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DMA-C98-400N - Unidade Remota de Teleação e Automatismos para Subestação
DMA-C98-400N - Unidade Remota de Teleação e Automatismos para Subestação
NOV 2011
INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
Características e ensaios
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 5
1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................. 5
6 CONDIÇÕES GERAIS.................................................................................................................................................. 9
6.1 Condições gerais de funcionamento .................................................................................................................. 9
6.1.1 Condições ambientais climáticas .................................................................................................................. 9
6.1.2 Condições ambientais mecânicas ................................................................................................................. 9
6.1.3 Condições de compatibilidade eletromagnética .......................................................................................... 9
6.1.3.1 Imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência ............................................. 9
6.1.3.2 Imunidade a descargas eletrostáticas.................................................................................................... 9
6.1.3.3 Imunidade a campos magnéticos .......................................................................................................... 9
6.1.3.4 Imunidade a campos eletromagnéticos radiados ................................................................................ 10
6.1.4 Condições de alimentação .......................................................................................................................... 10
6.1.4.1 Alimentação DC.................................................................................................................................... 10
7 CARACTERÍSTICAS .................................................................................................................................................. 10
7.1 Conceção e construção ..................................................................................................................................... 10
7.1.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 10
7.1.2 Propriedades mecânicas ............................................................................................................................. 10
7.1.3 Propriedades dielétricas .............................................................................................................................. 10
7.1.4 Proteção contra os choques elétricos......................................................................................................... 11
7.1.5 Graus de proteção ....................................................................................................................................... 11
7.1.6 Humidade ..................................................................................................................................................... 11
7.1.7 Grau de poluição.......................................................................................................................................... 11
7.2 Tipos de URTA ................................................................................................................................................... 11
7.3 Constituição ...................................................................................................................................................... 12
7.3.1 Invólucro ...................................................................................................................................................... 12
7.3.2 Bastidor ........................................................................................................................................................ 12
7.3.2.1 Calhas ................................................................................................................................................... 12
7.3.2.2 Parafusos, porcas e anilhas .................................................................................................................. 12
7.3.2.3 Unidades de Aquisição e Comando ..................................................................................................... 12
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8 MARCAÇÃO ............................................................................................................................................................ 14
8.1 URTA .................................................................................................................................................................. 14
8.2 Outras marcações ............................................................................................................................................. 15
9 EMBALAGEM .......................................................................................................................................................... 15
10 ENSAIOS .................................................................................................................................................................. 15
10.1 Generalidades ................................................................................................................................................... 15
10.2 Caracterização do equipamento para a realização dos ensaios dielétricos e de imunidade......................... 15
10.2.1 Definição dos terminais acessíveis do exterior .......................................................................................... 15
10.2.2 Definição dos grupos galvanicamente independentes .............................................................................. 15
10.3 Execução dos ensaios ....................................................................................................................................... 16
10.4 Ensaios de tipo .................................................................................................................................................. 16
10.4.1 Ensaio visual ................................................................................................................................................. 16
10.4.2 Verificação da indelebilidade da marcação ................................................................................................ 17
10.4.3 Ensaios climáticos ........................................................................................................................................ 17
10.4.3.1 Calor seco ............................................................................................................................................. 17
10.4.3.2 Frio ....................................................................................................................................................... 17
10.4.3.3 Calor húmido........................................................................................................................................ 17
10.4.4 Ensaios mecânicos ....................................................................................................................................... 17
10.4.4.1 Vibração (sinusoidal) ............................................................................................................................ 17
10.4.4.2 Choque ................................................................................................................................................. 17
10.4.4.3 Queda livre ........................................................................................................................................... 18
10.4.5 Verificação dos graus de proteção .............................................................................................................. 18
10.4.5.1 Código IP .............................................................................................................................................. 18
10.4.6 Ensaios dielétricos ....................................................................................................................................... 18
10.4.6.1 Ensaio à onda de choque ..................................................................................................................... 18
10.4.6.2 Ensaio à frequência industrial .............................................................................................................. 18
10.4.7 Ensaios de imunidade .................................................................................................................................. 18
10.4.7.1 Ensaios de imunidade a transitórios conduzidos e perturbações de alta frequência ......................... 18
10.4.7.2 Ensaio de imunidade a descargas eletrostáticas ................................................................................. 19
10.4.7.3 Ensaios de imunidade a campos magnéticos ...................................................................................... 19
10.4.7.4 Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos radiados ............................................................... 20
0 INTRODUÇÃO
O presente documento foi elaborado com vista a uma uniformização das características e ensaios aplicáveis a
Unidades Remotas de Teleação e Automatismos, no seguimento designadas por URTA para instalação em
Subestações da EDP Distribuição.
