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TED Direito Internacional - Ana Godin
TED Direito Internacional - Ana Godin
TED 1 – Unidade II
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No âmbito internacional: Declaração Americana de Direitos Humanos – Declaração
de Independência (1976), Declaração Francesa de Direitos Humanos – Declaração dos
direitos do homem e do cidadão (1789), Declaração Universal dos Direito Humanos (1948).
O Sistema Global Geral de Direitos Humanos tem a ONU (Carta das Nações Unidas
de 1945) como ator central. Compõe o SGDIDH a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – PIDCP – (1967),
Pactos Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais – PIDESC – (1967). Os
tratados referidos acimas, juntos com seus protocolos e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos constitui a Carta Universal/internacional dos Direitos Humanos. Com a
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institucionalização da referida A Carta, torna obrigatório o seu cumprimento. O objetivo do
SGDIDH é tutelar os direitos fundamentais da sociedade global. O Sistema Especial tutela o
direito dos grupos vulneráveis específicos (proteção dos direitos humanos no âmbito
regional).
São sistemas que foram criados para tutelarem, nos países que fazem parte do
sistema, os Direitos Humanos previstos em acordos internacionais.
A convenção Americana de Direitos Humanos foi criada em São José, na Costa Rica.
Esta tem como principal finalidade criar as condições para que todos seres humanos tenham
assegurado o direito de usufruir os direitos civis, políticos, econômicos e sociais.
A convenção Americana de Direitos Humanos proíbe a escravidão e a servidão, protege a
liberdade pessoal, protege à integridade pessoal, assegura as garantias judiciais etc.
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“Qualquer pessoa, em representação pessoal ou de terceiros, pode apresentar petição à
Comissão com finalidade de denunciar uma violação aos direitos humanos. Também podem
apresentar queixas as Organizações Não-Governamentais (ONGs). A petição em favor de
um terceiro é necessária, por exemplo, no caso de quem esteja preso e impedido de formulá-
la pessoalmente ou de não desejar que as autoridades que o prenderam se inteirem da sua
reclamação.” E Países membros da OEA.
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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH): A CIDH tem legitimidade para
apresentar casos à Corte. Geralmente, a CIDH atua como um órgão intermediário entre as
vítimas e a Corte, investigando as violações, elaborando relatórios e recomendações e,
posteriormente, apresentando os casos à Corte, caso o Estado não cumpra suas
recomendações.
18.Quais as condições para uma pessoa ser considerada ‘brasileiro(a) nata’? Qual o
fundamento legal?
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19.Quais as condições para um estrangeiro se naturalizar?
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- Apresentação de requerimento de naturalização
Contudo, a posse ou propriedade no país por si só não é suficiente para fins de comprovação.
A pessoa deverá comprovar a residência efetiva no país. Todavia, viagens esporádicas do
interessado ao exterior não impedirão a aprovação do pedido de naturalização para
estrangeiros no Brasil na modalidade extraordinária.
Naturalização Especial
A naturalização para estrangeiros no Brasil na modalidade especial será concedida
em duas hipóteses:
ao cônjuge ou companheiro, há mais de cinco anos, de integrante do Serviço Exterior
Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior;
ou, ainda, ser ou ter sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do
País por mais de dez anos ininterruptos.
Assim, os requisitos para a concessão, são:
Para o Brasil, estrangeiro é o indivíduo que possui vínculo jurídico-político com Estado
Nacional diverso da República Federativa do Brasil. Se mantém nesta condição jurídica por
não preencher as regras estatais necessárias à obtenção da condição de nacional ou, se as
preenche, porque voluntariamente opta por não adquirir referido status. È aquele que não
está em seu território de origem.
“ Artigo 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV – a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;”
O Art 12, § 2º da CF de 1988, afirma: “A lei não poderá estabelecer distinção entre
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.”
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24.Um brasileiro naturalizado pode perder esta condição? Em quais circunstâncias?
