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Abacada
Abacada
O olhar
O sorriso responsivo
Movimentos antecipatórios
Atenção conjunta e compartilhada
Uso do dedo indicador, envolvendo o apontar declarativo e imperativo.
Imitação, dentre outros.
Quais são os indispensáveis durante a alfabetização e de que forma podem colaborar?
O olhar É o início da comunicação humana e uma sofisticada forma de interação social. O
olhar é indispensável na alfabetização para o reconhecimento e grafia de letras, palavras
e frases.
Será necessário que o aluno em processo de alfabetização seja convidado a olhar na
direção correta e também para a nossa face. Os sentimentos que expressamos através do
olhar serão importantes na interpretação e nas relações intersubjetivas. O movimento de
nossa boca na articulação dos fonemas, serão percebidos pelo olhar da criança.
Caso a criança ainda não faça uso do olhar adequadamente, o pai, o professor ou
terapeuta pode:
Conduzir o olhar da criança na direção adequada com uma lanterna;
Movimentos antecipatórios
Espera-se que o bebê antecipe com gestos o desejo de ir para o colo do adulto ou
buscar algo que não esteja ao seu alcance.
Este gesto é acompanhado do olhar. Na alfabetização necessitaremos deste
precursor para que a criança receba uma atividade ou material que será utilizado na
leitura e na escrita. Ao se antecipar ele também se mostrará motivado para a interação
e para a produção escolar. Caso a criança não apresente este precursor, você pode:
Segurar um objeto que ela gosta e fazer um leve movimento em sua direção
para que ela tenha interesse em buscá-lo.
Caso a criança use a mão do adulto como ferramenta, inverter a posição das
mãos, colocando a mão do adulto sobre a da criança para que ela perceba
que pode pegar e buscar objetos com autonomia.
Uso do apontar. Esta etapa envolve olhar para onde o adulto
aponta e apontar de forma autônoma.
Existe uma sutil diferença quando o adulto aponta, mas um examinador bem
treinado conseguirá perceber o detalhe. A criança típica, em via de regra,olha para o
objeto que é apontado e a criança com TEA olha para a ponta do dedo do examinador.
Quando o apontar é feito pela criança, temos dois tipos: o apontar declarativo e o apontar
imperativo. O apontar declarativo é utilizado para mostrar algo interessante. A criança
deseja compartilhar com o seu interlocutor o que considera interessante. O
apontar imperativo se difere do declarativo por representar um pedido, uma solicitação. A
criança insiste no seu propósito até ser atendida ou ter ao menos a atenção do adulto.
Caso a criança não utilize o dedo indicador, você pode:
Fazer pinturas somente com o dedo indicador.
Apontar em objetos eletrônicos com a ajuda do adulto, personagens
preferidos.
Atenção conjunta e compartilhada
Ser orientado a olhar para um lugar ou objeto apenas pelo olhar do adulto ou dividir
a atenção entre um brinquedo ou seu interlocutor são atividades sofisticadas de interação
social que representam um ensaio para uma futura conversação e consciência da
alternância de turno. Para a alfabetização precisaremos que a criança compartilhe a
atenção entre o professor, mediador, atividade lúdica ou escrita, sem perder o foco da
atenção. Até a conquista da atenção sustentada. Caso ela não tenha este precursor,
haverá prejuízos no transporte da informação do plano vertical para o horizontal e como
consequência, a dificuldade para reter a informação. Caso a criança não tenha estes
precursores, você pode: Brincar de jogar um novelo ou rolo de barbante colorido com pelo
menos dois adultos e o aluno, fazendo um grande emaranhado e despertando o interesse
da criança acompanhar enquanto o objeto é jogado para os participantes.
JUSTIFICATIVA PARA O
TRABALHO ACADÊMICO NAS
ESCOLAS ESPECIAIS.
Para pedidos e orçamento do material favor entrar em contato com o email: pedidosabacada@gmail.com (41) 99530 -5480
ALFABETIZAÇÃO VOL. 1
Apostila de alfabetização vol. I (apostila de 129 páginas com atividades a serem preenchidas pelo aluno, impressão R$ 50,00
colorida)
Painel das sílabas (Confeccionado com tecido e plástico grosso montando 18 bolsos, para colocação das figuras e R$ 45,00
sílabas).
Figuras do painel. (jogo de figuras e sílabas, trabalhadas na apostila vol. L 18 figuras e 18 sílabas em cada conjunto) R$ 18,00 cada
Bolsinho das Sílabas (21 fichas de sílabas com desenhos e bolsinho) R$ 20,00
Forme a Sílaba ( 1 tabuleiro com as letras do alfabeto, 18 figuras, alfabeto móvel) R$ 20,00
Livrinho de sílabas (sílabas com a vogal A encadernadas, 16 cartões com figuras) R$ 20,00
Caderno de caligrafia I ( Em uma página letras do alfabeto pontilhadas e página seguinte escrita sem pontilhado) R$ 10,00
Baralho de Palavras (42 cartaz com palavras e figuras, com a vogal A) R$ 18,00
Letras do alfabeto (plastificadas para escrita com caneta de quadro branco). R$ 20,00
Tabuleiro de figuras (para escrita de sílabas com caneta de quadro branco, 18 figuras) R$ 5,00
ALFABETIZAÇÃO VOL. 2
Apostila Ler, Escrever, Compreender. (apostila com textos para leitura, interpretação e R$ 43,00
produção escrita, 99 páginas)
Tabuleiro de figuras (sílabas complexas, cada tabuleiro com uma dificuldade ch, nh, ç, al, R$ 10,00
el br, cr, etc., 12 figuras no tabuleiro e 12 fichas palavras)
(cada tabuleiro)
R$ 10,00
Tabuleiro de palavras (12 palavras no tabuleiro e 12 fichas com figuras) (cada tabuleiro)
MATEMÁTICA
Cartões para Adição e Subtração quantidade até 5 (escrita com caneta de quadro branco) R$ 1,00
cada
Jogo de contagem
R$ 16,00
Sudoku R$ 15,00
MATEMÁTICA
CONCEITOS BÁSICOS
Alto/Baixo R$ 15,00
Largo/Estreito R$ 15,00
Grosso/Fino R$ 15,00
Comprido/Curto R$ 15,00
Dentro,/Fora R$ 15,00
Vazio/Cheio R$ 15,00
Pesado/Leve R$ 15,00
Muito/Pouco R$ 15,00
Em cima/Embaixo R$ 15,00
Classificação R$ 15,00
Seriação R$ 15,00
Sequencia R$ 15,00
Contagem R$ 15,00
EDUCAÇAO INFANTIL
R$ 60,00
AUTISMO (TEA)
R$ 45,00
R$ 30,00
R$ 70,00
A Repetição
A REPETIÇÃO
A criança com autismo pode apresentar transtornos adicionais. “Ou ainda uma
gravidade maior. A partir disso será possível projetar um caminho e ver se será um pouco
mais longo ou não”.
3. Avaliação psicopedagógica.
Essa fase tem outras divisões, pois apresenta cada fonema e com uma ordem
previamente definida e cientificamente comprovada, com o acompanhamento do
alfabetizador.
OS JOGOS DE ALFABETIZAÇÃO
Os jogos resgatam o caráter lúdico do movimento humano de apropriação e
construção do conhecimento, dando vida e significado as coisas.
