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5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 6.759, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2009, Regulamenta a administragao das atividades aduaneiras, e a fiscalizago, 0 controle © a tributagao das operacées de comércio exterior © PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuigao que Ihe confere o art. 84, inciso IV, da Constituigao, DECRETA: Art, 12 A administracdo das atividades aduaneiras, e a fiscalizagao, 0 controle e a tributagdo das operagdes de comércio exterior serdo exercidos em conformidade com o disposto neste Decreto, LIVRO | DA JURISDIGAO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEICULOS TITULO! DA JURISDIGAO ADUANEIRA CAPITULO! DO TERRITORIO ADUANEIRO ‘Art. 2° 0 terrtério aduaneiro compreende todo territério nacional ‘Att. 32 A jurisdigao dos servigos aduaneiros estende-se por todo o territério aduaneiro e abrange (Decrsto-| ci n® 37.de 18 dé novembro de 1966, arl. 33, caput) |--a.zona primaria, consttulda pelas seguintes areas demarcadas pela autoridade aduaneira local a) a area terrestre ou aquatica, continua ou descontinua, nos portos alfandegados; b) a area terrestre, nos aeroportos alfandegados; e ¢) a Area terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; © Il- a zona secundéria, que compreende a parte restante do territério aduaneiro, nela incluidas as aguas territoriais © 0 espaco aéreo, § 12 Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportagdo, referidas no art. 534, constituem zona primaria (Lei n° 11,508, de 20 de julho de 2007, art. 1°, parégrafo unico) § 22 Para a demarcago da zona priméria, deverd ser ouvide 0 érg8o ou empresa a que esteja afeta a administracao do local a ser alfandegado § 3° A autoridade aduaneira poderd exigir que a zona priméria, ou parte dela, seja protegida por obstéculos que impegam 0 acesso indiscriminado de veiculos, pessoas ou animais. § 42 A autoridade aduaneira poderd estabelecer, om locas ¢ recintos alfandegados, restigées a entrada de pessoas ‘que ali néo exercam atividades profissionais, @ a veiculos nao utilzados em servig. § 52 A jurisdi¢ao dos servigos aduaneiros estende-se ainda as Areas de Controle Integrado criadas em regides limitrofes dos patses integrantes do Mercosul com o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para a Facilitagéio do Comércio n? 5.-Acordo de Recife, aprovado pelo Decreto Legislativo n? 66, de 16 de novembro de 1981, ¢ promulgado pelo Decreto n° 1.280, de 14 de outubro de 1994; @ Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de Recife, Anexo - Acordo de Alcance Parcial de Promogéio do Comercio n® 5 para a Facilitagdo do Comercio, art, 3°, alinea "a", interalizado pelo Decrato n° ‘3.161. de 5 de marco de 2001), Art. 42 O Ministro de Estado da Fazenda poderd demarcar, na orla maritima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilancia aduaneira, nas quais a permanéncia de mercadorias ou a sua circulagao e a de veiculos, pessoas ou animais _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 1182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 ficaréo sujeitas as exigéncias fiscais, proibigdes e restrigdes que forem estabelecidas (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 33, pardgrafo Unico) § 12 O ato que demarcar a zona de vigilincia aduaneira poderd I = ser geral em relagéo a ola maritima ou @ faixa de fronteira, ou especifico em relagdo a determinados ‘segmentos delas; Il estabelecer medidas espectficas para determinado local; € IIL - ter vigéncia temporaria, § 22 Na orla maritima, a demarcago da zona de vigilancia aduaneira levaré em conta, além de outras circunstancias de interesse fiscal, a existéncia de portos ou ancoradouros naturais, propicios a realizagdo de operacdes clandestinas de carga e descarga de mercadorias. § 3° Compreende-se na zona de vigilancia aduaneira a totalidade do Municipio atravessado pela linha de demarcagao, ainda que parte dele fique fora da area demarcada CAPITULO IL DOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS Art. 52 Os portos, aeroportos e pontos de fronteira serao alfandegados por ato declaratério da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro: | - estacionar ou transitar veiculos procedentes do exterior ou a ele destinados; II - ser efetuadas operagées de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; € Ill - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, Art. 62 O alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira sera precedido da respectiva habilitagao a0 trafego internacional pelas autoridades competentes em matéria de transporte Pardgrafo tinico, Ao iniciar 0 processo de hal Secretaria da Receita Federal do Brasil itagao de que trata o caput, a autoridade competente notificard a ‘Ast. 72 © ato que declarar o alfandegamento estabelecerd as operacées aduaneiras autorizadas € os termos, limites © Condig6es para sua execugso, ‘Art. 82 Somente nos portos, aeroportos © pontos de fronteira alfandegados poderd efeluar-se a entrada ou a safda de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas (Decreto-Lei n° 37. de 1966, art 34, Incisos lle Il). Paragrafo Unico. O disposto no caput nao se aplica: (Redagao dada pelo Decreto n° 8,010, de 2013) | - & importago e exportagdo de mercadorias conduzidas por linhas de transmissao ou por dutos, ligados a0 exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e (Redacao dada pelo Decreto n° 8.010, de 2013) IL- a outros casos estabelecidos em ato normative da Secretaria da Receita Federal do Brasil Redacsi Decrato n® 8,010. de 201 CAPITULO IIL DOS RECINTOS ALFANDEGADOS Seco! Das Disposigées Preliminares ‘Art. 2 Os recintos alfandegados seréo assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primaria ‘ou na zona secundéria, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentacao, armazenagem e despacho aduaneiro de: _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 2182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 | -mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; | - bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; © Ill - remessas postais internacionais. Pardgrafo Unico. Poderdo ainda ser alfandegados, em zona priméria, recintos destinados a instalago de lojas francas. Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil podera, no ambito de sua competéncia, editar atos normativos para a Implementacao do disposto neste Capitulo. Segao ll Dos Portos Secos Art. 11, Portos secos so recintos alfandegados de uso piiblico nos quais so executadas operagées de movimentacao, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. § 12 0s portos secos nao poderso ser instalados na zona primaria de portos e aeroportos alfandegados. § 22 Os portos secos poderdo ser autorizados a operar com carga de importagao, de exportagao ou ambas, tendo em vista as necessidades e condicdes locais. Art. 12, As operagdes de movimentagao e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem como a prestagao de servigos conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessio ou de permissao (Lei n® 9.074, de 7 de julho de 1995. art, 1°, inciso VI) Paragrafo Unico. A execugéo das operacées e a prestacao dos servigos referidos no caput serdo efetivadas mediante 0 regime de permissao, salvo quando os servigos devam ser prestados em porto seco instalado em imével pertencente a Unido, caso em que sera adotado o regime de concessdo precedida da execugao de obra ptiblica CAPITULO IV DO ALFANDEGAMENTO Art. 13, O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente podera ser efetivado: |= depois de atendidas as condigdes de instalagéo do érgao de fiscalizagao aduancira © de infra-estrutura indispensavel a seguranga fiscal, Ilse atestada a regularidade fiscal do interessado; Ill- se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV- se 0 interessado assumir a condigao de fiel depositario da mercadoria sob sua guarda, § 12 © disposto no caput aplica-se, no que couber, ao alfandegamento de recintos de zona priméria e de zona secundaria. § 22 Em se tratando de permisséo ou concessao de servigos ptiblicos, 0 alfandegamento podera ser efetivado somente apés a conclusao do devido procedimento licitatério pelo 6rgdo competente, e 0 cumprimento das condi¢es fixadas em contrato. § 3° 0 alfandegamento podord abrangor atotalidade ou parte da area dos portos e dos aeroportos § 42 Poderdo, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, locaizados em areas contiguas a porto organizado ou instalagées portudrias, ligados a estes por tubulagées, esteiras rolantes ou similares, instaladas em cardter permanente. § 52 O alfandegamento de que trata 0 § 4° é subordinado @ comprovagao do direito de construgao e de uso das tubulagbes, esteiras rolantes ou similares, e a0 cumprimento do disposto no caput. § 6° Compete a Secretaria da Receita Federal do Brasil declarar o alfandegamento a que se refere este arligo e editar, no Ambito de sua competéncia, atos normativos para a implementagdo do disposto neste Capitulo. Art, 13-A, Compete a Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisitos técnicos e operacionais para o alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob controle aduaneiro, movimentagdo, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him i182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postais internacionais (Lei n° 12.350, de 20-de dezembro de 2010, art 34, caput). (Incluido pelo Decreto n® 8.010, de 2013) § 18 Na definigao dos requisites técnicos e operacionais de que trata o caput, a Secretaria da Recelta Federal do ((ncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) | ~ segregacao e protegao fisica da area do local ou recinto, inclusive entre as areas de armazenagem de mercadorias ou bens para exportagao, para importagao ou para regime aduaneiro especial; (incuide pelo Decreto n® 8.010, de 2013) Il - disponibilizagao de edificios e instalagdes, aparelhos de informatica, mobilidrio e materiais para o exercicio de suas alividades e, quando necessério, de outros érgdos ou agéncias da administracao publica federal; (ncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2073) lil - disponibiizagao © manutengao de balangas e outros instrumentos necessarios fiscalizagao @ ao controle aduaneiros; {Incluido pelo Decreto n’ 8.010, de 2013) IV - disponibilizagao e manutengao de instrumentos e aparelhos de inspegao nao invasiva de cargas e veiculos, como os aparelhos de raios X ou gama; {(lncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) V = disponibiizagao de edificios @ instalagées, equipamentos, instrumentos e aparelhos especiais para a verificagdo de mercadorias frigorificadas, apresentadas em tanques ou recipientes que nao devam ser abertos durante 0 transporte, produtos quimicos, t6xicos e outras mercadorias que exijam cuidados especiais para seu transporte, manipulagao ou armazenagem: (Incluido pelo Decreto n? 8.010, de 2013) VI - disponibilizagéio de sistemas, com acesso remoto pela fiscalizago aduaneira, para: (Uncluido pelo Dacreto n° 8,010, de 2013) a) vigilancia eletrénica do recinto; © {Incluido pelo Decreto n° 8,010, de 2013) b) registro e controle: (Incluido pelo Decrato n° 8.010, de 2013) 1. de acesso de pessoas e veiculos; © (lncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) 2. das operagées realizadas com mercadorias, inclusive seus estoques. (Incluido pelo Decreto 28.010, § 28 A utilizagdo dos sistemas referidos no inciso VI do § 14 deverd ser supervisionada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e acompanhada por ele por ocasiéo da realizagao da conferéncia aduaneira (Lei n® 12.350, de 2010, art. 34, § 2°) (Incluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) § 3 A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderd dispensar a implementago de requisito previsto no § 1%, considerando as caracteristicas especificas do local ou recinto (Lei n® 12,350, de 2010. art, 34, § 3°), {lncluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) Art. 13-B. A pessoa juridica responsavel pela administragao do local ou recinto alfandegado, referido no art. 13-A, fica obrigada a observar 0s requisites técnicos e operacionais definides pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lei rn? 12,350, de 2010. art. 35) Incluido pelo Decreto n’ 8.010, de 2013) Art. 13-C. 0 disposto nos arts. 13-A © 13-B aplica-se também aos responsaveis que ja exerciam a administragao de locais e recintos alfandegados em 21 de dezembro de 2010 (Lei (Uncluido pelo Decreto n? 8.010, de 2013) Art. 13:D. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no Ambito de sua competéncia, disciplinard a aplicagao do disposto nos aris. 13-A, 13-B, 13-C @ 735-C (Lei n® 12,350, de 2010, art, 39) (Incluido pelo Decrato n? 8,010, de 2013) Art. 14. Nas cidades fronteirigas, poderao ser alfandegados pontos de fronteira para o trafego local e exclusivo de vefculos matriculados nessas cidades. § 12 Os pontos de fronteira de que trata 0 caput serdo alfandegados pela autoridade aduaneira regional, que podera fixar as restrigées que julgar convenientes. § 22 As autoridades aduaneiras locais com jurisdi¢ao sobre as cidades fronteirigas poderdo instituir, no interes do controle aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira (Decreto-Lei n® 37,_de 1966, art, 34, inciso J). CAPITULO V DAADMINISTRAGAO ADUANEIRA _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him i182 299082023, 11:56 Decrao 6759 Art. 15. O exercicio da administragao aduaneira compreende a fiscalizagao e 0 controle sobre o comércio exterior, essencials & defesa dos interesses fazendarios nacionais, em todo o teritério aduaneiro (Consltulcao, art 237). Pardgrafo Unico, As alividades de iscalizagao de trbutos incidentes sobre as operagées de comércio exterior serio supervisionadas @ executadas por Aucitor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (Loi n® 5,172, da 1966, aris, 142, 194 © 196; Lol n? 4.502, do 1964, art 93; Loin® 10.593, de 6 de dezembro de-2002. at. 62, com a redagao dada pela Lei n° 11.457, de 16 de marco de 2007, art. 9%). (Incluido pelo Decreto n° 7.213, de 2010). Art. 16. A fiscalizagao aduaneira poderd ser ininterrupta, em hordrios determinados, ou eventual, nos portos, aeroportes, pontos de fronteira e recintos alfandegados (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 36, caput, com a redagao dada pela Lei n® 10.833, de 29 de dezembro de 2003, art. 77). § 12 A administragao aduaneira determinaré os horarios @ as condigdes de realizago dos servigos aduaneiros, nos locais referidos no caput (Decroto-Lci n® 37,.de 1966, art 36,.