1 OBJETIVO
O presente documento destina-se a estabelecer as características e os ensaios aplicáveis às Unidades Remotas de
Teleação e Automatismos (URTA) para instalação em Subestações da EDP Distribuição.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento aplica-se a Unidades Remotas de Teleação e Automatismos (URTA) para instalação em
Subestações da EDP Distribuição.
Quaisquer das referidas edições só serão aplicáveis, no âmbito do presente documento, se forem objeto de
inclusão específica, por modificação ou aditamento ao mesmo.
EN ISO 3506-3 1997 Mechanical properties of corrosion-resistant stainless-steel fasteners. Part 3: Set
(Ed. 1) screws and similar fasteners not under tensile stress (ISO 3506-3:1997).
IEC 60068-2-2 (*) 1974 Basic environmental testing procedures – Part 2: Tests – Test B: Dry heat.
Nota: esta norma possui duas modificações – AM1:1993 e AM2:1994.
IEC 60068-2-30 (*) 1980 Basic environmental testing procedures. Part 2: Tests, Test Db and guidance:
Damp heat, cyclic (12+12 hour cycle).
Nota: esta norma possui uma modificação – AM1:1985.
IEC 60068-2-32 (*) 1975 Environmental testing. Part 2: Tests. Test Ed: Free fall.
Nota: esta norma possui uma modificação – AM2:1990.
IEC 60255-5 (*) 2000 Electrical relays – Part 5: Insulation coordination for measuring relays and
protection equipment – Requirements and tests.
IEC 60255-21-1 (*) 1988 Electrical relays – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic test on measuring
relays and protection equipment. Section one – Vibration tests (sinusoidal).
IEC 60255-21-2 (*) 1988 Electrical relays – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic test on measuring
relays and protection equipment. Section two – Shock and bump tests.
IEC 60297-1 1986 Dimensions of mechanical structures of the 482.6 mm (19 in) series – Part 1:
Panels and racks.
IEC 60297-2 1982 Dimensions of mechanical structures of the 482.6 mm (19 in) series – Part 2:
Cabinets and pitches of rack structures.
IEC 60297-3-101 2004 Mechanical structures for electronic equipment - Dimensions of mechanical
structures of the 482.6 mm (19 in) series – Part 3 -101: Subracks and associated
plug-in units.
IEC 60870-2-1 (*) 1995 Telecontrol equipment and systems – Part 2: Operating conditions – Section 1:
Power supply and electromagnetic compatibility.
IEC 60870-2-2 (*) 1996 Telecontrol equipment and systems – Part 2: Operating conditions – Section 2:
Environmental conditions (climatic, mechanical and other non-electrical
influences).
IEC 60439-1 2004 Low-voltage switchgear and controlgear assemblies – Part 1: Type-tested and
(Ed. 4.1) partially type-tested assemblies.
IEC 60664-1 2002 Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1:
(Ed. 1.2)
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4 TERMOS E DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente documento, são aplicáveis os seguintes termos e definições:
4.1
URTA
Unidade Remota de Teleação e Automatismos para instalação em subestações da EDP Distribuição, constituída
por diversas unidades/equipamentos (Unidade Central, Unidades de Aquisição e Comando, Interface Humano-
Máquina/Posto de Comando Local), as quais, no seu conjunto, possibilitam a execução de automatismos locais e a
supervisão e comando da subestação, no local ou remotamente.