É um instrumento eficiente que ensina, desenvolve e educa de forma
prazerosa. É o recurso mais bem aplicado para aguçar as funções cerebrais e fazer
com que o aluno sinta-se desafiado e reflita sobre o sistema escrito.
O jogo usado no processo de alfabetização “Desafios do Aprender” pretende
contemplar as atividades fonológicas.
Fazem parte da proposta uma variedade de jogos. Jogos para o trabalho com
as sílabas: bingo de sílabas, bingo de figuras, painel das sílabas, forme a sílaba, e
outros. Jogos para o trabalho com as palavras: baralhos, bingos, forme a palavra,
caça palavras, bolsinho das palavras, enfim uma variedade de jogos e atividades
para trabalhar com todas as etapas da proposta de alfabetização.
MATERIAIS DA PROPOSTA DESAFIOS DO APRENDER
CADERNO DE ATIVIDADES
É conveniente que cada aluno tenha seu caderno com as atividades
sugeridas pela proposta. Trata-se de reforçar o que se está trabalhando na apostila,
praticar a escrita e incentivar o amadurecimento pedagógico. O caderno também
poderá servir para as tarefas de casa, as quais devem ser as mesmas feitas na sala
de aula para que o aluno possa realizar com segurança e autonomia.
Com o painel das sílabas exposto na sala fica fácil montar as palavras pois
A PACA
A PACA NA MALA.
A PACA NA CAMA.
A PACA NA SALA.
A PACA NA LATA.
PACA, VÁ PARA A MATA.
Ao apresentar este texto para os alunos conto a história: Fui passear na casa do
meu tio Juca em um sitio, deixei minha mala no quarto, quando voltei sabem quem
estava na mala? Uma paca, gritei e a paca pulou para a cama, chamei meu tio e a
paca foi para a sala, meu tio espantou a paca e ela saiu para o quintal e entrou em
uma lata. Tio Juca então falou: "Paca vá para a mata", a paca sumiu na mata.
Para lidar com essas situações é preciso contar com uma equipe multidisciplinar, em que
cada profissional terá um papel específico e confluente. Assim, médicos, fonoaudiólogos,
psicólogos e psicopedagogos podem, cada um na sua área, trazer uma contribuição importante
para a superação, quando possível, da limitação apresentada pelo aluno. Já as dificuldades de
aprendizagem associadas às causas pedagógicas (não orgânicas) são demarcadas pelo uso
equivocado de procedimentos pedagógicos em grupos de alunos incapazes ou com limitações
para acompanhá-los.
Os erros de condução pedagógica são os mais encontrados nas escolas e este está
diretamente relacionado à falta de competência do professor. Resta-nos apenas, nesse caso,
sonhar com o dia em que educadores voltem a estudar para reaprender a ensinar.
Materiais da Proposta
O estudante com diagnóstico de deficiência intelectual apresenta significativas oscilações e ritmos diferenciados no
processo de construção do conhecimento. Assim não se justificam práticas no nivelamento cognitivo ou nas
limitações decorrentes da deficiência intelectual. As potencialidades que esses alunos apresentam necessitam ser
valorizadas e as estratégias de ensino precisam estar articuladas ao interesse do aluno e ao conhecimento já
adquirido, porém é preciso considerar sobre a prática e as oportunidades de interação com o objetivo de ampliar o
conhecimento. Quanto mais as estratégias forem diversificadas e adequadas às diferenças de ritmo e estilo de
aprendizagem, menores serão as barreiras no processo de aquisição do conhecimento.
O objetivo do material pedagógico manipulável é estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas por meio
de experiências ricas e criativas, buscando provocar a analise de ideias, conceitos e reflexão, para subsidiar as ações
pedagógicas.
A formação de conceitos depende do contato do estudante DI com o objeto de aprendizagem. O contato com o
material faz com que o desafio da aprendizagem seja colocado em prática, já que alguns recursos podem suprir
lacunas na aquisição de conceitos e habilidades que se tornam imprescindíveis para aprendizagem desse grupo de
estudantes.
O manuseio de diversos materiais possibilita ao estudante realizar sua aprendizagem mais eficientemente,
constituindo-se num meio para incentivar, possibilitar e efetivar o processo ensino-aprendizagem. O bom
aproveitamento dos materiais didáticos estará sempre condicionado a habilidade do estudante, sua experiência e
interesse, pois na Educação Especial os materiais didáticos precisam ser elaborados levando em consideração a
necessidade do estudante, sua habilidade cognitiva e a possibilidade da diversidade de experiência.
As apostilas e jogos no material Desafios do Aprender tem seu principal objetivo contribuir para a aprendizagem
de alunos com dificuldade, alunos esses que necessitam de um material diferenciado, tudo é muito funcional, no
primeiro momento são trabalhadas as sílabas formadas com a vogal A: BA CA DA FA GA JA LA MA NA PA QUA
RA SA TA VA XA ZA. Não trabalho o H, K, W, Y esses fonemas são trabalhados na apostila volume 2.
Na apostila de alfabetização volume 1 são trabalhadas as sílabas com todas as vogais, primeiro A, sílabas, palavras,
frases, textos, depois vogal O, U, I, E.
Confeccionar o material é uma das coisas que mais gosto na vida, procuro fazer tudo com muito carinho
e capricho, todo material é confeccionado com papel cartaz e plastificado, as figuras eu pesquiso na
internet e imprimo.
A proposta de Alfabetização Desafios do Aprender deu tão certo que decidi mostrar isso, afinal
conhecimento e afeto se você tem e não reparte com as pessoas de nada adianta.
Pesquiso e desenvolvo o material de acordo com a necessidade do meu aluno, considerando sempre sua
habilidade cognitiva, exemplo disso é o caderno de caligrafia com letra bastão, minha aluna queria muito
um caderno de caligrafia, porem não tinha habilidade motora para a escrita cursiva então criei o caderno.
Com o caça palavras a mesma situação, meu aluno queria fazer caça palavras, então elaborei um caça
palavras de acordo com a habilidade desse aluno.
Mas querem saber o que dá certo mesmo? É a mediação do professor, o professor que busca, que
acredita na capacidade do seu aluno e tenta mudar sua condição de alguém que não aprende para um ser
aprendente.
Apostila alfabetização vol. 1 (129 páginas)
OBJETIVO
É uma apostila como cartilha, elaborada com atividades simples e claras, acompanhando os passos da
proposta de alfabetização, as atividades evidenciam a alfabetização silábica atendendo as necessidades
de apoio que a proposta requer.
OBJETIVO:
O painel das sílabas é um material durável que deve ser manuseado pelos alunos,
colocando e retirando as sílabas e figuras.
FIGURAS DO PAINEL
OBJETIVOS:
1. Tirar todas as sílabas e apontar para o desenho perguntando qual sílaba deverá ser
colocada ali;
2. Ler diariamente com os alunos;
3. Distribuir as sílabas entre os alunos e pedir para que coloquem novamente;
4. Usar as sílabas do cartaz para escrever palavras;
5. Ditar as sílabas do cartaz;
6. Distribuir as sílabas entre os alunos, sortear um desenho ou um objeto da sacola animada
(sacola com objetos que iniciem com as sílabas do cartaz, ex. avião, banana, cachorro,
dado, etc) o aluno que tiver com a sílaba correspondente vira a sílaba, ganha o aluno que
virar todas as sílabas.