§ 1°, com a redagéo dada pola Lei n° 10.833, de 2003, ar. 77) § 22 atendimento em dias @ horas fora do expediente normal da unidade aduaneira & considerado servigo extraordinario, devendo os interessados, na forma estabelecida em ato normative da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ressarcir a administracao das despesas decorrentes dos servicos a eles efetivamente prestados (Decreto-Lei n® SZ.de 1966, art, 36, § 2°, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n? 2.472, de 1° de setembro de 1988, art. 12) desembar iajante,-proce Art. 17. Nas areas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados, bem como em outras areas nas quals se aulorize carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem precedéncia sobre as demais que ali exergam suas atribuigées (Decroto-Lei n® 37. de 1966, art. 35), (Redagao dada pelo Decreto n° 7,213, de 2010), § 12 Aprecedéncia de que trata o caput implica disp de-pessoas;-eqtipan jee recessstiog fr ‘aeeminietren I~ a obrigagdo, por parte das demais autoridades, de prestar auxilio imediato, sempre que requisitado pela autoridade aduaneira, disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalacdes necessarios a agdo fiscal: € (Redacdo dada pelo Decreto n® 7,213, de 2010), entrada e-per 7 tere a-saide-de-pe: reiculos-tinidades-de-carga-e-mercad | - a competéncia da autoridade aduaneira, sem prejulzo das atribuigdes de outras autoridades, para disciplinar a entrada, a permanéncia, a movimentagao e a saida de pessoas, veiculos, unidades de carga e mercadorias nos locais de referidos no caput, no que interessar & Fazenda Nacional. (Redacdo dada pelo Decreto n° 7.21: 2010). § 22 O disposto neste artigo aplica-se igualmente a zona de vigilancia aduaneira, devendo as demais autoridades prestar autoridade aduaneira a colaboragao que for solicitada. (Redacao dada pelo Decreto n* 7.213, de 2010). Art. 18. © importador, 0 exportador ou o adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem tém a ‘obrigago de manter, em boa guarda @ ordem, os documentos relativos as transagdes que realizarem, pelo prazo decadencial estabelecido na legislagao tributaria a que estao submetidos, e de apresenté-los @ fiscalizagéo aduaneira quando exigidos (Lei n? 10.833, de 2003, art. 70. caput) § 12 Os documentos de que trata o caput compreendem os documentos de instrugdo das declaragées aduaneiras, a correspondéncia comercial, incluidos os documentos de negociagao e cotagéo de pregos, os instrumentos de contrato Comercial, financeiro € cambial, de transporte e seguro das mercadorias, 05 registros contabeis e os correspondentes documentos fiscais, bem como outros que a Secretaria da Receita Federal do Brasil venha a exigir em ato normativo (Lei n® 10.833. de 2003. art. 70.§ 19 § 22 Nas hipéteses de incéndio, furto, roubo, extravio ou qualquer outro sinistro que provoque a perda ou deterioragao dos documentos a que se refere o caput, deverd ser feita comunicagao, por escrito, no prazo de quarenta & _ww.planalto.govbriccvi_08)_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him sr182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 cite horas do sinistro, & unidade de fiscalizagao aduaneira da Secretaria da Receita Federal do Brasil que jurisdicione 0 domicilio matriz do sujelto passive, instruida com os documentos que comprovem o registro da ocorréncia junio & autoridade competente para apurar ofato (ein? 10.833, de 2003, art 70, §§ 2°e 4°) § 3° No caso de encerramento das atividades da pessoa juridica, a guarda dos documentos referidos no caput sera atribuida & pessoa responsdvel pela guarda dos demais documentos fiscais, nos termos da legislagao especifica (Lei n® 10.833, de 2003, art. 70, § 5°) § 4° 0 descumprimento de obrigagao referida no caput implicaré 0 ndo-reconhecimento de tratamento mais benéfico de natureza tariféria, tributéria ou aduaneira eventualmente concedido, com efeitos retroativos & data da ‘ocorréncia do fato gerador, caso nao sojam apresentadas provas do regular cumprimento das condigdes previstas na legistagdo especifica para obté-o (Lein® 10.833, de 2003, art. 70, inciso I, alinea “b’) § 5° 0 disposto no caput aplica-se também ao despachante aduaneiro, ao transportador, ao agente de carga, 20 depositrio © aos demais intervenientes em operagéio de comércio exterior quanto aos documentos e registros relativos as transagdes om que intervierem, na forma © nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Recelta Federal do Brasil (Lo! 1° 10,833, de 2003, art 71). Art. 19, As pessoas fisicas ou juridicas exibirdo aos Auditores-Fiscais da Recelta Federal do Brasil, sempre que exigidos, as mercadorias, livros das escritas fiscal e geral, documentos mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, e todos os documentos, em uso ou jé arquivados, que forem julgados necessérios a fiscalizagao, e hes franquearéo os seus estabelecimentos, depésitos e dependéncias, bem assim veiculos, cofres © outros méveis, a qualquer hora do dia, ou da noite, se noite os estabelecimentos estiverem funcionando (Lei n® 4,502, de 30 de novembro de 1964, art. 94 e paragrafo Unico; e Lein® 9.430, de 27 de dezembro de 1996. art. 34). § 12. As pessoas fisicas ou juridicas, usudrias de sistema de processamento de dados, deverao manter documentagao técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutengao em melo magnética, sem prejuizo da sua emissdo grfica, quando solictada (Lei n* 9.430, de 1996, art 38). § 2° As pessoas juridicas que utilizarem sistemas de processamento eletronico de dados para registrar negocios e atividades econdmicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contabil ou fiscal ficam obrigadas a manter, a disposigao da Secretaria da Receita Federal do Brasil, os respectivos arquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislagao tributéria (Lei n® 8.218, de 29 de agosto de 1991, art, 11, caput, com a redagdo dada pela Medida Proviséria n° 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 72). § 32 Na hipdtese a que se refere o § 2°, a Secretaria da Receita Federal do Brasi! | - poderd estabelecer prazo inferior ao ali previsto, que poderd ser diferenciado segundo o porte da pessoa juridica (Lein’ 8,218, de 1991, art, 11. § 1°, com a redagao dada pela Medida Proviséria n° 2.158-35, de 2001, art. 72); ¢ II expedira ou designara a autoridade competente para expedir os atos necessarios ao estabelecimento da forma e do prazo em que os arquivos digilais e sistemas deverdo ser apresentados (Lei n’ 8.218, de 1991, art, 11, §§ 3° e 4°, coma Fedagao dada pela Medida Proviséria n° 2.158-35, de 2001, art. 72). Art. 20. Os documentos instrulives de declaragao aduaneira ou necessérios ao conirole aduaneiro podem ser ‘emitidos, transmitidos ¢ recepcionados eletronicamente, na forma ¢ nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lei n° 10.833, de 2003, art 64, caput). § 12 A outorga de poderes a representante legal, inclusive quando residente no Brasil, para emitir e firmar os documentds referidos no caput, também pode ser realizada por documento emitido e assinado eletronicamente (Lei n® 10.833, de 2003, art, 64, § 1°, com a redagao dada pela Lei n® 11.452, de 27 de fevereiro de 2007, art. 12). § 22 Os documentos eletrénicos referidos no caput so validos para os efeitos fiscais @ de controle aduaneiro, ‘observado 0 disposto na legislagao sobre certificagao digital e atendidos os requisitos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Le! n° 10,833, de 2003, art, 64,,§ 2°, com a redacdo dada pela Lei n® 11.452, de 2007, art, 12) Art. 21. Para os efeitos da legislagao tributaria, nao tém aplicagdo quaisquer disposigdes legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigagao destes de exibi-los (Lein® 5.172, de 25 de outubro de 1966, art, 195, caput), Paragrafo Gnico, Os livros obrigatérios de escrituragao comercial e fiscal e os comprovantes dos langamentos neles efetuados serdo conservados até que ocorra a prescrigao dos créditos tributarios decorrentes das operacées a que se refiram (Lei n® 5.172, de 1966, art. 195, paragrafo Unico). Art. 22. Mediante intimagao escrita, s4o obrigados a prestar & autoridade fiscal todas as informagées de que disponham com relagao aos bens, negécios ou atividades de terceiros (Lein® 5.172, de 1966, art, 197, caput): _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him er182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 1-08 tabeliées, os escrivaes e demais serventuarios de oficio; - 08 bancos, as casas bancérias, as caixas econdmicas @ demais instituig6es financeiras; IIl-as empresas de administragao de bens; IV - 0s corretores, os leilosiros e os despachantes oficiais; \V-- 0s inventariantes; VI- 08 sindicos, os comissérios e os liquidatarios; e Vil - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razo de seu cargo, officio, fungao, ministério, atividade ou profissao. Pardgrafo tinico. A obrigago prevista no caput ndo abrange a prestagdo de informacées quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razao de cargo, oficio, fungao, minister, atividade (04 profsso, nos termos da legislagdo especifica (Lein® 5.172, de 1966, al, 197. parigrafo tinico). Art, 23. A auloridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer procedimento fiscal lavrard os termos necessérios para que se documente o inicio do procedimento, na forma da legislagdo aplicavel, que fixaré prazo maximo para a sua conclusao (Lei n® 5.172, de 1966, art. 196, caput), § 12 Os termos a que se refere 0 caput serdo lavrados, sempre que possivel, em um dos livros fiscais exibidos pela pessoa sujeita a fiscalizagao (Lei n® 5.172. de 1966, art. 196, paragrafo Unico), § 2 Quando os termos forem lavrados em separado, deles se entregara, & pessoa sujeita a fiscalizagdo, cépia autenticada pela autoridade aduaneira (Lei n° 5.172, de 1966, art, 196, pardgrafo Unico) Art. 24. No exercicio de suas atribuigées, a autoridade aduaneira teré livre acesso (Lei n° 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ar. 36,§ 22): - a quaisquer dependéncias do porto e as embarcagées, atracadas ou nao; e ~ aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, Paragrafo Unico. Para o desempenho das atribuigSes referidas no caput, a autoridade aduaneira podera requisitar papéis, livros e outros documentos, bem como 0 apoio de forga pilblica federal, estadual ou municipal, quando julgar necessério (Lei n® 8.630, de 1993, art. 36, § 2°) Art. 25. A estrutura, competéncia, denominagao, sede ¢ jurisdigao das unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil que desempenham as atividades aduaneiras serdo requladas em ato do Ministro de Estado da Fazenda, TITULO I DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEICULOS CAPITULO | DAS NORMAS GERAIS. Segaol Das Disposigées Preliminares Art. 26. Aentrada ou a salda de velculos procedentes do exterior ou a ele destinados s6 podera ocorrer em porto, aeroporte ou ponto de fronteira alfandegado, § 12 O controle aduaneiro do veiculo sera exercido desde o seu ingresso no territério aduaneiro até a sua efetiva saida, e seré estendido a mercadorias ¢ a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes, § 22 O titular da unidade aduaneira jurisdicionante podera autorizar a entrada ou a saida de veiculos por porto, aeroporto ou ponto de frontelra nao alfandegado, em casos jusiicados, e sem prejulzo do disposto no § 12 Art. 27. E proibido ao condutor de veiculo procedente do exterior ou a ele destinado: | - estacionar ou efetuar operagdes de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo, fora de local habilitado; II trafegar no territério aduaneiro em situagao ilegal quanto as normas reguladoras do transporte internacional correspondente a sua espécie; Ill - desvid-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justficado. _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 7182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 28. E proibido ao condutor do veiculo coloca-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedente do exterior ou a ele destinado, de modo a tomar possivel o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem observancia das normas de controle aduaneiro. Pardgrafo Unico. Excetuam-se da proibigdo prevista no caput, os veiculos: | - de guerra, salvo se utilizados no transporte comercial; II das repartigées publicas, em servigo; IIL - autorizados para utlizagao em operagées portudrias ou aeroportuarias, inclusive de transporte de passageiros e tripulantes; e IV - que estejam prestando ou recebendo socarro, Art. 29. 