Professional Documents
Culture Documents
Modelos Assistenciais de Enfermagem
Modelos Assistenciais de Enfermagem
2
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• Nesse sentido, os modelos assistenciais em saúde são
entendidos como o modo como são produzidas ações de saúde e
maneira como os serviços de saúde e o Estado se organizam
para produzi-las e distribui-las.
3
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• Consideramos que no mundo existam diversos modelos assistenciais
calcados na compreensão da saúde e da doença, nas tecnologias
disponíveis em determinada época para intervir na saúde e na
doença e nas escolhas políticas e éticas que priorizam os problemas a
serem enfrentados pela política de saúde.
4
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• Inclui :
Usuários de
Ações sobre o Grupos Equipamentos diferentes unidades
ambiente populacionais comunitários prestadoras de
serviço de saúde
5
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• No período da República, em meio às epidemias existentes, como febre
amarela, peste e varíola, foram realizadas campanhas contra essas doenças,
que por fim acabaram se tornando uma política de saúde;
• Já na década de 1930, houve instalação de centros e postos de saúde para
atender algumas demandas específicas da população, como: pré-natal,
vacinação, infecções sexualmente transmissíveis, tuberculose e hanseníase;
• Logo, percebe-se a presença de dois modelos assistenciais: o médico
Hegemônico (atendimento a demandas específicas) e o Sanitarista
(campanhas de saúde para algumas demandas).
6
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelos Hegemônicos:
7
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelo Sanitarista
8
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelo Sanitarista
9
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelo Médico Assistencial Privatista
10
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelo da Atenção Gerenciada
11
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelos de Campanhas Sanitárias e Programas Especiais
12
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Modelos de Campanhas Sanitárias e Programas Especiais
13
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Propostas Alternativas
14
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Propostas Alternativas
• A partir disso, foi necessário buscar outras alternativas para a assistência à saúde. Assim,
foram valorizadas propostas como oferta organizada, distritalização, ações programáticas de
saúde, vigilância da Saúde, estratégia de saúde da família, acolhimento e linhas de cuidados,
projetos assistenciais e equipes matriciais e de referência.
• A maior parte dessas propostas é com o objetivo de atender às demandas da população e
promover a integralidade da atenção.
15
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Oferta Organizada
16
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Distritalização
17
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Vigilância da Saúde
• Essa proposta visa: problemas de saúde, respostas sociais, correspondência entre
níveis de determinação e níveis de intervenção (controle de causas, de riscos e
danos), práticas sanitárias (promoção, proteção e assistência).
• Seus principais aspectos: intervenção sobre os problemas de saúde; mais atenção a
problemas que requerem maior acompanhamento; relação entre as ações
promocionais, preventivas e curativas; atuação entre setores e ações sobre
território.
18
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Estratégia de Saúde da Família
19
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Estratégia de Saúde da Família
20
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Estratégia de Saúde da Família
21
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
Em relação às várias alternativas estudadas, verificamos certo consenso no
que diz respeito à reformulação dos serviços de saúde:
b) A definição de problema de
a) A noção de território não é saúde é construída de maneira mais
compreendida apenas do ponto de ampla que as doenças, por meio de
vista geográfico, mas como uma sistematização de causas e
território-processo, onde a consequências das situações que
sociedade se estrutura e reproduz a interferem na saúde da população,
vida, organiza a cultura, vive a na programação de ações e na
história. avaliação de seu impacto sobre
problemas identificados.
22
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– O processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) tem o propósito
central de racionalizar formas de financiamento e gestão dos sistemas
estaduais e municipais de saúde, a partir de uma proposta de gerar maior
autonomia política dos municípios.
23
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Hoje, o sistema de saúde brasileiro é uma relação entre os mais diversos
modelos assistenciais, com maior vinculação aos modelos hegemônicos,
médico assistencial privatista e modelo assistencial sanitarista. Em
contrapartida, também busca a construção de modelos alternativos.
24
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– As dificuldades do financiamento do modelo de saúde vinculado na doença
exige o estabelecimento de novas estratégias que visem a qualidade de vida
e o desenvolvimento das comunidades com participação dos cidadãos.
25
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Vigilância de Saúde no contexto da Municipalização
• O processo de municipalização se refere a constituição de sistemas municipais de
saúde, nos quais se pode identificar o modelo de gestão e de atenção à saúde ou
modelo assistencial.
• É importante mencionar que nesse contexto, o município tem condições de
articular o conjunto de propostas, programas e estratégias que vêm sendo definidos
no nível federal e em vários estados, o que cria uma nova organização do SUS.
26
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
– Vigilância de Saúde no contexto da Municipalização
• Comparando esta concepção de Vigilância da Saúde com os modelos assistenciais
vigentes (médico-assistencial e sanitarista, hegemônicos), constatam-se as
diferenças com relação aos sujeitos, objeto, métodos e forma de organização dos
processos de trabalho.
• A Vigilância da Saúde corresponderia, portanto, a um modelo assistencial que
incorpora e supera os modelos vigentes. Dessa forma, é o modelo aconselhado,
atualmente, pelo Ministério da Saúde.
27
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• O essencial parece ser a Vigilância da Saúde como eixo para orientação dos modelos
assistenciais presentes no SUS, mostrando caminhos para a superação da crise que se
encontra no sistema de saúde brasileiro.
• É importante mencionar ainda que a presença de um modelo de atenção à saúde não significa
que o anterior deixa de existir. Isso porque os modelos de assistência podem existir ao mesmo
tempo com harmonia ou sem ela, o que também acontece no SUS.
28
POLÍTICAS DE SAÚDE E MODELOS ASSISTENCIAIS EM
SAÚDE PÚBLICA
• ACURCIO, F.A.,SANTOS, M.A, FERREIRA, S.M.G. O planejamento local de serviços de saúde. In: MENDES, E.V. A
organização da saúde no nível local. São Paulo: HUCITEC, 1998. Cap. 4, p. 111-132.
• BARROS, E. Política de saúde no Brasil: a universalização tardia como possibilidade de construção do novo. Ciência &
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p. 5-17, 1996.
• BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 1996. 71p.
• CUNHA, J.P.P., CUNHA, R.E. Sistema Único de Saúde - SUS: princípios. In: CAMPOS, F.E., OLIVEIRA JÚNIOR, M., TONON,
L.M. Cadernos de Saúde. Planejamento e Gestão em Saúde. Belo Horiozonte: COOPMED, 1998. Cap.2, p. 11-26.
• FRANÇA, S.B. A presença do Estado no setor saúde no Brasil. Revista do Serviço Público, v.49, n.3, p.85-100, 1998.
• LEITE, M.S.P. Políticas sociais e cidadania. Physis, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p. 117-131, 1991 LUZ, M.T. Notas sobre as
políticas de saúde no Brasil de "transição democrática" - anos 80. Physis, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p. 77-96, 1991
29
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR E EQUILÍBRIO DE
STARLING
GRATIDÃO!
thaiinakaroline@gmail.com