alunos manipulem e indiquem as
horas solicitadas.
Depois, permita que respondam livremente e
então inicie um debate partindo das respostas.
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000
168
BNCC
(EF01MA17)
(EI02ET01)
Reconhecer e relacionar
Explorar e descrever períodos edodiferen-
semelhanças dia,
dias da semana
ças entre e meses doeano,
as características utilizando
propriedades
calendário,
dos objetos quando
(textura,necessário.
massa, tamanho).
1. Complete com o que vem antes e o que vem depois.
a. Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira
b. Quinta-feira Sexta-feira Sábado
c. Domingo Segunda-feira Terça-feira
d. Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira
e. Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
f. Sábado Domingo Segunda-feira
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000
169
BNCC
(EF01MA17)
(EI02ET01)
Reconhecer e relacionar
Explorar e descrever períodos edodiferen-
semelhanças dia,
dias da semana
ças entre e meses doeano,
as características utilizando
propriedades
calendário,
dos objetos quando
(textura,necessário.
massa, tamanho).
1. Responda. Agora, desenhe, no espaço abaixo, o que você mais

gosta de fazer no domingo.
a. Qual é o seu dia da semana preferido e por quê?
Resposta pessoal
b. Quais são os dias em que você mais descansa? Resposta pessoal
Resposta pessoal
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000
170
BNCC
(EF01MA17)
Peça que as crianças reflitam sobre o que tem 28 dias e que de quatro em quatro anos
fizeram no dia anterior. Deixe que cada uma esse mês tem 29 dias (isso só acontece quando
pense e compartilhe as experiências. Depois, o ano é bissexto).
solicite que pensem o que fizeram no dia atual Solicite aos seus alunos que pesquisem e
e, posteriormente, o que elas farão no dia se- tragam informações sobre o ano bissexto para a
guinte. Trabalhe com elas as ideias de ontem, aula e promova um debate sobre o assunto.
hoje e amanhã. Confeccione um quadro com o nome dos alu-
Construa com seus alunos um calendário e nos que aniversariam no mês.
faça-os observar que o ano é formado por doze Compare em qual mês ou em quais meses há
meses, que sete meses possuem 31 dias, que mais aniversariantes.
quatro possuem 30 dias, que apenas um mês
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000
171
Faça, com as crianças, um

planejamento das atividades
do dia seguinte. Compartilhe
com elas todas as tarefas que
serão feitas no próximo dia.
Use sempre a palavra amanhã.
Então, no dia em questão, an-
tes de realizar qualquer ativi-
dade, relembre-as de que as
tarefas haviam sido planejadas
ontem.
BNCC
(EF01MA17)
Não se pode ensinar por competências conhecendo-se, na volta às

aulas, o que será tratado no mês de dezembro, pois tudo dependerá
do nível e da implicação dos alunos, dos projetos implementados, da
dinâmica do grupo na aula. Isso significa que cada problema resolvido
pode gerar outros.
Philippe Perrenoud
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000
172
BNCC
(EF01MA19)
Reconhecer e relacionar valores de moedas
e cédulas do sistema monetário brasileiro
para resolver situações simples do cotidiano
do estudante.
Desenhe no quadro vários produtos de su- Promova atividades que precisem de dois
permercado e insira o valor embaixo deles. Os momentos, o da preparação e o da execução.
preços devem ter números exatos, para facilitar Anote o tempo transcorrido entre uma e outra e
para os alunos. Distribua notas de dinheiro de pergunte aos alunos qual foi o intervalo passa-
brinquedo e dê a oportunidade de cada criança do entre as atividades.
fazer uma compra. Trabalhe, com os alunos, os Esses intervalos podem variar de minutos
respectivos trocos. ou segundos até dias, caso a atividade envolva
trazer objetos de casa.
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000
173
BNCC
(EF01MA19)
do estudante.
Prepare uma aula sobre a história do dinhei- questione-os se já tinham conhecimento so-
ro. Seria interessante falar que nem sempre se bre os fatos ocorridos nas datas apresentadas.
utilizou o real no Brasil e que antes possuíamos Fale sobre elas e permita-lhes que interajam
outras moedas em circulação. Encerre a ativi- expressando sua opinião. Em seguida, pergunte
dade dizendo aos alunos que utilizamos cédulas o que acham que pode ser noticiado no dia de
e moedas para formar valores diferentes em amanhã.
situações do cotidiano. Explore a ideia de ontem, hoje e amanhã
Leve à sala de aula notícias de ontem e de como indicativos de tempo.
hoje. Leia para os alunos cada uma delas e
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000
174
BNCC
(EF01MA19)
do estudante.
Apresente oralmente alguns problemas en- Proponha uma pesquisa de preços de produ-
volvendo trocas de moedas. Por exemplo: Uma tos que não superem 1 real, tais como o preço
moeda de 25 centavos pode ser trocada por de uma bala, de uma caixa de fósforos, de um
quantas moedas de 5 centavos? Quantas moe- pãozinho, etc. Os resultados podem ser organi-
das de 10 centavos devo juntar para trocar por zados em uma tabela no quadro.
uma de 50 centavos? E para trocar por uma de
1 real? As crianças poderão usar as moedas de
brinquedo para chegar à resposta.
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175
000
BNCC
(EF01MA19)
BNCC
Reconhecer
(EI02ET01) e relacionar valores de moedas
eExplorar
cédulasedo sistema semelhanças
descrever monetário brasileiro
e diferen-
para resolver
ças entre situações simples
as características do cotidiano
e propriedades
do
dosestudante.
1. Leia o diálogo. Em seguida, responda ao que se a. Na sua opinião, para que serve o dinheiro? Faça
pede. uma lista de coisas que você pode fazer com o
dinheiro. Resposta pessoal
— Para que dinheiro? — pergunte a Mariquinha.
— Para comprar comida, 1.
para comprar farinha.
2.
— Sem dinheiro, como fica? — pergunta de novo à
Maricota. 3.
— Fica com fome, 4.
sem passeio e sem pipoca.
Domínio público
5.
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000
176
BNCC
Imagine um trem tentando chegar ao seu destino em apenas um