0 ingresso em vefculo procedente do exterior ou a ele destinado serd permitide somente aos tripulantes ¢ passageiros, as pessoas em servigo, devidamente identificadas, e as pessoas expressamente autorizadas pela autoridade aduaneira (Decreto-Lein® 37, de 1966, art_ 38). Art. 30, Quando conveniente aos interesses da Fazenda Nacional, podera ser determinado, pela autoridade aduaneira, o acompanhamento fiscal de veiculo pelo territério aduaneiro. Segao Il Da Prestagao de Informagées pelo Transportador Art. 31, transportador deve prestar a Secretaria da Recelta Federal do Brasil, na forma e no prazo por ela estabelecidos, as informacées sobre as cargas transportadas, bem como sobre a chegada de veiculo procedente do art. 77), § 12 Ao prestar as informacées, 0 transportador, se for 0 caso, comunicaré a existéncia, no veiculo, de mercadorias ou de pequenos volumes de fécil extravio § 22 O agente de carga, assim considerada qualquer pessoa que, em nome do importador ou do exportador, contrate © transporte de mercadoria, consolide ou desconsolide cargas e preste servicas conexos, @ o operadar portuéro também deve prestar as informagdes sobre as operagSes que executem e as respectivas cargas (Dsoreto-Lei n® 37, de 1966, art. 37..§ 1°, com a redagio dada pela Lei n° 10.833, de 2003, art. 77). ‘Art. 32. Apés a prestagao das informagées de que trata o art. 31, ¢ a efetiva chegada do veiculo ao Pais, sera emitido 0 respectivo termo de entrada, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil Pardgrafo tnico. As operagées de carga, descarga ou transbordo em embarcagées procedentes do exterior somente paderao ser executadas depois de prestadas as informagoes referidas no art. 31 (Decrato-Lei n® 37, de 1986, att_37,.§ 2%, com a redagdo dada pela Lei n° 10.833, de 2003, art. 77). Art. 33. As empresas de transporte intemacional que operem em linha regular, por via aérea ou maritima, deverdo prestar informagées sobre tripulantes e passageiros, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lei n® 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art, 28, caput) Paragrafo Unico. © disposto no caput podera ser estendido a outras vias de transporte, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Incluido pelo Decreto n? 7.213, de 2010), Segao Ill Da Busca em Veiculos Art. 34, A autoridade aduaneira podera proceder a buscas em qualquer veiculo para prevenir @ reprimir a ‘ocorréncia de inftagdo a legislagao aduaneira, inclusive em momento anterior & prestagao das informagées referidas no art. 31 (Decreto-Lei n? 37, de 1966, art. 37, § 4°, com a redagao dada pela Lei n? 10.833, de 2003, art. 77). § 12 A busca a que se refere o caput sera precedida de comunicagao, verbal ou por escrito, ao responsdvel pelo vetculo, § 22 A Secretaria da Receita Federal do Brasil dispora sobre os casos excepcionais em que sera realizada a visita a embarcagées, prevista no art, 32 da Lein® 5,025. de 10 de junho de 1966 (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art 37..§.3°, com a redagao dada pela Lei n® 10.833, de 2003, art. 77). Art. 35. A autoridade aduaneira podera determinar a colocagao de lacres nos compartimentos que contenham os ‘volumes ou as mercadorias a que se refere 0 § 1° do art. 31 @ na situagao de que trata o § 1° do art. 37, podendo adotar ‘outras medidas de controle fiscal. _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him arte 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 36. Havendo indicios de falsa declaragao de contetido, a autoridade aduaneira podera determinar a descarga de volume ou de unidade de carga, para a devida verificagdo, lavrando-se termo. Segao lV Do Controle dos Sobressalentes e das Provisdes de Bordo Art. 37. As mercadorias incluidas em listas de sobressalentes e provisdes de bordo deverdo corresponder, em quantidade e qualidade, as necessidades do servigo de manutengdo do vefculo e de uso ou consumo de sua tripulacdo e dos passageiros, § 12 As mercadorias mencionadas no caput, que durante a permanéncia do veiculo na zona primdria nao forem necessarias aos fins indicados, serao depositadas em compartimento fechado, © qual podera ser aberto somente na presenga da autoridade aduaneira ou apés a saida do veiculo do local. § 22 Acritério da autoridade aduaneira, poderé ser dispensada a cautela prevista no § 12, se a permanéncia do veiculo na zona primérria for de curta duracao. Art. 38. A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinara o funcionamento de lojas, bares e instalages semelhantes, em embarcagdes, aeronaves e outros veiculos empregados no transporte internacional, de modo a impedir a venda de produtos sem o atendimento ao disposto na legislagao aduaneira (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 40) SegaoV Das Unidades de Carga Art. 39. E livre, no Pais, a entrada e a saida de unidades de carga © seus acessérios © equipamentos, de ‘qualquer nacionalidade, bem como a sua utllizagao no transporte doméstico (Lei n® 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, att, 26) § 12 Aplica-se automaticamente 0 regime de admisséo temporéria ou de exportago tempordria aos bens referidos no caput § 2° Poderd ser exigida a prestagao de informagées para fins de controle aduaneiro sobre os bens referidos no caput, nos termos estabelecides em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil § 3° Entende-se por unidade de carga, para os efeitos deste artigo, qualquer equipamento adequado a unitizagaio de mercadorias a serem transportadas, sujeitas a movimentagao de forma indivisivel (Lei n° 9.61 Segdo VI Da Identificagao de Volumes no Transporte de Passa: Art. 40. O transportador de passageiros, no caso de veiculo em viagem internacional ou que transite por zona de vigilancia aduaneira, fica obrigado a identificar os volumes transportados como bagagem em compartimento isolado dos viajantes e seus respectivos proprietérios (Lei n® 10,833, de 2003, art. 74, caput) § 12 No caso de transporte terrestre de passageiros, a identficagao referida no caput também se aplica aos volumes portados pelos passageiros no interior do veiculo (Lei n? 10.833, de 2003, ar. 74.§ 1°) § 29 As mercadorias transportadas no compartimento comum de bagagens ou de carga do veiculo, que ndo constituam bagagem identiicada dos passageiros, devem estar acompanhadas do respectivo conhecimento de transporte (Lein® 10,833, de 2003, art. 74,.§ 2°), § 32 Presume-se de propriedade do transportador, para efeitos fiscais, a mercadoria transportada sem a identificagao do respectivo proprietario, nos termos deste artigo (Lei n? 10.833, de 2003, art. 74, § 3°), § 42 Compete & Secretaria da Receila Federal do Brasil dicipinar os procedimentos necessérios para fins de cumprimento do disposto neste artigo (Lei n? 10,893. de 2003, art 74.64") CAPITULO I DO MANIFESTO DE CARGA. Art. 41. A mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via, sera registrada em manifesto de carga ou em outras declaracées de efeito equivalente (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 39, caput) Art. 42. © responsdvel pelo velculo apresentaré autoridade aduaneira, na forma e no momento estabelecidos em ato normative da Secretaria da Receita Federal do Brasil, o manifesto de carga, com cépia dos conhecimentos correspondentes, e a lista de sobressalentes e provisdes de bordo (Decreto-Lei n® 37, de 1966, ari. 39, caput). _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him sire 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 § 12 Se for 0 caso, o responsavel pelo veiculo apresentara, em complemento aos documentos a que se refere 0 caput, relacdo das unidades de carga vazias existentes a bordo, declaragao de acréscimo de volume ou mercadoria em relacao ao manifesto e outras declaragées ou documentos de seu interesse. § 2° 0 conhecimento de carga deverd identiicar a unidade de carga em que a mercadoria por ele amparada esteja contida Art. 43. Para cada ponto de descarga no territorio aduaneiro, o veiculo deverd trazer tantos manifestos quantos forem os locais, no exterior, em que tiver recebido carga. Paragrafo unico, A néo-apresentagdo de manifesto ou declaragao de efeito equivalente, em relagdio a qualquer ponto de escala no exterior, sera considerada declaragao negativa de carga Art. 44, O manifesto de carga contera: | -a identificagao do veiculo e sua nacionalidade; |= local de embarque ¢ o de destino das cargas; IL-0 ndmero de cada conhecimento; IV- a quantidade, a espécie, as marcas, o numero e 0 peso dos volumes; V -anatureza das mercadorias; VI-0 consignatario de cada partida; Vil-a data do seu encerramento; & Vill -o nome e a assinatura do responsavel pelo veiculo. Art, 45. A carga eventualmente embarcada apés 0 encerramento do manifesto sera incluida em manifesto complementar, que devera conter as mesmas informagSes previstas no art. 44. Art. 48, Para efeitos fiscais, qualquer corrego no conhecimento de carga devera ser feita por carla de corregao dirigida pelo emitente do conhecimento a autoridade aduaneira do local de descarga, a qual, se aceita, implicard correcdo do manifesto. § 12 Acarta de corregao devera estar acompannada do conhecimento objeto da corresao e ser apresentada antes do inicio do despacho aduaneiro 2° Acarta de correcao apresentada apés 0 inicio do despacho aduaneiro, até o desembarago da mercadoria, p Ps Pp poderd airida ser apreciada, a crtério da autoridade aduaneira, e nao implica deniincia esponténea § 32 O cumprimento do disposto nos §§ 12 ¢ 2° ndo elide o exame de mérito do pleito, para fins de aceitagdo da carta de corregao pela autoridade aduaneira. § 4° Os procedimentos para corrego do conhecimento de carga de que trata este artigo paderdo, ainda, ser efetuados de forma eletrénica, na forma estabelecida pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério daEconomia. _(Incluido pelo Decreto n° 10.550, de 2020) Art. 47, No caso de divergéncia entre o manifesto e 0 conhecimento, prevalecera este, podendo a corregao daquele ser feita de oficio. Art. 48. Se objeto de conhecimento regularmente emitido, a omissao de volume em manifesto de carga podera ser suprida mediante a apresentagao da mercadoria sob declaragao escrita do responsavel pelo veiculo, anteriormente a0 conhecimento da irregularidade pela autoridade aduaneira Art. 49, Para efeitos fiscais, ndo sero consideradas, no manifesto, ressalvas que visem a excluir a responsabilidade do transportador por extravios ou acréscimos. ‘Act 60. E obrigatéria a assinatura do emitente nas averbagées, nas ressalvas, nas emendas ou nas entreinhas langadas nos conhecimentos e manifestos. Art. 61, A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer normas sobre a tradugdo do manifesto de carga e de outras declaragses de efeito equivalente, escritos em idioma estrangeiro. Art. 52. A competéncia para autorizar descarga de mercadoria em local diverso do indicado no manifesto é da autoridade aduaneira do novo destino, que comunicara o fato @ unidade com jurisdigéo sobre o local para onde a mercadoria estava manifestada, _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him sorre2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 53, © manifesto sera submetido a conferéncia final para apuragéo da responsabilidade por eventuais diferengas quanto a extravio ou a acréscimo de mercadoria (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 39, § 1°). CAPITULO III DAS NORMAS ESPECIFICAS Segao! Dos Veiculos Maritimos Art. 54. Os transportadores, bem como os agentes autorizados de embarcagées procedentes do exterior, deverdo informar a autoridade aduaneira dos portos de atracagao, na forma e com a antecedéncia minima estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a hora estimada de sua chegada, a sua procedéncia, o seu destino e, se for 0 caso, a quantidade de passageiros. Art. 85, O responsdvel pelo veiculo devera apresentar, além dos documentos exigidos no art. 42, as deciaragoes de bagagens dos viajantes, se exigidas pelas normas especificas, e a lista dos pertences da tripulagao, como tais, entendidos os bens e objetos de uso pessoal componentes de sua bagagem. Pardgrafo Unico, Nos portos seguintes ao primeiro de entrada, sera ainda exigido o passe de saida do porto da escala anterior. Segao Il ‘Art. 8, Os agentes ou os representantes de empresas de transporte aéreo deverdo informar @ autoridade aduaneira dos aeroportos, com a antecedéncia minima estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, os horérios previstos para a chegada de aeronaves procedentes do exterior. Att, 57. Os volumes transportados por via aérea serdo identificados por etiqueta propria, que conteré o nome da ‘empresa transportadora, 0 numero do conhecimento de carga aéreo, a quantidade e a numeracdo dos volumes neste compreendidos, os aeroportos de procedéncia e de destino e o nome do consignatario, Art, 58, As aeronaves procedentes do exterior que forem obrigadas a realizar pouso de emergéncia fora de aeroporte alfandegado ficarao sujeitas ao controle da autoridade aduaneira com jurisdigdo sobre o local da atertissagem, a quom o responsavel pelo veiculo comunicara a ocorréncia Paragrafo Unico, A bagagem dos viajantes a carga ficardo sob a responsabilidade da empresa transportadora até que sejam satisfeitas as formalidades de desembarque e descarga ou tenha prosseguimento 0 véo, Art, 58. As aeronaves de aviagao geral ou ndo engajadas em servigo aéreo regular, quando procedentes do exterior, ficam submetidas, no que couber, as normas desta Seco. Paragrafo tinico. Os responsaveis por aeroportos séo obrigados a comunicar a autoridade aduaneira jurisdicionante a chegada das aeronaves a que se refere 0 caput, imediatamente apés a sua aterrissagem. Segao Ill Dos Veiculos Terrestres Art. 60. Quando a mercadoria for destinada a local interior do terrtério aduaneiro @ deva para Id ser conduzida no mesmo veiculo procedente do exterior, a conferéncia aduaneira devera, sempre que possivel, ser feita sem descarga Pardgrafo Unico. Aplica-se o disposto no caput & mercadoria destinada ao exterior por via terrestre. Art. 61. No caso de partida que constitua uma s6 importagao e que néo possa ser transportada num Unico vefculo, sera permitido o seu fracionamento em lotes, devendo cada veiculo apresentar seu préprio manifesto © 0 conhecimento de carga do total da partida. ee. titeis; contados-de-inicio-de-despacho-de-impotagio- § 12 Aentrada, no terrtério aduaneiro, dos lotes subsequentes 20 primeiro deverd ocorrer dentro de trinta dias contados do inicio do despacho de importacao. (Redaco dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010). § 22 Aautoridade aduaneira local poderé, em casos justficados, estabelecer prazo superior ao previsto no § 1°. § 3° Descumprido 0 prazo de que trata o § 1° ou 0 estabelecido com base no § 2°, o céleulo dos tributes correspondentes aos joles subseqilentes seré refeito com base na legislagao vigente a dala da sua efeliva entrada, _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 1182 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 § 4° O conhecimento de que trata o caput sera apresentado por cépia, a partir do segundo lote, uma para cada um dos veiculos, com averbagao da quantidade de volumes ou de mercadorias de cada um dos lotes. § 5° Cada manifesto terd sua conferéncia realizada separadamente, sem prejuizo da apuragao final de eventuals extravios ou acréscimos em relagdo a quantidade submetida a despacho de importagao Art 62. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer procedimentos de controle aduaneiro para o trafego de veiculos nas localidades fronteiricas do Brasil com outros paises. CAPITULO IV DADESCARGA E DA CUSTODIA DA MERCADORIA Art. 63. Amercadoria descarregada de veiculo procedente do exterior serd registrada pelo transportador, ou seu representante, e pelo depositério, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil § 1% 0 volume que, ao ser descarregado, apresentar-se quebrado, com diferenga de peso, com indicios de violago ou de qualquer modo avariado, devera ser objeto de conserto e pesagem, fazendo-se, ato continuo, a devida anotagdo no registro de descarga, pelo depositario, (Incluido pelo Decreto n° 8.010, de 2013) § 2% A autoridade aduaneira poderd determinar a aplicagéo de cautelas fiscais o isolamento dos volumes em local préprio do recinto alfandegado, inclusive nos casos de extravio ou avaria.(Incluido pelo Decreto n° 8,010, de 2013) CAPITULO V DAS DISPOSICOES FINAIS Art. 64, © veiculo sera tomado como garantia dos débitos fiscais, inclusive os decorrentes de multas que sejam aplicadas ao transportador ou ao seu condutor (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 39, § 2°) § 12 Enquanto néo concluidos os procedimentos fiscais destinados a verificar a existéncia de eventuais débitos para com a Fazenda Nacional, a autoridade aduaneira poderd permitr a saida do veiculo, mediante termo de responsabildade firmado pelo representante do transportador, no Pais (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art. 39, § 3°, com a redagao dada pelo Decreto-Lein? 2.472, de 1988, art 1) § 2 Acxigéncia do crédito trbutério constituide em termo de responsabilidade, na forma do § 1°, ser feita de acordo com o disposto nos arts. 761 a 766 ‘Art. 65. Aautoridade aduaneira poderd impedir a saida, da zona primaria, de qualquer veiculo que nao haja satisfeito as exigéncias legais ou regulamentares (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 42) Paragrafo ‘nico, Poderd ser vedado o acesso, a locais ou recintos alfandegados, de veiculos cuja permanéncia ossa ser considerada inconveniente aos interesses da Fazenda Nacional. Art. 66. O responsavel por embarcagao de recreio, aeronave particular ou veiculo de competigo que entrar no Pais por seus préprios meios devera apresentar-se a unidade aduaneira do local habilitado de entrada, no prazo de vinte quatro horas, para a adogao dos procedimentos aduaneiros pertinentes. Art. 67. © disposto neste Titulo aplica-se também aos velculos militares, quando utllizados no transporte de mercadoria (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 43) Art. 68, A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder, no Ambito de sua competéncia, editar atos normativos para a implementagao do disposto neste Titulo, LIVRO II DOS IMPOSTOS DE IMPORTACAO E DE EXPORTACAO TITULO! DO IMPOSTO DE IMPORTAGAO CAPITULO! DAINCIDENCIA Art. 69. O imposto de importagdo incide sobre mercadoria estrangeira (Decreto-Lei n° 37, de 1964 com a redagao dada pelo Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, art, 1°), Paragrafo tinico, O imposto de importagao incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a titulo gratuito (Decreto n° 1.789, de 12 de janeiro de 1996, art. 62). _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him saine2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 70, Considera-se estrangeira, para fins de incidéncia do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retome ao Pals, salvo se (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 1°, § 1°, com a redagdo dada pelo Decreto-Lel n° 2.472, de 1988, art. 1°); | enviada em consignagao e néo vendida no prazo autorizado; II- devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituigéo; II- por mative de modiicagées na sistematica de importaco por parte do pals importador; 1V- por motive de guerra ou de calamidade pablica; ou \V- por outros fatores alheios a vontade do exportador. Pardgrafo Gnico, Serao ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no caput, os equipamentos, as maquinas, os vefculos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as pegas, os acessérios e os componentes, de fabricagao nacional, adquiridos no mercado intemo pelas empresas nacionais de engenharia, e exportados para a execugéo de obras contratadas no exterior, na hipétese de retornarem ao Pais (Decreto-Lei n® 1.418, de 3 de setembro de 1975, art. 2°, caput @ § 2°) Art. 71. O imposto néo incide sobre: | - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao Pais por erro inequivoco ou comprovado de expedigao, e que for redestinada ou devolvida para o exterior, Il ~ mercadoria estrangeira idéntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposi¢ao de outra anteriormente importada que se tenha revelado, apés o desembaraco aduaneiro, defeituosa ou imprestavel para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentagao editada pelo Ministério da Fazenda: Il - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipétese em que nao seja localizada, tenha sido consumida ou revendida (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 1°, § 4% pela Lei n? 10.833, de 2003, art. 77); IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaragao de importago, observada a regulamentagao editada pelo Ministério da Fazenda; V - embarcagées construidas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegagao para subsidiria integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de ‘origem (Leiin® 9.432, de & de janeiro de 1997, art. 11,.§ 10); erenorsextrangeireavaada oo que ae roveleimpestivetpare-oshnes que sede “coma redagde-dade-pele-terni-#0-833,de-200% VI - mercadoria estrangeira destrulda, sob controle aduaneiro, sem énus para a Fazenda Nacional, antes de desembaragada (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 1°, § 4°, inciso |, com a redago dada pela Lei n* 12.350, de 2010, art. 40);e (Redagao dada pelo Decreto n° 8,010, de 2013) VII - mercadoria estrangeira em transito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruida (Decroto-Lei n® 37, de 1966, art. 1°, § 4°, inciso ll, com a redagao dada pela Lei n? 10.833, de 2003, art. 77). § 12 Na hipétese do inciso I do caput | - serd dispensada a verificagao da correta descrigo, quando se tratar de remessa postal intemacional destinada indevidamente por erro do correio de procedéncia; e II - considera-se erro inequivoco de expedicao, aquele que, por sua evidéncia, demonstre destinagao incorreta da mercadoria. § 22 A mercadoria a que se refere 0 inciso | do caput podera ser redestinada ou devolvida ao exterior, inclusive ap6s 0 respectivo desembaraco aduaneiro, observada a regulamentagao editada pelo Ministerio da Fazenda. § 2%-A. A autoridade aduaneira poderd indeferir a solicitagao da destruigéo a que se refere o inciso VI do caput, com base em legisiagao espectfica (Incluido pelo Decreto n® 8,010. de 2013), § 3° Sera cancelado o eventual langamento de crédito tributario relativo a remessa postal internacional: | - destruida por decisdo da autoridade aduaneira; Il -liberada para devolugdo ao correio de procedéncia; ou _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him s31t62 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 IIL liberada para redestinacao para o exterior, CAPITULO IL DO FATO GERADOR Art. 72. © fato gerador do imposto de importago a entrada de mercadoria estrangeira no territério aduaneiro (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 1°, caput, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, art. 1°). 8-520 con-aredagto-dede-pele-Beeret-bein® § 1° Para efeito de ocorréncia do fato gerador, considera-se entrada no territério aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art 12, §.2° com a redagao dada pelo Decreto-Lel n® 2.472, de 1988, art. 1°) (Redacao dada pelo Decreto n? 8.010, de 2013) § 22 O disposto no § 12 ndo se aplica as malas @ as remessas postais internacionais. § 3° As diferengas percentuals de mercadoria a granel, apuradas na veriicagdo da mercadoria, no curso do dospacho aduansiro, no serao consideradas para efeitos do exigéncia do imposto, até o limite de um por cento (Lei n® 40,833, de 2003, art, 66), $4 Na hiodtese ee diterange percentral supedana:tinada- te § 2 gerd angie a thecatee tematic rebatene qqte-excedere-unrpereento- § 4 0 disposto no § 3? ndo se aplica a hipétese de diferenca percentual superior a um por cento. (Redagao dada pelo Decreto n? 8.010, de 2013) Preepute parkoratoctinico}e Ar. 73. Para efeito de calculo do imposto, considera-se ocorrido 0 fato gerador (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 23. caput e pardgrafo inico, este com a redacéo dada pela Lein® 12.350, de 2010, art. 40) (Redacio dada palo Decroto n* 8.010. do 2013) | -na data do registro da declaragdo de importagao de mercadoria submetida a despacho para consumo; I -no dia do langamento do correspondente crédito tributério, quando se tratar de: a) bens contidos em remessa postal internacional no sujeitos ao regime de importagao comum; ) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; tenherside-apurade-pele-autoridade aduaneirarou ©) mercadoria constante de manifesto ou de outras declaragées de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduanelra; ou (Redapao dada pelo Decreto n’ 8.010, de 2013) rere igeira-que-ndo-haja-sido-objeto-de-declarapio-de-importagso; nar hipétese enn que tener d) mercadoria estrangeira que néo haja sido objeto de declaragéio de importagio, na hipétese em que tenha sido consumida ou revendida, ou nao sea localizada; (Redagao dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010), nto—do-pr permand edo, teepective-deepar antes-de-aplicade2-penarde-perdimento-da-mercadoria,narhipétese-e-que-se-refere-o Ill - na data do vencimento do prazo de permanéncia da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado 0 respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipotese a que se refere o _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him s4ine2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 inciso XX! do art. 689 (Lei n® 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 18, caput e paragrafo unico); ou (Redagao dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010), IV - na data do registro da declaragao de admisséo temporéria para utiizago econémica (Lei n° 9.430, de 1996, art. 79, caput). (Incluido pelo Decreto n° 7.213, de 2010), Paragrafo nico. © disposto no inciso | aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoria ‘sob regime suspensivo de tributagdo, e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita a0 regime de importagao comum, Art. 74. Nao constitui fato gerador do imposto a entrada no territério aduaneiro: | - do pescado capturado fora das aguas territoriais do Pais, por empresa localizada no seu territério, desde que satisfeitas as exigéncias que regulam a atividade pesqueira; e II de mercadoria & qual tenha sido aplicado o regime de exportagao temporéria, ainda que descumprido o regime (Decreto-Lein’ 37, de 1966, arl, 92, §.4°, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, ar. 1°) Pardgrafo Unico. Na hipétese de descumprimento de que trata o inciso Il, aplica-se a multa referida no art. 724, CAPITULO III DABASE DE CALCULO Segao! Das Disposigées Preliminares Art. 75, Abase de célculo do imposto 6 (Dacioto-Le! n® 87..do 1966 art, 2°, com a redago dada pelo Decroto-Lei n® 2472, de 1988, art, 1°, © Acordo sobre a Implementagao do Artigo Vil do Acordo Geral sobre Tarifas & Comércio - GATT 1994 - Acordo de Valoragéo Aduaneira, Atigo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n® 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto n° 1,355, de 30 de dezembro de 1994): |= quando a aliquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e I- quando a aliquota for especifica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida, Segao Il Do Valor Aduaneiro Art. 76. Toda mercadoria submetida a despacho de importagao esté sujelta ao controle do correspondente valor aduaneiro. Paragrafo tinico, © controle a que se refere o caput consiste na verificagaio da conformidade do valor aduaneiro declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valoragéo Aduaneira, Pitt ar Federer ine raphe wthzado-{acore 3 s26b-de-t004 Ar. 77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do método de valoragao ullizado (Acordo de Valoragéo Aduaneira, Artigo 8, paragrafos 1 e 2, aprovado pelo Decreto Legislative n2 30, de 1994, e promulgado pelo Decreio n° 4.355, de 1994; e Norma de Aplicagao sobre a Valoragao Aduaneira de Mercadorias, Atigo 7°, aprovado pela Deciséo CMC ne 13, de 2007, intemalizada