4.2
invólucro
parte destinada a assegurar a proteção da URTA contra certas influências externas e assegurar, sobre todas as
suas faces, uma proteção contra os contactos directos com um grau de proteção mínimo IP2X (IEC 60439-1,
secção 2.4.5).
4.3
equipamento de classe II
equipamento, cuja proteção contra o choque elétrico não reside unicamente na isolação principal, dispondo
também de medidas de segurança suplementares, tais como, duplo isolamento ou isolamento reforçado. Essas
medidas não incluem a utilização de dispositivos para ligação à terra de proteção nem dependem das condições
de instalação (IEC 62103, secção 3.57).
4.4
ensaios de tipo
ensaios realizados a fim de demonstrarem características satisfatórias tendo em conta as aplicações previstas.
São ensaios de natureza tal que, uma vez realizados, não precisam de ser repetidos, a não ser que ocorram
mudanças nas matérias-primas, na conceção ou no processo de fabrico, que possam alterar as características da
URTA.
4.5
ensaios de série (também designados por ensaios de rotina)
ensaios previstos para serem efectuados de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer sob a
forma de ensaios individuais, quer sob a forma de ensaios por amostra, com vista a verificar que uma dada
fabricação satisfaz critérios definidos.
5 SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
No presente documento são usadas as seguintes abreviaturas:
DMA Documento normativo de características e ensaios de materiais e aparelhos da EDP Distribuição
DEF Documento normativo de especificação funcional de materiais e aparelhos da EDP Distribuição
URTA Unidade Remota de Teleação e Automatismos para instalação em Subestações da EDP Distribuição
EN Norma europeia
IEC Comissão eletrotécnica internacional
IP Índice (grau) de proteção 1)
ISO Organização internacional de normalização
NP Norma portuguesa
UAC Unidade de Aquisição e Comando
UC Unidade Central
IHM/PCL Interface Humano-Máquina/Posto de Comando Local
CC Entradas de alimentação em corrente contínua
EL Entradas lógicas - sinalizações
EA Entradas analógicas - medidas
SL Saídas lógicas - comandos
6 CONDIÇÕES GERAIS
A comprovação da satisfação das condições ambientais climáticas anteriormente referidas será efectuada através
da realização dos ensaios especificados na secção 10.4.3 do presente documento.
No relativo às condições ambientais mecânicas, e de acordo com o tipo de local de instalação e condições de
transporte a que o equipamento pode estar sujeito, considera-se a URTA incluída na classe Cm .
A comprovação da satisfação das condições ambientais mecânicas anteriormente referidas será efectuada através
da realização dos ensaios especificados nas secções 10.4.4 do presente documento.
A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efectuada através da realização dos
ensaios especificados na secção 10.4.7.1 do presente documento.
A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efectuada através da realização dos
ensaios especificados na secção 10.4.7.2 do presente documento.
A comprovação da satisfação das condições anteriormente referidas será efectuada através da realização dos
ensaios especificados na secção 10.4.7.3 do presente documento.
6.1.4.1 Alimentação DC
Aplica-se o disposto na secção 4.3 da norma IEC 60870-2-1, com as seguintes definições:
valores nominais da tensão: 110 V e 48 V;
variação da tensão: ±10 % (classe DC1);
regime de neutro: neutro ligado directamente à terra;
taxa de ondulação (ripple voltage): menor ou igual a 5 % (classe VR3).
7 CARACTERÍSTICAS
7.1.1 Generalidades
A URTA deve ser construída com materiais capazes de suportar os constrangimentos mecânicos, elétricos e
térmicos, e também os efeitos de humidade, suscetíveis de serem encontrados nas condições de funcionamento
definidas na secção 6 do presente documento.
A URTA deve ser concebida e construída de forma a não sofrer deformações apreciáveis provocadas pelo seu
transporte ou armazenagem.
No âmbito de possíveis intervenções nas URTA (manutenção, etc.), a montagem ou desmontagem dos diferentes
elementos constituintes deve poder ser realizada sem a utilização de quaisquer ferramentas especiais. O
equipamento no interior da URTA deve ser disposto de modo a facilitar a sua funcionalidade e manutenção e, ao
mesmo tempo, de forma a assegurar o grau necessário de segurança.