trilho. Isso não é possível. O trem precisa de dois trilhos, assim como
nossas escolas. O primeiro trilho é o acadêmico, e o segundo trilho é o
desenvolvimento socioemocional.
Jane Nelsen
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1. O mestre mandou 2. Par e ímpar
Colocando em prática: Objetivo:

• Direcione essa brincadeira antiga e divertida Relacionar número com quantidade e introduzir
para o trabalho de comparações e percepção a noção de par e ímpar.
das noções de tamanho. Leve os estudantes a
um lugar amplo ou afaste as carteiras da sala, Materiais:
deixando um espaço vago no centro. Dez papéis recortados numerados de 1 até 10 e
• Instrua os alunos a andar pela sala seguindo 55 botões.
seus comandos. Peça-lhes que deem passos
curtos, médios e largos, além de pequenos Procedimentos:
e grandes pulos. Em um segundo momento, • Coloque os cartões em ordem crescente.
solicite-lhes que imitem animais distintos. • Conte um botão e o coloque embaixo do pa-
• Pergunte-lhes se há diferença de tamanho pel (no centro) do número 1.
entre os bichos e explique-lhes que, para sa- • Conte dois botões (um de cada vez) e aco-
ber se um volume é grande ou pequeno, é ne- mode-os embaixo, no canto esquerdo e
cessário comparar. Mostre-lhes que nenhuma direito, respectivamente, do número 2.
pessoa é pequena ou grande isoladamente, • Conte três botões (um de cada vez) e
apenas quando comparada com outras. acomode-os embaixo, no canto esquerdo,
direito e central (abaixo dos dois primeiros),
respectivamente, do número 3.
• Repita o mesmo padrão, no qual os números
pares sempre terão os botões enfileirados de
cima para baixo, da esquerda para a direita;
enquanto os ímpares terão os mesmos pares
do número que o antecede com o acréscimo
de mais um botão, que fica no centro, em-
baixo de todos os pares.
• No fim da contagem de todos os números,
mostre que 2, 4, 6 e 8 são pares; e 1, 3, 5, 7 e
9 são ímpares, pois sempre sobra um botão
sem par.
• Se preferir, na primeira apresentação, defina
os números como par e não par (ímpar).
Asier/Stock.adobe.com
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3. Os balões amigos
Esta atividade auxilia:

