Professional Documents
Culture Documents
Competencia Vi
Competencia Vi
Olá, querido(a) aluno(a) do curso de português do professoro Artur Gomes. Espero que
esteja do bem com você. É com grande satisfação que damos início ao nosso “Curso de
português”. Este curso fará com que você aprenda a língua portuguesa de um jeito prático,
simples e diferente, pois além de um material exclusivo e de excelente qualidade, com questões
das principais bancas do país, você conta com a experiência e a didática inovadora do professor
Artur Gomes.
A sua dedicação, aliada à dinâmica das aulas capacitarão você a gabaritar qualquer prova
de língua portuguesa. ACREDITE!!!
Para mantermos comunicação, você pode falar comigo nas minhas redes sociais:
@profag10 (83) 9.8621-1203
ATENÇÃO!!!
2
COMPETÊNCIA 6
Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
QUESTÃO 61
• cotonete
• medicamento e preservativo;
• óleo de cozinha;
• ponta de cigarro;
• poeira de varrição de casa;
• fio de cabelo e pelo de animais;
• tinta que não seja à base de água;
• querosene, gasolina, solvente, tíner.
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados
a pontos de coleta especiais, que darão a destinação final adequada.
MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da
linguagem, predomina também nele a função referencial, que busca
A) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsáveis que beneficiarão
a sustentabilidade do planeta.
B) informar o leitor sobre as consequências da destinação inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o
correto descarte de alguns dejetos.
C) transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do autor do texto
em relação ao planeta.
D) estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando certificar-se de que a mensagem sobre ações de
sustentabilidade está sendo compreendida.
E) explorar o uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos utilizados de forma a proporcionar melhor
compreensão do texto.
QUESTÃO 62
Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).
Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
3
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
A) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
B) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
C) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
D) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
E) originalidade, pela concisão da linguagem.
QUESTÃO 63
Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço. Escolhi o de Clavadel, perto
de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali passara um inverno com a senhora. Mais tarde
vim a saber que antes de existir no lugar um sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das
folhas", e um de seus mais belos sonetos, talvez o meu predileto, está datado de "Clavadel, outubro, 1895". Fiquei
na Suiça até outubro de 1914.
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos narrados,
destaca-se a:
QUESTÃO 64
TEXTO I
Horóscopo
Virgem (23/8 a 22/9)
Elemento: Terra.
Cor: Matizes do azul e prateado.
Pedras: Jaspe, ágata e topázio.
Dia de sorte: Quarta-feira.
Número da sorte: 5.
Personalidade: Prática, organizada e observadora.
Pontos negativos: Manipulação, fixação nas próprias falhas e indecisão.
Paquera: Gente nova no pedaço. Quem sabe não é um futuro namorado?
Escola: Mercúrio circula pelo seu signo. Oba! Você vai aprender com mais facilidade!
Galera: Você vai estar ocupada, mas uma voltinha com as amigas é bom para relaxar.
Dica: Seu charme está no seu jeito leve de ser. Saiba que nem todos são iguais a você.
TEXTO II
Gênero: HORÓSCOPO
O horóscopo é uma tradição que crê na relação entre os corpos celestes e a data de nascimento das pessoas.
Assim, por meio do signo de cada um, associa-se os significados astrológicos ao contexto da situação apresentada
em consulta. Independente de acreditar-se ou não nessa possível relação, o fato é que o horóscopo, enquanto
gênero textual do cotidiano, faz-se presente em nossa cultura e pode exercer grande influência na vida de alguém.
Pela leitura dos textos, pode-se concluir que são características do horóscopo enquanto gênero textual
A) a presença de antevisões proféticas acerca da vida em todas as instâncias e o uso de verbos no futuro do
pretérito que expressam desejos.
B) a recorrência nas ordens sobre como agir na vida social, familiar e afetiva, bem como o uso de verbos que
indicam dúvida e inconstância.
C) a presença de boas e/ou más previsões, verbos no imperativo expressando conselho e o uso de adjetivos.
D) o forte tom moralizante e a expressão subjetiva acerca das dúvidas sobre o destino e a existência humana.
4
E) a recorrência ao uso de verbos na terceira pessoa para denotar impessoalidade, bem como a presença marcante
de verbos dicendi que introduzem as falas daqueles que elaboram as previsões astrológicas.
QUESTÃO 65
O artigo de opinião é um gênero textual em que certa pessoalidade (cuidadosa, é claro) é necessária. São marcas
de pessoalidade do artigo apresentado os seguintes trechos:
A) “em minha maneira de pensar”, “a meu juízo”, “não acredito que seja justo”.
B) “O Brasil não tem mais jeito”, “a meu juízo”, “Todas as pessoas são egoístas”.
C) “Essa é uma visão já cristalizada no pensamento de boa parte de nosso povo”, “não acredito que seja justo”,
“Todos têm consciência do que seja certo ou errado”.