Uma pessoa é considerada refugiada quando ela deixa seu país de nascimento por
causa de motivos que envolvem guerra ou perseguição. Alguns locais dentro do país
em guerra podem ser mais afetados, o que coloca em risco a vida de seus moradores, por
esse motivo, quando conseguem, migram para outro país que não esteja em guerra para
ficarem em segurança. No caso de perseguição, existem vários determinantes, dentre eles
estão a religião, a raça, a opinião política, o grupo social, a nacionalidade ou outros tipos de
conflitos. Qualquer um desses motivos pode influenciar uma perseguição, que resulta na
violação dos direitos humanos e na violência contra essas pessoas. Quando a vida e a
liberdade de uma pessoa estão em perigo no país onde vive, esta é considerada uma pessoa
perseguida e tem o direito de se refugiar em outra nação. De acordo com a lei, nenhum
refugiado pode ser expulso do país em que está se abrigando, pois, geralmente, as condições
enfrentadas são extremamente perigosas e não podem ser negligenciados.
Uma pessoa que pratica a imigração de um país para outro por vontade própria é
considerada um imigrante. Alguns dos motivos que podem levar um indivíduo a migrar são a
busca de emprego, saúde ou educação de melhor qualidade e, consequentemente, uma
condição de vida melhor, com mais oportunidades. A fome e a extrema pobreza também
podem influenciar na migração de dezenas de pessoas que não conseguem suas
subsistências em determinado local e conseguem ajuda para se deslocarem para outro país.
Outro motivo que pode obrigar uma pessoa a migrar é a dificuldade de sobrevivência por
causa de desastres naturais como tsunamis, furacões, erupção de vulcões e terremotos. Um
imigrante não precisa necessariamente sair de um país para outro, mas de qualquer cidade
ou estado dentro de um mesmo país. Nesse caso, também existe uma diferença entre
imigrante e emigrante, termos muitas vezes confundidos. No Brasil, o Dia do Imigrante é
comemorado em 25 de junho.
No Brasil, os refugiados são assegurados pela Lei 9.474 de 22 de julho de 1997, que
define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, determina
as condições de refúgio e os direitos e deveres do solicitante, e ainda incorpora a definição
pré-existente de refugiados. Art. 4º O reconhecimento da condição de refugiado, nos termos
das definições anteriores, sujeitará seu beneficiário ao preceituado nesta Lei, sem prejuízo
do disposto em instrumentos internacionais de que o Governo brasileiro seja parte, ratifique
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ou venha a aderir. Art. 5º O refugiado gozará de direitos e estará sujeito aos deveres dos
estrangeiros no Brasil, ao disposto nesta Lei, na Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados
de 1951 e no Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados de 1967, cabendo-lhe a obrigação
de acatar as leis, regulamentos e providências destinados à manutenção da ordem pública.
Art. 6º O refugiado terá direito, nos termos da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados
de 1951, a cédula de identidade comprobatória de sua condição jurídica, carteira de trabalho
e documento de viagem.
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• Gustavo Zortéa da Silva
Procuradoria-Geral da República
• André de Carvalho Ramos
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refoulement, ou seja, não-devolução. Essa é a diferença mais marcante entre os estrangeiros
que são reconhecidos como refugiados e os outros estrangeiros que vivem no Brasil. Para
estes, é aplicada a Lei de Migração (Lei nº13.445/2017).
I - a renúncia;
II - a prova da falsidade dos fundamentos invocados para o reconhecimento da condição
de refugiado ou a existência de fatos que, se fossem conhecidos quando do reconhecimento,
teriam ensejado uma decisão negativa;
III - o exercício de atividades contrárias à segurança nacional ou à ordem pública;
IV - a saída do território nacional sem prévia autorização do Governo brasileiro.
Parágrafo único. Os refugiados que perderem essa condição com fundamento nos
incisos I e IV deste artigo serão enquadrados no regime geral de permanência de estrangeiros
no território nacional, e os que a perderem com fundamento nos incisos II e III estarão sujeitos
às medidas compulsórias previstas na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980.
Para entrar no país você precisa de um passaporte válido e do cartão de entrada e saída
devidamente preenchido. Este cartão deve ser apresentado na entrada no Brasil e mantido
até o momento de sua saída, quando será recolhido pela Polícia Federal.
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34.Quais as diferenças entre o visto diplomático e o de cortesia?
O asilo é uma instituição que visa à proteção frente a perseguição atual e efetiva. Já
nos casos de refúgio é suficiente o fundado temor de perseguição, o asilo pode ser solicitado
no próprio país de origem do indivíduo perseguido.
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