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Direito Tributos
Direito Tributos
Curso de Administração
Gustavo Sales Pereira - 2020017555
Nemoel Esdras de Souza - 2018004193
Itajubá-MG
2021
Gustavo Sales Pereira - 2020017555
Nemoel Esdras de Souza - 2018004193
Itajubá-MG
2021
Autores
Publicação 4
Objetivo 4
Metodologia 4
Resumo 4
Problemas Apontados no Artigo Base 5
PEC 45/19 e a PEC 110/19 6
A Melhor Proposta Aparente 7
Conclusão 8
REFERÊNCIAS 9
Publicação
Objetivo
Este artigo tem como principal objetivo descrever a carga tributária e analisar as diferentes
propostas de reforma tributária no Brasil, além de complementar o assunto trazendo um pouco
sobre a carga tributária com os resultados das diferenças entre as PEC e o PLC.
Metodologia
Resumo
Dessa forma, o Imposto sobre valor adicionado (IVA) é utilizado em muitos países do
mundo, além disso conta com uma alíquota única sobre bens e serviços, substituir impostos do
sistema atual por um novo imposto com alíquota única, garante vários benefícios para a
economia do país, que contará com um sistema transparente, justo e eficaz (APPY, 2016).
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no Brasil um sistema moderno utilizado nas maiores economias mundiais para o
desenvolvimento do país (ROSA; SOUSA; SILVA, 2016).
Muitos dos pontos abordados no texto foram bem observados. O Brasil, infelizmente,
possui uma combinação um tanto quanto complicada de problemas tributários. Antes mesmo
de discutir os pontos abordados no texto, traz-se uma pesquisa do Ibope pedida pela Associação
Comercial de São Paulo (ACSP). A pesquisa mostra que a importância da reforma tributária é
para 72% da população, porém apenas 10% estão bem informados sobre o tema. A importância
de uma reforma tributária, é quase que indiscutível. Os dados trazidos pelo autor do artigo base
são suficientes para demonstrar o tamanho do problema que sua falta representa.
Falando-se com mais clareza sobre o tema, como observa Filho (2018 apud SCHMIDT;
BERTOLLO; ZANOTTO, 2020), as últimas alterações ocorridas no sistema tributário do
Brasil, tem como origem a Constituição Federal de 1988 e elas seriam responsáveis pela atual
carga tributária, tornando o sistema oneroso. Dentre alguns dos problemas citados em “Carga
tributária e as Propostas de Reforma Tributária no Brasil” (SCHMIDT; BERTOLLO;
ZANOTTO, 2020), estão: a preferência pela alta tributação indireta ao invés da tributação
direta, o alto custo de conformidade no país, a complexidade dos impostos, impostos pequenos
que são mais baratos do que o próprio custo para o calcular, constantes mudanças na base de
cálculo, entre outros. O resultado acaba sendo um ambiente de difícil empreendimento e de
muita insegurança até mesmo para profissionais da área, como considera Bessa (2017 apud
SCHMIDT; BERTOLLO; ZANOTTO, 2020).
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Com o texto do autor, também é elencado o problema da desigualdade e a participação
dos problemas na tributação do Brasil, uma das grandes responsáveis por tal desigualdade.
Pêgas (2020 apud SCHMIDT; BERTOLLO; ZANOTTO, 2020), traz um dado que mostra o
Brasil como o 7º país mais desigual do mundo e na colocação de 2º lugar no ranking de
concentração de renda. Como dito acima, um dos problemas apontados no texto foi a alta
tributação indireta. Fala-se tributação indireta, tributações que têm como base o consumo. O
Brasil, de maneira não inteligente, tributa altamente o consumo. A penalização fica sobre
pessoas de classe baixa, como diz Abreu e Santos (2019 apud SCHMIDT; BERTOLLO;
ZANOTTO, 2020). Isso se dá porque pessoas de baixa renda precisam consumir o seu salário
todo, sem que sobre algum valor no final. Desta forma, em proporção, toda população de baixa
renda é extremamente afetada com altos impostos no consumo.