De um modo geral, devem ser respeitados os requisitos construtivos para equipamento eletrónico definidos na
norma IEC 62103, secção 7.
O invólucro deve ser concebido de modo a poder satisfazer o ensaio definido na secção 10.4.5 deste documento.
A verificação da capacidade para suportar a tensão de choque deve ser feita de acordo com o ensaio indicado na
secção 10.4.6.1 do presente documento.
O ensaio de tensão à frequência industrial, indicado na secção 10.4.6.2 do presente documento, tem por objetivo
verificar a integridade da isolação sólida dos materiais e a conceção da URTA no relativo à sua capacidade para
suportar sobretensões temporárias.
De modo a garantir a proteção das pessoas contra os contactos indirectos (também conhecida por proteção em
caso de defeito), a URTA deve assegurar, por construção, uma proteção equivalente à classe II de isolamento dos
equipamentos, aplicando-se o conjunto de requisitos definidos na secção 5.2.12 da norma IEC 62103.
As proteções supra indicadas devem estar asseguradas quando da instalação e entrada em serviço da URTA,
sendo que, após a sua instalação, o interior do invólucro apenas deve ser acessível a pessoal autorizado e
qualificado para o efeito.
7.1.6 Humidade
Não se devem verificar condensações nas superfícies interiores das paredes do invólucro ou nos equipamentos
instalados no seu interior. Desta forma, a URTA deve, nas condições de humidade atmosférica e variação de
temperatura previstas, garantir uma ventilação por convecção natural adequada, de forma a prevenir
condensações prejudiciais no seu interior. A conceção do invólucro deve permitir a dita ventilação sem que com
isso prejudique o grau de proteção especificado para a URTA.
O grau de poluição indicado está de acordo com o especificado na norma IEC 62103, secção 5.2.15.2.
7.3 Constituição
A URTA é constituída por um (ou mais) armários, incorporando a unidade central, as unidades de aquisição e
comando e o IHM/PCL, numa arquitectura modular concentrada ou distribuída, de acordo com os dois tipos atrás
referidos na secção 7.2 do presente documento.
7.3.1 Invólucro
O invólucro destina-se a assegurar a proteção dos equipamentos instalado no seu interior, bem como a proteção
de pessoas contra contactos com peças em tensão.
7.3.2 Bastidor
O bastidor destina-se a servir de estrutura de suporte e fixação do equipamento elétrico.
7.3.2.1 Calhas
As calhas devem ser preferencialmente de material isolante.
Se forem metálicas, devem obrigatoriamente obedecer ao estipulado na norma IEC 60715 e ter um perfil igual ao
estipulado para a calha do tipo TH 35-7,5 ou um perfil equivalente, se forem de material isolante.
Genericamente, estas Unidades, através da utilização de hardware específico (cartas eletrónicas de entrada e
saída), são responsáveis pela:
aquisição de informação proveniente do processo (sinalizações e medidas);
emissão de ordens para o processo (por solicitação das funções de telecomando e automatismo);
interação com outras unidades de aquisição ou com a unidade central de processamento, através da rede
local de comunicação (sinalizações internas, parâmetros e telecomando).
Cada Unidade de Aquisição deverá possuir um sistema de autodiagnóstico que verifique continuamente o estado
do hardware e software de todos os seus módulos funcionais.
O dimensionamento das Unidades de Aquisição e Comando, quanto ao número de entradas (digitais e analógicas)
e saídas (digitais), deve ter em conta o volume de informação especificado na consulta para a subestação a que a
URTA se destina.
A descrição funcional das Unidades de Aquisição e Comando consta do documento de especificação funcional
DEF-C98-400.
A descrição funcional dos automatismos consta de documentos específicos para o efeito 3).