O painel deve ficar na sala de modo que os alunos consigam visualizar os desenhos e
as sílabas correspondentes.
18 fichas
OBJETIVOS:
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
TABULEIRO DE FIGURAS
TABULEIRO DE FIGURAS
OBJETIVO:
Observação.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
2. O professor distribui as fichas com as sílabas para os alunos e pede que leiam colocando na figura correspondente.
OBJETIVOS:
OBJETIVOS:
Discriminação de sílabas.
Associação sílaba/palavra.
Atenção e concentração.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1. O aluno que tirar o número maior no dado começa o jogo, pula- se as casas conforme o
número do dado. Se cair na sílaba o aluno deverá falar uma palavra correspondente a
sílaba, se cair na figura o aluno deverá falar outra palavra que inicia com o mesmo som
desta. Ex o carrinho parou na figura da abelha o aluno deverá falar outra palavra que
inicie com A.
2. Se parar na sílaba o aluno deverá somente ler a sílaba, se parar na figura o aluno deverá
falar a sílaba inicial da mesma.
O professor poderá desenvolver várias atividades de acordo com o nível dos alunos.
BINGO DE FIGURAS
OBJETIVOS
1. O professor sorteia uma sílaba e o aluno marca na cartela a figura referente a sílaba
sorteada.
2. O professor escreve no quadro ou pede para um aluno escrever uma sílaba, de
acordo com a sílaba escrita é marcada na cartela a figura.
3. Por hipóteses o aluno descobre a sílaba inicial da figura sorteada. Ex a sílaba
sorteada é de um objeto que fica na cozinha.
OBJETIVOS:
Discriminação de sílabas
Reconhecimento de sílabas.
Leitura de sílabas.
Atenção e concentração
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
3. Distribuir todas as cartas entre os alunos, eles compram uns dos outros, quem formar
todos os pares primeiro ganha o jogo.
4. Distribuir as cartas das figuras e colocar sobre a mesa 4 cartas de sílabas, o aluno que
tiver as figuras correspondentes pega a carta da mesa formando um par, quando todos
pegarem as cartas da mesa coloca se mais 4 cartas. Ganha o jogo quem primeiro formar
os pares com suas cartas.
OBJETIVOS:
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1. O professor sorteia uma figura ou um objeto e o aluno marca na cartela a sílaba inicial do
que for sorteado.
2. Sorteia-se a sílaba e o aluno marca na cartela.
3. Por hipóteses o aluno tem que descobrir a figura ou a silaba sorteada. Ex a sílaba
sorteada é de um animal que vive na lagoa.
4. Utilizar as cartelas como fichas de leitura.
DOMINÓ DAS SÍLABAS
OBJETIVOS:
Leitura de sílabas.
Associação figura/sílaba.
Atenção e concentração
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1 tabuleiros tamanhoaA4 para escrita das sílabas com caneta de quadro branco.
OBJETIVOS:
Escrita de sílabas.
Associação figura/sílaba.
Coordenação Motora para escrita.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
OBJETIVOS:
Formar sílabas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
3. O aluno monta a sílaba com as letras do alfabeto de acordo com a sílaba inicial da
figura.
Proposta de Alfabetização Desafios do Aprender
1. PERSPECTIVA DA PROPOSTA
A leitura e escrita são processos muito complexos e as dificuldades podem ocorrer de
maneiras diversas: inadequação de métodos específicos, desrespeito às particularidades
dos estudantes, a escolha da metodologia que deveria ser baseada nas diferentes
necessidades e dificuldades que as pessoas apresentam, o desrespeito aos reais níveis
etários e possibilidades instrumentais dos estudantes, o que acarreta em exigências
aquém ou além de suas competências.
O conhecimento do sujeito em seu processo evolutivo de aprendizagem, a
observação de aspectos individuais – cognitivos e afetivo emocionais, é primordial para
que o estudante possa pensar e compreender, e assim aprimorar a aprendizagem da
leitura e escrita.
Nenhuma dificuldade se vence com método intempestivo. O melhor caminho, no caso
da leitura, é o entendimento que ler é ato de soletrar, de decodificar fonemas
representados por letras, reconhecer as palavras, atribuir-lhes significados.
O primeiro passo para ensinar o estudante atuar eficientemente com as dificuldades
do acesso ao código escrito, é possibilitar que aprenda mais sobre os sons da língua,
como os sons se organizam no âmbito da leitura ou da escrita.
A proposta de alfabetização Desafios do Aprender procura tornar as atividades
interessantes e prazerosas para que a aprendizagem aconteça de maneira ativa, o
estudante vivencia as tentativas, a troca, tolerância de erros, para que desenvolva os
esquemas de conhecimento: observar e identificar, comparar e classificar, conceituar,
relacionar e inferir.
Ensinar é estimular a produção de sinapses, tornar possíveis estímulos intelectuais
que acionem o cérebro e favoreçam a aprendizagem.
2. PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO
Mas quer saber o que dá certo mesmo? É a mediação do professor, o professor que
busca, que acredita na capacidade do seu aluno e tenta mudar sua condição de alguém que não
aprende para um ser aprendente.
BINGO DE FIGURAS
BINGO DE FIGURAS
OBJETIVO
Reconhecer figuras e associar a sílaba inicial.
Atenção e concentração.
Aquisição de vocabulário.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1. O professor sorteia uma sílaba e o aluno marca na cartela a figura referente a sílaba.
2. O professor escreve no quadro ou pede para um aluno escrever uma sílaba, de acordo com a
sílaba escrita é marcada na cartela a figura.
3. Por hipóteses o aluno tem que descobrir a sílaba inicial da figura sorteada. Ex a sílaba sorteada
é de um objeto que fica na cozinha.
PAINEL DAS SÍLABAS
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1. Tirar todas as sílabas e apontar para o desenho perguntando qual sílaba deverá ser colocada ali;
2. Ler diariamente com os alunos;
3. Distribuir as sílabas entre os alunos e pedir para que coloquem novamente;
4. Usar as sílabas do cartaz para escrever palavras;
5. Ditar as sílabas do cartaz;
6. Distribuir as sílabas entre os alunos, sortear um desenho ou um objeto da sacola animada (sacola
com objetos que iniciem com as sílabas do cartaz, ex. avião, banana, cachorro, dado, etc) o aluno
que tiver com a sílaba correspondente vira a sílaba, ganha o aluno que virar todas as sílabas.
O estudante precisa ler e escrever (se apresentar condições motoras) as sílabas
com a vogal A.
Quando domina esse conhecimento o próximo passo é a leitura e escrita de
palavras com A. Com o painel das sílabas exposto na sala fica fácil montar as palavras
pois o BA da banana vai se juntar ao LA do lápis e forma então BALA.
O passo seguinte: frases com palavras somente com a vogal A:
A BALA NA LATA.
A PATA NADA.
A MALA NA SALA.
Muita leitura, jogos, alfabeto móvel, jogos, escrita, jogos,..... O estudante DI precisa
de muita repetição, mas uma repetição estimulante praseroza, os jogos cumprem com
esse objetivo.
