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A comunicação do profissional da saúde é de grande importância para transmitir a

mensagem para um paciente ou uma comunidade. Para isso acontecer de forma


adequada, o profissional deve fazer uso da comunicação verbal e não verbal.

Sabendo disso, descreva uma situação na qual você é responsável por


transmitir uma informação, seja para um paciente ou para um público específico
e indique todos os elementos do processo de comunicação, você pode se
basear no caso citado ao final do e-book da unidade 1, apresentando o emissor,
o canal, o contexto, a mensagem, os receptores e os ruídos, entretanto você
deve ser original e trazer uma circunstância diferente.

Para essa situação, haveria a comunicação verbal e não verbal? Qual a importância
da comunicação não verbal neste caso?

A comunicação tem o potencial de auxiliar ou atrapalhar uma informação no seu curso até o
receptor, e tem a necessidade de ser moldada quando preciso, para atender ao público alvo.
No caso de comunicação em saúde, por vezes se faz necessário esse molde nas informações
quando se transmite informações sobre medicamentos e seu uso. Sendo um farmacêutico
(emissor), por exemplo, que precisa instruir o paciente sobre o uso correto de seu (s)
medicamento (s), destacando a importância de seguir as orientações, sem entrar em detalhes
técnicos, para não comprometer o entendimento do paciente que, comumente, é
extremamente leigo no assunto e proporcionalmente à isso, entender as instruções é
extremamente importante para sua saúde.

Vejamos em um exemplo: em um hospital (contexto), o médico (emissor) precisa se atentar a


forma como irá comunicar os próximos passos do tratamento (mensagem), pois está
diretamente em contato com o paciente, e ele é o profissional responsável pelas decisões mais
importantes sobre a saúde do mesmo. Deve ainda se atentar, sendo um bom ouvinte, aos
sinais verbais e não-verbais do paciente, analisando tom de voz tão bem quanto o seu próprio
tom de voz (ruídos), visto que a comunicação profissional-paciente se dá nesta mão dupla. O
médico (emissor), assim como o farmacêutico citado no início, precisam cuidar para não
entrarem em detalhes técnicos e desnecessários (falta de objetividade), e ao mesmo tempo
garantir que o essencial seja entendido pelo paciente (receptor), acompanhando até o final,
observando algum feedback do receptor.

Em ambos os casos, com algumas peculiaridades entre comunicação farmacêutica e médica,


ao entrar em detalhes técnicos, o fluxo de informação pode ser completo, mas não será
considerado com êxito se ambas as partes não compreenderem. A clareza na informação pode
ser subjetiva; para o paciente, ser claro é informar que seu ‘remédio da caixinha branca deve
ser tomado todas as noites no mesmo horário’, e não seria muito claro informar que seu
‘medicamento para colesterol deve ser tomado a noite, pois a síntese de colesterol no
organismo é feita a noite’. Esta comunicação detalhada sobre o colesterol não ocorre de fato,
mas é um bom exemplo ilustrativo de correto e incorreto. Vale ressaltar que como o êxito na
informação depende não só do emissor, mas também do receptor, deve-se considerar as
peculiaridades do receptor (paciente), por exemplo pessoas analfabetas teriam uma barreira a
mais na comunicação sobre seu tratamento medicamentoso, devendo, assim, expandir as
formas de instrução, como desenhar um sol na caixa do medicamento que deve ser tomado
pela manhã ou abusar da associação com cores para indicar a ordem dos medicamentos a
serem tomados.
A comunicação não-verbal vale um destaque, pois tem papel importante na transmissão de
informação quando imaginamos que um médico, ao não olhar nos olhos do paciente, seguindo
somente com questionamentos mantendo a cabeça baixa olhando para suas anotações ou
celular, o paciente pode não se sentir a vontade para falar abertamente com o médico,
deixando de informar algum detalhe sobre sua saúde que possa vir a ser importante para a
continuidade do tratamento, puramente porque a atitude de seu médico o intimidou ou não
exalou confiança, conforto e segurança o bastante, fazendo com que não só a transmissão da
informação seja comprometida, mas potencialmente o tratamento do paciente.

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