A Unidade Central deverá ser baseada num equipamento do tipo PC industrial, sem partes móveis (discos rígidos,
ventoinhas de arrefecimento, etc.), com sistema operativo Windows XP, multitarefa, com as seguintes
características principais:
montagem em bastidor de 19 polegadas, 2U ou 3U;
memória(s) de 512 MB (valor mínimo);
disco(s) do tipo “flash” de 1 GB (valor mínimo);
portas de comunicação dos tipos RS 232, RS 422 ou RS 485, paralela, “fast ethernet” e USB 2.0.
A Unidade Central deverá possuir um sistema de autodiagnóstico, implementado por hardware e software.
Deverá ser uma infra-estrutura de rede local “fast ethernet”, suportada em fibra óptica ou cobre e garantir uma
velocidade de transmissão adequada à execução das diferentes funções inerentes à URTA, de acordo com o
definido no documento de especificação funcional DEF-C98-400.
7.4.1 Armários
Os armários, qualquer que seja o tipo de URTA especificado na secção 7.2 deste documento, devem ter
dimensões de acordo com o definido na norma IEC 60297-2.
8 MARCAÇÃO
8.1 URTA
A URTA deve ser dotada de uma placa de características colocada em local bem visível no seu interior, com
marcação durável, indelével e bem legível, em que conste:
identificação do fabricante 4);
referência do modelo de modo a que seja possível a sua identificação com vista a obter toda a informação
correspondente, junto do fabricante ou no seu catálogo;
indicação do tipo de URTA (dispensa-se esta marcação no caso desta ser intrínseca ao modelo da URTA);
ano e semana de fabrico de acordo com a norma ISO 8601, em representação truncada na forma YYWww
(por exemplo: 03W12, para a 12ª semana de 2003);
DMA-C98-400.
A fixação desta placa não deve ser feita com parafusos, rebites ou outros dispositivos semelhantes, a fim de que a
mesma não possa vir a prejudicar os graus de proteção especificados para a URTA.
No exterior do invólucro deve ser visível, na posição de instalado, o símbolo de duplo isolamento:
4) Entende-se por fabricante a entidade que assume a responsabilidade pelo produto acabado.
9 EMBALAGEM
A URTA deve ser fornecida devidamente embalada e acondicionada, satisfazendo o ensaio especificado na secção
10.4.4.3 do presente documento.
A embalagem deve ser dotada de um rótulo, em que conste o nome do fabricante ou a sua marca comercial, o
tipo de URTA e a designação “Unidade Remota de Teleação e Automatismos para Subestação”.
10 ENSAIOS
10.1 Generalidades
As características das URTA devem ser confirmadas através da realização de ensaios, a efectuar em laboratórios
acreditados para o efeito.
É da responsabilidade do fabricante a realização dos ensaios necessários à confirmação da sua conformidade com
a presente especificação.
Entradas
CC: alimentação CC;
EL: entradas lógicas – sinalizações – (UC e Unidades de Aquisição e Comando);
EA: entradas analógicas – medidas – (Unidades de Aquisição e Comando).
Saídas
SL: saídas lógicas – comandos – (equipamento da UC e Unidades de Aquisição e Comando);
Massas
A massa mecânica é constituída por:
uma peça metálica condutora ligada a todas as partes metálicas do equipamento, quando o armário é
isolante;
uma peça metálica condutora ligada a todas as partes metálicas do equipamento e ao armário, quando este
for condutor.
Entradas
CC;
EL;
EA: EA1 … EAN – (cada entrada analógica – conjunto de dois terminais – deverá ser galvanicamente
independente de todas as restantes).
Saídas
SL.
No fim de qualquer ensaio ou pré-condicionamento deve ser feita uma observação visual com o intuito de detetar
eventuais anomalias (mossas, riscos, bolhas, fissuras, lascas, marcas de contornamento ou de perfuração, etc.) as
quais, em qualquer caso e se nada for especificado em contrário no presente documento ou nas prescrições das
normas pelas quais se regem os ensaios, são consideradas não conformidades.
Se o estipulado nas normas de referência (referidas na presente secção) contrariar, no relativo à conformidade ou
ao modo de procedimento dos ensaios, o especificado no presente documento, toma-se como válido o disposto
neste último. No omisso, é válido o especificado nas normas de referência.