Elvira Souza Lima nos diz que independente do método que se utilize precisamos
trabalhar com as dimensões da linguagem: Léxica, Semântica, Prosódia, Sintaxe,
Fonológica e Ortográfica, função dos jogos e atividades dentro da proposta.
A GATA NA MALA.
A PACA
A PACA NA MALA.
A PACA NA CAMA.
A PACA NA SALA.
A PACA NA LATA.
PACA, VÁ PARA A MATA.
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Se torna difícil cumprir com objetivos mesmo que organizando os meios e as formas de
ensino, então como se faz para levantar objetivos educacionais para estudantes com deficiência?
O Professor não pode deixar de lado os componentes curriculares e as metas a serem atingidas,
mas ao mesmo tempo se depara com estudantes que apresentam dificuldade ou deficiência em
áreas do desenvolvimento. Tem em mãos uma proposta de adaptação curricular mas pergunta-
se: De que forma ensinar determinado conteúdo? Como vou fazer isso? Que tipo de material
usar?
Considerando que a criança com dificuldade de aprendizagem aprenda de uma maneira
peculiar, torna-se lógica a ideia que seus materiais e os procedimentos de ensino sejam também
diferenciados. Os componentes curriculares e seus conteúdos precisam ser mantidos; as
mudanças estarão na forma de apresentação da atividade, na visualização dos conceitos que
serão ensinados e na proposta do ensino voltado para a diversidade.
Definir um planejamento pedagógico baseado em critérios que estabeleçam: o que
ensinar, como ensinar e quando ensinar, quais as formas de ensino mais eficiente para
determinado estudante.
No registro do desempenho pedagógico do estudante deve constar que as avaliações são
elaboradas com adaptações e que o estudante não acompanha o desempenho acadêmico da
turma, isso acontece porque é aluna de inclusão e a escola tem um projeto pedagógico para
esse fim.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRS
TUVW XYZ
A C D F I J K
N P Q S V W Y
Em português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados
com a Comunicação. É um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente
psicopedagógica criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os
comportamentos das crianças autistas em diversas situações frente a diferentes estímulos.
Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta
passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
Mas o trabalho não se limita apenas aos aspectos cognitivos, ensinando-lhes também noções básicas
de (AVD –atividades de vida diária e AVP- Atividades de vida prática) possibilitando-lhes maior
independência possível.
Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor
compreensão e comunicação. A classe é, geralmente , composta no máximo por seis alunos; há um
professor e um assistente.
As técnicas comportamentais e a educação especial têm mostrado a forma mais eficiente para o
atendimento dos indivíduos portadores do espectro autístico.
Teve início nos anos 60 quando 3 médicos estavam trabalhando com crianças autistas e viram a
necessidade de construir meios para o controle do ambiente de aprendizado e que encorajasse a
independência das crianças. O que faz a diferença na abordagem TEACCH ser única é o foco no design
do ambiente físico, social e na comunicação. O ambiente é estruturado para acomodar as dificuldades que
a criança autista tem ao mesmo tempo que treina a sua performance para a aquisição de hábitos
aceitáveis e apropriados.
Baseado no fato de crianças autistas serem frequentemente aprendizes visuais, o TEACCH trás uma
clareza visual ao processo de aprendizado buscando a receptividade, a compreensão, a organização e a
independência. A criança trabalha num ambiente altamente estruturado que deve incluir organização física
dos móveis, áreas de atividades claramente identificadas, murais de rotina e trabalhos baseados em
figuras e instruções claras de encaminhamento. A criança é guiada por uma sequência de atividades muito
clara e isso ajuda que ela fique mais organizada.
Objetivos do TEACCH:
Características do TEACCH
Contribuições do TEACCH:
1. Favorecer a Generalização
2. Favorecer o Controle do comportamento
3. Estimular e desenvolver Atenção
4. Administrar a Sequencialização
O TEACCH não visa eliminar o padrão autistico, mas aproveitar o que o autismo provoca na pessoa.
Ao mesmo tempo em que o TEACCH estrutura atividades em sistemas de trabalho que organizam o
pensamento e evidenciam o conceito que está sendo ensinado, o oferecimento das tarefas em vários
contextos (ambientes, pessoas, situações, material) favorece a generalização do conteúdo, gerando a
aprendizagem.
O autismo é referido como uma desordem de espectro devido à grande variedade de sintomas
presentes em pessoas com o diagnóstico. Pesquisadores, utilizando tecnologias que possibilitam o estudo
da estrutura cerebral, também afirmam que os cérebros de pessoas com o diagnóstico de autismo variam
vastamente de um para o outro. Por consequência, alguns cientistas têm sugerido que devemos estudar
não apenas a estrutura do cérebro, mas também o mecanismo em que neurônios (células cerebrais)
individuais se conectam e comunicam para que encontremos o problema de conexão neural que afete
todas as pessoas com autismo. Pesquisadores têm encontrado evidências de que a maneira com que
alguns neurônios são conectados no cérebro de pessoas com autismo pode levar a uma correlação baixa
entre sinal e ruído.
Isto significa que muitos dos sinais que as células cerebrais estão enviando umas para as outras talvez
venham acompanhados de “barulho” ou “ruído”, como a estática em um sinal de rádio. Esta é uma das
explicações do porquê crianças com autismo tornariam-se hiper-estimuladas por informações sensoriais e
teriam então dificuldade para escolher entre duas fontes diferentes de informação. Por exemplo, é
geralmente mais difícil para uma criança com autismo conseguir ouvir o que o professor fala quando
outras crianças estão fazendo barulho. Estudos analisando a eletricidade no cérebro de pessoas com
autismo mostram que mesmo quando elas estão tentando ignorar certos aspectos de seu ambiente (como
o barulho em uma sala de aula), seus cérebros respondem a estas informações do mesmo jeito que
respondem à informação que a criança está tentando prestar atenção (como a voz do professor). O
problema para muitas crianças com autismo parece ser o de “filtragem”, isto é, elas são menos capazes do
que as crianças típicas de filtrar e descartar a informação sensorial que é irrelevante para o que elas estão
tentando prestar atenção. Consequentemente, os cérebros daqueles com autismo dão igual valor para
todos os estímulos recebidos, causando um bombardeio de informação sensorial com o qual a criança tem
de lidar. Os cérebros de crianças típicas aprendem a filtrar e descartar os estímulos irrelevantes durante
os primeiros anos de vida, o que possibilita que, ao começarem a frequentar a escola, consigam focar sua
atenção na atividade pedida pelo professor. É muito difícil para um grande número de crianças com
autismo conseguir aprender em um ambiente onde existem muitas informações sensoriais concomitantes
(incluindo-se barulhos, toques, cheiros, estímulos visuais, etc.), como acontece em uma sala de aula.
Crianças com autismo estão absorvendo uma quantidade enorme de informação a todo momento; isto
significa que em algum ponto elas terão que escolher entre reter ou descartar essas informações. Estudos
demonstram que, em comparação com pessoas neurotípicas, as pessoas com autismo tendem a retardar
este processo de “escolha”. Uma analogia para este processo seria como andar pelos corredores de um
supermercado e colocar em seu carrinho uma unidade de cada item a venda para apenas depois, na
chegada ao caixa, descartar o que você não quer comprar. Isto causa uma demora no processamento de
estímulos. Estudos com tecnologias que permitem ver quais partes do cérebro estão sendo utilizadas
durante uma tarefa confirmam que este é o fenômeno acontecendo dentro do cérebro de pessoas com
autismo. Há mais atividade nas regiões do cérebro designadas para o processamento de baixa ordem
(como o andar pelos corredores do supermercado) do que em regiões cerebrais especializadas para o
processamento de alta ordem (passar pelo caixa e levar para casa os itens que constavam na sua lista de
compras).
