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Raquel Rodrigues Moura Augusto

Ucam TIJUCA Noite

Matrícula:218010015

O termo ativismo judicial foi usado originalmente na revista americana Fortune em uma
matéria do jornalista Arthur Schlesinger Jr na qual ele traçou o perfil dos juízes norte
americanos classificando-os como ativistas e como não ativistas, nesse contexto o
termo ativismo judicial não tinha muita relação com o conceito atual.

O ativismo judicial pode ser considerado um termo técnico para definir a atuação
expansiva e proativa do Poder Judiciário ao interferirem em decisões de outros
poderes, uma técnica do Poder Judiciário. Normalmente o ativismo judicial sendo
associado a uma retração do Poder Legislativo, sendo uma escolha do magistrado no
modo de interpretar as normas constitucionais, concretizando os valores e fins
constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros 2 poderes.

Há quem interprete o ativismo judicial como uma prática dedicada a desafiar atos de
constitucionalidade defensável emanados de outros poderes ou como uma estratégia
de não aplicação dos precedentes.

É dividido em 2 espécies:

Ativismo judicial inovador: criação, pelo juiz de uma norma, de um direito.

Ativismo judicial revelador: criação pelo juiz de uma norma, de uma regra ou de um
direito, a partir dos valores e princípios constitucionais ou a partir de uma regra
lacunosa.

O ativismo judicial é uma consequência da judicialização, o excesso de demandas


políticas faz com que os juízes atuem de maneira expansiva, ultrapassando o limite da
lei e se transformando em um juiz legislador, o que gera um desequilíbrio nos poderes.

A fim de manter um equilíbrio entre os poderes, é desejável uma separação entre o


Direito e Política, mas uma separação total é impossível, pois o judiciário produz
decisões que interferem com a atuação do Legislativo e do Executivo.

Um judiciário independente e forte é necessário para a preservação e promoção dos


direitos fundamentais e cabe a ele resolver problemas aos quais o legislativo não
conseguiu entrar em um consenso; o judiciário precisa resolver os problemas
independentemente da existência ou não de normas.
O ativismo judicial, nada mais é do que a atuação expansiva do judiciário e uma técnica
aplicável em decisões judiciais, mas que deve respeitar o ordenamento jurídico.

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