pelo Decroto n® 6,870, de 4 de junho de 2008) (Redagao dada pelo Dacroto n? 7,213, de 2010) |- 0 custo de transporte da mercadoria importada até 0 porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no territério aduaneiro; srchegade-aostocaicreferides ne ineiset-e Il - os gastos relativos carga, a descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso |, excluidos os gastos incorridos no territério nacional e destacados do custo de transporte; e (Redacao dada pelo Decreto n? 11,090, de 2022) IIl-0 custo do seguro da mercadoria durante as operagies referidas nos incisos 1¢ Il. _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him s5ine2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 78, Quando a deciaragao de importagao se referir a mercadorias classificadas em mais de um cédigo da Nomenclatura Comum do Mercosul: I - © custo do transporte de cada mercadoria sera obtido mediante a divis4o do valor total do transporte proporcionalmente aos pesos liquidos das mercadorias; e Il - © custo do seguro de cada mercadoria sera obtido mediante a divisio do valor total do seguro proporcionalmente aos valores das mercadorias, carregadas, no local de embarque, Art. 79. Nao integram o valor aduaneiro, segundo 0 método do valor de transagao, desde que estejam destacados do prego efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentacao comprobatéria (Acordo de Valoragao Aduaneira, Artigo 8, paragrafo 2, aprovado pelo Decreto Legislative n? 30, de 1994, © promulgado pelo Decrato n® 4 1994) | = os encargos relativos @ construg&o, @ instalagdo, @ montagem, & manutengdo ou a assisténcia técnica, relacionados com a mercadoria importada, executados apés a importacao; ¢ I= 08 custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorridos no territério aduaneiro, a partir dos locais referidos no inciso | do art. 77. Art. 80. Os juros devides em razo de contrato de financiamento firmado pelo importador e relatives A compra de mercadorias importadas ndo serao considerados como parte do valor aduaneiro, desde que (Acordo de Valoragao Aduaneira, Artigo 18, pardgrafo 1, aprovado pelo Decrelo Legislativo n® 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n? 41,355, de 1994; e Decisdo 3.1 do Comité de Valoragéo Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995): | - sejam destacados do prego efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias; I-0 contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; & IL-0 importador possa comprovar que’ a) as mercadorias sejam vendidas ao preco declarado como o efetivamente pago ou por pagar: © b) a taxa de juros negociada nao exceda o nivel usualmente praticado nesse tipo de transagao no momento e no pais em que tenha sido concedide o financiamento. Paragrafo Unico. © disposto no caput aplica-se: | - independentemente de o financiamento ter sido concedido pelo vendedor, por uma instituigéio bancéria ou por ‘outa pessoa fisica ou juridica; e I ainda que a mercadoria seja valorada segundo um método diverso daquele baseado no valor de transagao. Art. 81. © valor aduaneiro de suporte fisico que contenha dados ou instrugées para equipamento de processamento de dados serd determinado considerando unicamente o custo ou valor do suporte propriamente dito (Acordo de Valoragao Aduaneira, Artigo 18, paragrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n® 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n® 1.355, de 1994; e Decisao 4.1 do Comité de Valoragdo Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995) § 12 Para efeitos do aisposto no caput, 0 custo ou valor do suportefisico seré obrigatoriamente destacado, no documento de sua aquisigdo, do custo ou valor dos dados ou instrugées nele contidos. § 2 0 suporte fisico referido no caput nao compreende circuits integrados, semicondutores @ dispositivos similares, ou bens que contenham esses circuitos ou dispositvos. § 3° Os dados ou instrugdes referidos no caput néo compreendem as gravagdes de som, de cinema ou de video Art. 82. A autoridade aduaneira podera decidir, com base em parecer fundamentado, pela impossibilidade da aplicagao do método do valor de transagio quando (Acordo de Valoragaio Aduaneira, Artigo 17, aprovado pelo Decreto Legislativo n2 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n® 1.355. de 1994): | houver motives para duvidar da veracidade ou exatidéo dos dados ou documentos apresentados como prova de uma declaragao de valor; e II - as explicagdes, documentos ou provas complementares apresentados pelo importador, para justificar 0 valor declarado, néo forem suficientes para esclarecer a divida existente. Paragrafo Unico, Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poderd solicitar informagées a administragao aduaneira do pais exportador, inclusive o fornecimento do valor declarado na exportagao da mercadoria. ‘Art. 83. Na apurago do valor aduaneiro, sero observadas as seguintes reservas, feltas aos pardgrafos 4 e 5 do Protocolo Adicional ao Acordo sobre a Implementagao do Artigo Vil do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras © _ww.planalto.govbriecivi_08)_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759.him serne2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Comércio, de 12 de abril de 1979 (Acordo sobre a Implementagao do Artigo Vil do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras @ Comércio, aprovado pelo Decreto Legislativo n® 9, de 8 de maio de 1981, e promulgado pelo Decreto n? 92.930, de 16 de julho de 1986): | - a inversdo da ordem de aplicagdo dos métodos previstos nos Artigos § e 6 do Acordo de Valoragéo Aduaneira somente sera aplicada com a aquiescéncia da autoridade aduaneira: & - as disposigdes do Artigo 5, paragrafo 2, do Acordo de Valoragao Aduaneira, serdo aplicadas de conformidade com a respectiva nota interpretativa, independentemente de solicitagao do importador. Segao Ill Das Disposigées Finais Art. 84. © valor aduaneiro seré apurado com base em método substitutive ao valor de transacao, no caso de descumprimento de obrigagao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentos comprobatérios da relagéo comercial ou aos respectivos registros contabeis, quando houver diivida sobre o valor aduaneiro declarado (Lei n° 10,833 de 2003. art, 70 inciso | alinea “a’). Art. 85, Na apuragao do valor aduaneiro, presume-se a vinculagao entre as partes na transagao comercial quando, em razao de legislagéo do pais do vendedor ou da pratica de artifcio tendente a ocultar informagées, nao for possivel (Medida Proviséria n® 2,158-35, de 2001, art, 87): | - conhecer ou confirmar a composigéo societaria do vendedor, de seus responsaveis ou dirigentes; ou - verificar a existéncia, de fato, do vendedor. Art. 86. A base de célculo dos tributos e demais direitos incidentes seré determinada mediante arbitramento do prego da mercadoria nas seguintes hipéteses: | = fraude, sonegagéio ou conluio, quando nao for possivel a apuragdo do prego efetivamente praticado na importagao (Medida Proviséria n® 2,158-35, de 2001, art. 88, caput); & I = descumprimento de obrigagao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentos obrigatérios de instrugdo das declaragdes aduaneiras, quando existir divida sobre o preco efetivamente praticado (Lei n® 10.833, de inciso Il alin Pardgrafo Unico. O arbitramento de que trata o caput serd realizado com base em um dos seguintes crtérios, observada a ordem seqiiencial (Medida Proviséria n® 2,158-35, de 2001, art, 88, caput; e Lei n® 10.833, de 2003, art, 70, inciso Il, alinea | - prego de exportago para o Pais, de mercadoria idéntica ou similar; ou - prego no mercado internacional, apurado: a) em cotagao de bolsa de mercadoria ou em publicacao especializada; b) mediante método substitutivo ao do valor de transagao, observado ainda o principio da razoabilidade; ou ‘c) mediante laudo expedido por entidade ou técnico especializado. gramr-a-bagagem torde sua 4-ter-2- one Art. 87. Para fins de determinagao do valor dos bens que integram a bagagem, seré considerado o valor de sua aquisigéo, a vista da fatura ou documento de efeito equivalente (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 4°, inciso 1, aprovado pela Decisao CMC n° 53, de 2008, internalizada polo Dacreto n° 6,870. de 2009) (Bedacdio dada pelo Decreto n° 7,213, de 2010), Paragrafo unico, Na falta do valor mencionado no caput, por inexisténcia ou por inexatidao da fatura ou documento de efeito equivalente, serd considerado o valor que, em carater geral, estabelecer a autoridade aduaneira (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 42, inciso 2, aprovado pela Decisio CMC n® 53, de 2008, intemalizada pelo Decreto n° 6,870, de 2009), (Redaco dada pelo Decreto n® 7,213, de 2010), _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him srine2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 88. Na apuragao do valor tributavel da mercadoria importada por tréfego postal, sera também considerado, como subsidio, 0 valor indicado pelo remetente na declaragdo prevista na legislagdo postal, para entrega a unidade aduaneira redagde-dade pele Deereto-bein® 2.472-de-4988-art 42} Art. 89. No caso de avaria, o valor aduaneiro da mercadoria sera reduzido proporcionalmente ao prejuizo, para efeito de calculo do imposto, a pedido do interessado (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art 25, caput, com a redacdo dada pela Lei n® 12.350, de 2010, art. 40). (Redacdo dada pelo Decrato n® 8.010, de 2013) CAPITULO IV DO CALCULO Segao! Da Aliquota do Imposto Art 90. imposto sera calculado pela aplicagéo das aliquotas fixadas na Tarifa Externa Comum sobre a base de célculo de que trata o Capitulo Il deste Titulo (Decreto-Lel n® 37, de 1966, art. 22). Pardgrafo Unico. O disposto no caput nao se aplica | - as remessas postais internacionais e encomendas aéreas intemacionais, quando aplicado 0 regime de tributagdo simplificada de que tratam os arts. 99 e 100 (Decreto-Lein® 1,804, de 3 de setembro de 1980, art 1°, § 2°) (Redacdo dada pelo Decroto n® 8.010, de 2013) #h-20s-bens-conceituades agager-de-visjante-procedente-de-exterior_quando-sujeitosae-regime-de |= aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributagao especial de que tratam os arts. 101 e 102 (Decreto-Lel n° 2.120, de 14 de maio de 1984, art. 2°); e (Redacso dada pelo Decreto n° 8.010, de 2013) Ill - as mercadorias procedentes da Republica do Paraguai, importadas por via terrestre, quando aplicado o regime de tributagao unificada de que trata o art. 102-A (Lei n® 11,898, de 8 de janeiro de 2009, art, 10). (Incluido pelo Decreto n® 8,010, de 2013) Art. 91. © imposto podera ser calculado pela aplicagao de aliquota espectfica, ou pela conjugagao desta com a aliquota ad valorem, conforme estabelecido em legislagdo propria (Lei n° 3.244, de 14 de agosto de de 1957, art. 2°, caput, com a redacao dada pelo Decreto-Lei n? 2.434, de 19 de maio de 1988, art. 9°). Parégrafo tinico. A aliquota specifica poderé ser determinada em moeda nacional ou estrangeira (Loin? 3.244, cde 1957. art 2°, pardgrafo Unico, com a redacao dada pelo Decreto-Lei n® 2.434, de 1988, ar. 9°) Art. 92, Compete a Camara de Comércio Exterior alterar as aliquotas do imposto de importagdo, observadas as condigées e os limites estabelecidos em lei (Lei n® 8.085, de 23 de outubro de 1990, art. 1°, caput e pardgrafo tinico, este com a redagao dada pela Medida Proviséria n® 2.15836, de 2004, art. 52). Art. 93. Os bens importadas, inclusive com aliquota zero por cento do imposto de importago, estéo sujeitos aos tributos internos, nos termos das respectivas legislagdes (Lei n° 8,032, de 12 de abril de 1990, art, 79) Art. 94. A aliquota aplicavel para 0 calculo do imposto 6 a correspondente ao posicionamento da mercadoria na Tarifa Externa Comum, na data da ocorréncia do fato gerador, uma vez identificada sua classificagao fiscal segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul. Paragrafo Unico, Para fins de classificagdo das mercadorias, a interpretagao do contetido das posigdes & desdobramentos da Nomenciatura Comum do Mercosul sera feita com observancia das Regras Gerais para Interpretagao, das Regras Gerais Complementares e das Notas Complementares e, subsidiariamente, das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designagao e de Codificagao de Mercadorias, da Organizagao Mundial das ‘Aduanas (Decreto-Lein® 1.154, de 1° de marco de 1971, art. 3°, caput) ‘Art. 95. Quando se tratar de mercadoria importada ao amparo de acordo internacional firmado pelo Brasil, prevalecerd o tratamento nele previsto, salvo se da aplicagao das normas gerais resultar tributagao mais favoravel. _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him serne2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 96, As aliquotas negociadas no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio sao extensivas as importagdes de mercadorias origindrias de paises da Associa¢do Latino-Americana de Integracdo, a menos que nesta tenham sido negociadas em nivel mais favoravel. Segdo Il Da Taxa de Cam Atl 97. Para efeito de célculo do imposto, os valores expressos em moeda estrangeira deverdo ser convertidos em moeda nacional a taxa de cémbio vigente na data em que se considerar ocorrido 0 fato gerador (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 24, caput), Paragrafo tinico, Compete ao Ministro de Estado da Fazenda alterar a forma de fixagao da taxa de cambio a que se refere o caput (Lein® 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 106) Segao Ill Da Tributagao das Mercadorias nao Identificadas Art. 98. Na impossibilidade de identificagdo da mercadoria importada, em razo de seu oxtravio ou consumo, @ de descrigéo genérica nos documentos comercials e de transporte disponiveis, serao aplicadas, para fins de determinago dos impostos e dos direitos incidentes, as aliquotas de cinqiienta por cento para o célculo do imposto de importagao e de cingiienta por cento para o célculo do imposto sobre produtos industrializados (Lein® 10.833, de 2003, art 67. caput) § 12 Na hipétese de que trata o caput, a base de calcul do imposto de importagdo serd arbitrada em valor equivaiente média dos valores por quilograma de todas as mercadorias importadas a titulo definiivo, pela mesma via de transporte internacional, constantes de declaragées registradas no semestre anterior, incluidos os custos do transporte © do seguro internacionais, acrescida de duas vezes 0 correspondente desvio padrao estatistico (Lei n® 10,833, de 2003, art. 67,.