Talvez isto explique por que as crianças com autismo frequentemente apresentam dificuldades em
áreas de processamento de alta ordem (ex: atenção, organização, linguagem, etc.). Elas passariam tanto
tempo tentando lidar com a recepção de informação sensorial (baixa ordem) que acabariam não tendo
tempo para praticar o processamento de alta ordem que outras crianças da mesma idade praticam. Desta
forma, o cérebro da criança com autismo começaria a se desenvolver de forma diferenciada em relação ao
cérebro de seu irmão com desenvolvimento típico. Há sinais de que este estilo de processamento da
informação já se encontre presente na época do nascimento da criança, mesmo que os comportamentos
autísticos não sejam identificados até os cerca de 18 a 24 meses de idade.
Especialistas dão a este estilo de processamento (que limita-se em parte ao processamento de baixa
ordem) o nome de “ fraca coerência central”. A coerência central refere-se à habilidade de processar
contextualmente a informação recebida, associando informações para se chegar a um significado do todo,
geralmente às custas da memória de detalhes. Assim sendo, na fraca coerência central haveria a
tendência entre aqueles com autismo de prender-se ao processamento de detalhes ao invés da visão do
todo em uma situação. Por exemplo, após olhar para figuras idênticas e receberem a requisição para se
lembrarem do que estava na figura, uma pessoa típica provavelmente descreveria a cena como sendo “um
pôr-do-sol na floresta”, enquanto que uma pessoa com autismo poderia descrevê-la como “folhas
brilhantes, luz laranja e um galho com uma balança pendurada”. Este estilo de processamento é a razão
pela qual algumas pessoas com autismo, em comparação com pessoas típicas, apresentam performances
superiores em certas tarefas. Uma destas tarefas é o teste da figura inserida. Como um exemplo desta
tarefa, a figura de um carro seria apresentada para as pessoas. Todas conseguiriam identificar facilmente
o carro. Porém, quando fosse pedido que apontassem os três triângulos na figura, as pessoas sem
autismo seriam muito mais lentas do que aquelas com autismo. Isto se deve ao fato de pessoas típicas
focarem rapidamente no todo da figura, não prestando tanta atenção aos detalhes. As pessoas com
autismo identificariam rapidamente os triângulos por estarem acostumadas a ver o mundo através dos
detalhes.
Pesquisas envolvendo pessoas com autismo, desde estudos sobre como as células cerebrais
conectam-se até estudos sobre como as pessoas atuam em testes psicológicos, nos oferecem a imagem
de um mundo fragmentado, sobrecarregado e tomado por “barulho” para aqueles com autismo. Esta
noção é confirmada por relatos autobiográficos de pessoas com autismo. A compreensão do mundo
fragmentado e sobrecarregado de uma criança com autismo nos leva a ver a importância que tem o
ambiente ao seu redor na elaboração dos programas educacionais e nos tratamentos que a ela são
oferecidos. Também explica a razão das crianças com autismo procurarem ordem e previsibilidade em
seus ambientes físicos.
Ambientes físicos com grandes quantidades de estimulação sensorial (ex: painéis com cores fortes,
barulho de fundo, etc.) aumentam o “barulho” num sistema sensorial já sobrecarregado, tornando
extremamente difícil qualquer nova aprendizagem – como tentar aprender japonês dentro de um
barulhento shopping center. Devido à presença de outras crianças e do tamanho do espaço físico
necessário para abrigá-las, a sala de aula convencional é altamente limitada em termos de poder atender
às necessidades das crianças com autismo. Até a iluminação por meio de lâmpadas fluorescentes, tão
comum em salas de aula, tem sido apontada em estudos científicos como sendo um fator que afeta o
comportamento de crianças com autismo. Infelizmente, estas considerações relativas ao ambiente da
criança são geralmente desprezadas e têm sua importância desvalorizada quando programas
educacionais são oferecidos para crianças com autismo, ou ficam além dos limites físicos e materiais das
escolas convencionais.
Abordagem interacionista, Responsiva e Motivacional. A
Aprendizagem Social através da Interação Prazerosa
Quanto mais motivada a criança estiver para interagir conosco espontaneamente, maior será o seu
envolvimento, participação e aprendizado. Queremos então inspirar a criança a se sentir motivada para
interagir, superar suas dificuldades e aprender. A avaliação das habilidades atuais da criança identifica os
próximos passos a serem trabalhados e estimulados (as metas educacionais), e as informações relativas
aos atuais interesses, estilo de aprendizagem e preferências sensoriais da criança auxiliam a elaboração
personalizada de atividades interativas motivacionais, interessantes e divertidas, que proporcionem a
oportunidade da criança desenvolver suas habilidades brincando.
O mesmo aplica-se para o trabalho com um adulto. As atividades são adaptadas para serem
motivadoras e apropriadas ao estágio de desenvolvimento específico do indivíduo, qualquer que seja sua
idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para interagir com um adulto, este adulto
facilitador poderá então criar interações que a ajudarão a aprender as habilidades do desenvolvimento que
são aprendidas através de interações dinâmicas com outras pessoas (por exemplo, o contato visual “olho
no olho”, as habilidades de linguagem e de conversação, o brincar, a imaginação, a criatividade, as
sutilezas do relacionamento humano), e habilidades emocionais, sensório-motoras, de vida diária e de
cognição.
Propomos a implementação de um programa de desenvolvimento contando com a participação
fundamental dos pais, o acompanhamento de uma equipe profissional multidisciplinar, a parceria da escola
e a possível colaboração de voluntários. Para muitas famílias, recomendamos um programa de
desenvolvimento que inclua sessões responsivas e lúdicas na residência da criança ou adulto com
autismo. As sessões geralmente individuais (um-para-um) são realizadas em um quarto especialmente
preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos e materiais motivadores que
sirvam como instrumento de facilitação para a interação e subseqüente aprendizagem.
Se sua criança demonstrar para você com gestos, sons, palavras ou olhares que deseja algo (e que
seja possível para você dar), seja prestativo e responda imediatamente oferecendo a ela o que ela deseja.
Mostre claramente que as iniciativas sociais da criança são eficazes para conseguir sua ajuda. Quanto
mais a criança interagir com você, mais ela aprenderá com você. Com o tempo, em interações prazerosas
e de confiança, você poderá ajudar sua criança a comunicar-se de formas cada vez mais complexas e
eficazes.
A atenção compartilhada ou conjunta (prestar atenção ao mesmo que a outra pessoa) é a base para o
aprendizado social da criança. Queremos que a criança tenha experiências prazerosas ao interagir
conosco para motivá-la a querer interagir mais vezes. Nada melhor então do que brincar! Observe o que a
sua criança está gostando de fazer e brinque com ela, divirta-se, e ofereça ideias para expandir a
brincadeira. Conhecendo os interesses da criança, você também pode criar e sugerir atividades interativas
que sejam interessantes para ela e que possibilitem mais interações e oportunidades para que as metas
educacionais (aquilo que você gostaria de ajudá-la a aprender naquele momento) sejam trabalhadas. As
metas educacionais podem ser trabalhadas de forma divertida no decorrer da interação prazerosa.
