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CENTRO UNIVERSITARIO SANTO AGOSTINHO- UNIFSA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JOÃO LUKAS DE SOUSA MONTEIRO BRAGA

PAULO REIS MELÃO DA SILVA JÚNIOR

KAYQUE VINNÍCIUS RODRIGUES DA SILVA

PETRONILIA FEITOSA RODRIGUES DA ROCHA

PRECIPITAÇÕES

TERESINA-PI
2022
JOÃO LUKAS DE SOUSA MONTEIRO BRAGA

PAULO REIS MELÃO DA SILVA JÚNIOR

KAYQUE VINNÍCIUS RODRIGUES DA SILVA

PETRONILIA FEITOSA RODRIGUES DA ROCHA

PRECIPITAÇÕES

Trabalho academico apresentado no


Curso de graduação em Engenharia
Civil da Faculdade Santo Agostinho
Disciplina: Hidrologia
Prof. Laydson

TERESINA-PI
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
1.1 Definição................................................................................................................4
1.2 Formação das precipitações....................................................................................4
1.3 Tipos de precipitação...........................................................................................5
1.5 Objetivos................................................................................................................5
1.6 Metódos....................................................................................................................
2 Conclusão.................................................................................................................6
REFERENCIAS.................................................................Erro! Indicador não definido.
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1 INTRODUÇÃO
1.1 DEFINIÇÃO
Precipitações, nome dado a todas as formas de umidade emanadas da
atmosfera e depositadas na superfície terrestre como chuva, granizo, orvalho,
neblina, neve ou geada. O que diferencia as várias formas de precipitação é o
estado em que a água se encontra.
Devido a sua capacidade de gerar escoamento, a chuva constitui a forma de
precipitação de maior interesse para a hidrologia.
A precipitação é um dos componentes do ciclo hidrológico e assume grande
importância na Hidrologia porque representa o processo no qual a água retorna para
a superfície do planeta, podendo infiltrar, escoar superficialmente, ficar retida na
superfície das plantas e no solo.
No balanço hídrico a precipitação é a principal (geralmente a única
significativa) forma de entrada de água numa bacia hidrográfica.
A parcela da chuva que atinge o solo gera escoamento nas vertentes da
bacia hidrográfica, alcançando a rede de drenagem e daí seguindo até o exutório da
bacia.
Como a precipitação constitui a “entrada” de água na bacia hidrográfica,
tomando- a como um sistema físico, a estimativa da precipitação em uma bacia dá
ideia da disponibilidade hídrica nela, servindo para avaliar a necessidade de
irrigação, a previsão de enchentes nos rios, a operação de hidroelétricas, o
atendimento às demandas para abastecimento público, etc.
Deste modo, irá ser analisado a precipitação da capital Boa vista, do estado
de Roraima, que fica localizada no Norte do País.

1.2 FORMAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

O ar úmido das camadas mais baixas é aquecido por condução, torna-se


mais leve e sofre uma ascensão adiabática. Assim, a formação das precipitações
está ligada não só a umidade, mas à ascensão vertical das massas de ar por
convecção térmica, relevo ou ação frontal. Nesse processo, o ar expande em razão
da redução da pressão e resfria 1°C/100 m até saturar.
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A maneira como o ar úmido sofre esse processo de ascensão adiabática é


que caracteriza os tipos de precipitação.
Havendo núcleos higroscópicos, o vapor d’água condensa formando
minúsculas gotas em torno desse núcleo, até que atinjam peso suficiente para
precipitar. Os processos de crescimento das gotas são:
 Colisão e coalescência: crescimento pelo choque de gotas pequenas;
 Difusão de vapor: condensação do vapor na superfície de uma gora pequena, fazendo-
a crescer.

1.3 TIPOS DE PRECIPTAÇÃO


Precipitação ciclônica: estão associadas com o movimento de massas de
ar de regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão, causadas por
gradientes de temperatura na atmosfera (aquecimento desigual da superfície
terrestre). As precipitações ciclônicas são caracterizadas por:
 Serem de longa duração;
 Serem de intensidade baixa a moderada;
 Espalharem-se por grandes áreas.
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Podem ser frontais ou não frontais.


Frontal: é o tipo mais comum, onde o ar quente ascende sobre o ar frio na
zona de contato entre as massas. Se o ar frio é substituído por ar quente, a frente é
denominada frente quente. Já se o ar quente é substituído por ar frio, a frente é
conhecida como frente fria. Não frontal: formada em razão de uma baixa
barométrica.
Precipitação orográfica: resultam da ascensão mecânica de correntes de ar
úmido horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas. Nesse caso a
chuva é provocada pelas condições do relevo e a face oposta é mais seca, chamada
de região de sombra da chuva.
Exemplos:
 Precipitações da Serra do Mar;
 Precipitações na região nordeste, na barreira natural do Planalto da
Borborema, o que explica o fato de as massas de ar que chegam ao sertão
nordestino serem secas.
Precipitação convectiva: típicas de regiões tropicais. O aquecimento
desigual da atmosfera provoca o aparecimento de ar com diferentes densidades, em
um equilíbrio instável.
Se esse equilíbrio for quebrado, provoca uma ascensão brusca e violenta do
ar menos denso, que pode atingir grandes altitudes. As precipitações convectivas
são caracterizadas por:
 Serem de curta duração;
 Serem de intensidade alta; -
 Serem localizadas, atingindo pequenas áreas.

1.4 OBJETIVOS
Apresentar os índices pluviométricos da capital Boa Vista-RR, onde visa o
estudo da precipitação das chuvas ocorridas ao longo de 10 anos, de 2000 a 2009.

1.5 MÉTODOS
Inicialmente, acessamos o site Inmet do Instituto Nacional de Meteorologia,
para que pudéssemos obter os dados de precipitação de Boa Vista-RR.
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Figura 1: Site inmet


Fonte: https://mapas.inmet.gov.br/

Precipitação ao longo de 10 anos

Média de precipitação de cada mês durante os 10 anos


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Gráfico da precipitação média de cada mês

Desta forma, podemos observar que ao tomarmos como base a linha laranja,
temos uma representação clara e objetiva, que os meses inferiores a esta linha
foram considerados meses de seca, e os superiores meses de cheia.
O período chuvoso começa em abril e termina em setembro, onde os meses
mais chuvosos são em maio, junho e julho. O período seco começa em outubro e
termina em março. O calor intenso se deve a falta de chuva e por o Estado não ter
as quatro estações definidas.

2. Conclusão
Conclui-se, que a precipitação é um dos componentes do ciclo hidrológico
que assume grande importância na Hidrologia porque representa o processo no
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qual a água retorna para a superfície do planeta, podendo infiltrar, escoar


superficialmente, ficar retida na superfície das plantas e no solo.

REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Diego Barreto de (org.). Hidrologia. São Paulo: Pearson, 2016. 138 p.

CARVALHO, Daniel Fonseca; SILVA, Leonardo Duarte Batista. PRECIPITAÇÃO. In:


Apostilha de Hidrologia. 1. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006. cap. 4, p.33-59.

PAZ, Adriano Rolim. Hidrologia Aplicada. Rio Grande do Sul: UERGS,


2004. P. 138
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