§ 1°). § 2° Na falta de informago sobre o peso da mercadoria, deve ser adotado 0 peso liquide admitido na unidade de carga utlizada no seu transporte (Lei n® 10.833, de 2003, art. 67, § 2°) Segdo IV Do Regime de Tributagao Simplificada Art, 99, O regime de tributagao simplificada 6 o que permite a classificagao genérica, para fins de despacho de. importagdo, de bens integrantes de remessa postal interacional, mediante a aplicagao de aliquotas dferenciadas do imposto de importagao, @ isengao do imposto sobre produtos industrializados, da contribuigao para o PIS/PASEP-Importagao e da COFINS-Importagao (Decreto-Lei n? 1.804, de 1980, art. 1°, capute § 2°; e Lein® 10.865, de 30 de abril de 2004, art. 9°, inciso alinea“ Pardgrafo Unico. Compele ao Ministério da Fazenda: | - estabelecer os requisitos e as condigdes a serem observados na aplicagao do regime de tributagao simplificada (Decrato-Lein? 1.804, de 1980, art. 1°, §.4°); @ II - definir a classificagao genérica dos bens e as aliquotas correspondents (Decre! in? 4,804, de 1980, art. 1°, §2) Art. 100. O disposto nesta Secdo podera ser estendido as encomendas aéreas intemacionais transportadas ao. amparo de conhecimento de carga, observada a regulamentago editada pelo Ministerio da Fazenda (Decreto-Lei n° 1.804, de 1980, art. 2°, paragrafo unico; e Lei n° 10.865, de 2004, art. 9°, inciso II, alinea “c’). Pardgrafo Unico, Na hipétese de encomendas aéreas internacionais destinadas a pessoa fisica, haverd isengdo da contribuigdo para o PIS/PASEP-Importagao e da COFINS-Importacao (Lein® 10,865, de 2004, art, 9° inciso ll_alinea D). SegaoV Do Regime de Tributacao Especial ; a Ps ae Ps ne _srexigéneia-tdo-somente-derimposte-de-importagsor calctlade-pela-aplicagde-da-aliquote-de-cingiienterp 0 _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him sorne2 2610812023, 1:58 Decrto #6759 Art. 101. O regime de tributagao especial é 0 que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigncia to somente do imposto de importaco, calculado pela aplicagdo da aliquota de cinquenta por cento sobre 0 valor do bem, apurado em conformidade com o disposto no art, 87 (Decreto-Lei n° 2,120. de 1984, art, 2°, caput; Lei n® 10.865, de 2004, art. 9°, inciso II, alinea “c’; e Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigos 12, inciso 1, e 13, aprovado pela Decisdo CMC n® 63, de 2008, internalizada pelo Decreto n® 6.870, de 2009). (Redacdo dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010). ‘Art. 102. Aplica-se o regime de tributagao especial aos bens: preer seite-de-bagagem- tante-que-exceder te-de-vaior-giobata-que-se-refere-o SHIN a agagem-ne-Mereosul-Artige-48-aprovade: pr a EME-n248, -Becrote n° 4-766-de 4996}, |= compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global a que se refere o inciso Ill do art. 157 (Decreto-Lel n® 2.120, de 1984, art. 2°, caput; e Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 13, aprovado pela Decisdo CMC n° 53, de 2008, intermalizada pelo Dacreto n° 6.870, de 2009); e (Redacdo dada pelo Decreto n? 7.213, de 2010), II - adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de isengio a que se refere o art. 169 (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 14, aprovado pela Deciso CMC n? 53, de 2008, internalizada pelo Decreta n° 6.870, de 2009). (Redacao dada pelo Decreto n® 7.213, de 2010). Segao V-A Do Regime de Tributagao Unificada (Incluido pelo Decreto n® 7.213, de 201: Art, 102-A. © regime de tributagao unificada @ o que permite a importacdo, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante 0 pagamento unificado do imposto de importac&o, do imposto sobre produtos industralizados, da contribuigdo para o PISIPASEP-Importagao @ da COFINS-Importagao, observado o limite maximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo especitico (Lei n® 11,898, de 8 de janeiro de 2009, arts. 12, Beat) (Incluido pelo Decreto n? 7.213, de 204 § 12 Poderdo ser importadas a0 amparo do regime de que trata o caput somente as mercadorias relacionadas ‘em ato normative especifico (Loi n® 11.898, de 2009, art. 3°, caput) (Incluido pelo Decroto n? 7.213, de 2010). § 22 E vedada a inclusao no regime de que trata o caput de quaisquer mercadorias que nao sejam destinadas ao, consumidor final, bem como de armas © munigdes, fogos de artificios, explosivos, bebidas, inclusive alcodlicas, cigarros, vefculos automotores em geral e embarcacdes de todo tipo, inclusive suas partes e pecas, medicamentos, pneus, bens usados e bens com importagao suspensa ou proibida no Brasil (Lei n° 11,898, de 2009, art, 3°, pardgrafo tinico). (incluido pelo Decreto n° 7.213, de 2010), § 32 0 habiltado nao fard jus a qualquer beneficio fiscal de isengao ou de redugao dos impostos e contribuigoes teferidos no caput, bem como de redugo de aliquotas ou bases de calculo (Lei n° 11,898, de 2009, art, 9°, § 2) (ncluido pelo Decreto n° 7.213, de 2010). Segao VI Das Disposiges Finais Art, 103. No caso dos bens a que se refere 0 parégrafo tinico do art. 70, 0 imposto sera apurado com base no valor residual, calculado em conformidade com a escala de depreciagdo aplicada ao valor constante do registro de exportagao ou de documento de ofeito equivalente (Decroto-Lei n? 1.418, de 1975, art. 2°. § 1°, alinea ‘c’, @ § 2°) Pardgrafo Unico. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda fixar os prazos e os percentuais da escala de depreciagao, bem como estabelecer as normas para aplicagao do disposto no caput (Decreto-Lei n? 1,418, de 1975, art, BSD) CAPITULO V DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSAVEIS _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 2oiie2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Ant. 104. E contribuinte do imposto (Decreto-Lei n° 37. de 196. art, 31, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n°? 2.472, de 1988, art. 1°): | - 0 importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no territério aduaneiro; I - 0 destinatario de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; & IIl- 0 adquirente de mercadoria entrepostada, Art. 105. E responsavel pelo imposto: | -0 transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneito, inclusive em percurso interno (Decreto-Lei n? 37, de 1966, art. 32, caput, inciso |, com a redagdo dada pelo Decreto-Lei n? 2.472, de 1988, art. 1°); Il = © depositério, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custédia de mercadoria sob controle aduaneiro (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 32, caput, inciso Il, com a redacao dada pelo Decreto-Lei n® 2.472, de 1988, art. 1°); ou IIL- qualquer outra pessoa que a lei assim designar. Art. 106. £ responsdvel solidario: | - 0 adquirente ou o cessiondrio de mercadoria beneficiada com isengao ou redugao do imposto (Decreto-Lei n° 37d 1966, art, $2. pardarafo nico, inciso |, com a redagao dada pela Medida Proviséria n® 2.158-35, de 2001, art. 77); I- 0 representante, no Pals, do transportador estrangeiro (Decroto-Lei n° 37, de 1966, art. 32, pardgrafo Unico, ingiso ll, com a redagao dada pela Medida Proviséria n° 2.158-36, de 2001, art. 77); Ill - 0 adquirente de mercadoria de procedéncia estrangeira, no caso de importagao realizada por sua conta © ‘ordem, por intermédio de pessoa juridica importadora (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art, 32, pardgrafo Unico, alinea ‘c’, com a redago dada pela Lei n° 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, art. 12);, IV - 0 encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedéncia estrangeira de pessoa juridica importadora (Decreto-Lei n® 37, de 1 2, fo Unico, alinea “d", com a redagao dada pela Lei n?® 11,281, de 2006, art. 1 \V - 0 expedidor, 0 operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realizagao do transporte multimodal (Lei n® 9.611, de 1998, art. 28, caput); VI - 0 beneficidrio de regime aduaneiro suspensivo destinado a industrializagéo para exportagéo, no caso de admisso de mercadoria no regime por outro beneficidrio, mediante sua anuéncia, com vistas @ execugao de etapa da cadela industrial do produto a ser exportado (Lein® 10.833, de 2003, art 59, caput); Vil- qualquer outra pessoa que a lei assim designar, § 1° A Secretaria da Recsita Federal do Brasil podera (Medida Proviséria n® 2,158-35, de 2001, art, 80; e Lei n® 11.281. de 2006, art. 11. § 19): | - estabelecer requisitos e condigdes para a atuagao de pessoa juridica importadora: a) por conta e ordem de terceiro; ou ) que adquira mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado; e II exigir prestagao de garantia como condigo para a entrega de mercadorias, quando o valor das importagdes for incompativel com o capital social ou o patriménio liquido do importador, do adquirente ou do encomendante. § 22 A operagao de comércio exterior realizada mediante ulilizagaio de recursos de terceiro presume-se por conta © ordem deste, para fins de aplicago do disposto no inciso Ill do caput e no § 12 (Lein® 10,637, de 2002, art, 27), § 32. A importago promovida por pessoa juridica importadora que adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado nao configura importagao por conta e ordem de terceiros (Lei n® 11.281, de 2008, art 11, caput) § 42 Considera-se promovida na forma do § 32 a importagao realizada com recursos proprios da pessoa juridica importadora, partcipando ou néo 0 encomendanie das operagées comercials relativas & aqulsigéo dos produtos no exterior (Lei n® 11.281, de 2006, art. 11, § 38, com a redagao dada pela Lei n® 11.452, de 2007, art 18). _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him aye 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 § 82 A operacao de comércio exterior realizada em desacordo com os requisites @ condigdes estabelecidos na forma da alinea "b" do inciso | do § 12 presume-se por conta e ordem de terceiros (Lei n® 11,281, de 2006, art 11, § 2%. § 62 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinara a aplicagao dos regimes aduaneiros suspensivos de que trata o inciso VI do caput e estabelecerd os requisitos, as condigdes e a forma de admisséo das mercadorias, nacionais ou importadas, no regime (Lein® 10.833, de 2003, art. 59, § 22), CAPITULO VI DO PAGAMENTO E DO DEPOSITO ‘Art. 107. 0 imposto sera pago na data do registro da declaragao de importagdo (Decreto-Lel n® 37, de 1966, art, 22). Pardgrafo Unico, O Ministro de Estado da Fazenda poderd fixar, em casos especials, outros momentos para 0 pagamento do imposto. Art. 108. A importancia a pagar serd a resultante da apuragao do total do imposto, na declarago de importagao ‘ou em documento de efeito equivatente, Art. 108, © depésito para garantia de qualquer natureza sera feito na Caixa Econémica Federal, na forma da legislagao especifica. CAPITULO Vil DARESTITUICAO E DA COMPENSAGAO Segao! Da Re: igo Art. 110. Cabera restituigao total ou parcial do imposto pago indevidamente, nos seguintes casos: | - diferenca, verificada em ato de fiscalizagao aduaneira, decorrente de erro (Decreto-Lel n® 37, de 1966, art. 28, inciso I) a) de calculo; b) na aplicagao de aliquota; @) nas declaragées quanto ao valor aduaneiro ou & quantidade de mercadoria; ‘{Becteie-bein® 27-de t966—ert 28 ineine H IL - verificagdo de extravio ou de avaria (Decreto- (Redacao dada pelo Decrato n® 8,010. de 2013) n° 37, de 1966, art, 28, caput, inciso II) IIl = verificagao de que 0 contribuinte, & época do fato gerador, era beneficiério de isengtio ou de redugéo concedicla em cardter geral, ou ja havia preenchido as condigdes e os requisitos exigiveis para concessao de isengao ou de redugao de caréter especial (Lein® 5.172, de 1966, art. 144, caput); @ IV - reforma, anulagao, revogagdo ou rescisdo de deciso condenatéria (Lei n® 5.172, de 1966, art. 165, inciso Il). § 12 Na hipétese de que trata o inciso Il, a resttuigdo independera de prévia indenizagao, por parte do responsavél, da importancia devida a Fazenda Nacional § 22. Caberd, ainda, restituigao do imposto pago, relativamente a0 periodo em que o regime de admisséo tempordria para utlizagéo econémica, referido no ar. 373, houver sido concedido e nao gozado, em razio do relomo antecipado dos bens (Lei n® 5.172, de 1966, art. 165, inciso |; e Lei n® 9.430, de 1996, art. 79, caput) Art. 111. Arestituigdo total ou parcial do imposto acarreta a restituigo, na mesma proporgio, dos juros de mora e das penalidades pecunidrias, desde que estas tenham sido calculadas com base no imposto anteriormente pago (Lein® Art. 112, A restituigéo do imposto pago indevidamente poderd ser feita de oficio, a requerimento, ou mediante itiizago do crédito na compensacao de débitos do importador, observado o disposto no art. 113, e alendidas as normas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 28, § 1°; e Lei n® 9.430, de 1996, art, 74, com a redagao dada pela Lein® 10.637, de 2002, art. 49). _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him zane 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Paragrafo Unico. © protesto do importador, quanto a erro sobre quantidade ou qualidade de mercadoria, ou quando ocorrer avaria, deverd ser apresentado antes da saida desta do recinto alfandegado, salvo quando, a critério da autoridade aduaneira, houver inequivoca demonstragao do alegado (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 28, § 2°) Da Compensagao Art. 113. O importador que apurar crédito relativo ao imposto, passivel de restituigao ou de ressarcimento, podera Uitiizé-lo na compensacao de débitos préprios relativos a quaisquer tributos e contribuigdes administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (Lei n® 9.430, de 1996, art, 74, caput, com a redagao dada pela Lei n° 10.637, de 2002, art. 49), § 12 0 crédito apurado pelo importador, nos termos do caput, néo podera ser utlizado para compensar crédito tributério, felativo a tributos ou contribuigdes, devido no momento do registro da declaracao de importagdo (Lei n® 9.430, de 1996, art, 74,.