Brincadeira Imitativa.
No momento em que a criança não apresenta disponibilidade para interagir, ao invés de forçá-la a
brincar conosco, podemos utilizar uma estratégia responsiva que crianças de desenvolvimento típico
utilizam nos primeiros anos de vida: brincar em paralelo com as outras crianças. Quando brincamos em
paralelo, observamos as ações da outra pessoa e espelhamos ou imitamos essas ações demonstrando
nosso interesse no que a pessoa faz. É uma forma não invasiva de aproximação. Aos poucos, a criança
que está sendo espelhada pode passar a espontaneamente prestar atenção em nós interessada em nossa
ação, o que leva ao desenvolvimento da habilidade de atenção compartilhada! Ao sermos observados pela
criança, podemos tentar expandir nossas ações oferecendo variações da ação imitada, ações motivadoras
que estimulem a criança a permanecer interativa, e quem sabe conseguir até que a criança passe a nos
imitar e a responder positivamente a desafios divertidos.
Pesquisas empíricas como as citadas abaixo demonstraram que a imitação das atividades da criança
pode estimular o desenvolvimento de habilidades sociais, como o aumento do contato visual, maior
atenção compartilhada e interesse no adulto, maior habilidade para imitar o adulto, maior disponibilidade
para aproximar-se fisicamente e brincar junto.
Figuras e fotografias
Para ensinar crianças a se comunicarem, temos que ajudá-las a entender que palavras, figuras e símbolos
têm significado. O processo inicial é ensinar a associação entre figuras e objetos, que pode ser feito com
jogos nos quais se nomeiam objetos. Depois, pode expandir-se para atividades, inicialmente usando-se
ações reais (por exemplo, beber no copo) e, então, o abstrato (por exemplo, fingir que bebe no copo).
Assim, pode-se usar a figura de um copo para expressar a necessidade de beber. Depois que se aprende
essa etapa, pode-se acrescentar mais figuras.
Há dois modos de se usar figuras mais sistematicamente: o sistema de comunicação por troca de figuras
para melhorar a comunicação e o horário visual, o qual emprega uma série de figuras para explicar uma
seqüência de eventos futuros. Constata-se que ambos são de grande utilidade para muitas crianças.
Algumas talvez não atinjam esse estágio, mas ainda assim recebem ajuda com o uso de cartões isolados
para indicar que o farão a seguir.
Objetos
No início, algumas crianças acham dificílimo entender a ligação entre figuras e atividade. Nesse caso, é
melhor começar usando-se um objeto real, talvez mostrando sapatos para indicar que a criança logo sairá.
Ela pode comunicar a necessidade de beber alguma coisa colocando o copo sobre a mesa.
Os pais talvez queiram ajudar o filho a encontrar o caminho mais adequado para buscar ajuda. Por
exemplo, podem usar uma técnica denominada “modelagem”.
Crianças reagem melhor se nos aproximamos delas e as olhamos no olho. É assim com todas as crianças,
mas é muito importante para aquelas com autismo. Como ela praticamente não lançam mão do contato
visual, é tentador achar que não é importante. Contudo, talvez nunca o aprendam se não vivenciarem
regularmente.
Crianças com autismo costumam ter problemas de processamento da linguagem. Demoram mais para
entender o que os outros dizem. Portanto, é importante dar-lhes mais tempo do que o normal para
ouvirem, entenderem e descobrirem como responder. Deve-se falar mais devagar e esperar mais tempo
pela resposta. Alguns pais ficam perplexos ao perceberem a diferença que essa atitude causa.
Computadores
Às vezes crianças com autismo reagem bem às informações em uma tela de computador. Há muitos
jogos e programas didáticos no mercado. Chegou-se a se pensar que o uso de computadores levaria as
crianças a desenvolverem automaticamente obsessões com essas máquinas e, assim, reduziria seu
contato social. Na verdade, o uso de computadores costuma ajudar a incentivar a comunicação porque
motiva muitas crianças, que se dispõem a pedir ajuda e compartilhar seu entusiasmo. Contudo, é
importante proporcionar várias atividades alternativas e ter cautela quanto ao tempo que a criança passa
exclusivamente brincando com o computador, pois o desenvolvimento de obsessões é uma realidade.
Use os interesses e as aptidões de seu filho para ajudar seu desenvolvimento. Se ele é interessado em
marcas de carro, por exemplo, tente criar jogos com elas para que seu filho denomine-as ou as relacione
com palavras ou símbolos.
Relato:
Conclui-se, então, que nosso olhar para o potencial cognitivo e não para a
deficiência, investindo numa forma de ensinar, nos resultou em alunos alfabetizados, mais
seguros e confiantes, o que proporcionou e facilitou o desenvolvimento de outras
habilidades.
17
Adaptação Curricular
Adaptação Curricular é o conjunto de modificações necessárias seja nos objetivos, conteúdos,
metodologia, atividades, avaliações para atender as dificuldades no princípio da individualização, são
estratégias educativas adotadas para facilitar o processo de aprendizagem de alunos com necessidades
educativas específicas. Tais estratégias pretendem, a partir de modificações curriculares adequar as
condições de aprendizagem de cada um.
Uma adaptação curricular portanto é uma sequência de ações sobre o currículo escolar que
beneficiem a aprendizagem de alunos que não poderiam ser atendidas através dos meios e dos recursos
metodológicos usados habitualmente pelo professor para responder as diferenças individuais de seus alunos
e que requerem ajustes, recursos ou estratégias pedagógicas distintas das requeridas pela maioria dos
estudantes. Dizem respeito à alunos que apresentam maiores dificuldades que os demais estudantes.
A adaptação curricular fundamenta-se em: o que o aluno deve aprender, como e quando aprender,
que formas de organização do ensino são mais eficientes no processo de aprendizagem, o que e como
avaliar o aluno.
Nas adaptações dos objetivos e conteúdos devem ser priorizados os que sejam essenciais para a
aprendizagem posterior, reformulação de sequência de conteúdos ou ainda a eliminação de conteúdos
secundários, sempre acompanhando as adaptações propostas para os objetivos educacionais.
Adaptar o método de ensino ás necessidades do aluno é um procedimento fundamental na atuação do
professor, procurar estratégias que melhor respondam ás necessidades de aprendizagem e introduzir
atividades alternativas para que o aluno realize enquanto os colegas realizam outras atividades são
procedimentos que facilitariam a aprendizagem desses alunos.
Muitas vezes se faz necessário ensinar ao aluno o conteúdo de uma forma diferente, com uma
linguagem menos elaborada e utilizar-se de material manipulável, demonstrando na prática o que se quer
ensinar. Os alunos com deficiência intelectual não conseguem aprender determinado conteúdo se este não
for apresentado passo a passo e muitas vezes o professor terá que diminuir a complexidade das tarefas
considerando sempre a competência acadêmica do aluno.
Alunos com deficiência intelectual tem um ritmo próprio de aprendizagem, necessitam de um tempo
maior para alcançar os objetivos de aprendizagem propostos no currículo, por isso faz-se necessário a
adaptação da temporalidade. Essas adaptações tanto pode aumentar como diminuir o tempo previsto para o
trabalho com determinados conteúdos.