• Na adoção de atitudes de amabilidade e deli-
cadeza com os amigos.
• Na socialização de sentimentos e pensamentos.
• No desenvolvimento do hábito da doação e da
socialização.
• No exercício e no desenvolvimento físico sau-
dável.
Local:
Esta atividade deverá ser desenvolvida na qua-
dra de esportes ou em área destinada à prática
de atividades físicas.
Materiais:
• Bexigas de várias cores, canetas coloridas,
pedaços de papel e fita adesiva.
Procedimentos:
• Cada aluno escolhe uma bexiga colorida e
enche-a de ar, amarrando-a em seguida. De-
pois, com a caneta, escreve seu nome em um
pequeno pedaço de papel e cola-o no balão
com a fita adesiva.
• Todos ao mesmo tempo deverão jogar os
balões para cima, misturando-os. É preciso
tomar o cuidado de não deixá-los estourar.
Caso algum balão estoure ou se perca o nome
do dono do balão, o professor deverá ter be-
xigas extras para que todos os alunos partici-
pem da atividade.
• Após 15 minutos de movimento dos balões,
cada aluno pega aleatoriamente um balão e lê
o nome nele escrito.
• Em seguida, localiza o dono do balão e devol-
ve-o, dizendo uma frase amável ao colega e
finalizando com um abraço.
BRANCO, Sandra. Atividades com temas transversais. São

Paulo: Cortez, 2009.
New Africa/Stock.adobe.com
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4. Um passo atrás
“Um passo atrás” é um excelente exercício que testa a memória e a concentração dos participan-
tes. É um teste de memória que avalia a capacidade de recordar sequências.
Objetivos: Recursos:
• Melhorar a memória e recordar. • Nenhum.
• Desenvolver o foco e a concentração
Espaço:
• Adequado à prática em sala de aula.
O que fazer?
Este exercício pede que os participantes apontem para objetos na sala e deem
a ele um nome completamente novo.
Peça às pessoas que apontem para um objeto (qualquer um) que estiver na
sala e o chamem de burro. O nome do que quer que elas tenham apontado
e chamado de burro (digamos que tenha sido uma mesa) se torna, então, o
nome da próxima coisa para a qual apontarem. Elas nomeiam coisas “a um
passo atrás” (daí o nome do jogo).
Continuem a percorrer a sala nomeando as coisas dessa forma. Execute esse exer-
cício num determinado ritmo e veja quantas coisas as pessoas podem nomear em
um tempo preestabelecido.
Variações:
• Você pode desafiar o grupo ainda mais, pedindo que parem a qualquer momento e apontem e
chamem novamente os objetos na ordem inversa.
• Como um desafio adicional, você pode pedir ao grupo que aponte para um objeto e lhe dê um
nome completamente novo (e desconexo). Por exemplo, alguém pode apontar para uma parede e
dizer vento e em seguida apontar para a maçaneta da porta e dizer controle remoto.
Comauthor/Stock.adobe.com
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5. Trabalhando as ordens crescente e decrescente
Faça dois conjuntos de cartões numerados até o número que representa a metade de alunos
1. de sua turma.
2. Divida a turma em dois grupos.
3. Entregue, aleatoriamente, um cartão a cada aluno.
4. Coloque uma música alegre e peça aos alunos que dancem aleatoriamente.
5. Quando a música parar de tocar, os grupos devem fazer fila em ordem crescente ou decres-
cente.
• O grupo que formar a fila mais rápido e de forma correta vence.

Obs.: Oriente os alunos a cada nova jogada quanto à ordem em que devem formar fila (crescente
ou decrescente).
• Ao término da aula, peça aos alunos que resolvam em casa algumas atividades como forma de
fixação de aprendizado.
• Verifique, por meio delas, os alunos que ainda apresentam dificuldade no assunto e aplique mais
atividades ou brinque com eles mais uma vez.
Disponível em: http://gibarbosa1.blogspot.com. br/2010/05/ordem-crescente-e-ordem-decrescente.html. Acesso em: 08 abr. 2013.
6. Sacolinha mágica
Materiais:
Uma sacolinha de tecido ou plástico, um dado, mate-
riais variados (bolas de gude, fichas, contas pequenas,
tampinhas de garrafa, etc.).
Modo de jogar:
Uma criança joga o dado, lê o número em voz alta.
Em seguida, retira da sacolinha a quantidade de obje-
tos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a
outro jogador, até que todos os objetos sejam retira-
ZoneCreative, kornkun/Stock.adobe.com
dos da sacola.
No final da atividade, as crianças podem comparar
as quantidades de cada uma para ver quem retirou
mais e quem retirou menos.
OLIVEIRA, Denise Soares. Oficinas de recreio. São Paulo: Paulinas, 2003.
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7. Pular na linha
iuricazac/Stock.adobe.com
• Organize a turma em 2 ou 3 grupos.
• Trace, no chão, uma linha e numere-a de
1 a 20, deixando uma pequena distância
entre os números.
• Peça que os alunos peguem um saquinho
com numerais de 1 a 9 e joguem assim:
1. Cada jogador, em sua vez, sorteia dois