§.3° inciso Il, com a redacao dada pela Lei n° 10.637, de 2002, art. 49) § 22 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinara o disposto neste artigo (Lain® 9.430, de 1996. art. 74, §.14, com a redacao dada pela Lein® 11,051, de 29 de dezembro de 2004, art. 4°). CAPITULO VIII DAS ISENGOES E DAS REDUGOES DO IMPOSTO Secdol Das Disposigées Preliminares Art. 114, Interpreta-se literalmente a legislagdo tributéria que dispuser sobre a outorga de isengéio ou de redugao do imposto de importagao (Lein® 5.172.de 1966. art, 111. inciso U). Art. 115. A isengao ou a redugdo do imposto somente sera reconhecida quando decorrente de lei ou de ato intemacional, Art. 116. Os bens objeto de isencao ou de redugao do imposto, em decorréncia de acordos intemacionais firmados pelo Brasil, terdo o tratamento tributério neles previsto (Lel n® 8,032, de 1990, art 62). Art. 117. 0 tratamento aduaneiro decorrente de ato internacional aplica-se exclusivamente a mercadoria originaria do pals beneficiério (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art § 12 Respeitados os crtérios decorentes de ato intemacional de que o Brasil soja parte, tem-se por pals de corigem da mercadoria aquele onde houver sido produzida ou, no caso de mercadoriaresultante de material ou de mao- de-obra de mais de um pais, aquele onde houver recebido transformagao substancial (Decreto-Lei n° 37, de 1966. art. 2) § 2° Entende-se por processo de transformagéo substancial o que conferir nova individualidade & mercadoria, Art. 118. Observadas as excegdes previstas em lei ou neste Decreto, a isengao ou a redugao do imposto somente: beneficiaré mercadoria sem similar nacional e transportada em navio de bandeira brasileira (Decreto-Lei n® 37, de 1966, ari.1Z; e Decrato-L ei n? 666, de 2 de julho de 1969, art. 2°, caput). {Vide Decreto n® 8.463, de 2015) Art. 119. A concessao e o reconhecimento de qualquer incentive au beneficio fiscal relativa ao imposto ficam condicionados a comprovagao pelo contribuinte, pessoa fisica ou juridica, da quitagdo de tributos e contribuigdes federais (Lel n° 9.069, de 29 de junho de 1995, art. 60). Parage ph P Ps oe a Distrito Federal; pelos Ferritérios-e pelos Municipios- Pardgrafo Unico. O disposto no eaput nao se aplica: (Redagao dada pelo Decreto n° 7,315, de 2010) ~ as importagées efetuadas pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Territorios ¢ pelos Municipios; e {(lncluido pelo Decrato n® 7.315, de 2010) Il - aS autarquias e as fundagées instituidas e mantidas pelo poder piiblico, relativamente as importagées vinculadas a suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. {lncluido pelo Decreto n® 7,315. de 2010) Att des req -das-condigses-pare-inticord detec de-que-trate-este-Gepitele--e-benefeiire-teand-enjeite-ne-pagamente-dee-tnbttes-que-denarem-de-nerreeathitos re portacd: a P r _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him zante 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 bebnt4:602 de 4964-ert tg tt, a Pe B82, G 7 Art. 120. No caso de descumprimento dos requisitos ¢ das condigdes para fruicdo das isengdes ou das reducdes de que trata este Capitulo, 0 beneficiério ficard sujeito ao pagamento dos tributos que deixarem de ser recolhidos na importagao, com 08 acréscimos legais e penalidades cabiveis, conforme 0 caso, calculados da data do registro da declaragao de importagao (Decreto-Lei n® 37, de 1966, arts. 11 e 12; Lei n® 4,502, de 1964, art, 9°, § 12, com a redagao dada pela Lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 37, inciso I; e Lein® 11.945, de 4 de junho de 2009, art (Redacao dada pelo Decrato n° 7,213, de 2010), Segao Il Do Reconhecimento da Isengo ou da Redugao Art. 121. O reconhecimento da isengdo ou da redugao do imposto sera efetivado, em cada caso, pela autoridade aduaneira, com base em requerimento no qual o interessado faca prova do preenchimento das condicbes e do cumprimento dos requisites previstos em lei ou em contralo para sua concessao (Lei n® 5.172, de 1966, art, 179, caput). § 12 O reconhecimento referido no caput ndo gera direito adquirido e sera revogado de oficio, sempre que se apure qué 0 beneficidrio nao salisfazia ou delxou de satisfazer as condigées ou ndo cumprira ou deixou de cumpri os requisites para a concessio do beneficio, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora (Lei n® 5.172, de 1966, arts 158, caput, © 179,§2°): |.- com imposigaio da penalidade cabivel, nos casos de dolo ou simulagao do beneficiado, ou de terceiro em beneficio daquele; ou I - sem imposigao de penalidade nos demais casos. § 22 Aisengdo ou a redugao podera ser requerida na propria declaragao de importagao. § 32. O requerimento de beneficio fiscal incabivel nao acarreta a perda de beneficio diverso. § 42 © Ministro de Estado da Fazenda disciplinaré os casos em que se podera autorizar 0 desembaraco aduaneiro, com suspensao do pagamento de tributos, de mercadoria objeto de isengao ou de redugao concedida por 6rgéo governamental ou decorrente de acordo internacional, quando o beneficio estiver pendente de aprovagao ou de publicagao do respectivo ato regulamentador (Decrato-Lein® 2.472, de 1988, art 12) ‘Art. 122. Na hipétese de nao ser concedido 0 beneficio fiscal pretendido, para a mercadoria declarada © apresentada a despacho aduaneiro, serao exigidos o imposto correspondente e os acréscimos legais cabiveis. Art. 123. As disposigées desta Seco aplicam-se, no que couber, a toda importago beneficiada com isengao ou com redugao do imposto, salvo expressa disposigao de lei em contrario. Segao Ill Da Isengao ou da Redugao Vinculada 4 Qualidade do Importador At 126, Quando a isengéo ou a redugao for vinculada & qualidade do importador, a transferéncia de propriedade ou a cessdo de uso dos bens, a qualquer titulo, obriga ao prévio pagamento do imposto (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art. A.capu) Pardgrafo tnico. O disposto no caput nao se aplica aos bens transferidos ou cedidos: I - a pessoa ou a entidade que goze de igual tratamento tributdrio, mediante prévia deciséo da autoridade aduaneira (Decreto-Lein® 37, de 1966, art. 11, pardgrafo nico, inciso |); II_- apés 0 decurso do prazo de trés anos, contados da data do registro da declaragao de importago, no caso de bens objeto da isengao a que se referem as alineas ‘c” ed" do inciso I do art. 136 (Decroto-Lei n° 1.559, de 29 de junho de 1977, art. 1°) Ill - apés 0 decurso do prazo de cinco anos, contados da data do registro da declaragao de importagao, nos demais casos (Decroto-Lein® 97, de 1968, art 11, pardorafo nico inciso Il ‘Art. 128. A autoridade aduaneira poderd, a qualquer tempo, promover as diligéncias necessérias para assegurar 0 controle da transferéncia dos bens objeto de isengao ou de redugao. ‘Art, 126. Na transferéncia de propriedade ou na cessio de uso de bens objeto de isengio ou de redugo, 0 imposto serd reduzido proporcionalmente & depreciagao do valor dos bens em fungao do tempo decorido, contado da data do registro da declarago de importagdo (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art. 26), _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him zante 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 § 12 A depreciagao do valor dos bens objeto da isengao a que se referem as alineas “c’ e “d’ do inciso I do art. 136, quando exigivel o pagamento do imposto, obedecerd aos seguintes percentuais (Decreto-Lei n® 1,559, de 1977, art, LD: | - de mais de doze e até vinte e quatro meses, trinta por cento; © II de mais de vinte e quatro e alé trinta e seis meses, setenta por cento. § 2° A depreciagao para os demais bens, inclusive os automéveis de que trata o art. 187, obedeceré aos seguintes percentuais (Decre art. 26; e Decreto-Lei n? 1.455, de 7 de abril de 1976, art. 2°, §§ 1° 3) | - do mais de doze 0 até vinto © quatro meses, vin @ cinco por conto; Ii -de mais de vinte © quatro © até trinta e seis meses, cingiienta por cento: Iil-de mais de trinta e seis e até quarenta e oito meses, setenta e cinco por cento} e IV- de mais de quarenta e cito © até sessenta meses, noventa por cento. § 2°. Nao serdo depreciados os bens que normalmente aumentam de valor com o tempo. Art. 127. Se os bens objeto de isengao ou de redugdo forem danificades por incéndio ou por qualquer outro sinistro, 0 imposto sera reduzido proporcionalmente ao valor do prejuizo. § 19 Para habiltar-se & redugdo de que trata o caput, o interessado deverd apresentar laud pericial do érgdo oficial competente, do qual deverdo constar as causas @ os efeitos do siistro § 22. Caso nao seja possivel quantificar 0 prejuizo com base no laudo de que trata 0 § 12, a autoridade aduaneira solictara pericia, nos termos do art. 813. Art. 128. Nao serd concedida a redugo proporcional referida no art. 127 quando ficar comprovado que o sinistro: | - ocorreu por culpa ou dole do proprietério ou usuario dos bens; ou II- resultou de os bens haverem sido utllzados com infringéncia ao disposto no art, 124 ou em finalidade diversa daquela que motivou a isengao ou a redugao do imposto. Art. 128. No caso de transteréncia de propriedade ou cessto de uso de bens que, antes de decortidos os prazos a que se referem os incisos Ile Ill do paragrafo Unico do art. 124, se tenham tomado inservivets, mas possuam ainda valor residual, 0 imposto seré calculado com base nosse valor, observado o disposto no § 2° do art. 127. Art. 130. Nos casos de transferéncia de propriedade ou cessdo de uso de bens objeto da isengdo a que se referem as alineas ‘c” e “d" do inciso I do art. 136, nenhuma isengao ou redugao do imposto poderé ser concedida em decorréncia de reciprocidade de tratamento. Art, 131. Quando se tratar de venda ou de cessaio de veiculo automotor objeto de isengao do imposto, 0 registro da transferéncia de propriedade, no érgéo competente, s6 poderd ser efetuado, pelo adquirente ou pelo cessionério, a vista de declaracao da autoridade aduaneira de achar-se o veiculo liberado, quer pelo pagamento do imposto devido, quer por forea do disposto no paragrafo Unico do art. 124. Segao IV Da Isengo ou da Redugao Vinculada a Destinagao dos Bens Art. 132, A isengao ou a redugao do imposto, quando vinculada a destinagao dos bens, ficaré condicionada a comprovago posterior do seu efetivo emprego nas finalidades que motivaram a concessAo (Decreto-Lei n° 37, de 1966, art. 12 Art. 133. A comprovacéo a que se refere o art. 132 seré feita, quando necesséria, com pericia, nos termos do art 813, At. 134. Perderé o direit & isengdo ou a redugo quem deixar de empregar os bens nas finalidades que motivaram a concessao, exigindo-se o imposto a partir da data do registro da correspondente declaragao de importagao (Decreto-Lei 12-37, de 1966, art 12; Lein® 4.502, de 1964, art 9°, § 12, com a redagdo dada pela Lei n® 9.532, de 1997, art. 97, inciso Il; e Lein® 10,865, de 2004, art, 11), Pardgrafo Unico, Se os bens deixarem de ser utlizados nas finalidades que motivaram a concessao, em virtude de terem sido danificados por incéndio ou por qualquer outro sinistro, 0 pagamento do imposto devido obedecerd ao disposto no art. 127. _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 2siie2 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 Art. 135. Desde que mantidas as finalidades que motivaram a concesséo e mediante prévia deciséio da autoridade aduaneira, podera ser transferida a propriedade ou cedido 0 uso dos bens antes de decorrido 0 prazo de cinco anos a que se refere o inciso Ill do pardgrafo Gnico do art. 124, contados da data do registro da correspondente declaracao de importagao. SegaoV Das Isengées e das Redugées Diversas. Art. 136. S40 concedidas isengdes ou redugdes do imposto de importagao: | - as importagées realizadas: a) pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Territérios, pelos Municipios e pelas respectivas autarquias (Lein® 8.032, de 1990. art, 2° inciso |, alinea ‘a’; e Lei n® 8,402. de 6 de janeiro de 1992. art, 1°, inciso IV). b) pelos partidos politicos e pelas instituigdes de educagao ou de assisténcia social (Lei n® 8,032, de 1990. art, 2% inciso |, alinea "b"; e Lei n® 8.402, de 1992, art, 1°, inciso IV); ©) pelas misses diplomaticas e repartigdes consulares de carater permanente e pelos respectivos integrantes (Lei d) pelas representagdes de organismos intermacionais de carater permanente, inclusive os de ambito regional, dos quais 0 Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes (Lei n® 8.032, de 1990, art. 2°, inciso |, alinea “d"; © Lein® 8,402, de 1992, art 1°, inciso IV) °« pesquisadores {kein 6.010—de-23-de-mres slinea-te*e-4festerconetedagse-dade-pelertei F e) pelas instituig6es cientificas e tecnolégicas e por cientistas e pesquisadores (Lei n° 8.010, de 29 de marco de 1990, art 19, com a redagao dada pela Lei n® 10.964, de 28 de outubro de 2004, art. 1%; Lei n° 8.032, de 1990, art 2°, esta com a redagdo dada pela Lein® 10.964, de 2004, art. 32; e Lei n® 6.402, de 1992, art, 1°, (Redacdo dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010), inciso |, alineas “ inciso IV) I- aos casos de: importaga ee de