O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma EN 50298, secção 8.2.
As marcações feitas por moldagem, punçonagem, gravação ou processo similar, não devem ser submetidas a este
ensaio.
10.4.3.2 Frio
O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60068-2-1, ensaio Ad.
O grau de severidade do ensaio (cf. classe Cm da norma IEC 60870-2-2 e tabela II da norma IEC 60255-21-1) é o
seguinte:
amplitude da aceleração: 2 g;
gama de frequência: 9 Hz a 200 Hz.
10.4.4.2 Choque
O ensaio deve ser realizado de acordo com o especificado na norma IEC 60255-21-2 (ensaio de resistência ao
choque – shock withstand test).
O grau de severidade do ensaio (cf. classe Cm da norma IEC 60870-2-2 e tabela II da norma IEC 60255-21-2) é o
seguinte:
amplitude da aceleração: 30 g;
duração do impulso: 11 ms.
A altura da queda depende do peso do equipamento, nas condições definidas na tabela 3 da norma IEC 60870-2-2,
para a classe Cm.
10.4.5.1 Código IP
A verificação do grau de proteção IP deve ser feita de acordo com o especificado na norma IEC 60439 -1, secção
8.2.7.
A porta (caso exista) deve ser fechada no início do ensaio e deve permanecer fechada durante o período do
mesmo.
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.2.3).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.2.2).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.1 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.2.5).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.2 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.3.1).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.3 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.4.1).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.3 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A.4.3).
Aplicam-se as condições definidas na secção 6.1.3.4 do presente documento e na tabela 9 da norma IEC 60870-2-1
(ensaio A5.1).
Faça-se T = 1 segundo. Diminui-se o valor de t até que o impulso deixa de ser reconhecido pela entrada ensaiada.
Seja t1 esse valor.
Posteriormente, aumenta-se progressivamente o valor de t até que o impulso passa a ser reconhecido pela
entrada ensaiada. Seja t2 esse valor.
Durante o período To, o sinal está no estado lógico "1" durante meio período, e no estado lógico "0" durante o
restante meio período.
a) T =1 segundo
To ≥ 400 ms: sinalização válida;
To < 400 ms: sinalização inválida.
b) T = 2 segundos
To ≥ 800 ms: sinalização válida;
To < 800 ms: sinalização inválida.
O ensaio é efectuado entre as saídas de uma mesma carta eletrónica e entre uma saída e o comum de várias
saídas.
A saída ensaiada é curto-circuitada até se atingir a estabilização térmica, ou até à actuação do controlo do curto-
circuito.
Não deve constatar-se qualquer destruição ou alteração dos dispositivos de saídas de comandos.
O aparecimento desta componente parasita não deve falsear o resultado da medição efectuada.
10.5.2.4.2 Curto-circuito
Este ensaio aplica-se a todas as entradas analógicas.
Deve verificar-se que um curto-circuito permanente entre um terminal de uma entrada e a massa elétrica não
provoca a destruição do circuito.
• Verificação da cronologia
Deve confirmar-se a datação das mudanças de estado das sinalizações, nomeadamente que:
mudanças de estado separadas por uma duração maior ou igual a 10 ms são datadas por ordem de aparição;
mudanças de estado separadas por uma duração inferior a 10 ms são datadas com a mesma hora.
• Verificação da aquisição
As mudanças de estado das entradas lógicas correspondentes às sinalizações simples e duplas são obtidas a partir
dum dispositivo de ensaio apropriado.
Devem ser criadas situações de avalancha que originem perda de cronologia ou de informação, do seguinte
modo:
b) efectuar sistematicamente;
10 + 0,02 N (ou 100 + 0,1 N + N) mudanças de estado em intervalos de 10 ms (ou 10 segundos)
consecutivos.
Deve verificar-se, nomeadamente, que a deteção de um defeito em qualquer dos módulos que se referem
seguidamente, dá origem a uma mensagem de alteração de status.