A adaptação do processo de avaliação é essencial para que se possa atender a necessidade do aluno
com deficiência intelectual, alterar se necessário as formas, instrumentos, técnicas, critérios, linguagem, ou
tempo e oferecer outras oportunidades de promoção. A avaliação requer articulação entre professor e equipe
pedagógica para as adequações curriculares que respondam a necessidade do aluno.
APRESENTAÇÃO
Prof. Dr. Geraldo Peçanha de Almeida – UFPR
Conheci o trabalho da professora Claudia por meio de uma amiga que estava inserida na
educação especial da rede municipal de ensino na cidade de Curitiba. O que me chamou
atenção no trabalho foi que, de maneira absolutamente simples, sem rebuscamentos algum, ela
conseguia, e ainda consegue levar palavras ao universo de alunos que costumeiramente
costumam ficar fora dele.
O trabalho da Cláudia é muito simples, tão simples que à primeira vista podemos nos perguntar –
Mas se é tão simples, por que dá certo? Se é tão simples e não apresenta nenhuma novidade por
que eu deveria ter este livro ou por que eu devia acreditar no trabalho dela?
A professora Cláudia soube como ninguém associar tudo o que de melhor existe – seja de teorias
fônicas ou psicodinâmicas e montar uma estratégia muito pessoal de trabalho. Ela não inventou
nenhum método ou tampouco criou uma nova teoria, apesar de suas leituras e seus
conhecimentos serem suficientes para tanto. O que ela fez foi justapor uma coisinha aqui, trazer
outra coisinha de lá, aproximar, remendar, selar, colar, inserir, organizar e reapresentar isto tudo
não em uma colcha de retalhos, mas em um tecido que não se pode ver diferenças de suas
tramas. A textura tão bem composta e tão firmemente elaborada por ela só pode dar certo como
tem dado até agora.
A professora Claudia faz de sua pratica diária seu maior testemunho intelectual e seu maior
defensor público. Ela nos apresenta um trabalho pedagógico rigoroso, cheio de atividade para
vogais, para sílabas, para palavras, frases e textos. Parece que ela fez estágio em um
formigueiro e não em uma escola. O trabalho dela é rigorosamente passo a passo. Ela
acompanha a criança ou o adulto passo a passo, mostrando-lhe, por meio de atividades
pedagógicas como ela pode chegar até aquele lugar chamado alfabetização.
Alunos com comprometimento intelectual desafiam quaisquer educadores, sobretudo quando
esses não possuem uma linha-mestra clara e determinante para atuar. Assim, o que a professora
Claudia faz aqui com este material que agora chega às nossas mãos é mostrar como ela faz para
ter essa linha mestra de trabalho.
De atividade em atividade, de ação em ação poderíamos ate dizer que ela apresenta receitinhas
prontas e acabadas, mas basta ter uma leitura mais atenta entre cada uma das atividades para
perceber que o que ela faz vai alem disso.
O que ela faz tem a neuropsicologia por detrás. O que Ela faz tem teorias de linguagem como
embasamento, o que Ela faz tem a prática cotidiana entrelaçando e costurando as ações
pedagógicas.
Resta-nos, torcer para que este não seja o único material que ela nos apresenta. Resta-nos torcer
para que ela nos traga sempre balizas, apontamentos e, sobretudo, o amor ao trabalho. Amor que
podemos ver na construção de jogos, de brincadeiras, de material lúdico e de prática inovadora
em relação ao trabalho com estes alunos que se não são especiais por conta da legislação, são
especiais no que diz respeito ao amor que possuem em seus corações.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
OBJETIVOS EDUCACIONAIS
Se torna difícil cumprir com objetivos mesmo que organizando os meios e as formas de
ensino, então como se faz para levantar objetivos educacionais para estudantes com deficiência?
O Professor não pode deixar de lado os componentes curriculares e as metas a serem atingidas,
mas ao mesmo tempo se depara com estudantes que apresentam dificuldade ou deficiência em
áreas do desenvolvimento. Tem em mãos uma proposta de adaptação curricular mas pergunta-
se: De que forma ensinar determinado conteúdo? Como vou fazer isso? Que tipo de material
usar?
Considerando que a criança com dificuldade de aprendizagem aprenda de uma maneira
peculiar, torna-se lógica a ideia que seus materiais e os procedimentos de ensino sejam também
diferenciados. Os componentes curriculares e seus conteúdos precisam ser mantidos; as
mudanças estarão na forma de apresentação da atividade, na visualização dos conceitos que
serão ensinados e na proposta do ensino voltado para a diversidade.
Definir um planejamento pedagógico baseado em critérios que estabeleçam: o que
ensinar, como ensinar e quando ensinar, quais as formas de ensino mais eficiente para
determinado estudante.
No registro do desempenho pedagógico do estudante deve constar que as avaliações são
elaboradas com adaptações e que o estudante não acompanha o desempenho acadêmico da
turma, isso acontece porque é aluna de inclusão e a escola tem um projeto pedagógico para
esse fim.
A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z
A C D F I J K
N P Q S V W Y
Quando penso em “ensinar” acredito que devo ensinar aquilo que o aluno precisa aprender,
para os alunos com deficiência intelectual não é diferente eles precisam aprender a abrir uma
torneira, lavar as mãos, vestir-se e por que não aprender a ler e escrever? Cada um de nós sabe
se está aprendendo ou não, então sempre procurei conduzir minha prática de maneira, que a
ação pedagógica jamais poderia acentuar a incapacidade de quem não aprende e sim encontrar
uma forma adequada de aprendizagem à singularidade de cada um.
Considero que ensinar é a mais humana das artes, nosso “ensinar” precisa estar carregado de
carinho. Alunos que vem de fracassos contínuos na aprendizagem tem sua auto estima
rebaixada, sentem-se incapazes, assim se faz necessário trabalhar com entusiasmo e ter a
clareza que é preciso que sintam-se capazes de aprender. A aprendizagem precisa ser
prazerosa, o aluno precisa vivenciar o sucesso.
A partir dai comecei a desenvolver uma pesquisa e estudos sobre métodos de alfabetização.
Descobri e estudei o método Sodré e Método Fônico, fazendo adaptações que julgava
necessárias, utilizo esses dois métodos na proposta de alfabetização.
Segundo Marion Welchmann “Se uma pessoa não pode aprender da maneira que é ensinada,
é melhor ensina-la da maneira que pode aprender”. Ora, se uma pessoa não aprende do jeito que
ensino, preciso ensinar do jeito que aprenda.
Em relação aos alunos que utilizam a metodologia mesmo com suas limitações são capazes de
ampliar sua aprendizagem e desenvolver seu cognitivo, é preciso que pessoas envolvidas no seu
processo de aprendizagem não desistam em encontrar maneiras de ensinar. É um desafio
também para o professor promover aprendizagem.
Não saber ler ou escrever causa um menosprezo e o aluno traz esse sentimento consigo, não
há o que se possa fazer para modificar esse sentimento, este sentimento só será alterado se o
aluno efetivamente realizar o ato de escrever e ler. Quando alunos começam a escrever sentem-
se mais confiantes em si mesmos, sua capacidade de aprendizagem vai muito alem do esperado,
sua auto estima permite que acredite em si próprio como um ser que aprende.