números e pula na linha, encontrando a
soma e marcando um ponto para cada
acerto.
2. Ganha a equipe que fizer mais pontos
após algumas jogadas.
3. Os alunos pulam na linha novamente,
mas agora assim:
• Tiram um numeral de um saquinho com numerais maiores (de 10 a 20) e andam para a frente.
• Tiram outro numeral do saquinho de numerais menores (de 1 a 9) e andam para trás.
8. Tabuleiro da adição
Objetivos: Modo de jogar:
Que o aluno seja capaz de: A dupla receberá o tabuleiro e as 25 peças,
• resolver adições e subtrações; devendo resolver a expressão indicada na peça
• fixar conteúdos; e encaixá-la no tabuleiro, no qual estará o re-
• desenvolver seu raciocínio lógico; sultado.
• desenvolver sua concentração. A atividade não precisa ser competitiva.
Materiais: Material utilizado para a confecção do jogo:

1 tabuleiro na forma triangular com 25 triângu- O tabuleiro e as fichas poderão ser confec-
los desenhados, cada um contendo um resulta- cionados em papel-cartão ou cartolina. O tabu-
do; 25 peças triangulares, cada uma contendo leiro terá abas para dobrar e formar uma caixi-
uma expressão matemática envolvendo adição nha para que as peças não caiam.
ou subtração. LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática na
Educação Infantil e séries iniciais. São Paulo: Associação Religio-
Número de jogadores: sa Imprensa da Fé, 2005.
Em dupla ou individual.
12 5+7
Modo de jogar:
A dupla receberá o tabuleiro e as 25 peças, 11 10 - 2
devendo resolver a expressão indicada na peça
e encaixá-la no tabuleiro, no qual estará o re-
8 8+3
sultado.
A atividade não precisa ser competitiva.
ME_SSE_MAT_1F_C4.indd 219 23/03/2022 19:55

9. Dança das formas
Materiais:
Aparelho de som e giz (ou fita-crepe).
Entre o 1o e o 3o ano, as crianças começam a
entrar em contato com os conceitos da geometria
plana, por meio da identificação e do reconheci-
mento dos polígonos. Estes são figuras formadas
por segmentos de reta que se encontram em vérti-
ces, formando ângulos.
Os polígonos são nomeados de acordo com a
quantidade de segmentos de reta (ou lados) que
possuem. Nos anos iniciais do Ensino Fundamen-
Cookie Studio, Tartila/Stock.adobe.com

tal, o educador deve se concentrar no trabalho com
triângulos (3 lados), quadriláteros (4 lados), pen-
tágonos (5 lados) e hexágonos (6 lados). Uma das
atividades disparadoras para esse trabalho pode
ser a dança das formas, que estimula o aprendizado
da geometria plana.
Use o giz (ou tiras de fita-crepe) para desenhar
diferentes polígonos no chão (triângulos, pentá-
gonos, hexágonos, quadrados, losangos e retân-
gulos). Ligue o som e peça aos alunos que dancem
ao redor das formas geométricas. Quando a música
parar, todos deverão entrar em uma das figuras. A
cada rodada, selecione um ou dois alunos para con-
tar detalhes sobre o polígono em que se encontra.
Pergunte qual é o número de lados, se os lados são
iguais, se são paralelos, etc.
10. Jogo do amarradão
Materiais: Como jogar:

Aproximadamente de 10 a 15 elásticos (ou bar- • Juntam-se os palitos no centro de uma mesa.
bante), 100 palitos (de fósforos queimados ou • Cada jogador, na sua vez, joga os dados, soma
de sorvetes) para cada aluno e 2 dados. os pontos obtidos e pega a quantidade de pali-
tos correspondente a essa soma.
Objetivo: • O jogo prossegue assim durante várias roda-
Obter a maior soma de pontos dos dados em das, até os palitos terminarem.
cada rodada, acumulando o maior número de • Juntando 10 palitos, o jogador deve fazer um
palitos. amarradinho, utilizando elásticos ou barbante,
e, a cada 10 “amarradinhos”, ele deve fazer um
Número de jogadores: “amarradão” (10 amarradinhos juntos).
De 2 a 4. • Vence aquele que conseguir o maior número de
palitos (amarradinhos ou amarradões).
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11. Dado gigante 12. Centena
Objetivo do jogo: Jogo da loto