As duas Propostas de Emenda Constitucional, por fim, têm como objetivo acabar com
os problemas da complicação e de difícil compreensão do código tributário nacional. Dentre as
duas principais propostas de reforma tributária apontadas no texto, o destaque vai para a PEC
45 de 2019, que irá extinguir 5 impostos (IPI, ICMS, ISSQN, PIS e COFINS), enquanto a PEC
110, também de 2019, irá extinguir 9 impostos (IPI, ICMS, ISSQN, PIS, COFINS, IOF, CSLL,
Salário Educação, Cide). A PEC 45/19 substituirá cinco impostos sobre consumo. Como
observa Abreu e Santos, “as PEC buscam extinguir os principais impostos que incidem sobre
bens e serviços por um único imposto denominado de IBS com características de um IVA,
diante disso, busca atingir a simplificação do sistema tributário brasileiro que atualmente gera
insegurança aos seus usuários devido o sistema atual ser complexo, além do mais, diminuição
do tempo gasto para atender as exigências do fisco e obrigações acessórias ao governo levando
assim, a diminuição de omissão na arrecadação dos tributos aos cofres públicos” (2019 apud
SCHMIDT; BERTOLLO; ZANOTTO, 2020).
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A Melhor Proposta Aparente
A PEC 45 é a mais atrativa, além de possuir objetivos mais bem definidos e ter
características de um Sistema Tributário Nacional moderno, como observa Cysne (2019 apud
SCHMIDT; BERTOLLO; ZANOTTO, 2020). Ela, como a PEC 110/19, contará com um
sistema de “devolução dos créditos”, de forma que a renda seja distribuída de forma mais
igualitária. De acordo com os Deputados (2019), a alíquota será definida pelos municípios,
pelos estados e pelo ente federal. O sistema é de sub-alíquotas, onde os municípios irão fixar
uma alíquota, os estados outra, e por fim, o Governo Federal irá definir a última. O resultado
da soma das três alíquotas é a alíquota final que será praticada no município. Por exemplo:
Itajubá estipula uma alíquota de 3%, o Governo de Minas Gerais define em 7% e o Governo
Federal coloca a taxa de 15%. A alíquota praticada em Itajubá seria de 25% e essa alíquota
seria usada para todos os bens e serviços, sem distinção.
A PEC 45/19, infelizmente, não é tão bonita o quanto parece. Um dos possíveis
problemas encontrados foi a falta de concessão de benefícios fiscais, como destacado por Neto
et al. (2019 apud SCHMIDT; BERTOLLO; ZANOTTO, 2020). Pela ideia de facilitar a
compreensão da contribuição pode ser até mais fácil, porém, por outro lado, pode ser
prejudicial em algum nível. No caso da PEC 110/19, mediante lei complementar, é possível
oferecer tais benefícios nos itens de “alimentos, inclusive os destinados ao consumo animal;
medicamentos; transporte público coletivo de passageiros urbano e de caráter urbano; bens do
ativo imobilizado; saneamento básico; e educação infantil, ensino fundamental, médio e
superior e educação profissional”. O tempo de transição da PEC 45/19 é de 10 anos, sendo que
nos dois primeiros anos será feito um “teste” de 1%. Outro problema a se considerar é o imposto
seletivo. A PEC 45/19 deixa margem para que seja discutido quais bens ou serviços iriam sofrer
a cobrança de tal imposto. No futuro, pode ser que com a adoção, margens se abram para que
produtos que não tenham tal necessidade sofram com a aplicação do imposto seletivo, por meio
de lei (ordinária) ou medida provisória.
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Conclusão
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Referências
CUNHA, Marcial Alves. Qual o principal modelo de tributação dos 5 países mais ricos do
mundo? Descubra!. Site Politize, 24 de março de 2021. Disponível em:
https://www.politize.com.br/a-tributacao-nos-5-paises-mais-ricos-do-mundo/ . Acesso em:
11/10/2021.
CAVALLINI, Marta. Veja como é o Imposto de Renda no Brasil e em outros países. Site G1,
28/04/2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/imposto-de-
renda/2019/noticia/2019/04/28/veja-como-e-o-imposto-de-renda-no-brasil-e-em-outros-
paises.ghtml . Acesso em: 14/10/2021.
NETO, Celso de Barros; NUNES, Fabiano da Silva; ARAÚJO, José Evande; SOARES,
Murilo Rodrigues. REFORMA TRIBUTÁRIA: COMPARATIVO DA PEC 45/2019
(CÂMARA) E DA PEC 110/2019. Site Câmara dos Deputados, jun/2019. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-
tecnicas/fiquePorDentro/temas/sistema-tributario-nacional-jun-2019/reforma-tributaria-
comparativo-das-pecs-em-tramitacao-2019. Acesso em: 15/10/2021.