D) “É preciso compreender que nem todo mundo se deixa influenciar por ações fraudulentas”, “em minha maneira
de pensar”, “O Brasil não tem mais jeito”.
E) “Todos sabemos que um indivíduo é constituído suficientemente para pagar por suas falcatruas”, “Todas as
pessoas são egoístas”, em minha maneira de pensar”.
QUESTÃO 66
O que é xenofobia?
Xenofobia quer dizer aversão a outras raças e culturas. Muitas vezes é característica
de um nacionalismo excessivo. A xenofobia é um medo intensivo, descontrolado e
desmedido em relação a pessoas ou grupos diferentes, com as quais habitualmente
não se contata.
QUESTÃO 67
5
O apanhador de desperdícios
(Manoel de Barros)
QUESTÃO 68
É comum encontrar nos textos a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com predomínio,
entretanto, de uma sobre as outras. Na mensagem “Cuide-se e siga em frente”, a função da linguagem
predominante é a conativa, pois:
A) o emissor preocupa-se em explicar o código linguístico.
B) a atitude do locutor se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
C) o receptor é o foco do locutor na construção da mensagem.
D) o canal é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
E) o enunciador destaca a importância do referente no processo comunicativo.
QUESTÃO 69
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
6
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Em relação à função da linguagem implicada no texto, pode-se afirmar, com correção, que predomina a função
A) conativa.
B) expressiva.
C) fática.
D) metalinguística.
E) referencial.
QUESTÃO 70
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores
chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos
mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e
migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
QUESTÃO 71
QUESTÃO 72
7
As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias
verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigos; sejam as histórias de ficção, como
aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do
Sul" (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que
conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses)
ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como
foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar
claramente isso: que ela surge e se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas
(sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não
empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados,
das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as
tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os
índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou
macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo,
somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América).
D'Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org.
A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas
sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou
QUESTÃO 73
O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura popular. É a literatura de cordel, que atravessa os séculos
sem ser destruída pela avalanche de modernidade que invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do progresso,
que informatizou a indústria gráfica, a Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos Cordelistas do Crato
conservam, em suas oficinas, velhas máquinas para impressão dos seus cordéis.
A chapa para impressão do cordel é feita à mão, letra por letra, um trabalho artesanal que dura cerca de uma hora
para confecção de uma página. Em seguida, a chapa é levada para a impressora, também manual, para imprimir.
A manutenção desse sistema antigo de impressão faz parte da filosofia do trabalho. A outra etapa é a confecção
da xilogravura para a capa do cordel.
As xilogravuras são ilustrações populares obtidas por gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura
nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os missionários portugueses tenham ensinado sua técnica aos
índios, como uma atividade extra-catequese, partindo do princípio religioso que defende a necessidade de ocupar
as mãos para que a mente não fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A xilogravura antecedeu ao
clichê, placa fotomecanicamente gravada em relevo sobre metal, usualmente zinco, que era utilizada nos jornais
impressos em rotoplanas.
A estratégia gráfica constituída pela união entre as técnicas da impressão manual e da confecção da xilogravura
na produção de folhetos de cordel.
QUESTÃO 74
8
Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da memória em
obra escrita por autora portuguesa
O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias de rainha?
Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da
avó, que a cada quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história. Histórias
fantasiosas como a do vestido com um bolso que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias de
traquinagem como a do calção transformado em farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de
bicicleta de olhos fechados, quebrou o braço; histórias de saudades, como o avental que carregou uma carta por
mais de um mês ... Muitas histórias formavam aquela manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio,
uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a
disputar a manta, todas a queriam, mais do que aos quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as tias
conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos, à
medida que iam se acabando, eram substituídos por outros retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo
incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
LASEVICIUS, A. Língua Portuguesa, São Paulo, n. 76, 2012 (adaptado).
A autora descreve a importância da manta para aquela família, ao verbalizar que “novas e antigas histórias foram
sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo”. Essa valorização evidencia-se pela
A) oposição entre os objetos de valor, como joias, palácios e quadros, e a velha manta.
B) descrição detalhada dos aspectos físicos da manta, como cor e tamanho dos retalhos.
C) valorização da manta como objeto de herança familiar disputado por todos.
D) comparação entre a manta que protege do frio e a manta que aquecia os pés das crianças.
E) correlação entre os retalhos da manta e as muitas histórias de tradição oral que os formavam.
QUESTÃO 75
Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um
patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco
atrás dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia.
Vive farejando ouro, como um cachorro da molest’a, como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele está
enganado. Santo Antônio há de proteger minha pobreza e minha devoção.
Nesse texto teatral, o emprego de expressões “ o peste “ e cachorro da molest’a contribui para
9
GABARITO | COMPETÊNCIA 6
61 B
62 D
63 C
64 C
65 A
66 D
67 E
68 C
69 D
70 E
71 A
72 B
73 E
74 E
75 B
10