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A Revolução dos Cravos marcou o fim da ditadura em Portugal e deu início à transição para a
democracia. Sob a liderança da Junta de Salvação Nacional, reformas políticas, sociais e
económicas foram implementadas. Uma nova Constituição foi aprovada em 1976,
estabelecendo os princípios democráticos e os direitos humanos. Apesar dos desafios, Portugal
conseguiu estabilizar a democracia, realizando eleições regulares e estabelecendo instituições
sólidas. A integração na União Europeia em 1986 fortaleceu ainda mais o processo
democrático. Hoje, Portugal é considerado uma democracia consolidada, com
desenvolvimento económico e respeito pelos direitos humanos.
A União Europeia:
A construção europeia teve momentos de entusiasmo e ceticismo. A União Europeia (UE)
progrediu através do aprofundamento das relações entre os Estados e do alargamento
geográfico. A CEE consolidou-se com a união aduaneira em 1968 e o desenvolvimento de
instituições mais elaboradas. Após um período de estagnação, a Comunidade foi relançada em
1985. O Ato Único Europeu em 1986 estabeleceu o mercado único para 1993. O Tratado de
Maastricht em 1992 criou a UE com três pilares: comunitário, política externa e segurança
comum, cooperação em justiça e assuntos internos. O euro foi lançado em 1999,
impulsionando a integração económica. O alargamento incluiu Grécia, Portugal e Espanha em
1986, seguidos pela Áustria, Finlândia e Suécia em 1995. A União enfrentou desafios políticos,
com alguns países recusando a adoção do euro. As dificuldades persistem devido às diferenças
entre os Estados-membros e à fraca implantação popular da identidade europeia. A Convenção
para o Futuro da Europa em 2002 resultou num projeto de Constituição Europeia com
propostas inovadoras. A UE continua a enfrentar desafios na construção de uma Europa
política e no funcionamento das instituições.