Fortalecer o trabalho em grupo, trabalhar con- Entregue aos alunos uma tabela feita em papel-
ceitos matemáticos, além de desenvolver a -sulfite.
motricidade.
Veja.
Materiais:
Dois dados gigantes de borracha ou esponjados.
Como se brinca:
• Divida os participantes em 4 grupos: os ver-
melhos, os amarelos, os verdes e os azuis.
• Cada grupo participa com 12 jogadores.
• Numere os jogadores de cada grupo, de 1 a
12.
• Quando o animador der o sinal, é lançado o Solicite que os alunos escolham vinte números
dado. entre 100 e 300 e os coloquem na tabela.
• Se, por exemplo, cair o número 6, os jogado-
res com esse número farão um giro completo Exemplo:
por todos os grupos. Quando chegar nova-
mente ao seu grupo e em seu lugar de ori- 103 215 183 300
gem, cada um deles entra no centro do círcu-
122 169 189 130
lo, pega a bandeirinha e levanta, mostrando
que a pegou. 209 235 250 262
• Aquele que primeiro pegar e balançar a ban-
143 169 263 289
deirinha marcará um ponto para seu grupo.
O grupo que primeiro completar 10 pontos 201 110 291 129
vencerá o jogo.
• Caso não tenha dados, os números podem
ser chamados.
ALMEIDA, Marcos Teodorico Pinheiro de. Atividades lúdicas:
jogos para animação de grupos. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 73.
Não deixe que o aluno mos-
tre para os amigos os números
escolhidos por ele. Depois, cha-
me os números em voz alta. O aluno
que marcar em sua tabela os cinco
primeiros números faz a quina e
winsterphoto/Stock.adobe.com
ganha a loto.
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13. Brincando com a centopeia
Condutas trabalhadas: Desenvolvimento:

Organização espacial, esquema corporal (ima- Monte, no chão, a centopeia com todos os
gem corporal), orientação temporal, percepção círculos e faça perguntas aos alunos, indivi-
auditiva e visual, atenção e concentração. dualmente, sobre os cálculos matemáticos, as
cores, os tamanhos e sobre o esquema corpo-
Materiais: ral, como veremos a seguir:
• EVA colorido.
• Tesoura. Sobre o esquema corporal
• Pincel atômico. Comece perguntando ao aluno: “De que cor é o
pescoço da centopeia?”, ”De que cor é a barri-
Preparação: ga?”, “Qual é o número que representa o rabo
Corte o EVA. em círculos. Um círculo amarelo da centopeia?”. Assim, eles vão percebendo
grande será a cabeça da centopeia (desenhe o as partes corporais representadas por círculos.
rosto com pincel atômico). Depois, faça cada cír- Depois, continue:
culo de uma cor, numerados de 1 a 10, diminuindo • Some o pescoço da centopeia com o rabo.
de tamanho. Fica assim: Quanto dá?
• Some a cabeça (que representa o zero) com a
Círculo grandão – cabeça amarela barriga.
• Quais números você identificou como as per-
Círculo 1 – rosa nas? Multiplique-os.
Círculo 2 – azul • O rabo é número par ou ímpar? E a cabeça? E o
pescoço?
Círculo 3 – verde
• E assim por diante.
Círculo 4 – laranja
Círculo 5 – rosa Dica:
Desenhe outros animais ou objetos e repita o
Círculo 6 – amarelo jogo com as crianças para que elas realmente
Círculo 7 – azul fixem a atividade e trabalhem conceitos mate-
Círculo 8 – laranja máticos e esquema corporal. Se a criança tiver
internalizado uma imagem corporal, ela a iden-
Círculo 9 – verde tifica em qualquer elemento, como em uma ár-
Círculo 10 – vermelho vore: raiz (pés); tronco (corpo, alguns chamam
de barriga); folhas (cabeça).
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14. Descubra o número
Materiais:
Borracha escolar; cola branca; folhas de papel-sulfite
com tamanho A4; lápis preto; papel adesivo transparente;
papel-cartão; tesoura com ponta arredondada.
Escreva números em pequenos quadrados e ajude as
crianças a encapá-los com o adesivo transparente. Logo
depois, deve-se embaralhá-los e distribuir dez deles
para cada jogador. O restante ficará empilhado e virado
para baixo. Ao começarem, os participantes dispõem
sobre a mesa quantos cartões quiserem, de modo que
eles, juntos, formem um número qualquer. Em seguida,
um de cada grupo lê em voz alta o algarismo que foi ori-
ginado e confere a pontuação referente a ele na tabela
que você deverá fazer, de acordo com as indicações
do esquema de montagem abaixo, e fixar na parede.
Após cada rodada, os alunos “compram” mais
três fichas e deixam de lado as que foram usadas.
O jogo termina quando não houver mais cartas.
Vence o time que acumular, no final, o maior
número de pontos.
Esquema de montagem para a contagem
dos pontos:
• Para quem escrever o maior número – 20
pontos.
• Para quem escrever o segundo maior
número – 15 pontos.
• Para quem escrever o menor número –
05 pontos.
• Se os jogadores não conseguirem ler
ou escrever corretamente, não pon-
tuam.
• Se 2 ou 3 times escreverem o mesmo
número, cada um perde 10 pontos.
Cookie Studio/Stock.adobe.com
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15. Todos
Se seus alunos têm problemas de aprendizagem, comportamento ou falta de atenção, procure
outras formas de ensinar-lhes o que precisam.
1. Faça um círculo na sua sala de aula e sente-se junto de seus alunos.
2. Coloque os materiais de apoio da aula no chão, no meio do círculo.
3. Explique a matéria aos alunos de forma natural, como se estivesse contando uma histó-
ria para eles.
4. Se precisar muito da ajuda da escrita, enquanto explica desenhe ou escreva algo em uma
folha de papel e mostre-lhes. Passe o papel de mão em mão.
6. A ideia é que a aula não seja expositiva, e sim uma conversa entre vocês, no chão da sala.
7. Proponha exercícios e deixe os estudantes livres para resolvê-los no círculo ou em suas