paper destinade-&- ete impres a te, re beint8.482-de-4999, (Revogado pelo Decreto n®7,213, de 2010), b) amostras e remessas postais internacionais, sem valor comercial (Lei n® 8.032, de 1990, art, 2°, inciso Il, alinea © Lein® 8,402, de 199: alinea ‘ d) bagagem de viajantes procedentes do exterior ou da Zona Franca de Manaus (Lei n® 8.032, de 1990, art, 2°, inciso II. alinea “d"; @ Lei n® 8.402, de 1992, art. 1°, inciso IV); @) bens adquiridos em loja franca, no Pais (Lei n® 8.032, de 1990, art, 2°, 1992. art. 4°, inciso IV); f) bens trazidos do exterior, no comércio caracteristico das cidades situadas nas fronteiras terrestres (Decrolo-Lei nf 2.120, de 1984, art. 1°, § 2°, alinea “b’; Lei n? 8.032, de 1990, art 2°, inciso Il, alinea “Te Lei n® 8.402, de 1992, art. 12, inciso IV); 4g) bens importados sob o regime aduaneiro especial de drawback, na modalidade de isengdo (Decreto-Lel n° 37, do 1966, art, 78, inciso Ill Lei n® 8,032, de 1990, art, 2°, inciso ll, alinea “g"; @ Lei n® 8,402, de 1992. art, 18, inciso I) h) géneros alimenticios de primeira necessidade, fertlizantes © defensivos para aplicago na agricultura ou na pecuaria, bem como matérias-primas para sua produgao no Pais, importados ao amparo do art. 4° da Lei n® 3.244, de 1957, com a redagéo dada pelo art. 7° do Decreto-Lei n° 63, de 21 de novembro de 1966 (Lei n° 8.032, de 1990. art. 22, inciso Ul, alinea *h’, © Lei n® 8.402, de 1992, art, 1°, inciso lV); i) partes, pegas © componentes, destinados ao reparo, revistio e manutengao de aeronaves de embarcagées (Loi n® 8,032, de 1990, art, 2°, inciso Il, alinea "/'; e Lei n® 8.402, de 1992, art, 1°, inciso IV); j) medicamentos destinados ao tratamento de aidéticos, e instrumental cientifico destinado a pesquisa da sindrome da deficiéncia imunolégica adquirida (Lein® 8.032, de 1990, art, 2°, inciso Il, alinea ‘I") |) bens importados pelas areas de livre comércio (Lei n® 8.032, de 1990, art. 2 , inciso I linea “mn” _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him erie 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 m) importagdes efetuadas para a Zona Franca de Manaus e para a Amazénia Ocidental (Lei n® 8.032, de 1990, art. 4°) rn) mercadorias estrangeiras vendidas por entidades beneficentes em feiras, bazares e eventos semelhantes, desde que recebidas em doagao de representagdes diplomiaticas estrangeiras sediadas no Pais (Lein® 8,218, de 1991, art. 34, caput); 0) mercadorias destinadas a consumo no recinto de congressos, de feiras, de exposigies internacionais © de ‘outros eventos interacionais assemethados (Lel n® 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 70, caput); P) objetos de arte recebidos em doagao, por museus (Lei n* 8,961..de 23 de dezembro de 1994, art, 1°}; 4) partes, pegas © componentes, importados, destinados ao emprego na conservagao, modernizagao @ convers’o de embarcagbes registradas no Registro Especial Brasileiro (Lei n® 9.493, de 10 de setembro de 1997, art. 11); 1) bens destinados a coletores eletronicos de votos (Lei n® 9.643, de 26 de maio de 1998, art, 1°); Pre G port do 2007 ort 38-caputjre 8) bens recebidos como premiagao em evento cultural, cientifico ou esportvo oficial, realizado no exterior, ou para serem consumidos, distribuidos ou utlizados em evento esportvo oficial realizado no Pais (Lein® 11.488, de 15 de junho de 2007, art. 38, caput); (Redacdo dada pelo Decreto n° 7.213, de 2010), Hri88de 2067 et 38-parterate-tnieo)r t) bens importados por desportistas, desde que tenham sido utiizados por estes em evento esportivo oficial © recebidos em doagdo de entidade de pratica desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento (Lei n® 11.488, de 2007, art. 38, parégrafo Unico); € u) equipamentos @ materials destinados, exclusivamente, a treinamento ¢ preparagao de atletas e equipes brasileiras para competigSes desportivas em jogos olimpicos, paraolimpicos, pan-americanos, parapan-americanos © mundiais (Lei n® 10.451, de 10 de mato de 2002, art, 8°, caput, com a redacao dada pela Lei n® 11.827, de 20 de novembro de 2008, art. 5%) (Incluido pelo Decreto n’ 7.213, de 2010), etre put serde-concedid ev a § 1° E concedida isengéo do imposto de importago aos bens importados por empresas, na execugdo de projetos de pesquisa, desenvolvimento @ inovagao (Lei n* 8.032. de 1990. art, 2°. caput. inciso |. alinea “g"). (Incluido pelo Decreto n® 9.283, de 2018) § 2° As isengdes ou as reducdes de que trata 0 caput serdo concedidas com observancia aos termos, aos limites ¢ as condigées estabelecidos na Segao VI. (Renumerado do pardarafo Unico e redacdo dada pelo Decreto 1? 9.283, de 2018) Art. 137, E concedida isengao do imposto de importagéo as importagées de partes, pecas e componentes utiizados na industrializagao, revisdo e manutencao dos bens de uso militar clasificados nos cédigos 8710.00.00, 8906, 10.00, 88.02, 88,03 e 88,05 da Nomenclatura Comum do Mercosul (Lein® 11,727, de 2008, art, 28, caput © § 1°) § 12 A importagao dos bens para as finalidades referidas no caput sera feita com suspenséo do pagamento do imposto (Loin? 11.727. de 2008. at 28. caput) § 22 0 disposto neste artigo ser regulamentado em ato normative especifico (Lei n® 11 $2). Ps i been back sopue-g4°H (Revogado pelo Dacreto n° 8,010. de 2013) t-veleulos teves-sutoméveis-e-comereisis teres: (Revogado pelo Decreto n° 8,010, de 2013) He Snir: {Revogado pelo Decreto n’ 8.010, de 2013) Ht-eeminhses: Rove Decrato n° 6,010, de 201 Re teboqties e-semireboques: (Revogado pelo Decreto n° 8,010, de 2013) Abeehaseieeer-meter: (Revogado pelo Decreto n° 8.010, de 2013 E-earroceriaa (Revogado pelo Decreto n° 8.010, de 2013) _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him annie 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 ‘vit tratores rodovisros parersemnreboquest (Revogado pelo Decreto n° 8,010, de 2013) lit tretores-aericolae-e cobbeitadeines: (Revogado pelo Decreto n® 8.010, de 2013) Be maquinasredovidriagre (Revogado pele Decrato n® 8.010, de 201 xautope pe i rios-& prodtiga 2-1k-inclaidos of destinades-a0 mercado de reposigao, (Revogado pelo Decrato n° 8,010, de 2013) Segdo VI Dos Termos, Limites e Condigées ‘Subsegao! Da Unido, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territérios, dos Municipios ¢ das Respectivas Autarquias Art. 139. Aisengao as importagdes realizadas pela Unido, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Territérios e pelos Municipios aplica-se a: | - equipamentos, maquinas, aparelhos ou instruments, destinados a obras de construgao, ampliago, exploragio e conservacao de servigos publicos operados direta ou indiretamente pelos titulares do beneficio; II - partes, pegas, acessorios, ferramentas e utensilios que, em quantidade normal, acompanhem os bens de que trata o inciso | ou que se destinem a reparo ou a manutengao do equipamento, maquina, aparelho ou instrumento de procedéncia estrangeira instalado no Pais; e Ill - bens de consumo, quando direta e estritamente relacionados com a atividade dos beneficiétios e desde que necessarios a complementar a oferta do similar nacional. Art. 140, A isengao as importagGes realizadas pelas autarquias somente se aplica aos bens referidos no inciso Il do art, 139, observadas as condicdes ali estabelecidas. Subsegao Il Dos Partidos Politicos e das Instituigées Educacionais e de Assisténcia Social Art. 141. A isengao as importagdes realizadas pelos partidos politicos e pelas instituigdes educacionais e de assisténcia social sera aplicada somente a entidades que alendam as seguintes condigées (Lei n® 5.172, de 1966, art, 14, caput; @ Lei n® 9.532, de 1997, art, 12, § 2% | - ndo-distibuigao de qualquer parcela do seu patriménio ou de suas rendas, a qualquer titulo (Lei n® 5.172, de 41966, art. 14, inciso |, com a redagdo dada pela Lei Complementar n® 104, de 10 de janeiro de 2001, art. 12); II - ndo-remunerago, por qualquer forma, de seus dirigentes pelos servigos prestados; IIL - emprego dos seus recursos integralmente no Pals, na manutengao dos seus objetivos institucionais; IV - manutengdo da escrituragao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidéo; \V - compatibilidade da natureza, da qualidade e da quantidade dos bens as finaidades essenciais do importador (Constituigao, art 150. inciso VI, alinea ‘e' e § 4°; e Lein® 5,172. de 1966. arts, 9°, inciso |V. alinea “c", esta com a redagaio dada pela Lei Complementar n° 104, de 2001, art. 1°, e 14. § 2°); VI - conservagao em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contados da data da emissao, dos documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivagao de suas despesas, bem como a realizacao de quaisquer outros atos ou operagées que venham a modificar sua situagao patrimonial; VII - apresentagao da declaragao de rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil; Vill - recolhimento dos tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e da contribuigao para a seguridade social relativa aos empregados, bem como o cumprimento das obrigagées acessérias dai decorrentes; e 1X garantia de destinago de seu patriménio a outra instituigao que atenda as condigées para gozo do beneficio, no caso de incorporagao, fusa0, cisdo ou de encerramento de suas atividades, ou a érgao piblico, § 12 Na hipétese do inciso V do caput, as finalidades para as quais os bens foram importados deverdo estar previstas Tos objetivos institucionais da entidade, constantes dos respectivos estatutos ou atos constitutivos (Lei n® 5.472, de 1966. art. 14, § 2° _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him erie 5105/2028, 11:56, Decrato n? 6759 § 22 A informagao a autoridade aduaneira sobre a observancia do inciso V do caput, relativamente aos bens importados, compete: ||- 20 Ministério da Satide, em se tratando de material médico-hospitalar; | - a0 Ministério da Educagao, se a importacao for efetuada por instituigao educacional; e IIL - a0 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, se a importagao for efetuada por instituigao de assisténcia social Subsegao Ill Das Missées Diplomaticas, das Reparticées Consulares, das Representagdes de Organismos Internacionais, e dos seus Integrantes Art. 142. A isengdo referida nas alineas ‘c” e "d” do inciso | do art. 136 serd aplicada aos bens importados por missées diplomaticas, repartices consulares, e representagées de organismos intemacionais, de cardter permanente, inclusive os de ambito regional, de que o Brasil seja membro, e aos bens de seus integrantes, inclusive automéveis. § 12 Para fins de fruigo da isengao de que trata este artigo, consideram-se integrantes das representagoes de ‘organismos intemmacionais a que se refere 0 caput: | - 08 funcionarios, peritos, técnicos e consultores, que, no exercicio de suas fungdes, gozem do tratamento aduaneiro outorgado ao corpo diplomatico; e II - outros funcionarios de organismos interacionais aos quais seja dado, por disposigées expressas de alos firmados pelo Brasil, 0 tratamento aduaneiro outorgado ao corpo diplomatic. § 22 A isengao seré reconhecida com observancia da Convencao de Viena sobre Relagdes Diplomaticas © da Convengao de Viena sobre Relagdes Consulares, promulgadas, respectivamente, pelos Decrsios n° 55.435. de 8 de junho de 1965, ¢ n° 61.078, de 26 de julho de 1967, a vista de requisi¢ao do Ministério das Relagoes Exteriores, que a emitiré atendendo ao principio de reciprocidade de tratamento @ ao regime de quotas, quando for o caso. § 39 Aisengo de que trata este artigo nio se aplca a repartigéo ou funcionério consular honorério, incluido 0 cénsul henoréri. ‘Art. 143. Aisengdo concedida aos integrantes a que se refere o art. 142, nos termos ali definidos, estende-se a {écnico @ perito que aqui venha desempenhar misses de carder transitério ou eventual, quando expressamente prevista nna convengdo, tratado, acordo ou convénio de que o Pais seja signatério Paragrafo Unico. Sera aplicado o regime de admiss4o temporaria aos bens das pessoas referidas no caput, quando nao expressamente prevista a isengao, Art 144, A isencdo referida nos arts. 142 © 143, relativamente a automéveis, poderd ser substituida pelo direito de aquisigao, em idénticas condiges, de automével de produgao nacional, com isengao do imposto sobre produtos industrializados (Decreto-Lei n® 37, de 1966, art, 161, caput), Paragrafo nico. Dever ser pago, com os acréscimos legais e as penalidades cabiveis, 0 imposto relativo a automével adquirido nas condigdes do caput, se transferida a sua propriedade ou cedido o seu uso, antes de decorrido um ano da respectiva aquisi¢ao, a pessoa que nao goze do mesmo beneficio (Decreto-Lei n° 37, de 1966. arts. 106, inciso I, “a’, © 161, pardgrafo tnico Art. 145. Os automéveis importados com isengao nao poderao ser transferidos ou alienados, a qualquer titulo, nem depositados para fins comerciais, expostos & venda ou vendidos, sem 0 prévio pagamento do imposto (Decrato-Le! nf 37, de 1966, arts, 11, caput, e 105, inciso XII! Paragrafo nico. Equipara-se a alienagao, a exposigao para venda ou qualquer outra modalidade de oferta piblica (Decreto-Lei n® 2.068, de 9 de novembro de 1983, art 3°, § 2°) Art. 146, Dependerd da prévia liberagao da Secretaria da Receita Federal do Brasil, em qualquer caso, a transferéncia de propriedade ou cessao de uso de aulomével importado com isencao (Decreto-Lel n? 37, de 1966, arts 11, caput, e 106, inciso II alinea “a") § 12 A liberagao do automével pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sera dada somente a vista de requisigao do Ministério das Relagdes Exteriores. § 2° O disposto neste artigo nao se aplica aos automévels importados com a isenco referida no art, 144, depois de decorrido um ano da sua aquisi¢Ao. ‘Subsegao IV _ww.planalto.govbriecii_08/_At02007-20 10/2008/Decreto/D8759 him 2onie2

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