Uma aluna pediu para que sua avó participasse de um atendimento, a menina então leu um
pequeno texto escrito em caixa alta e virou-se para a avó dizendo: “Viu vó como eu não sou burra
e aprendi a ler”.
Cora Coralina escreveu:“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, se
você desenvolve um trabalho com bons resultados porque então não partilhar com outras
pessoas para que também se utilizem da sua experiência para alfabetizar pessoas que precisam
tanto aprender a ler e escrever. Muitos alunos aprenderão ler palavras, não importa que sejam só
palavras, um aluno que lê palavras terá condições de ler uma placa, o nome de um ônibus,
quando for trabalhar em um supermercado por exemplo e alguém pedir um produto ele com
certeza usará a leitura para distinguir o nome do produto. Tenho alunos que só faziam bolinhas e
diziam que eram letras, hoje escrevem e lêem as sílabas. Vão se alfabetizar? Não sei, sei o
avanço cognitivo que esses alunos alcançaram.
A leitura e escrita são processos muito complexos e as dificuldades podem ocorrer de
maneiras diversas: inadequação de métodos específicos, às particularidades dos estudantes, a
escolha da metodologia baseadas nas diferentes necessidades e dificuldades que as pessoas
apresentam, o desrespeito aos reais níveis etários e possibilidades instrumentais dos estudantes,
o que acarreta em exigências aquém ou alem da competência dos alunos. O professor é o
mediador, o condutor da aprendizagem.
O conhecimento do sujeito em seu processo evolutivo de aprendizagem, a observação de
aspectos individuais – cognitivos ou afetivo emocionais, é primordial para que o estudante possa
pensar e compreender e assim aprimorar a aprendizagem da leitura e escrita.
Nenhuma dificuldade se vence com método intempestivo. O melhor caminho, no caso da
leitura, é o entendimento que ler é ato de soletrar, de decodificar fonemas representados por
letras, reconhecer as palavras, atribuir-lhes significados.
O primeiro passo para ensinar o estudante atuar eficientemente com as dificuldades do acesso ao
código escrito, é possibilitar que aprenda mais sobre os sons da língua, como os sons se
organizam no âmbito da leitura ou da escrita.
A proposta de alfabetização Desafios do Aprender procura tornar as atividades interessantes e
prazerosas para que a aprendizagem aconteça de maneira ativa, o aluno vivencia as tentativas, a
troca, tolerância de erros para que desenvolva os esquemas de conhecimento, observar e
identificar, comparar e classificar, conceituar, relacionar e inferir.
A aprendizagem ocorre de forma sistemática, ordenada e progressiva, iniciando com o
desenvolvimento da consciência fonológica até chegar a leitura e escrita de palavras, e pequenos
textos. A prática leva o aluno a elaborar tentativas de leitura e escrita com auxilio de um
material variado. Para aprendizagem das sílabas, palavras, textos, foram criados vários jogos que
precisam ser utilizados para que a proposta se torne válida e aconteça a aprendizagem.
Trabalhar com essa proposta é proporcionar ao aluno um ambiente desafiador, estimulante e ao
mesmo tempo amigável, confiante e muito otimista.
Ensinar é estimular a produção de sinapses, tornar possíveis estímulos intelectuais que
acionem o cérebro e favoreçam a aprendizagem. Para aprender precisamos de estímulo em
todas as áreas: memória, atenção, concentração, abstração, percepção, linguagem, criatividade,
planejamento, raciocínio lógico, para que aconteça a plasticidade neural. O professor é
fundamental nesse processo, já que é o responsável por criar situações que possibilitem a
aprendizagem dos alunos inseridos naquele contexto, o professor que subestima a capacidade de
aprendizagem do aluno não permite que ele avance no processo de desenvolvimento.
Devemos levar em conta que algumas pessoas com DI não terão condições de tornarem-se
leitores com habilidades para interagir com fontes de informações elaboradas ou resolver
problemas complexos, mas poderão sim, ser capazes de desenvolver habilidades para superar
suas necessidades de leitura e escrita do seu dia a dia facilitando sua independência e interação
na sociedade.
Um aluno com DI escreveu um bilhete para a mãe:” a xave ta na vizina”, a mãe entendeu o
recado e ficou muito feliz. Uma aluna me perguntou: “ xícara é com X ou CH?” Depende muito de
cada aluno até onde ele vai chegar, é só fazendo um trabalho efetivo, pontual e sistemático pra
constatar, muitos alunos avançam e chegam a leitura e interpretação de textos, outros só
palavras, alguns não conseguem, mas eu só posso dizer que não conseguiu, não deu certo se já
tentei inúmeras vezes e de várias maneiras, enquanto isso não acontecer tenho que continuar
estimulando.
A mediação do professor é que vai trazer bons resultados, a qualidade dessa mediação, a
apostila auxilia, o material, sistematiza, facilita a atuação do professor mas o que trará bons
resultados é a forma, a maneira como o professor ensina, a credibilidade que ele deposita no seu
aluno. A verdade é que sua crença na capacidade de aprendizagem dessas pessoas é que vai
verdadeiramente valer como elemento de sucesso e te garanto: a sua satisfação vai valer a pena
esse desafio.
Quando uma pessoa aprende a ler e escrever e você tem uma participação positiva nesse
processo, então é como se descesse do céu um anjo e lhe soprasse palavras de agradecimento e
essas palavras ficam gravadas no coração. Mudanças boas acontecem a sua volta, para alguns
podem parecer insignificantes, mas tem a alegria do dever cumprido, é como se viéssemos para
este mundo para fazer exatamente isso.
O TRABALHO COM A MATEMÁTICA.
Vocabulário Fundamental
1. Noções de grandeza: grande, pequeno, maior, menor, mesmo tamanho, alto, baixo,
largo, estreito, grosso, fino, comprido, curto.
2. Noções de posição: dentro, fora, na frente de, atrás de, ao lado de, mais perto de,
mais longe de, o primeiro, o último, no meio, de frente, de costas, à direita, à esquerda,
acima, abaixo.
3. Noções de direção e sentido: para frente, para trás, para cima, para baixo, para o
lado, para a direita, para a esquerda, mesmo sentido, sentido contrário, setas, meia volta,
uma volta.
4. Noções de tempo: antes, depois, agora, mais tarde, ontem, hoje amanhã, dia, noite,
iniciação as horas inteiras, velho, novo, moderno, antigo, mais velho de todos, começo,
meio e fim, dia, semana, mês.
5. Noções de capacidade: vazio, cheio, pouco cheio, muito cheio, quase cheio, quase
vazio.
7. Noções de quantidade: muito, pouco, o que tem mais, o que tem menos, mesma
quantidade.
Classificação: agrupar segundo um critério: cor, forma tamanho, utilidade, espécie, ... ,
podemos classificar figuras geométricas, animais, frutas, botões, tampinhas, brinquedos,
etc.
Seriação: colocar em série, em ordem, ordenar: blocos lógicos, botões, palitos,
tampinhas, estabelecendo relações do tipo: maior que, menor que, mais alto, menos que,
... Seriar conforme a cor: do mais claro ao mais escuro.
Eu vejo e me recordo
Eu faço e compreendo”
Confúcio