carteiras.
Na hora da correção, pergunte a cada um ou a cada grupo qual foi a resposta e como eles
8. chegaram às respostas. Aqui, é possível usar a folha de papel novamente. Um de seus alu-
nos pode resolver o exercício e passar aos demais para que observem.
Dessa maneira, todos participam da aula, e o ângulo de visão dos estudantes faz com
9. que percebam que vocês são todos iguais. O fato de estarem em um círculo, observando-se
o tempo todo, ajuda-os a conhecer e respeitar os colegas.
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Matemática: Manual Do Educador

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Matemática

Maria Eduarda Noronha | Maria Luíza Soares

Galeria Estatal Tretyakov, Moscou, Rússia.

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 1 23/03/2022 19:47

Manual do Educador – Formação Continuada

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 2 23/03/2022 21:12

Maria Eduarda Noronha

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 3 14/04/2022 13:13

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 4 23/03/2022 19:47

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 5 23/03/2022 19:47

As seções a seguir serão encontradas neste Manual, e cada uma delas

Sumário do livro do aluno

Apresenta o sumário do livro do aluno para

Páginas do livro do aluno

Foram incluídas três páginas do livro do aluno como forma de

6 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 6 23/03/2022 19:47

Após a abertura de cada capítulo, são apresentados os conteúdos didá-

Em todo o Manual, são inseridas as pági-

Também apresentamos uma sele-

Atividades com jogos

São apresentadas propostas de

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 7

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 7 23/03/2022 19:47

O livro do aluno está dividido em quatro capítulos. Em

O conteúdo didático que estiver

São apresentados textos explicativos que abordam

Todo o livro possui exercícios pro-

8 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 8 23/03/2022 19:47

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 9

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 9 23/03/2022 19:47

O conhecimento matemático é necessário

assegura aos alunos reconhecer que os conhe-

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 13

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 13 23/03/2022 19:47

14 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 14 23/03/2022 19:47

Reconhecer que a Matemática é uma Utilizar processos e ferramentas mate-

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 15

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 15 23/03/2022 19:47

16 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 16 23/03/2022 19:47

Matemática no Ensino Fundamental – Anos iniciais: unidades temáticas,

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, devem-se retomar as vivências co-

Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem

em Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou seja, à

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 17

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 17 23/03/2022 19:47

18 Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 18 23/03/2022 19:47

(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes

(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades

(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por meio

Problemas envolvendo diferen- (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração,

Padrões figurais e numéricos:

Álgebra Sequências recursivas: observa-

Manual do Educador • Matemática • 1o ano • Ensino Fundamental 19

ME_SSE_MAT_1F_C0.indd 19 23/03/2022 19:47

(EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em

Geometria Figuras geométricas espaciais:

Medidas de comprimento, massa (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando

(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de